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Características sociodemográficas e da habilitação de motoristas infratores por alcoolemia

Schmitz, Aurinez Rospide January 2013 (has links)
Atribui-se ao comportamento de beber e dirigir o maior risco de envolvimento em acidente e mortalidade no trânsito, já que o uso de álcool diminui as capacidades exigidas para a condução de um veículo. A presença da primeira infração por alcoolemia é um fator preditivo para a reincidência. Este estudo tem como objetivo analisar as variáveis associadas à infração de trânsito por alcoolemia em condutores do Rio Grande do Sul. Para tanto, este estudo transversal investigou todos os condutores autuados no Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), assim expresso: “Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”. Foram identificados 12.204 infratores no período de 2009 e 2010. As variáveis analisadas compreendem sexo, idade, categoria da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), tipo de veículo no momento da autuação, atividade remunerada associada à condução de veículo e avaliação psicológica. Realizou-se análise descritiva, ajustada por sexo, idade e escolaridade e análise de regressão de Poisson. Os principais resultados apontaram 538 condutores (4,41%) como reincidentes. Os fatores de maior risco foram idade entre 41 e 50 anos (RP =3,41); tempo de habilitação maior do que 12 anos (RP = 1,86); CNH habilitada para categoria AC (motocicleta, automóvel ou caminhão; RP = 1,36]); resultado da avaliação psicológica com restrições (RP = 1,33); e dirigir caminhão ou similar no momento da notificação (RP = 1,08). Os fatores de proteção foram ter sexo feminino (RP = 0,64), ser motorista profissional (RP = 0,95) e ter altos níveis de educação (PR = 0,63 e RP = 0,68). Utilizou-se o referencial teórico da Psicologia do Trânsito para compreender aspectos do comportamento que contribuem para a infração por alcoolemia e foram revisados estudos internacionais a fim de amparar a discussão acerca dos dados encontrados. Sugere-se utilização de instrumentos que investiguem uso de álcool na avaliação psicológica de condutores. Por fim, na busca de maior compreensão e aprofundamento desse tema,são apresentados dois estudos que estão em andamento O primeiro tem como objetivo analisar se a penalização imposta ao condutor ocorreu por embriaguez constatada através do etilômetro, ou pela recusa em se submeter a este exame, resultados que implicam em ações diferentes quando se objetiva a mudança de comportamento do infrator. O segundo tem como objetivo investigar a ocorrência concomitante de comportamentos de risco, como a ocorrência de infrações por excesso de velocidade e por não uso do cinto de segurança. / Drinking and driving behaviors have been associated with a higher risk of involvement in traffic accidents and deaths, as alcohol impairs the abilities necessary to drive. Driving under the influence (DUI) violations are a predictor of recidivism. The main objective of this study was to analyze variables associated with DUI violations among drivers in southern Brazil. A cross-sectional study was conducted to investigate all drivers convicted of DUI as defined in Article no. 165 of the Brazilian National Traffic Act (driving under the influence of alcohol or any other psychoactive drug causing dependence). A total of 12,204 offenders were identified in the state of Rio Grande do Sul in 2009 and 2010. The following variables were assessed: sex, age, license category, type of vehicle being driven at the moment of notification, professional driving status, and psychological assessment results. Results were assessed using descriptive analysis and Poisson regression, adjusted by sex, age, and education level. Of the total sample, 538 drivers were DUI recidivists (4.41%). The main risk factors associated with recidivism were age between 41 and 50 years (PR = 3.41), being licensed for over 12 years (RP = 1.86), license category AC (motorcycles, cars, or light trucks, RP = 1.36), having a license with psychological restrictions (RP = 1.33), and driving a truck or similar vehicle at the moment of notification (RP = 1.08). Moreover, the following protective factors were identified: being female (RP = 0.64), being a professional driver (RP = 0.95), and high education levels (PR = 0.63 and RP = 0.68). Traffic psychology was the theoretical background used to understand some of the behavioral aspects contributing to DUI violations, and both national and international studies were reviewed to support the discussion of results. Suggestions are made for the use of instruments in the psychological assessment of drivers, with the aim of improving the investigation and control of alcohol abuse. Finally, we present ongoing studies with the aims of 1) identifying the profile of DUI offenders in relation to type of conviction; and 2) investigating the concomitant occurrence of speed and seatbelt violations among offenders with and without a previous DUI conviction. Further studies should be conducted to study these aspects in more detail and thus improve our knowledge and understanding of the topic.
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Um estudo sobre situacoes de risco para contaminacao pelo virus hiv em usuarios de drogas da cidade de Porto Alegre

Pechansky, Flavio January 1998 (has links)
Utilizando como base uma amostra de 695 usuários de drogas de Porto Alegre, recrutados através de técnicas não convencionais de amostragem, foram realizados dois estudos subseqüentes. Os estudos utilizaram como instrumento de coleta um formulário padrão auto-administrado (CRA), que cobre aspectos relativos ao uso de drogas, testagem HIV. comportamento sexual e preocupação com a transmissão do vírus. O instrumento foi adaptado a partir de um formulário norteamericano, sendo submetido a tradução reversa e validação concorrente. O prin1eiro estudo teve como objetivo descrever as características da população de usuários de drogas que é atendida em locais-chave de Porto Alegre. As variáveis gênero, faixa etária, escolaridade, práticas de risco (atuais e passadas), uso atual de drogas. e uso de drogas injetáveis foram analisadas com o objetivo de investigar sua possível relação com o estado HIV da amostra estudada, através de análises bivariadas. F oram realizadas análises multivariadas das variáveis que foram consideradas significativas e de interesse clinico-epidemiológico, de acordo com um modelo teórico de exposição a risco proposto pelo autor, com a finalidade de futuramente propor subsídios para programas preventivos específicos para os diferentes estratos analisados. O segundo estudo teve como finalidade avaliar a utilização do CRA em nosso meio, testando a utilidade de um Escore Geral de Risco (EGR) que sumarizasse o grau de risco para a transmissão do vírus IDV ou de sub-escores de risco para Uso de Drogas (ERUD) e para Risco Sexual (ERS), desenvolvidos 7 a partir do instrumento padrão. Os resultados do primeiro estudo demonstraram haver similaridade na taxa geral de soropositividade entre os gêneros (23.6% homens, 20.3% mulheres), havendo uma associação linear entre idade e soropositividade, e uma relação inversa entre anos de estudo e soropositividade e entre renda e soropositividade. Foi possível perceber uma distribuição diferente entre situações de risco para soropositividade entre os gêneros. com predominância do uso de drogas iJ1jetáveis pelo gênero masculino e pelos indivíduos mais velhos e de trocas envolvendo sexo e dinheiro por parte do gênero feminino, sem diferenças de idade. A escolaridade esteve inversamente associada ao uso de drogas injetáveis e às relações sexuais pagas. A renda não discriminou o uso de droga injetável nesta amostra. e as relações envolvendo sexo e dinheiro tiveram uma tendência de associação inversa com renda, com significância estatística marginal. As drogas mais utilizadas foram álcool, maconha e cocaína inalada, sendo a maconha utilizada preferencialmente pelos homens. O uso de cocaina injetável mostrou-se diretamente associado com a soropositividade, independentemente da recenticidade do uso, sendo sempre mais freqüente nos homens do que nas mulheres, e nos indivíduos com menos escolaridade. A freqüência de uso de preservativos não apresentou diferenças entre os gêneros ou idade no que compete à soropositividade, à exceção da faixa etária mais velha. As análises multivariadas confirmaram em parte o modelo teórico proposto, demonstrando haver um risco aumentado para soropositividade em indivíduos acima de 30 anos (RC=2,64; IC=l ,09; 6,32), com renda abaixo de um salário minimo (RC=2,75: IC= 1,28: 5,90), e que fizeram uso de droga injetável no último mês (RC=4.30; IC= 2,20; 8,39) ou a partir de 1980 (RC=5,18; IC= 2,89: 9,28). O modelo multivariado que inclui a variável uso de droga injetável a partir de 1980 apresentou, além dos achados anteriores, também um aumento do risco para soropositividade na faixa de menor escolaridade (RC=2,10: IC=l,02; 4,36). Os achados referentes às análises bi- e multivariadas são discutidos com base no modelo etiológico proposto, conf1rmando a associação entre escolaridade e idade nas questões relativas à baixa percepção de risco como fator de exposição para o vírus HIV. Entretanto, a variável gênero não discriminou soropositivídade nem ao nível das análises bivariadas, contrariando a literatura vigente. Este efeito pode ser explicado por um número reduzido de casos para análise, ou pelo efeito de outras variáveis (ex.: sexo com parceiro UDD e que não foram incluídas no modelo de risco proposto. Variáveis não incluídas diretamente no modelo original, mas que mostraram relevância clínico-epidemiológica, tais como renda e escolaridade, são discutidas na proposição de um modelo etiológico mais abrangente. Os resultados do segundo estudo, em que vinhetas clínicas de dez casos típicos tiveram seus escores do instrwnento comparados com o julgamento de juízes independentes, sugerem que mesmo que um EGR mais alto - ou mesmo um ERUD ou ERS - esteja associado com maior taxa de soropositividade ou de uso de drogas injetáveis, um escore isolado não foi capaz de sumarizar ou traduzir todas as informações clínicas necessárias para compor um perfil de exposição a risco para contaminação para o HIV em usuários de drogas, quando comparado com o julgamento independente de juízes especialistas. O estudo apresenta ainda na sua introdução uma revisão dos aspectos históricos e epidemiológicos da epidemia de transmissão da AIDS no mundo e em especial no país, assim como referenciais teóricas que buscam explicar o uso de substâncias e a exposição a risco na amostra estudada. / Two studies were conducted using a sample of 695 drug users recruited through unconventional sampling techniques in Porto Alegre, Brazil. The studies used a selfadministered, standardized data collection instrument (CRA) which covers aspects of drug use, sexual behavior, IDV testing, and concern about IDV transmission. The instrument used was adapted from an American questionnaire which was translated, back-translated and concurrent validaton. The goal o f the first study was to describe the characteristics o f drug users who are seen in key locations in Porto Alegre. The relationship between IDV status and severa! variables - gender, age, educational attainment, risk practices ( current and past), current drug use, and injection drug use was examined using bivariate analyses. Multivariate analyses were conducted on variables that showed significant relationships in the bivariate analyses, and those that were considered to be of clinical-epidemiologic interest according to the theoretical model o f risk exposure proposed by the author. These analyses were dane for the purpose of identifying specific strategies and types o f assistance that are applicable to the different groups analyzed, thereby informi.ng the development o f future prevention programs. The purpose o f the second study was to evaluate the use o f the CRA in our sample, testing the utility o f the Overall Risk Score-- which summarizes the degree o f risk for HIV transmission - or the sub-scores ofRisk for Drug Use and for Sexual Risk, which were developed from the standard instrument. The results o f the first study showed similar seropositivity rates for men and women (23.6% vs. 20.3%), a linear relationship between age and seropositivity, and an inverse relationship between education and seropositivity and between income and seropositivity. It is clear, however, that men and women are different in terms oftheir HIV risk practices, with males and older people reporting more injection drug use and women, regardless of age, reporting more sex for money exchanges. Levei of education was inversely related to both injection drug use and paid sexual encounters. Income was not related to injection drug use in this sample, however, sex for money exchanges tended to show an inverse relationship to income, with marginal statistical significance. The most commonly used drugs were alcohol, marijuana, and snorted cocaine, with marijuana being used primarily by men. The injection o f coca in e was directly related to seropositivity, regardless o f the recency o f use, and was more common among men and those with lower educational attainment. The frequency o f condom use did not differ by gender o r age with respect to seropositivity, with the exception ofthe oldest age group. Multivariate analyses confirmed in pa11 the proposed theoretical model, by demonstrating an elevated risk for seropositivity in persons over age 30 (OR=2.64; C.I.=l.09, 6.32), with income below one minimum sal ary (OR= 2.75; C.I =1.28,5.90), and reporting injection drug use in the past month (OR=4.30; C.I.=2.20,8.39) or after 1980 (OR=S.l8; C.I.=2.89,9.28). The multivariate model that included the variable for injection drug use after 1980 also showed, in addition to the previous fmdings, an elevated risk for seropositivity in the low-education group (OR=2.l O; C.l.=l.02, 4.36). The interpretation ofthe findings ofthe bi- and multivariate analyses were based on the proposed etiologic model, confmning the association between education and age with respect to Iow levei o f risk perception as a factor for exposure to HIV. However, contrary to much o f the literature, gender was not related to seropositivity even at the bivariate levei. This effect may be explained by the small number of cases for analysis, or by the effect of other variables (i.e. sex with an IDU partner) that were not included in the proposed model o f risk. Variables that were not included in the original model, but showed clinical-epidemiologic relevance, such as income and education, are discussed in the proposal for a more inclusive etiologic model. The results ofthe second study, in which the scores on clinicai vignettes of ten typical cases were compared against the opinions o f independent judges, suggested that even if an elevated General Risk Score- or even a Risk for Drug Use Score or Sexual Risk Score- was associated with a higher rate of seropositivity or injection drug use, an isolated se ore was not capable o f summarizing o r translating ali o f the necessary clinicai information to create an HIV risk exposure profile for drug users, when compared to the independent opinions of expert judges. In its introduction, this study presents a revision o f the historical and epidemiologic aspects ofthe AIDS epidemic in the world and especially in Brazil, as well as theoretical references whjch seek to explain substance use and exposure to risk in the sample studied.
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Vulnerabilidade social, trauma e adesão ao tratamento de usuários de crack

Halpern, Silvia Chwartzmann January 2017 (has links)
Introdução: O abuso de substâncias psicoativas vem se tornando um problema de proporções epidêmicas, que envolve todos os segmentos da sociedade. A literatura tem demonstrado o importante papel dos diferentes níveis do ambiente no desenvolvimento dos Transtornos por Uso de Substâncias (TUS). Dentre estas substâncias, o crack, por suas propriedades químicas e características de uso, coloca os usuários em situação de risco à saúde física e emocional, além de extrema vulnerabilidade social. A gravidade de uso e a baixa adesão aos tratamentos frequentemente dificulta ações terapêuticas e impõem grandes desafios aos profissionais, pesquisadores e gestores de políticas públicas. Este estudo teve por objetivo avaliar a gravidade de uso de substâncias psicoativas, situações de violência, saúde física e emocional de usuários de crack em relação ao status de moradia, bem como analisar marcadores ambientais que interferem na adesão ao tratamento. Além disso, também observar a possível associação de exposição à violência na infância e o desenvolvimento de TUS na vida adulta. Acredita-se que investigações baseadas em evidências podem auxiliar para o desenvolvimento de estratégias de intervenção efetivas para o abuso de crack, visando à integralidade da assistência. Nesse sentido, os dados desta tese derivam de dois artigos e dos resultados preliminares de um terceiro artigo. Objetivo: Avaliar marcadores ambientais que interferem na gravidade de uso de crack e na adesão ao tratamento. Além disso, avaliar a possível associação de exposição à violência na infância e o desenvolvimento de TUS na vida adulta Método: Artigo 1. Estudo multicêntrico em seis capitais brasileiras, com 564 usuários de crack em tratamento em CAPSad, categorizada em dois grupos: (1) usuários que estiveram em situação de rua (n=266) e (2) usuários que nunca estiveram em situação de rua (n= 298). Para avaliar a gravidade do uso de substâncias e as características dos indivíduos, utilizou-se o Addiction Severity Index (Sexta versão - ASI-6). Artigo 2. Revisão sistemática de estudos longitudinais nas bases de dados PubMed, EMBASE e PsycINFO. Foram realizadas meta-análises para cada tipo de maus tratos (físico, sexual e negligência), a fim de estimar a razão de chance (odds-ratio - OR) para a incidência de TUS, e meta-regressão para explorar potenciais moderadores. Artigo 3. Testar, através de ML, um modelo preditivo de adesão ao tratamento utilizando indicadores sociais. Resultados: Artigo 1. O grupo dos usuários que estiveram em situação de rua em algum momento da vida demonstrou piores indicadores em relação às subescalas álcool, problemas médicos, psiquiátricos, trabalho e suporte familiar, além de maior envolvimento com problemas legais, violência, abuso sexual, risco de suicídio e problemas de saúde - como HIV/AIDS, hepatite e tuberculose, além de possuírem menos renda para pagar necessidades básicas. Após análises multivariadas ajustadas para possíveis confundidores, algumas variáveis, como não possuir renda suficiente para pagar necessidades básicas, apresentar sintomas depressivos e ter sido preso por roubo, permaneceram significativas. Artigo 2. Ao final, foram selecionados 10 estudos. Indivíduos com história de abuso físico durante a infância apresentaram um risco aumentado de abuso de drogas em 61% (OR = 1,61 95% IC 1,28 - 2,03). O risco de abuso de drogas também foi 73% maior em indivíduos com história de abuso sexual durante a infância (OR = 1,73, IC 95% = 1,24 - 2,41). A negligência física não foi associada ao aumento do risco de abuso de drogas (p = 0,24). Uma meta-regressão encontrou que o gênero teve um efeito moderador, estando as mulheres em maior risco de TUS em comparação aos homens. Artigo 3. Um total de 347 sujeitos com transtorno por uso de crack foi incluído no presente estudo. Do total de 59 variáveis pré-selecionadas do instrumento ASI-6, com base na literatura para a aplicação do modelo de ML, resultou em 14 variáveis. Os dois algoritmos utilizados conseguiram distinguir os sujeitos que aderiram e não aderiram ao tratamento (Modelo Random Forest com Downsampling e com Upsampling) com valores da curva ROC variando de 0,678 a 0,688. Conclusões: Dentro desta perspectiva, levanta-se a hipótese de que vulnerabilidade social, história de experiências traumáticas e violência são aspectos comumente presentes em usuários de crack, estando associados à gravidade de uso de substâncias e à adesão aos tratamentos. A compreensão sobre a interação destes fatores será de extrema relevância para o delineamento de intervenções específicas em todos os seus níveis de complexidade. / Introduction: The abuse of psychoactive substances has become a problem of epidemic proportions, involving all segments of society. The literature has shown the important role of different environmental levels in the development of Substance Use Disorders (SUD). Among these substances, crack, because of its chemical proprieties and how it is used, put the users at risk of sexually transmitted diseases, involvement with violence, social vulnerability and early mortality. The severity of use and low adherence to treatments often hinders therapeutic actions and poses great challenges to professionals, researchers, and managers of public policies. This study is justified to the extent that, although the literature shows the importance of environmental factors and drug use in international studies, those are still basic data, specifically among crack users in Brazil. At the same time, it is believed that evidence-based investigations can help develop an effective intervention strategy for abuse, aiming for a comprehensive care. The data of this thesis derive from two articles. Purpose: To assess environmental markers that interfere with crack use severity and treatment retention. Furthermore, to assess the possible association between exposure to childhood violence and development of SUD in adult life. Methods: Article 1. Multicenter cross-sectional study in six Brazilian capitals with 564 crack users, in treatment in CAPSad categorized into two groups: (1) users who have been homeless sometime in life (n = 266) and (2) individuals who have never lived on streets (n = 298). Test, through Machine Learning, a predictive model of treatment adherence using social indicators. Results: Article 1. Homeless crack users showed negative indicators on different dimensions of the sub-scales alcohol, medical problems, psychiatric, employment, and family support. In addition, they presented more legal problems involvement; they do not have enough income to pay for their needs, they suffered more violence and sexual abuse, they have more suicide risk, and they present more health problems such as HIV/AIDS, hepatitis, and tuberculosis.After analysis and control for possible confounders, what remained statistically significant was not having enough income to pay for basic needs, showing depression symptoms, and having been arrested for theft. Article 2. We identified 10 studies. Individuals with history of physical abuse during childhood had a 61% increased risk for drug abuse later in life (OR = 1.61 95% IC 1.28 – 2.03). The risk for drug abuse was also 73% higher in individuals with history of sexual abuse during childhood (OR = 1.73, 95% CI = 1.24 – 2.41). Physical neglect was not associated with increased risk of drug abuse (p = 0.24). A meta-regression found that gender has a moderating effect, being females at a greater risk of SUD incidence when compared to men. Article 3. A total of 347 subjects with crack use disorder were included in the present study. From the total of 59 pre-selected variables of the ASI-instrument, based on the literature for ML model application, there were 14 variables. Both two algorithms were able to distinguish those who adhered and did not adhere to the treatment (Random Forest Model with Downsampling and Upsampling) with values of the ROC curve ranging from 0.678 to 0.688. Conclusions: Within this perspective, it is hypothesized that social vulnerability, history of traumatic experiences and violence are aspects that are present in crack users’ life, being associated to substance use severity and treatments retention. Understanding the interplay of these factors is extremely relevant for the design of specific interventions at all levels of complexity.
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Sinais de uso de drogas em adolescentes disponíveis na internet

Barezani, Erica January 2017 (has links)
A adolescência é a fase de maior vulnerabilidade para início de uso de drogas devido a várias características peculiares dessa idade. Processos psicobiológicos presentes na transição entre a infância e a fase adulta fazem com que esses indivíduos passem por crises e lutos, apresentando um conjunto de sintomas nomeados de “Síndrome da Adolescência Normal”. Além disso, a imaturidade de estruturas cerebrais responsáveis pelo sistema de recompensa, pela tomada de decisão e pelas reações emocionais também contribui diretamente para comportamentos de risco. O uso de drogas nesse período pode causar alterações permanentes nas funções de execução e de controle de impulsos, bem como a continuidade do uso no futuro. Dessa forma, seu uso precisa ser identificado e tratado precocemente. A internet disponibiliza listas de comportamentos indicativos de uso de drogas na adolescência voltadas para pais que buscam identificar este uso. Contudo, sabe-se do teor duvidoso e equivocado que as informações na internet apresentam. Dessa forma, este estudo buscou comparar o grau de similaridade/discordância entre as listas, encontradas na internet, de comportamentos dos adolescentes que sugerem uso de drogas versus as características da própria adolescência. A busca das listas na internet se deu pelo Google Chrome e pelo site de pesquisa Google. As palavras utilizadas no campo da busca foram sinais, uso, drogas e adolescentes, sendo que o termo “OR” foi aplicado na palavra adolescente, devido à sua variação. Apenas sites brasileiros e em língua portuguesa que apresentavam a palavra adolescente (ou similares) foram selecionados. Sites que especificavam os sinais de acordo com a droga consumida foram excluídos, bem como aqueles repetidos. Em relação à análise dos dados, categorias foram criadas a fim de agrupar variáveis correspondentes presente nas listas. Optou-se pelo corte de 50% em relação à frequência para realizar análise das categorias com maior e menor frequência. Foram analisadas 38 listas, e 18 categorias foram criadas. 10 categorias tiveram frequência maior que 50%. Nenhuma categoria apresentou frequência igual a 100%. Um número expressivo de variáveis foi identificado nas categorias. Diversas categorias mostram correlação com as características da adolescência, com o uso de drogas ou com outras alterações, não sendo possível concluir uso de drogas apenas pelos sinais apresentados nas listas. Poucas categorias indicam efetivamente uso de 11 drogas, sendo elas comuns a todas as idades. Além disso, grande parte dessas categorias pertencem ao grupo com frequência menor que 50%. Dessa forma, as listas provocam dúvidas no leitor, o que pode induzir a conclusões equivocadas. Isso reforça a necessidade de revisão do conteúdo disponibilizado na internet, bem como a importância de um profissional especializado para identificar a presença ou não de algum problema. / Adolescence is the most vulnerable phase to initiate drug use, due to the many characteristics that are peculiar to this age. Psychobiological processes present in the transition between childhood and adulthood cause these individuals to go through crisis and mourning, leading them to present a set of symptoms that is known as “Normal Adolescence Syndrome”. Moreover, the immaturity of brain structures responsible for the reward system, decision making and emotional reactions also contribute directly to risky behaviors. Drug use in this period can cause permanent alterations to the executive functions and impulse control, as well as with continuity of use in the future. As such, its use must be identified and approached prematurely. The internet provides lists of behaviors that are indicative of adolescent drug use - made for parents who seek to identify its use. However, the amount of doubtful and mistaken content in the internet is well-known. In light of this, this study sought to compare the degree of similarity/disagreement between the lists found in the internet, about teenage behaviors that suggest drug use versus the characteristics of adolescence itself. The search for the lists on the internet was done through Google Chrome and Google search engine. Terms used were signs, use, drugs and adolescents; the term “OR” was applied to the word adolescent, given its variation. Only Brazilian websites and in Portuguese language that presented the word teenager (or similar) were selected. Websites that specified the signs according to the drug consumed were excluded, as well as repetitions. With regard to data analysis, categories were created in order to group corresponding variables present in the lists. We defined a50% percentile of frequency to make an analysis of the categories with highest and lowest frequency. 38 lists were analyzed and 18 categories were created. 10 categories had frequency above 50%. No categories presented frequency equal to 100%. An expressive number of variables were identified in the categories. Various categories show correlation between adolescence characteristics, and drug use or other alterations, not being able to make conclusions about drug use based only on the signs presented in the lists. Few categories effectively indicate drug use, and they are common to all ages. Furthermore, a big part of these categories belong to the group with a frequency below 50%. In this regard, the lists raise questions for their users, which can lead to mistaken 13 conclusions. This reinforces the need to review the content made available in the internet, as well as the importance of a specialized professional to identify whether or not a problem is present.
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Consumo de bebidas alcoólicas por estudantes de cursos de Odontologia do Estado do Rio Grande do Sul

Marchezan, Walter January 2014 (has links)
Esta pesquisa objetivou avaliar, por meio de dois estudos, o consumo de álcool por estudantes de Odontologia no Estado do Rio Grande do Sul. No primeiro estudo, no qual foram incluídos estudantes de todas as faculdades ou cursos de Odontologia do Estado, foram avaliadas possíveis associações entre variáveis preditoras, tais como idade, sexo, cor, estado civil, residência durante o período letivo, escolaridade dos pais e consumo de álcool pelos mesmos com o consumo de bebidas pelos estudantes. No segundo, a intensidade do consumo de álcool foi relacionada ao desempenho acadêmico, e a amostra foi constituída pelos estudantes do curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Campus Canoas. Para a coleta dos dados, foram utilizados dois questionários anônimos de autopreenchimento, um adaptado de um formulário do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), para o primeiro estudo, e o AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) para o segundo. Os dados foram analisados por meio de tabelas, gráficos, estatísticas descritivas e testes estatísticos de associação Qui-quadrado, Teste Exato de Fischer e Análise da Correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. No primeiro estudo, a amostragem foi de 1055 alunos, 70,8% deles com idade entre 19 e 24 anos, 69,8% do sexo feminino, 91,6% de cor branca, 91,9% solteiros e 52,4% residentes com os pais. Aproximadamente a metade dos pais e mães têm curso superior, e a distribuição entre semestres foi equilibrada. A cerveja já foi consumida por 75,3% dos pesquisados, e a metade relata ter bebido vodca com ou sem energético, vinho ou espumante. A vodca com ou sem energético teve consumo associado à idade de até 24 anos e o vinho, de 25 a 30 anos. O espumante foi mais relacionado com o sexo feminino, e os solteiros mais associados a todas as outras bebidas exceto vinho. No segundo estudo, com 218 alunos, 81,7% foram considerados abstinentes ou consumidores sem risco; contudo, 17,4% fazem uso de risco ou nocivo e 0,9% são dependentes. Maiores escores AUDIT estão relacionados a maior número de repetências. Um elevado percentual de estudantes faz uso de bebidas alcoólicas, e foram identificadas associações com variáveis preditoras, indicando a necessidade de implementação de estratégias de prevenção e proteção. / This research aims to evaluate, through two studies, alcohol consumption by dental students in the state of Rio Grande do Sul. In the first one, approaching students from all dental courses of Rio Grande do Sul, the focus were possible associations between predictive factors - such as age, gender, color, civil state, place of residence, graduation level of the parents and alcohol consumption by the parents – with the students´ drinking habits. In the second study, the level of alcohol abuse was related to academic performance and, in this case, the sample were dental students from Universidade Luterana do Brasil - Canoas campus. Two self-filled anonymous questionnaires were used for data gathering: one by the Brazilian Centre of Information on Psychotropic Drugs (CEBRID) and the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) by the World Health Organization. Analysis of the data were made by the use of charts, graphics, descriptive statistics and statistic association tests Qui-quadrado, Fischer´s Exact Test and Pearson´s Correlation Analysis with sugnificancy level of 5%. On the first study, the sample was composed by 1055 students, 70.8% of them between 19 and 24 years old, 69.8% female, 91.6% white, 91.9% single and 52.4% living with parents. Approximately half of the mothers and fathers have graduated, and the distribution among the semesters was even. Beer have been used by 75.3% of the sample, and half of them have already drank vodka, wine or sparkling wine. Vodka, with or without the mixture of an energy drink, was consumed by those no more than 24 years old, and wine, by those between 25 and 30 years old. Sparkling wine is associated to women. Singles are associated with all other kinds of beverage except from wine. On the second study, with 218 students, 81.7% were considered abstentious or off-risk consumers. However, 17.4% are risky or harmful users and 0.9% are alcohol dependents. Higher AUDIT scores are related to academic failure. A high percentage of students use alcohol regularly and associations with various predictive factors were identified, indicating the need to place strategies of prevention and protection.
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Aspectos cronobiológicos de pacientes dependentes de crack : o trabalho como zeitgeber social

Silva, Ana Cristina da January 2014 (has links)
O trabalho é considerado um importante zeitgeber social. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar o ritmo social de pacientes adultos dependente de crack, internados na Unidade de Adição/ Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Método: Participaram da pesquisa 50 pacientes dependentes de crack, internados para desintoxicação e reabilitação, aos quais foram aplicados questionários sócio-demográficos que permitiram conhecer a situação social, de moradia, renda, trabalho e emprego, tratamentos prévios e rede sócio-assistencial dos participantes, questionário para avaliação de indivíduos matutinos e vespertinos, escala breve de avaliação de ritmo social e revisão de prontuário. Resultados: A média de idade da amostra foi de 34,6 anos, 54% solteiros, com maior predominância na religião católica (54,3%). Cerca de 40% dos indivíduos contam com renda familiar mensal de 3 salários mínimos ou mais. Dos indivíduos que estão trabalhando ou em benefício do INSS (60%), 14% desenvolve as suas atividades no comércio, e cerca de 12 % trabalham na construção civil. A média da regularidade das atividades desenvolvidas (HITs) ficou em torno de 5,8 e a média do montante de atividades desenvolvidas (ALIs) foi de 33,8. Não Houve diferença significativa na correlação entre abandono de tratamento. Com relação à ritimicidade (5,8), os pacientes internados apresentaram um alto índice de regularidade, comparados com pessoas sem uso de drogas não internadas (4,2).1. Não foi encontrada relação entre o cronotipo dos participantes e o resultado dos HITs e ALIs. Conclusão: Apesar de ser mencionado o trabalho como um dos principais motivos para abandono de tratamento, os resultados deste trabalho não sustentam esta premissa. A situação de trabalho e a profissão não estão associadas ao abandono prévio de tratamento. Por outro lado, contrariando nossa hipótese inicial, a escolaridade aparece de maneira significativa, sendo evidenciado que quanto maior a escolaridade maior o índice de abandono precoce. A relação entre HITs e ALIs sugere que quanto mais atividades desenvolvidas, maior a regularidade com que elas foram realizadas durante a internação. No entanto, estudos futuros de segmento serão necessários para avaliar a manutenção desta regularidade. / Work is considered an important social zeitgeber. Objective: The aim of this study is describe the social rhythm of adult crack-cocaine users that are hospitalized in the Addiction Treatment Unite of the Hospital of Clinics of Porto Alegre. Method: 50 crack-cocaine users were interviewed after admission for detoxification and rehabilitation. We performed interviews with socio-demographic questionnaires that allowed us to access the social characteristics, housing, income, labor and employment, previous treatments and social assistance network. Also, they answer to a instrument to identify which individuals were morning or evening subjects, the Brief Social Rhythm Scale and chart review were assessed. Results: Mean age of the sample was 34.6 years old, and 54% of individuals reported to be single with predominance in the Catholic religion (54.3%). About 40% of the sample have a monthly family income of three minimum wages or more. Among individuals who are currently working or receive a benefit from Government (60%), 14% develop their activities in trade and 12% work in construction. The average of regularity of activities performed inside the inpatient unit (HITs) was around 5.8 and the average of amount of activities performed inside the inpatient unit (ALIs) was 33.8. There was no significant difference in the correlation between treatment dropout and rhythmicity. Regarding rhythmicity (5.8), hospitalized patients reported high levels of regularity when compared to individuals who were not hospitalized, neither had drug use (4.2) .1 We did not find a correlation between participant’s chronotipes and HITs and ALIs results. Conclusion: Despite work is cited as a major reason for treatment dropout, the results of this study do not support this premise. Work situation and the profession are not associated with prior treatment dropout. Contrary to our initial hypothesis, schooling appears as an important issue because it is significantly associated to early treatment dropout. The relationship between HITs and ALIs suggests that the more activities were developed, the greater the regularity with which they were performed during hospitalization. However, future follow-up studies are needed to evaluate the maintenance of this regularity.
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Alterações comportamentais, psicológicas, de higiene bucal e presença de microrganismos superinfectantes e viruses da família herpesviridae em pacientes mantidas em programa de desintoxicação para dependentes químicos

Lins, Sâmira Ambar [UNESP] 06 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-06Bitstream added on 2014-06-13T20:22:58Z : No. of bitstreams: 1 lins_sa_dr_araca.pdf: 597833 bytes, checksum: 0d7f5c133fa59cc26c6def335aca63ac (MD5) / A dependência de drogas traz sérias conseqüências sistêmicas, econômicas e sociais. Assim, o presente estudo objetivou avaliar a ocorrência de enfermidades em pacientes do gênero feminino com dependência química e a possibilidade da cavidade bucal dessas pacientes se converter em reservatório de microrganismos oportunistas.. Para tanto, foram obtidos dados referentes às condições de saúde sistêmicas, socioeconômicas, consumo de medicamentos, uso de drogas lícitas ou ilícitas de 50 pacientes com dependência química mantidas internadas em clínica de desintoxicação, o mesmo ocorrendo com igual número de pacientes não dependentes. A seguir, foram realizados exames clínicos intra e extrabucais. Amostras de biofilme supra e subgengivais, saliva e das mucosas foram transferidas para água ultrapura. A ocorrência da família Enterobacteriaceae, Enterococcus sp., E. faecalis, E. faecium, Pseudomonas sp., P. aeruginosa e Candida spp., Helicobacter e H. pylori, bem como os viruses HSV-1, CMV e EBV-1 foi avaliada por PCR ou nested PCR. Verificou-se que 94% das pacientes do grupo teste eram usuárias de mais do que uma única droga, sendo o tabaco (92%), bebidas alcoólicas (68%), crack (66%) e cocaína (52%) as mais consumidas, quase sempre em múltiplas associações. Verificou-se maior freqüência de alterações comportamentais e/ou psicológicas no grupo teste, além de dores articulares, infecções oportunistas, cefaléia, fadiga, xerostomia, formigamento das extremidades, anemia, periodontite, perda de peso, retardo do processo de reparo, entre outras. Observou-se freqüência significavente mais elevada de Candida sp., C. albicans, família Enterobacteriaceae, Enterococcus sp., Helicobacter sp., H. pylori, vírus CMV e vírus EBV-1 na saliva das pacientes com dependência química, enquanto no biofilme supragengival verificou-se... / Drug addiction frequently causes serious systemic, economic and social consequences. Thus, the present study aimed at evaluating the occurrence of illnesses in female chemically dependent patients as well as the possibility of their oral cavity becoming potential reservoir for opportunistic microorganisms. For this purpose, data regarding systemic health and socioeconomic status, medication consumption, legal or illegal drug use were obtained from 50 female chemically dependent patients undergoing inpatient detoxification treatment; while the same procedure was carried out with 50 non-addicted females. Subsequently, intra and extra-oral clinical tests were done. Samples from the supra- and subgingival biofilms, saliva and oral mucosa were transferred to ultrapure water. The occurrence of Enterobacteriaceae family, Enterococcus sp., E. faecalis, E. faecium, Pseudomonas sp., P. aeruginosa and Candida sp., Helicobacter and H. pylori, as well as viruses HSV-1, CMV and EBV-1 was evaluated by using PCR or nested PCR. It was verified that 94% of the patients from the chemically dependent group were multiple drug users, being tobacco (92%), alcohol (68%), crack (66%) and cocaine (52%) the most consumed ones. A higher frequency of behavioral and/or psychological alterations was verified in the chemically dependent group, besides articular pain, opportunistic infections, headaches, fatigue, xerostomy, tingling extremities, anemia, periodontitis, weight loss, delay in the repair process, among others. A higher frequency of Candida sp., C. albicans, Enterobacteriaceae family, Enterococcus sp., Helicobacter sp., H. pylori, CMV and EBV-1 viruses was observed in the saliva from the chemically dependent group; while in the supragingival biofilm a higher proportion of positive samples to Candida sp., C. albicans, Enterobacteriaceae family, Enterococcus sp., E. faecalis, Helicobacter... (Complete abstract click electronic access below)
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Exposição pré-natal à cocaína e efeitos neurocomportamentais no recém-nascido

Cunha, Gabrielle Bocchese da January 2007 (has links)
Introdução: Estudos de prevalência têm demonstrado a importância do problema do uso de cocaína e de outras drogas durante a gestação. Esta pesquisa foi a primeira realizada na América Latina com o objetivo de avaliar o neurocomportamento do recém-nascido (RN) exposto à cocaína. Foram estudadas também as repercussões obstétricas e neonatais. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um estudo transversal. Foram incluídos 34 RNs expostos à cocaína durante o período pré-natal e 28 RNs não expostos nascidos no mesmo hospital. Os RNs foram caracterizados como expostos por uma entrevista materna positiva para o uso de cocaína ou pelo exame meconial positivo. Após a comparação de expostos e não expostos, os RNs foram divididos conforme a duração da exposição à cocaína durante a gestação em 3 grupos para análise dos dados: grupo 1 - RNs não expostos (n = 28); grupo 2 - RNs expostos durante parte da gestação (n = 27) e grupo 3 - RNs expostos durante toda a gestação (n = 7). Entre 24 e 48 horas de vida, a Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) foi aplicada por um examinador cego para a situação de exposição.Os escores da escala foram comparados entre os grupos. Resultados: As características demográficas maternas, as características obstétricas e as neonatais não diferiram entre os grupos expostos ou não expostos. O uso de cocaína durante a gestação esteve associado ao de cigarros, e o uso durante toda a gestação, ao uso de cigarros e de outras substâncias (álcool e maconha). As usuárias de cocaína durante toda a gestação apresentaram taxas de complicações na gestação e de hospitalizações significativamente maiores do que as usuárias durante parte da gestação ou do que as não usuárias. Peso, comprimento e perímetro cefálico dos RNs do grupo 3 foram significativamente menores que os dos grupos 1 e 2. OsRNs do grupo 3 foram menos amamentados ao seio de forma exclusiva do que os demais e apresentaram maiores taxas de internação em unidade de terapia intensiva neonatal e maior tempo de hospitalização do que os do grupo 2. Quanto ao exame neurocomportamental, RNs expostos apresentaram mais sinais de estresse ou de abstinência no sistema nervoso autônomo do que os não expostos. Não foram encontradas outras diferenças nos escores da NNNS quando comparados expostos e não expostos. Os RNs expostos durante toda a gestação apresentaram piores escores na auto-regulação, na qualidade dos movimentos e no item hipotonia. Foram observados mais sinais de estresse autonômicos nos RNs do grupo 3 em relação aos demais.Conclusões: O estudo não detectou diferenças entre usuárias e não usuárias de cocaína quanto às características obstétricas e neonatais. No entanto, o consumo de cocaína durante toda a gestação ocasionou aumento de complicações obstétricas, diminuição do crescimento fetal e maiores taxas de internação hospitalar durante a gestação e no período neonatal. Esta pesquisa demonstrou os efeitos neurocomportamentais precoces numa amostra de RNs expostos à cocaína no período fetal, confirmando dados de estudos anteriores. O consumo de cocaína esteve associado ao de outras drogas pela gestante, o que pode ter influenciado os resultados. No Brasil, são necessários novos estudos, envolvendo vários centros e amostras maiores, para avaliar a associação entre o uso de cocaína na gestação e suas conseqüências obstétricas e neonatais, incluindo os efeitos neurocomportamentais no RN, assim como o impacto socioeconômico do uso desta droga durante a gestação. / Introduction: Prevalence studies have demonstrated the importance of the gestational use of cocaine and other drugs.This was the first Latin American research aiming to evaluate the neurobehavioral of the cocaine exposed newborn infant. The obstetrical and neonatal consequences were also studied. Methodology: The study design was a cross-sectional. The sample comprised 34 newborn infants who had been exposed to cocaine during the prenatal period and 28 who had not been exposed, all born in the maternity unit of a general hospital. Exposure was identified either by means of interviews with mothers in which they reported cocaine use or by positive meconium test results. The infants were classified into three groups according to the duration of cocaine exposure during gestation: group 1 - infants who were not exposed (n = 28); group 2 - infants exposed during part of gestation (n = 27) and group 3 - infants exposed throughout gestation (n = 7). Between 24 and 48 hours of life, the Neonatal Intensive Care Unit Network Neurobehavioral Scale (NNNS) was applied by an examiner who was blind to exposure status.The resultant scores were then compared between the three groups. Results: Maternal demographic, obstetric and neonatal characteristics did not differ between groups. Cocaine use during pregnancy was associated with use of cigarettes, while cocaine use throughout gestation was associated with use of other substances (cigarettes, alcohol and marijuana). Mothers who had taken cocaine throughout pregnancy exhibited significantly higher rates of complications during pregnancy and of hospital admissions than those who had been users during part of the pregnancy and than nonusers. The weights, lengths and head circumferences of the infants in group 3 were significantly smaller than those of the infants in groups 1 and 2. The exposed infants in group 3 were alsoexclusively breastfed less and exhibited higher rates of admission to neonatal intensive care units and longer duration hospital stays than the infants in group 2. In the neurobehavioral assessment, the infants exposed exhibited more signs of autonomic stress than nonexposed. The infants exposed throughout pregnancy exhibited worse scores for self-regulation, quality of movements and hypotonia. More signs of autonomic stress were observed among the infants in group 3, compared with the others. Conclusions: This study was unable to detect differences between users and nonusers. However, using cocaine throughout pregnancy resulted in increased obstetrical complications, delayed fetal growth and increased rates of hospital admission both during pregnancy and during the neonatal period. Fetal exposure to cocaine throughout pregnancy resulted in early neurobehavioral effects on this sample of newborn infants, in confirmation of data from earlier studies. Cocaine use was associated with the use of other drugs by the expectant mothers, which could have affected results. In Brazil, new studies, involving more than one site and larger samples, should be carried out to evaluate the association between use of cocaine by pregnant women and neonatal consequences, including the neurobehavioral effects on the newborn infant, as well as the social and economic impact of the use of this drug.
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Discurso e memória autobiográfica em adolescentes usuários de drogas / Discourse and autobiographical memory in drug users adolescents - São Paulo, 2007

Christian Cesar Candido de Oliveira 03 September 2007 (has links)
A memória autobiográfica é uma memória de longo prazo relacionada à história de vida individual e coletiva que reflete o funcionamento cognitivo, lingüístico e afetivo. Torna-se mais elaborada na adolescência, fase da vida em que grande parte das pessoas experimenta álcool e drogas. O objetivo desta tese foi o de traçar e relacionar o perfil dos discursos autobiográfico oral livre e eliciado de fatos ocorridos na infância em 77 adolescentes usuários e não usuários de drogas, de ambos os gêneros. Os usuários de álcool e/ou drogas (n=37) estavam em tratamento para dependência química no Grupo de Adolescentes e Drogas do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e os não usuários de drogas (n=40) estavam regularmente matriculados em Escola Municipal de Ensino Fundamental da Cidade de São Paulo. O discurso autobiográfico oral livre foi analisado com base em dois modelos: o de Peterson e McCabe (1983) - que privilegia a estrutura discursiva através da identificação dos elementos cenário, complicação, resposta interna, tentativa, conseqüência e reação - e o de Brown et al. (1986) - que verifica os temas das memórias (pessoal, público e ocupacional). Foram igualmente aplicados questionários para as avaliações da memória autobiográfica (Borrini et al., 1989) e da memória semântica com características autobiográficas (Kihlstrom e Schacter, 1995). Apesar de não terem sido encontradas diferenças significativas em relação aos temas (Brown et al.,1986), de acordo com o modelo de Peterson e McCabe (1983), em geral, os usuários tiveram menos incidência de estruturas discursivas do que os não usuários e os meninos usuários tiveram pior desempenho do que os demais sujeitos. Este achado foi semelhante para o questionário de memória semântica com características autobiográficas (Kihlstrom e Schacter, 1995). Para o questionário de memória autobiográfica (Borrini et al., 1989), foram encontrados desempenhos semelhantes entre usuários e não usuários. Porém, os meninos usuários apresentaram menos lembranças do que os meninos não usuários e do que as meninas usuárias. Além disso, os meninos não usuários também apresentaram menos lembranças do que as meninas não usuárias. Esta tese constatou que, apesar de todos os jovens falarem sobre temas semelhantes, relacionados principalmente às questões pessoais, adolescentes que usam drogas tiveram maior dificuldade para acessarem suas memórias autobiográficas, tanto em discurso oral livre quanto em discurso eliciado de fatos ocorridos na infância. Este dado parece não só ser indicativo de alterações cognitivas e lingüísticas decorrentes do uso de drogas mas, também, de questões relacionadas ao impacto que as drogas têm nos processos de busca de novos conhecimentos e de socialização. O gênero feminino (usuárias e não usuárias) parece ter um perfil mais homogêneo do que o masculino (usuários e não usuários). / Autobiographical memory is a long-term memory related to the individual and collective history that reflects cognitive, linguistic and affective skills. It becomes more elaborated in adolescence, phase of life during which most part of people experiment with alcohol and drugs. The aim of this thesis was to describe and relate the profile of the free verbal and stimulated autobiographical discourses of facts occurred during childhood in 77 adolescent drug users and non-users of both genders. Alcohol and/or drug users (n=37) were recruited from the Outpatient Clinic for Adolescents and Drugs of the Childhood and Adolescence Psychiatric Service (SEPIA) of the Psychiatry Institute (IPq) of Hospital das Clínicas of Sao Paulo University Medical School (HCFMUSP) and non-users (n=40) attended public elementary school in São Paulo city. Free verbal autobiographical discourse was analyzed based on two models: Peterson and McCabe (1983) - which privileges the discourse structure through the identification of the elements setting, complication, internal response, attempt, consequence and reaction - and Brown et al. (1986) - which verifies the themes of memories (personal, public and occupational). Furthermore, questionnaires for the evaluation of the autobiographical (Borrini et al., 1989) and semantic memory with autobiographical characteristics (Kihlstrom and Schacter, 1995) were applied. Although significant differences related to the themes (Brown et al., 1986) were not found, in accordance with the model proposed by Peterson and McCabe (1983), users, in general, presented lower incidence of discourse structures than non-users and male users had worse performance than other subjects. This result was similar for the semantic memory with autobiographical characteristics (Kihlstrom and Schacter, 1995). For the autobiographical memory questionnaire (Borrini et al., 1989), similar performances between users and non-users were found. However, male users presented fewer memories than both male non-users and female users. Moreover, male non-users also presented fewer memories than female non-users. This thesis verified that, although all subjects talk about similar themes, mainly related to personal issues, drug users had greater difficulty to access their autobiographical memories, both in the free verbal and stimulated autobiographical discourses of facts occurred during childhood. This data is seemingly indicative of cognitive and linguistic impairment resulting from the drug use and also of questions related to the impact drugs have in the search processes for new knowledge and socialization. Females (users and non-users) apparently have a more homogeneous profile than males (users and non-users). semantic memory with autobiographical characteristics (Kihlstrom and Schacter, 1995). For the autobiographical memory questionnaire (Borrini et al., 1989), similar performances between users and non-users were found. However, male users presented fewer memories than both male non-users and female users. Moreover, male non-users also presented fewer memories than female non-users. This thesis verified that, although all subjects talk about similar themes, mainly related to personal issues, drug users had greater difficulty to access their autobiographical memories, both in the free verbal and stimulated autobiographical discourses of facts occurred during childhood. This data is seemingly indicative of cognitive and linguistic impairment resulting from the drug use and also of questions related to the impact drugs have in the search processes for new knowledge and socialization. Females (users and non-users) apparently have a more homogeneous profile than males (users and non-users).
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Estudo das habilidades de enfrentamento e da autoeficácia para a abstinência em dependentes de crack

Souza, Márcia Cristina Henrique de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-06T02:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000475522-Texto+Parcial-0.pdf: 295790 bytes, checksum: 894ee0af17c806ed31db4e4c3ef21479 (MD5) Previous issue date: 2015 / The advent of crack cocaine has become worrying in the eyes of society and public health. The Science has been interested in the study of the phenomenon and also in the development of treatment approaches. In this sense, it is important to identify and anticipate what would be possible risk situations and how confident they feel users to follow and avoid relapse. This dissertation aims to study the coping skills and self-efficacy for abstinence in crack cocaine users through four studies. The first is entitled "Coping Skills and Self-efficacy in Abstinence Crack cocaine: A Literature Review". This study reviewed the scientific publications of the last five years (2010-2014), indexed in PubMed, PsycInfo, Lilacs, Proquest and Web of Science. The descriptors were coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. The descriptors in the English language were surveyed coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. Few were found specific articles to crack cocaine: parenting styles and the influence on coping skills, craving and crack cocaine and coping resources in women. It was concluded that the time of abstinence, coupled with appropriate approaches and self-efficacy can help in the positive treatment outcome. The crack cocaine, with its own characteristics, leads to many losses, but the cognitive improvement is possible, given the time of abstinence. Studies on coping skills and self-efficacy are relevant in the crack cocaine of the abstinence of context, but still incipient. The second study,"Coping and Self-efficacy Skills for Abstinence in Dependent Crack Cocaine", evaluated the coping skills and self-efficacy in the context of the crack cocaine abstinence in 189 subjects. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design. The sample consists of women: 44. 4% (n = 84) and men: 55. 6% (n = 105), aged 19 to 59 years and up to 5 years of formal schooling. Chi-square tests of Pearson and Fisher exact tests were used, the Student t and Mann Whitney test for variables with asymmetric distribution and analysis of variance (Two way) - Post Hoc Sheffe. The level of significance is 5%. The average age is 31. 7 years, 58. 3% (n = 109) has primary and economic classification for Brazil demonstrated Criterion is the class "C" (49. 02%). The resulting mean Mini-Mental State Examination (MMSE) is higher in males (26. 8 ± 2. 6).In Factor 6 (Escape and Evade) the Coping Strategies Inventory occurred in females, significant correlation with Factor 2 (Feeling Expression) of Anticipatory Coping Inventory for Abstinence (IDHEA) (r = -0. 250; p = 0. 022). There are significant and positive correlations, especially among the factors 1 and 2 of IDHEA (Assertiveness and Feeling Expression) with all the factors of Self-efficacy Scale for Abstinence (EAAD) including your total score. Among the coping strategies and self-efficacy for abstinence EAAD in women, no significant correlations, and in men there is a positive correlation between self-efficacy factor for EAAD abstinence and the factors of coping strategies (Self and Resolution problems). It was found that women are more vulnerable to the use of crack cocaine and use more the Coping Strategies. More confident men are more self-controlled and have greater availability to solve problems. There are few studies that correlate the constructs presented in this study. The third study, titled "Relationship between Coping and the Abstinence Time Dependent on Crack Cocaine", correlated the Coping Strategies and the time of abstinence in men and women with severe disorder in crack cocaine use in treatment. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design and the sample consisted of 189 subjects: 84 women (44. 4%) and 105 men (55. 6%). Participants aged 19 to 59 have at least 5 years of formal study. The average age of age of 31. 7 (± 8. 8) years, have low school level and family income between 1 and 2 minimum wages (68. 8%). The comparison of categorical variables in both groups occurred by chi-square tests of Pearson and Fisher exact. The significance level of 5% was adopted. The withdrawal period of 60 days was observed in 64. 0% (n = 121). In assessing the Coping Strategies average higher in females, were Factor 1 (Head) (Men: 1. 4 ± 0. 6 vs. Women: 1. 6 ± 0. 6; p = 0. 05); Factor 4 (Social Support) (Men: 1. 6 ± 0. 7 vs. Female: 2. 0 ± 0. 7; p = 0. 001); Factor 6 (Escape and Evade) (Men: 1. 5 ± 0. 7 vs. Women: 1. 8 ± 0. 7; p = 0. 014); Factor 5 (Liability of Acceptance) (Men: 1. 9 ± 0. 7 vs. Women: 2. 1 ± 0. 6; p = 0. 011); and Factor 8 (positive reappraisal) (Men: 1. 6 ± 0. 6 vs. Women: 2. 0 ± 0. 7; p <0. 001). Strategies for Coping correlated to the time of abstinence and sex, had a single significant effect on Factor 5 (Liability of Acceptance) for interaction between sex and abstinence time (F1, 189 = 5. 318, p = 0. 022, power = 0. 631 ). There was borderline significance in Factors 3 (Self) (F1, 189 = 4. 064, p = 0. 072, power = 0. 631) and 4 (Social Support) (F1, 189 = 4. 031, p = 0. 072, power = 0. 615). Was no effect for sex factor evidenced for Factors 1 (Head) (F1, 184 = 8. 357, p = 0. 004, power = 0. 820); 3 (Self) (F1, 184 = 4. 450, p = 0. 036, power = 0. 555); 4 Social Support (F1, 189 = 5. 574, p = 0. 001, power = 0. 931); 6 (Escape and Evade) (F1, 184 =; p = 0. 011, power = 0. 724); and 8 (positive reappraisal) (F1, 184 = 5. 611, p <0. 001, power = 0. 953). Women have higher scores on Coping, regardless of the length of abstinence. Women with up to 60 days of abstinence have higher Acceptance of Responsibility (Factor 5 / Coping), and over 60 days decreased the Self (Factor 3 / Coping). Men over 60 days of abstinence increased social support (Factor 4 / Coping) in the group with less than 60 days. Differences in Coping strategies found between men and women in each withdrawal time range were not representative in this study. The fourth and final study,"Coping Skills, Self-efficacy and Crack Cocaine the Abstinence Time for Women", aimed to outline a dependent crack cocaine profile in women admitted in Therapeutic Communities, correlated variables Anticipatory Coping, Self-efficacy, Coping Strategies and abstinence time. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design. The sample is composed of 84 women. The distribution normality was verified using the Kolmogorov-Smirnov test with Lillifors correction, the relationship of linearity between the instruments was estimated using Pearson correlation coefficient and the comparative analysis by Student's t test. Statistical decision criteria we adopted the significance level of 5%. The results were 31. 6 (± 9. 1) years as the average age and low education in 57. 1% (n = 48). Until intern, 40. 5% (n = 34) of participants worked and 48. 9% (n = 41) were classified as class "C" by Criterion Brazil. The 60 days of abstinence period was 62. 9% (n = 66) and mean number of days without the use of drugs is 181. 6 (± 294. 7) days. Regarding the use of other substances, there was the association of crack cocaine to other drugs (alcohol 23. 8%, 17. 9% marijuana, cocaine 44. 0% The weighted average of the results found in the cognitive screening by Intelligence Scale. Wechsler Adult (WAIS) were. cubes 11. 4 (± 3. 0); Codes 9. 1 (± 2. 4) and Digits 11. 4 (± 3. 3) the average score in the Mini State Examination mental (MMSE) is 25. 8 in the evaluation of self-efficacy (EAAD), the highest average score occurred in Factor 3 (trust not use crack cocaine front of concerns: 3. 6 ± 1. 1).And the lowest in Factor 2 (trust not use crack cocaine to see others using: 3. 2 ± 1. 3). In assessing the anticipatory coping strategies to abstinence from crack cocaine (IDHEA), the highest scores are the factors 1 (Assertiveness and planning for high-risk situations: 2. 3 ± 0. 8) and 2 (positive sense of expression for abstinence maintenance: 2. 3 ± 0. 6), and the lowest mean score was the factor 3 (emotional Self-Control in situations adverse: 2. 0 ± 0. 8). The mean scores in coping strategies ranged between 1. 6 and 2. 1 points, and the established maximum score is 3 points. The maximum occur in the Acceptance of Responsibility (Factor 5 / Coping) (2. 1 ± 0. 6), the Social Support (Factor 4 / Coping) (2. 0 ± 0. 7) and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (2. 0 ± 0. 7). The minimum scores occur in the Head (Factor 1 / Coping) (1. 6 ± 0. 6) and Self (Factor 3 / Coping) (1. 6 ± 0. 6). Regarding the correlation of the instruments Coping strategies and anticipatory coping (IDHEA), it was found that Factor 1 IDHEA (Assertiveness and planning for high-risk situations) estimated significant correlations, positive of low degree with the strategies Coping Social Support (Factor 4 / Coping) (r = 0. 221; p = 0. 043), Responsibility Acceptance (Factor 5 / Coping) (r = 0. 258; p = 0. 018), Resolution Problems (Factor 7 / Coping) (r = 0. 269, p = 0. 013) and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (r = 0. 291; p = 0. 007); pointing out that high scores on Factor 1 IDHEA (Assertiveness and planning for high-risk situations) show up also correlated with high scores on factors of coping strategies. The most significant correlations between coping and anticipatory coping strategies are in emotional self in adverse situations (Factor 3 / IDHEA) and Social Support (Factor 4 / Coping) (r = -0. 294; p = 0. 007), Responsibility Acceptance (Factor 5 / Coping) (r = -0. 232; p = 0. 034), Problem Resolution (Factor 7 / Coping) (r = -0. 311; p = 0. 004), and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (r = -0. 375; p <0. 001). The Coping strategies and self-efficacy for abstinence vary independently in females. The average in Factor 2 Coping (Pitch) (1. 6 ± 0. 6) of participants up to 60 days of abstinence was higher (p = 0. 026). There was borderline significance (0. 05 <p <0. 10) in Factor 5 / Coping (Liability of Acceptance) (p = 0. 056) suggesting that the group average up to 60 days of abstinence (2. 3 ± 0. 6) may be showing higher compared to the group over 60 days of abstinence (2. 0 ± 0. 7). We conclude that self-efficacy is associated with proactive coping strategies, and see other people using drugs are considered the most critical factor. Women with emotional control can reframe experiences and seek social support. It is considered the need for further research into anticipatory coping skills and self-efficacy in women who use crack cocaine. This work may stimulate further studies on coping skills and self-efficacy in the crack cocaine of context. / O advento do crack tornou-se preocupante aos olhos da sociedade e da saúde pública. A ciência tem se interessado no estudo do fenômeno e também no desenvolvimento de abordagens de tratamento. Nesse sentido, torna-se relevante identificar e antecipar o que seriam possíveis situações de risco e o quão confiantes sentem-se os usuários para seguir e evitar a recaída. Esta dissertação objetiva estudar as habilidades de enfrentamento e a autoeficácia para a abstinência em usuários de crack através de quatro estudos. O primeiro tem o título de “Habilidades de Enfrentamento e Autoeficácia na Abstinência do Crack: uma Revisão Bibliográfica”. Neste estudo foram revisadas as publicações científicas dos últimos cinco anos (2010-2014), indexados nas bases de dados PubMed, PsycInfo, Lilacs, Proquest e Web of Science. Os descritores foram habilidades de enfrentamento, autoeficácia, abstinência, prevenção à recaída, abuso de drogas e crack. Foram pesquisados os descritores em língua inglesa coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. Foram encontrados poucos artigos específicos ao crack: estilos parentais e a influência nas habilidades de enfrentamento, craving e crack e recursos de enfrentamento em mulheres. Concluiu-se que o tempo de abstinência, associado com abordagens adequadas e a autoeficácia podem ajudar no desfecho do tratamento. O crack, com suas características próprias, causa diversos prejuízos, porém a melhora cognitiva é possível levando-se em conta o tempo de abstinência. Estudos sobre habilidades de enfrentamento e autoeficácia são relevantes no contexto da abstinência do crack, porém ainda incipientes.O segundo estudo, “Habilidades de Enfrentamento e Autoeficácia para a Abstinência em Dependentes de Crack”, avaliou as habilidades de enfrentamento e a autoeficácia no contexto da abstinência do crack em 189 sujeitos. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional com delineamento transversal. A amostra é constituída de mulheres: 44,4% (n=84) e homens: 55,6% (n=105), com idades entre 19 e 59 anos e com até 5 anos de escolaridade formal. Foram utilizados os testes Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher, o t-Student e de Mann Whitney para as variáveis com distribuição assimétricas e a análise de variância (Two way) – Pos Hoc Sheffe. O nível de significância é de 5%. A média de idade é 31,7 anos, 58,3% (n=109) tem ensino fundamental e a classificação econômica pelo Critério Brasil demonstrada é a classe “C” (49,02%). A média resultante do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é mais elevada no sexo masculino (26,8±2,6). No Fator 6 (Fuga e Esquiva) do Inventário de Estratégias de Coping ocorreu, no sexo feminino, correlação significativa com o Fator 2 (Expressão de Sentimento) do Inventário de Enfrentamento Antecipatório para a Abstinência (IDHEAA) (r=-0,250; p=0,022). Há correlações significativas e positivas, principalmente entre os Fatores 1 e 2 do IDHEAA (Assertividade e Expressão de Sentimento) com todos os fatores da Escala de Autoeficácia para a Abstinência (EAAD) incluindo seu escore total. Entre as estratégias de Coping e a autoeficácia para a abstinência (EAAD), no sexo feminino, não há correlações significativas, sendo que nos homens há correlação positiva entre os fatores da autoeficácia para a abstinência (EAAD) e os fatores das estratégias de Coping (Autocontrole e Resolução de Problemas).Conclui-se que as mulheres são mais vulneráveis ao uso de crack e usam mais as estratégias de Coping. Homens mais confiantes são mais autocontrolados e tem maior disponibilidade de resolver problemas. Faltam estudos que correlacionem os construtos apresentados neste estudo. O terceiro estudo, intitulado como “Relação entre Coping e o Tempo de Abstinência em Dependentes de Crack”, correlacionou as estratégias de Coping e o tempo de abstinência em homens e mulheres com transtorno grave pelo uso de crack, em tratamento. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com delineamento transversal e a amostra foi composta por 189 sujeitos: 84 mulheres (44,4%) e 105 homens (55,6%). Os participantes com idades entre 19 a 59 anos apresentam, no mínimo, 5 anos de estudo formal. A idade média de idade é de 31,7 (±8,8) anos, apresentam nível escolar baixo e renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (68,8%). A comparação entre variáveis categóricas nos dois grupos ocorreu pelos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5%. O tempo de abstinência de até 60 dias foi observado em 64,0% (n=121). Na avaliação das estratégias de Coping as médias mais elevadas, no sexo feminino, foram Fator 1 (Confronto) (Masculino: 1,4±0,6 vs. Feminino: 1,6±0,6; p=0,05); Fator 4 (Suporte Social) (Masculino: 1,6±0,7 vs. Feminino: 2,0±0,7; p=0,001); Fator 6 (Fuga e Esquiva) (Masculino: 1,5±0,7 vs. Feminino: 1,8±0,7; p=0,014); Fator 5 (Aceitação de Responsabilidade) (Masculino: 1,9±0,7 vs. Feminino: 2,1±0,6; p=0,011); e Fator 8 (Reavaliação Positiva) (Masculino: 1,6±0,6 vs. Feminino: 2,0±0,7; p<0,001).As estratégias de Coping, correlacionadas ao tempo de abstinência e ao sexo, teve um único efeito significativo no Fator 5 (Aceitação de Responsabilidade) para a interação entre sexo e tempo de abstinência (F1, 189 = 5,318; p=0,022; poder=0,631). Houve significância limítrofe nos Fatores 3 (Autocontrole) (F1, 189 = 4,064; p=0,072; poder=0,631) e 4 (Suporte Social) (F1, 189 = 4,031; p=0,072; poder=0,615). Houve efeito para o fator sexo evidenciado para os Fatores 1 (Confronto) (F1, 184 =8,357; p=0,004; poder=0,820); 3 (Autocontrole) (F1, 184 =4,450; p=0,036; poder=0,555); 4 Suporte Social (F1, 189 =5,574; p=0,001; poder=0,931); 6 (Fuga e Esquiva) (F1, 184 =; p=0,011; poder=0,724); e 8 (Reavaliação Positiva) (F1, 184 =5,611; p<0,001; poder=0,953). Mulheres têm escores mais elevados no Coping, independente do tempo de abstinência. Mulheres com até 60 dias de abstinência apresentam maior Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) e, com mais de 60 dias, diminuíram o Autocontrole (Fator 3/Coping). Homens com mais de 60 dias de abstinência aumentaram o Suporte Social (Fator 4/Coping) em relação ao grupo com menos de 60 dias. Diferenças nas estratégias de Coping detectadas entre homens e mulheres em cada faixa de tempo de abstinência não se mostraram representativas neste estudo. O quarto e último estudo, “Habilidades de Enfrentamento, Autoeficácia e Tempo de Abstinência do Crack em Mulheres”, objetivou traçar um perfil de mulheres dependentes de crack internadas em Comunidades Terapêuticas, sendo correlacionados variáveis como Enfrentamento Antecipatório, Autoeficácia, Estratégias de Coping e o tempo de abstinência. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com delineamento transversal. A amostra está constituída de 84 mulheres. A distribuição de normalidade foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov com correção de Lillifors, a relação de linearidade entre os instrumentos foi estimada através do coeficiente de correlação de Pearson e a análise comparativa pelo teste t-Student. Para critérios de decisão estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Os resultados encontrados foram 31,6 (±9,1) anos como a média de idade e escolaridade baixa em 57,1% (n=48). Até internarem, 40,5% (n=34) das participantes trabalhavam e 48,9% (n=41) foram classificadas como classe “C” pelo Critério Brasil. O tempo de abstinência de até 60 dias ocorreu em 62,9% (n=66) e a média de dias sem o uso de drogas é de 181,6 (±294,7) dias. Quanto ao uso de outras substâncias, observou-se a associação do crack a outras drogas (álcool 23,8%; maconha 17,9%; cocaína 44,0%. Os resultados ponderados das médias encontradas no screening cognitivo através da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS) foram: Cubos 11,4 (±3,0); Códigos 9,1 (±2,4) e Dígitos 11,4 (±3,3). O escore médio apresentado no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é de 25,8. Na avaliação da autoeficácia (EAAD), a pontuação média mais elevada ocorreu no Fator 3 (Confiança em não usar crack frente a preocupações: 3,6±1,1) e a menor no Fator 2 (Confiança em não usar crack ao ver outras pessoas usando: 3,2±1,3).Na avaliação das estratégias de enfrentamento antecipatórias para a abstinência do crack (IDHEAA), as pontuações mais elevadas estão nos Fatores 1 (Assertividade e planejamento para situações de alto risco: 2,3±0,8) e 2 (Expressão de sentimento positivo para manutenção da abstinência: 2,3±0,6), sendo que o menor escore médio foi no fator 3 (Autocontrole emocional em situações adversas: 2,0±0,8). As pontuações médias nas estratégias de Coping oscilaram entre 1,6 e 2,1 pontos, sendo que a pontuação máxima estabelecida é de 3 pontos. As máximas ocorrem na Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (2,1±0,6), no Suporte Social (Fator 4/Coping) (2,0±0,7) e na Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (2,0±0,7). As mínimas pontuações ocorrem no Confronto (Fator 1/Coping) (1,6±0,6) e no Autocontrole (Fator 3/Coping) (1,6±0,6). Em relação à correlação dos instrumentos estratégias de Coping e enfrentamento antecipatório (IDHEAA), verificou-se que o Fator 1 do IDHEAA (Assertividade e planejamento para situações de alto risco) estimou correlações significativas, positivas de grau fraco com as estratégias de Coping Suporte Social (Fator 4/Coping) (r=0,221; p=0,043), Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (r=0,258; p=0,018), Resolução Problemas (Fator 7/Coping) (r=0,269; p=0,013) e Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (r=0,291; p=0,007); apontando que pontuações elevadas no Fator 1 IDHEAA (Assertividade e planejamento para situações de alto risco) mostram-se correlacionadas a pontuações também elevadas nos fatores das estratégias de Coping. As correlações mais expressivas entre estratégias de Coping e enfrentamento antecipatório estão no autocontrole emocional em situações adversas (Fator 3/IDHEAA) e no Suporte Social (Fator 4/Coping) (r=-0,294; p=0,007), Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (r=-0,232; p=0,034), Resolução Problemas (Fator 7/Coping) (r=-0,311; p=0,004), e Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (r=-0,375; p<0,001). As estratégias de Coping e a autoeficácia para a abstinência variam de forma independente no sexo feminino. A média no Fator 2 do Coping (Afastamento) (1,6±0,6) dos participantes com até 60 dias de abstinência foi mais alta (p=0,026). Houve significância limítrofe (0,05<p<0,10) no Fator 5/Coping (Aceitação de Responsabilidade) (p=0,056) sugerindo que a média do grupo com até 60 dias de abstinência (2,3±0,6) pode estar se mostrando mais elevada, quando comparada ao grupo com mais de 60 dias de abstinência (2,0±0,7). Conclui-se que a autoeficácia está associada às estratégias de enfrentamento antecipatórias, sendo que ver outras pessoas usando drogas é considerado o fator mais crítico. Mulheres com controle emocional conseguem resignificar vivências e buscar apoio social. Considera-se a necessidade de novos estudos sobre habilidades de enfrentamento antecipatório e da autoeficácia em mulheres usuárias de crack. Esta dissertação poderá estimular novos estudos sobre habilidades de enfrentamento e autoeficácia no contexto do crack.

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