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Mães de filhos soropositivos para HIV/AIDS: a voz e o olhar das mulheres a partir das suas histórias de vidaSchneider, Vânia 22 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 22 / Fundação Universitária para Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa / Objetivo: Analisar atitudes de cuidado vivenciadas pelas mulheres/mães pesquisadas, que estão implicadas no contexto da epidemia do HIV/Aids, tendo como base as suas histórias de vida.Métodos: Estudo de natureza qualitativa realizado no Serviço de Assistência Especializada – SAE, que atende a população soropositiva para HIV/Aids do município de São Leopoldo/RS. Utilizou-se como método a História de Vida e foram entrevistadas 9 mulheres/mães soropositivas para o HIV/Aids que têm filhos contaminados. A análise teve como referência a análise de conteúdo temática.
Resultados: Os resultados mostram atitudes de cuidado de mães soropositivas para o HIV/Aids, com os filhos contaminados por transmissão vertical. Entre estas atitudes, apresentamos: a) o cuidado das mães para garantir o tratamento dos filhos; b) o cuidado das mães ao preparar os filhos para falar da sua soropositividade; c) o cuidado das mães com o futuro dos filhos.Conclusões: As conclusões mostram o cuidado como a forma que as mães, deste estudo, e / Objective: To analyze attitudes of care experienced by the researched women/mothers, who are inserted in the context of the HIV/Aids epidemic, having as a base their life stories.
Methods: Qualitative study carried out in the Serviço de Assistência Especializada – SAE (Specialized Assistance Service), which attends to the soropositive people for HIV/Aids, in the town of São Leopoldo/RS. The method of life stories was used and 9 women/mothers who are positive for HIV/Aids and who have infected children were interviewed.
Results: The results show attitudes of care from mothers who are positive for HIV/Aids towards their children infected by vertical transmission. Among these attitudes, we present: a) the mother’s care about guaranteeing their children’s treatment; b) the mother’s care about preparing their children to talk about their condition as positive for HIV/Aids; c) the mother’s care about their children’s future.Conclusions: Conclusions show that care is the way which the mothers in this study have
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Influência do aleitamento materno na colonização muco-cutânea pelo staphylococcus aureus na criança com dermatite atópicaChemello, Raíssa Massaia Londero January 2010 (has links)
Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma das afecções cutâneas mais freqüentes da infância. Não há consenso sobre o efeito do aleitamento materno no desenvolvimento e evolução da DA. Para que isto ocorra, é necessário aprofundar os conhecimentos sobre os fatores que podem estar envolvidos nessa relação, como, por exemplo, a influência do aleitamento materno na colonização do paciente atópico pelo Staphylococcus aureus (S. aureus). Objetivo: Avaliar uma potencial associação entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus em crianças com DA. Pacientes e Método: Estudo transversal envolvendo 79 crianças de 4 a 24 meses, de ambos os sexos, com DA, em acompanhamento no Ambulatório de Dermatologia Sanitária de Porto Alegre/RS, e 72 mães. Foram registrados dados clínico-epidemiológicos e de alimentação da criança. Pesquisou-se a presença do S. aureus em swab nasal e cutâneo nas crianças e swab nasal das respectivas mães. Para a análise dos dados foram realizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer. Resultados: Entre as crianças que estavam em aleitamento materno, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 8 (25,8%) e na pele (fossas cubitais) de 4 (12,9%). Entre aquelas que não estavam sendo amamentadas, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 10 (20,8%) e na pele de 11 (22,9%). Entre as mães, 16 (22,2%) apresentaram crescimento de S. aureus no material proveniente do swab nasal. Não se observou associação significativa entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus da cavidade nasal ou pele da criança. Entretanto, houve concordância entre a colonização pelo S. aureus na cavidade nasal das mães e na cavidade nasal e/ou pele dos filhos. Das 72 duplas, houve concordância em 56 (77,8%). Conclusão: O aleitamento materno não parece ter influência na colonização muco-cutânea pelo S. aureus em crianças com dermatite atópica. / Introduction: Atopic dermatitis (AD) is the most common chronic skin disease in infancy. Studies on the effects of breastfeeding on the development of AD have shown controversial results. The importance of this condition as potentially harmful deserves further studies; in particular, it remains unclear whether colonization of atopic patients by Staphylococcus aureus (S. aureus) through breastfeeding is relevant to the development of AD. Objective: To examine the potential relation between breastfeeding and colonization by S. aureus in atopic patients. Method: Transversal study of atopic patients, aged from 4 to 24 months, both genders, receiving outpatient care and 72 mothers. Data on infant breastfeeding practices and on clinical-epidemiological profile were registered. Swabs of the infants’ nares and skin (cubital fossa) and swabs of the mothers’ nares were collected. For univariate analysis, X2 (chi-square) and Fischer Exact’s test were used. Results: Among breastfed children, S. aureus was isolated from 8 (25.8%) infants’ nares swabs and from 4 (12.9%) skin swabs. Among not breastfed children, S. aureus was isolated from 10 (20.8%) infants’ nares swabs and from 11 (22.9%) skin swabs. Sixteen mothers (22.2%) had S. aureus isolated from their nares swabs. There was no significant association between breastfeeding and S. aureus colonization (child skin and/or nares). However, there was a degree of concordance for S. aureus carriage among mothers and infants. Among 72 pairs, 56 (77.8%) were concordant. Conclusion: Breastfeeding was not associated with S. aureus muco-cutaneous colonization in atopic infants.
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Mães soropositivas: análise compreensiva do trajeto de vida pós-transmissão vertical à luz da Psicologia Fenomenologica- ExistencialLaray, Marília Maciel 14 May 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-06-01T13:15:13Z
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Previous issue date: 2014-05-14 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The Human Immunodeficiency Virus (HIV) attacks the immune system, responsible for defending the body from invading organisms. This is the virus that causes Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), which makes, in its advanced state, the human body more vulnerable to other diseases – so called opportunistic. Admittedly, both in biological and social aspect, there has been significant progress and positive development in these last three decades. The patients, who in early decades would have the virus rampantly spreading itself through their system, nowadays have extensive medical care and treatment, being able to gain control over it thus making it possible for them develop a healthy lifestyle. In the case of HIV-positive mothers, beyond all expectation and steadiness put on their shoulders, the chances of virus transmission to the child can result in anxiety throughout the maternity process. In this context, this research is aimed at understanding, through discourse, how mothers experience: the communication of the vertical transmission diagnosis and the route taken after this communication, from the philosophy by Martin Heidegger. It is a qualitative research, developed in accordance with the precepts of the phenomenological method, which advocates to understand the later on what it meant within its speech. Data collection was carried out by the assessment of individual interviews that originated from a guiding question through which various scenarios emerged and led to successful achievement of the proposed objective. In order to do an analysis that targets only the observed fact, the research is based on phenomenology, since it aims to directly investigate the phenomena that are experienced by consciousness, free of assumptions and prejudice. The interview was applied in six mothers who met the pre-established criteria. From the reports of the experiences six meanings attributed to the experience of mothers in the situation of vertical transmission of HIV were categorized, being related to the following themes: living with the facticity; feeling safe with the facticity: the various supports; living with the disease: characteristics of the living; idiosyncrasies of living with AIDS; and the transformations take place; present, past and future: temporalizing facticity. / O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ataca o sistema imunológico, responsável por defender o corpo de organismos invasores Esse vírus é o causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que consiste em seu estado avançado, tornando o organismo humano mais vulnerável a outras doenças – chamadas de oportunistas. É certo que, tanto no aspecto biológico quanto no social, houve avanços significativos nessas últimas três décadas e evolução positiva no tratamento. O vírus, antes se espalhando descontrolado no indivíduo portador, hoje este possui amplo tratamento medicamentoso e assistencial. A doença, atualmente, é capaz de ser controlada e, consequentemente, a pessoa pode desenvolver uma vida saudável. No caso das mães soropositivas, além de toda cobrança e posição que as pessoas em geral esperam de uma mãe, a possibilidade de transmissão do vírus ao filho pode acarretar momentos de ansiedade ao processo de maternidade. Neste contexto, esta investigação se propôs a compreender, através do discurso, como as mães vivenciam: a comunicação do diagnóstico de transmissão vertical e o trajeto percorrido após essa comunicação; a partir da filosofia de Martin Heidegger. É uma pesquisa de natureza qualitativa e desenvolveu-se de acordo com os preceitos do método fenomenológico, que preconiza compreender o outro naquilo que ele traz em seu discurso. A obtenção dos dados deu-se através da realização de entrevistas individuais que partiram de uma questão norteadora através da qual surgiram vários desdobramentos que possibilitaram alcançar o objetivo proposto. Com a finalidade de se fazer uma análise que visasse unicamente o fato observado, a pesquisa é baseada na fenomenologia, já que esta tem por objetivo investigar de forma direta os fenômenos que são experienciados pela consciência, livres de pressupostos e preconceitos. A entrevista foi aplicada em seis mães que preenchiam os critérios pré-estabelecidos para a escolha das mesmas. A partir dos relatos das experiências categorizamos seis significados atribuídos à vivência das mães na situação de transmissão vertical do HIV. Sendo esses relacionados aos seguintes temas: diante da facticidade; sentir-se segura diante da facticidade: os vários apoios; con-vivendo com a patologia: características da vivência; as idiossincrasias do viver com AIDS; e as transformações acontecem; presente, passado e futuro: temporalizando a facticidade.
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"Quando eu descobri tive um baque: os desafios da prevenção da transmissão vertical do HIV / "I had a shock when I discovered" - the challenges of preventing vertical transmission of HIVSarah Rachel de Souza Kitchenman 04 April 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A eficácia da quimioprofilaxia da transmissão vertical do HIV tem contribuído para minimizar o numero de crianças infectadas pelo vírus. No entanto é essencial para essa finalidade o uso correto do protocolo pela mãe. Mas onde estão as falhas desse processo? Porque ainda há crianças sendo desnecessariamente expostas ao vírus HIV? Foi objetivo desse estudo conhecer as concepções sobre gravidez, HIV/AIDS e transmissão vertical de gestantes e mães soropositivas. A partir disso, fornecer subsídios para o aperfeiçoamento da prevenção da transmissão vertical. Partiu-se da hipótese de que aspectos sociais, culturais e econômicos das mulheres podem estar envolvidos na adesão ou não da prevenção da transmissão vertical da AIDS. Quatorze mulheres soropositivas, sendo onze com filhos já nascidos e três gestantes, deram seus depoimentos através de entrevistas semi-estruturadas orientadas por roteiro. Os Fatores sócio culturais das mulheres não foram investigados de forma direta, mas foi possível registrar através das falas uma possível associação destes com a quimioprofilaxia da transmissão vertical do HIV. Ainda que de forma incompleta todas realizaram a quimioprofilaxia, com exceção de uma mulher que teve o diagnostico somente após o parto. Através da análise dos depoimentos foi possível identificar que as mulheres que possuíam nível sócio cultural mais elevado demonstraram maior domínio quanto à importância do tratamento, embora a principal motivação para a realização do tratamento tenha sido a não contaminação de seus filhos. Foram descritos alguns determinantes envolvidos na adesão das mulheres ao tratamento, dentre eles; o conhecimento acerca do tratamento e aspectos ligados aos serviços de saúde. Algumas falhas no pré-natal foram apontadas como ponto negativo neste processo. Dentre os resultados encontrados ocasionalmente foi ressaltado a forma que os companheiros reagiram à doença. E a constatação de que a grande maioria das mulheres ao não reconhecerem sua posição de risco para a infecção pelo HIV, descobrem-se soropositivas somente no pré-natal.
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Influência do aleitamento materno na colonização muco-cutânea pelo staphylococcus aureus na criança com dermatite atópicaChemello, Raíssa Massaia Londero January 2010 (has links)
Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma das afecções cutâneas mais freqüentes da infância. Não há consenso sobre o efeito do aleitamento materno no desenvolvimento e evolução da DA. Para que isto ocorra, é necessário aprofundar os conhecimentos sobre os fatores que podem estar envolvidos nessa relação, como, por exemplo, a influência do aleitamento materno na colonização do paciente atópico pelo Staphylococcus aureus (S. aureus). Objetivo: Avaliar uma potencial associação entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus em crianças com DA. Pacientes e Método: Estudo transversal envolvendo 79 crianças de 4 a 24 meses, de ambos os sexos, com DA, em acompanhamento no Ambulatório de Dermatologia Sanitária de Porto Alegre/RS, e 72 mães. Foram registrados dados clínico-epidemiológicos e de alimentação da criança. Pesquisou-se a presença do S. aureus em swab nasal e cutâneo nas crianças e swab nasal das respectivas mães. Para a análise dos dados foram realizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer. Resultados: Entre as crianças que estavam em aleitamento materno, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 8 (25,8%) e na pele (fossas cubitais) de 4 (12,9%). Entre aquelas que não estavam sendo amamentadas, S. aureus foi encontrado na cavidade nasal de 10 (20,8%) e na pele de 11 (22,9%). Entre as mães, 16 (22,2%) apresentaram crescimento de S. aureus no material proveniente do swab nasal. Não se observou associação significativa entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus da cavidade nasal ou pele da criança. Entretanto, houve concordância entre a colonização pelo S. aureus na cavidade nasal das mães e na cavidade nasal e/ou pele dos filhos. Das 72 duplas, houve concordância em 56 (77,8%). Conclusão: O aleitamento materno não parece ter influência na colonização muco-cutânea pelo S. aureus em crianças com dermatite atópica. / Introduction: Atopic dermatitis (AD) is the most common chronic skin disease in infancy. Studies on the effects of breastfeeding on the development of AD have shown controversial results. The importance of this condition as potentially harmful deserves further studies; in particular, it remains unclear whether colonization of atopic patients by Staphylococcus aureus (S. aureus) through breastfeeding is relevant to the development of AD. Objective: To examine the potential relation between breastfeeding and colonization by S. aureus in atopic patients. Method: Transversal study of atopic patients, aged from 4 to 24 months, both genders, receiving outpatient care and 72 mothers. Data on infant breastfeeding practices and on clinical-epidemiological profile were registered. Swabs of the infants’ nares and skin (cubital fossa) and swabs of the mothers’ nares were collected. For univariate analysis, X2 (chi-square) and Fischer Exact’s test were used. Results: Among breastfed children, S. aureus was isolated from 8 (25.8%) infants’ nares swabs and from 4 (12.9%) skin swabs. Among not breastfed children, S. aureus was isolated from 10 (20.8%) infants’ nares swabs and from 11 (22.9%) skin swabs. Sixteen mothers (22.2%) had S. aureus isolated from their nares swabs. There was no significant association between breastfeeding and S. aureus colonization (child skin and/or nares). However, there was a degree of concordance for S. aureus carriage among mothers and infants. Among 72 pairs, 56 (77.8%) were concordant. Conclusion: Breastfeeding was not associated with S. aureus muco-cutaneous colonization in atopic infants.
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Prevalência de toxoplasmose congênita no norte do estado : um estudo prospectivo em Passo Fundo [RS]Mozzatto, Liege January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênitaVarella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Estudo de uma família com segregação simultânea de duas doenças ligadas ao XMelgar, Dantón January 2008 (has links)
Objetivo: Analisar os aspectos clínicos, bioquímicos e moleculares uma família com vários membros afetados por duas doenças ligadas ao X: mucopolisacaridose II e miopia de alto grau. Métodos: Na avaliação familiar de um paciente com Mucopolissacaridose II se descobrem vários meninos afetados pela mesma doença e outros por miopia de alto grau. Os pacientes com MPS II foram estudados com testes clínicos, bioquímicos e moleculares. Os pacientes com miopia foram submetidos a um exame oftalmológico completo, incluindo retinografia, teste de Isihara e eletroretinografia. Resultados e Discussão: O primeiro resultado encontrado na análise de DNA do caso índice foi uma mutação comum no exon 8 (G374G), presente em todos os meninos afetados e ausente nos irmãos normais. Surpreendentemente, a alteração encontrada nos hemizigotos não foi detectada nas heterozigotas obrigatórias, por razões não esclarecidas. Adicionalmente, quando da análise completa do gene da IDS foi encontrado nos afetados e portadoras um rearranjo complexo, com inversão entre o gene e o pseudogene, o que é provavelmente a causa da doença. A miopía encontrada em cinco meninos da mesma irmandade foi de - 9 a - 18 D. Três deles apresentavam nistagmo, e dois estrabismo. A retinografía mostrou mudanças fundoscópicas típicas. O eletroretinograma e o teste a cor de Ishihara foram normais. Conclusões: A mucopolissacaridose II é causada pela deficiência da enzima iduronato- 2-sulfatase, codificada por um gene localizado na região Xq28, com elevada heterogeneidade observada em diferentes populações relatadas na literatura. Em relação à miopia, os resultados encontrados na pesquisa bibliográfica revelaram 12 formas autossômicas e 2 ligadas ao X. A miopia de alto grau ligada ao X, com teste de cor normal, permite descartar a MYP1, enquanto a presença de nistagmo e de estrabismo descarta a MYP13. A presença de duas doenças ligadas ao X em uma mesma família parece ser muito rara, não tendo sido descrita previamente na literatura. / Purpose: To study the clinical, biochemical and molecular aspets of a family with several members affected by two X-linked diseases: mucopolysaccharidosis II and high-grade myopia. Methods: On the family study of a patient with Mucopolysaccharidosis II it was discovered several boys affected by the same disease and others by high-grade myopia. The patients with MPS II were studied with clinical, biochemical and molecular tests. The patients with myopia were submitted to a complete ophthalmologic evaluation, including retinography, Ishihara test and electroretinography. Results and Discussion: The first result found on the DNA analysis of the index case was a common mutation on exon 8 (G374G), also found in all affected boys but not on their normal brothers. The abnormality found on the affected patients was not found on the obligatory carriers, due to reasons so far not understood. In addition, on the full analysis of the IDS gene it was found a complex rearrangement, with inversion involving gene and pseudogene, which is probably the cause of the disease. The myopia found in five boys of the same sibship was of -9 to -18 D. Three of them presented nistagmus, and two strabismus. The retinography showed typical fundoscopic findings. The electroretinogram and the Ishihara color test were normal. Conclusions: The mucopolysaccharidosis II is caused by the deficiency of the enzyme iduronate-2-sulfatase, codified by a gene mapped to Xq28, with high heterogeneity observed in different populations, reported on the literature. Concerning the myopia, the results found on the bibliography search indicated 12 autosomic and 2 X-linked forms. The X-linked high-grade myopia, with normal color test, allow us to discard MYP1. The presence of nystagmus and strabismus discards MYP13. The occurrence of two X-linked diseases in the same family seems to be very rare, and was not described previously in the literature.
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Abordagem profissional no cuidado de mulheres portadoras do vírus HIV impossibilitadas de amamentarCoelho, Sinaide Santos Cerqueira January 2008 (has links)
57f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-05T11:10:53Z
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Previous issue date: 2008 / A excelência do leite materno como alimento ideal para o recém-nascido e lactente vem sendo cada vez mais comprovada. Todavia, com a feminização da Aids houve um maior risco de transmissão vertical da doença, e o Ministério da Saúde lançou medidas de controle, dentre elas a supressão da lactação e a não amamentação pelas mulheres portadoras do vírus, já que a amamentação consiste em um aumento adicional de transmissão de 7 a 22 %. Os(as) profissionais têm apresentado dificuldades em lidar com sentimentos que emergem em puérperas portadoras do vírus HIV pela impossibilidade de amamentar. Considerando que para concretizar o cuidar na perspectiva da integralidade os (as) profissionais devem acolher as mulheres com aconselhamento e suporte emocional e não somente com competência técnica.Assim foi desenvolvido um estudo de caráter qualitativo, que teve como objetivos:1. Conhecer a experiência de profissionais de saúde no cuidado às mulheres portadoras do vírus diante da impossibilidade de amamentar; 2. Descrever as estratégias adotadas por profissionais de saúde para lidar com suas dificuldades em cuidar de mulheres portadoras do vírus HIV; 3.Identificar as conseqüências do impedimento da amamentação para o exercício da maternidade segundo o olhar dos profissionais. Foram utilizados como categorias analíticas gênero e integralidade, uma vez que, gênero consiste numa construção social, histórica e plural que traz em seu significado a diversidade de concepções sobre o lugar social de homens e mulheres. A integralidade consiste na busca contínua de ampliar as possibilidades de apreensão das necessidades de saúde, valorizando o ser humano nos aspectos psicobiológicos e sociais. O material empírico foi produzido por meio da técnica de entrevista semi-estruturada, realizada com uma equipe multiprofissional de uma maternidade pública,na cidade de Salvador-BA; O material empírico foi analisado por meio da técnica de análise de discurso segundo Fiorin, que considera o discurso uma posição social, cujas representações ideológicas são materializadas na linguagem, buscando-se na análise a visão de mundo dos sujeitos inscritos nos discursos. A análise revelou que as ações profissionais no cuidado de puérperas portadoras do HIV traduzem a indissociabilidade mulher, reprodução e aleitamento materno, reproduzindo valores naturalizados socialmente segundo atributos de gênero. O cuidado revelou-se orientado pelo modelo de atenção hegemônico com predominância do cumprimento de protocolos institucionais, distanciando-se da integralidade. As profissionais assumem não estar preparadas para lidar com as especificidades de portadoras do HIV, transferem responsabilidades para outros (as) e apontam a formação acadêmica como deficitária no tocante à qualificação para lidar com a multidimensionalidade humana, o que suscita reorganização de currículos sob novas bases político-pedagógicas. Fazse necessário também que as políticas de incentivo à amamentação incluam ações em saúde que ofereçam suporte às mulheres impossibilitadas de amamentar, de modo a se sentirem mães em plenitude. / Salvador
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Elaboração, validação e efeitos de uma intervenção educativa voltada ao controle da sífilis congênita / Elaboration, validation and effects of an educational intervention aimed at the control of congenital syphilisCosta, Camila Chaves da 21 October 2016 (has links)
COSTA, C. C. Elaboração, validação e efeitos de intervenção educativa voltada ao controle da sífilis congênita. 2016. 271 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-07-28T19:46:07Z
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Previous issue date: 2016-10-21 / This study aimed to construct and validate an educational booklet on the prevention of vertical transmission of syphilis and to assess its effects on knowledge, attitude and practice (KAP) of pregnant women before and after an educational intervention. This is a methodological study, associated with a quasi-experimental study, which was conducted in three phases: 1. Preparation of the booklet "How to prevent transmission of syphilis from mother to child? Let's learn! "; 2. Validation in terms of appearance and content of the material by 22 experts, and validation of appearance with the audience, composed by 11 pregnant or postpartum women diagnosed with syphilis, admitted to the School Maternity Assis Chateaubriand (SCAC); 3.The last phase was the evaluation of the booklet from 41 pregnant women followed in the Natural Birth Center Ligia Barros Costa (CEDEFAM) in September 2016 to verify its effects on the KAP related to the theme. The data were organized, processed and analyzed by the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 20.0. To analyze the validity of the content and appearance of the booklet, it was used the Content Validity Index (CVI), the binomial test, Cronbach's alpha and agreement between each group of participants of at least 80%. The Flesch Legibility Test (FLT) was applied to check the legibility of the booklet index. The data obtained using the questionnaire SAM (Suitability Assessment of Materials) underwent a percentage analysis and they were classified as superior, appropriate or inappropriate. The KAP survey data were analyzed using descriptive statistical tests. The project was approved by the Research Ethics Committee n° 1615683. Initially, the booklet was prepared and divided into eight areas (Presentation; What is Syphilis?; How to find out if you have syphilis?; How can you avoid Congenital Syphilis?; How is the treatment of Syphilis?; What is the importance of treating the partner?; Let's summarize the booklet information through questions and answers?; Closing the booklet). It was followed the literature recommendations for language, illustration and layout. After the validation by the experts, the booklet was presented as a validated material from the perspective of appearance and content, once it presented great global CVI (0.96) and excellent homogeneity between the answers of the participants, with a total Cronbach's Alpha the booklet of 0.955. Regarding the evaluation of the experts by using the SAM it was considered a "superior" educational tool. Regarding the appearance of validation by the target public, the booklet was also evaluated very positively, reaching 100% agreement among them on the aspects clarity and relevance. It obtained an overall maximum CVI, with a value of 1.00 demonstrating that the material built is reliable and validated to apply towards pregnant women, aiming to prevent vertical transmission of syphilis. After the relevant adjustments to the validation process, it was applied the FLT and reading the fields of booklet was classified as "easy" or "very easy". In the last phase of the study, to evaluate the effects of educational intervention, it was verified an increase in the percentage of women classified with a knowledge, attitude and practice appropriate after reading the booklet. This considerable change in practice was statistically significant (p = 0.002), demonstrating that reading the booklet was effective to promote behavioral changes, especially in regard to adopt healthy sexual practice. Therefore, it is inferred that the booklet can be used as auxiliary resource in health education activities, as a facilitator educational technology in the teaching-learning process. The thesis is proved: the use of the booklet on the prevention of vertical transmission of syphilis to health education of pregnant women enables the improvement of the KAP related to the theme. / Objetivou-se construir e validar uma cartilha educativa sobre a prevenção da transmissão vertical da sífilis e avaliar os seus efeitos no conhecimento, atitude e prática (CAP) de gestantes antes e após a intervenção. Trata-se de estudo metodológico, associado a um quase experimental, o qual foi desenvolvido em três fases: elaboração da cartilha educativa “Como prevenir a transmissão da sífilis de mãe para filho? Vamos aprender!”, validação de aparência e conteúdo do material por 22 juízes e validação de aparência junto ao público-alvo, com 11 gestantes ou puérperas com diagnóstico de sífilis internadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC). A última fase foi a avaliação da cartilha com 41 gestantes acompanhadas na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa (CEDEFAM) no mês de setembro de 2016 para verificar seus efeitos no CAP relacionados à temática. Os dados obtidos foram organizados, processados e analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Para análise da validade de conteúdo e aparência da cartilha, utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), o teste binomial, o Alfa de Cronbach e uma concordância entre cada grupo de participantes de pelo menos 80%. Aplicou-se o teste de legibilidade de Flesch para verificar o índice de legibilidade da cartilha. Os dados obtidos pela aplicação do questionário SAM (Suitability Assessment of Materials) passaram por uma análise percentual e foram classificados como superior, adequado ou inadequado. E os dados do inquérito CAP receberam uma análise por meio de testes estatísticos descritivos. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFC, segundo o parecer nº 1.615.683. Inicialmente a cartilha foi elaborada e dividida em oito domínios (Apresentação; O que é a Sífilis?; Como descobrir se você tem sífilis?; Como você pode evitar a Sífilis Congênita?; Como é o tratamento da Sífilis?; Qual a importância do tratamento do parceiro?; Vamos resumir as informações da cartilha por meio de Perguntas e Respostas?; Fechamento da cartilha), seguindo-se o que a literatura recomenda para linguagem, ilustração e layout. Em seguida a cartilha passou pela validação por juízes, na qual se mostrou como material validado do ponto de vista de aparência e conteúdo, com IVC global (0,96) e Alfa de Cronbach total da cartilha de 0,955, mostrando a satisfatoriedade dos juízes com o material e a homogeneidade nas avaliações. Quanto à avaliação dos juízes pelo SAM, considerou um material educativo “superior. Em relação à validação de aparência pelo público-alvo, a cartilha também foi avaliada de forma muito positiva, obtendo 100% de concordância entre elas quanto aos aspectos clareza e relevância. E um IVC global máximo, com valor de 1,00, demonstrando que o material construído é confiável e validado para se aplicar junto às gestantes, visando a prevenção da transmissão vertical da sífilis. Após os ajustes pertinentes ao processo de validação, aplicou-se o Flesch Legibility Test (ILF), sendo a leitura dos domínios da cartilha classificada como “fácil” ou “muito fácil”. Na última fase do estudo, ao avaliar os efeitos da intervenção educativa, verificou-se um aumento da porcentagem de mulheres classificadas com um conhecimento, atitude e prática adequados após a leitura da cartilha. Essa mudança considerável na prática foi estatisticamente significativa (p=0,002), demonstrando que a leitura da cartilha educativa foi efetiva para promover mudanças comportamentais, principalmente no que se refere a adoção de prática sexual saudável. Portanto, infere-se que a cartilha pode ser utilizada como recurso auxiliar nas atividades de educação em saúde, como uma tecnologia educativa facilitadora do processo ensino-aprendizado. Comprova-se a tese: o uso da cartilha sobre a prevenção da transmissão vertical da sífilis como estratégia de educação em saúde de gestantes, possibilita a melhoria do CAP sobre o assunto.
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