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Elaboração de protocolo e cartilha sobre autocateterismo intermitente limpo em pacientes com bexiga neurogênica secundária a infecção por HTLV-1

Mauro, Patrícia Celestino dos Santos January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-18T13:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 patricia_mauro_ipec_mest_2013.pdf: 2794977 bytes, checksum: 230b522fe900ba67d11722065983499d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Um elevado número de pacientes portadores de HTLV-1 com infecção urinária é internado anualmente no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC/FIOCRUZ). O cateterismo intermitente limpo é uma técnica eficaz para o esvaziamento vesical diminuindo o resíduo pós-miccional em indivíduos com bexiga neurogênica. Este estudo trata-se do desenvolvimento de um Protocolo Operacional Padrão (POP) para o treinamento do autocateterismo intermitente limpo nos pacientes com bexiga neurogênica secundária à infecção pelo HTLV-1 e de uma cartilha de aprendizagem do auto-cateterismo intermitente limpo a ser utilizado por esses pacientes. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: Etapa-1, revisão de literatura nas bases de dados virtuais e construção do POP de acordo com as normas de qualidade do IPEC; Etapa-2, com base no POP construção da cartilha de auto-cateterismo com ilustrações e instruções do procedimento. A elaboração desses dois instrumentos visa uniformizar os cuidados com os portadores de bexiga neurogênica, promover maior participação e independência dos pacientes em seu tratamento, reduzindo os episódios de infecção urinária e as internações hospitalares por este motivo / A high number of patients with HTLV - 1 with urinary infection is hospitalized annually in the Clinical Research Institute Evandro Chag as (IPEC/Fiocruz). The clean intermittent catheterization is an effective technique for bladder emptying decreasing post - voiding residue in individuals with neurogenic bladder. This study deals with the development of a Standard Operating Protocol (SOP) fo r the training of the self - clean intermittent catheterization in patients with neurogenic bladder secondary to HTLV - 1 and a primer for learning the self - clean intermittent catheterization to be used by these patients. The study was conducted in two stages: Stage - 1, literature review on virtual databases and building SOPs in accordance with the quality standards of the IPEC, Step - 2, based on the SOP construction of primer self - catheterization with illustrations and procedure instructions. The preparation of these two instruments aims to standardize the care of patients with neurogenic bladder, promote greater participation and independence of patients in treatment, reducing episodes of urinary tract infection and hospitalizations for this reason
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Estudo epidemiológico do perfil sociodemográfico de doadores de sangue soropositivos para o vírus T linfotrópico humano Tipos I e II (HTLV-I e II) do serviço de hemoterapia do hospital de Clínicas de Porto Alegre

Garcia, Claudia Abreu January 2010 (has links)
Foram analisadas 197.032 doações no período de janeiro de 1998 a junho de 2008, realizadas no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os doadores de sangue foram triados por um teste de enzimaimunoensaio (EIE) de terceira geração para HTLV I/II. Também foram realizados testes para hepatites B e C, HIV 1/2, sífilis e doença de Chagas. Os dados das fichas cadastrais foram revisados após o diagnóstico do doador. Como teste confirmatório, foi utilizado o Western Blot (WB). Foram excluídos os doadores considerados negativos após a confirmação dos testes iniciais. Ao todo, 204 doadores foram reagentes para HTLV I ou II. A prevalência de HTLV I/II foi de 0,1%, sendo 0,08% do tipo I e 0,02% do tipo II. A média de idade foi de 38 anos; 73,5% dos doadores eram brancos e 53,9% do sexo feminino. Cerca de 65% deles completaram o ensino fundamental e apenas 1% o ensino superior; 59,3% eram procedentes de Porto Alegre. A frequência de casados e solteiros foi de 40,2% e 42,4%, respectivamente, sendo os demais separados, divorciados ou viúvos. Os soropositivos para HTLV apresentaram ainda 30,4% de coinfecção com os outros marcadores testados. AntiHCV e anti-HBc foram os marcadores com maior prevalência (19,1% e 18,6%, respectivamente), seguidos por VDRL (2,94%), anti-HIV 1/2 (2,45%) e doença de Chagas (1,96%). / A total of 197,032 donors from the Blood Bank of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in southern Brazil, were assessed from January 1998 to June 2008. Blood donors were screened for HTLV I/II using a third-generation enzyme immunoassay (EIA). Tests for hepatites B and C, HIV 1 and 2, syphilis and Chagas disease were also performed. The information on blood donor forms was reviewed after the diagnosis. The Western Blot (WB) was used as confirmatory test. Seronegative donors were excluded from the study after initial test results were confirmed. Two hundred and four donors were positive for HTLV I or II. The prevalence of HTLV I/II was 0.1% (0.08% for HTLV I and 0.02% for HTLV II). The mean age was 38 years, 73.5% were whites and there was a female predominance (53.9%). Approximately 65% of seropositive individuals had attended elementary school, only 1% had college education, and 59.3% came from Porto Alegre. The frequency of married and single individuals was similar (40.2 and 42.4%, respectively), whereas the remaining donors were separated, divorced or widowed. This population also showed 30.4% of coinfection, according to the other tested markers. Anti-HCV and anti-HBc were the most prevalent markers (19.1 and 18.6%, respectively), followed by VDRL (2.94%), anti-HIV 1/2 (2.45%), Chagas disease (1.96%).
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Estudo epidemiológico do perfil sociodemográfico de doadores de sangue soropositivos para o vírus T linfotrópico humano Tipos I e II (HTLV-I e II) do serviço de hemoterapia do hospital de Clínicas de Porto Alegre

Garcia, Claudia Abreu January 2010 (has links)
Foram analisadas 197.032 doações no período de janeiro de 1998 a junho de 2008, realizadas no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os doadores de sangue foram triados por um teste de enzimaimunoensaio (EIE) de terceira geração para HTLV I/II. Também foram realizados testes para hepatites B e C, HIV 1/2, sífilis e doença de Chagas. Os dados das fichas cadastrais foram revisados após o diagnóstico do doador. Como teste confirmatório, foi utilizado o Western Blot (WB). Foram excluídos os doadores considerados negativos após a confirmação dos testes iniciais. Ao todo, 204 doadores foram reagentes para HTLV I ou II. A prevalência de HTLV I/II foi de 0,1%, sendo 0,08% do tipo I e 0,02% do tipo II. A média de idade foi de 38 anos; 73,5% dos doadores eram brancos e 53,9% do sexo feminino. Cerca de 65% deles completaram o ensino fundamental e apenas 1% o ensino superior; 59,3% eram procedentes de Porto Alegre. A frequência de casados e solteiros foi de 40,2% e 42,4%, respectivamente, sendo os demais separados, divorciados ou viúvos. Os soropositivos para HTLV apresentaram ainda 30,4% de coinfecção com os outros marcadores testados. AntiHCV e anti-HBc foram os marcadores com maior prevalência (19,1% e 18,6%, respectivamente), seguidos por VDRL (2,94%), anti-HIV 1/2 (2,45%) e doença de Chagas (1,96%). / A total of 197,032 donors from the Blood Bank of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in southern Brazil, were assessed from January 1998 to June 2008. Blood donors were screened for HTLV I/II using a third-generation enzyme immunoassay (EIA). Tests for hepatites B and C, HIV 1 and 2, syphilis and Chagas disease were also performed. The information on blood donor forms was reviewed after the diagnosis. The Western Blot (WB) was used as confirmatory test. Seronegative donors were excluded from the study after initial test results were confirmed. Two hundred and four donors were positive for HTLV I or II. The prevalence of HTLV I/II was 0.1% (0.08% for HTLV I and 0.02% for HTLV II). The mean age was 38 years, 73.5% were whites and there was a female predominance (53.9%). Approximately 65% of seropositive individuals had attended elementary school, only 1% had college education, and 59.3% came from Porto Alegre. The frequency of married and single individuals was similar (40.2 and 42.4%, respectively), whereas the remaining donors were separated, divorced or widowed. This population also showed 30.4% of coinfection, according to the other tested markers. Anti-HCV and anti-HBc were the most prevalent markers (19.1 and 18.6%, respectively), followed by VDRL (2.94%), anti-HIV 1/2 (2.45%), Chagas disease (1.96%).
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Comparação de desfechos mentais e comportamentais adversos entre portadores do vírus da hepatite C e do vírus linfotrópico de células T humano tipo 1

Araújo, Ricardo Henrique de Sousa January 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-18T15:30:23Z No. of bitstreams: 1 Ricardo Henrique de Sousa Araújo.pdf: 6658395 bytes, checksum: 2b4c0aea30b82cef880ba993ae02fb1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T15:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Henrique de Sousa Araújo.pdf: 6658395 bytes, checksum: 2b4c0aea30b82cef880ba993ae02fb1d (MD5) / Introdução: As infecções crônicas pelo vírus da hepatite C (HCV) e pelo vírus linfotrópico de células T humano tipo 1 (HTLV-1) são importantes problemas de saúde pública. A hepatite C apresenta uma maior morbidade e atualmente se insere em um contexto de uma doença que recebe atenção das políticas públicas, havendo arsenal terapêutico que pode determinar taxas de cura elevadas. A infecção pelo HTLV-1 evolui para doença sintomática em pequeno percentual de pacientes, porém, os que assim evoluem, vivenciam deterioração importante da sua condição de saúde. A ausência de tratamento efetivo e de políticas públicas são fatores que complicam ainda mais o suporte a estes pacientes. Os contextos em que se inserem essas 2 infecções podem repercutir negativamente na saúde mental dos pacientes e se relacionar com desfechos adversos. A religiosidade é um elemento que vem sendo verificado como capaz de proteger os indivíduos contra condições mentais negativas. Objetivos: Comparar condições adversas de saúde mental (comportamento de risco, impulsividade, depressão, risco de suicídio e má qualidade de vida) entre portadores o VHC e do HTLV-1 e verificar associações com índices de religiosidade. Metodologia: Os sujeitos eram pacientes acompanhados ambulatorialmente e foram submetidos à aplicação dos instrumentos: questionário sociodemográfico, entrevista psiquiátrica (MINI Plus), Questionário de Qualidade de Vida SF-36, Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) e Índice de Religiosidade de Duke (DUREL). Resultados: Houve predomínio de sexo masculino no grupo HCV e do feminino no grupo HTLV-1; maior envolvimento em comportamento de risco no grupo HCV; maior impulsividade no grupo HCV; maior frequência de depressão no passado e risco de suicídio no grupo HTLV-1; pior qualidade de vida (domínios capacidade funcional, dor e saúde mental) no grupo HTLV-1. Risco de suicídio se associou independentemente com maior impulsividade total e infecção pelo HTLV-1 enquanto que envolvimento em comportamento de risco, com maior idade, sexo masculino e infecção pelo HCV. Religiosidade intrínseca foi menor no grupo HCV; religiosidade organizacional se associou com menor envolvimento em comportamento de risco e religiosidade nãoorganizacional se associou com menor risco de suicídio no grupo HTLV-1. Discussão: Foram compatíveis com a literatura: o predomínio dos sexos de acordo com o tipo de infecção, a associação entre HCV e altas taxas de impulsividade, a relação entre impulsividade e risco de suicídio e deterioração da qualidade de vida no grupo HTLV-1. Outros achados foram inéditos e não foram encontrados dados na literatura que pudessem ser confrontados. Conclusões: A amostra apresentou prejuízo nos elementos de saúde mental avaliados. Comparativamente, no grupo HCV, houve maior envolvimento em comportamentos de risco e, no grupo HTLV-1, mais depressão no passado e risco de suicídio. A impulsividade associou-se diretamente com risco de suicídio. Domínios da religiosidade associaram-se de maneira benéfica com elementos da saúde mental.
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Estudo da influência dos alelos do HLA classe I e II e do polimorfismo dos genes de citocinas na infecção pelo HTLV-1

Schor, Doris January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-19T13:20:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 doris_schor_ipec_dout_2013.pdf: 2453286 bytes, checksum: 49f58fa88cc32f6cad2e62edd9ecdcf8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: O vírus linfotrópico para células T humanas (HTLV-1) é o principal agente causador da Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia associada ao HTLV-1 (PET/MAH) e da Leucemia da célula T do Adulto (LTA). A maioria dos indivíduos infectados permanece assintomática, somente 2 a 5% irão desenvolver uma das duas doenças. Fatores da interação HTLV-1/ hospedeiro estão envolvidos no risco de desenvolver doença. A lesão neurológica na PET/MAH parece ser consequência de uma reação inflamatória, desencadeada pelo reconhecimento de células infectadas por linfócitos T citotóxicos, com consequente liberação de citocinas e lesão medular. OBJETIVO: Identificar marcadores genéticos, que possam ajudar no prognóstico e tratamento dos pacientes portadores do HTLV-1. MÉTODOS: Nas amostras de 117 portadores do HTLV-1 assintomáticos e 171 pacientes com acometimento neurológico em acompanhamento na cidade do Rio de Janeiro, foram realizadas as tipificações dos genes do HLA Classe I e II, dos polimorfismos dos genes das citocinas -308TNF-\03B1,-174IL-6, +874IFN-\03B3, códon 10 e 25TGF-\03B21 e -1082 - 819-592IL-10, e a quantificação da carga proviral. Os dados foram organizados em um banco de dados no programa SPSS. As frequências alélicas e genotípicas foram obtidas por contagem direta. O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi avaliado para os polimorfismos das citocinas no sitio http://bioinfo.iconcologia.net/ubbweb/SNPStats_web, em relação ao HLA foram utilizadas as ferramentas disponíveis no sítio \201CLos Alamos HIV database tools\201D. As comparações entre os grupos foram realizadas através de tabelas de contingência 2x2 (quiquadrado, exato de Fisher e odds ratios), valores de p\22640,05 foram considerados significantes RESULTADOS E CONCLUSÕES: O alelo A*02 não influencia a condição clínica nem os níveis da carga proviral. Os alelos A*29 e B*44 foram mais frequentes entre os indivíduos assintomáticos e a sua presença influenciou os níveis da carga proviral sugerindo proteção ao desenvolvimento de doença neurológica. O alelo A*68 foi mais frequente entre os pacientes com doença neurológica, porém sua presença não influenciou nos níveis da carga proviral. O alelo C*04 foi mais frequente entre os portadores assintomáticos e não influenciou os níveis de carga proviral, já o alelo DRB1*03 predominou entre os pacientes com doença neurológica e a sua presença entre os indivíduos assintomáticos acarretou níveis mais elevados de carga proviral, sugerindo ser um possível fator de risco para o desenvolvimento de doença neurológica. Na análise do polimorfismo genético das citocinas, o polimorfismo de IL-10, com perfil fenotípico de baixo produtor da citocina foi mais frequente no grupo dos assintomáticos, enquanto que o fenótipo de produtor intermediário predominou entre os sintomáticos. O perfil fenotípico da população estudada foi caracterizado como: baixo produtor da citocina -308TNF-\03B1, intermediário a alto produtor para códon 10 e códon 25 TGF-\03B2, baixo a intermediário produtor para -1082,-819,- 592 IL-10, alto produtor para -174 IL-6 e baixo a intermediário produtor para +874IFN-\03B3 / INTRODUCTION: The human T cell lymphotropic vírus (HTLV-1) is the main causing agent of Tropical Spastic Paraparesis/HTLV -1 Associated Myelopathy (HAM/TSP) as well as of Adult T Cell Leukemia (ATL). Most of the infected individuals remain asymptomatic, only 2 to 5 % end up developing either one of these diseases. Factors related to the HTLV-1/host interaction may be involved in the risk of developing the diseases. The neurological lesion in HA M/TSP may be the consequence of an inflammatory reaction, triggered by the rec ognition of infected cells by cytotoxic T lymphocytes, followed by the release of cyt okines and central nervous system lesion. OBJECTIVE: This work aims to identif y genetic markers, which may help in the prognosis and treatment of HT LV-1 patients. Methods: Th e polymorphism of the HLA Class I and II genes, as well as the TNF- α , IL6, IFN- γ , TGF- β and IL-10 cytokine genes, and the proviral load were analysed in 117 asymptomatic HTLV-1 carriers and 171 HTLV-1 symptomatic carriers from Rio de Janeiro city. Data were organized into a database using SPSS. The Hardy- Weinberg equilibrium was evaluated for cytokine polimorphisms using the site http ://bioinfo.iconcologi a.net/ubbweb/SNPStats _web. The tools available in the site “Los Alamos HIV dat abase tools” were used to analyze the HLA polimorphism s. Comparisons between groups were made using 2x2 contingency tables (Fisher Exact test/ χ 2 and odds ratios), p values p ≤ 0,05 were considered significan t. RESULTS and CONCLUSIONS: The A*02 allele does not influence the clinical condition or the leve ls of proviral load. The alleles A*29 and B*44 were more frequent among asymptom atic individuals and their presence influenced the levels of prov iral load, suggesting protec tion for the development of neurological disease. The A*68 allele was more frequent among patients with neurological disease, but did not influence the levels of proviral lo ad. The C*04 allele presented a higher frequency in the asymptomatic carriers , and did not influence the proviral load levels. The DRB1*03 allele was more frequent among the symptomatic carriers. However the asymptomatic indi viduals that possess the DRB1*03 allele, have higher levels of proviral load, sugges ting a possible risk factor for neurological disease. In the analysis of the genetic polymorphism of the cytokines, the IL-10 polymorphism, with a phenotypic profile of low cy tokine production was more frequent in the asymptomatic group, while the interm ediate producer phenotype predominated among the symptom atic. The phenotypic profile of the study population was characterized as low cytokine producer 308TNF- α -, intermediate to high producer for codon 10 and codon 25 TGF- β , low to intermediate producer to -1082, - 819, -592 IL-10, high producer for -174 IL-6 and low to intermediate producer to +874 IFN- γ .
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV-I/II em um grupo de pacientes infectados pelo HIV-1 de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil / Prevalence and Risk factors of HTLV-I/II in a cohort of patients with HIV-1 infection in two cities from the state of São Paulo, Brazil

Kleine Neto, Walter 19 October 2007 (has links)
A prevalência e a subtipagem molecular foram usadas para identificar a epidemiologia de HTLV-I/II entre indivíduos infectados por HIV-1 no Estado de São Paulo. Além disso, foi feita a correlação da infecção por HTLV-I/II com os fatores de riscos relacionados a infecção por HIV-1. Este estudo de corte transversal retrospectivo incluiu 319 indivíduos infectados com HIV-1, atendidos em clínicas especializadas de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil (Ribeirão Preto & São Paulo, Capital). Os pacientes foram entrevistados e testados para anticorpos contra HTLV-I/II (ORTHO® HTLVI/ HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Foi realizado o sequenciamento direto de DNA dos produtos de PCR da região pXTax de HTLV-II e LTR de HTLVI/ II para diferenciação e determinação do subtipo. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I/II foi de 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) e não diferiu significativamente por idade (p= 0.2), sexo (p=0.9), ou local de residência (p=0.7). A infecção por HTLV-I/II foi fortemente associada com histórico de uso de drogas injetáveis e anticorpos para o vírus da Hepatite tipo C (p<0.001). Não foi observada associação entre a presença de anticorpos contra HTLV e práticas sexuais ou marcadores sorológicos para doenças sexualmente transmissíveis (anticorpos anti T.palliduim, Anti HHV8, ou Anti HBV). O DNA do HTLV-II foi detectado em 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) dos sujeitos soropositivos testados e em todos eles foi identificado o subtipo IIc pelas análises filogenéticas. Destes, 58% (7/12) eram usuários de drogas injetáveis. Entretanto, apenas 4,2% (1/24) tinha o DNA do HTLV-I detectável e foi identificado como subtipo Ia. Nossos resultados indicam que o uso de drogas injetáveis é um importante fator de risco para a transmissão do HTLV-II, mas não para HTLV-I, entre nossa população de infectados por HIV-1 e que o HTLV-II subtipo c é um marcador útil para transmissão via uso de drogas injetáveis. / The prevalence and molecular subtyping was used to identify the epidemiology of HTLV-I/II among HIV-1 infected individuals in the state of São Paulo. Moreover, correlation of HTLV-I/II infection with the risk factors of HIV-1 was addressed. This study was retrospective cross sectional, including 319 individuals infected with HIV-1, attending HIV clinic in two cities (Ribeirão Preto & Capital São Paulo) in the state of São Paulo, Brazil. Patients were interviewed and tested for antibodies against HTLVI/II (using ORTHO® HTLV-I/HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Direct PCR DNA sequencing of HTLV-I/II tax and HTLV-I/II long terminal repeat regions was performed on HTLV seropositive subjects for differentiation and subtyping determination. The overall prevalence of anti-HTLV-I/II antibodies was 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) and did not differ significantly by age (p= 0.2), sex (p=0.9), or place of residence (p=0.7). HTLV-I/II infection was strongly associated with a history of intravenous (i.v) drug injections and antibodies to hepatitis C virus (p<0.001). There was no association (p>0.05) between the presence of antibodies against HTLV and sexual behaviours or serological markers for sexual transmitted diseases (anti T.palliduim, Anti HHV8, or Anti HBV antibodies). HTLV-II DNA was detected in 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) of the subjects tested seropositive and they were all identified as subtype IIc by phylogenetic analysis. Of them, 58% (7/12) were injecting drug users. However, only 4,2% (1/24) of HTLV-I had detectable DNA and identified as subtype Ia. Our results indicate that i.v drug injection is an important risk factor for HTLV-II transmission, but not for HTLV-I, among our HIV-1 infected population and that HTLV-II-subtype c is a useful marker of HTLV-II transmission via i.v drug injection.
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV-I/II em um grupo de pacientes infectados pelo HIV-1 de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil / Prevalence and Risk factors of HTLV-I/II in a cohort of patients with HIV-1 infection in two cities from the state of São Paulo, Brazil

Walter Kleine Neto 19 October 2007 (has links)
A prevalência e a subtipagem molecular foram usadas para identificar a epidemiologia de HTLV-I/II entre indivíduos infectados por HIV-1 no Estado de São Paulo. Além disso, foi feita a correlação da infecção por HTLV-I/II com os fatores de riscos relacionados a infecção por HIV-1. Este estudo de corte transversal retrospectivo incluiu 319 indivíduos infectados com HIV-1, atendidos em clínicas especializadas de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil (Ribeirão Preto & São Paulo, Capital). Os pacientes foram entrevistados e testados para anticorpos contra HTLV-I/II (ORTHO® HTLVI/ HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Foi realizado o sequenciamento direto de DNA dos produtos de PCR da região pXTax de HTLV-II e LTR de HTLVI/ II para diferenciação e determinação do subtipo. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I/II foi de 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) e não diferiu significativamente por idade (p= 0.2), sexo (p=0.9), ou local de residência (p=0.7). A infecção por HTLV-I/II foi fortemente associada com histórico de uso de drogas injetáveis e anticorpos para o vírus da Hepatite tipo C (p<0.001). Não foi observada associação entre a presença de anticorpos contra HTLV e práticas sexuais ou marcadores sorológicos para doenças sexualmente transmissíveis (anticorpos anti T.palliduim, Anti HHV8, ou Anti HBV). O DNA do HTLV-II foi detectado em 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) dos sujeitos soropositivos testados e em todos eles foi identificado o subtipo IIc pelas análises filogenéticas. Destes, 58% (7/12) eram usuários de drogas injetáveis. Entretanto, apenas 4,2% (1/24) tinha o DNA do HTLV-I detectável e foi identificado como subtipo Ia. Nossos resultados indicam que o uso de drogas injetáveis é um importante fator de risco para a transmissão do HTLV-II, mas não para HTLV-I, entre nossa população de infectados por HIV-1 e que o HTLV-II subtipo c é um marcador útil para transmissão via uso de drogas injetáveis. / The prevalence and molecular subtyping was used to identify the epidemiology of HTLV-I/II among HIV-1 infected individuals in the state of São Paulo. Moreover, correlation of HTLV-I/II infection with the risk factors of HIV-1 was addressed. This study was retrospective cross sectional, including 319 individuals infected with HIV-1, attending HIV clinic in two cities (Ribeirão Preto & Capital São Paulo) in the state of São Paulo, Brazil. Patients were interviewed and tested for antibodies against HTLVI/II (using ORTHO® HTLV-I/HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Direct PCR DNA sequencing of HTLV-I/II tax and HTLV-I/II long terminal repeat regions was performed on HTLV seropositive subjects for differentiation and subtyping determination. The overall prevalence of anti-HTLV-I/II antibodies was 7,5% (24/319; 95% CI: 5.2-11.5) and did not differ significantly by age (p= 0.2), sex (p=0.9), or place of residence (p=0.7). HTLV-I/II infection was strongly associated with a history of intravenous (i.v) drug injections and antibodies to hepatitis C virus (p<0.001). There was no association (p>0.05) between the presence of antibodies against HTLV and sexual behaviours or serological markers for sexual transmitted diseases (anti T.palliduim, Anti HHV8, or Anti HBV antibodies). HTLV-II DNA was detected in 50% (12/24; 95% CI: 28.3-68.2) of the subjects tested seropositive and they were all identified as subtype IIc by phylogenetic analysis. Of them, 58% (7/12) were injecting drug users. However, only 4,2% (1/24) of HTLV-I had detectable DNA and identified as subtype Ia. Our results indicate that i.v drug injection is an important risk factor for HTLV-II transmission, but not for HTLV-I, among our HIV-1 infected population and that HTLV-II-subtype c is a useful marker of HTLV-II transmission via i.v drug injection.
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Funcionalidade das células Natural Killer  T -- NKT - na fisiopatogenia da Mielopatia associada ao HTLV/ Paraparesia Tropical Espástica (HAM/TSP) / Functionality of natural killer T cells - NKT - on physiopathogeny of HTLV Associated Myelopathy/Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP)

Semeão, Lucas Emmanuel da Silva 05 March 2015 (has links)
A HAM/TSP é uma doença de caráter neurológico que acomete aproximadamente 5% dos infectados pelo vírus HTLV, afetando-os principalmente em sua capacidade locomotora. Não são conhecidos até o momento os fatores que fazem o indivíduo infectado desenvolver ou não as patologias associadas ao vírus. Nesse contexto, estudamos a participação das células natural killer T (NKT) visando contribuir na elucidação da patogênese da paraparasia espática tropical HAM/TSP. As células natural killer T (NKT) são um subtipo de linfócitos T, com capacidade efetora e auxiliar, e está associado à doenças infecciosas, alergias e a doenças autoimunes, e a hipótese deste trabalho é que elas participem da progressão da HAM/TSP. Após realizarmos testes para avaliação da ativação das NKT (PD-1), bem como avaliar sua capacidade de secretar IFN- y e Granzima B concluimos que as mesmas não possuem potencial de ativação na periferia e pressupomos que estas podem estar no sítio acometido pela patologia, o SNC. Neste contexto, nosso estudo acrescenta informações quanto à patogenia da HAM/TSP e contribui com conhecimento para a futura elucidação da doença / The HAM/TSP is a neurological disease that affects approximately 5% of HTLV infected individuals, especially in their locomotor capacity. They are not known yet the factors that make the infected individual to develop or not the pathologies associated with virus. In this context, we study the participation of natural killer T cells (NKT), trying to contribute to clarify the HAM/TSP pathogenesis. NKT cells are a subtype of lymphocytes with effector and helper capacities, and are associated with infectious, allergies and autoimmune diseases. Our hypothesis is that they participate in the progression of HAM/TSP. After evaluate the activation of NKT through PD-1 marker, as well evaluate assess their ability to secrete IFN-y and Granzyme B, we conclude that the NKT cells lack periphery in activation potential, and presuppose that they are present at the central nervous system, the site affected by the disease. In this context, our study adds information on the pathogenesis of HAM / TSP and contributes knowledge for future elucidation of disease
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Estudo da expressão do gene hSecurina e quantificação do índice de DNA em portadores assintomáticos do vírus linfotrópico T humano tipo 1 e pacientes com leucemia/linfoma de células T do adulto / Study of the expression of the gene hSecurin and quantification of index DNA in asymptomatic human T-lymphotropic virus 1 carriers and patients with adult T-cell leukemia/ lymphoma

Ferreira, Mari Cleia Martins Rodrigues 31 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A Leucemia/linfoma de células T do Adulto (ATL) é uma doença maligna de fenótipo T CD3+/CD4+/CD25+/CD7- e, geneticamente, apresenta cariótipo complexo e aneuploidia. Clinicamente muito agressiva e ainda incurável, está associada ao vírus linfotrópico T humano do tipo-1 que, preferencialmente, infecta linfócitos T CD4+. Dos indivíduos portadores do HTLV-1, somente 3-5% irão evoluir para ATL e após longo período de latência. Entretanto, os fatores virais ou do hospedeiro que estão associados com a progressão para ATL permanecem desconhecidos. O proto-oncogene hSecurina é um regulador mitótico importante para o processo de segregação cromossômica durante a separação das cromátides irmãs e está envolvido na patogênese de vários tumores. Com o objetivo de avaliar o conteúdo de DNA, o ciclo celular e a expressão do gene hSecurina em células T CD4+ e CD8+ dos portadores assintomáticos do HTLV-1 em comparação com ATL e indivíduos saudáveis, nos propusemos a realizar o presente estudo. MÉTODOS: Foram avaliados 38 portadores assintomáticos do HTLV-1, 20 casos de ATL pareados por sexo e idade com 35 indivíduos saudáveis. Foram estudados, individualmente, os subtipos linfocitários T CD4+ e CD8+, sendo o ciclo celular avaliado por citometria de fluxo e a expressão do gene hSecurina pela reação em cadeia da polimerase quantitativa em Tempo Real. RESULTADOS: Neste estudo, observamos parada de maturação de linfócitos T CD4+ na fase G0/G1 em portadores assintomáticos do HTLV-1 com diferença estatisticamente significante em comparação aos grupos-controle (p=0,041) e ATL (p=0,023). No grupo de portadores assintomáticos, observamos correlação inversa entre a porcentagem de células em G0/G1 e expressão de hSecurina (p=0,018) em linfócitos T CD4+. Porém, neste mesmo grupo, houve correlação direta entre porcentagem de células em fase S e expressão de hSecurina em linfócitos T CD4+ (p=0,001). Como esperado, observou-se maior fase S em ATL em comparação aos grupos-controle (p=0,020) e portador do HTLV-1 (p < 0,001). CONCLUSÃO: Neste estudo, demonstramos que linfócitos T CD4+ de portadores assintomáticos do vírus HTLV-1 apresentam atraso no ciclo celular com aumento de células na fase G0/G1. Este retardo da progressão do ciclo celular correlacionou-se de forma inversamente proporcional à expressão do gene hSecurina / INTRODUCTION: Adult T-Cell Leukemia (ATL) is a malignant disease of the CD3+/CD4+/CD25+/CD7- T-lymphocytes and genetically features complex karyotypes and aneuploidy. It is a clinically aggressive disease, which is yet incurable. It is associated with the human T-cell leukemia virus type 1 (HTLV-1) that preferentially infects CD4+ T-lymphocytes. Among all individuals that carry HTLV-1, only 3-5% will develop ATL and that too after a long latency period. However, the viral or host factors that are associated with the progression of ATL remain unknown. The proto-oncogene hSecurin is an important mitotic regulator for the process of chromosome segregation during sister chromatid separation and is involved in the pathogenesis of various tumors. We decided to conduct this study in order to analyze the DNA content, cell cycle, and expression of the hSecurin gene in CD4+ and CD8+ T cells of asymptomatic HTLV-1 carriers compared with that in ATL and healthy individuals. METHODS: We evaluated 38 asymptomatic HTLV-1 carriers, 20 patients with ATL, and 35 healthy subjects paired by sex and age. We individually studied the lymphocyte subtypes T CD4+ and CD8+; their cell cycles were evaluated by flow cytometry, and the expression of the hSecurin gene was analyzed using quantitative real time polymerase chain reaction. RESULTS: We observed lymphocyte maturation arrest in CD4+ T cells in the G0/G1 phase of asymptomatic HTLV-1 carriers with a statistically significant difference compared to that in the control (p = 0.041) and ATL (p = 0.023) groups. In the asymptomatic HTLV-1 carrier group, we also found an inverse correlation between the percentage of cells in G0/G1 phase and the hSecurin expression (p = 0.018) in TCD4+ lymphocytes. However, in this same group, there was also a direct correlation between the percentage of S phase cells and hSecurin expression in TCD4+ lymphocytes (p = 0.001). As expected, there was a higher number of S phase cells in the ATL group compared to that in the control (p = 0.020) and asymptomatic HTLV-1 carrier (p < 0.001) groups. CONCLUSION: In this study, we demonstrated that CD4 + T lymphocytes from asymptomatic HTLV-1 virus carriers present cell cycle arrest with increased G0/G1 phase cells. This delay in cell cycle progression correlated inversely with the expression of the hSecurin gene
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Eficácia dos medicamentos imunomoduladores no tratamento da mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espática tropical (HAM/TSP): revisão sistemática / Efficacy of immunomodulating drugs in the treatment of HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP): a systematic review

Yamashiro, Juliana 18 February 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) é a manifestação neurológica mais descrita da infecção pelo HTLV-1. Embora o risco de seu desenvolvimento ao longo da vida do portador dessa retrovirose seja pequeno, 2% a 5%, tal afecção pode causar um importante comprometimento funcional e prejuízo na qualidade de vida. Dadas as exigências atuais por melhores cuidados de saúde, os profissionais de saúde frequentemente empregam diferentes terapêuticas disponíveis para tratar pacientes com HAM/TSP, dentre os quais se destacam as drogas imunomoduladoras, visando reduzir a incapacidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos. Porém, ainda não há consenso sobre qual seria a melhor intervenção e, quando indicado, qual o melhor imunomodulador para o tratamento da HAM/TSP. MÉTODOS: Com o propósito de buscar-se evidência da eficácia dos medicamentos imunomoduladores no tratamento da HAM/TSP, foi conduzida uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Embase e Registro Cochrane de Ensaios Clínicos Controlados. Selecionaram-se estudos relevantes, sem restrição de idioma e publicados até em 31/01/13. Além disso, foi realizada busca manual das referências bibliográficas dos estudos selecionados. RESULTADOS: Três ensaios clínicos randomizados e controlados que preencheram os critérios de inclusão foram analisados: dois deles abordando a eficácia do interferon alfa e um de zidovudina associada à lamivudina. CONCLUSÕES: Os pacientes que receberam 3,0 milhões de UI de interferon alfa, pela via intramuscular, uma vez por dia, durante 28 dias consecutivos, apresentaram melhora temporária do comprometimento funcional e do distúrbio urinário, quando comparados aos que receberam 0,3 ou 1,0 milhão de UI de interferon alfa, e apresentaram efeitos adversos toleráveis e temporários. A intensidade da melhora e o tempo do benefício dependeram do grau de comprometimento funcional e urinário prévio ao estudo. Os pacientes que receberam 300 mg de zidovudina e 150 mg de lamivudina, pela via oral, duas vezes por dia, durante 24 semanas, não apresentaram melhora significativa do comprometimento funcional, da dor em membros inferiores ou do distúrbio urinário, quando comparados aos pacientes que receberam placebo. A literatura revisada mostrou-se escassa e heterogênea no que se refere às drogas utilizadas e à dosagem, bem como nos desfechos clínicos avaliados. Em função disso, não se realizou metanálise. Conclui-se que não há evidência definitiva de eficácia do uso de imunomoduladores para o tratamento da HAM/TSP / BACKGROUND: HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) is the most frequently described neurological manifestation of this retroviral infection. Even through the lifetime risk of HTLV-1 carries developing HAM/TSP is low (2% to 5%) this condition may cause significant disability and compromise quality of life. Given current demands for better health care, health professionals often use different available therapies to treat patients with HAM/TSP, and, particularly, immunomodulating drugs to reduce disability and improve quality of life. However, so far there is no consensus about the best intervention, and, when recommended, the best immunomodulating drug for the treatment of HAM/TSP. METHODS: To establish whether there is evidence of the efficacy of immunomodulating drugs in the treatment of HAM/TSP. We conducted a systematic review of randomized, double-blind, controlled trials, searching MEDLINE, LILACS, EMBASE and the Cochrane Central Register of Controlled Trials. We selected relevant studies published until January 31st, 2013, regardless of language. In addition, a manual search of the references of selected studies was conducted. RESULTS: Three randomized controlled clinical trials that met our inclusion criteria were analyzed: two of them address the efficacy of interferon alfa and another of zidovudine plus lamivudine. CONCLUSIONS: Patients who received 3.0 million IU of interferon alfa, intramuscularly, once a day, for 28 consecutive days, showed temporary improvement of functional impairment and urinary disorder, as compared to those who received 0.3 or 1.0 million IU of interferon alfa, and exhibited with tolerable and temporary side effects. The intensity and duration of improvement depended on the degree of functional impairment and urinary disorder prior to the study. Patients who received 300 mg zidovudine plus 150 mg lamivudine, orally, twice a day, for 24 weeks showed no significant improvement in functional impairment, in lower limbs pain or in urinary disorder when compared to patients who received placebo. The literature we reviewed is scarce and heterogeneous in terms of used drugs and in evaluated clinical outcomes. Therefore, a meta-analysis was not performed. We concluded that there is no definitive evidence of the efficacy of imunnomodulating drugs in the treatment of HAM/TSP

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