• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 53
  • Tagged with
  • 54
  • 54
  • 46
  • 46
  • 30
  • 27
  • 13
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Ensaio molecular para vigilância epidemiológica de gripe com ênfase no diagnóstico de Influenza A H1N1

Dias, Ronaldo Ferreira January 2011 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2013-01-02T16:53:38Z No. of bitstreams: 1 ronaldo-dias.pdf: 887777 bytes, checksum: a3e14dd05362cb54ee5b6b1de1a81dd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-02T16:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ronaldo-dias.pdf: 887777 bytes, checksum: a3e14dd05362cb54ee5b6b1de1a81dd3 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O uso de métodos moleculares tem sido apontado como uma das principais ferramentas para o diagnóstico de doenças infecciosas. Dentre as técnicas disponíveis, a PCR em tempo real tem sido uma das mais amplamente utilizadas. A partir dos achados das inúmeras pesquisas desenvolvidas em virtude da epidemia de Influenza A H1N1 em 2009, tal metodologia foi preconizada pelo CDC como sendo a mais eficiente para a confirmação desta patologia na população. A rápida disseminação da epidemia de 2009, em território Brasileiro, evidenciou a necessidade de adoção de uma alternativa de teste em âmbito nacional, cujos custos fossem mais compatíveis com os recursos de que dispõe o Sistema Único de Saúde (SUS). Esta dissertação buscou estabelecer um protótipo de produto para a Vigilância epidemiológica de Influenza A H1N1 a partir de uma plataforma de PCR em Tempo Real, visando contribuir para o estabelecimento de uma rede de vigilância epidemiológica baseada em ensaios moleculares, com a definição de uma matriz de extração semiautomatizada e um equipamento para a realização de PCR em Tempo Real. Este trabalho foi desenvolvido por meio da comparação de matrizes de extração e de equipamentos de PCR em tempo real dos principais fornecedores internacionais. A empresa que obteve a melhor avaliação segundo os critérios descritos foi a Biotools®, por ter apresentado uma proposta competitiva quanto aos custos das plataformas e insumos necessários, além de um atraente pacote de transferência de tecnologia. Após a definição dos equipamentos e insumos, foi iniciada a aferição de um protótipo de modelo nacionalizado de diagnóstico. Em paralelo, buscou-se ainda a melhoria do desempenho do modelo brasileiro, com a avaliação de diferentes composições da mistura de reação, tendo sido também testadas regiões genômicas diferentes daquelas do padrão de referência para o diagnóstico, além da possibilidade do uso de sondas purificadas. Com base nos resultados obtidos, observou-se que a extração semiautomatizada e aquela realizada pelo método manual apresentam um padrão semelhante de eficiência. Também foi comprovada a capacidade de extração do equipamento, inclusive em diluições de amostra pura até uma concentração de 1024 vezes, além da eficiência da purificação de sondas pela técnica de HPLC (High-performance liquid chromatography). Ficou evidenciada a equivalência da reação de PCR em tempo real desenvolvida pelo consórcio IBMP/Bio-Manguinhos quando comparada à reação de PCR em tempo real desenvolvida pelo CDC-EUA, considerado padrão de referência para o diagnóstico molecular de influenza A H1N1. Concomitantemente, o modelo de equipamentos da Biotools(Labturbo/Liongene) oferece, como vantagens, a possibilidade de eliminar a etapa manual de extração indicada pelo protocolo do CDC, e de agregar ao processo a realização de uma extração semiautomatizada, o que facilita a execução do protocolo e amplia o quantitativo de amostras que podem ser examinadas a cada ciclo de trabalho. / Nowadays, molecular tools appear as the main alternatives for diagnosis of infectious diseases. Among the available techniques, Real Time PCR (RT-PCR) has been widely used, coupled to extraction matrices. In view of the findings obtained from several researches conducted due to the Influenza A H1N1 epidemic, this technique is considered by the CDC as the most efficient method to confirm this pathology in an affected population. The rapid expansion of the 2009 epidemic in Brazil evidenced the need of a nationalized alternative diagnostic option, without requiring materials from international (foreign) suppliers, and that could be costeffective to Brazilian National Health System (SUS). The present work aimed at the establishment of a product prototype that could meet such requirements. The choice of an instrument setting based on the Real Time PCR (RT-PCR) platform contributes to an epidemiological surveillance network of molecular assays, and enhances Bio- Manguinhos participation in this field.Other factors that were taken into account concern the economic viability of such instruments, as well as the respective installation and validation protocols and clearance by the National Sanitary Surveillance Agency (ANVISA). According to the aforesaid criteria, the best ranked supplier was BioTools Company, which presented a competitive proposal for cost of platform and consumables, as well as an attractive technology transfer proposal. Different formulations of the reaction mixture were evaluated in order to improve the test performance. It was found that the Real Time PCR (RT-PCR) assay developed by the IBMP/Bio-Manguinhos consortium presented a better efficacy than that of the CDC-USA, which is the reference standard for Influenza A H1N1 molecular diagnosis. Furthermore, BioTools instruments, which were chosen for the tests, have the advantage of eliminating the manual extraction step in the CDC protocol and include a semi-automated extraction, which facilitates the performance and increases the amount of samples processed (throughput of samples).
22

Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Maíra Pedreschi Marques Baldassin 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders
23

Pneumonia domiciliar associada a infecção pelo vírus p-H1N1 2009 em hospital terciário: frequência, características clínico-laboratoriais e aplicação de escores para predizer diagnóstico e prognóstico / Community-Acquired Pneumonia associated with p-H1N1 2009 infection in a tertiary hospital: frequency, clinical characteristics and applicability of scores to predict diagnosis and prognosis

Brandão Neto, Rodrigo Antonio 17 December 2012 (has links)
Introdução: Em 13 de Setembro de 2009, a OMS reportou que existiam mais de 296.471 casos confirmados laboratorialmente de infecção pelo p-H1N1 2009. Ainda assim muitas questões permanecem, incluindo o papel de regras de probabilidade clínica e escores de gravidade de pneumonia adquirida na comunidade nestes pacientes. Nós descrevemos as características clínicas e epidemiológicas de pacientes internados por pneumonia adquirida na comunidade com ou sem infecção pelo p-H1N1. Objetivos: Verificar a incidência e características clínicas da pneumonia adquirida na comunidade associada com infecção pelo p-H1N1 2009, comparado as pneumonias adquiridas na comunidade sem infecção pelo p-H1N1 2009 e a aplicação de regras de probabilidade clínica e escores de gravidade de pneumonia. Métodos: Estudo observacional prospectivo avaliando pacientes consecutivos hospitalizados por pneumonia adquirida na comunidade por mais de 24 horas no HC-FMUSP. A infecção pelo p-H1N1 foi confirmada utilizando ensaios realtime PCR (RT-PCR). Os dados coletados incluíam variáveis clínicas e laboratoriais e 3 escores de gravidade de pneumonia: PSI (Pneumonia Severity Index), CURB-65 e o SMART-COP. Resultados: De 12 de julho a 17 de agosto de 2009, um total de 118 pacientes com pneumonia foram hospitalizados e RT-PCR realizado em 105 pacientes, infecção pelo p-H1N1 foi identificada em 53 pacientes. Comparado com os 52 pacientes sem infecção pelo p-H1N1, o grupo p-H1N1 apresentou significativamente mais coriza [razão de chances (RC): 6,09;intervalo de confiança 95% (IC95%): 1,72-21,52) e infiltrado bilateral (RC: 11,08; IC95%: 3,48-35,2).Um modelo clínico baseado em nossos resultados, incluindo infiltrado bilateral, febre, coriza e idade menor que 65 anos, foi capaz de predizer infecção pelo p-H1N1 2009 com sensibilidade de 90,6% e acurácia de 82% e com uma área sobre a curva (AUC) de 0,82. Nós também verificamos que, em pacientes com infecção pelo p-H1N1 2009, apenas 9,52% com escore SMART-COP entre 0-2 foram admitidos em UTI ou evoluíram para óbito intra-hospitalar comparado a 36,84% dos pacientes com escore PSI 1-2 e 51% dos pacientes com escore CURB-65 de 0-1. O prognóstico da pneumonia foi similar nos grupos com ou sem infecção pelo p-H1N1 2009. Conclusões: A pneumonia associada com infecção pelo p-H1N1 2009 possui apresentação clínica diferente de pacientes sem infecção pelo p-H1N1, entretanto, possuem prognóstico similar. Escores tradicionais de gravidade de pneumonia como PSI e CURB-65 tiveram desempenho ruim em pacientes com infecção pelo p-H1N1 e o escore SMART-COP foi o melhor preditor de internação em UTI em pacientes com pneumonia e infecção pelo p-H1N1. / Introduction: As of September 13, 2009, the WHO had reported over 296.471 laboratory-confirmed cases of p-H1N1 2009. However many questions remain unanswered, including the role of clinical prediction rules and community-acquired pneumonia severity scores. We describe clinical and epidemiologic characteristics of patients hospitalized for pneumonia at our tertiary hospital with laboratory-confirmed and laboratory-excluded H1N1 infection. Objectives: Verify the incidence and clinical characteristics of community-acquired-pneumonia associated with p-H1N1 2009 infection compared with community-acquired pneumonia without p-H1N1 infection and the applicability of clinical prediction rules and pneumonia severity scores. Methods: We prospectively reviewed medical chart in daily basis to collect data on that patients. H1N1 infection was confirmed in specimens using a real-time reverse transcriptase-polymerase-chain-reaction (RT-PCR) assay. The data collected included clinical and laboratorial variables and three pneumonia severity scores: Pneumonia Severity Index, CURB-65 and the SMART-COP rule. Results: From 12 of July through August 17, 2009, a total of 118 cases of pneumonia were hospitalized, and RT-PCR was performed in 105, indentifying p-H1N1 infection in 53 patients. Compared with the 52 patients without p-H1N1 infection , the p-H1N1 group presented significantly more often with rhinorrhoea (OR 6,09 IC 95 1,72-21,52) and bilateral infiltrates ( OR 11,08 IC 95 3,48-35,2), a clinical model based on our results and using bilateral infiltrates, fever, rhinorrhoea and age less than 65 years was capable of predict p-H1N1 infection with 90,6% sensitivity, 82% accuracy and area under the ROC curve (AUC) being 0.82. We also find that in the patients with pneumonia and p-H1N1 infection, only 9.52% of those with SMART-COP score of 0-2 presented ICU admission/in-hospital mortality, compared with 36.84% of those with PSI score of 1-2 and 51% of those with CURB-65 score of 0-1. The prognosis of pneumonia was similar in the patients with and without p-H1N1 2009 infection. Conclusions: Pneumonia associated with p-H1N1 2009 has different clinical presentation than in pneumonia patients without p-H1N1 infection, but the prognosis is similar. Traditional pneumonia severity scores like PSI and CURB-65 performed poorly in patients with p-H1N1 infection and the SMART-COP rule was the best predictor of ICU admission in pneumonia patients with p-H1N1 infection.
24

Imugenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil / Immunogenicity and safety of the influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis patients

Guissa, Vanessa Ramos 10 September 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina anti-influenza A/H1N1 2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil (DMJ) comparados com controles saudáveis e a possível associação entre taxas de soroconversão com dados demográficos, enzimas musculares, escores da DMJ, linfopenia e tratamento nos pacientes com DMJ atendidos em dois serviços de Reumatologia Pediátrica. Métodos: Trinta pacientes com DMJ entre 9 e 21 anos e 81 controles saudáveis foram imunizados com a vacina anti-influenza A H1N1/2009 sem adjuvante. Todos foram avaliados pré e 21 dias após a vacinação. As taxas de soroproteção e soroconversão, a média geométrica dos títulos de anticorpos (MGT) e o fator de aumento (FA) na MGT foram calculados. Foram analisados os eventos adversos (EAs), assim como: enzimas musculares, instrumentos de força muscular, presença de linfopenia e tratamento atual da DMJ. Resultados: Pacientes com DMJ e controles foram comparáveis em relação à mediana de idade atual [15,5 (9- 21) vs. 15 (9-21) anos, p=0,511] e frequência do sexo feminino (63% vs. 51%, p=0,286). A mediana do tempo de duração da DMJ foi de 5,5 (2-17) anos. Após a imunização, as taxas de soroconversão foram significantemente menores em pacientes com DMJ comparados com controles saudáveis (86,7% vs. 97,5%, p=0,044), enquanto soroproteção (p=0,121), MGT (p=0,992) e FA na MGT (p=0,827) foram semelhantes entre os grupos. As avaliações clínicas e laboratoriais na DMJ mostraram que as medianas dos escores de avaliação da atividade doença e enzimas musculares permaneceram estáveis no período do estudo (p > 0,05). Uma alta frequência de curso clínico crônico da doença foi observada em pacientes que não apresentaram soroconversão em comparação aos pacientes soroconvertidos (100% vs. 27%, p=0,012). Em relação à influência do tratamento, baixas taxas de soroconversão foram observadas em pacientes em uso de metotrexate (100% vs. 38%, p=0,036) e associação de prednisona, metotrexate e ciclosporina (50% vs. 4%, p=0,039). EAs locais e/ou sistêmicos foram leves e similares entre pacientes e controles (p > 0,05). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a vacina anti-influenza A H1N1/2009 na DMJ, identificando que o curso crônico da doença e a terapia imunossupressora são fatores que podem prejudicar a resposta humoral nos pacientes. Uma única dose da vacina foi soroprotetora nos pacientes avaliados, sem evidências de efeitos deletérios na atividade da doença / Objectives: To assess the immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis (JDM) patients compared to age-matched controls and the possible association of seroconversion rates whith demographic, muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and treatment in JDM patients routinely followed at two Pediatric Rheumatology Units. Methods: Thirty JDM patients between 9 and 21 years old and 81 healthy age-matched controls were vaccinated with non-adjuvanted influenza A H1N1/2009 vaccine. All participants were evaluated pre- and 21 days postvaccination. Seroconversion and seroprotection rates, geometric mean titres (GMT) and factor increase (FI) in GMT were assessed. Adverse events, as well as muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and current treatment in JDM were also evaluated. Results: JDM patients and healthy controls had similar median of current age [15.5 (9-21) vs. 15 (9-21) years, p=0.511] and frequencies of female gender (63% vs. 51%, p=0.286). The median disease duration of JDM was 5.5 (2-17) years. After immunization, seroconversion rate was significantly lower in JDM patients compared to age-matched controls (86.7 vs. 97.5%, p=0.044), whereas seroprotection (p=0.121), GMT (p=0.992) and FI in GMT (p=0.827) were similar in both groups. Clinical and laboratorial evaluations revealed that JDM scores and muscle enzymes remained stable throughout the study (p > 0.05). A higher frequency of chronic course was observed in non-seroconvert compared to seroconverted (100% vs. 27%, p=0.012). Regarding treatment, a lower rate of seroconversion was observed in patients treated with methotrexate (100% vs. 38%, p=0.036) and in those with a combination of prednisone, methotrexate and cyclosporine (50% vs. 4%, p=0.039). Local and systemic adverse events were mild and similar in JDM patients and controls (p > 0.05). Conclusions: This was the first study that evaluated the influenza A H1N1/2009 vaccine in JDM, identified that chronic course and immunosuppressive therapy were factors hampering immune response in patients. A single dose of non-adjuvanted influenza A/H1N1 2009 vaccine was seroprotective in assessed patients with no evident deleterious effect in disease itself
25

Imugenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil / Immunogenicity and safety of the influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis patients

Vanessa Ramos Guissa 10 September 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina anti-influenza A/H1N1 2009 em pacientes com dermatomiosite juvenil (DMJ) comparados com controles saudáveis e a possível associação entre taxas de soroconversão com dados demográficos, enzimas musculares, escores da DMJ, linfopenia e tratamento nos pacientes com DMJ atendidos em dois serviços de Reumatologia Pediátrica. Métodos: Trinta pacientes com DMJ entre 9 e 21 anos e 81 controles saudáveis foram imunizados com a vacina anti-influenza A H1N1/2009 sem adjuvante. Todos foram avaliados pré e 21 dias após a vacinação. As taxas de soroproteção e soroconversão, a média geométrica dos títulos de anticorpos (MGT) e o fator de aumento (FA) na MGT foram calculados. Foram analisados os eventos adversos (EAs), assim como: enzimas musculares, instrumentos de força muscular, presença de linfopenia e tratamento atual da DMJ. Resultados: Pacientes com DMJ e controles foram comparáveis em relação à mediana de idade atual [15,5 (9- 21) vs. 15 (9-21) anos, p=0,511] e frequência do sexo feminino (63% vs. 51%, p=0,286). A mediana do tempo de duração da DMJ foi de 5,5 (2-17) anos. Após a imunização, as taxas de soroconversão foram significantemente menores em pacientes com DMJ comparados com controles saudáveis (86,7% vs. 97,5%, p=0,044), enquanto soroproteção (p=0,121), MGT (p=0,992) e FA na MGT (p=0,827) foram semelhantes entre os grupos. As avaliações clínicas e laboratoriais na DMJ mostraram que as medianas dos escores de avaliação da atividade doença e enzimas musculares permaneceram estáveis no período do estudo (p > 0,05). Uma alta frequência de curso clínico crônico da doença foi observada em pacientes que não apresentaram soroconversão em comparação aos pacientes soroconvertidos (100% vs. 27%, p=0,012). Em relação à influência do tratamento, baixas taxas de soroconversão foram observadas em pacientes em uso de metotrexate (100% vs. 38%, p=0,036) e associação de prednisona, metotrexate e ciclosporina (50% vs. 4%, p=0,039). EAs locais e/ou sistêmicos foram leves e similares entre pacientes e controles (p > 0,05). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a vacina anti-influenza A H1N1/2009 na DMJ, identificando que o curso crônico da doença e a terapia imunossupressora são fatores que podem prejudicar a resposta humoral nos pacientes. Uma única dose da vacina foi soroprotetora nos pacientes avaliados, sem evidências de efeitos deletérios na atividade da doença / Objectives: To assess the immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in juvenile dermatomyositis (JDM) patients compared to age-matched controls and the possible association of seroconversion rates whith demographic, muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and treatment in JDM patients routinely followed at two Pediatric Rheumatology Units. Methods: Thirty JDM patients between 9 and 21 years old and 81 healthy age-matched controls were vaccinated with non-adjuvanted influenza A H1N1/2009 vaccine. All participants were evaluated pre- and 21 days postvaccination. Seroconversion and seroprotection rates, geometric mean titres (GMT) and factor increase (FI) in GMT were assessed. Adverse events, as well as muscle enzymes, JDM scores, lymphopenia and current treatment in JDM were also evaluated. Results: JDM patients and healthy controls had similar median of current age [15.5 (9-21) vs. 15 (9-21) years, p=0.511] and frequencies of female gender (63% vs. 51%, p=0.286). The median disease duration of JDM was 5.5 (2-17) years. After immunization, seroconversion rate was significantly lower in JDM patients compared to age-matched controls (86.7 vs. 97.5%, p=0.044), whereas seroprotection (p=0.121), GMT (p=0.992) and FI in GMT (p=0.827) were similar in both groups. Clinical and laboratorial evaluations revealed that JDM scores and muscle enzymes remained stable throughout the study (p > 0.05). A higher frequency of chronic course was observed in non-seroconvert compared to seroconverted (100% vs. 27%, p=0.012). Regarding treatment, a lower rate of seroconversion was observed in patients treated with methotrexate (100% vs. 38%, p=0.036) and in those with a combination of prednisone, methotrexate and cyclosporine (50% vs. 4%, p=0.039). Local and systemic adverse events were mild and similar in JDM patients and controls (p > 0.05). Conclusions: This was the first study that evaluated the influenza A H1N1/2009 vaccine in JDM, identified that chronic course and immunosuppressive therapy were factors hampering immune response in patients. A single dose of non-adjuvanted influenza A/H1N1 2009 vaccine was seroprotective in assessed patients with no evident deleterious effect in disease itself
26

Influenza pandêmica (H1N1) 2009 : perfil epidemiológico dos casos graves, Brasil, semanas epidemiológicas 16 a 33 de 2009

Oliveira, Wanderson Kleber de January 2011 (has links)
Em março de 2009, foram identificados os primeiros casos de vírus influenza A, não subtipado anteriormente e que levou a comunidade internacional a enfrentar a primeira pandemia do século XXI, na vigência do novo Regulamento Sanitário Internacional de 2005. No intervalo das semanas epidemiológicas 16 e 33, foram notificados 34.506 casos de síndrome respiratória aguda grave no Brasil. No Brasil, a maior incidência ocorreu nas faixas etárias de crianças ≤ 5 anos (3.8/100.000) e com idades entre 20-29 anos (4.6/100.000). Neste período os casos ficaram concentrados nas regiões sul e sudeste, com 94% dos casos notificados. A taxa de mortalidade na população durante este período foi 0.39/100.000 habitantes. Pessoas que apresentaram comorbidades relacionadas apresentaram o dobro de risco de evolução para o óbito, quando comparado às pessoas sem comorbidade. (RR = 1,89 IC 95% 1,64-2,18). Apesar do clima tropical, o Brasil foi um dos países mais afetados pela pandemia. No entanto, este evento está possibilitando o fortalecimento das ações de vigilância e assistência que serão úteis em todas as situações de emergências de saúde pública de importância nacional e internacional. / In March 2009, identified the first cases of a new influenza A virus, not subtyped previously. Without immunity, the international community suffered the first pandemic of the century, the term of the International Health Regulations 2005. Between epidemiological weeks 16 and 33, were reported 34,506 cases of severe acute respiratory syndrome in Brazil. In Brazil, the highest incidence occurred in younger children ≤ 5 year (3.8/100,000) and one at ages 20-29 years (4.6/100,000). Ninety-four percent of cases concentrated in two of Brazil’s five geographic regions – the south and southeast. . The mortality rate in the population during this period was 0.39/100,000 inhabitants. Cases with a reported comorbidity had approximately twice the risk of those without (RR=1.89; 95%CI 1.64 – 2.18). Despite the tropical climate, Brazil was one of the countries most affected by the pandemic. However, this event is allowing the strengthening of surveillance and assistance that will be useful in all situations of public health emergencies of national and international concern.
27

Fatores associados à gravidade da infecção por influenza A pandêmico (H1N1) 2009 em pacientes pediátricos hospitalizados

Scotta, Marcelo Comerlato January 2012 (has links)
Introdução: A pandemia causada pelo vírus Influenza A(H1N1)pdm09 teve seu ápice entre julho e agosto de 2009 no sul do Brasil com maior incidência em crianças e adultos jovens. No período pós-pandêmico, houve um novo aumento na incidência de casos nos meses de inverno em 2011 e 2012 no Brasil, com padrão semelhante ao vírus Influenza sazonal. Como este agente persiste em circulação em nosso meio, objetivamos investigar os fatores de risco para evolução clínica desfavorável em pacientes pediátricos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal através de revisão de prontuários de internação de pacientes com idade inferior a 14 anos e infecção por Influenza A (H1N1)pdm09 confirmada por RT-PCR durante a primeira onda pandêmica em seis hospitais terciários em Porto Alegre, Brasil. A necessidade de ventilação mecânica foi definida como desfecho e idade, doenças crônicas, codetecções de vírus ou bactérias, achados na radiografia de tórax e uso de Oseltamivir foram definidos como possíveis preditores. Resultados: Foram incluídos 120 pacientes. Na análise multivariável, a presença de doenças crônicas (Razão de prevalências: 2.613, 95% Intervalo de confiança: 1.267-5.386) e codetecção viral (Razão de prevalências: 2.43, 95% Intervalo de confiança: 1.203-4.905) foram estatisticamente associados a um pior desfecho (p<0,05). Conclusões: A presença de doenças crônicas como preditor reforça evidências prévias. Além disso, encontramos codetecção viral como um fator de risco. Estudos adicionais são necessários para confirmar esta associação. / Introduction: The pandemic caused by Influenza A(H1N1)pdm09 virus peaked between July and August 2009 in southern Brazil with the highest incidence in children and young adults. In the post-pandemic period, there was an increase in the incidence of cases in the winter months in 2011 and 2012 in Brazil, similar to seasonal Influenza virus. Since infections due to pandemic Influenza are still occurring, we aim to investigate risk factors for worse outcome in children. Methods: A cross-sectional study was performed reviewing charts of hospitalized patients younger than 14 years with RT-PCR positive for Influenza A (H1N1)pdm09 during the first pandemic wave in six tertiary centers in Porto Alegre, Brazil. We defined need of mechanical ventilation as severity outcome and age, chronic medical conditions, bacterial and viral co-detection, chest radiograph findings and use of Oseltamivir as possible predictors. Results: We included 120 patients. In a multivariable analysis, chronic medical conditions (PR: 2.613, 95% CI: 1.267-5.386) and viral co-detection (PR: 2.43, 95% CI: 1.203-4.905) were statistically associated with worse outcome (p<0,05). Conclusions: The presence of chronic medical conditions as predictor reinforces previous evidences. Furthermore, we found viral co-detection as a risk factor. Further studies are necessary to confirm this association.
28

EPIDEMIA DA INFLUENZA A (H1N1) 2009 NO ESTADO DE GOIÁS/BRASIL: CASOS E ÓBITOS

Siqueira, Giselle Angélica Moreira de 19 December 2013 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-11-19T16:59:56Z No. of bitstreams: 1 GISELLE ANGÉLICA MOREIRA DE SIQUEIRA.pdf: 1650143 bytes, checksum: 0a85747b640c1ee6d3c2dc446dececf7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-19T16:59:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GISELLE ANGÉLICA MOREIRA DE SIQUEIRA.pdf: 1650143 bytes, checksum: 0a85747b640c1ee6d3c2dc446dececf7 (MD5) Previous issue date: 2013-12-19 / SIQUEIRA, Giselle Angelica Moreira de. Epidemic Influenza A (H1N1) 2009 in the state of Goiás/Brazil: cases and deaths. Dissertation (MSc in Environmental Sciences) – Catholic University of Goiás, Goiânia, 2013. Between late March and early April 2009, were the first reported cases of human infection caused by a new viral subtype Influenza A (H1N1) in Southern California and near San Antonio, Texas, USA, and then in Mexico and Canada. Until July 6, 2009, 905 cases were confirmed by the Ministry of Health, with reports of 23 states and the Federal District. This study described the profile of confirmed cases and deaths affected by Influenza A ( H1N1 ) in 2009 in the state of Goias and Brazil through a descriptive ecological study of confirmed cases and deaths affected by Influenza A virus (H1N1) 2009 in the State of Goias and Brazil between epidemiological weeks 16 th to 52 th, variables of research Influenza record, feeding SINAN Influenza Web were selected such as epidemiological week, age, gender, education, signs and symptoms, comorbidities, vaccination status, hospitalizations and evolution. Among the total number of cases reported during the epidemic , more than 45% were confirmed Influenza A (H1N1) in Goiás and in Brazil , with 14.9% and 3.9% subsequently died respectively. Females were predominant, those over 6 % were pregnant. The age range was found between 15 and 45 years, with the primary and secondary school levels observed schooling. Among the signs and symptoms , more than 95% of cases and deaths had fever, cough and dyspnoea, less than 30% had comorbid conditions, the occurrence of hospitalizations of cases was 96% and 45% in Goiás in Brazil, while hospitalization those who subsequently died was above 96%, less than 14% of cases and deaths have taken the vaccine against influenza (H1N1). It was concluded that it was possible to know the profile of cases and deaths from socio demographic and clinical characteristics during the epidemic period Influenza (H1N1) 2009 in Goias and Brazil, many lessons were learned that will assist in the consolidation of plans to tackle the unusual situations of epidemic and pandemic character and guide the development of public policies that will strengthen the surveillance system of disease, health care, implementation of laboratory diagnosis, mass vaccination and personal protection and respiratory hygiene network. / SIQUEIRA, Giselle Angélica Moreira de. Epidemia da Influenza A (H1N1) 2009 no estado de Goiás/Brasil: casos e óbitos. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2013. Entre o final de março e começo de abril de 2009, foram notificados os primeiros casos de infecção humana causada por um novo subtipo viral Influenza A (H1N1), no sul da Califórnia e próximo de San Antonio, no Texas, Estados Unidos, e, em seguida, no México e Canadá. Até o dia 06 de julho de 2009, 905 casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde, com notificações de 23 estados e do Distrito Federal. Neste estudo foi descrito o perfil dos casos confirmados e óbitos acometidos por Influenza A (H1N1) em 2009 no Estado de Goiás e Brasil por meio de um estudo ecológico descritivo dos casos confirmados e óbitos acometidos pelo vírus Influenza A (H1N1) 2009 no Estado de Goiás e Brasil entre as semanas epidemiológicas 16ª a 52ª, foram selecionadas variáveis da ficha de investigação de Influenza, que alimenta o SINAN Influenza Web tais como semana epidemiológica, faixa etária, gênero, escolaridade, sinais e sintomas, comorbidades, situação vacinal, hospitalizações e evolução. Dentre o total de casos notificados durante a epidemia, mais de 45% foram confirmados por Influenza A (H1N1) em Goiás e no Brasil, sendo que 14,9% e 3,9% evoluíram para o óbito respectivamente. O gênero feminino foi predominante, destas mais de 6% eram gestantes. A faixa etária encontrada foi entre 15 a 45 anos, sendo o ensino médio e fundamental os níveis de escolaridade constatados. Dentre os sinais e sintomas, mais de 95% dos casos e óbitos apresentaram febre, tosse e dispneia, menos de 30% apresentaram comorbidades, a ocorrência de hospitalizações dos casos foi de 96 % em Goiás e 45% no Brasil, enquanto que a hospitalização dos que evoluíram para o óbito foi acima de 96%, menos de 14% dos casos e óbitos tomaram a vacina contra a Influenza (H1N1). Concluiu-se que foi possível conhecer o perfil de casos e óbitos a partir das características sócio demográficas e clínicas durante o período epidêmico da Influenza (H1N1) 2009 em Goiás e no Brasil, foram aprendidas muitas lições que auxiliarão na consolidação de planos de enfrentamento a situações inusitadas de caráter epidêmico e pandêmico e norteará a construção de políticas públicas que fortalecerá o sistema de vigilância da doença, da rede de atenção à saúde, implementação de diagnóstico laboratorial, vacinação massiva e medidas de proteção individual e higiene respiratória.
29

Influenza pandêmica (H1N1) 2009 : perfil epidemiológico dos casos graves, Brasil, semanas epidemiológicas 16 a 33 de 2009

Oliveira, Wanderson Kleber de January 2011 (has links)
Em março de 2009, foram identificados os primeiros casos de vírus influenza A, não subtipado anteriormente e que levou a comunidade internacional a enfrentar a primeira pandemia do século XXI, na vigência do novo Regulamento Sanitário Internacional de 2005. No intervalo das semanas epidemiológicas 16 e 33, foram notificados 34.506 casos de síndrome respiratória aguda grave no Brasil. No Brasil, a maior incidência ocorreu nas faixas etárias de crianças ≤ 5 anos (3.8/100.000) e com idades entre 20-29 anos (4.6/100.000). Neste período os casos ficaram concentrados nas regiões sul e sudeste, com 94% dos casos notificados. A taxa de mortalidade na população durante este período foi 0.39/100.000 habitantes. Pessoas que apresentaram comorbidades relacionadas apresentaram o dobro de risco de evolução para o óbito, quando comparado às pessoas sem comorbidade. (RR = 1,89 IC 95% 1,64-2,18). Apesar do clima tropical, o Brasil foi um dos países mais afetados pela pandemia. No entanto, este evento está possibilitando o fortalecimento das ações de vigilância e assistência que serão úteis em todas as situações de emergências de saúde pública de importância nacional e internacional. / In March 2009, identified the first cases of a new influenza A virus, not subtyped previously. Without immunity, the international community suffered the first pandemic of the century, the term of the International Health Regulations 2005. Between epidemiological weeks 16 and 33, were reported 34,506 cases of severe acute respiratory syndrome in Brazil. In Brazil, the highest incidence occurred in younger children ≤ 5 year (3.8/100,000) and one at ages 20-29 years (4.6/100,000). Ninety-four percent of cases concentrated in two of Brazil’s five geographic regions – the south and southeast. . The mortality rate in the population during this period was 0.39/100,000 inhabitants. Cases with a reported comorbidity had approximately twice the risk of those without (RR=1.89; 95%CI 1.64 – 2.18). Despite the tropical climate, Brazil was one of the countries most affected by the pandemic. However, this event is allowing the strengthening of surveillance and assistance that will be useful in all situations of public health emergencies of national and international concern.
30

Fatores associados à gravidade da infecção por influenza A pandêmico (H1N1) 2009 em pacientes pediátricos hospitalizados

Scotta, Marcelo Comerlato January 2012 (has links)
Introdução: A pandemia causada pelo vírus Influenza A(H1N1)pdm09 teve seu ápice entre julho e agosto de 2009 no sul do Brasil com maior incidência em crianças e adultos jovens. No período pós-pandêmico, houve um novo aumento na incidência de casos nos meses de inverno em 2011 e 2012 no Brasil, com padrão semelhante ao vírus Influenza sazonal. Como este agente persiste em circulação em nosso meio, objetivamos investigar os fatores de risco para evolução clínica desfavorável em pacientes pediátricos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal através de revisão de prontuários de internação de pacientes com idade inferior a 14 anos e infecção por Influenza A (H1N1)pdm09 confirmada por RT-PCR durante a primeira onda pandêmica em seis hospitais terciários em Porto Alegre, Brasil. A necessidade de ventilação mecânica foi definida como desfecho e idade, doenças crônicas, codetecções de vírus ou bactérias, achados na radiografia de tórax e uso de Oseltamivir foram definidos como possíveis preditores. Resultados: Foram incluídos 120 pacientes. Na análise multivariável, a presença de doenças crônicas (Razão de prevalências: 2.613, 95% Intervalo de confiança: 1.267-5.386) e codetecção viral (Razão de prevalências: 2.43, 95% Intervalo de confiança: 1.203-4.905) foram estatisticamente associados a um pior desfecho (p<0,05). Conclusões: A presença de doenças crônicas como preditor reforça evidências prévias. Além disso, encontramos codetecção viral como um fator de risco. Estudos adicionais são necessários para confirmar esta associação. / Introduction: The pandemic caused by Influenza A(H1N1)pdm09 virus peaked between July and August 2009 in southern Brazil with the highest incidence in children and young adults. In the post-pandemic period, there was an increase in the incidence of cases in the winter months in 2011 and 2012 in Brazil, similar to seasonal Influenza virus. Since infections due to pandemic Influenza are still occurring, we aim to investigate risk factors for worse outcome in children. Methods: A cross-sectional study was performed reviewing charts of hospitalized patients younger than 14 years with RT-PCR positive for Influenza A (H1N1)pdm09 during the first pandemic wave in six tertiary centers in Porto Alegre, Brazil. We defined need of mechanical ventilation as severity outcome and age, chronic medical conditions, bacterial and viral co-detection, chest radiograph findings and use of Oseltamivir as possible predictors. Results: We included 120 patients. In a multivariable analysis, chronic medical conditions (PR: 2.613, 95% CI: 1.267-5.386) and viral co-detection (PR: 2.43, 95% CI: 1.203-4.905) were statistically associated with worse outcome (p<0,05). Conclusions: The presence of chronic medical conditions as predictor reinforces previous evidences. Furthermore, we found viral co-detection as a risk factor. Further studies are necessary to confirm this association.

Page generated in 0.0705 seconds