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Prevalência e fatores de risco associados à coinfecção com vírus da hepatite B (HBV) em pacientes HIV positivos no estado do Piauí / Prevalence and risk factors associated with coinfection with hepatitis B virus (HBV) in HIV-positive patients in the state of PiauíAragão, Ana Luísa Eulálio Dantas January 2011 (has links)
ARAGÃO, Ana Luisa Eulálio Dantas. Prevalência e fatores de risco associados à coinfecção com vírus da hepatite tipo B (HBV) em pacientes HIV positivos no Estado do Piauí. 2011. 104 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-17T12:10:56Z
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Previous issue date: 2011 / The coinfection between the Human Immunodeficiency Virus (HIV) and Hepatitis B Virus (HBV) has the same transmission factors and consequently the associated risk factors explain the high prevalence of these infectious agents in our midst. This study estimated the prevalence of HIV and HBV coinfection and described the individual characteristics that act as risk factors for acquisition of coinfection, in order to use this information for advice. The sample was composed of 805 patients infected with HIV in the state of Piauí who sought the LACEN-PI for monitoring viral load and CD4 + T lymphocytes. The prevalence of Hepatitis B (HB), using the marker anti-HBc, and was 29.3% for HBsAg this value was 2.5%. The prevalence of Anti-HBc was 38.3% aged over 40 years, 38.6% for males, 31.9% among unmarried, 47.7% among retirees, 50.7% among who reported a history of jaundice, 54% among those who were diagnosed with hepatitis, 40.7% among those passing through reformatory or prison, 38.1% among non-intravenous drug users, 35.7% with sexual contact with illicit drug users, 48.8% with a preference among homosexual / bisexual, 44.9% among those who reported having sexual contact with a prostitute rare, 37.1% among those who had STD and 31.4% for those with viral load below 10,000 copies / mL of blood. We observed statistical significance between variables and the frequency of positive anti-HBc. The information in this work could be used in combat, counseling and prevention of advancement, the number of HB cases in HIV positive patients. / A coinfecção entre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o Vírus da Hepatite B (HBV) possui os mesmos fatores de transmissão e como consequência os fatores de risco associados, explicam a alta prevalência destes agentes infecciosos no nosso meio. O presente estudo estimou a prevalência da coinfecção HIV e HBV e descreveu as características individuais que agem como fatores de risco para aquisição desta coinfecção, com o intuito de utilizar esta informação para o aconselhamento. A amostra utilizada foi composta pelos 805 pacientes infectados com o HIV no estado do Piauí que buscaram o LACEN-PI para monitoramento da carga viral e dos linfócitos T CD4+. A prevalência da hepatite B (HB), utilizando o marcador anti-HBc total, foi de 29,3% e, para o HBsAg este valor ficou em 2,5%. A prevalência do Anti-HBc total foi 38,3% na faixa acima dos 40 anos, 38,6% para o sexo masculino, 31,9% entre os solteiros, 47,7% entre os aposentados, 50,7% entre os que relataram antecedente de icterícia, 54% entre os que tiveram hepatite com diagnóstico médico, 40,7% entre os com passagem por reformatório ou prisão, 38,1% entre usuários de droga não endovenosa, 35,7% entre os com contato sexual com usuário de droga ilícita, 48,8% entre os com preferência homossexual/bissexual, 44,9% entre os que disseram ter contato sexual raro com prostituta, 37,1% entre os que tiveram DST e 31,4% para os com carga viral abaixo de 10.000 cópias/mL de sangue. Foram observadas significâncias estatísticas entre as variáveis e a frequência de positividade do anti-HBc total. As informações deste trabalho poderão ser utilizadas no combate, aconselhamento e prevenção do avanço, do número de casos HB em pacientes HIV positivos.
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Soroprevalência de marcadores da infecção pelo HBV e dos títulos de anti-HBs em indivíduos soropositivos para o HIVMartins, Saulo January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / As infecções pelo HIV e pelo HBV são preocupantes problemas de saúde pública, sendo que, a infecção pelo HBV se constitui no principal problema mundial de saúde pública; estima-se que existam 350 milhões de portadores crônicos do HBV no mundo. No Brasil, a prevalência do HBV em geral é moderada (2% a 7%), com baixa taxa de infecção no Sul, média taxa de infecção no Nordeste e Sudeste e uma alta prevalência na região Amazônica, Espírito Santo e no oeste de Santa Catarina. O Brasil registrou 608.230 casos de AIDS desde 1980, o que representa uma prevalência média de 0.6% da população adulta. No início de 2014 poucos dados estão disponíveis sobre a prevalência dos marcadores de infecção e imunidade para hepatite B em indivíduos soropositivos para o HIV. Objetivos: Estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção, de imunidade para o vírus da hepatite B e a cobertura vacinal contra HBV em indivíduos adultos HIV soropositivos confirmados residentes na região metropolitana de Florianópolis. População: Participaram deste estudo, realizado no período de outubro de 2012 a março de 2013, 300 voluntários, comprovadamente soropositivos para o HIV. Dados sócios demográficos como a idade, gênero, etnicidade, escolaridade, renda mensal, tempo do diagnóstico do HIV, tempo de terapia antirretroviral, forma mais provável da infecção pelo HIV e o resultados de carga viral do HIV e contagem de linfócitos T CD4, foram obtidos dos pacientes. Resultados: A prevalência dos marcadores HBsAg, anti-HBc foi de 2,3% e 29,3%, respectivamente. O marcador de imunidade anti-HBs, apresentou prevalência de 56,7% nos pacientes estudados; 43,3% dos pacientes estudados apresentavam título menor que 2,0 mUI/mL, em 9,7% o título estava entre 2,1 e 10,0 mUI/mL e em 47,0% o título era maior que 10,1 mUI/mL. A cobertura vacinal foi de 57,4%. Dos pacientes vacinados, se verificou que 15,3%, 7,7% e 34,3% apresentavam título de anti-HBs < 2,1 mUI/mL, de 2,1 a 10,0 mUI/mL e >10,1 mUI/mL, respectivamente. Conclusões: A prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc apresentou uma redução expressiva, quando comparados aos resultados verificados em 1999, em estudo feito na mesma região e população alvo. A cobertura vacinal da população estudada, de 57,4% é significante, mas a disponibilidade da vacina pode ser ainda melhor divulgada e intensificada/ampliada pelo Ministério da Saúde.<br> / Abstract : Introduction: HIV infection and HBV are two troubling public health problems, and that HBV infection is the main global public health problem, it is estimated that there are 350 million chronic carriers of HBV. In Brazil, the prevalence of HBV is generally moderate (2 % to 7 %), with low infection rate in the South, the average rate of infection in the Northeast and Southeast and a high prevalence in the Amazon, the Espírito Santo and the western region of Santa Catarina. There are in Brazil registered 608,230 cases of AIDS since 1980, representing an average prevalence of 0.6 % of the adult population. There are currently few data are available on the prevalence of markers of infection and immunity to hepatitis B in HIV-seropositive individuals. Objectives: To determine the prevalence of markers of infection, immunity to hepatitis B virus and HBV vaccination coverage in adults confirmed HIV seropositive residents in the metropolitan region of Florianópolis. Population: The study, was conducted from October 2012 to March 2013, 300 volunteers, proven HIV seropositive. Demographic social data such as age, gender, ethnicity, education, income, time of HIV diagnosis, duration of antiretroviral therapy, most likely form of HIV infection and the results of HIV viral load and CD4 counts were obtained from patients. Results: The prevalence of HBsAg, anti-HBc was 2.3% and 29.3%, respectively. The marker of immunity anti-HBs, showed a prevalence of 56.7% in the patients studied, 43.3% of patients had a lower title than 2.0mIU/mL, in 9.7% the title was between 2.1 and 10.0mIU/mL and 47.0% greater than the title was 10.1mIU/mL. Vaccination coverage was 57.4%. Of the vaccinated patients, it was found that 15.3%, 7.7% and 34.3% had a titer of anti-HBs < 2.1mIU/mL, 2.1 to 10.0mIU/ml and > 10.1mIU/mL, respectively. Conclusions: The prevalence of HBsAg and anti-HBc showed a significant reduction when compared to those recorded in 1999, in a study done in the same area and target population results. The vaccination coverage of the population studied, 57.4% is significant, but the availability of the vaccine may be even better publicized and intensified / amplified by the Brazilian Ministry of.
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Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares do vírus da hepatite B em suínos Sus scrofaVieira, Yasmine Rangel January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da hepatite B (HBV) possui genoma DNA circular parcialmente fita-dupla, de cerca de 3,2 Kb e dupla polaridade. Este vírus pertence à família Hepadnaviridae, que pode ser encontrada tanto em mamíferos (Gênero Orthohepadnavirus) quanto em aves (Gênero Avihepadnavirus). Os representantes do gênero Orthohepadnavirusinfectam humanos (HBV), primatas não humanos como chimpanzé, orangotango, gibão (HBV) e macaco-barrigudo (WMHBV), e roedores como marmotas (WHV) eesquilos (GSHV/ASHV). O gênero Avihepadnavirusjá foi descrito circulando em patos (DHBV), gansos(GHBV), garças (HHBV), e cegonhas (STHBV). Estudos atuais propõem que galinhas também sejam hospedeiras do HBV. O HBV apresenta uma estreita faixa de hospedeiros, sendo restrito às espécies naturalmente infectadas ou àquelas intimamente relacionadas. Embora seja hospedeiro-específico, muitos estudos demonstram sua capacidade de cruzar barreiras entre espécies. Recentemente, investigações em um rebanhosuíno na China utilizando kitsde diagnóstico para HBV humano, incluindo ensaio imunoenzimático comercial (ELISA), coloração por imunohistoquímica e microscopia de transmissão eletrônica identificaram uma prova da existência de um novo membro da família Hepadnaviridae endêmico em suínos
O objetivo deste estudo foi investigar marcadores sorológicos e moleculares da circulação do HBV em criações comerciais brasileiras de suínos e javalis. Para esse fim, 376 suínos de rebanhos do estado de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo foram testados para os marcadores sorológicos para HBV. Análises foram realizadas em amostras de soro usando kits ELISA para anti-HBc, HBsAg e anti-HBs. As amostras sorologicamente reativas e indeterminadas foram selecionadas para amplificaçãodo HBV-DNA (1.100 pb e 429 pb), quantificação da carga viral e sequenciamento. Das 376 amostras de suínos analisadas, 28 (7,45%) foram reativas para anti-HBc, 3 (0,80%) para HBsAg e 6 (1,60%) para anti-HBs. Além desse total, mais 17 (4,52%) foram classificadas como indeterminadas na zona cinza do teste para anti-HBc e 2 (0,53%) para HBsAg. A cargaviral de HBV foi determinada em duas amostras, com valor médio de 4,49 x 103 cópias/mL. O sequenciamento parcial do genoma revelou similaridade de 90,8-96,3% com HBV humano. Os dados sorológicos e moleculares demonstram evidências de infecção por um hepadnavírus em suínos e javalis brasileiros. / Hepatitis B virus (HBV) has a partially double-stra
nded circular DNA genome, of
about 3,2 Kb and dual polarity. This virus belongs
to the
Hepadnaviridae
family, which can
be found in both mammals (
Orthohepadnavirus
genus) and birds (
Avihepadnavirus
genus).
The
Orthohepadnavirus
genus representatives infect humans (HBV), non-hum
an primates
such as chimpanzees, orangutans, gibbons (HBV) and
woolly monkeys (WMHBV), and
rodents such as woodchucks (WHV) and squirrels (GSH
V/ASHV).
Avihepadnavirus
genus
has been reported to infect ducks (DHBV), geese (GH
BV), herons (HHBV), and storks
(STHBV). Recent studies suggest that chickens are a
lso hosts of HBV. HBV displays a
narrow host range, being restricted to limited or c
losely related naturally infected species.
Although host-specific, many studies demonstrated t
he ability of HBV to cross species
barriers. Recently, investigations in a swine herd
in China using human HBV diagnostic kits
including commercial enzyme-linked immunosorbent as
say (ELISA), immunohistochemical
staining and transmission electron microscopy ident
ified an evidence of the existence of a
novel member of the hepadnavirus family endemic in
swine. The aim of this study was to
investigate the serological and molecular markers o
f HBV circulation in Brazilian domestic
swine and wild boars herds. For this purpose, 376 s
wine from herds in Santa Catarina State,
Rio de Janeiro State and São Paulo State were scree
ned for HBV serological markers.
Analyses were performed in serum samples using ELIS
A kits for anti-HBc, HBsAg and anti-
HBs. Reactive and indeterminate swine serum samples
were selected to perform HBV-DNA
amplification (1,100 bp and 429 bp), viral load qua
ntification and sequencing. From 376
swine samples analyzed, 28 (7.45%) were reactive to
anti-HBc, 3 (0.80%) to HBsAg and 6
(1.60%) to anti-HBs. Besides, more 17 (4.52%) swine
samples analyzed were classified in
gray zone of EIA test to anti-HBc and 2 (0.53%) to
HBsAg. HBV viral load was determined
in two samples with mean value of 4.49 x 10
3
copies/mL. Partial genome sequencing showed
similarity with human HBV with 90.8-96.3% of identi
ty. Serological and molecular data
demonstrate evidences of hepadnavirus infection in
Brazilian swine.
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Os genótipos do vírus da hepatite B na África e no Brasilevolução, disseminação e associação com a rota de escravosLago, Bárbara Vieira do January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) representa um grave problema de saúde pública mundial, apesar da existência de uma vacina eficiente. Estima-se que cerca de 350 milhões de indivíduos no mundo estejam cronicamente infectados, dos quais a maior parte se encontra em países em desenvolvimento. A heterogeneidade das sequências dos isolados do HBV permite a sua classificação em oito genótipos, A a H, baseada na divergência do genoma completo de mais de 7,5%. A presente tese é composta principalmente de três manuscritos, sendo um trabalho publicado e dois outros em submissão, além de cinco trabalhos como colaboradora. Esses estudos se propuseram a investigar a evolução dos genótipos do HBV entre África e Brasil e associar a dispersão dos genótipos no Brasil com a rota de escravos. No primeiro trabalho, entitulado \201CAnalysis of Complete Nucleotide Sequences of Angolan Hepatitis B Virus Isolates Reveals the Existence of a Separate Lineage within Genotype E\201D, realizamos a caracterização filogenética viral dos isolados circulantes em Angola e sua associação com os perfis sorológicos e moleculares existentes naquela população. Através dessas análises, identificamos a separação das amostras angolanas como pertencentes a uma nova linhagem, composta por Angola, Namibia e Republica Democratica do Congo, provisoriamente denominada pela nossa equipe, SWL (Southwest African Lineage)
No segundo trabalho, entitulado \201CHBV subgenotype A1: Relationships between Brazilian, African and Asian isolates\201D, fomos em busca das história evolutiva do HBV/A1, e suas suas rotas de dispersão entre África e Brasil durante o período do tráfico negreiro. Surpreendentemente, observamos que todas as amostras brasileiras estão geneticamente relacionadas às amostras da Ásia, ao invés da África. Esse fato sugere quer que o HBV/A1 possa ter sido introduzino no Brasil a partir dos portos de Moçambique, no sudeste africano, ou diretamente atravpés da Índia por navegantes portugueses. Estudos futuros utilizando amostras de Moçambique serão necessários para confirmar essa hipótese. No terceiro trabalho, entitulado \201CComparison of levels of HBV (subgenotype A1) antigens synthesis after transfection of Huh7 cells by HBV cccDNA and 1.28 mer HBV DNA construct\201D, objetivamos comparar os níveis de replicação do HBV entre dois modelos previamente descritos. Uma vez que HBV não é um vírus cultivável, estratégias que possam auxiliar na compreensão dos seus mecanismos biológicos e replicativos são particularmente importantes. Esses estudos visam contribuir para um maior entendimento das características biológicas, variabilidade genética e outras particularidades envolvidas na infecção pelo HBV / Hepatitis B virus (HBV) infection is one of the major global human health problems, despite
the existence of an effective vaccine. It is estimated that around 35
0 million people worldwide
are chronically infected; most of them is in developing countries.
The sequence
heterogeneity of HBV isolates has led to the classification of HBV into eight genotypes, A to
H, based on full
-
length genomic divergence of more than
7.5%
. This thesis is composed
mainly of three manuscripts: One of them is already published and t
wo others are in
submission. Five
other manuscripts are listed as complementary production. These studies
have set out to understand the evolution of HBV geno
types between Africa and Brazil and
associate its dispersion with slave routes. In the first study, entitled " Analysis of Complete
Nucleotide Sequences of Hepatitis B Virus Isolates Angolan Reveals the Existence of a
Separate Linea
ge Within Genotype E" ,
performed the
phylogenetic characterization of viral
isolates circulating in Angola and its association with serological and molecular profiles.
Through these analyzes, we characterized a separated lineage composed
by
Angolan,
Namibia and Democratic Republ
ic of Congo, provisionally named by our team as SWL
(Southwest African Lineage). In the second paper, entitled " Hepatitis B virus subgenotype
A1: Relationships between
Brazilian
,
African and
Asian
isolates " we aimed investigate the
evolutionary history a
nd migration patterns
of HBV/A1 from Africa to Brazil during the slave
trade. Surprisingly, was observed that all Brazilian samples are genetically related to Asian
isolates, rather than the African ones. These finds suggest that Asia was the source of
HBV
/A1 infection in Brazil, probably through Moz
ambique in southeastern Africa, or directly
through
India by Portuguese sailors. Further studies with samples from Mozambique will be
needed to validate this hypothesis.
The third paper, entitled "Comparison of
levels of HBV
(subgenotype A1) antigens synthesis after transfection of Huh7 cells by HBV cccDNA and
HBV DNA construct 1.28 mer", aimed to compare HBV/A1 replication levels between two
previously described
systems. Since the absence
of appropriate cell cul
ture systems
supporting an efficient
in vitro
HBV infection, strategies that can assist in understanding their
biological and replicative mechanisms are particularly important. These studies aim to clarif
y
biological characteristics,
genetic variability
an
d peculiarities
of HBV infection.
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Filogeografia e variabilidade genética do vírus da hepatite B de genótipo D nas AméricasDias, Natália Spitz Toledo January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:56:04Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) representa um grave problema de saúde pública mundial. Dez genótipos (A a J) foram identificados e alguns deles foram ainda classificados em subgenótipos. O genótipo D (HBV/D) tem uma distribuição mundial e possui nove subgenótipos (D1 a D9) descritos. A história evolutiva do HBV/D nas Américas não é bem compreendida e poucas sequências de genoma completo HBV/D estão disponíveis. O objetivo deste estudo é analisar a proporção e a distribuição geográfica dos subgenótipos de D nas Américas, determinar as sequências genômicas completas do HBV/D isolados de diferentes regiões geográficas do Brasil e investigar a origem e a propagação dos subgenótipos de D nas Américas. Para identificar os subgenótipos circulantes nas Américas, foram obtidos do GenBank genomas completos e sequências dos genes pré-S/S e S (n = 609). Foram detectados no continente os subgenótipos HBV/D1-D4 e HBV/D7. O HBV/D1 foi encontrado na Argentina (83%), Brasil (2%), Cuba (3%) e no Canadá (18%), enquanto que HBV/D2 foi detectado na Argentina (4%), Brasil (17%), Canadá (18%), Chile (75%), Cuba (5%) e EUA (90%). O subgenótipo HBV/D3 foi o mais frequente no Brasil (56%) e foi encontrado em todos os países americanos, exceto na Venezuela e Groelândia. O HBV/D4 foi o subgenótipo mais frequente no Canadá (35%), Cuba (76%), Haiti (84%), Martinica (80%) e Venezuela (100%). O subgenótipo HBV/D7 foi observado apenas em Cuba (8%)
Ademais, amostras de soro HBsAg positivas, coletadas de todas as cinco regiões geográficas brasileiras e caracterizadas como HBV/D foram selecionadas para o sequenciamento do genoma completo. Quarenta e cinco sequências de genoma completo foram determinadas (D1, n = 1; D2, n = 11; D3, n = 32; D4, n = 1). Para investigar a origem e a propagação do HBV/D nas Américas, foram criados diferentes arquivos contendo genomas completos dos subgenótipos D1 a D4, incluindo as sequências brasileiras sequenciadas neste trabalho, bem como sequências do GenBank de diferentes origens geográficas e data de coleta conhecida. As análises foram realizadas usando o pacote BEAST v.1.8.2. A análise filogeográfica sugeriu que o HBV/D1 foi introduzido no Brasil por isolados da Síria e, na Argentina por isolados da Turquia. As sequências HBV/D2 brasileiras e argentinas ficaram relacionadas a sequências da Europa Oriental e Rússia, de onde parece ter se originado os isolados circulantes nestes países. O HBV/D2 dos EUA parece ter se originado da Índia. Já o HBV/D3 não apresentou uma origem clara nas Américas, mas provavelmente foi introduzido pelos europeus. A análise do HBV/D4 sugeriu que este subgenótipo foi provavelmente introduzido pelos escravos africanos trazidos para trabalhar nas Américas. Nossos resultados sugerem que os subgenótipos de D tiveram diferentes introduções no continente americano e demonstram a utilidade de ferramentas computacionais desenvolvidas recentemente para investigar a história evolutiva do HBV / Hepatitis B virus (HBV) infection is a major global health problem. Ten genotypes (A to J) have been identified and some of them have been further divided into subgenotypes. Genotype D (HBV/D) has a worldwide distribution and nine subgenotypes (D1 to D9) have so far been described. The evolutionary history of HBV/D in the Americas is not well understood and few HBV/D complete genome sequences are available. The aim of this study is to examine the proportion and geographical distribution of D subgenotypes in the Americas, determine the full-length genomic sequences of HBV/D isolates from different Brazilian regions and investigate the origin and spread of D subgenotypes in the Americas. To identify the circulating subgenotypes, we downloaded American HBV/D complete and partial (pré-S/S or S gene) available in GenBank (n=609). It was detected in the Americas the subgenotypes HBV/D1-D4 and HBV/D7. HBV/D1 was found in Argentina (83%), Brazil (2%), Cuba (3%) and Canada (18%), while HBV/D2 was detected in Argentina (4%), Brazil (17%), Canada (18%), Chile (75%), Cuba (5%) and USA (90%).The subgenotype HBV/D3 was the most prevalent subgenotype in Brazil (56%) and was found in all American countries except Venezuela and Greenland. HBV/D4 was the most prevalent subgenotype in Canada (35%), Cuba (76%), Haiti (84%), Martinique (80%) and Venezuela (100%). HBV/D7 was observed only in Cuba (8%). In addition, HBsAg positive serum samples, collected from all five regions of Brazil and characterized as having HBV/D strains were selected for full genome sequencing. 45 full-length sequences were determined (D1, n=1; D2, n=11; D3, n=32; D4, n=1). To investigate the origin and spread of HBV/D in the Americas, we compiled different data sets of complete genomes for subgenotypes D1 to D4, using the Brazilian sequences as well as GenBank sequences from different geographic origins and known collection date The analyses were carried out by using BEAST v.1.8.2 software package. The phylogeoghaphic analysis suggested that HBV/D1 was introduced in Brazil by Syrian strains and in Argentina by Turkish strains. The Brazilian and Argentinian D2 sequences were closely related to Eastern Europe and Russian isolates, where are the most probable locations to be the source of this subgenotype in these countries. The HBV/D2 from from USA seems to have originated from India. HBV/D3 had no clear introduction in the Americas, but probably was brought by the Europeans. The analysis of HBV/D4 suggested that this subgenotype was probable introduced by African slaves brought to work in the Americas. Our results suggest that D subgenotypes had different introductions in the American continent and demonstrate the usefulness of recently developed computational tools for investigating the evolutionary history of HBV
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Soroprevalência de marcadores da infecção pelo HBV, dos títulos de anti-HBS e cobertura vacinal em crianças e adolescentes filhos de mães soropositivas para o HIVAndrigueti, Michelle January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Introdução: As infecções pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) são problemas mundiais de saúde pública. O HBV e o HIV partilham das mesmas vias de transmissão, o que torna bastante frequente a coinfecção por esses dois vírus. Crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV apresentam elevado risco de contaminação também pelo HBV. O objetivo deste estudo foi estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção e imunidade pelo vírus da hepatite B e a cobertura vacinal contra hepatite B em crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV, atendidos no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Métodos: o estudo foi realizado no período de janeiro a outubro de 2015, e participaram deste, 104 pacientes, com idade entre 0 e 15 anos, filhos de mães comprovadamente soropositivas para o HIV. Dados sóciodemográficos foram obtidos dos pacientes. Os marcadores da hepatite B, HBsAg, anti-HBc e anti-HBs foram realizadas através da metodologia de imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA), utilizando o equipamento ADVIA Centaur XP, e reagentes, controles e calibradores SIEMENS®. Resultados: Não se verificou prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc total. O marcador de imunidade anti-HBs, apresentou prevalência de 59,6% nos pacientes estudados; 43,3% dos pacientes estudados apresentavam títulos iguais ou maiores que 10,0 mUI/mL, em 16,3% os títulos estavam entre 3,1 e 10,0 mUI/mL e em 40,4% o título foi menor que 3,1 mUI/mL. A cobertura vacinal foi de 70,58%. Conclusões: A prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc total observada foi menor que os resultados verificados em 1999 e 2014, em estudos feitos na mesma região, tendo como população alvo os adultos infectados pelo HIV e crianças e adolescentes da população em geral. Considerando o que foi verificado nas carteiras de vacinação, a cobertura vacinal da população estudada, foi de 70,58%. Contudo, se considerarmos esta cobertura vacinal e o percentual de pacientes que apresentaram títulos de anti-HBs, mas não apresentaram carteira de vacinação, a cobertura pode ser estimada em 92,9%. / Abstract : Introduction: Infection with hepatitis B (HBV) virus and the human immunodeficiency virus (HIV) are global public health problems. HBV and HIV share the same transmission routes, making it common coinfection by these two viruses. For this reason, children and adolescents, born from HIV-positive mothers are at high risk also for HBV infection. The aim of this study was to determine the prevalence of infection and immunity markers of hepatitis B virus and the vaccine coverage against hepatitis B in children and adolescents, born from HIV-positive mothers, accepted at Joana de Gusmão Children's Hospital in the city of Florianópolis, Santa Catarina. Methods: The study was performed from January to October 2015, and 104 patients were enrolled, between 0 and 15 years of age, born from proven HIV-positive mothers. Demographic social data were collected from patients. The blood tests included HBsAg, Total anti-HBc and anti-HBs were performed by Chemiluminescence Microparticle Immunoassay by ADVIA Centaur XP SIEMENS®.Results: There was not prevalence of HBsAg and anti-HBc in this study. Marker of immunity anti-HBs had a prevalence of 59.6% in the studied patients; 43.3% of patients had equal or higher titers than 10.0 mIU/ml, in 16.3% of titers were between 3.1 and 10.0 mIU/mL and 40.4% titers was lower than 3.1 mIU / mL. Vaccination coverage was 70,58%.Conclusions: The prevalence of HBsAg and anti-HBc is lower than the results recorded in 1999 and 2014 in studies in the same area, targeting the HIV-infected adults population and children and adolescents of general population. Considering what was found in the vaccination record cards, vaccination coverage of the population studied was 70,58%. However, if we consider this vaccination coverage and the percentage of patients who had anti-HBs titles, but did not have vaccination records, this coverage could be estimated at 92.9%.
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Caracterização genotípica dos vírus das hepatites B, C e Delta em cinco municípios do estado do Maranhão, Brasil. / Genotypic characterization of hepatitis B, C and Delta viruses in five municipalities of Maranhão state, Brazil.Santos, Max Diêgo Cruz 15 September 2016 (has links)
Os vírus da hepatite B (HBV), C (HCV) e Delta (HDV) causam grande impacto para a saúde pública mundial. Noventa e duas, oito e quatro amostras para HBsAg, anti-HD e anti-HCV, respectivamente, foram identificadas em indivíduos no Maranhão. Cinquenta amostras positivas para HBV DNA foram classificadas em subgenótipo D4 (42/86%) e A1 (8/14%). Para o HDV, apenas quatro foram classificadas como HDV-8. As amostras positivas para anti-HCV não apresentaram RNA detectável. O HBV-D4 parece ser o principal vírus representante na região estudada. O estudo filogenético sugere que houve a introdução de uma única cepa do subgenótipo D4 no Maranhão, enquanto que para o subgenótipo A1 existiu introdução de diferentes cepas. A confirmação do achado do HDV-8 em coinfecção com HBV- D4 suporta a hipótese de origem desses vírus na África. A ausência de infecção ativa pelo HCV é provavelmente devido uma introdução recente desse vírus e/ou menor frequência de meios de transmissão eficientes. Mais estudos são necessários em regiões onde é desconhecido o perfil de infecção desses vírus. / Hepatitis B (HBV), C (HCV) and Delta (HDV) viruses cause a great universal public health concern. Ninety-two, eight and four positive individuals for HBsAg, anti-HD and anti-HCV were identified, respectively. Fifty samples for HBV were classified in. subgenotype D4 (42/86%) and A1 (8/14%). Concerning HDV, four samples were identified as HDV-8 genotype. Anti-HCV positive samples were negative for RNA. HBV-D4 seems to be the main representative in the studied region. The phylogenetic tree topology suggests there was the introduction of a single strain of D4 subgenotype in Maranhao, whereas subgenotype A1 had several introductions of different strains. The finding of HDV-8 in coinfection with HBV D4 confirms the hypothesis of origin of these viruses in Africa. The low number of HCV infection in this region may be due to the recent introduction of this virus and / or lower frequency of efficient means of transmission. More studies are necessary in other regions where the infection profile of these viruses is indefinite.
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Associação entre hanseníase e infecção pelo vírus da hepatite B: estudo de caso-controle / Association between leprosy and hepatitis B virus infection: case-control studyMartelli, Celina Maria Turchi 27 November 1995 (has links)
Um estudo de caso-controle para investigar a associação entre a hanseníase e infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) foi conduzido no período de 1992/93, na cidade de Goiânia e municípios contíguos - Estado de Goiás. Avaliou-se, também, a distribuição espacial da hanseníase neste aglomerado urbano. Inicialmente, os indivíduos com suspeita clínica de hanseníase foram submetidos a exames baciloscópicos e histopatológicos, independentemente da rotina do Programa de Controle de Hanseníase. Do total de 855 pacientes recémdiagnosticados de hanseníase, 600 eram residentes em área urbana, e foram categorizados em casos multibacilares (31,3 por cento ), paucibacilares (51,8 por cento ) e prováveis (16,8 por cento ). Foi realizada análise descritiva desta casuística, havendo nítida predominância do sexo masculino na forma multibacilar de hanseníase. A distribuição espacial dos pacientes possibilitou, através da análise exploratória das taxas de detecção, discriminar estratos de risco intra-urbano. Para o estudo de caso-controle, 552 pacientes de hanseníase de 1 O a 70 anos foram incluídos. Os controles (N =552) foram selecionados de indivíduos com ausência de sinais e sintomas sugestivos de hanseníase oriundos da demanda espontânea de ambulatórios de 7 unidades de saúde, localizadas na região de procedência dos casos. Os participantes - casos e controles - foram entrevistados para avaliar fatores de risco para hanseníase e infecção pelo vírus da hepatite B. Foram coletadas amostras de sangue para detecção de marcadores ao vírus da hepatite B pela técnica de ELISA. Comparou-se a prevalência de marcadores de exposição (anti-HBc), de imunidade (anti-HBs) e de portador (AgHBs) entre casos e controles. Foram avaliados como potenciais fatores de confusão: sexo, idade, condições sócio-econômicas, estado nutricional, cicatriz vacinal de BCG e utilização dos serviços de saúde. Casos e controles foram similares quanto às características sócio-econômicas e nutricionais indicando que o princípio de selecionar controles da mesma base populacional que os casos parece ter sido adequado. Cicatriz vacinal de BCG esteve estatisticamente associada aos diferentes tipos de hanseníase. Houve maior proporção de indivíduos hospitalizados nos útimos 5 anos entre casos que em controles indicando que o emparelhamento por local de residência não eliminou completamente as diferenças entre os grupos em relação ao uso dos serviços de saúde. Entre os participantes do estudo, 18,1 por cento dos casos e 19,6 por cento dos controles foram soropositivos ao anti-HBc. Em análise multivariada, utilizando-se o modelo de regressão logística politômica, a associação da hanseníase e anti-HBc entre casos e controles apresentou odds ratio de 0,9 (IC95 por cento O, 7-1 ,3) para a categoria de multibacilar; 1,0 (IC 95 por cento 0,7-1,3) para a de paucibacilar e 1,1 (IC95 por cento 0,8-1,5) para a de provável. Estes resultados mostraram que subgrupos de casos e os controles estiveram igualmente expostos ao vírus da hepatite B. As proporções de indivíduos imunes foram semelhantes nos grupos de casos (9,2 por cento ) e controles (10,2 por cento ). Casos multibacilares responderam à exposição viral com formação de anticorpos protetores, qualitativa e quantitativamente de maneira semelhante aos pacientes paucibacilares e grupo controle. Os resultados dos índices de persistência de infecção (PPI) indicaram não haver diferença quanto ao clearance do antígeno viral nos subgrupos de casos e controles. Os resultados obtidos nesta investigação mostraram nos subgrupos de casos e controles: (i) prevalências semelhantes dos marcadores de exposição, de imunidade e de estado de portador; (ii) capacidade similar para produção de anticorpos protetores, avaliada através dos percentuais do marcador anti-HBs e, quantitativamente, através do Índice de Elisa e (iii) baixa probabilidade de persistência da antigenemia mensurada pelo PPI. Em conclusão, não houve evidências epidemiológicas de uma associação entre hanseníase e infecção pelo vírus da hepatite B, avaliada através de estudo de caso-controle, conduzido em área de baixa endemicidade ao VHB e alta endemicidade de hanseníase. / A case-control study was conducted in Goiânia, Central Brazil, a highly endemic area for leprosy and Iow endemic region for hepatitis B virus (HBV) infection. The purpose was to investigate the association between leprosy types and hepatitis B infection. The spatial distribution of leprosy in urban area was assessed. Between 1992 and 1993, newly detected leprosy cases (N=855) were investigated and 600 cases lived in the urban area. They were classified in multibacillary (31.3 per cent ), paucibacillary (51.8 per cent ) and probable cases (16.8 per cent ) according to histopathological and baciloscopic exams, independently of the leprosy control routine. The majority of multibacillary cases was males. Detection rates of leprosy were calculated by mapping cases and several risk strata were identified by using exploratory data analysis. This methodology seems to be particularly useful for targeting control activities in urban areas. Cases were 552 leprosy patients from the urban area and adjacent counties, between the ages of 1O and 70 years who self-referred or were referred to the main outpatient clinic for treatment in the region. 552 controls were selected from among self-referred outpatients from 7 health centers geographically located in areas where the cases came from. The main criteria for eligibility for control subjects was that they must not have any signs or symptoms indicative of leprosy. Blood samples were collected for all participants to determine serological markers of HBV infection and tested by enzyme immunoabsorbent assay technique (ELISA). Cases and controls were interviewed in order to evaluate risk factors for leprosy and hepatitis B vírus (HBV) infection. Prevalence of HBV exposure (anti-HBc), immunity (anti-HBs) and carrier status (AgHBs) were compared among cases and controls. Cases and controls were also compared for age, sex, socio-economic conditions, nutritional status, BCG scars and previous hospitalization. The participants had similar socio-economic pattern and also nutrition status, suggesting that the source of control selection was adequate for controlling for the most common confounding variables. BCG vaccine appeared to provide protection against multibacillary and paucibacillary types of leprosy and percentage of hospitalization was higher among cases. Prevalence of anti-HBc was similar among leprosy cases (18.1 per cent ) compared to controls (19.6 per cent ). An analysis of association between anti-HBc infection and leprosy types in terms of odds ratio, calculated by polytomous logistic regression, showed no positive association: multibacillary (OR=0.9 CI95 per cent 0.7-1.3); paucibacillary (OR= 1.0 CI95 per cent 0.7-1.3) and probable (OR= 1.1 CI95 per cent 0.8-1.5). The main findings of the case-control study were: (i) cases and controls had similar leveis of viral exposure, immune and carrier status (íi) the persistence of antigen response (PPI) was low among cases and controls respectively; (iii) ELISA índices were similar among multibacillary, paucibacillary and control group indicating that all participants mount antibody response to viral infection. In conclusion, there was no association between multibacillary leprosy and HBV infection in this setting.
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Avaliação da memória imunológica para o vírus da hepatite B em indivíduos vacinadosLivramento, Andréa do January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / A susceptibilidade à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) e necessidade de doses de reforço da vacina entre indivíduos que apresentam níveis séricos do anticorpo contra o antígeno de superfície (anti-HBs) inferiores a 10 UI/L após a imunização primária permanecem indefinidas. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a resposta anamnéstica ao desafio in vitro e in vivo com o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) em indivíduos vacinados. Foram analisadas as propriedades antigênicas da proteína vacinal HBsAg recombinante em sistema de cultura, e realizada a padronização do ensaio in vitro de proliferação de linfócitos frente à estimulação com o antígeno vacinal. Dentro das condições experimentais ideais pré-estabelecidas, foi realizada a análise in vitro da resposta anamnéstica à exposição ao HBsAg recombinante em amostras de voluntários que receberam o esquema completo (3 doses) de vacinação contra o HBV. A resposta anamnéstica ao estímulo in vivo foi analisada pela determinação dos títulos séricos de anti-HBs após o reforço da vacina. O antígeno vacinal HBsAg recombinante estimulou a proliferação linfocitária em culturas de células de indivíduos vacinados. Os maiores índices de proliferação foram verificados em suspensões na concentração de 4×106 células/mL, estimuladas com 50 ng/mL de HBsAg recombinante durante 3 dias. As respostas humorais ao desafio antigênico in vitro não se correlacionaram significativamente com os níveis séricos do anticorpo. Uma resposta in vitro de anticorpos de alta avidez foi verificada em 60,0%, 40,0% e 66,7% dos indivíduos que apresentaram níveis séricos de anti-HBs indetectáveis, <10 UI/L e =10 UI/L, respectivamente. Na análise in vivo da memória imunológica ao HBV, a proporção de indivíduos que apresentaram uma resposta humoral anamnéstica à dose unitária de reforço foi de 63,0%. O índice de participantes que apresentaram títulos do anticorpo =10 UI/L em 4 meses, 1 ano e 2 anos decorridos da administração de uma dose desafio foi de 66,7%, 50,0% e 70,0%, respectivamente. Todos os indivíduos que receberam três doses apresentaram títulos séricos de anti-HBs =10 UI/L 2 anos após a revacinação, sendo que em 80,0% dos casos foram verificados níveis do anticorpo acima de 100 UI/L. Os resultados observados neste estudo sugerem a persistência da memória imunológica para o HBV em indivíduos vacinados que apresentam títulos séricos de anti-HBs inferiores a 10 UI/L ou indetectáveis.<br> / Abstract: The susceptibility to hepatitis B virus (HBV) infection and the need for booster doses among individuals with antibody titers to surface antigen (anti-HBs) less than 10IU/L after primary immunization remain undefined. In this study, the aim was to evaluate the in vitro and in vivo anamnestic response to the hepatitis B surface antigen (HBsAg) challenge in vaccinated individuals. The antigenic properties of the recombinant HBsAg protein vaccine were analyzed in a culture system in order to standardize the in vitro lymphocyte proliferation assay. Under the optimal experimental conditions, the in vitro anamnestic response to the recombinant HBsAg exposure were evaluated in samples from volunteers who had received the standard (three-dose) HBV vaccination schedule. The in vivo anamnestic response to the antigen stimulation was assessed by the quantification of serum anti-HBs levels after booster vaccination. The recombinant HBsAg stimulated lymphocyte proliferation in cultured cells from vaccinated individuals. The highest levels of proliferation were observed in suspensions stimulated at a concentration of 4×106 cells/mL with 50 ng/mL of recombinant HBsAg for 3 days. The humoral responses to the in vitro antigen challenge were not significantly correlated with serum antibody levels. An in vitro antibody response of high avidity was found in 60.0%, 40.0% and 66.7% of the individuals who showed undetectable anti-HBs, anti-HBs <10 IU/L and anti-HBs =10 IU/L, respectively. In the in vivo analysis of the immunological memory to HBV, the proportion of individuals who showed an anamnestic humoral response to the single booster dose was 63.0%. The index of participants who showed antibody titers =10 IU/L 4 months, 1 year and 2 years after the administration of one challenge dose was 66.7%, 50.0% and 70.0%, respectively. All subjects who had received three booster doses showed serum anti-HBs =10 IU/L 2 years after revaccination, and in 80.0% of cases antibody levels were above 100 IU/L. The results from this study suggest the persistence of immunological memory to HBV in vaccinated individuals who showed serum anti-HBs of less than 10 IU/L or undetectable antibody.
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Mutações nos genes não estruturais do vírus da hepatite C associadas à resistência aos novos antiviraisSilva, Allan Peres da January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução e objetivos: Polimorfismos naturais de resistência aos agentes antivirais de atuação direta (DAAs) no vírus da hepatite C (HCV) podem representar um fator limitante para a eficácia dessa terapia. A análise de sequências virais de regiões geográficas distintas pode apresentar diferenças significativas nas frequências de mutações de resistência aos DAAs. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar as mutações associadas à resistência aos DAAs nos genes nãoestruturais (NS) do HCV em isolados virais que circulam no Brasil. Métodos: Foram estudados um total de 390 sequências do genótipo 1 do HCV de pacientes brasileiros virgens de tratamento cronicamente infectados. O RNA viral foi extraído, e as regiões abrangendo os genes NS3, NS4 e NS5 foram amplificadas por RT-PCR e sequenciadas. Resultados: No domínio NS3/4A protease, a variação V36L foi encontrada em 5,60% dos isolados do subtipo 1b, e a substituição T54S em 4,16% das sequências do subtipo 1a; na posição 55, 4,16% dos isolados continham a variação V55A, responsável por causar constrição no sítio de ligação do inibidor de protease boceprevir. Em relação à proteína NS4B, um isolado do subtipo 1b apresentou a substituição F98L, responsável por conferir resistência aos inibidores AP80978, PTC725 e silibina. Na proteína NS5A, 3,84% das sequências do subtipo 1a mostraram as mutações de resistência M28T ou Y93H, e 13,46%, as mutações secundárias H58P e E62D. Dentre os isolados do subtipo 1b, 3,70% continham a mutação Y93H, e 14,8%, as mutações secundárias R30Q, L31M, P58S e I280V
Em NS5B, 25% das sequências do subtipo 1b brasileiras apresentaram a variação L159F na população viral dominante, mas nenhuma sequência do subtipo 1a exibiu tal substituição. Além disso, em 15 isolados do subtipo 1b (29%), foi observado o variante C316N, responsável por conferir resistência a inibidores não-nucleosídeos, enquanto que apenas 2,12% das sequências do isolado do subtipo 1a mostraram a substituição C316Y. A caracterização do subtipo 1a em clados 1 e 2 revelou que as sequências brasileiras das regiões NS3 e NS5A formaram um grupo distinto dentro do clado 1. Adicionalmente em NS3, esse clado apresentou uma característica fenotípica incomum em relação à presença de mutações de resistência aos inibidores macrocíclicos; em particular, a mutação Q80K foi encontrada na maioria das sequências de clado 1, mas não nas amostras brasileiras. Conclusões: Estes dados demonstram que as substituições de resistência a diferentes DAAs podem ser encontradas em isolados circulando no Brasil em pacientes virgens de tratamento antiviral. Além disso, os isolados brasileiros do HCV apresentam um padrão distinto de diversidade genética, reforçando a importância destas informações em futuras abordagens terapêuticas / Natural resistance polymorphisms to direct antivi
ral agents (DAAs)
in hepatitis C virus (HCV) may represent a limiting
factor for therapy efficacy. Analysis of viral
sequences from distinct geographical regions may sh
ow significant differences in the frequencies of
resistance mutations to DAAs. In this context, the
aim of this study was to investigate mutations
associated with resistance to DAAs of HCV non-struc
tural genes (NS) in viral isolates circulating in
Brazil.
Methods
: A total of 390 HCV genotype 1 sequences from ther
apy-naive Brazilian patients
chronically infected. Viral RNA was extracted, and
the region encompassing the non-structural
genes NS3, NS4, and NS5 was RT-PCR amplified and se
quenced.
Results
: In the NS3/4A protease
domain, a V36L variation was found in 5,60% of subt
ype 1b isolates and a T54S substitution in
4,16% of subtype 1a sequences; at position 55, 4,16
% of strains contained the V55A variation
which is responsible to cause constriction in the b
inding site of the protease inhibitor boceprevir.
Concerning the NS4B protein, one subtype 1b isolate
showed the F98L substitution, responsible for
conferring resistance to inhibitors AP80978, PTC725
and Silybin. In the NS5A protein, 3,84% of
subtype 1a sequences showed the resistance mutation
s M28T and Y93H, while 13,46%, the
secondary mutations H58P and E62D. Among subtype 1b
isolates, 3,70% of patients showed the
Y93H mutation, while 14,8% the secondary mutations
R30Q, L31M, P58S and I280V. For NS5B,
25% of Brazilian subtype 1b sequences presented the
L159F variation in the dominant viral
population, but none of subtype 1a sequence showed
such substitution. Moreover, 15 subtype 1b
isolates (29%), were observed the C316N variant, re
sponsible to confer resistance to non-nucleoside
inhibitors, while only 2,12% of subtype 1a isolates
showed the C316Y substitution.
Characterization of subtype 1a in clades 1 and 2 re
vealed that Brazilian sequences of NS3 and
NS5A regions formed a distinct group inside clade 1
. Additionally to NS3, this clade presented an
unusual phenotypic characteristic in relation to th
e presence of resistance mutations to macrocyclic
inhibitors; in particular, the mutation Q80K was fo
und in the majority of clade 1 sequences, but not
in the Brazilian isolates.
Conclusions
: These data demonstrate that substitutions conferr
ing
resistance to different DAAs can be found in isolat
es circulating in Brazil in treatment-naive
patients. Moreover, Brazilian HCV isolates display
a distinct pattern of genetic diversity,
reinforcing the importance of this informations in
future therapeutic approaches.
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