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Avaliação do uso da Vitamina K como rastreador de eventos adversos hemorrágicos por varfarina: um estudo comparativo entre Hospital Geral e Instituição Especializada em Cardiologia

Souza, Allan Carneiro de 20 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-03-20T17:23:26Z No. of bitstreams: 1 Souza, Allan Carneiro de [Dissertação, 2015].pdf: 2987434 bytes, checksum: cd3bb476893926a0cd7cc71a5e7e25e7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T17:23:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza, Allan Carneiro de [Dissertação, 2015].pdf: 2987434 bytes, checksum: cd3bb476893926a0cd7cc71a5e7e25e7 (MD5) / O uso seguro de medicamentos faz parte do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A moderna assistência farmacêutica no ambiente hospitalar lidera os processos de farmacovigilância e de boas práticas, particularmente em relação aos medicamentos de alto risco. A varfarina é um medicamento de baixo custo utilizado na prevenção de eventos tromboembólicos, porém apresenta baixo índice terapêutico podendo ocasionar sérias complicações hemorrágicas, inclusive acarretar hospitalização, portanto um exemplo de medicamento de alto risco. É importante se conhecer a efetividade da vitamina K como rastreador de EA (eventos adversos) causados por varfarina para entendermos a magnitude deste problema no ambiente dos pacientes atendidos pelo SUS. O objetivo deste estudo foi comparar a utilidade do uso da vitamina K como rastreador de eventos adversos hemorrágicos (EAH) em dois centros hospitalares (Hospital Geral x Hospital Especializado em Cardiologia) que atendem pacientes do SUS. O estudo foi realizado em dois centros: um hospital público de referência em cardiologia localizado na cidade do Rio de Janeiro (Hospital E) e um hospital público geral e de emergência do município de Macaé (Hospital G). O método dos rastreadores ou trigger tools foi aplicado para análise retrospectiva da utilização da vitamina K (fitomenadiona) como rastreador de eventos adversos hemorrágicos causados por varfarina. As principais variáveis determinadas no estudo foram: rendimento da vitamina K em detectar eventos, classificação dos eventos adversos a medicamentos (EAM) quanto à causalidade através do algoritmo de Naranjo e quanto ao grau de dano. Outros indicadores calculados foram taxa de eventos adversos como causa de admissão hospitalar e tempo médio para análise dos prontuários que foi determinado apenas no Hospital G. O uso da vitamina K foi avaliado em 46 prontuários no Hospital E e 54 prontuários no Hospital G. No Hospital G dois pacientes sofreram sangramentos pelo uso de varfarina, resultando assim em um rendimento de 3,7% (2/54) na capacidade da vitamina K em detectar eventos adversos hemorrágicos, bem inferior ao rendimento deste rastreador encontrado no Hospital E que foi de 30,4% (14/46). Na análise da causalidade dos danos hemorrágicos, todos os eventos adversos, identificados em ambos os hospitais foram classificados como prováveis após a aplicação do algoritmo de Naranjo. Grande parte dos EA identificados nos dois centros foram classificados como H, onde houve necessidade de medidas de suporte à vida como infusão de plasma e ou hemácias. No Hospital E a idade média dos pacientes que sofreram EA hemorrágicos foi 57,4 anos (dp=15,2). Em relação ao estudo realizado no Hospital G, os dois pacientes que apresentaram EAH tinham idade superior a 70 anos. No Hospital E, em 50% (7/14) dos pacientes, a hemorragia foi a causa da internação. Enquanto no Hospital G os dois pacientes que sofreram EAH por varfarina foram internados devido a ocorrência do sangramento. No estudo realizado no Hospital E treze pacientes que sofreram EAH tinham RNI ≥ 6. O odds ratio (od) de EAH com RNI ≥ 6 foi de 24,9. No estudo do Hospital G não foi possível calcular o odds ratio, pois raramente havia registro dos valores de RNI. Conclusão. No Hospital G o uso da vitamina K como rastreador esteve pouco associado a eventos adversos hemorrágicos por varfarina. Enquanto no hospital cardiológico foi observada elevada associação / The safe use of medicaments is part of the Brazilian Patient Safety Programme. Modern pharmaceutical care in the hospital domain is the chief item in the processes of pharmacovigilance and good practices, particularly as regards high-risk medications. Warfarin is a low-cost medication used in the prevention of thromboembolic events, but has a low therapeutic index, and may cause severe haemorrhagic complications, including the need for hospitalisation, being therefore a high-risk medication. Knowing how effective vitamin K, as a trigger of haemorrhage Adverse Events (AEs) caused by warfarin, is important to understand the magnitude of the problem in the realm of the patients of the SUS (Brazilian Health System). The objective of this study was to compare the usefulness of the use of Vitamin K as a trigger of adverse haemorrhage events in two hospital centres (General Hospital vs a Cardiology Specialist Hospital) that care for SUS patients. The study was undertaken in two centres: a public Cardiology reference hospital in the city of Rio de Janeiro (Hospital E) and a public general and emergency hospital in the city of Macaé (Hospital G). The trigger tools method was applied in a retrospective analysis of the use of Vitamin K (phytomenadione) as a trigger of adverse haemorrhage events caused by warfarin. The main variables established in the study were: performance of the Vitamin K in detecting events (EAH), classification of the adverse drug events (ADEs) as regards the causality via the Naranjo algorithm, and as regards the damage level. Other pointers calculated were the rate of adverse events as cause for hospital admittance and mean time for the analysis of the medical records, done only at Hospital G. The use of Vitamin K was assessed in 46 medical records in Hospital E and in 54 medical records in Hospital G. The latter had two patients who underwent bleeding through the use of warfarin, thus yielding a 3.7% (2/54) performance rate for Vitamin K in detecting adverse haemorrhage events, well below the efficiency for this trigger as found in Hospital E, at 30.4% (14/46). In the analysis of causality of the haemorrhagic data, all the adverse events identified in both hospitals were rated as probable after the application of the Naranjo algorithm. A major part of the AEs identified in the two centres was rated as H, where there was a need to deploy life support measures, such as plasma and/or red blood cell infusions. The average age, in Hospital E, of the patients that had adverse haemorrhage events was 57.4 years (dp=15.2). The study done in Hospital G had two patients aged over 70 who experienced SHE. At Hospital E, 50% (7/14) of the patients had an haemorrhage as the cause for hospital admission. In Hospital G the two patients who experienced a coumarin-related episode were admitted due to bleeding after the use of warfarin. In the study done at Hospital E thirteen patients who went through haemorrhage AEs had a RNI ≥ 6. The odds ratio for bleeding with a RNI ≥ 6 was of 24.9. On the other hand, in the study done at Hospital G it was not possible to calculate the odd ratio as there rarely was a record for the values of the RNI. The use of Vitamin K, as a trigger, at the General Hospital was little associated to adverse haemorrhage events due to warfarin. A substantial association was observed, however, at the Cardiology Hospital
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Uso do escore SAME-TT2R2 em ambulatório de anticoagulação para predição de tempo na faixa terapêutica e de eventos adversos

Pivatto Junior, Fernando January 2018 (has links)
O escore SAMe-TT2R2 foi desenvolvido visando predizer quais pacientes em anticoagulação oral com antagonistas da vitamina K (AVKs) atingirão um tempo na faixa terapêutica (TFT) adequado (> 65-70%) no seguimento. Estudos também o relacionaram com a ocorrência de eventos adversos. Na presente dissertação, tivemos por objetivo descrever o TFT de acordo com o escore, além de relacionar a pontuação obtida com a ocorrência de eventos adversos em pacientes com fibrilação atrial (FA) não valvar em anticoagulação oral com AVKs. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo incluindo pacientes com FA não valvar em acompanhamento em ambulatório de anticoagulação de um hospital terciário, sendo feita uma avaliação retrospectiva de consultas ambulatoriais, visitas a emergência e internações hospitalares na instituição no período de janeiro-dezembro/2014. O TFT foi calculado aplicando-se o método de Rosendaal. No estudo, foram analisados 263 pacientes com TFT mediano de 62,5%. O grupo de baixo risco (0-1 ponto) obteve um TFT mediano maior em comparação com o grupo de alto risco ( 2 pontos): 69,2% vs. 56,3%, P = 0,002. Da mesma forma, o percentual de pacientes com TFT 60%, 65% ou 70% foi superior nos pacientes de baixo risco (P < 0,001, P = 0,001 e P = 0,003, respectivamente). Os pacientes de alto risco tiveram um percentual maior de eventos adversos (11,2% vs. 7,2%), embora não significativo (P = 0,369). Desta forma, a presente dissertação demonstra que o escore SAMe-TT2R2 parece representar uma ferramenta eficaz na predição do TFT em pacientes com FA em uso de AVKs para anticoagulação, embora não tenha se associado à ocorrência de eventos adversos. / The SAMe-TT2R2 score was developed to predict which patients on oral anticoagulation with vitamin K antagonists (VKAs) will reach an adequate time in therapeutic range (TTR) (> 65-70%). Studies have reported a relationship between this score and the occurrence of adverse events. In this dissertation, we aimed to describe the TTR according to the score, in addition to relating the score obtained with the occurrence of adverse events in patients with nonvalvular atrial fibrillation AF on oral anticoagulation with VKAs. A retrospective cohort study including patients with nonvalvular AF attending an outpatient anticoagulation clinic of a tertiary hospital was conducted. Visits to the outpatient clinic and emergency, as well as hospital admissions to the institution, during 2014 were evaluated. The TTR was calculated through the Rosendaal´s method. In the study, we analyzed 263 patients (median TTR: 62.5%). The low-risk group (score 0-1) had a better median TTR as compared with the high-risk group (score 2): 69.2% vs. 56.3%, P = 0.002. Similarly, the percentage of patients with TTR 60%, 65% or 70% was higher in the low-risk group (P < 0.001, P = 0.001 and P = 0.003, respectively). The high-risk group had a higher percentage of adverse events (11.2% vs. 7.2%), although not significant (P = 0.369). In this way, this dissertation demonstrates that the SAMe-TT2R2 score seems to represent an effective tool to predict patients with a better TTR, although was not associated with adverse events.
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Estudo de utilização da varfarina em pacientes hospitalizados: análise do risco de interações medicamentosas e reações adversas / Study of warfarin utilization in hospitalized patients: analysis of risk of drug interactions and adverse reactions

Guidoni, Camilo Molino 20 December 2012 (has links)
Introdução. A varfarina tem sido considerada a principal terapêutica anticoagulante oral há aproximadamente 50 anos, estando entre os dez medicamentos mais envolvidos com reações adversas a medicamentos (RAM), apresenta estreita janela terapêutica e complexo regime posológico, exibe enorme variabilidade doseresposta e elevado risco de interações medicamentosas (IM). Objetivo. Identificar e avaliar as IM e RAM relacionadas com a administração da varfarina. Casuística e Métodos. Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados retrospectivamente através do banco de dados informatizado do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo pertencente ao Sistema Único de Saúde. As prescrições de janeiro/2004 a dezembro/2010 dos pacientes que utilizaram varfarina foram analisadas, sendo os pacientes divididos em dois grupos: estudo (uso de vitamina K até 168 horas após prescrição de varfarina) e controle. Posteriormente, as prescrições medicamentosas que não continham varfarina foram excluídas da análise. As informações coletadas incluíram idade, gênero, raça, unidade de atendimento, diagnóstico clínico, doses e medicamentos, e exames laboratoriais. As IM com varfarina foram classificadas em risco A, B, C, D e X de acordo a base de dados da Lexi-Interact(TM) Online. Foi realizada análise descritiva e analítica (p<0,05). Resultados e Discussão. Foram identificados 3048 pacientes, os quais receberam 154161 prescrições medicamentosas (42120 continham varfarina). A idade média foi de 55,8 (±19,3) anos, 53,2% do gênero feminino, prevalência de idosos (48,1%) e do diagnóstico outras doenças cerebrovasculares específicas (4,3%). Os valores médios da international normalized ratio (INR) (2,4±1,7) e dose de varfarina (5,1±1,8mg) encontraram-se dentro dos preconizados pelos protocolos terapêuticos. Foi observado que 66,4% dos pacientes realizaram uso de polifarmácia, o que pode elevar o risco de IM. Além disso, 63,2% dos pacientes apresentaram prescrição(ões) de medicamentos classificados como risco D e/ou X, com média de 1,4 (±0,4) medicamento/prescrição, destacando-se o ácido acetilsalicílico e amiodarona. Quando comparado grupo de estudo (n=429) versus controle (n=2619), houve diferença estatisticamente significativa na idade média (anos) (59,0±18,8 vs. 55,5±19,3; p<0,000), número médio de medicamentos/prescrição (7,1±2,8 vs. 6,2±2,8; p<0,000), número médio de medicamentos de Risco D e X de IM por prescrição (1,4±1,3 vs. 1,0±1,0; p<0,000), albumina sérica (g/dL) (3,4±0,6 vs. 3,7±0,6; p<0,000), aspartato aminotransferase (U/L) (60,7± 200,6 vs. 41,5±84,5; p<0,005) e INR (4,9±3,4 vs. 2,1±0,7; p<0,000), fatores estes que podem ter contribuído para ocorrência de RAM no grupo de estudo. Conclusão. Observou-se elevada ocorrência de possíveis IM e RAM nos usuários de varfarina, as quais podem comprometer a efetividade e segurança do tratamento farmacológico. Como possíveis fatores de risco para ocorrência de RAM, destacam-se elevados valores de idade, número de medicamentos/prescrição, prescrição de medicamentos classificados como risco D e/ou X, de INR e de aspartato aminotransferase, e valores diminuídos de albumina sérica. / Introduction. Warfarin has been considered the main oral anticoagulant therapy about 50 years ago and is among the ten drugs most commonly involved in adverse drug reactions (ADR), has a narrow therapeutic index and complex dosage regimen, exhibits enormous variability dose-response and high risk drug-drug interactions (DDI). Objective. To Identify and evaluate DDI and ADR related to the administration of warfarin. Casuistry and Methods. This was a cross sectional study. Data were collected retrospectively through the computerized database of the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto Hospital, University of Sao Paulo linked to the Unified Health System. The prescriptions of the January/2004 to December/2010 of patients using warfarin were analyzed, and the patients were divided into two groups: study (utilization of vitamin K until 168 hours after prescribing warfarin) and control. Thereafter, the drug prescriptions that did not contain warfarin were excluded from analysis. Information collected included age, gender, race, patient service center, clinical diagnosis, dosages and drugs, and laboratory exams. The warfarin DDI were classified at risk A, B, C, D and X according to the database Lexi-Interact (TM) Online. Descriptive and analytical analysis were performed (p<0.05). Results and Discussion. We identified 3048 patients who received 154,161 drug prescriptions (42,120 contained warfarin). The mean age was 55.8 (±19.3) years, 53.2% female, prevalence of elderly (48.1%) and other cerebrovascular diseases specific diagnosis (4.3%). The average values of international normalized ratio (INR) (2.4±1.7) and warfarin dose (5.1±1.8mg) were within those recommended by therapeutic protocols. It was observed that 66.4% of patients received polypharmacy, which can raise the risk of DDI. In addition, 63.2% of patients had prescription(s) of drugs classified as D or X risk, with an average of 1.4 (±0.4) drugs per prescription, especially aspirin and amiodarone. Compared study group (n=429) versus control (n =2619), there was a statistically significant difference in mean age (years) (59.0±18.8 vs. 55.5±19.3; p<0.000), average number of medications/prescriptions (7.1±2.8 vs. 6.2±2.8; p<0.000), mean number of drugs with risk D and X DDI/prescription (1.4±1.3 vs. 1.0±1.0, p<0.000), serum albumin (g/dL) (3.4±0.6 vs. 3.7±0.6; p<0.000), aspartate aminotransferases (U/L) (60.7±200.6 vs. 41.5±84.5; p<0.005) and INR (4.9±3.4 vs. 2.1±0.7; p<0.000), factors that may have contributed to the occurrence of ADR in the study group. Conclusion. There was a high occurrence of possible DDI and ADR in patients treated with warfarin, which may compromise the effectiveness and safety of pharmacological treatment. Noteworthy is the high values of age, number of medications/prescriptions, prescription drugs classified as risk D or X, INR and aspartate aminotransferases, and lower values of serum albumin as potential risk factors for the occurrence of ADR.
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Uso de varfarina : nível de informação e adesão ao tratamento em pacientes da atenção primária à saúde

Souza, Thais Furtado de January 2016 (has links)
Varfarina é o anticoagulante oral prescrito com maior frequência, no entanto há difi-culdades em seu manejo na prática clínica. Embora tenha eficácia bem estabelecida é considerado um medicamento potencialmente perigoso, que está associado a erros de medicação fatais na atenção primária à saúde. Para garantir a segurança do paciente, seu uso requer o monitoramento dos níveis de anticoagulação, sendo importante a ade-são ao tratamento e a informação dos pacientes quanto aos cuidados durante o trata-mento. O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de informações dos pacien-tes quanto à prescrição, o nível de informações prestadas pela equipe de saúde aos pa-cientes, a adesão ao tratamento e os níveis de controle da anticoagulação através do valor do Coeficiente Internacional Normatizado (INR). Foi realizado estudo transver-sal, a partir de uma coorte prospectiva, com 60 pacientes atendidos na atenção primá-ria à saúde no município de Ijuí, utilizando-se questionário para verificar o nível de informação prestada aos pacientes pela equipe de sáude, a Escala de Adesão Terapêu-tica de Morisky de Oito Itens para verificar a adesão, e o exame do tempo de protrom-bina para verificar o valor INR. De acordo com os critérios adotados, verificou-se um nível insuficiente de informações prestada pela equipe de saúde, baixa adesão ao tra-tamento, com a maioria dos pacientes fora do intervalo terapêutico adequado. Verifica-se a necessidade de melhoria da qualidade das informações prestadas aos usuários, incentivo da adesão ao tratamento e melhor monitoramento da anticoagulação visando à segurança do paciente. / Warfarin is the oral anticoagulant most frequently prescribed, although is difficult handling warfarin in clinical practice. It’s has a well-established efficacy, but is con-sidered a potentially dangerous drug, and in primary health care is associated with fatal medication errors. To ensure patient safety, its use requires requires anticoagulation levels monitoring ,, so medication adherence and care information’s about anticoagula-tion therapy are important. The aim of this study was to verify the information level about the prescription, information level provided by the health care team, medication adherence and anticoagulation control levels by the International Normalized Ratio (INR) value. A cross-sectional study, from a prospective cohort, was realized with 60 patients seen in primary health care in Ijuí city, a questionnaire was use to check the information level to the patients by the health team, Eight Item Morisky Medication Adherence Scale was use to verify adherence, and prothrombin time exam was use to check the INR value. According to the criteria adopted, was observed insufficient in-formation level provided by health care team, poor adherence to treatment and most patients was out of the therapeutic range. It’s necessary improve the quality of infor-mation provided to the patients, promote medication adherence and improve the anti-coagulation monitoring for patient safety in the treatment.
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Interações entre ingestão de vitamina K, vitamina K sérica, tempo de protrombina e a dose de varfarina e polimorfismo do gene CYP2C9 em pacientes cardiopatas usuários de anticoagulantes orais de um Instituto de Cardiologia de São Paulo / Interactions between vitamin K, vitamin K serum prothrombin time and warfarin dose and CYP2C9 gene polymorphisms in cardiac patients users of oral anticoagulants for a Cardiology Institute in São Paulo

Melchior, Claudia [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Varfarina é o principal suporte no tratamento da anticoagulação oral (ACO) e na profilaxia de doenças tromboembólicas. Ela têm um índice terapêutico estreito, e é necessário regular sua monitorização para evitar efeitos adversos sérios. Existe uma ampla variabilidade interindividual na dosagem, o que torna-se imprevisível a resposta anticoagulante. Os fatores ambientais mais discutidos na literatura que afetam a resposta a anticoagulação são: a idade, o peso e altura, a dieta e interações medicamentosas. Mais recentemente, alguns polimorfismos foram estudados por contribuirem significativamente na variabilidade da dosagem de cumarina. As diferenças raciais e culturais influenciam os requisitos da dosagem, que pode ser explicado, pelo menos em parte, por fatores genéticos e alimentares. Incorporação de fatores genéticos e ambientais podem ajudar na previsão de carga mais individualizado e doses de manutenção para a terapia de anticoagulação mais segura. Materiais e método: Foram estudados 66 pacientes cardiopatas usuários de anticoagulantes orais, aplicamos um questionário induzido de frequência alimentar com 10 alimentos fonte de vit K, um recordatório de 24 hs / habitual, orientamos o paciente para uma ingestão de vit K regular ou até 500 μg/dia e um registro Alimentar de 7 dias. Observamos a dose diária do ACO; acompanhamos 10 valores de INR antes e após a orientação nutricional; análise da Vitamina K sérica e polimorfismo do CYP2C9. Resultados: O consumo habitual de vitamina K1 antes da orientação nutricional foi em média de 80,95 ± 82,37 μg/dia e após a orientação nutricional o resultado foi de 64,03 ± 39,77 μg/dia. Analisando o QFA do nosso estudo, o consumo da vitamina K1 estava abaixo do recomendado. Na avaliação sobre o tipo de óleo, o consumo do óleo de soja foi maior. Os valores achados de vitamina K1 plasmática na nossa população foram em média de 0,55 ± 0,52 ng/mL. No nosso estudo, não foi observada uma correlação entre o aumento ou diminuição da ingestão da vitamina K1 e o INR que sustentasse essa relação. Na análise da genotipagem para o polimorfismo no CYP2C9, foi observado 46 (69%) pacientes com o tipo selvagem *1/*1, com dose média de 3,16 ± 1,69 mg/dia; 13 (20%) dos pacientes com genótipo *1/*2, dose média de 3,28 ± 2,23 mg/dia; 5 (7%) dos pacientes com genótipo *1/*3, com dose média de 2,24 ± 0,65 mg/dia e 2 (3%) dos pacientes com genótipo *2/*2, com dose média de 3,03 ± 1,26 mg/dia. Conclusão: A variabilidade das necessidades da dose de warfarina é multifatorial. A abordagem dietoterápica para pacientes em uso de anticoagulante oral deve ser individualizada, o papel da equipe multidisciplinar poderá interferir positivamente no controle da atividade anticoagulante para um tratamento mais seguro, assim como melhores condições de alimentação e nutrição. A incorporação de fatores genéticos e ambientais pode ajudar na previsão e manutenção da dose individualizada. / Introduction: Warfarin is a mainstay in the treatment of oral anticoagulation and prophylaxis of thromboembolic illness. It has a narrow therapeutic index, and it’s important to regulate it’s monitoring to avoid serious adverse effects. There is a wide variety of dose applications, which makes the anticoagulant responses unpredictable. The environmental factors discussed in the literature that most affect the response to anticoagulation are: age, height and weight, diet and drug interactions. Recently, several polymorphisms were studied for contributing significantly in the dosage variability of coumarin. The racial and cultural differences have influence in the dosage requirements, which can be explained, at least in part, by genetic factors and eating habits. The study of genetic and environmental factors may help in predicting a more personal applying and maintenance of the doses for a safer anticoagulation therapy. Methods and Materials: We studied 66 heart patients users of oral anticoagulants, and applied a food frequency questionnaire with 10 food sources of vitamin K, a period of 24 hours / usual, we guide the patient to a regular intake of vitamin K or even 500 μg / day and a seven day food record. We observed the daily dose of OAC; followed 10 RNI values before and after nutritional counseling, analysis of serum vitamin K and polymorphism of CYP2C9. Results: The regular consume of vitamin K1 prior to nutritional counseling averaged 80.95 ± 82.37 μg / day and after nutritional counseling, the result was 64.03 ± 39.77 μg / day. Analyzing the FFQ (food frequency questionnaire) in our study, consumption of vitamin K1 was lower than recommended. In evaluating the type of oil, the consumption of soybean oil was higher. The values of vitamin K1 plasmatic found in our population averaged 0.55 ± 0.52 ng/mL. In our study, there was no correlation between increased or decreased consume of vitamin K1 and the RNI in support of this relationship. In the analysis of genotyping for polymorphism in CYP2C9 was observed 46 (69%) patients with wild type * 1 / * 1, with an average dose of 3.16 ± 1.69 mg / day; 13 (20%) patients with genotype * 1 / * 2, with an average dose of 3.28 ± 2.23 mg / day, 5 (7%) patients with genotype * 1 / * 3, with an average dose of 2.24 ± 0.65 mg / and day 2 (3%) patients with genotype * 2 / * 2, with an average dose of 3.03 ± 1.26 mg / day. Conclusion: The variability in dose requirements of warfarin is multifactorial. The dietary approach to patients using oral anticoagulants should be individualized, the role of the multidisciplinary team can positively affect the control of anticoagulant activity for a safer treatment, as well as improving eating habits and nutrition. The incorporation of genetic factors can help to predict and maintain the individualized dose. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Risco de interações medicamentosas em pacientes com câncer e recebendo cuidados de suporte exclusivo / Risk of drug interactions among cancer patients who are receiving sopportive care exclusively

Riechelmann, Rachel Simões Pimenta [UNIFESP] 25 November 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-11-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:34Z : No. of bitstreams: 1 Publico-020a.pdf: 165301 bytes, checksum: 478022db64b034bbea30c204bbaf2cb9 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:34Z : No. of bitstreams: 2 Publico-020a.pdf: 165301 bytes, checksum: 478022db64b034bbea30c204bbaf2cb9 (MD5) Publico-020b.pdf: 118674 bytes, checksum: 3222abfa356d637cdb4ac8248c91cf7a (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:35Z : No. of bitstreams: 3 Publico-020a.pdf: 165301 bytes, checksum: 478022db64b034bbea30c204bbaf2cb9 (MD5) Publico-020b.pdf: 118674 bytes, checksum: 3222abfa356d637cdb4ac8248c91cf7a (MD5) Publico-020c.pdf: 2073396 bytes, checksum: 04ba8e01c6f7b4dd2421e5babffdd4b9 (MD5) / Um número desconhecido de pacientes com câncer experimenta reações e interações de drogas graves, podendo resultar em hospitalização e até em morte. Particularmente, pacientes portadores de neoplasia maligna comumente recebem um grande número de medicamentos, além de receberem drogas com alto risco de efeitos adversos. Desta forma, dois estudos foram realizados como base para esta tese: uma revisão sistemática e em estudo retrospectivo. A revisão sistemática da literatura avaliou os estudos publicados sobre a epidemiologia de interações medicamentosas em pacientes com câncer. A busca identificou 8 estudos: 7 artigos publicados no PubMed e um resumo publicado nos proceedings do congresso da sociedade americana de oncologia (ASCO). A maioria dos estudos era retrospectiva e avaliou potenciais interações medicamentosas, com apenas dois estudos publicados sobre reais interações medicamentosas. Aparentemente, um terço dos pacientes oncológico ambulatoriais recebe combinações de drogas com risco de interação. Os principais fatores de risco para interações medicamentosas são: idade avançada, número crescente de medicações, presença de lesões cerebrais (primárias ou secundárias) e pacientes que recebem drogas consideradas de risco como anticonvulsivantes, varfarina e anti-inflamatórios hormonais e não-hormonais. O segundo estudo desta tese avaliou a prevalência de potenciais interações medicamentosas entre pacientes com câncer terminal. Desta forma, nós revisamos retrospectivamente os prontuários de todos os pacientes com câncer que foram atendidos no ambulatório de Cuidados Paliativos, do Hospital Princess Margaret, Toronto, Canadá, num período de 8 meses. As listas de medicações foram rastreadas para interações pelo programa eletrônico Drug Interaction Facts, que classifica as interações por nível de gravidade (maior, moderada e menor) e evidência científica (1 a 5, onde 1 = maior nível de evidência). Dentre os 372 pacientes avaliados, 250 interações medicamentosas potenciais foram identificadas em 115 pacientes (31%, 95% Intervalo de Confiança 26 - 36%), predominantemente envolvendo varfarina e fenitoína. A maioria das potenciais interações foi classificada como de gravidade moderada (59%) e 41,5% possuíam níveis de evidência 1-3. Na análise multivariada, idade crescente (p<0,001), pelo menos uma comorbidade (p=0,001), tipo de câncer (tumores cerebrais, p<0,001) e número crescente de medicamentos utilizados (p<0,001) foram associados a risco de interações medicamentosas. Portanto, concluiu-se que potenciais interações medicamentosas são comuns entre pacientes oncológicos que estejam recebendo cuidados de suporte exclusivos, sendo que a maioria envolve varfarina e/ou anticonvulsivantes. Fatores de risco incluem idade avançada, pacientes com múltiplas comorbidades, tumores cerebrais e aqueles que utilizam muitas medicações. / Background: Drug-drug interactions (DDIs) comprise an important problem in medical oncology practice. We systematically reviewed the frequency of DDIs in oncology. Methods: We searched PubMed for eligible articles and online databases abstracts of major oncology meetings. Results: Eight studies reported on the frequency of DDIs: six evaluated the frequency of potential DDIs while 2 studies reported on real DDIs, i.e. interactions that had clinical consequences. Studies of potential DDIs found that approximately one third of patients are exposed to dangerous drug doublets, with the most common ones involving warfarin and anticonvulsants. One study of real DDIs found that 2% of hospitalized cancer patients had a DDI as the cause of admission. Conclusion: Drug interactions comprise an important issue in oncology, with approximately one third of ambulatory cancer patients being at risk of DDIs. Data are limited on the clinical consequences of drug interactions among cancer patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Uso de varfarina : nível de informação e adesão ao tratamento em pacientes da atenção primária à saúde

Souza, Thais Furtado de January 2016 (has links)
Varfarina é o anticoagulante oral prescrito com maior frequência, no entanto há difi-culdades em seu manejo na prática clínica. Embora tenha eficácia bem estabelecida é considerado um medicamento potencialmente perigoso, que está associado a erros de medicação fatais na atenção primária à saúde. Para garantir a segurança do paciente, seu uso requer o monitoramento dos níveis de anticoagulação, sendo importante a ade-são ao tratamento e a informação dos pacientes quanto aos cuidados durante o trata-mento. O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de informações dos pacien-tes quanto à prescrição, o nível de informações prestadas pela equipe de saúde aos pa-cientes, a adesão ao tratamento e os níveis de controle da anticoagulação através do valor do Coeficiente Internacional Normatizado (INR). Foi realizado estudo transver-sal, a partir de uma coorte prospectiva, com 60 pacientes atendidos na atenção primá-ria à saúde no município de Ijuí, utilizando-se questionário para verificar o nível de informação prestada aos pacientes pela equipe de sáude, a Escala de Adesão Terapêu-tica de Morisky de Oito Itens para verificar a adesão, e o exame do tempo de protrom-bina para verificar o valor INR. De acordo com os critérios adotados, verificou-se um nível insuficiente de informações prestada pela equipe de saúde, baixa adesão ao tra-tamento, com a maioria dos pacientes fora do intervalo terapêutico adequado. Verifica-se a necessidade de melhoria da qualidade das informações prestadas aos usuários, incentivo da adesão ao tratamento e melhor monitoramento da anticoagulação visando à segurança do paciente. / Warfarin is the oral anticoagulant most frequently prescribed, although is difficult handling warfarin in clinical practice. It’s has a well-established efficacy, but is con-sidered a potentially dangerous drug, and in primary health care is associated with fatal medication errors. To ensure patient safety, its use requires requires anticoagulation levels monitoring ,, so medication adherence and care information’s about anticoagula-tion therapy are important. The aim of this study was to verify the information level about the prescription, information level provided by the health care team, medication adherence and anticoagulation control levels by the International Normalized Ratio (INR) value. A cross-sectional study, from a prospective cohort, was realized with 60 patients seen in primary health care in Ijuí city, a questionnaire was use to check the information level to the patients by the health team, Eight Item Morisky Medication Adherence Scale was use to verify adherence, and prothrombin time exam was use to check the INR value. According to the criteria adopted, was observed insufficient in-formation level provided by health care team, poor adherence to treatment and most patients was out of the therapeutic range. It’s necessary improve the quality of infor-mation provided to the patients, promote medication adherence and improve the anti-coagulation monitoring for patient safety in the treatment.
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Uso de varfarina : nível de informação e adesão ao tratamento em pacientes da atenção primária à saúde

Souza, Thais Furtado de January 2016 (has links)
Varfarina é o anticoagulante oral prescrito com maior frequência, no entanto há difi-culdades em seu manejo na prática clínica. Embora tenha eficácia bem estabelecida é considerado um medicamento potencialmente perigoso, que está associado a erros de medicação fatais na atenção primária à saúde. Para garantir a segurança do paciente, seu uso requer o monitoramento dos níveis de anticoagulação, sendo importante a ade-são ao tratamento e a informação dos pacientes quanto aos cuidados durante o trata-mento. O objetivo do presente estudo foi verificar o nível de informações dos pacien-tes quanto à prescrição, o nível de informações prestadas pela equipe de saúde aos pa-cientes, a adesão ao tratamento e os níveis de controle da anticoagulação através do valor do Coeficiente Internacional Normatizado (INR). Foi realizado estudo transver-sal, a partir de uma coorte prospectiva, com 60 pacientes atendidos na atenção primá-ria à saúde no município de Ijuí, utilizando-se questionário para verificar o nível de informação prestada aos pacientes pela equipe de sáude, a Escala de Adesão Terapêu-tica de Morisky de Oito Itens para verificar a adesão, e o exame do tempo de protrom-bina para verificar o valor INR. De acordo com os critérios adotados, verificou-se um nível insuficiente de informações prestada pela equipe de saúde, baixa adesão ao tra-tamento, com a maioria dos pacientes fora do intervalo terapêutico adequado. Verifica-se a necessidade de melhoria da qualidade das informações prestadas aos usuários, incentivo da adesão ao tratamento e melhor monitoramento da anticoagulação visando à segurança do paciente. / Warfarin is the oral anticoagulant most frequently prescribed, although is difficult handling warfarin in clinical practice. It’s has a well-established efficacy, but is con-sidered a potentially dangerous drug, and in primary health care is associated with fatal medication errors. To ensure patient safety, its use requires requires anticoagulation levels monitoring ,, so medication adherence and care information’s about anticoagula-tion therapy are important. The aim of this study was to verify the information level about the prescription, information level provided by the health care team, medication adherence and anticoagulation control levels by the International Normalized Ratio (INR) value. A cross-sectional study, from a prospective cohort, was realized with 60 patients seen in primary health care in Ijuí city, a questionnaire was use to check the information level to the patients by the health team, Eight Item Morisky Medication Adherence Scale was use to verify adherence, and prothrombin time exam was use to check the INR value. According to the criteria adopted, was observed insufficient in-formation level provided by health care team, poor adherence to treatment and most patients was out of the therapeutic range. It’s necessary improve the quality of infor-mation provided to the patients, promote medication adherence and improve the anti-coagulation monitoring for patient safety in the treatment.
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Estudo de utilização da varfarina em pacientes hospitalizados: análise do risco de interações medicamentosas e reações adversas / Study of warfarin utilization in hospitalized patients: analysis of risk of drug interactions and adverse reactions

Camilo Molino Guidoni 20 December 2012 (has links)
Introdução. A varfarina tem sido considerada a principal terapêutica anticoagulante oral há aproximadamente 50 anos, estando entre os dez medicamentos mais envolvidos com reações adversas a medicamentos (RAM), apresenta estreita janela terapêutica e complexo regime posológico, exibe enorme variabilidade doseresposta e elevado risco de interações medicamentosas (IM). Objetivo. Identificar e avaliar as IM e RAM relacionadas com a administração da varfarina. Casuística e Métodos. Trata-se de um estudo transversal. Os dados foram coletados retrospectivamente através do banco de dados informatizado do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo pertencente ao Sistema Único de Saúde. As prescrições de janeiro/2004 a dezembro/2010 dos pacientes que utilizaram varfarina foram analisadas, sendo os pacientes divididos em dois grupos: estudo (uso de vitamina K até 168 horas após prescrição de varfarina) e controle. Posteriormente, as prescrições medicamentosas que não continham varfarina foram excluídas da análise. As informações coletadas incluíram idade, gênero, raça, unidade de atendimento, diagnóstico clínico, doses e medicamentos, e exames laboratoriais. As IM com varfarina foram classificadas em risco A, B, C, D e X de acordo a base de dados da Lexi-Interact(TM) Online. Foi realizada análise descritiva e analítica (p<0,05). Resultados e Discussão. Foram identificados 3048 pacientes, os quais receberam 154161 prescrições medicamentosas (42120 continham varfarina). A idade média foi de 55,8 (±19,3) anos, 53,2% do gênero feminino, prevalência de idosos (48,1%) e do diagnóstico outras doenças cerebrovasculares específicas (4,3%). Os valores médios da international normalized ratio (INR) (2,4±1,7) e dose de varfarina (5,1±1,8mg) encontraram-se dentro dos preconizados pelos protocolos terapêuticos. Foi observado que 66,4% dos pacientes realizaram uso de polifarmácia, o que pode elevar o risco de IM. Além disso, 63,2% dos pacientes apresentaram prescrição(ões) de medicamentos classificados como risco D e/ou X, com média de 1,4 (±0,4) medicamento/prescrição, destacando-se o ácido acetilsalicílico e amiodarona. Quando comparado grupo de estudo (n=429) versus controle (n=2619), houve diferença estatisticamente significativa na idade média (anos) (59,0±18,8 vs. 55,5±19,3; p<0,000), número médio de medicamentos/prescrição (7,1±2,8 vs. 6,2±2,8; p<0,000), número médio de medicamentos de Risco D e X de IM por prescrição (1,4±1,3 vs. 1,0±1,0; p<0,000), albumina sérica (g/dL) (3,4±0,6 vs. 3,7±0,6; p<0,000), aspartato aminotransferase (U/L) (60,7± 200,6 vs. 41,5±84,5; p<0,005) e INR (4,9±3,4 vs. 2,1±0,7; p<0,000), fatores estes que podem ter contribuído para ocorrência de RAM no grupo de estudo. Conclusão. Observou-se elevada ocorrência de possíveis IM e RAM nos usuários de varfarina, as quais podem comprometer a efetividade e segurança do tratamento farmacológico. Como possíveis fatores de risco para ocorrência de RAM, destacam-se elevados valores de idade, número de medicamentos/prescrição, prescrição de medicamentos classificados como risco D e/ou X, de INR e de aspartato aminotransferase, e valores diminuídos de albumina sérica. / Introduction. Warfarin has been considered the main oral anticoagulant therapy about 50 years ago and is among the ten drugs most commonly involved in adverse drug reactions (ADR), has a narrow therapeutic index and complex dosage regimen, exhibits enormous variability dose-response and high risk drug-drug interactions (DDI). Objective. To Identify and evaluate DDI and ADR related to the administration of warfarin. Casuistry and Methods. This was a cross sectional study. Data were collected retrospectively through the computerized database of the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto Hospital, University of Sao Paulo linked to the Unified Health System. The prescriptions of the January/2004 to December/2010 of patients using warfarin were analyzed, and the patients were divided into two groups: study (utilization of vitamin K until 168 hours after prescribing warfarin) and control. Thereafter, the drug prescriptions that did not contain warfarin were excluded from analysis. Information collected included age, gender, race, patient service center, clinical diagnosis, dosages and drugs, and laboratory exams. The warfarin DDI were classified at risk A, B, C, D and X according to the database Lexi-Interact (TM) Online. Descriptive and analytical analysis were performed (p<0.05). Results and Discussion. We identified 3048 patients who received 154,161 drug prescriptions (42,120 contained warfarin). The mean age was 55.8 (±19.3) years, 53.2% female, prevalence of elderly (48.1%) and other cerebrovascular diseases specific diagnosis (4.3%). The average values of international normalized ratio (INR) (2.4±1.7) and warfarin dose (5.1±1.8mg) were within those recommended by therapeutic protocols. It was observed that 66.4% of patients received polypharmacy, which can raise the risk of DDI. In addition, 63.2% of patients had prescription(s) of drugs classified as D or X risk, with an average of 1.4 (±0.4) drugs per prescription, especially aspirin and amiodarone. Compared study group (n=429) versus control (n =2619), there was a statistically significant difference in mean age (years) (59.0±18.8 vs. 55.5±19.3; p<0.000), average number of medications/prescriptions (7.1±2.8 vs. 6.2±2.8; p<0.000), mean number of drugs with risk D and X DDI/prescription (1.4±1.3 vs. 1.0±1.0, p<0.000), serum albumin (g/dL) (3.4±0.6 vs. 3.7±0.6; p<0.000), aspartate aminotransferases (U/L) (60.7±200.6 vs. 41.5±84.5; p<0.005) and INR (4.9±3.4 vs. 2.1±0.7; p<0.000), factors that may have contributed to the occurrence of ADR in the study group. Conclusion. There was a high occurrence of possible DDI and ADR in patients treated with warfarin, which may compromise the effectiveness and safety of pharmacological treatment. Noteworthy is the high values of age, number of medications/prescriptions, prescription drugs classified as risk D or X, INR and aspartate aminotransferases, and lower values of serum albumin as potential risk factors for the occurrence of ADR.
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Uso de varfarina em pacientes muito idosos (>= 85 anos): análise de eventos tromboembólicos e hemorrágicos / Use of warfarin in very elderly patients (>= 85 years): analysis of thromboembolic and hemorrhagic events

Barroso, Cecília Maria Quaglio 16 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a uma significativa morbidade e mortalidade. A sua prevalência aumenta marcadamente com a idade. A terapia com anticoagulantes orais tem sido a base de tratamento e prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA. Entretanto, a anticoagulação oral em idosos pode ser desafiadora devido à vários fatores, como alterações orgânicas funcionais, risco aumentado de sangramento e eventos isquêmicos, presença de comorbidades, polifarmácia e uma menor aderência ao tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de tromboembolismo e complicações hemorrágicas em pacientes muito idosos (idade >= 85 anos) em uso de varfarina; avaliar tempo na faixa terapêutica (TTR), causas do INR fora da faixa, escores de CHADS2 e CHA2DS2 - VASc, comorbidades associadas e causas de mortalidade. METODOS: análise retrospectiva de pacientes que iniciaram o tratamento com varfarina com uma idade >= 85 anos, entre abril de 1999 e setembro de 2013, controlados em uma clínica de anticoagulação oral. RESULTADOS: foram incluídos 164 pacientes; 51% eram do sexo masculino e a idade média de início e fim do tratamento com varfarina foram de 86,8 e 89,7 anos, respectivamente. A indicação mais comum para o uso de ACo foi a fibrilação atrial (86%). O seguimento médio foi de 34,6 ± 23 meses. O CHADS2 e CHA2DS2 - VASc médio dos pacientes foi 2,78 e 4,7, respectivamente. O tempo na faixa terapêutica (TTR) foi de 58,6%. A polifarmácia esteve presente em 78% dos pacientes. De acordo com as estimativas de Kaplan-Meier, a probabilidade livre de TE e sangramento grave foi de 93,5% e 90,5% em três anos, respectivamente. Quando analisados esses dois desfechos combinados, a probabilidade livre de tromboembolismo e sangramento grave foi de 83,4% em três anos. CONCLUSÃO: nesse estudo, o uso de um antagonista da vitamina k (varfarina) em pacientes com idade >= 85 anos esteve associado a um baixo risco de tromboembolismo e sangramento grave durante o período de seguimento. / INTRODUCTION: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated to a significant morbidity and mortality. Its prevalence strongly increases with aging. Therapy with oral anticoagulants (OAC) has been the basis of treatment and prevention of thromboembolic events in patients with AF. However, oral anticoagulation in the elderly can be challenging due to various factors such as the alteration of organic functions, greater risk of bleeding and ischemic events, presence of comorbidity, polypharmacy and a lower adherence to treatment. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of thromboembolism and hemorrhagic complications in very elderly patients (aged >= 85 years) in use of warfarin; evaluate time in therapeutic range (TTR), causes of INR outside the range, scores of CHADS2 and CHA2DS2 - VASc, associated comorbidities and cause of death. METHODS: Retrospective analysis of patients who initiated treatment with warfarin at aged >=85 years, between April of 1999 and September of 2013, controlled in an oral anticoagulation clinic. RESULTS: A total of 164 patients were included in the study; 51% were males and the mean ages at the start and end of the treatment with warfarin were of 86,8 and 89,7 years, respectively. The most common indication for the use of OAC was atrial fibrillation (86%). The mean follow-up was of 34,6 ± 23 months. The mean CHADS2 and CHA2DS2 - VASc of patients was 2,78 and 4,7, respectively. The time in therapeutic range (TTR) was of 58,6%. Polypharmacy was present in 78% of patients. According to the Kaplan-Meier estimates, the survival curve of TE and severe bleeding was of 93,5% and 90,5% in three years, respectively. When these two combined outcomes are analyzed, the survival curve of thromboembolism and severe bleeding was of 83,4% in three years. CONCLUSION: In this study, the use of one vitamin K antagonist (warfarin) in patients aged >= 85 years was associated to a low risk of thromboembolism and severe bleeding during the follow-up period.

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