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Biomarcadores de patogênese e evolução clínica na leishmaniose visceral humana / Biological markers of pathogenesis and clinical evolution in human visceral leishmaniasis

Santos, Priscila Lima dos 20 November 2014 (has links)
Leishmaniose visceral (LV) é uma doença grave causada pelo protozoário do gênero Leishmania. Caracterizada por uma infecção do sistema reticuloendotelial e intensa resposta inflamatória, a LV clássica apresenta como principais manifestações clínicas: hepatoesplenomegalia, febre e edema, além de neutropenia, plaquetopenia e hipergamaglobulinemia. A presença da inflamação mediada por IFN-g e IL-12, teoricamente controlaria a infecção, contudo, o que se observa é a participação de citocinas Th2 associadas a IL-10. Entretanto, não está claro porque 90% dos indivíduos infectados não desenvolvem a doença enquanto outros desenvolvem a forma clássica e alguns evoluem para forma mais severa da doença sem responder ao tratamento. Considerando esse espectro de respostas o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta imunológica de indivíduos infectados com Leishmaniachagasie associá-lacom o desenvolvimento da doença bem como a resposta terapêutica. Para associar perfil de citocinas com desenvolvimento da doença, soros de pacientes com diagnóstico confirmado para LV foram avaliados quanto a presença de citocinas, sCD14, MIF e LPS e então comparados com controles saudáveis e indivíduos assintomáticos. Os resultados sugerem que sCD14 pode estar iniciando a ativação da resposta inflamatória via IFN-g e estimulando a produção de IL-27, IL-10 e IL-6. Estas estão fortemente associadas com hepatoesplenomegalia, neutropenia e plaquetopenia. Foi observado também que indivíduos com IL-6 maior que 200pg/mL evoluíram para óbito. Para avaliar a regulação de macrófagos na LV, células mononucleares do sangue periférico foram isoladas de sangue venoso de indivíduos assintomáticos e sintomático, diferenciadas em macrófagos e em seguida infectados com Leishmaniachagasi nos tempos de 2, 24, 48 e 72 horas. Os sobrenadantes das infecções foram avaliados quanto a presença de citocinas e as células coradas para avaliação doíndice de infecção. Apesar de no início da infecção os indivíduos assintomáticos apresentaram maior percentual de macrófagos infectados em relação aos sintomáticos, foi observado um controle da infecção já com 24 horas. Os indivíduos sintomáticos, pelo contrário, exibiram um aumento tanto no percentual de macrófagos infectados quanto no número de amastigotas por macrófagos e mesmo após 48 horas não controlou a infecção. Macrófagos de indivíduos assintomáticos apresentaram maior produção IL-12p70 após duas horas de infecção, enquanto que macrófagos de indivíduos sintomáticos apresentam maior produção de IL-10. Esses resultados sugerem que o controle da infecção ocorre já no início da infecção pela produção de citocinas pró-inflamatórias em detrimento das moduladoras. Em adição, para identificarbiomarcadores imunológicos de bom prognóstico da LV pós tratamento, soros de pacientes foram coletados antes, durante e após o tratamento e avaliados quanto a produção de citocinas, quimiocinas e metaloproteinases. Os dados indicam que IFN-g, TNF-a, IL-10 e IL-17, FGF e VEGF associados com a clínica podem compor um painel de triagem para desenvolvimento de novos fármacos contra LV. Juntos nossos dados reforçam a estreita relação de IFN-g, IL-10, IL-6, TNF-a e IL-27 na dinâmica imunológica da LV e sugerem a participação direta de sCD14 na ativação da resposta imune frente a Leishmaniachagasi.
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Identificação de polimorfismos genéticos com impacto no desenvolvimento  e progressão da leishmaniose visceral em indivíduos de áreas endêmicas do Maranhão e Piauí / Identificação de polimorfismos genéticos com impacto no desenvolvimento e progressão da leishmaniose visceral em indivíduos de áreas endêmicas do Maranhão e Piauí

Amanda Farage Frade 12 July 2010 (has links)
A leishmaniose visceral constitui grave doença infecciosa causada por um protozoário parasita intracelular obrigatório. Alguns fatores podem alterar a gravidade das manifestações clínicas, sendo um deles a predisposição genética. Este estudo investigou polimorfismos dos genes TGFB1, IL8 e IL6, que são citocinas relacionadas com o desencadeamento e a gravidade da doença, visando identificar fatores de susceptibilidade. Os polimorfismos TGFB1 -509 C/T e TGFB1 +869 T/C, IL8 -251A/T e IL6 -174G/C foram analisados por PCR-RFLP, em 198 pacientes com leishmaniose visceral (LV), 98 indivíduos com infecção assintomática (teste de hipersensibilidade tardia - DTH+) e 100 indivíduos sem evidências de infecção (DTH-). O alelo T na posição -509 do gene TGFB1 conferiu risco duas vezes maior de desenvolver LV ou ser positivo para o teste DTH (p = 0,007, OR = 1,9 [1,19-3,02]), em comparação com indivíduos DTH-. Os resultados sugerem uma associação do polimorfismo TGFB1 -509C/T com a susceptibilidade à LV, podendo contribuir para o desencadeamento da doença clínica. / Visceral leishmaniasis is a serious protozoan infectious disease caused by an obligate intracellular parasite. Some factors can affect the severity of the clinical manifestations; one of which is genetic susceptibility. This study investigated polymorphisms in the TGFB1, IL8 and IL6 genes, which are cytokines related with the onset and severity of the disease, to look for genetic susceptibility factors. Polymorphisms at TGFB1 -509C/T and +869T/C, and IL8 - 251A/T and IL6 -174G/C were analyzed by a PCR-RFLP technique, in 198 patients with Visceral Leishmaniasis (VL), 98 individuals with asymptomatic infection (positive delayed-type hypersensitivity, DTH+) and 100 individuals with no evidence of infection (DTH-). The T allele of the TGFB1 polymorphism in position -509C/T conferred a two risk fold to develop LV or to be DTH+ (p=0.007; OR=1.9 [1.19 - 3.02]) when compared with DTH- individuals. We suggest the TGFB1 -509C/T polymorphism is associated with susceptibility to LV and may contribute to development of the clinical disease.
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Leishmaniose visceral canina: aspectos clínico-epidemiológicos de casos atendidos no período de 1997 a 2007, no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo / Canine visceral leishmaniasis: clinical and epidemiologic aspects of cases attended between 1997 to 2007, at the Animal Hospital of the Faculty of Medicine and Zootechny of the University of São Paulo

Marcia Cristina Sonoda 29 November 2007 (has links)
A leishmaniose é uma enfermidade zoonótica causada por protozoário pleomórfico do gênero Leishmania. Face a magnitude de alastramentro da doença, em especial no Brasil, foi realizado levantamento retrospectivo de casos de leishmaniose visceral canina diagnosticados (1997-2007) nos Serviços de Dermatologia e de Clínica Médica de cães e gatos do HOVET/USP. A amostragem compôs-se de 36 casos caninos, naturalmente infectados por Leishmania sp. O diagnóstico fora estabelecido pela caracterização propiciada pelos dados anamnésticos, de exames físico e dermatológico, complementados por exames hematológicos, bioquímicos e imagéticos, afora sorologia (ELISA e/ou RIFI), histopatologia de pele e/ou pela evidencialização do protozoário em exames parasitológicos de biópsia aspirativa de linfonodos e/ou medula óssea e pela técnica de imunoistoquímica. Os objetivos foram: evidenciar os aspectos clínico-dermatológicos de animais com diagnóstico estabelecido; caracterizar epidemiologicamente os casos, enfocando aspectos de aloctonia ou de autoctonia. Afora o de avaliar a aplicação da técnica de imunoistoquímica de pele visando o diagnóstico etiológico, comparando e relacionando-a aos exames complementares. Pôde-se concluir que: todos os casos foram alóctones; não houve predisposição por um determinado sexo; a faixa etária (52,8%) foi aquela dos 13 a 48 meses de vida, com maior acometimento de cães de raças definidas (Poodles e Labradores). Quanto aos municípios de origem: Ilha Bela e Ubatuba, um caso de cada, são considerados como silencioso não receptivo não vulnerável; Campinas, Campo Limpo Paulista, Holambra, São Roque, Sorocaba e Uberaba (um caso de cada) como silenciosos não receptivos vulneráveis. Os demais 28 cães do Estado de São Paulo originaram-se de municípios com transmissão: canina e humana (Araçatuba - três, Bauru - um), canina (Cotia - cinco, Embu - quatro) ou sob investigação (São Paulo - 11, Mogi das Cruzes - um). Já Portugal (um) e Minas Gerais (Belo Horizonte - dois) são locais caracterizados como de transmissão canina e humana. Pôde-se evidenciar deslocamentos breves ou longos, a 14 municípios paulistas (Araçatuba, Birigui, Caraguatatuba, Cotia, Eldorado, Embu e Embu Guaçu, Guarujá, Ilha Bela, Itapecerica da Serra, Peruíbe, Presidente Prudente, São Roque e São Paulo Capital) e cinco Estados (Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina). De acordo com a classificação sintomatológica 50% eram oligossintomáticos, 47,2% sintomáticos e 2,8% assintomáticos. As alterações cutâneas se localizavam principalmente em região cefálica, membros e região abdominal, incluíam-se: rarefação pilosa e/ou alopecia (45,7%), escamas (40%), ulcerações (37,1%) e crostas (37,1%), sendo o prurido associado em 63,9% dos casos. Os achados clínicos mais freqüentes foram: linfoadenomegalia (74%), pirexia (44,4%), disorexia (40,7%), emagrecimento (29,7%), hepato (29,7%) e esplenomegalia (25,6%). As alterações laboratoriais foram: hiperproteinemia (56,5%), hipoalbuminemia (52,1%), anemia e trombocitopenia (34,8% cada). Correlacionando a técnica de imunoistoquímica com os exames de ELISA e RIFI, observou-se que a RIFI (100%) foi mais representativa dos casos positivos, em seguida ao exame de ELISA (87,5%) e ao de imunoistoquímica (37,5%). A técnica de imunoistoquímica, empregada em cortes histológicos de 12 (33%) permitiu evidenciar a presença do agente em sete (58,3%): dois (33,3%) oligossintomáticos e cinco (83,3%) sintomáticos. Desta forma, permite-se caracterizá-la como metodologia de inegável valia, superando os resultados positivos da histopatologia (30,8%). / Leishmaniasis is a worldwide chronic zoonotic disease caused by pleimorphic protozoa of the genus Leishmania. The spread of the disease in Brazil lead to this retrospective survey of canine visceral leishmaniasis diagnosed (1997-2007) at the Service of Dermatology and Medical Clinics of the Small Animal Hospital-USP. We evaluated the records of 36 dogs naturally infected with Leishmania sp. Diagnosis included disease characterization during anamnesis, physical and dermatologic examination, hematology, biochemistry, imaging, serology (ELISA or RIFI), skin histopathology and/or agent isolation from aspiration biopsy samples of lymph nodes and/or bone marrow, and immunohistochemistry. In addition to epidemiologic characterization, we aimed to determine clinical and dermatologic aspects of canine leishmaniasis, and to compare diagnostic efficacy of skin immunohistochemistry, ELISA and RIFI. All cases were allochtonous without gender predilection, 52.8% were 13 to 48 months old; mostly Poodles (20.8%) and Labradors (20.8%). Regarding origin: Ilha Bela and Ubatuba (one case each) are classified as silent, non-receptive and not vulnerable; Campinas, Campo Limpo Paulista, Holambra, São Roque, Sorocaba and Uberaba (one case each) are classified as vulnerable. The remaining 28 cases from the State of São Paulo were located in cities with reported canine-human transmission (Araçatuba - three, Bauru - one), intra-canine transmission (Cotia - five, Embu - four) or cities under investigation (São Paulo - 11, Mogi das Cruzes - one). Portugal (one) and Minas Gerais (Belo Horizonte - two) reported canine-human transmission. Prior to the leishmaniasis development dogs remained for short or long periods in 14 cities in the State of São Paulo: Araçatuba, Birigui, Caraguatatuba, Cotia, Eldorado, Embu e Embu Guaçu, Guarujá, Ilha Bela, Itapecerica da Serra, Peruíbe, Presidente Prudente, São Roque and São Paulo Capital) and five other Brazilian States (Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro and Santa Catarina. Most animals were oligosymptomatic (50%), 47.2% symptomatic and 2.8% asymptomatic. The majority of lesions was on the head, limbs and abdominal region, and included: hair loss and/or alopecia (45.7%), scales (40%), ulcers (37.1%), and crusts (37.1%), with 63,9% associated pruritus. The most common clinical findings were: lymph node enlargement (74%), pyrexia (44,4%), disorexia (40.7%), weight loss (29.7%) , liver (29.7%) and spleen (25.6%) enlargement. Most frequent alterations in laboratory exams were: hyperproteinemia (56.5%), hypoalbuminemia (52.1%), anemia, and thrombocytopenia (34.8% both). RIFI was more representative (100%) in positive cases, followed by ELISA (87.5%) and immunohistochemistry (37.5%). Immunohistochemistry was used in histology samples of 12 (33%) cases and allowed us to detect the agent in seven (58.3%) cases: two (33.3%) oligosymptomatic and five (83.3%) symptomatic. Thus, immunohistochemistry is a useful method, and more effective than histopathology (30.8%).
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Avaliação da imunidade celular na pele de cães naturalmente infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi e sua correlação com transmissibilidade ao vetor / Evaluation of cellular immunity in the skin of naturally infected dogs with Leishmania (Leishmania) infantum chagasi and its relationship with the vector transmissibility

Claudio Nazaretian Rossi 02 August 2013 (has links)
Foram selecionados aleatoriamente 38 cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi oriundos de Araçatuba, São Paulo, área endêmica para leishmaniose visceral, e os quais foram distribuídos em dois grupos: o primeiro com 24 cães sintomáticos e, o outro, composto por 14 animais assintomáticos. Correlacionou-se a caracterização clínica (assintomáticos ou sintomáticos) com os: potencial em infectar o inseto vetor, padrão inflamatório da pele, perfil de imunidade celular e parasitismo tegumentar desses cães. Quanto ao número de formas amastigotas/mm2 no tegumento, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p = 0,1584), sendo que a densidade de parasitos na pele mostrou uma correlação positiva moderada com os títulos de anticorpos anti-Leishmania (p = 0,042). Quanto à infectividade ao vetor, evidenciada pelo xenodiagnóstico, 16 (66,7%) cães sintomáticos e 13 (93%) assintomáticos foram capazes em transmitir Leishmania aos flebotomíneos, dentre estes, respectivamente, seis (37,5%) e oito (61,5%) animais não apresentavam parasitismo cutâneo, embora todos, de ambos os grupos, tenham sido positivos quando da pesquisa de parasitos no linfonodo poplíteo. Observou-se um maior percentual de transmissibilidade para o vetor a partir de cães assintomáticos (p = 0,0494). As alterações histológicas cutâneas foram similares em ambos os grupos e se caracterizaram, de modo geral, por um infiltrado inflamatório, ora focal ora difuso, na derme, constituído, principalmente, por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), variando de discreto a intenso. Quanto à caracterização da resposta imune celular no tegumento dos animais, somente a densidade (células/mm2) de células iNOS+ foi significantemente maior na derme dos cães sintomáticos quando comparado aos assintomáticos (p = 0,0368). Observou-se correlação positiva moderada entre a densidade de parasitos na pele e a densidade de macrófagos (p = 0,031), de células T CD4+ (p = 0,015) e CD8+ (p = 0,023), e, também, naquela de células iNOS+ relativamente a de células T CD3+ (p = 0,005), CD4+ (p = 0,001) e CD8+ (p = 0,0001). Verificou-se, ainda, correlação negativa moderada com o número de manifestações clínicas e/ou gravidade da enfermidade (p = 0,028), confirmando, assim, maior transmissibilidade de parasitos ao vetor, a partir de animais assintomáticos, demonstrando-se, dessa forma, que tais cães são fontes de infecção em potencial para insetos vetores em áreas endêmicas para leishmaniose visceral canina. / Thirty-eight dogs naturally infected by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi were randomly selected from Araçatuba of São Paulo state (Brazil), an endemic area for visceral leishmaniasis. The subjects were distributed into two groups: the first comprising 24 symptomatic dogs and the second consisting of 14 asymptomatic dogs. Possible correlations of clinical characterization (in both symptomatic and asymptomatic subjects) with potential to infect the insect vector, skin inflammatory pattern, cutaneous cellular immunity profile and cutaneous parasitism were investigated. Regarding to the number of cutaneous leishmania amastigotes/mm2, there was not a significant difference between the groups (p = 0.1584); density of skin parasites showed a moderate positive correlation with anti-Leishmania antibody titers (p = 0.042). Concerning to the infectivity to the insect vector, as evidenced by xenodiagnosis, 16 (66.7%) symptomatic and 13 (93%) asymptomatic dogs were able to transmit Leishmania to phlebotomines. Among these, six (37.5%) and eight (61.5%) dogs, respectivelly, did not show cutaneous parasitism, although all participant dogs were found positive when searching for parasites in the popliteal lymph nodes. Asymptomatic dogs showed higher transmissibility to the vector than symptomatic ones (p = 0.0494). Histological features in the skin were similar in both groups and were generally characterized by an inflammatory infiltrate, either diffuse or focal, in the dermis, mainly consisted of mononuclear cells (macrophages, lymphocytes and plasma cells), varying from mild to intense. Concerning characterization of the cutaneous cellular immune response, only iNOS+ cells density (cells/mm2) was significantly higher in the dermis of the symptomatic dogs compared to the asymptomatic ones (p = 0.0368). Moderate positive correlation between the cutaneous parasites density and the macrophages density (p = 0.031), the CD4+ T cells (p = 0.015) and CD8+ T cells (p = 0.023) were observed. Furthermore, density of iNOS+ cells in relation to CD3+ T cells (p = 0.005), CD4+ T cells (p = 0.001) and CD8+ T cells (p = 0.0001) were found positively correlated at a moderate level. It was also found a moderate negative correlation between cutaneous parasites density and the number of clinical signs and/or disease severity (p = 0.028), confirming grater parasites transmission to the vector from asymptomatic animals. It was therefore demonstrated that these dogs are potential sources of infection to insect vectors in endemic areas for canine visceral leishmaniasis.
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Visceral leishmaniasis. Kala-azar. Acute kidney injury. Mortality. Risk factors. RIFLE / ManifestaÃÃes clÃnicas e fatores de risco relacionados à lesÃo renal aguda na Leishmaniose visceral e aplicaÃÃo do critÃrio Rifle

Michelle Jacintha Cavalcante Oliveira 10 May 2010 (has links)
Background. There are few studies of renal function evaluation in visceral leishmaniasis (Kala-azar). The aim of this study was to investigate the clinical manifest and the risk factors associated with acute kidney injury (AKI) based on RIFLE criteria in patients with visceral leishmaniasis (VL). Methods. A retrospective study of medical records from patients over 14 years old, without previous kidney disease, with VL, treated at SÃo Josà Infectious Diseases Hospital, from 2002 to 2008. Clinical manifestations and risk factors for AKI (defined by using RIFLE criteria) were studied. A multivariate analysis was performed to analyze the risk factors for AKI. Results. A total of 224 patients were included. The mean age was 36Â15 years and 76.8% were males. AKI was observed in 76 patients (33.9% of cases) and % 52.6 (40) were class F on RIFLE criteria. The main clinical symptoms were dyspnea, edema and jaundice in patients with VL and AKI (p<0.05). Oliguria was observed in 6.5% of patients with AKI. Risk factors associated with AKI were male gender (OR=2.2, 95% CI= 1.0-4.7, p=0.03), age > 40 years (OR = 1.05, 95% CI= 1.02-1.08, p < 0.001) and jaundice (OR=2.9, 95% CI= 1.5-5.8 p=0.002). There was an strong association between amphotericin B use and AKI (OR=18.4, 95% CI=7.9-42.8, p<0.0001), whereas glucantime use was associated with a lower incidence of AKI when compared to amphotericin B users (OR=0.05, 95% CI=0.02-0.12, p<0.0001). Mortality was 13.3% and it was higher in AKI patients (30.2% vs. 4.7%, p<0.0001). RIFLE criteria presented mortality 40%, 20.8% e 35% in R, I and F respective class. Conclusions. The risk factors associated with AKI in patients with VL were male gender, advanced age, jaundice and amphotericin B. The last one was the most important factor of AKI in VL. / IntroduÃÃo. Hà poucos dados na literatura que relacionam a Leishmaniose visceral (LV) à lesÃo renal aguda (LRA). O objetivo deste estudo à avaliar as manifestaÃÃes clÃnicas e fatores de risco associados à LRA em pacientes com LV e aplicar o critÃrio RIFLE. MÃtodo. Estudo retrospectivo, incluindo pacientes acima de 14 anos, sem doenÃa renal prÃvia, com diagnÃstico de LV, internados no HSJ entre 2002 e 2008. Foram avaliadas manifestaÃÃes clÃnicas e os fatores de risco relacionados à LRA (avaliada atravÃs do critÃrio RIFLE) nesses pacientes, aplicando regressÃo logÃstica multivariada. Resultados. Foram incluÃdos 224 pacientes com idade mÃdia de 36Â15 anos sendo 76,8% do gÃnero masculino. LRA foi observada em 76 pacientes (33,9%) sendo que 52,6% (40) estavam na classe F do critÃrio RIFLE. Dispneia, edema e icterÃcia foram os principais sinais e sintomas associados à LRA (p<0,05). OligÃria foi observada em 6,5% dos pacientes com LRA. Os fatores de risco associados à LRA foram gÃnero masculino (OR=2,2, 95% IC=1,0-4,7, p=0,03), idade acima de 40 anos (OR = 1,05, 95% IC = 1,02-1,08, p<0,001) e icterÃcia (OR=2,9, 95% IC=1,5-5,8, p=0,002). Foi verificada considerÃvel associaÃÃo entre o emprego de anfotericina B e LRA (OR=18,4, 95% IC=7,9-42,8, p<0,0001), contudo o uso de glucantime foi associado a menor ocorrÃncia de LRA (OR=0,05, 95% IC=0,02-0,12, p<0,0001). A mortalidade geral foi 13,3% e foi mais alta nos pacientes que desenvolveram LRA (30,2% vs. 4,7%, p<0,0001). Os percentuais de mortalidade nas classes R, I e F foram respectivamente 40%, 20,8% e 35%. ConclusÃes. Os fatores de risco preditores de LRA em pacientes com LV foram sexo masculino, anfotericina B, idade acima de 40 anos e icterÃcia. Anfotericina B foi o fator mais importante de LRA na LV.
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Aspectos clínicos e moleculares no diagnóstico da leishmaniose visceral canina / Clinical and molecular aspects in diagnosis of canine visceral leishmaniasis

Murilo Antonio Fernandes 16 December 2016 (has links)
As leishmanioses são um conjunto de doenças infecto parasitárias, de caráter zoonótico, que acometem os seres humanos, animais domésticos e silvestres, causadas por protozoários do gênero Leishmania. O presente trabalho objetivou comparar o desempenho de testes moleculares empregados no diagnóstico da leishmaniose visceral canina, em cães classificados em diferentes estágios clínicos da doença. Foram coletadas amostras biológicas, sangue e suabe conjuntival, em 215 cães, das cidades de Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras, Andradina e Ilha Solteira, todas localizadas no Estado de São Paulo, e foram separados e classificados em quatro estágios clínicos: assintomáticos, doença leve, moderada e severa, conforme os sinais clínicos, além da sorologia, hemograma e perfil bioquímico. Além disso, os animais foram submetidos a testes moleculares de PCR convencional com os primers 13A/13B, MC1/MC2, Nested-PCR ITS1, com os primers LITSR e L58S, PCR em tempo real com os primers LEISH-1 e LEISH-2 e sonda TaqMan-MGB. Nos resultados foi observado que os primers 13A e 13B, direcionados a amplificar fragmentos de kDNA de Leishmania spp., possuem uma maior capacidade em detectar animais positivos no sangue em estágio inicial de sintomatologia clínica, quando comparados aos outros (p&lt;0,05). Utilizando amostras de suabe conjuntival não houve diferença significativa na detecção de animais positivos entre as diferentes fases clínicas e diferentes testes moleculares avaliados (p&gt;0,05), exceto com relação aos primers MC1 e MC2, que foram significativamente menos capazes de detectar cães positivos na fase inicial da doença que os outros (p&lt;0,05). As amostras positivas ao ITS1 sequenciadas apresentaram 99 a 100% de similaridade com Leishmania infantum. Podemos concluir que a PCR com os primers MC1 e MC2 não é indicada na detecção de cães com leishmaniose e que a PCR de sangue com os primers 13A e 13B é mais eficiente na detecção de animais no início da doença. Os resultados reforçam a necessidade de se aprimorar as ferramentas de diagnóstico e de se associar mais de uma técnica e/ou tipo de amostra para a detecção eficiente da leishmaniose canina. / Leishmaniasis is a group of parasitic infectious diseases with zoonotic potential that affect humans, domestic, and wild animals caused by protozoa of the genus Leishmania. The present study aimed to compare the performance of molecular tests used in the diagnosis of canine visceral leishmaniasis in dogs classified in different clinical stages of the disease. Biological samples, blood and conjunctival swab, were collected from 215 dogs from cities of Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras, Andradina, and Ilha Solteira, all of them located in the State of São Paulo. The animals were separated into four clinical stages: asymptomatic, mild disease, moderate disease, and severe disease according to the clinical signs, serology, hemograma, and biochemical profile. In addition, the animals were submitted to conventional PCR molecular tests with primers 13A / 13B, MC1 / MC2, Nested-PCR ITS1, with primers LITSR and L58S, real-time PCR with LEISH-1 and LEISH-2 primers, and TaqMan-MGB probe. In the results, it was observed that primers 13A and 13B directed to amplify fragments of Leishmania spp. kDNA have greater capacity to detect positive animals in blood and initial stage of clinical symptomatology, when compared to others (p&lt;0.05). There was no significant difference in the detection of positive animals between the different clinical phases and different molecular tests evaluated using conjunctival swab samples (p&gt;0.05), except for primers MC1 and MC2, which were significantly less able to detect positive dogs in the initial phase of the disease than the others (p&lt;0.05). Sequenced positive samples by ITS1 showed 99 to 100% similarity to Leishmania infantum. We can conclude that PCR with the primers MC1 and MC2 is not indicated in the detection of dogs with leishmaniasis, and the PCR of blood with the primers 13A and 13B is more efficient in the detection of animals at the beginning of the disease than others. The results reinforce the necessity to improve diagnostic tools and to associate more than one technique and/or type of sample for efficient detection of canine leishmaniasis.
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Análise espaço-temporal da leishmaniose visceral americana no município de Bauru, São Paulo / Space-time analysis of American visceral leishmaniasis in Bauru, São Paulo

Vanessa Aparecida Feijó de Souza 07 July 2010 (has links)
Uma análise espaço-temporal da leishmaniose visceral americana (LVA) humana no município de Bauru foi conduzida baseada em 239 casos diagnosticados entre junho de 2003 a outubro de 2008. O georreferenciamento, tomando como unidade os setores censitários, foi realizado a partir de informações cedidas pela Secretaria de Saúde de Bauru a respeito do endereço residencial dos pacientes acometidos pela enfermidade. A análise da distribuição espacial da doença demonstrou que os casos ocorreram especialmente na área urbana do município. As incidências cumulativas anuais de LVA, considerando os casos adotados por ano e as respectivas projeções populacionais, foram calculadas, evidenciando que a taxa mais elevada foi observada em 2006. Tal fato foi confirmado pelo delineamento da série histórica, que também derivou o cálculo da tendência, demonstrando que esta foi positiva durante o período analisado. O índice sazonal obtido foi confrontado com dados referentes às médias mensais de precipitação pluviométrica e temperatura do município, o que nos permitiu inferir que meses que obtiveram índices com valores superiores a um, eram, de maneira geral, precedidos por períodos chuvosos. A variável temperatura, por sua vez, apesar de provavelmente estar relacionada à ocorrência da enfermidade na região, aparentemente não exerceu influência na sazonalidade da doença por se apresentar sem oscilações importantes no período. A análise de clusters, utilizando o método estatístico espaço-temporal scan, detectou um provável aglomerado localizado nas regiões sudoeste e central do município no ano de 2006. Uma análise descritiva univariada, comparando setores censitários que apresentaram LVA com relação aos que não relataram casos da doença, foi conduzida. Apesar da diferença significativa observada entre os dois grupos, novos estudos são necessários para se confirmar a hipótese de que variáveis socioeconômicas são prováveis fatores de risco para a infecção na região. / A space-time analysis of human American visceral leishmaniasis (AVL) was carried out based on 239 cases diagnosed from June 2003 through October 2008. The georeferencing, taking the census tracts as units, was performed according to information supplied by the Bauru Health Department about AVL patient addresses. The disease spatial analysis showed that cases occurred specially at the urban area of the city. AVL annual incidence rates, considering adopted cases per year and the respective projected population, were calculated, demonstrating that the highest rate was observed in 2006. It was confirmed by the time series analysis, which also resulted the tendency calculation, showing that it was positive during the analyzed moment. The obtained seasonal indices were confronted with data about the citys average rainfall and temperature, which allowed us to infer that months with indices higher than one, were, generally, preceded by rainy periods. The temperature, on the other hand, although is probably related to the infection occurrence at the region, seemingly did not exert influence on the disease seasonality because it was presented without important fluctuations in the period. The cluster analysis, using scan space-time statistics, detected a most likely cluster located in the Southwest and Central city side in 2006. A univariate descriptive analysis, comparing census tracts that presented AVL with those that did not report case disease, was carried out. Although the significant difference observed between both groups, new researchers are needed to confirm the hypothesis that socioeconomic variables were likely infection risk factors in the region.
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Caracterização fenotípica de Leishmania infantum obtidas de pacientes refratários ao tratamento com antimonial / Phenotypic characterization of Leishmania infatum isolated from antimony-refractory patients

Magalhães, Lucas Sousa 02 March 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Visceral leishmaniasis (VL) is a serious infectious disease that if left untreated can lead to death. Chemotherapy is the main form of treatment and antimony are the drugs of first choice. Treatment efficacy is a consequence of the immunological profile of the patient, the pharmacokinetic properties of the drug and the inherent differences in each strain. The resistance of parasites to the antimonial and resistance to treatment is emerging worldwide. Few studies using clinical isolates of patients refractory to treatment seeking to understand the machinery of resistance. Thus, the present study aimed to characterize phenotypic components of clinical isolates of Leishmania (L.) infantum obtained from patients with LV refractory to treatment with Glucantime®. changes were evaluated ultrastructural front of the trivalent antimony (SbIII) and Action transport pumps related to drug efflux. In total, four strains were used: Two isolates treatment refractory patients and two isolates from patients responsive to treatment with antimony. The susceptibility of these strains was evaluated in vitro exposure to increasing concentrations of promastigotes SbIII and determination of median inhibitory concentration (IC50). In comparison, the IC50s of separate refractory patients are significantly greater than the IC50 of patients responsive isolated, showing an in vitro drug resistance profile. From these results, the concentration of 615 μM of SbIII was chosen to perform the experiments. This concentration proved to be toxic, but fully compatible with survival in all isolates. Then the isolates were subjected to transmission electron microscopy (TEM) after being exposed to 615 μM of SbIII for 48 hours. The two isolates from patients responsive to treatment demonstrated significant ultrastructural changes, with the presence of vacuolization, disorganization and cytoplasmic compression with increased eletrodensidade, and the strong presence of cells with intense loss eletrodense the cytoplasm, indicating incompatibility with life. While the two isolates from treatment refractory patients had preserved ultrastructure, with the presence of morphologically altered, compressed and electrodense cells, indicating the stress response. Finally, to assess the presence of transmembrane transport mechanisms related to drug efflux, the isolates were subjected to two protocols: using the fluorescent probe Rhodamine 123 with the channel blocker, verapamil hydrochloride, and the exposure to SbIII plus verapamil hydrochloride The results showed that MDR-1 type pumps are not related to the different in vitro resistance profiles to antimony in isolates from antimony-refractory patients. Together, the results of this study show that clinical refractory patients isolates have phenotypic characteristics that make her different behavior of isolates from patients responsive when exposed to antimony in vitro. / A leishmaniose visceral (LV) é uma doença infecciosa grave que se não tratada pode levar a morte. A quimioterapia é a principal forma de tratamento e os antimoniais são as drogas de primeira escolha. A eficácia do tratamento é uma consequência do perfil imunológico do paciente, das propriedades farmacocinéticas da droga e das diferenças intrínsecas de cada cepa. A resistência dos parasitos aos antimoniais e a refratariedade ao tratamento é mundialmente emergente. Poucos estudos utilizam isolados clínicos de pacientes refratários ao tratamento buscando compreender as maquinarias de resistência. Dessa forma o presente estudo teve como objetivo caracterizar componentes fenotípicos de isolados clínicos de Leishmania (L.) infantum obtidos de pacientes com LV refratários ao tratamento com Glucantime®. Foram avaliadas alterações ultraestruturais frente ao antimonial trivalente (SbIII) e ação de bombas de transporte relacionadas ao efluxo de droga. No total, foram utilizados quatro isolados: dois isolados de pacientes refratários ao tratamento e dois isolados de pacientes responsivos ao tratamento com antimonial. A susceptibilidade desses isolados foi avaliada in vitro com a exposição de promastigotas a concentrações crescentes de SbIII e determinação da concentração inibitória média (IC50). Quando comparadas, as IC50s dos isolados de pacientes refratários são significativamente maiores que as IC50s dos isolados de pacientes responsivos, mostrando um perfil de resistência a droga in vitro. A partir desses resultados, a concentração de 615 μM de SbIII foi escolhida para a execução dos experimentos. Essa concentração demonstrou ser tóxica, mas compatível com a sobrevivência em todos os isolados. Em seguida, os isolados foram submetidos a microscopia eletrônica de transmissão (MET) após serem expostos a 615 μM de SbIII por 48h. Os dois isolados de pacientes responsivos ao tratamento demonstraram alterações ultraestruturais significativas, com a presença de vacuolização, desorganização e compactação citoplasmática, com aumento da eletrodensidade, e a presença marcante de células com intensa perda de conteúdo eletrodenso do citoplasma, indicando incompatibilidade com a vida. Enquanto os dois isolados obtidos de pacientes refratários ao tratamento apresentaram algumas células morfologicamente alteradas, compactadas e eletrodensas, indicando resposta ao estresse. Por fim, para avaliar a presença de mecanismos de transporte transmembrana relacionados ao efluxo de droga, os isolados foram submetidos a dois protocolos: o uso da sonda fluorescente Rodamina 123 junto ao bloqueador de canais, cloridrato de verapamil, além do uso direto do verapamil na reversão da resistência durante a exposição ao SbIII in vitro. Os resultados obtidos demonstraram que bombas do tipo MDR-1 não estão relacionados aos diferentes perfis de resistência in vitro ao antimonial nos isolados de pacientes refratários. Juntos, os resultados encontrados no presente trabalho demonstram que isolados clínicos de pacientes refratários possuem características fenotípicas que tornam seu comportamento diferenciado dos isolados de pacientes responsivos quando expostos ao antimonial in vitro. / São Cristóvão, SE
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Fatores Ambientais Relacionados à Dispersão da Leishmaniose Visceral Canina em Presidente Prudente, SP / Environmental Factors Related to the Dispersion of Canine Visceral Leishmaniasis In Presidente Pruente, SP

DANIEL, L. A. F. 24 November 2016 (has links)
Submitted by Adriana Martinez (amartinez@unoeste.br) on 2017-02-01T18:57:12Z No. of bitstreams: 1 LORIS.pdf: 1088686 bytes, checksum: d444fb845abdde639be5dfb9bc02c837 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T18:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LORIS.pdf: 1088686 bytes, checksum: d444fb845abdde639be5dfb9bc02c837 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Visceral leishmaniasis (VL) is considered an endemic zoonosis infecting people in more than 90 countries. Brazil alone harbors about 90% of VL cases in Latin America. In São Paulo state, canine visceral leishmaniasis (CVL) was first described in Araçatuba in 1998. In 2003, the disease was found in Dracena, which is located in the west region of São Paulo state, and, in 2010, in Presidente Prudente, which is considered a connecting axis between Mato Grosso do Sul and Paraná states, an epidemiological route of the disease. Our objective was to study the environmental risk factors related to the spreading of CVL in the urbanized area of Presidente Prudente, São Paulo state, Brazil. This is an epidemiologic, descriptive and sectional study, in which dogs showing positive serology to CVL in the period of 2010-2015 were distributed according to their owners address. In addition, watershed, forest fragments and irregular waste deposits were determined in the urbanized area of Presidente Prudente. There was a progressive increase of serologic positive dogs for CVL in the studied period. According to the Kernel map, the regions with increased number of infected dogs were around the open air drainage basins, forest fragments and irregular waste deposits, confirming that these are risk factors for the spreading of the disease. The determination of these risk factors and their possible association may contribute to the planning of effective public health policies, particularly in the environment system, human and canine population, intervening and controlling the biologic cycle of the disease. / A Leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose considerada endêmica a qual tem infectado pessoas em mais de 90 países. O Brasil concentra cerca de 90% dos casos na América Latina. No Estado de São Paulo o primeiro caso de leishmaniose visceral canina (LVC) foi descrito em 1998, em Araçatuba. Em 2003 foi encontrada em Dracena, região oeste do estado e, em 2010, na cidade Presidente Prudente, um eixo de ligação com Mato Grosso do Sul e Paraná, rota da cadeia epidemiológica da doença. Nosso objetivo foi determinar os fatores ambientais relacionados ao avanço da leishmaniose visceral canina na cidade de Presidente Prudente. Este é um estudo epidemiológico, descritivo, seccional, onde cães com sorologia positiva para leishmaniose visceral no período 2010-2015 foram distribuídos de acordo com o endereço de seus proprietários. Foram ainda determinados a bacia hidrográfica, fragmentos florestais e os locais de depósitos irregulares de resíduos na área urbanizada da cidade. Houve um aumento progressivo no número de cães com sorologia positiva para LV no período estudado. Pelo mapa de intensidade de Kernel, as regiões com maior número de cães infectados estavam próximas a bacia hidrográfica não canalizada, fragmentos florestais e depósitos irregulares de resíduos sólidos, mostrando serem esses fatores de risco para a dispersão do vetor. A determinação desses fatores, e suas possíveis associações, podem contribuir para o planejamento de políticas públicas dirigidas e eficientes no que se refere ao meio ambiente, a população humana e canina, intervindo e controlando o ciclo biológico da doença.
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Novo cenário da distribuição espaço-temporal da leishmaniose visceral no estado de São Paulo, com ênfase no oeste paulista / New scenario spatial-temporal distribution of visceral leishmaniasis in the state of São Paulo, with an emphasis on western São Paulo

FERRO, Rodrigo Sala 20 February 2018 (has links)
Submitted by Jakeline Ortega (jakortega@unoeste.br) on 2018-12-07T18:29:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Rodrigo Sala Ferro .pdf: 2121545 bytes, checksum: f1bfc8097c98c85ef74ff43ff78374c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-07T18:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Rodrigo Sala Ferro .pdf: 2121545 bytes, checksum: f1bfc8097c98c85ef74ff43ff78374c8 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / Introduction: Human Visceral Leishmaniasis (HVL) is a serious illness with a distribution on all continents. In Latin America, Brazil harbors more than 90% of infected individuals and in the state of São Paulo the first case occurred in the northeast region in 1999; in 2005 autochthonous cases were found in the western region. Objective: analyze geospatial methods, to dispersion of HVL in the state of São Paulo, with an emphasis on the West of São Paulo. Methods: Epidemiological, sectional descriptive study, in which epidemiological data were obtained from public available databases. Maps were generated from georeferenced databases. Results: Between 1999 and 2016, 2715 people were diagnosed with HVL throughout São Paulo state, with an occurrence in 14.26% of the municipalities, with emphasis on the western region. R-square of 0.119 shows an increasing tendency of infection over the years, but with a decrease in the number of deaths. Even concentrated the disease reveals weak spatial dependence and transmission occurs in adjacent foci and jumps. The Normalized Difference Vegetation Index shows that HVL cases are mostly low to medium. In the state, there was no relationship between HVL and human development index (HDI). Conclusions: Throughout the state there is a new scenario of temporal distribution of HVL overwhelmed by jump dispersion. There has been a significant decrease in lethality especially in the last two triennia compared to the historical series. In the state of São Paulo, a relationship between low HDI and HVL was not observed. / Introdução: A Leishmaniose Visceral Humana (LVH) é uma doença grave com distribuição em todos os continentes. Na América Latina, o Brasil possui mais de 90% dos indivíduos infectados e no Estado de São Paulo o primeiro caso ocorreu na região nordeste em 1999. Em 2005, casos autóctenes foram encontrados na região oeste. Objetivo: analisar, por meio de métodos geoespaciais a dispersão de LV no Estado de São Paulo, com ênfase no Oeste Paulista. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo seccional, em que dados epidemiológicos foram obtidos a partir de órgãos disponíveis ao público, bem como a geração de mapas a partir de base de dados georreferenciadas. Resultados: Entre 1999 a 2016, 2715 pessoas apresentaram LVH em todo Estado de São Paulo, com uma ocorrência verificada em 14,26% dos municípios, destacando-se o Oeste Pauista. R-quadrado de 0,119 mostra uma tendência crescente da infecção ao longo dos anos, mas com diminuição no número de óbitos. Mesmo concentrada, a doença revela fraca dependência espacial, e a transmissão ocorre em focos adjacentes e saltos. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada mostra que os casos de LVH, em sua maioria, são de baixo a médio. No Estado, não houve relação entre LVH e IDH. Conclusões: Em todo o Estado há um novo cenário de distribuição espaço temporal da LVH com dispersão por saltos. Houve uma diminuição importante da letalidade especialmente nos últimos dois triênios, comparados com a série histórica. No Estado de São Paulo não observamos uma relação entre baixo IDH e LVH.

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