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Vigilância epidemiológica dos vírus da influenza aviária em aves migratórias na região costeira da Amazônia / Epidemiological surveillance of avian influenza viruses in migratory birds on the Amazon coast

Renata Ferreira Hurtado 04 February 2014 (has links)
Os vírus da influenza aviária, ou vírus da influenza A, podem acometer inúmeras espécies de aves e mamíferos, e são conhecidos pelos relevantes impactos gerados na economia e Saúde Pública. As aves pertencentes às ordens Anseriformes (patos, marrecos e cisnes) e Charadriiformes (maçaricos, gaivotas e trinta-réis) são consideradas reservatórios, sendo que o comportamento migratório de muitas destas espécies pode favorecer a disseminação viral entre países. Existem poucos estudos sobre a circulação dos vírus da influenza aviária na América do Sul, dificultando a compreensão da ecologia e epidemiologia destes patógenos no Brasil. Este trabalho tem como objetivo monitorar as aves migratórias, em áreas de descanso e invernada na região Amazônica brasileira, por meio da detecção e caracterização dos vírus da influenza A. Através de seis expedições científicas ao norte do estado do Pará entre 2008 e 2010 foram colhidos swabs orotraqueais e cloacais de 1093 aves silvestres, principalmente Anseriformes e Charadriiformes. Pela técnica de Real time RT-PCR, nove aves foram positivas: 2 Actitis macularius, 4 Arenaria interpres, 1 Calidris pusilla, 1 Charadrius semipalmatus e 1 Dendrocygna viduata. Destas, o isolamento viral foi realizado com sucesso a partir das amostras de três Arenaria interpres, corroborando estudos que demonstram uma elevada prevalência do vírus da influenza A nesta espécie. As reações de inibição da hemaglutinação e de inibição da neuraminidase revelaram tratar-se do subtipo viral H11N9, considerado de baixa patogenicidade e relativamente comum nestas aves. O sequenciamento genético indicou estreita relação filogenética entre as estirpes virais deste estudo e aquelas isoladas na América do Norte, evidenciando um vínculo epidemiológico entre estas populações. Assim, é essencial a contínua vigilância epidemiológica dos vírus da influenza aviária em aves silvestres nesta região, visando a obtenção de informações sobre a prevalência do vírus, subtipos circulantes e suas características patogênicas, para subsidiar medidas apropriadas de prevenção e controle caso ocorram surtos no país. / Avian influenza viruses infect a variety of birds and mammals and are known for their relevant enconomic and public health impacts. Anseriformes (ducks, mallards and geese) and Charadriiformes (shorebirds, seagulls and terns) are natural reservoirs of avian influenza viruses, and the migratory behaviour of many of these species can result in the spread of the virus among countries. There are few studies investigating the occorrence of these viruses in South America, hindering understanding of their ecology and epidemiology in Brazil. This study aims to detect and characterize avian influenza viruses in migratory birds in wintering areas on the Amazon coast. Orotracheal and cloacal swabs were obtained from 1093 wild birds, mostly Anseriformes and Charadriiformes, during six expeditions between 2008 and 2010 to the state of Pará, Brazil. Samples from nine birds were positive to Real time RT-PCR: 2 Actitis macularius, 4 Arenaria interpres, 1 Calidris pusilla, 1 Charadrius semipalmatus e 1 Dendrocygna viduata. Virus isolation was successfully carried out for the samples from three Arenaria interpres, in agreement with previous studies reporting high prevalence in this species. Hemaglutinin and neuraminidase inhibition assays indicated these strains belonged to subtype H11N9, considered low pathogenic and relatively common in shorebirds. Gene sequencing demonstrated close phylogenetic relationship between the strains isolated in this study and those found in North America, revealing the existence of epidemiological conectivity among these populations. It is therefore vital to maintain active epidemilogical surveillance of wild birds in this region, collecting information on virus prevalence, subtype and pathogenicity that may in turn be used to implement prevention and control policies for avian influenza outbreaks.
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Vigilância epidemiológica dos vírus da influenza aviária em aves migratórias na região costeira da Amazônia / Epidemiological surveillance of avian influenza viruses in migratory birds on the Amazon coast

Hurtado, Renata Ferreira 04 February 2014 (has links)
Os vírus da influenza aviária, ou vírus da influenza A, podem acometer inúmeras espécies de aves e mamíferos, e são conhecidos pelos relevantes impactos gerados na economia e Saúde Pública. As aves pertencentes às ordens Anseriformes (patos, marrecos e cisnes) e Charadriiformes (maçaricos, gaivotas e trinta-réis) são consideradas reservatórios, sendo que o comportamento migratório de muitas destas espécies pode favorecer a disseminação viral entre países. Existem poucos estudos sobre a circulação dos vírus da influenza aviária na América do Sul, dificultando a compreensão da ecologia e epidemiologia destes patógenos no Brasil. Este trabalho tem como objetivo monitorar as aves migratórias, em áreas de descanso e invernada na região Amazônica brasileira, por meio da detecção e caracterização dos vírus da influenza A. Através de seis expedições científicas ao norte do estado do Pará entre 2008 e 2010 foram colhidos swabs orotraqueais e cloacais de 1093 aves silvestres, principalmente Anseriformes e Charadriiformes. Pela técnica de Real time RT-PCR, nove aves foram positivas: 2 Actitis macularius, 4 Arenaria interpres, 1 Calidris pusilla, 1 Charadrius semipalmatus e 1 Dendrocygna viduata. Destas, o isolamento viral foi realizado com sucesso a partir das amostras de três Arenaria interpres, corroborando estudos que demonstram uma elevada prevalência do vírus da influenza A nesta espécie. As reações de inibição da hemaglutinação e de inibição da neuraminidase revelaram tratar-se do subtipo viral H11N9, considerado de baixa patogenicidade e relativamente comum nestas aves. O sequenciamento genético indicou estreita relação filogenética entre as estirpes virais deste estudo e aquelas isoladas na América do Norte, evidenciando um vínculo epidemiológico entre estas populações. Assim, é essencial a contínua vigilância epidemiológica dos vírus da influenza aviária em aves silvestres nesta região, visando a obtenção de informações sobre a prevalência do vírus, subtipos circulantes e suas características patogênicas, para subsidiar medidas apropriadas de prevenção e controle caso ocorram surtos no país. / Avian influenza viruses infect a variety of birds and mammals and are known for their relevant enconomic and public health impacts. Anseriformes (ducks, mallards and geese) and Charadriiformes (shorebirds, seagulls and terns) are natural reservoirs of avian influenza viruses, and the migratory behaviour of many of these species can result in the spread of the virus among countries. There are few studies investigating the occorrence of these viruses in South America, hindering understanding of their ecology and epidemiology in Brazil. This study aims to detect and characterize avian influenza viruses in migratory birds in wintering areas on the Amazon coast. Orotracheal and cloacal swabs were obtained from 1093 wild birds, mostly Anseriformes and Charadriiformes, during six expeditions between 2008 and 2010 to the state of Pará, Brazil. Samples from nine birds were positive to Real time RT-PCR: 2 Actitis macularius, 4 Arenaria interpres, 1 Calidris pusilla, 1 Charadrius semipalmatus e 1 Dendrocygna viduata. Virus isolation was successfully carried out for the samples from three Arenaria interpres, in agreement with previous studies reporting high prevalence in this species. Hemaglutinin and neuraminidase inhibition assays indicated these strains belonged to subtype H11N9, considered low pathogenic and relatively common in shorebirds. Gene sequencing demonstrated close phylogenetic relationship between the strains isolated in this study and those found in North America, revealing the existence of epidemiological conectivity among these populations. It is therefore vital to maintain active epidemilogical surveillance of wild birds in this region, collecting information on virus prevalence, subtype and pathogenicity that may in turn be used to implement prevention and control policies for avian influenza outbreaks.
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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009

Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Caracterização fenotípica e funcional da resposta imune de voluntários imunizados contra influenza A (H1N1)pdm09

Silva, Sarah Giarola January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-01-07T16:20:46Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DIP_SarahGiaroladaSilva.pdf: 4049384 bytes, checksum: 04ecb053ecd5986505e02ed97b46d9e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-01-07T16:20:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DIP_SarahGiaroladaSilva.pdf: 4049384 bytes, checksum: 04ecb053ecd5986505e02ed97b46d9e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-07T16:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_DIP_SarahGiaroladaSilva.pdf: 4049384 bytes, checksum: 04ecb053ecd5986505e02ed97b46d9e1 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou / A primeira pandemia de gripe do século XXI foi declarada em junho de 2009 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e representou uma grande ameaça à saúde da população mundial. E uma vez que as primeiras vacinas foram licenciadas, tornou-se iminente a busca de informações mais aprofundadas sobre os mecanismos imunológicos desencadeados por estas vacinas, considerando ainda a presença ou ausência de adjuvante em sua formulação. Neste contexto, o presente trabalho objetiva avaliar aspectos fenotípicos e funcionais das imunidades celular e humoral em indivíduos vacinados contra o vírus da Influenza A (H1N1)pdm09. Para isso, 20 voluntários saudáveis foram imunizados contra H1N1 pandêmico, na presença (n=10) ou ausência (n=10) de adjuvante (óleo em água), e avaliados nos tempos 0, 1, 3, 7, 30 dias pósimunização. Desta forma, diversos parâmetros foram utilizados para caracterizar a imunidade desenvolvida por estas vacinas, dentre os quais, avaliação clínica e hematológica, sorologia, imunofenotipagem celular e análise de citocinas intracelulares e plasmáticas. Coletivamente, os resultados demonstraram um perfil imunológico bastante distinto desencadeado pelas vacinas, embora ambas tenham induzido níveis semelhantes de anticorpos e persistência destes 6 meses após a vacinação. A vacina com adjuvante foi capaz de induzir uma resposta mais intensa de células da imunidade inata, com significativa ativação da imunidade celular, principalmente de linfócitos T CD4+ e aumento na frequência de linfócitos B. Além disso, esta vacina induziu uma expressiva produção de citocinas, apresentando um padrão misto de resposta Th1/ Th2 neste grupo. Por outro lado, a vacina sem adjuvante, desencadeou uma resposta mais discreta e tardia, com menor ativação da imunidade inata e fraca indução de linfócitos T, porém com elevada ativação de linfócitos B. Esta vacina também causou uma menor produção de citocinas, desencadeando um perfil pouco inflamatório neste grupo. Em suma, as vacinas induziram perfis distintos de respostas imune inata e adaptativa, o que parece estar relacionado à presença ou ausência de adjuvante. Contudo, é importante enfatizar que ambas as vacinas foram capazes de induzir uma resposta eficaz no que diz respeito à imunogenicidade, o que sugere imunidade protetora contra o vírus H1N1 pandêmico. / The first pandemic flu of the 21st century was declared on June, 2009 by the World Health Association (WHO) and represented a great threat to the health of global population. Once the first vaccines were licensed, it became important to search for more detailed information about the immunological mechanisms triggered by these vaccines, also considering the presence or absence of adjuvant in the formulation. In this context, this research aims to evaluate phenotypic and functional aspects of cellular and humoral immunity in individuals vaccinated against influenza virus A (H1N1)pdm09. For such, twenty healthy volunteers with no history of previous pandemic H1N1 vaccination received the H1N1 vaccine in the presence (n=10) or absence (n=10) of adjuvant (oil-in-water), and were evaluated at 0/1/3/7/30 days post-immunization. Thus, several parameters were used to characterize the immunity developed by these vaccines, among which clinical and hematological evaluation, serology, cell immunophenotyping and analysis of intracellular and plasma cytokines. Collectively the results showed a very different immunological profile unleashed by both vaccines, although both vaccines have induced similar antibody levels and their persistence for 6 months after immunization. The vaccine with adjuvant was able to induce a more intense response of the innate immunity cells, with significant activation of cellular immunity, articularly of CD4+ T lymphocytes and an increase in the frequency of B lymphocytes. Besides that, this vaccine induced a significant cytokine production, presenting a mixed pattern of response Th1/ Th2 in this group. On the other hand, the vaccine without adjuvant caused a late and more discrete response, with less activation of innate immunity and weak induction of T lymphocyte, but with high B lymphocyte activation. This vaccine also caused a lower production of cytokines, presenting a less inflamed profile in this group. In conclusion, both vaccines were accompanied by distinct profiles on innate and adaptive immune compartment, which might represent a phenomenon directly related to the presence/absence of adjuvant in the H1N1 vaccines. However, it is important to emphasize that both vaccines were able to induce an effective response regarding immunogenicity, which suggests a protective immunity against the pandemic H1N1 virus.
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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009

Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009

Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Baldassin, Maíra Pedreschi Marques 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders

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