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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo resistente com estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr): um estudo duplo-cego controlado / Treatment of resistant obsessive-compulsive disorder with repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS): a double-blind, placebo controlled trialCarlos Gustavo Sardinha Mansú 29 June 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia da estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) em freqüência excitatória, aplicada ao córtex pré-frontal dorsolateral direito (CPFDLd), quando adicionada ao tratamento vigente de pacientes com transtorno obsessivocompulsivo (TOC) resistente. Método: 30 pacientes com TOC resistente ao tratamento foram alocados aleatoriamente para receber EMTr ativa ou placebo, sendo que a condição de tratamento permaneceu oculta para pacientes e avaliador. O tratamento vigente permaneceu estável por ao menos 8 semanas. A EMTr foi realizada com uma bobina em formato de oito à freqüência de 10Hz, com 110% do limiar motor em 30 sessões diárias de 40 séries de 5 segundos com 25 segundos de intervalo. A gravidade dos sintomas foi avaliada inicialmente, após 2 e 6 semanas de tratamento e 2 e 6 semanas de seguimento com a escala de Yale-Brown para avaliação de sintomas obsessivo-compulsivos (Y-BOCS), Escala de Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Hamilton para ansiedade (HAM-A), Escala de Hamilton para depressão com 17 itens (HAM-D17), e inventário SF-36 de qualidade de vida. A medida primária de eficácia foi definida como redução de 30% ou mais nos escores da Y-BOCS e avaliação melhor ou muito melhor na sub-escala de melhora clínica da CGI ao término do seguimento. Resultados: A análise da medida primária de eficácia revelou que apenas um paciente em cada grupo preencheu critérios de resposta para o tratamento com EMTr (P=1.00). A análise de medidas repetidas dos escores de Y-BOCS mostrou um efeito significativo do tempo (F=7.33, P=0.002). Entretanto, não foi observada diferença entre os grupos ou interação grupo/tempo. A análise de medidas repetidas da CGI (gravidade), HAM-D17 e HAM-A também mostrou efeito significativo do tempo (P<0.001, =0.001 e <0.001 respectivamente), novamente sem diferença significativa entre os grupos ou interação. Conclusão: EMTr excitatória aplicada ao CPFDLd de pacientes com TOC resistente ao tratamento não foi diferente de placebo na redução de sintomas obsessivo-compulsivos ou melhora da impressão clínica global. Entretanto, ocorreu uma resposta placebo significativa / Introduction: The present study aims to evaluate the efficacy of added excitatory repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS), applied to the right dorsolateral prefrontal cortex in patients with treatment resistant obsessive-compulsive disorder (OCD). Methods: 30 treatment resistant OCD outpatients were randomized to receive either active or sham rTMS, remaining both patients and rater blind to treatment condition. Baseline treatment was kept stable for at least 8 weeks, and rTMS was performed with a figure-of-eight coil at 10Hz, 110% of motor threshold at 30 daily sessions of 40 trains of 5 seconds with 25 seconds interval. Symptom severity was determined at baseline and after 2 and 6 weeks of treatment and further 2 and 6 weeks of follow-up, using the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impression Scale (CGI), Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D17) and SF-36 quality of life inventory. The primary outcome measure was defined as 30% or more improvement in Y-BOCS scores and a much improved or improved score at the CGIimprovement subscale by the end of follow up. Results: The analysis of primary outcome measure revealed that only one patient on each group met response criteria for treatment with rTMS (P=1.00). Repeated-measures analysis of Y-BOCS scores showed a significant effect of time (F=7.33, P=0.002). However, no significant group effect or group by time interaction was observed. Repeated measures analysis of CGI (severity), HAM-D17 and HAM-A also showed a significant effect of time (P<0.001, =0.001 and <0.001 respectively) with no significant group effect or group by time interaction. Conclusion: Excitatory rTMS delivered to the rDLPFC of treatment resistant OCD patients was not different from placebo in reducing obsessive-compulsive symptoms or improving clinical global impression. However, a significant placebo response occurred
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Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidosSchwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.
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Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidosSchwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.
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Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidosSchwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.
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[pt] CONDICIONAMENTO AO MEDO ESPECÍFICO NAS LINHAGENS DOS CARIOCAS DE ALTO (CAC) E BAIXO CONGELAMENTO (CBC) / [en] SPECIFIC FEAR CONDITIONING IN CARIOCA HIGH-AND LOW-CONDITIONED FREEZING RATSCAROLINA MACEDO DE SOUZA 14 May 2020 (has links)
[pt] Os distúrbios de ansiedade compreendem uma ampla gama de condições
psiquiátricas, incluindo transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e fobia específica.
Nas últimas décadas, o uso de modelos animais de ansiedade ofereceu importantes
insights sobre a interação dessas psicopatologias. Aqui nós investigamos se os ratos
Cariocas de alto e baixo congelamento (CAC e CBC, respectivamente), um modelo
animal de TAG, mostram fenótipos comportamentais de alto e baixo congelamento
similar no condicionamento de medo ao som. Ratos adultos das linhagens CAC (n igual
16), CBC (n igual 16) e ratos Wistar normais (controle, CTL) foram testados em um
paradigma de condicionamento clássico de medo ao som durante 3 dias. Respostas de
congelamento foram medidas e usadas como evidência de condicionamento de medo.
No geral, os ratos CAC e CBC, bem como os animais CTL, apresentaram um
condicionamento de medo ao estímulo condicionado auditivo. No entanto, os animais
CBC também mostraram uma rápida extinção ao estímulo condicionado auditivo.
Discutimos esses resultados de acordo com dados comportamentais e neuronais
observados em linhagens de roedores de alta e baixa ansiedade. / [en] Anxiety disorders comprise a broad range of psychiatric conditions,
including general anxiety (GAD) and specific phobias. For the last decades the use
of animal models of anxiety has offered important insights into the understanding
of the association between these psychopathologies. Here we investigate whether
Carioca high and low conditioned freezing rats (CHF and CLF, respectively), a
GAD animal model of anxiety, show similar high and low freezing behavioral
phenotypes for cued auditory fear conditioning. Adult CHF (n equal 16), CLF (n equal 16)
and normal age-matched Wistar rats (control, CTL) were tested in a classical
auditory cued fear conditioning paradigm over 3 days. Freezing responses were
measured and used as evidence of fear conditioning. Overall, both CHF and CLF
rats as well as CTL animals displayed fear conditioning to the auditory CS.
However, CLF animals showed a rapid extinction to the auditory conditioned
stimulus compared to CHF and CTL rats. We discuss these findings in the context
of the behavioural and neuronal differences observed in rodent lines of high and
low anxiety traits.
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