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Avaliação dos efeitos da administração crônica de nanopartículas de ouro sobre parâmetros bioquímicos e comportamentais em modelo de taupatia em ratos

Souza, Rychard Arruda de January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / As Taupatias estão envolvidas em uma série de doenças, incluindo as neurodegenerativas. Atualmente, as intervenções terapêuticas para diversos tipos de demência não são efetivas. Sendo assim, tratamentos direcionados para estágios iniciais da neurodegeneração são necessários, na tentativa de modificar o prognóstico destas doenças. Acredita-se que a etiologia da disfunção cognitiva possa estar associada à neuroinflamação e estresse oxidativo, desencadeando a morte de neurônios em regiões associadas à formação da memória. Tendo em vista este aumento significativo das síndromes demenciais, a não existência de fármacos eficazes para controle das mesmas e que as nanoparticulas de ouro (GNP) apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória; o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do tratamento com GNP em duas doses sobre a cognição e atividade anti e pró-oxidante cerebral, em um modelo de Taupatia. A Taupatia foi induzida através do ácido ocadaico (AO) injetado por via intracerebroventricular (ICV) na dose de 100ug. O tratamento com GNP nas doses 2,5mg/kg e 5,0mg/kg por via intraperitoneal administrados a cada 48h por 21 dias, iniciou-se 24h após injeção de AO. Os ratos foram divididos nos seguintes grupos: Sham + Salina; Sham + GNP 2,5; Sham + GNP 5,0; AO + Salina; AO + GNP 2,5; AO + GNP 5,0 (n= 15 animais por grupo). Após o tratamento, os animais foram submetidos à avaliação da memória espacial pelo teste de Barnes maze. Após 24h, os animais foram mortos e o córtex pré-frontal, hipocampo e estriado retirados para as análises de parâmetros anti e pro oxidante. Os animais dos grupos AO + Salina e AO + GNP 5,0, apresentaram déficit cognitivo na memória espacial. Os parâmetros antioxidantes no hipocampo (níveis de GSH e sulfidrila; atividade da Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT)) foram diminuídos pelo AO e a dose de GNP 2,5mg/kg preveniu esse dano. No córtex pré-frontal, os níveis de GSH foram diminuídos pelo AO e a dose de GNP 2,5mg/kg preveniu este efeito. No estriado, a atividade da CAT foi reduzida pelo AO e a dose de GNP 2,5mg/kg preveniu este efeito. Os marcadores pró-oxidantes (nitrito e diclorofluoresceína (DCF)) foram aumentados no córtex pré-frontal, hipocampo e estriado pelo AO e GNP 2,5mg/kg preveniu este efeito. O imunoconteudo de Tau fosforilada foi aumentado por AO e GNP na dose de 2,5mg/kg previniu este efeito em córtex pré- frontal e hipocampo. Tomados em conjunto, os resultados obtidos por este estudo apontam as GNPs como promissoras no tratamento da Taupatia.
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Efeito do butirato de sódio na memória, modulação das histonas deacetilases e dano ao DNA em ratos com 2, 6 ou 16 meses submetidos ao modelo animal de envelhecimento induzido por D-Galactose

Carvalho, Carlos Alberto de January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / O envelhecimento é um processo biológico complexo, e o conhecimento deste ainda é limitado. Tem sido proposto que alterações epigenéticas podem estar relacionadas ao envelhecimento e ao declínio de memória. Dentre essas alterações está a acetilação de histonas que podem desempenhar um papel crucial no envelhecimento. Com isso, o presente estudo teve como objetivo padronizar o modelo animal de D-gal e avaliar o efeito do butirato de sódio (BS), um inibidor das histonas deacetilases, na memória, modulação das histonas deacetilases (HDAC) e dano ao DNA em ratos Wistar com 2, 6 ou 16 meses submetidos à administração de D-galactose (D-gal). Foram utilizados ratos Wistar machos com 2, 6 ou 16 meses de idade. Para estabelecer a melhor dose de D-gal para indução do modelo de envelhecimento foi realizada uma curva dose-resposta (100, 200 ou 300 mg/kg) em que a D-gal foi administrada durante 30 dias por via oral em ratos com 2 meses de idade. Após, ratos de diferentes idades (2, 6 e 16 meses) foram administrados com D-gal (200 mg/kg) ou água, durante 30 dias. No 24º dia iniciou-se, juntamente com a D-Gal, o tratamento com BS (600 mg/kg) por via intraperitoneal durante 7 dias. 24 horas após a última administração de D-gal ou BS foi realizado o teste de habituação ao campo aberto, Y-maze e esquiva inibitória. O BS foi capaz de reverter o dano de memória de habituação causado pela D-gal em animais com 2 e 6 meses, mas não com 16 meses. BS também foi capaz de reverter o dano causado pelo envelhecimento natural em animais com 16 meses. No teste de esquiva inibitória o BS melhorou a memória imediata, de curta e de longa duração de animais com 2 meses; a memória imediata de animais com 6 meses e a memória de curta e de longa duração de animais com 16 meses. Adicionalmente, o BS reverteu o dano na memória imediata e de curta duração causado pelo envelhecimento natural em animais com 16 meses. O dano na memória espacial causado pelo envelhecimento natural e pela D-gal não foi revertido pelo BS. Além disso, a D-gal causou aumento na atividade das HDACs em animais com 16 meses e o BS conseguiu reverter parcialmente esse efeito no córtex frontal e hipocampo. Quando avaliado os danos ao DNA no sangue periférico, utilizando o ensaio cometa, foi observado que o envelhecimento natural (animais com 16 meses) causou aumento da frequência de danos ao DNA, e o BS foi capaz de reverter parcialmente este dano. Além disso, a D-gal causou aumento do índice e frequência de danos ao DNA nos animais de 2 e 6 meses de idade, e o tratamento com BS foi capaz de reverter este dano, mas não o dano na frequência em animais com 6 meses. Assim, o presente estudo mostrou o efeito protetor do BS na memória de ratos envelhecidos naturalmente ou induzidos pela administração oral de D-gal. A melhora da memória aversiva causada pelo BS nos animais de 16 meses tratados com D-gal pode ser explicada em parte pela redução da atividade das HDACs. A proteção do BS contra o dano na memória de habituação e aversiva induzida pelo envelhecimento natural pode ser explicado, parcialmente, pela redução da frequência de dano ao DNA. A reversão dos danos nas memórias de habituação e aversiva em animais com 2 e 6 meses tratados com D-gal pode ser explicado pela redução da frequência e índice de dano ao DNA nos animais de 2 meses e pela redução do índice de dano ao DNA nos animais de 6 meses. Portanto, o presente estudo fez novos achados que abrem caminho para a utilização do BS no envelhecimento.
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Envolvimento dos fatores neurotróficos na memória de animais jovens e velhos tratados com ginkgo biloba

Santos, José Mauro Moraes dos January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / O envelhecimento é uma deterioração progressiva de todos os mecanismos homeostáticos acompanhada por declínio cognitivo. Tal fato assume grande importância uma vez que, ao longo das últimas décadas, o aumento da expectativa de vida e, da população idosa representa um aumento na incidência e na prevalência das demências. Recentes avanços da biologia em modelos animais, associados com estudos moleculares e celulares do cérebro, estão começando a elucidar tais mecanismos e seus potenciais papéis no declínio cognitivo. O extrato de Ginkgo biloba (EGb), é muito utilizado para demência e comprometimento cognitivo, principalmente relacionados ao envelhecimento, e parece atuar modificando as vias de sinalização do BDNF, NGF e GDNF. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da administração diária de EGb na função cognitiva em animais jovens e, em processo de envelhecimento. Foram utilizados ratos Wistar machos adultos com 2, 6, 16 e 24 meses de vida. Os animais foram submetidos à avaliação comportamental de habituação ao campo aberto ou esquiva inibitória 24h após o último tratamento. Após, os animais que foram submetidos ao campo aberto sofreram eutanásia e as estruturas cerebrais (hipocampo e córtex pré-frontal) foram retiradas para análises dos níveis de BDNF, NGF e GDNF. Os resultados mostram que os animais com 2 e 6 meses reconheceram o ambiente novo após a segunda exposição ao campo aberto, ou seja, não apresentaram dano na memória de habituação. Porém, animais com 16 e 24 meses apresentaram dano na memória de habituação. Este efeito foi revertido com a administração de EGb durante 30 dias em animais com 24 meses de idade, mas não com 16 meses. Os animais submetidos à tarefa de esquiva inibitória tiveram um perfil semelhante. Além disso, foi observado que houve aumento dos níveis de BDNF no córtex pré-frontal de ratos com 6 e 24 meses de idade e tratados com EGb. No hipocampo, apenas houve aumento dos níveis de BDNF em ratos com 24 meses e tratados com EGb. Os resultados também mostram que houve aumento dos níveis de NGF no córtex pré-frontal de ratos com 16 meses de idade tratados com água ou EGb. No hipocampo, apenas houve aumento dos níveis de NGF em ratos com 6 meses e tratados com EGb. Adicionalmente, foi observado aumento dos níveis de GDNF no córtex pré-frontal de ratos com 6 meses de idade tratados com água. Também houve aumento dos níveis de GDNF no córtex pré-frontal de animais com 16 meses e tratados com água ou EGb. No hipocampo, não houve alteração dos níveis de GDNF em nenhum dos grupos experimentais. Os resultados desse estudo indicam que o EGb reverteu o dano cognitivo induzido pelo envelhecimento em ratos com 24 meses de idade e este efeito pode ser explicado, pelo menos em parte, pelo aumento dos níveis de BDNF no córtex pré-frontal e hipocampo desses ratos. Em animais jovens o EGb não induziu dano cognitivo.
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Envelhecimento e treinamento físico: implicações de diferentes programas de treinamento sobre parâmetros bioquímicos e aptidão física de homens idosos

Sbardelotto, Mari Lúcia January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / Embora o envelhecimento seja um processo inerente à vida de cada ser humano, um declínio progressivo dos processos fisiológicos é normal, mas inquietante, uma vez que diminui a capacidade funcional e facilita o aparecimento de muitas doenças. O exercício físico regular pode diminuir os efeitos deletérios do envelhecimento prevenindo o declínio destes processos funcionais e limitando o desenvolvimento e progressão de doenças crônicas em pessoas idosas. No entanto, o tipo, a intensidade, frequência e duração do exercício para esta população, ainda não são amplamente compreendidos, embora estas variáveis pareçam ser decisivas para promover esse efeito protetor. Com base nessas premissas, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes programas de treinamento físico sobre as alterações nos níveis de aptidão física, composição corporal, perfil lipídico, parâmetros de estresse oxidativo, mediadores inflamatórios e neurotróficos no soro de homens idosos. Cinqüenta e cinco homens voluntários saudáveis (60 a 80 anos) foram divididos em quatro grupos: não treinados (controle, n = 14), treinamento aeróbio em solo (TAS, n = 12), treinamento combinado em solo (TCS, n = 12 ), e treinamento combinado em água (TCA, n = 17). Os protocolos de treino foram efetuados durante um período total de 8-semanas, três vezes por semana. Uma sessão de 60 minutos foi dividida em três partes: 5 minutos de exercício de aquecimento, 50 minutos de treinamento específico (aeróbio, força ou combinados) 5 minutos de alongamento. Todas as variáveis foram mensuradas no início (linhas de base) e no final de cada intervenção de treinamento. Os resultados mostraram uma melhoria significativa na aptidão física (força máxima de MMSS/MMII, resistência muscular localizada de MMSS/MMII, flexibilidade de MMSS/MMII, agilidade, condicionamento aeróbio, composição corporal e perfil lipídico) quando se compara os valores basais e dados de pós intervenção. Juntos, estes resultados confirmam uma melhoria na aptidão física, composição corporal e perfil lipídico, sugerindo que qualquer modelo de treinamento desde que com adequada periodização pode garantir a independência destes indivíduos. Os ensaios bioquímicos de BDNF, apresentaram um nível elevado, observado a partir do grupo TAS enquanto IGF-1 melhorou os níveis do grupo de TCS. Observou-se uma melhoria dos parâmetros globais de estresse oxidativo, particularmente níveis reduzidos de dano oxidativo em lipídios e aumento das atividades de tioredoxina redutase e glutationa peroxidase, bem como o nível de glutationa total. Além disso, observou-se uma diminuição significativa dos níveis de mediadores inflamatórios (IL-6 e IL-8), porém a IL-6 mostrou ser mais sensível aos efeitos de diferentes tipos de treino físico, sugerindo que para estas variáveis os efeitos do treinamento em homens idosos são variados dependendo do tipo do exercício.
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Participação do receptor de potencial transitório anquirina 1 (TRPA1) no desenvolvimento e manutenção das fases aguda e crônica da nocicepção induzida por isquemia/reperfusão em camundongos

Prá, Samira Dal Toé de January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A síndrome de dor complexa regional (SDCR) normalmente pode desenvolver-se após o processo de isquemia/reperfusão tecidual desencadeado por várias lesões, como o trauma induzido por fratura óssea. Esta forma de dor é caracterizada por uma dor crônica resistente à terapia padrão, necessitando dessa forma o desenvolvimento de novos tratamentos eficazes e seguros. Portanto o objetivo deste estudo foi avaliar o envolvimento do receptor de potencial transitório anquirina 1 (TRPA1), um canal iônico sensível a substâncias inflamatórias e oxidativas, em um modelo de dor pós-isquemia crônica (DPIC) em camundongos. Para isso, foram utilizados camundongos C57BL/6, ou ainda camundongos com deleção gênica para o receptor TRPA1 (Trpa1-/-) e também animais do tipo selvagem (Trpa1+/+), machos e fêmeas (20-30 g) que foram submetidos ou não a 2 horas de isquemia/reperfusão na pata traseira direita usando um torniquete de borracha sob anestesia. Diferentes parâmetros de nocicepção, inflamação e isquemia foram avaliados 1 dia (fase aguda) ou 17 dias (fase crônica) após a indução de isquemia/reperfusão para estabeler o modelo de DPIC em camundongos. Na fase aguda, observou-se o aumento dos níveis de lactato e da temperatura da pata, edema da pata e tornozelo assim como alodinia mecânica e ao frio. Na fase crônica, detectou-se o aparecimento de alodinia mecânica e ao frio e esta fase monstrou-se como aquela neuropática, sendo que não houve alteração nas atividades das enzimas mieloperoxidase e N-acetil-β-D-glucosaminidase (tecido da pata traseira e nervo ciático). Após, diferentes tratamentos foram avaliados na fase crônica da DPIC, ou ainda foi avaliado o efeito na prevenção da nocicepção aguda e crônica. Primeiramente, a administração intragástrica (i.g.) de amitriptilina (controle positivo) foi capaz de reduzir a alodinia mecânica na fase crônica da DPIC. Também, a administração de antagonistas do receptor TRPA1 (HC-030031 ou A-967079, i.g.) ou o uso de um oligonucleotídeo antisentido para o TRPA1 (via intratecal, i.t.) mostrou efeito antinociceptivo na fase crônica da DPIC. Além disso, foi possível observar um aumento da expressão do TRPA1 no nervo ciático, e ainda utilizando um agonista TRPA1 (AITC) aplicado na pata este induziu hiperalgesia química na fase crônica da DPIC. No nervo ciático foi possível observar um aumento na infiltração de macrófagos e também na imunoreatividade ao 4-hidroxinonenal (4-HNE, agonista TRPA1) em camundongos na fase crônica da DPIC. Foram também observados aumentos nos níveis de peróxido de hidrogênio e nas atividades das enzimas NADPH oxidase e superóxido dismutase na fase crônica da DPIC. Além disso, a administração (i.g.) do composto antioxidante ácido α-lipóico mostrou efeito antinociceptivo na fase crônica da DPIC. Também animais Trpa1-/- não apresentam alodinia mecânica e ao frio na fase aguda até a fase crônica da DPIC. Finalmente, pode-se perceber que o tratamento (i.g.) preventivo agudo e repetido (após 3 dias da indução da DPIC) com o antagonista TRPA1 (HC-030031) ou com o ácido α-lipóico, ou ainda a administração do oligonucleotídeo antisentido para o TRPA1 (i.t.) mostraram efeito preventivo no modelo de DPIC na fase aguda e crônica. Em conclusão, o antagonismo do receptor TRPA1 mostrou eficácia em prevenir o desenvolvimento de dor neuropática induzida por DPIC em camundongos, ou foi eficaz no tratamento crônico da nocicepção obsevada na DPIC. Dessa forma, esta estratégia farmacológica poderia ser estudada como uma forma de prevenção da dor crônica e aguda induzida por processos de isquemia e reperfusão tecidual.
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Efeitos do treinamento resistido sobre transtornos de humor, estresse oxidativo e aptidão física de indivíduos portadores de HIV

Bitencourt, Julia Casagrande January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense, para obtenção do Título de Mestre em Saúde Coletiva. / A AIDS ainda representa um grande desafio para a saúde pública no mundo, sendo a 5ª maior causa de morte entre os adultos (UNAIDS, 2013). A AIDS é uma doença decorrente de estágios avançados da infecção pelo HIV, um retrovírus que causa imunossupressão nos infectados, destruindo as células de defesa do corpo que são as principais indicadoras do sistema imune (linfócitos T-CD4) (ABBAS; LICHTMAN; POBER, 2000), podendo desencadear doenças infecciosas e distúrbios neurológicos (BRASIL, 2015). Esta pesquisa traz implicações para a prática profissional, visando cada vez mais compreender e atender às necessidades específicas de indivíduos soropositivos, que vão além do acompanhamento clínico da doença. Este estudo caracteriza-se como ensaio clínico não randomizado, e tem como objetivo analisar o efeito do treinamento resistido em transtornos de humor, estresse oxidativo, composição corporal e força de indivíduos portadores de HIV. A amostra do estudo foi composta por voluntários (n=9) que estavam cadastrados no Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA) de Criciúma e que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Para intervenção, o grupo participou de 36 sessões de um Programa de Exercício Resistido com duração de 60 minutos cada sessão em dias alternados. Foram coletadas amostras de sangue para as análises de estresse oxidativo, a composição corporal por meio de avaliação cineantropométrica, e níveis depressão e ansiedade pelas escalas de Hamilton no período pré (tempo 0) e pós (após 36 sessões) intervenção. Os resultados demonstraram que o treinamento resistido com intensidade moderada é um agente terapêutico adjunto ao uso da TARV, sendo capaz de promover melhora na força e nos níveis de depressão e ansiedade de indivíduos soropositivos, além de fazer a manutenção da composição corporal e não influenciar negativamente nos mecanismos de estresse oxidativo. Sendo assim, conclui-se que ações voltadas para o bem-estar psicológico e funcional devem ser realizadas com intuito de promover maior qualidade de vida a esta população.
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Avaliação de parâmetros comportamentais, genotóxicos e de estresse oxidativo em camundongos suplementados com melatonina por diferentes tempos até o envelhecimento

Damiani, Adriani Paganini January 2018 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / O processo de envelhecimento é um fenômeno multifatorial associado a diminuição das funções fisiológicas e celulares e propensão aumentada para várias doenças degenerativas. Evidências apontam forte relação entre o aumento de estresse oxidativo e o envelhecimento, e, portanto, o uso de antioxidantes pode contribuir para minimizar esse quadro. Estudos usando melatonina, um potente antioxidante natural, vêm ganhando destaque, uma vez que sua produção diminui com o avanço da idade. Nesse contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros comportamentais, genotóxicos e de estresse oxidativo em camundongos suplementados com melatonina por diferentes tempos até o envelhecimento. Duzentos e quarenta camundongos swiss machos de 3 meses foram divididos em 8 grupos; controle e grupos que iniciaram o consumo de melatonina aos: 3, 6, 12 e 18 meses de vida, e permaneceram consumindo até completarem 21 meses de vida. Os grupos controle iniciaram o consumo de melatonina aos 3 e 12 meses até a morte natural. Os animais receberam água e/ou melatonina (2mg/L) durante os diferentes tempos de suplementação (livre acesso). Após 21 meses, os animais que não receberam a suplementação até a morte natural foram submetidos aos testes comportamentais, seguido da eutanásia para a dissecção das estruturas para posteriores análises genotóxicas e bioquímicas. No teste de campo aberto, todos os animais apresentaram atividade exploratória na sessão treino. Na sessão teste, os animais que receberam melatonina desde os 6 e 12 meses, apresentaram diminuição no número de cruzamentos em relação à sessão treino, porém, em relação aos levantamentos, os grupos que receberam melatonina desde os 3 e 12 meses apresentaram diminuição, em relação à sessão treino. No teste de suspensão pela cauda, a melatonina apresentou efeito antidepressivo, reduzindo a imobilidade dos animais. Em relação a instabilidade genômica, a melatonina, na dose testada independentemente da idade de início, foi efetiva em auxiliar na redução de danos ocasionados pelo envelhecimento, apresentando atividade antigenotóxica e antimutagênica. Além disso, o grupo que recebeu melatonina por 18 meses apresentou elevados níveis das enzimas responsáveis pelo sistema de reparo no DNA (APE1 e OGG1), e das responsáveis pelo sistema oxidativo (HO-1 e NQO1); redução dos níveis de 4-HNE e NLRP3, geradas através da oxidação de lipídeos e inflamação respectivamente. Em conclusão, os resultados do presente estudo revelam que a melatonina apresenta um eficiente mecanismo antioxidante auxiliando na modulação de alterações comportamentais, genéticas e fisiológicas decorrentes do envelhecimento.
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Efeito do lítio sobre o comportamento tipo maníaco e parâmetros neuroquímicos em camundongos submetidos à PSP

Rezende, Wilson Rodrigues January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para a obtenção do título de doutor em Ciências da Saúde. / O transtorno bipolar (TB) é um transtorno psiquiátrico grave associado com comprometimento social e funcional. Alguns estudos sugerem o envolvimento do estresse oxidativo e de processos inflamatórios na fisiopatologia do TB. A privação do sono paradoxal (PSP) em camundongos tem sido considerada um bom modelo animal de mania porque induz comportamentos do tipo maníaco, bem como produz alterações neuroquímicas observadas em pacientes bipolares. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da administração de Li sobre o comportamento, parâmetros de estresse oxidativo e do eixo hipotálamo-hipóse-adrenal (HHA) e níveis de citocinas na periferia e cérebro de camundongos submetidos a um modelo animal de mania induzida pela PSP. Os resultados mostraram que a PSP induziu hiperatividade em camundongos, o que é considerado um comportamento do tipo maníaco. A PSP aumentou a peroxidação lipídica e o dano oxidativo ao DNA, além de causar alterações nas enzimas antioxidantes no córtex frontal, hipocampo e soro dos camundongos. Além disso, a PSP aumentou os níveis das citocinas: interleucina (IL)-1β, IL-4, IL-10 e TNF-α no cérebro dos camundongos. A PSP aumentou, também, os níveis de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e de corticosterona no sangue dos animais. O tratamento com Li preveniu o comportamento maníaco, os danos oxidativos, as alterações nas citocinas e as alterações nos níveis de ACTH e corticosterona induzidas pela PSP. O aprimoramento de nosso entendimento sobre os danos oxidativos em biomoléculas, mecanismos antioxidantes e alterações do sistema inflamatório apresentadas nos modelos animais de mania são importantes para ajudar a melhorar nosso conhecimento sobre a fisiopatologia do TB e sobre os mecanismos de ação dos estabilizadores do humor.
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Efeitos do consumo da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) na modulação do estresse oxidativo e instabilidade genômica em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2

Macan, Tamires Pavei January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica cada vez mais prevalente que ocorre, em grande parte, devido às mudanças ambientais e no estilo de vida. Os estados crônicos de hiperglicemia, hiperlipidemia e hiperinsulinemia podem levar ao estresse oxidativo e consequentemente, à oxidação do ácido desoxirribonucleico (DNA). Uma boa prescrição dietética é considerada essencial no tratamento e prevenção de complicações relacionadas à DM2. A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa, H.B.K.) é a melhor fonte alimentar de selênio encontrada na natureza e, níveis adequados deste mineral no organismo apresentam diversos benefícios à saúde, incluindo melhora no estado redox celular e modulação da instabilidade genômica. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do consumo desta oleaginosa sobre parâmetros bioquímicos, de estresse oxidativo e instabilidade genômica em indivíduos com DM2. Participaram deste estudo 37 homens e 37 mulheres, que consumiram 1 castanha-do-Brasil por dia (»210 μg de selênio) durante 6 meses. Foram coletadas amostras de sangue periférico e células esfoliadas da mucosa bucal imediatamente antes do início e ao final do estudo. Foram analisados os perfis glicêmico, lipídico, inflamatório, hepático e renal, além dos níveis séricos de selênio. Em relação ao estresse oxidativo, foram determinados os níveis de 2',7'-diclorofluoresceína (DCF), nitritos, tióis totais, grupamentos carbonila, malondialdeído (MDA), glutationa (GSH), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT). O ensaio cometa nas versões alcalina e modificada com o uso de formamidopirimidina glicosilase foi utilizado para análise dos danos basal e oxidativo ao DNA, respectivamente. O teste de micronúcleo em células esfoliadas da mucosa bucal foi utilizado para caracterização dos tipos celulares, anormalidades nucleares e presença de dano nuclear. As análises estatísticas foram feitas usando os testes t pareado ou de Wilcoxon e, correlação Spearman. Ao analisar os parâmetros bioquímicos, foram observados aumento dos níveis de glicemia de jejum, colesterol HDL e LDL e gama-glutamiltransferase. Os níveis de insulina e a relação triglicerídeos/HDL-colesterol foram diminuídos. O consumo de castanha-do-Brasil durante seis meses foi capaz de aumentar significativamente os níveis de selênio, GSH, GPx e CAT, sugerindo uma melhora do sistema antioxidante dos pacientes. Em relação à produção de oxidantes, os níveis de DCF e nitritos foram diminuídos. Observou-se um aumento dos níveis de tióis totais e diminuição do conteúdo de grupamentos carbonila e níveis de MDA, sugerindo uma redução na oxidação de proteínas e lipídios. Quanto à instabilidade genômica, os 16 danos ao DNA, avaliados através do ensaio cometa foram significativamente diminuídos, assim como a frequência de micronúcleos e brotos nucleares também. Os testes estatísticos revelaram que os níveis de selênio foram negativamente associados aos níveis de MDA, danos ao DNA e frequência de micronúcleos. Por outro lado, houve uma associação positiva entre os níveis de selênio e tióis totais, GSH, GPx e CAT. Os resultados do presente trabalho sugerem que a ingestão diária de castanha-do-Brasil pode ser uma aliada na modulação da instabilidade genômica em indivíduos com DM2, provavelmente através de mudanças no estado redox celular.
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Liraglutida em um modelo animal de demência do tipo Alzheimer induzido pela administração de βA1-42 em camundongo: efeito na memória, neuroinflamação, diferença entre sexos e idade

Mina, Francielle Gonçalves January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por uma perda progressiva de neurônios, levando a uma perda acentuada de memória. A principal fisiopatologia da DA é o acúmulo do peptídeo β-amilóide (βA) e a formação dos emaranhados neurofibrilares, causado pela hiperfosforilação da tau. Atualmente, estudos indicam que a Diabetes mellitus 2 (DM2) e DA apresentam mecanismos biológicos semelhantes, tais como, disfunção na sinalização da insulina, neuroinflamação e perda de memória. Até o momento, sabe-se que o tratamento para a DA é apenas paliativo, não interrompe a progressão da doença. Além disso, sabe-se que mulheres apresentam maiores riscos para o desenvolvimento de DA. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da liraglutida, um agonista do peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1, sobre a memória espacial, memória de habituação ao campo aberto e neuroinflamação em camundongos Black C57/BL6 machos ou fêmeas, com 3 ou 12 meses de idade. Para isso, o experimento foi dividido em duas etapas: etapa 1 corresponde aos animais com 3 meses de idade e etapa 2, aos animais com 12 meses de idade. Primeiramente foi realizado uma curva dose-resposta na Etapa 1. Os animais foram submetidos à administração de oligômeros βA1-42 (OβA1-42 - 400pmol) intracerebroventricular (i.c.v.). Decorridas 24 horas da administração de OβA1-42 foi iniciado o tratamento via subcutânea (s.c) com liraglutida (0,001 mg/kg, 0,01 mg/kg ou 0,1 mg/kg) durante 17 dias. Foi avaliada a memória espacial pelos testes de labirinto octogonal e labirinto em Y e a memória de habituação no campo aberto, e no 18º dia, 24 horas após a última administração de liraglutida, os animais foram mortos e o hipocampo foi dissecado para análises dos níveis de citocinas (fator de necrose tumoral α -TNFα-, Interleucina 1β - IL-1β-, IL-4 e IL-10). Os animais machos com 3 meses que receberam administração i.c.v de OβA1-42 mostraram dano na memória espacial tanto no labirinto octogonal quanto no labirinto em Y e na memória de habituação ao campo aberto. O tratamento com liraglutida (0,001 e 0,01 mg/kg) reverteu o dano da memória espacial. Na memória de habituação ao campo aberto, o tratamento com liraglutida (0,01 e 0,1 mg/kg), reverteu o dano induzido pelo OβA1-42. Já nas fêmeas, os animais que receberam OβA1-42 tiveram dano somente no tempo, mas não nos erros totais para encontrar a recompensa, indicando dano na memória espacial, e também apresentaram dano na memória de habituação ao campo aberto e liraglutida (0,01 e 0,1 mg/kg) foi capaz de reverter esse dano. Nos parâmetros inflamatórios, nos machos, liraglutida (0,01 mg/kg) sozinha e OβA1-42, induziram aumento dos níveis de TNF-α e liraglutida (0,001 e 0,01 mg/kg) reverteu o efeito induzido pelo OβA1-42. Já nas fêmeas, o OβA1-42 induziu aumento dos níveis de TNFα, IL-1β, IL-4 e IL-10, e o tratamento com liraglutida (0,01 e 0,1mg/kg) reverteu este efeito. Nos animais com 12 meses de idade, foi realizado o tratamento com liraglutida (0,01 mg/kg), dose com melhor resposta em animais com 3 meses. Foi possível observar que nos machos, a liraglutida reverteu o dano na memória espacial (tempo para encontrar a comida) causado pelo envelhecimento e pelo OβA1-42 no último dia do teste do labirinto octagonal. A liraglutida também reverteu o dano na memória espacial, avaliada no labirinto em Y, causado pelo OβA1-42. Na memória de habituação, a liraglutida reverteu o dano do envelhecimento (somente no parâmetro cruzamentos). Quanto às citocinas, o tratamento com 0,01 mg/kg de liraglutida, diminuiu os níveis de IL-4 e IL-10 nos animais que receberam injeção i.c.v de OβA1-42. Já nas fêmeas com 12 meses de idade, no labirinto octagonal e em Y, não houve diferença entre os grupos. Porém na habituação ao campo aberto, o tratamento com liraglutida conseguiu melhorar a memória de habituação. Já nos níveis de citocinas, o tratamento com 0,01 mg/kg de liraglutida, diminuiu os níveis de TNF-α, IL-4 e IL-10 causados pelos OβA1-42. Os resultados apresentados mostram que a liraglutida apresenta efeito protetor, em machos e fêmeas com 3 ou 12 meses submetidos ao modelo animal de demência induzido pelos OβA1-42. Este estudo é pioneiro em mostrar o efeito do tratamento com liraglutida em 7 machos e fêmeas. Neste sentido, este estudo mostra a importância dos estudos sobre as diferenças comportamentais entre os sexos nas doenças e em seus tratamentos.

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