Spelling suggestions: "subject:"triagem auditiva neonatal"" "subject:"friagem auditiva neonatal""
1 |
Da triagem auditiva neonatal ao diagnóstico: os pais diante da suspeita de deficiência auditiva no filhoRibeiro, Flávia Guimarães 23 August 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TrabalhoINTEGRA-FLAVIA[1].pdf: 158307 bytes, checksum: 0f137ac1ae4940e949b5a9f63befda40 (MD5)
Previous issue date: 2005-08-23 / Objetivo: Analisar a vivência de pais de bebês durante o período compreendido entre a suspeita e a conclusão do diagnóstico da deficiência auditiva no filho a partir do relato de suas experiências com Programas de Triagem Auditiva Neonatal São discutidas as implicações dessas experiências na sistematização de protocolos e na atuação das equipes profissionais que atuam em Programas de Triagem Auditiva Neonatal. Métodos: O estudo foi realizado a partir do relato retrospectivo das experiências dos pais de bebês com os Programas de Triagem Auditiva Neonatal Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-dirigidas concedidas pelos pais de três crianças (Vic Ti e Vi) que tiveram a oportunidade de realizar a triagem auditiva no período neonatal e a partir daí iniciaram um processo de suspeita até a confirmação ou não da deficiência auditiva Vic falhou na triagem mas era uma criança ouvinte Ti teve a oportunidade de realizar a triagem ainda na maternidade mas seus pais não autorizaram a realização do exame e após um determinado tempo descobriram que o filho era surdo Vi falhou na triagem mas a confirmação da deficiência auditiva não foi imediata Durante as entrevistas, foram abordados os seguintes temas: processo vivenciado desde o momento em que foi oferecida a TAN a realização da bateria de exames para a conclusão do diagnóstico e a atuação dos profissionais envolvidos no processo A análise das entrevistas se baseou na técnica de análise de conteúdo que tem como objetivo obter indicadores que permitam a inferência de conhecimentos através da descrição e interpretação minuciosa do conteúdo das mensagens nem sempre explicitado nas palavras Resultados: De acordo com a análise dos casos podemos observar que muitos momentos difíceis enfrentados pelos pais das crianças poderiam ter sido evitados se não houvesse falhas no protocolo etapas mal definidas e articuladas entre si e conduta inadequada de alguns profissionais por falha na formação acadêmica Considerações finais: Um programa de saúde auditiva precisa ser constituído não só pela etapa de identificação de alterações auditivas através da Triagem Auditiva Neonatal mas também pelas etapas da conclusão do diagnóstico e intervenção fonoaudiológica Essas etapas precisam estar bem definidas e engajadas no processo para que ao falhar na triagem a criança tenha acesso imediato às demais etapas A Triagem Auditiva Neonatal é uma interferência na construção do vínculo entre os pais e o bebê por ser realizada nos estágios iniciais da vida da criança mas se a família for acompanhada em cada etapa do processo por um profissional preparado esse vínculo poderá ser poupado de maiores prejuízos
|
2 |
Caracterização dos programas de Triagem Auditiva Neonatal no Brasil / Characterization of Newborn Hearing Screening Programs in BrazilNunes, Cristiane Cervelli 15 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cristiane Cervelli Nunes.pdf: 1296567 bytes, checksum: b929f7511e6caa9a040229aaf0937f89 (MD5)
Previous issue date: 2013-10-15 / To investigate the situation of the newborn Hearing screening in public and private hospital/maternities, where babies delivery are performed in Brazil. The list of hospitals followed the DATASUS information. Method: a digital questionnaire was sent by email, in order to make the survey about the type of hospital, and also about the information concerning if the hospital is performing the screening, financial, approach, methodology and difficulties to implement the hearing screening. The responses were sent to statistical analyses. Results: In Brazil, according to DATASUS, there are 3571 facilities delivering babies. It was sent 1987 (55,6%) emails, which addresses were available. South and Southeast regions were considered the ones with the best net communication available. For 966 hospitals it was possible to confirm the email arrival, but only 69 (7,1%) answered the questionnaire, being 22 of them (31,9%) belonging to Rede Cegonha , a network of hospitals with federal government support to develop delivery best practice actions. Although there is a federal law since 2010, making mandatory the newborn hearing screening, it was noted that a lot of hospitals did not implemented this health care action for the babies. All hospitals responding the survey would like to have a NHS program, except one, because this facility is too small to support such a cost.
Conclusions: There was a very low adherence to the present survey from hospitals, limiting the research to 7,1% of the total of hospitals. There is the necessity of partnerships in order to inform most hospitals about protocols, risk indicators, and network established for diagnostic and management of the hearing loss in babies / Realizar um diagnóstico situacional da implantação da Triagem Auditiva Neonatal (TAN) nos hospitais/maternidades, públicas e privadas, que realizam partos no Brasil, e listadas no DATASUS. Método: Através do levantamento de dados por meio de um questionário enviado de forma digital, contendo questões que possibilitaram caracterizar as instituições participantes e colher todas as informações necessárias para o desenvolvimento do estudo, como informação dos hospitais, da triagem auditiva na instituição, abordagem, técnicas e protocolos para, posteriormente, realizar a tabulação e análise das informações colhidas. Resultados No Brasil segundo o DATASUS há 3571 maternidades distribuídas nas cinco regiões geográficas. Em um total de 3571 maternidades, foram enviados 1987 correios eletrônicos totalizando 55,6% das maternidades, sendo que 1584 maternidades, 44,4% não constavam um endereço eletrônico para contato. Pudemos perceber que as regiões sudeste e sul, estão com a rede de comunicação mais organizada do que as outras regiões. Dos 966 hospitais que confirmaram o recebimento da mensagem, apenas 69 (7,1%) responderam o questionário. Destes 69 hospitais que responderam o questionário, 22 (31,9%) são da rede Cegonha. Identificou-se que apesar da Lei Federal nº12.303 de agosto/2010 determinar que todos os neonatos nascidos vivos dentro do território nacional devem, obrigatoriamente, passar pelo exame de emissões otoacústicas evocadas (EOA), identificamos que muitos hospitais não o fazem. Todos os hospitais que não realizam a TAN disseram que gostariam de realizá-la, exceto um hospital público municipal da região Sul, que alegou que o hospital é pequeno e não consegue realizar o serviço. Conclusão: Houve baixa adesão das instituições no preenchimento do questionário eletrônico enviado a visando caracterizar a Triagem Auditiva Neonatal no país. O objetivo de realizar diagnóstico situacional da implantação da Triagem Auditiva Neonatal (TAN) nos hospitais/maternidades, públicas e privadas que realizam partos no Brasil, e listados no DATASUS ficou limitado aos hospitais que enviaram respostas e, portanto parecem representar aqueles preocupados com a implantação e avaliação da TAN. Em um momento político de estabelecimento de diretrizes e regulamentação de sua implantação, parece que há muito a ser feito e parcerias serão necessárias para a implantação, avaliação e formação de rede de acompanhamento dos bebês identificados. Dentre os respondentes, 7,1% do total de questionários enviados, quase metade (45%) dos hospitais não realizam a TAN, mesmo com a determinação da lei federal nº12.303 de 2 de agosto de 2010. No entanto, tiveram interesse em responder ao questionário e explicar seus motivos
|
3 |
Triagem auditiva neonatal em uma maternidade pública de Curitiba-PR: fatores determinantes para a não adesão ao retesteLuz , Idalina Marly da 28 November 2014 (has links)
Submitted by maria oliveira (maria.oliveira@utp.br) on 2018-06-26T13:39:15Z
No. of bitstreams: 1
TRIAGEM AUDITIVA.pdf: 1275565 bytes, checksum: 5e787487214016e5fdb2833b8205b18d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T13:39:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TRIAGEM AUDITIVA.pdf: 1275565 bytes, checksum: 5e787487214016e5fdb2833b8205b18d (MD5)
Previous issue date: 2014-11-28 / INTRODUCTION: This paper has as its theme "Newborn Hearing Screening in a Public Maternity Hospital in Curitiba - PR: Determining Factors for non Adherence to Retesting". According to the 2010 IBGE Census, 5.1% of the population experiences some hearing difficulty. Under Law 12.303/10, it became mandatory to carry out the so-called "Newborn Hearing Test", in newborns before hospital discharge, in order to diagnose possible hearing problems by three months of age. When there is a risk indicator for hearing loss, for the mother or baby, auditory monitoring must be carried out through otoacoustic emissions during the 1st year of the baby’s life. It happens that many mothers do not appear for the hearing retest, thereby undermining the monitoring for these children. OBJECTIVE: To identify the determinants for non-adherence to retesting in neonatal hearing screening at a public hospital in the city of Curitiba-PR for mothers of newborns who presented risk factors for deafness but did not attend retesting. METHOD: 60 mothers of babies who missed the mandatory hearing retest for neonatal hearing screening (NHS) were interviewed. The mother's age, education, marital status, level of knowledge about screening, reasons for non-adherence to retest were the variables considered. The responses were entered into a spreadsheet and submitted to Fischer and Chi-squared tests at a significance level of 0.05. RESULTS: The predominant age range of the mothers was 20-29 years (41.67%); 51.67% were educated only to a primary level, and 46.67% to a high school level. Regarding marital status, 70% of the sample lived alone. All respondents reported that infants listened well, but 63.33% were unaware of the NHS. Among the respondents, 90% received no prenatal guidance or explanatory material about the OAE test; only 20% were targeted during hospitalization; 30% of the sample stated that they "forgot" to do the retest. No significant relationship between age, education and marital status for non-adherence to the retest was found. CONCLUSION: Among the reasons identified for non-adherence to the retest, a large number of participants did not see the needed value in retesting, since the mothers forgot the retest date. This fact allows us to infer that the lack of knowledge about neonatal hearing screening interferes with adherence to the program. However, age, education and marital status did not seem to interfere with the decision to retest and monitor the newborn’s hearing health. The concept of adherence to the retest requires greater analysis by multidisciplinary health professionals. These professionals should be sensitized to the problem because it is their responsibility to make mothers aware of the retest’s importance through knowledge, appreciation and participation in the program. Better communication between health care networks and mothers is needed; conducting informational and motivational campaigns for pregnant women; using standard civil media channels for better orientation about early detection of hearing impairment, since there is little knowledge about the subject. / INTRODUÇÃO: Esta dissertação tem como tema a “Triagem Auditiva Neonatal em uma Maternidade Pública de Curitiba - PR: Fatores Determinantes para a não Adesão ao Reteste”. Segundo o Censo de 2010 do IBGE, 5,1% da população brasileira apresenta alguma dificuldade auditiva. A Lei 12.303/10 tornou obrigatória a realização do denominado “Teste Auditivo Neonatal”, nos recém-nascidos antes da alta hospitalar, para diagnosticar possíveis problemas auditivos até os três meses de idade. Quando houver indicador de risco para deficiência auditiva, na mãe ou no bebê, ele deve realizar o monitoramento auditivo, por meio das emissões otoacústicas, durante o 1º ano de vida. Ocorre que muitas mães não comparecem para o reteste auditivo, o que compromete o seguimento destas crianças. OBJETIVO: Identificar os fatores determinantes para a não adesão ao reteste na triagem auditiva neonatal, em mães de recém-nascidos em maternidade pública da cidade de Curitiba-PR, que apresentaram fatores de risco para surdez e não compareceram ao reteste. MÉTODO: Foram entrevistadas 60 mães de bebês que faltaram ao reteste auditivo obrigatório da triagem auditiva neonatal. Foram consideradas as seguintes variáveis: idade da mãe, escolaridade, estado civil, nível de conhecimento sobre a triagem, motivos que justificaram a não adesão ao reteste. As respostas obtidas foram digitadas em planilha eletrônica e submetidas aos testes estatísticos de Fischer e Qui-quadrado ao nível de significância de 0,05. RESULTADOS: a faixa etária predominante das mães foi de 20 a 29 anos (41,67%); 51,67% apresentaram escolaridade apenas ao nível fundamental e 46,67%, do ensino médio. Quanto ao estado civil, 70% da amostra, viviam sós. Todas as respondentes referiram que os recém-nascidos escutavam bem, mas 63,33% desconheciam a TAN. Dentre as entrevistadas, 90% não receberam orientação no pré-natal, nem material explicativo quanto ao teste da orelhinha; somente 20% foram orientadas durante o internamento; 30% da amostra refere que “esqueceu” a consulta. Não foi encontrada relação significativa entre idade, escolaridade e estado civil para a não adesão ao reteste. CONCLUSÃO: Identificados os motivos para não adesão ao reteste, observa-se que grande parte da amostra não deu o valor necessário ao procedimento de reteste, uma vez que as mães esqueceram a data da consulta. Tal fato permite inferir que a falta de conhecimento sobre a triagem auditiva neonatal interfere na adesão ao programa. Porém, a idade, a escolaridade e o estado civil não parecem interferir sobre a decisão de retornar ao serviço e monitorar o desempenho da saúde auditiva do recém-nascido. O conceito de adesão ao teste requer maior análise multidisciplinar dos profissionais da saúde, que devem estar sensibilizados ao problema, pois lhes cabe a conscientização das mães para que haja conhecimento, valorização e participação no programa. É necessária melhor comunicação entre as redes de assistência à saúde e as mães; a realização de campanhas informativas e motivadoras para gestantes; a utilização dos meios de comunicação da sociedade civil, para orientar melhor quanto à detecção precoce da deficiência auditiva, uma vez que há pouco conhecimento acerca do tema.
|
4 |
Fatores intervenientes e variações nos limiares auditivos em população pediátrica no período pós-diagnóstico / Intervening factors and hearing thresholds shifts in pediatric population during post-diagnosis periodOgeda, Elaine Cristina Moreira 29 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Elaine Cristina Moreira Ogeda.pdf: 3962060 bytes, checksum: d47328a4e3f3d56955948bc7a01c7acf (MD5)
Previous issue date: 2014-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The early detection and diagnosis of hearing loss enable for appropriate intervention, providing the conditions for the child's development of speech, language, hearing, and of psychosocial and educational aspects. However, the diagnostic process can be considered complete only when specifically identified the type, degree and configuration of hearing loss these children. The hearing evaluation process is very important and at the same time dynamic. In this direction, to analyze possible variations in hearing thresholds and consequent changes in the values used for prescription procedures in hearing aids programming are necessary when establishing protocol issues to be addressed when it comes to the pediatric population. Objective: To identify factors that can lead to variations of auditory thresholds in children in the post-diagnosis period. Method: In the period studied were analyzed medical and audiological records of 66 subjects who were diagnosed with hearing loss, selection and fitting of hearing aids performed in CeAC. A hearing descriptive analysis of the subject was performed in the diagnostic process to the fitting of hearing aids. Changes in hearing threshold over the period were analyzed considering factors involved in each return appointment. Results and Discussion: The results show that of the 66 subjects for analysis, 18 (27.3 %) were eliminated because they had only one threshold of diagnostic and they did not perform the monitoring period. 62% subjects were male, 38% female, with a mean chronological age at diagnosis of 23 months, the newest initiated the treatment with 1 month of age and the oldest with 80 months. These subjects, just 2% were classified with mild hearing loss, 17% had moderate degree of hearing loss, 33% had severe degree of hearing loss and 48% had profound degree of hearing loss. 29% of the total sample showed variation in the degree of hearing loss, and 35% of these symmetric hearing losses and 54% asymmetric. In the hearing losses asymmetric when the auditory thresholds in the diagnostic and the last period studied, 28 subjects (58.3%) had improvement or worsening compared the initial thresholds. The factors identified as responsible for variations were neural maturation, progression of hearing loss and presence of otitis. Conclusion: Over the past 10 years, it has been observed that newborn hearing screening programs in hospitals has enabled the diagnosis of hearing impairment earlier in life. Considering the differences in hearing thresholds found over time in children who underwent ABR-FE in the first six months of life, this exam has been effective in determining the hearing thresholds in the period in which VRA is not yet possible. The variation of hearing thresholds related to maturation, progression and otitis suggests that regular monitoring of children diagnosed early in life should be done as systematic procedure at intervals of three to four months, considering the maturity period and the difficulty of parental observation of behaviors related to possible variations in the hearing thresholds / A detecção e a identificação diagnóstica precoce da deficiência auditiva
possibilitam uma intervenção adequada, oferecendo à criança condições para o
desenvolvimento da fala, da linguagem, da audição e dos aspectos psicossociais e
educacionais. Entretanto, o processo diagnóstico só pode ser considerado completo
quando identificados, especificamente, o tipo, o grau e a configuração da perda
auditiva dessas crianças. O processo de avaliação audiológica é muito importante e
ao mesmo tempo dinâmico. Nesse sentido, analisar essas variações e as
consequentes mudanças na prescrição dos aparelhos de amplificação sonora
individual pode ser determinante no estabelecimento de protocolo de aspectos a
serem abordados quando se trata da população pediátrica. Objetivo: Identificar
fatores intervenientes nas variações dos limiares auditivos na população pediátrica
no período pós-diagnóstico. Método: No período estudado foram analisados
prontuários de 66 sujeitos que tiveram diagnóstico de perda auditiva, seleção e
adaptação de AASI feitas no CeAC. Foi realizada análise descritiva audiológica dos
sujeitos, no processo do diagnóstico até a adaptação do AASI. Variações nos
limiares audiológicos ao longo do período foram analisadas considerando fatores
intervenientes em cada retorno. Resultados e Discussão: Os resultados mostram
que dos 66 sujeitos para análise, 18 (27,3%) foram eliminados pois apresentavam
apenas um limiar de diagnóstico e não realizaram acompanhamento no período.
62% dos sujeitos eram do genero masculino, 38% do gênero feminino, com uma
média de idade cronológica no diagnóstico de 23 meses, sendo o mais novo iniciou
o atendimento com 1 mês de vida e o mais velho com 80 meses. Destes sujeitos,
apenas 2% apresentaram grau de perda leve,17% apresentavam grau de perda
moderado, 33% grau de perda severo e 48% grau de perda profundo. Do total
estudado 29% apresentaram variação no grau da perda, sendo 35% destas perdas
simétricas e 54% de perdas assimétricas. Nas assimétricas quando comparados os
limiares de diagnóstico e do último acompanhamento no período estudado, 28
sujeitos ( 58,3%) apresentaram melhora ou piora no limiar auditivo. Fatores como
maturação, progressão e presença de otite foram os principais responsáveis pelas
variações. Conclusão: Nos últimos 10 anos foi observado que os programas de
Triagem Auditiva Neonatal nas maternidades tem possibilitado o diagnóstico mais
cedo. Considerando as diferenças de limiares encontrados ao longo do tempo em
crianças que realizaram o PEATE-FE nos primeiros seis meses de vida, esse exame
tem sido efetivo na determinação de limiares no período no qual a obtenção ocorre
através de VRA não é possível. A variação de limiares auditivos relacionados a
maturação, progressão e otites sugere que o acompanhamento periódico de
crianças diagnosticadas nos primeiros anos de vida deve ser realizado como
procedimento sistemático em intervalos de três a quatro meses, considerando o
período maturacional e a dificuldade de observação pelos pais de variações de
limiares
|
5 |
Processo de introdução de triagem auditiva neonatal em um hospital filantrópico de Belo HorizonteAbreu, Ana Célia Pereira de 28 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Celia Pereira de Abreu.pdf: 220373 bytes, checksum: ff97f4050143452b4ea098dc1bf2b92f (MD5)
Previous issue date: 2007-08-28 / The early diagnosis of auditory deficiencies is one of the decisive factors for the better development of the language functions of a deficient child. It is during childhood that the neurological maturation occurs, thus favoring the development of the basic perceptive abilities, as well as of language itself. Given the importance the early auditory deficiency diagnosis, programmes of universal neonatal hearing screening have been proposed world-wide. With the aim of implementing a neonatal hearing screening programme that has an efficient protocol, this study describes the findings of a hearing screening programme conducted with 140 babies born at the Hospital Evangélico de Belo Horizonte in the period between April and June 2005, utilizing two forms of scheduling: hearing screening conducted 15 days after hospital release and hearing screening conducted immediately after hospital release. The methodology utilized in the study includes: anamnesis of the prenatal, neonatal and postnatal conducted through interviews with the mothers, hearing screening using Transient Evoked Otoacoustic Emissions, Distortion Product Otoacoustic Emissions and research of the Eye-Blink Reflex (EBR). Of the 228 (100%) babies born in this period at the hospital, of which 138 (65,7%) were born in April and 72 (34,3%) in June, 210 (92,1%) have been recruited to have the hearing screening test administered. In the April group hearing screening was scheduled for 15 days after hospital release and in the June group hearing screening was scheduled immediately after hospital release. Of the 210 (100%) babies recruited, 140 (66,6%) attended triage, of which 70 (50,7%) belonged to the 15-day group and 70 (97,2%) to the Release group. Of the 70 (100%) evaluated babies in the 15-day group, 6 (8,5%) have presented indicators of risk of auditory deficiency; and of the 70 (100%) evaluated babies in the Release group, 6 (8,5%) have also presented indicators of risk auditory deficiency. Of all the babies evaluated, 140 (100%) presented EBR. In the research of both the transient evoked and distortion product otoacoustic emissions, 2 babies (2,9%) of the 15-day group have failed the evaluation, and in the Release group 22 (31,4%) have also failed. The findings of this study have demonstrated that the failure rate of the 15-day group in the otoacoustic emission test is lower when compared to the rate of the Release Group, however the consent to the test went higher in this group, given that the ease of having the test performed at the moment of release does not require the mother to return to the hospital / O diagnóstico precoce da deficiência auditiva é um dos fatores decisivos para o melhor desenvolvimento da linguagem da criança com deficiência. É na infância que ocorre a maturação neurológica, favorecendo o desenvolvimento das habilidades perceptivas básicas, bem como a linguagem. Tendo em vista a importância do diagnóstico precoce da deficiência auditiva, programas de triagem auditiva neonatal universal têm sido propostos mundialmente. Com o objetivo de implantar um programa de triagem auditiva neonatal com um protocolo eficiente, este estudo descreve os achados de um programa de triagem auditiva, realizado em 140 bebês nascidos no Hospital Evangélico de Belo Horizonte no período de Abril e Junho de 2005, em duas formas de agendamento: triagem auditiva realizada 15 dias após a alta hospitalar e triagem auditiva realizada imediatamente após a alta hospitalar. A metodologia utilizada no estudo incluiu: anamnese dos períodos pré-natal, neonatal e pós- natal, realizada por meio de entrevistas com as mães; triagem auditiva realizada com Emissões Otoacústicas Transientes, Emissões Otoacústicas Produto de Distorção e pesquisa do Reflexo Cócleo Palpebral (RCP). Dos 228 (100%) bebês que nasceram neste período no hospital, foram recrutados para realizar a triagem auditiva 210 (92,1%), sendo 138 (65,7%) nascidos em abril e 72 (34,3%) nascidos em junho. No grupo abril a triagem auditiva foi marcada para 15 dias após a alta hospitalar e no grupo junho a triagem auditiva foi marcada imediatamente após a alta hospitalar. Dos 210 (100%) bebês recrutados compareceram para triagem 140 (66,6%), sendo 70 bebês (50,7%) do grupo 15 dias e 70 bebês (97,2%) do grupo alta. Dos 70 (100%) bebês avaliados no grupo 15 dias, 6 (8,5%) apresentaram indicadores de risco para deficiência auditiva; e dos 70 (100%) bebês avaliados no grupo alta, 6 (8,5%) apresentaram também indicadores de risco para deficiência auditiva. De todos os bebês avaliados, 140 (100%) apresentaram RCP. Na pesquisa das emissões otoacústicas, tanto transiente quanto produto de distorção, no grupo 15 dias 2 bebês (2,9%) falharam e no grupo alta 22 (31,4%) também falharam. Os achados deste estudo demonstraram que no grupo 15 dias o índice de falha no exame de emissões otoacústicas é menor quando comparado ao grupo alta; porém, a adesão ao exame foi maior neste grupo, pois a facilidade em realizar o exame no momento da alta não exige que a mãe retorne ao hospital
|
6 |
Estudo retrospectivo de um programa de triagem auditiva em neonatos e lactentes na cidade de Salvador / Retrospective study of a newborn hearing screening program in newborns and infants in SalvadorPereira, Maria Cecília Castello Silva 09 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Cecilia Castello Silva Pereira.pdf: 1279959 bytes, checksum: a564e8fdd94e7d865a3f94b246d6aff0 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-09 / Introduction: The Newborn Hearing Screening Program have been responsible for
anticipating the sensorineural and conductive hearing loss diagnoses for the last few
years. This study refers to the experience of a hearing screening starting before the
hospital discharge in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and also to the
orientation to the Well-baby Nursery screening after the discharge. Aims: Describe a
Newborn Hearing Screening Program in a maternity hospital of the privative network in
Salvador, from 2000 to 2006, considering the historical context, the process of
implementation, the changes through the years, as well as the hearing findings and the
relation with the quality criteria proposed by the Joint Committee on Infant Hearing
2000.Method and Material: This is a retrospective, cross-sectional study. 4997
newborns and infants were screened through the use of Echocheck, the otoacoustic
emissions equipment and through the observation of the cochlear-palpebral reflex. The
results were divided in four groups: AI = NICU and screening in the pre-discharge; AII
= NICU and screening in the post-discharge; BI = Well-baby Nursery and screening in
the pre-discharge; BII = Well-baby Nursery and screening in the post-discharge.
Results: A description of the evolution and implementation process of the hearing
screening from 2000 to 2006 was done; in relation to the audiological findings, the
hearing screening results described were the ones from 2001 to 2006. There was an
assessment of 38,9% of the newborns and infants in 2001, and 79,5% in 2006.
According to the pre-discharge service analyses, the group AI/BI had from 8,1% to
11,2% of fails; in the post-discharge service analyses, the group AII/BII maintained the
fail index in 2,6%. As final results of the AI/BI group, from the total of 1739 screenings,
there were 21 confirmed cases of hearing alterations, being 20 conductive(6,1:1000) and
4 sensorineural (1,2:1000). Conclusion: The data indicates that the service before the
discharge to the NICU and a gradual extension to the Well-baby Nursery is workable,
ever since the protocol is continuously adjustable. Although the AI/BI group was the
third part of the sample it represented a higher prevalence of hearing alterations. These
show the importance of the hearing screening before the hospital discharge, so a higher
number of congenital hearing problems can be assessed / Introdução: Nos últimos anos, os programas de Triagem Auditiva Neonatal (TAN) têm
sido responsáveis por antecipar o diagnóstico das deficiências auditivas sensorioneurais
e condutivas, quando ambas estão presentes ao nascimento. O presente estudo relata
uma experiência de triagem auditiva iniciada antes da alta hospitalar na UTI Neonatal e
de orientação para triagem no Berçário Comum após a alta. Com o passar dos anos, o
programa estendeu-se para atendimento também no Berçário Comum. Objetivos:
Descrever um programa de Triagem Auditiva Neonatal em uma maternidade da rede
privada de Salvador, no período de 2000 a 2006, no que se refere ao seu contexto
histórico, ao processo de implantação e às modificações ocorridas ao longo dos anos;
também são discutidos os achados audiológicos e a relação com os critérios de
qualidade propostos pelo Joint Committee on Infant Hearing, de 2000. Material e
método: trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter transversal. Foram triados 4997
neonatos e lactentes com emissões otoacústicas, equipamento Echocheck, e observação
do reflexo cócleo-palpebral. Os sujeitos foram divididos em quatro grupos: AI= UTI
Neonatal e triagem na pré-alta; AII= UTI Neonatal e triagem na pós-alta; BI= Berçário
Comum e triagem na pré-alta; BII= Berçário Comum e triagem na pós-alta. Resultados:
Foi descrito o processo de evolução e implantação da triagem auditiva no período de
2000 a 2006. Quanto aos achados audiológicos, foram descritos os resultados da triagem
auditiva de 2001 a 2006. Houve cobertura em 38,9% dos neonatos e lactentes em 2001,
chegando a 79,5% em 2006. Na análise dos atendimentos na pré-alta, o grupo AI/BI
apresentou índices de falha de 8,1% a 11,2%; na análise de atendimentos na pós-alta, no
grupo AII/BII, os índices de falha mantiveram-se em 2,6%. Como resultados finais, no
grupo AI/BI, do total de 1739 triagens, houve 21 casos confirmados de alterações
auditivas, sendo 17 condutivas (9,8:1.000) e quatro sensorioneurais (2,3 :1000). No
grupo AII/BII, do total de 3256 triagens, houve 24 casos confirmados de alterações
auditivas, sendo 20 condutivas (6,1:1000) e quatro sensorioneurais (1,2 :1000).
Conclusão: os dados indicaram que o atendimento antes da alta para UTI Neonatal e
sua extensão gradual para o Berçário Comum são viáveis, desde que o protocolo seja
continuamente ajustado. Embora representasse a terça parte da amostra, o grupo AI/BI
apresentou uma prevalência maior de alterações auditivas, evidenciando a importância
da TAN antes da alta hospitalar para o diagnóstico precoce de alterações auditivas
congênitas
|
7 |
Triagem auditiva neonatal com potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático: a utilização de novas tecnologiasSena, Taise Argolo 14 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Taise Argolo Sena.pdf: 595972 bytes, checksum: 7693a80adc39a593cccdae56ded0102f (MD5)
Previous issue date: 2012-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The Automated Auditory Brainstem Response (AABR) is an
important tool to make Newborn Hearing Screening. However, some aspects
that make it more difficult to exam, like time and intensity of acoustic
stimulus, must be taken into consideration. Aim: Analyze the results of
Newborn Hearing Screening with Automated Auditory Brainstem Response
with new technologies that use the detection method in the frequency domain
and stimulus repetition rate at 93Hz. Methodology: The Automated Auditory
Brainstem Response was made at 200 newborns (93 female and 107 male),
at 30 and 35dBnHL. Subsequently all newborns were submitted to the
Auditory Brainstem Response (ABR) Diagnostic Mode, as golden standard
test. Results: The sensibility and specificity were calculated through Fisher
Exact Test taken into consideration the ABR Diagnostic Mode. The sensibility
found at AABR at 35dBnNA was 100% and the specificity was 100%, at the
intensity of 30dBnNA the sensibility found was 100% and the specificity was
97.23%. The average time to make the automated exam was 28.3 seconds
in the 35 dBnHL and 32.9 seconds in the 30 dBnHL. The time was analyzed
considering the state of consciousness of the newborn, based on the
Brazelton Scale classification. It was possible to notice that when the
newborn was quieter the examination time was quicker. Conclusion: The
AABR made at frequency domain with stimulus repetition rate at 93Hz shows
high sensibility and specificity, with relative short time to get the results. The
state of consciousness influences the execution time of the exam. / Introdução: O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático
(PEATE-A) é uma ferramenta importante para realização da Triagem
Auditiva Neonatal. Entretanto, alguns aspectos que dificultam a realização
do exame, como o tempo e a intensidade do estímulo acústico, devem ser
levados em consideração. Objetivos: Analisar os resultados da Triagem
Auditiva Neonatal com Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
Automático, com novas tecnologias que utilizam método de detecção no
domínio da frequência e taxa de repetição do estímulo a 93Hz.
Metodologia: O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
Automático foi realizado em 200 neonatos (93 do sexo feminino e 107 do
masculino), nas intensidades de 30 e 35dBnNA. Em seguida, todos os
neonatos foram submetidos ao exame de Potencial Evocado Auditivo de
Tronco Encefálico (PEATE) Modo Diagnóstico, como teste padrão ouro.
Resultados: A sensibilidade e especificidade foram calculadas por meio do
Teste Exato de Fisher, levando em consideração o resultado do PEATE
Modo Diagnóstico. A sensibilidade encontrada para o PEATE-A na
intensidade de 35dBnNA foi de 100% e a especificidade de 100%; para a
intensidade de 30dBnNA a sensibilidade encontrada foi de 100% e a
especificidade, de 97,23%. O tempo médio de realização do exame
automático foi de 28,3 segundos para a intensidade de 35 dBnNA e de 32,9
segundos para a intensidade de 30dBnNA. O tempo também foi analisado
de acordo com o estado de consciência do neonato, conforme a
classificação da Escala de Brazelton. Foi possível observar que quanto mais
quieto o neonato, mais rápido o tempo de realização do exame. Conclusão:
O PEATE-A realizado no domínio da frequência com taxa de repetição em
93Hz apresenta alta sensibilidade e especificidade, com tempo
consideravelmente curto para a determinação da resposta. O estado de
consciência influencia no tempo de execução do exame
|
8 |
Reflexões sobre o papel do fonoaudiólogo no trabalho com bebês em maternidades na cidade de Salvador-BahiaAbreu, Renata Mathias de 09 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata Mathias de Abreu.pdf: 1280744 bytes, checksum: 393c24827501b7ec922434fffb9da682 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-09 / This search´s objective was to describe and understand the development of the
Speech Pathology intervention at babies in maternities from Salvador, how was the
beginning of this intervention and how the practice is configured according the
intitutions conditions. For this, a survey was realized to know the hospitals/maternities
that exist in this city and then, a questionnaire was aplyed to verify if these places
contain ICU´s and SICU s and Speech Pathologist working, the kind of relationship
between this professional and the institution, and also the area that these professionals
are working. Also were realized eight interviews with Speech Pathologists who
introduced the service in maternities in Salvador (Ba). The interviews were transcribed,
textualized, transformed to a deposition, and then analyzed and argued. From 16
maternities, only 14 answered the questionnaire, and there are Speech pathologists
working in 9 of these- one of them is voluntary and another is under contract. Some
Speech Pathologists just served the hospital or, in some cases, they were called by the
newborn s family. The most part of these professionals work at the audiology area,
realizing NHS; there are also some of them who realize sporadic sessions in oral
motricity (OM). The interviews covered aspects like: scarcity at the undergraduation to
act with babies; search of ways to complement the undergraduation and insert the
professionals in the area; ways to spreading the service next to scientific production at
the area, like the use of protocol; difficulties to be accepted at maternities, like
delimitation of interested areas, resistance and lack of knowledge at others health
professionals; possibility of acceptance in some multiprofessionals teams; initiative to
introduce the service of Speech Pathology in maternities at audiology and oral motricity
areas, like preconized at the literature; perspectives of work to Speech pathologists in
public and private institutions. In spite of the area be in expansion, through this study
was possible to know that there is a lack between the Speech pathologist´s presence
necessity, and the way these professionals are working in hospitals/maternities in
Salvador. Even with good searches around this topic, the ones that reflect the
development of the most diversified clinical practices, there is already a question: why
are there no Speech pathologists inserted at multiprofessionals teams in
hospitals/maternities as a routine?! / Este estudo teve como objetivo descrever e compreender o desenvolvimento do
trabalho do fonoaudiólogo com bebês nas maternidades de Salvador, como foi seu
início e como as práticas estão configuradas diante das condições institucionais. Para
tanto, foi realizado um levantamento dos hospitais/maternidades existentes nessa cidade
e, em seguida, foi aplicado um questionário para verificar a existência de UTIN s e
USIN s e em quais delas havia fonoaudiólogos atuando, o tipo de vínculo desse
profissional com a instituição e qual a área de atuação. Foram também realizadas oito
entrevistas com fonoaudiólogas que implantaram o trabalho em maternidades de
Salvador (Ba). As entrevistas foram transcritas, textualizadas, transcriadas e, então,
analisadas e discutidas. Das 16 maternidades existentes, apenas 14 responderam ao
questionário, sendo que em 9 destas há fonoaudiólogos trabalhando - um deles como
trabalho voluntário e outro, por contrato. Alguns apenas prestavam serviço ao hospital
ou, em alguns casos, haviam sido contratadas pela família dos RN s. A maioria dos
profissionais atua na área de audiologia, realizando a TAN; há também alguns que
realizam atendimentos esporádicos de Motricidade Orofacial (MO). As entrevistadas
abordaram aspectos como: escassez de formação acadêmica para a atuação com bebês;
busca de recursos para complementar a formação e inserção na área; formas de
divulgação do trabalho em consonância com a produção científica desse campo de
conhecimento, como uso de protocolos; dificuldades de inserção nas maternidades,
como delimitação de áreas afins, resistência e desconhecimento dos parte da equipe de
saúde; possibilidades de inserção nas equipes multiprofissionais; iniciativas para
implantação do serviço de Fonoaudiologia nas maternidades nas áreas de audiologia e
motricidade oral, como preconizado na literatura da área; perspectiva do mercado de
trabalho para o fonoaudiólogo em instituições públicas e privadas. Apesar de o campo
estar em expansão, por meio deste estudo foi possível constatar que há ainda um
descompasso entre a necessidade do trabalho fonoaudiológico e a real atuação desse
profissional nas instituições hospitalares de Salvador. Mesmo com uma produção
significativa de estudos na área, que refletem o crescimento das diversas práticas
clínicas, ainda persiste uma pergunta: por que ainda não temos fonoaudiólogos inseridos
nas equipes multiprofissionais de hospitais/maternidades como uma rotina?
|
9 |
Triagem auditiva neonatal: o custo X efetividade de cinco protocolos em uma maternidade de São Paulo / Newborn hearing screening: the cost X effectiveness for five protocols in a hospital in São PauloMonteiro, Patrícia de Carvalho 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Patricia de Carvalho Monteiro.pdf: 932655 bytes, checksum: 461ce0c9497d2864e3b6c289eadbeefc (MD5)
Previous issue date: 2008-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objective: To investigate the cost x effectiveness of five newborn hearing screening
(NHS) protocols in a public hospital in São Paulo. Methods: Clinical outcomes from
2060 newborns, screened during a nine months period, using a protocol of NHS with
Transient Otoacoustic Emissions (TEOAE) and Automated Auditory Brainstem
Response (AABR). It was possible to analyze five protocols for cost and effectiveness.
Protocol 1: UNHS with TEOAE in two stages; protocol 2: UNHS with TEOAE in the first
stage, AABR in the second stage; protocol 3: UNHS - neonates without Risk Factors
were screened with TEOAE in the first stage and AABR in second stage. Neonates
with risk factors were screened only with AABR; protocol 4: Selective NHS (SNHS) -
using TEOAE in a combination with AABR in two stages; protocol 5: SNHS - with
AABR in two stages. All newborns who referred before discharge should return in 15
days for re-screen. The effectiveness of the protocols was evaluated by the indicators
of quality of Joint Committee on Infant Hearing (2007) and the cost was estimated by
the proposal of the National Center for Hearing Assessment and Management (2003).
Results: The results were presented regarding the percentage of newborns screened,
newborns referred for diagnosis and the cost per newborn screened. We found the
following results: protocol 1: 92% of newborns screened, 2.1% of newborns referred for
diagnosis and cost of $7.53; protocol 2: 88% of newborns screened, 0.5% of newborns
referred for diagnosis and cost of $8.9; protocol 3: 86% of newborns screened, 0.6% of
newborns referred for diagnosis and cost of $9.16; protocol 4: 71% of newborns
screened, 7.3% of newborns referred for diagnosis and cost of $61.1; protocol 5: 71%
of newborns screened, 2% of newborns referred for diagnosis and cost of $56.1.
Conclusion: The protocol 3 was considered the better for cost and effectiveness in
order to identify cochlear hearing loss for newborns without risk factors, and cochlear
and retrocochlear hearing loss for neonates with risk factors / Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever as relações de custo x efetividade
para cinco protocolos de Triagem Auditiva Neonatal (TAN), no ano de sua
implementação em uma maternidade de São Paulo. Método: Durante o período de
nove meses, nasceram 2060 neonatos, os quais realizaram um protocolo padrão de
TAN com uso de Emissões Otoacústicas por Estímulo Transiente (EOAT) e Potencial
Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A). Este protocolo
propiciou o estudo de cinco protocolos para análise de custo e efetividade. Protocolo
1: TANU com o uso de EOAT em duas etapas; Protocolo 2: TANU com uso de EOAT
na primeira etapa, PEATE-A na segunda etapa, ainda antes da alta.; Protocolo 3:
TANU - neonatos sem Indicador de Risco para Perda Auditiva foi utilizada a EOAT na
primeira etapa e PEATE-A ainda antes da alta para os que falharam. Para os neonatos
com indicadores de risco foi utilizado o PEATE-A em duas etapas; Protocolo 4: TAN
Seletiva (TANS) - com o uso de EOAT e PEATE-A combinados em duas etapas;
Protocolo 5: TANS - com o uso de PEATE-A em duas etapas. Todos os neonatos que
falharam no retorno foram encaminhados para diagnóstico. A efetividade dos
protocolos foi avaliada pelos indicadores de qualidade do Joint Committee on Infant
Hearing (2007) e o custo foi estimado por meio da proposta do National Center of
Hearing Assesment and Management (2003). Resultados: Os resultados foram
apresentados em relação à porcentagem de neonatos triados, neonatos
encaminhados para diagnóstico e respectivo custo por neonato triado. Foram
encontrados os seguintes resultados: protocolo 1: 92% de neonatos triados, 2,1% de
neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$13,56; protocolo 2: 88% de
neonatos triados, 0,5% de neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$ 16;
protocolo 3: 86% de neonatos triados, 0,6% de neonatos encaminhados para
diagnóstico e custo de R$16,43; protocolo 4: 71% de neonatos triados, 7,3% de
neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$110; protocolo 5: 71% de
neonatos triados, 2% de neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$101.
Conclusões: Concluiu-se que o melhor protocolo na relação custo x efetividade foi o
Protocolo 3, com utilização de EOAT para neonatos sem indicadores de risco, PEATEA
no caso de falha antes da alta hospitalar, e apenas o PEATE-A para crianças com
indicadores de risco, na TANU
|
10 |
Potencial evocado auditivo de tronco encefálico e de estado estável com estímulo clique na triagem auditiva em lactentesCea, Jenny Andrea Agurto 19 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jenny Andrea Agurto Cea.pdf: 1275724 bytes, checksum: 78ad5db17a86b6b6ad07d074ae7768e4 (MD5)
Previous issue date: 2009-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introduction Conventional (ABR) or automatic (AABR) auditory brain responses is an electrophysiological method used in auditory screening, mainly in newborns with hearing loss risk indicators. Studies indicate that click stimulus used in auditory steady state response (ASSR) can quickly detect the presence of response at low intensities as well as can simultaneously stimulate both ears. The procedure could then be useful in newborn auditory screening (NAS). Objective To describe and to compare the results of pass and refer as well as the duration of the hearing screening in infants by the use of ABR, AABR and ASSR with click stimulus techniques at 30 and 35dBHL intensities. Methods Once referred from public hospitals for hearing screening, 30 infants with hearing loss risk indicators aging from 10 to 97 days were evaluated. ASSR and ABR techniques were performed at 30 and 35dBHL intensities. The AABR one was held at 35dBHL. In ASSR 11 infants underwent binaural stimulation and 19 infants, the mononaural one. Those who failed could be reevaluated. The duration of each of the techniques was also analysed. Results The AABR technique showed that 28 (93.3%) infants passed in both ears and 2 (6.7%) had bilaterally failed. The meantime of test duration was nearly 1.8 minutes for right ear(RE) and 2.1 minutes for left Ear (LE). For ABR at 30dBHL , 27 (90%) subjects passed in both ears, 2 (6.7%) failed bilaterally and only 1 (3.3%) failed unilaterally. At 35dBHL, 26 (86.7%) passed in both ears, 2 (6.7%) failed unilaterally and 2 (6.7%) failed bilaterally. The meantime of test duration was nearly 2.4 minutes for each ear, at both intensities. For ASSR at 30dBHL, 26 (86.6%) infants passed in both ears and 4 (13.3%) failed unilaterally. The average test duration in monoaural evaluation was nearly 2.3 minutes in RE and 2.5 minutes in LE. In binaural evaluation the average duration was 3.1 minutes. At 35dBHL, 25 (83.3%) infants passed in both ears and 5 (16.7%) failed unilaterally. For RE evaluation the average duration was 2.2 minutes and for LE it was 2.1 minutes. When performed the binaural test, the average duration was 3.7 minutes. At 30 dBHL, results suggest agreement for both tests. As to the duration, no significant difference was detected between ABR and ASSR values. At 35dBHL most individuals showed concordant results when compared in twos. In duration assessment the lowest mean and median values were observed in AABR test and the highest in ASSR binaural. Most subjects who passed in ASSR were evaluated only once. There was no association between the results and gestational age at both intensities. Conclusion There was a clear agreement between ABR and ASSR results at 30dBHL; AABR and ABR techniques showed strong concordant results at 35dBHL and no significant differences were detected among the three techniques as to the test duration. Additional investigations on ASSR in NAS are needed so that the technique can be improvingly adjusted / Introdução O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) convencional ou automático é um método eletrofisiológico aplicado na triagem auditiva, principalmente em neonatos com indicadores de risco para perda auditiva (IRPA). Estudos apontam que o estímulo clique utilizado no potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) detecta de forma rápida a presença de resposta nas intensidades fracas, podendo estimular ambas as orelhas simultaneamente. Trata-se de um procedimento que pode ser útil na triagem auditiva neonatal (TAN). Objetivo Descrever e comparar os resultados de passa e falha, assim como a duração da triagem auditiva em lactentes com a utilização do PEATE, PEATE-A e PEAEE - clique nas intensidades de 30 e 35 dBNA. Método Foram avaliados 30 lactentes com IRPA encaminhados de hospitais públicos para realizar a triagem auditiva. As técnicas realizadas foram PEATE e PEAEE- clique nas intensidades de 30 e 35 dB NA. O PEATE-A foi realizado em 35dBNA. No PEAEE - clique onze lactentes realizaram a estimulação binaural e dezenove, monoaural. Aqueles que falhavam poderiam ser avaliados mais de uma vez. Foi realizada a análise da duração de cada técnica. Resultados Foram avaliados 30 lactentes com idade entre 10 e 97 dias. Os resultados encontrados no PEATE-A foram: 28(93,3%) lactentes passaram em ambas as orelhas e dois (6,7%) falharam bilateralmente. O tempo médio de duração do teste foi de, aproximadamente, 1.8 min. para a OD e 2.1 min. para a OE. No PEATE na intensidade de 30dBNA 27 lactentes (90%) passaram em ambas as orelhas; dois lactentes (6,7%) falharam bilateralmente e apenas um (3,3%) falhou unilateralmente. Na intensidade de 35dBNA 26 (86,7%) passaram em ambas as orelhas; dois (6,7%) falharam unilateralmente e dois (6,7%) falharam bilateralmente. O tempo médio de duração foi de, aproximadamente, 2.4 min. para cada orelha nas duas intensidades. No PEAEE - clique em 30dBNA 26 (86,6%) passaram em ambas as orelhas e quatro (13,3%) falharam unilateralmente. O tempo médio de duração do teste na avaliação monoaural foi de, aproximadamente, 2.3 min. na OD e 2.5 min. na OE. Na avaliação binaural o tempo médio foi de 3.1 min. Em 35dBNA os resultados encontrados foram: 25 (83,3%) lactentes passaram em ambas as orelhas; cinco (16,7%) falharam unilateralmente. Para a avaliação na OD o tempo médio foi de 2.2 min., e para a OE, de 2.1 min. Quando realizado o teste de forma binaural, o tempo foi de 3.7 min. Em 30dBNA os resultados sugerem concordância nos dois testes. Em relação ao tempo médio não foi detectada diferença significativa entre o PEATE e PEAEE - clique. Na intensidade de 35dBNA, na maioria dos indivíduos, ocorreu concordância de resultado nos testes quando comparados dois a dois. Na análise da duração os menores valores médios e medianos foram observados no PEATE-A, e os maiores no PEAEE - clique binaural. A maioria dos sujeitos que passaram no PEAEE - clique realizou a avaliação apenas uma vez. Não houve associação entre os resultados e a idade gestacional nas duas intensidades. Conclusão Houve concordância nos resultados em 30 dBNA para PEATE e PEAEE - clique; o PEATE-A e o PEATE apresentaram forte concordância em seus resultados na intensidade de 35 dBNA; não houve diferença significativa em relação à análise de duração de tempo das três técnicas estudadas. São necessários mais estudos com PEAEE - clique na TAN para que possam ser realizados ajustes nessa técnica
|
Page generated in 0.09 seconds