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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazol

Mauro, Maria Fernanda Zuliani 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazol

Maria Fernanda Zuliani Mauro 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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Avaliação da resposta vasodilatadora em crianças obesas portadoras de polimorfismo dos receptores beta 2-adrenérgico / Evaluation the muscle vasodilatory responses in obese children with beta 2-adrenoceptor

Silva, Alexandre Galvão da 28 August 2007 (has links)
A obesidade é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de comprometimentos cardiovasculares. Essas alterações também são encontradas em crianças. Recentemente, estudos citam prejuízos cardiovasculares em crianças obesas. Estudos prévios in vitro e in vivo, sugeriram que alguns polimorfismos para o receptor beta 2-adrenérgico podem afetar de forma distinta as respostas à estimulação adrenérgica, levando a diferentes modulações cardiovasculares e metabólicas. No presente estudo, nós avaliamos a pressão arterial média, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular em resposta a estresse mental e exercício em crianças obesas homozigotas para Arg16 e Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 e Gln27 (Gly16/Gln27), e Gly16 e Glu27 (Gly16/Glu27) no receptor beta 2-adrenérgico. Inicialmente, foram pré-selecionadas 110 crianças obesas voluntárias do Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Essas crianças foram genotipadas para os alelos Arg 16, Gly16, Glu27 e Gln27 do beta 2-adrenoreceptor. No estudo, foram detectadas 40 crianças obesas em homozigoze para os alelos 16 e 27 do receptor beta 2-adrenérgico. Vinte e três eram homozigotas para Arg16/Gln27, 7 para Gly16/Gln27 e 10 para Gly16/Glu27. Quando os três grupos foram comparados em condições basais, não houve diferenças nas variáveis antropométricas (idade, peso, IMC e Z-score), nos parâmetros metabólicos (glicemia, colesterol total, LDL - colesterol, HDL - colesterol, triglicérides, leptina, insulina, área de glicose e insulina e HOMA - IR) e nas variáveis hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão arterial, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular). Durante o exercício, a resposta vasodilatadora foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparada às crianças obesas homozigotas para Gly16 e Gln27 e Arg16 e Gln27. Da mesma maneira, a resposta vasodilatadora ao estresse mental, foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparadas às crianças dos outros dois grupos. Pelos resultados, concluímos que a presença de homozigoze para Gly16 e Glu27 do receptor beta 2-adrenérgico favorece a melhor resposta vasodilatadora durante manobras fisiológicas. É razoável pensar que estas crianças estarão mais protegidas contra injúrias cardiovasculares. / Obesity is one major risk factor for development of vascular disorders. These alterations are also found in children, since recent studies reported vascular disorders in childhood obesity. Previous studies in vivo and in vitro, suggested that these variants of beta 2-adrenoceptors (ADRB2) may differently affect functional responses to adrenergic stimulation, leading to distinct modulations on cardiovascular and metabolic phenotypes. In the present investigation we report the mean blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance response during mental stress and exercise in obesity children who were homozygous for Arg16 and Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 and Gln27 (Gly16/Gln27), and Gly16 and Glu27 (Gly16/Glu27) of the beta 2-adrenoceptors. Initially, we screened one hundred and ten pre-selected obese children volunteers, from the Clinical Endocrinology Ambulatory Clinic of University of São Paulo. These children were genotyped for the Arg16, Gly16, Gln27, and Glu27 beta 2-adrenoceptor alleles. Forty subjects who were homozygous for the alleles 16 and 27 were involved in the study. Twentythree were homozygous for Arg16/Gln27, 7 for Gly16/Gln27, and 10 for Gly16/Glu27. When the three groups were compared, in basal conditions, there were no difference in terms of anthropometry (age, weight, height, BMI, Z-score), metabolic variables (glucose, cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, insulin, glucose area, insulin area and HOMA-IR) and hemodynamics variables (heart rate, blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance). During exercise, vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly16 and Glu27 than in obese children homozygous for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. Similarly, during mental stress vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly 16 and Glu 27, than in obese children for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. In conclusion, our results obtained in the obese children support the view that the homozygous for Gly16/Glu27 of the beta 2-adrenoceptor favors the greater vasodilatory response during physiological maneuvers; it is reasonable to think that they will be more protected against cardiovascular disorders.
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Sildenafil reverte o fen?meno da vasoconstri??o pulmonar hip?xica em porcos rec?m-nascidos

Tessler, Rog?rio Blasbalg 02 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401343.pdf: 680436 bytes, checksum: 76057ad8532ed8758077433cdc390f2d (MD5) Previous issue date: 2008-04-02 / O sildenafil ? um potente vasodilatador usado no tratamento da hipertens?o pulmonar persistente do rec?m nascido, entretanto existe conflito sobre os dados referentes ao efeito sobre a oxigena??o. Testamos o efeito sobre a vasoconstri??o pulmonar hip?xica (HPV) em porcos rec?m nascidos. Um segmento do pulm?o atelect?tico foi criado atrav?s da obstru??o de um br?nquio. O fluxo sangu?neo total e o fluxo local para o lobo atelect?tico e o lobo contra-lateral foram mensurados atrav?s da resson?ncia magn?tica nuclear (MRI), 30 minutos e ap?s a administra??o de sildenafil (0.2 e 1mg/kg ev) ou solu??o salina. O fluxo estava reduzido (P<0.01) no lobo atelect?tico e aumentado no lobo contra-lateral, indicando uma resposta da HPV adequada. Sildenafil nas doses oferecidas significativamente (P<0.01) aumenta o fluxo local para o lobo atelect?tico. Na dose de 1mg/Kg causa uma diminui??o da PaO2 de 285?37 para 161?22 mmHg (P<0.01). N?s conclu?mos que o rec?m nascido apresenta uma resposta HPV adequada, que interrompe quase por completo o fluxo de sangue para ?reas n?o ventiladas do pulm?o. Esse fen?meno ? revertido ap?s a administra??o do sildenafil endovenoso de forma dose dependente. Na presen?a de doen?a do par?nquima pulmonar, o uso de sildenafil endovenoso para o tratamento de hipertens?o pulmonar pode piorar a oxigena??o atrav?s da revers?o da resposta pulmonar vasoconstritora nas ?reas n?o ventiladas do pulm?o.
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Efeito da cafeína na detecção de isquemia à cintilografia de perfusão miocárdica associada ao estresse com adenosina / Effects of caffeine on ischemia detection in myocardial perfusion scyntigraphy induced by adenosine stress

Reis, Lais Vissotto Garchet Santos 14 December 2010 (has links)
A utilização da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) estava limitada a pacientes que podiam realizar algum tipo de exercício, para ampliarmos a disponibilidade clínica da CPM, vários protocolos com estresses farmacológicos foram desenvolvidos. A adenosina fármaco amplamente utilizado, potente vasodilatador coronariano, apresenta uma importante interação com outras substâncias que anatagonizam seus efeitos, o dipiridamol, alimentos com cafeína e derivados de xantinas. O tempo de suspensão de cafeína da dieta para o uso exógeno da adenosina na realização da CPM ainda não está definido. Para testar essa hipótese avaliamos a influência da abstinência de cafeína em 24h, 12h e 1h, através de sua dosagem sérica, antes do estresse farmacológico com adenosina e sua possível repercussão nas imagens da CPM e o efeito vasodilatador no sistema cardiovascular. Definimos como objetivo primário: comparar a presença e a extensão dos defeitos reversíveis da CPM verificados em pacientes com abstinência de café por 24 horas (E1) com as imagens da randomização com 1 hora e 12 horas (E2) sem cafeína e como objetivos secundários: avaliar a presença e intensidade dos paraefeitos, comportamento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistêmica. Foram submetidos ao estresse farmacológico com adenosina 194 pacientes para a realização da CPM, dos quais 43 pacientes preencheram os critérios para a randomização (defeitos perfusionais transitórios na CPM com adenosina). Excluímos seis pacientes (13,9%), três (6,9%) se recusaram a realizar a fase da randomização e os outros três (6,9%) nos quais não houve consenso entre os observadores em relação aos defeitos de perfusionais transitórios. A média de idade dos 37 pacientes analisados foi de 61,4 ± 8,3 anos, sendo 21 pacientes do sexo masculino (56,8%). Na avaliação das imagens da CPM, não houve diferença entre as imagens obtidas no grupo E1 comparadas as imagens de 1 (2,0 ± 1,5) hora ou 12 (12,6 ± 3,1) horas sem cafeína (E2). As médias de cafeína sérica encontradas foram de 0,14 ± 0,17 mg/l no grupo E1 do E2 de 1 hora e 0,13 ± 0,24 mg/l no grupo E1 do E2 de 12 horas, na randomização de 1 hora de 1,97± 0,83 mg/l e de 12 horas de 1,51 ± 1,46 mg/l (E1 vs. E2: p < 0,001). Em relação à presença dos paraefeitos, ocorreram em 31 pacientes (83,7%) e os mais freqüentes foram: dor precordial atípica, cansaço e dor em região cervical. Não foram observadas diferenças em relação às freqüências absolutas e relativas na ocorrência de paraefeitos entre os grupos. A intensidade dos paraefeitos foi verificada através de análise subjetiva comparando os sintomas em relação aos exames. Notou-se que em 22 pacientes (59,4%), caracterizaram o estudo randomizado como bem melhor, ou melhor, que o de 24 horas. A pressão arterial sistêmica e a freqüência cardíaca também não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: Os resultados permitem inferir que o uso da cafeína ingerida 2 horas antes da realização da CPM com adenosina foi eficaz e segura, pois apesar da modificação da resposta vasodilatadora máxima alcançada, traduzida pela melhor tolerância do exame realizado com menos tempo de ausência de cafeína na dieta, não modificou o resultado final da CPM / Myocardial perfusion imaging (MPI) in the past was only available to patients who were able to perform some type of exercise. Many protocols were developed with pharmacologic stress in order to enlarge the clinical availability of myocardial perfusion imaging (MPI). Adenosine is widely used and a potent coronary vasodilator, exhibits a significant interaction with other substances which antagonize its effects, such as dipyridamole, food products containing caffeine and xanthine derivatives. We found no clear consensus as to the time between caffeine ingestion and a cardiovascular adenosine stress test. To test this hypothesis we evaluated the influence of 24-hour, 12-hour and 1-hour caffeine abstinence, by assessing plasma caffeine levels before adenosine pharmacological stress, the possible repercussions on MPI images and vasodilatory effects on the cardiovascular system. The primary endpoint was to compare the presence and extent of reversible myocardial perfusion defects found in patients with 24-hour abstinence from coffee (E1), with images from patients randomized to 1-hour or 12-hour caffeine abstinence (E2). As secondary endpoints we evaluated the presence and intensity of paraeffects, as well as heart rate and systemic arterial blood pressure behavior. For this purpose, 194 patients underwent pharmacological stress with adenosine for MPI, 43 of whom fulfilled criteria for randomization (patients with transient perfusion defects detected on adenosine MPI). Six patients were excluded (13.9%), three patients (6.9%) who refused to undergo randomization, and other three (6.9%) in whom the observers could not reach consensus regarding transient perfusion defects. Mean age for the 37 patients analyzed was 61.4 ± 8.3 years, 21 patients male (56.8%). In the evaluation of myocardial perfusion images, no differences were detected between images obtained in the 24-hour E1 arm, and those from 1 (2.0 ± 1.5) hour or 12 (12.6 ± 3.1) hours randomization E2. Mean plasma caffeine level was 0.14 ± 0.17 mg/l in group E1 of the 1-hour arm E2, and 0.13 ± 0.24 mg/l in group (E1) of the 12-hour arm (E2), respectively, compared with 1.97± 0.83 mg/l, in the 1-hour, and 1.51 ± 1.46 mg/l, in the 12-hour (E2) randomized arms (E1 vs. E2: p < 0.001). In the 31 patients (83.7%) with presence of paraeffects, the most frequent were: atypical precordial pain, tiredness and pain on cervical area. There were no differences in the absolute and relative frequency in the occurrence of paraeffects between groups. However, with respect to the intensity of pareffects, a subjective analysis was undertaken, comparing symptoms of two exams. which resulted in 22 patients (59.4%) ranking the randomized study a lot better, or better than the 24-hour one. The systemic blood pressure and the heart rate behavior also did not reveal any significant differences between groups. Conclusions: The results may imply that the use of caffeine ingested 2 hours prior to the CPM with adenosine was effective and safe, for despite the change in maximal vasodilator response achieved, manifested by better tolerance of the examination with less time in the absence of caffeine in the diet, did not change the final result of the CPM
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Efeito vasorelaxante do p-cimeno em artéria mesentérica isolada de rato / Vasorelaxant activity of p-cymene in superior mesenteric artery of rats

Barbosa, Renata Lisboa 25 October 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The p- cymene is a monoterpene aromatic biosynthetic which has many biological properties , including cardiovascular. Em system actions on the in vivo study, p- cymene showed hypotensive activity through a central effect. Therefore, we sought to investigate the effect of p-cymene on the peripheral vascular resistance in the superior mesenteric artery of rats Rats were sacrificed by exsanguination under anesthesia and the superior mesenteric artery was removed, sectioned and kept in vats containing nutrient solution Tyrode. For recording of isometric contractions, each ring was suspended by cotton thread attached to a force transducer connected to a data acquisition system. In mesenteric artery rings with functional endothelium precontracted with phenylephrine (FE) (control), p- cymene (10-8 - 3x10 -2M) induced relaxation (Emáx = 77.1 ± 3.53% , n = 5) in a concentration-dependent manner not was attenuated after removal of endothelium (Emáx = 72 ± 4.03 %, n = 7) or pre-contracted with 80 mM KCl (Emáx = 79.37 ± 5.25 % n = 6) , suggesting a possible effect independent of the endothelium and surrounding channels for Ca2 +. In preparations without functional endothelium and pre-contracted with FEN and incubated with tetraethylammonium (TEA), tetraethylammonium (TEA), a blocker of non-selective for K+ channels, p- cymene induced relaxation (Emáx = 50.56 ± 4.09 %, n = 8) which was not significantly different from that obtained without functional endothelium in rings pre-contracted with FEN without blocking . Thus, possibly there is no involvement of K + channels for this purpose. Furthermore, incubation with p- cymene (3x10-3, 10-2 and 3x10-2M) was able to antagonize the contractions induced by CaCl2 (3x10-7 - 3x10-2M), and sodium orthovanadate (Na3VO4) (10-5 - 3x10-2M) a non-selective inhibitor of protein tyrosine fosfatase.These results it can be concluded that p- cymene produces vasorelaxant effect independent of the endothelium. The pharmacological evidence suggest that the mechanism of action of p- cymene vasorelaxant involves channels for Ca2+ and voltage sensitive desensitization of the Ca2+ contractile elements. / O p-cimeno é um monoterpeno aromático biossintético que apresenta inúmeras propriedades biológicas, incluindo ações sobre o sistema cardiovascular. Em estudo in vivo, o p-cimeno demonstrou atividade hipotensora, através de um efeito central. Diante disso, buscou-se investigar o efeito do p-cimeno sobre a resistência vascular periférica em artéria mesentérica superior de ratos. Para tanto, ratos Wistar foram eutanasiados por dessangramento sob anestesia e a artéria mesentérica superior foi removida, seccionada e mantidas em cubas contendo solução nutritiva de Tyrode. Para o registro das contrações isométricas, cada anel foi suspenso por linha de algodão fixada a um transdutor de força conectado a um sistema de aquisição de dados. Em anéis de artéria mesentérica com endotélio funcional pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (controle), o p-cimeno (10-8 - 3x10-2M) induziu relaxamento (Emáx = 77,1 ± 3,53%; n = 5) de maneira dependente de concentração.Este efeito não foi atenuado após a remoção do endotélio (Emáx =72 ± 4,03%, n = 7) ou pré-contraído com KCl 80 mM (Emáx = 79,37 ± 5,25%; n = 6), sugerindo um possível efeito independente do endotélio e envolvendo canais para Ca2+. Em preparações sem endotélio funcional pré-contraídos com FEN e incubadas com tetraetilamônio (TEA), um bloqueador não seletivo dos canais para K+, o p-cimeno induziu relaxamento (Emáx= 50,56 ± 4,09%; n= 8), que não foi significativamente diferente daquele obtido em anéis sem endotélio funcional pré-contraídos com FEN sem o bloqueador. Portanto, possivelmente, não há participação dos canais para K+ neste efeito. Além disso, a incubação com o p-cimeno (3x10-3, 10-2 e 3x10-2M) foi capaz de antagonizar as contrações induzidas por CaCl2 (10-7 - 3x10-2M) e Ortovanadato de Sódio (Na3VO4) (10-5 - 3x10-2M), um inibidor não-seletivo de proteínas tirosina-fosfatase. Diante desses resultados, pode-se concluir que o p-cimeno produz efeito vasorelaxante independente do endotélio. As evidências farmacológicas sugerem que o mecanismo de ação vasorelaxante do p-cimeno envolve canais para Ca2+ sensíveis à voltagem e dessensibilização de elementos contráteis ao Ca2+.
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Efeito vasorelaxante dos isômeros (+) e (-)-linalol em artéria mesentérica de rato

Cunha, Patrícia Santos 02 August 2013 (has links)
Linalool is a monoterpene can be biosynthesized by some plants in the racemic form, ( })-linalool, or in the form of enantiomers, (+)-linalool or (-)-linalool. The evaluation the activity of pure isomers has become important in the discovery of new drugs with improved therapeutic potential and a lower rate of adverse effects. So, the objective of the present study was to evaluate the vasorelaxant action induced by the enantiomers, (+) and (-)-linalool in rat superior mesenteric artery, besides seeks to elucidate the mechanisms of action involved in this effect. For both, male Wistar rats (200 . 300 g) were euthanized by exsanguination under anesthesia and superior mesenteric artery was removed. Rings were obtained (1-2 mm) this artery, and were mounted in organ baths containing 10 mL of Tyrode fs solution at 37 C and gassed with carbogen. For isometric tension recordings, each ring was suspended by cotton thread fixed in a force transducer connected to an acquisition system. In rings with functional endothelium pre-contracted with 10 ÊL of phenylephrine, both enantiomers were able to induce significant concentration-dependent vasorelaxation. Such as the effect presented by the (-)-linalool (Emax = 75 } 3%, n = 6) were higher than those for the (+)-linalool (Emax = 41 } 3%, n = 4), sought to evaluate the mechanism of action involved in their action vasorelaxant. In rings without functional endothelium, the vasorelaxation induced by (-)-linalool was significantly attenuated compared to the condition where the rings with functional endothelium were pre-contracted with phenylephrine (Emax = 55 } 1.5%, n = 5). Similar results were obtained after incubation with 10-8 M of atropine, an antagonist of muscarinic receptors (Emax = 50 } 5 %; n = 5); or with 10-4 M of L-NAME, an inhibitor of NO synthesis (Emax = 57 } 5 %; n = 6); or with 30 ÊM of hydroxocobalamin, a NO scavenger (Emax = 45 } 5 %; n = 6). In rings without functional endothelium incubated with 1 mM TEA, a blocker of non-selective K+ channels, the vasorelaxation induced by (-)-linalool had not changed significantly (Emax = 70 } 4 %; n = 4). However, in endothelium-denuded rings pre-contracted with KCl 80 mM, the oil-induced relaxation was significantly higher than that obtained without functional endothelium in rings pre-contracted with phenylephrine (Emax = 92 } 2 %; n = 5). In addition, isolated concentrations of (-)-linalool significantly reduced the contractions induced by CaCl2 (10-6 . 10-2 M) or by Na3VO4 (10-5 . 3 x 10-2 M), a non-selective inhibitor of protein tyrosine phosphatases. These results suggest that the effects induced by linalool occur mainly by the action of one of its isomers, the (-)-linalool. This isomer produces an effect vasorelaxant in rat superior mesenteric artery which is in part, dependent on the endothelium which is given by the activation of muscarinic receptors and the NO release. Furthermore, the endothelium-independent vasorelaxation is due to inhibition of calcium channel voltage-sensitive and involves the sensitization of the contractile machinery in vascular smooth muscle. / Linalol e um monoterpeno que pode ser biossintetizado por algumas plantas na forma racemica, ( })-linalol, ou na forma de enantiomeros, (+)-linalol ou (-)-linalol. A avaliacao da atividade dos isomeros puros tem tornado-se importante para a descoberta de novas drogas com melhor potencial terapeutico e menor indice de efeitos colaterais. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a acao vasorelaxante induzida pelos enantiomeros, (+) e (-)-linalol em arteria mesenterica superior de rato, alem de buscar elucidar os mecanismos envolvidos neste efeito. Para tanto, ratos Wistar machos (200 . 300 g) foram sacrificados por dessangramento sob anestesia e a arteria mesenterica superior foi removida. Desta arteria foram obtidos aneis (1-2 mm) que foram mantidos em cubas para orgao isolado contendo 10 mL de solucao nutritiva de Tyrode a 37 oC e gaseificada com carbogenio. Para o registro das contracoes isometricas, cada anel foi suspenso por linha de algodao fixada a um transdutor de forca conectado a um sistema de aquisicao de dados. Em aneis com endotelio funcional pre-contraidos com 10 ÊM fenilefrina, ambos enantiomeros foram capazes de induzir vasorelaxamento significativo dependente da concentracao. Como o efeito apresentado pelo (-)-linalol (Emax = 75 } 3 %; n = 6) foi maior que aquele apresentado pelo (+)-linalol (Emax = 41 } 3 %; n = 4), buscou-se avaliar o mecanismo de acao envolvido em sua acao vasorelaxante. Em aneis sem endotelio funcional, o vasorelaxamento induzido pelo (-)-linalol foi significativamente atenuado em relacao a condicao onde os aneis com endotelio funcional foram pre-contraidos com fenilefrina (Emax = 55 } 1,5 %; n = 5). Resultados semelhantes foram obtidos apos incubacao com 10-8 M de atropina, um antagonista de receptores muscarinicos (Emax = 50 } 5 %; n = 5); ou 10-4 M de L-NAME, um inibidor da sintese de NO (Emax = 57 } 5 %; n = 6); ou 30 ÊM de hidroxocobalamina, um sequestrador de NO (Emax = 45 } 5 %; n = 6). Em aneis sem endotelio funcional pre-incubados com 1 mM de TEA, um bloqueador nao seletivo de canais para K+, o vasorelaxamento induzido pelo (-)-linalol nao foi alterado significativamente (Emax = 70 } 4 %; n = 4). Porem, em aneis sem endotelio funcional pre-contraidos com KCl 80 mM, o vasorelaxamento induzido pelo oleo foi significativamente maior que aquele obtido em aneis sem endotelio funcional pre-contraidos com fenilefrina (Emax = 92 } 2 %; n = 5). Alem disso, concentracoes isoladas de (-)-linalol foram capazes de antagonizar contracoes induzidas por CaCl2 (10-6 . 10-2 M) e Na3VO4 (10-5 . 3 x 10-2 M), um inibidor nao-seletivo de proteinas tirosina-fosfatases. Estes resultados sugerem que os efeitos induzidos pelo linalol ocorrem, principalmente, pela acao de um de seus isomeros, o (-)-linalol. Este isomero produz um efeito vasorelaxante em arteria mesenterica superior de rato que e em parte, dependente do endotelio, o qual se da pela ativacao de receptores muscarinicos e pela liberacao de NO. Alem disso, o vasorelaxamento independente do endotelio e decorrente da inibicao dos canais para calcio sensiveis a voltagem e envolve a sensibilizacao da maquinaria contratil na musculatura lisa vascular.
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Efeito da cafeína na detecção de isquemia à cintilografia de perfusão miocárdica associada ao estresse com adenosina / Effects of caffeine on ischemia detection in myocardial perfusion scyntigraphy induced by adenosine stress

Lais Vissotto Garchet Santos Reis 14 December 2010 (has links)
A utilização da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) estava limitada a pacientes que podiam realizar algum tipo de exercício, para ampliarmos a disponibilidade clínica da CPM, vários protocolos com estresses farmacológicos foram desenvolvidos. A adenosina fármaco amplamente utilizado, potente vasodilatador coronariano, apresenta uma importante interação com outras substâncias que anatagonizam seus efeitos, o dipiridamol, alimentos com cafeína e derivados de xantinas. O tempo de suspensão de cafeína da dieta para o uso exógeno da adenosina na realização da CPM ainda não está definido. Para testar essa hipótese avaliamos a influência da abstinência de cafeína em 24h, 12h e 1h, através de sua dosagem sérica, antes do estresse farmacológico com adenosina e sua possível repercussão nas imagens da CPM e o efeito vasodilatador no sistema cardiovascular. Definimos como objetivo primário: comparar a presença e a extensão dos defeitos reversíveis da CPM verificados em pacientes com abstinência de café por 24 horas (E1) com as imagens da randomização com 1 hora e 12 horas (E2) sem cafeína e como objetivos secundários: avaliar a presença e intensidade dos paraefeitos, comportamento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistêmica. Foram submetidos ao estresse farmacológico com adenosina 194 pacientes para a realização da CPM, dos quais 43 pacientes preencheram os critérios para a randomização (defeitos perfusionais transitórios na CPM com adenosina). Excluímos seis pacientes (13,9%), três (6,9%) se recusaram a realizar a fase da randomização e os outros três (6,9%) nos quais não houve consenso entre os observadores em relação aos defeitos de perfusionais transitórios. A média de idade dos 37 pacientes analisados foi de 61,4 ± 8,3 anos, sendo 21 pacientes do sexo masculino (56,8%). Na avaliação das imagens da CPM, não houve diferença entre as imagens obtidas no grupo E1 comparadas as imagens de 1 (2,0 ± 1,5) hora ou 12 (12,6 ± 3,1) horas sem cafeína (E2). As médias de cafeína sérica encontradas foram de 0,14 ± 0,17 mg/l no grupo E1 do E2 de 1 hora e 0,13 ± 0,24 mg/l no grupo E1 do E2 de 12 horas, na randomização de 1 hora de 1,97± 0,83 mg/l e de 12 horas de 1,51 ± 1,46 mg/l (E1 vs. E2: p < 0,001). Em relação à presença dos paraefeitos, ocorreram em 31 pacientes (83,7%) e os mais freqüentes foram: dor precordial atípica, cansaço e dor em região cervical. Não foram observadas diferenças em relação às freqüências absolutas e relativas na ocorrência de paraefeitos entre os grupos. A intensidade dos paraefeitos foi verificada através de análise subjetiva comparando os sintomas em relação aos exames. Notou-se que em 22 pacientes (59,4%), caracterizaram o estudo randomizado como bem melhor, ou melhor, que o de 24 horas. A pressão arterial sistêmica e a freqüência cardíaca também não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: Os resultados permitem inferir que o uso da cafeína ingerida 2 horas antes da realização da CPM com adenosina foi eficaz e segura, pois apesar da modificação da resposta vasodilatadora máxima alcançada, traduzida pela melhor tolerância do exame realizado com menos tempo de ausência de cafeína na dieta, não modificou o resultado final da CPM / Myocardial perfusion imaging (MPI) in the past was only available to patients who were able to perform some type of exercise. Many protocols were developed with pharmacologic stress in order to enlarge the clinical availability of myocardial perfusion imaging (MPI). Adenosine is widely used and a potent coronary vasodilator, exhibits a significant interaction with other substances which antagonize its effects, such as dipyridamole, food products containing caffeine and xanthine derivatives. We found no clear consensus as to the time between caffeine ingestion and a cardiovascular adenosine stress test. To test this hypothesis we evaluated the influence of 24-hour, 12-hour and 1-hour caffeine abstinence, by assessing plasma caffeine levels before adenosine pharmacological stress, the possible repercussions on MPI images and vasodilatory effects on the cardiovascular system. The primary endpoint was to compare the presence and extent of reversible myocardial perfusion defects found in patients with 24-hour abstinence from coffee (E1), with images from patients randomized to 1-hour or 12-hour caffeine abstinence (E2). As secondary endpoints we evaluated the presence and intensity of paraeffects, as well as heart rate and systemic arterial blood pressure behavior. For this purpose, 194 patients underwent pharmacological stress with adenosine for MPI, 43 of whom fulfilled criteria for randomization (patients with transient perfusion defects detected on adenosine MPI). Six patients were excluded (13.9%), three patients (6.9%) who refused to undergo randomization, and other three (6.9%) in whom the observers could not reach consensus regarding transient perfusion defects. Mean age for the 37 patients analyzed was 61.4 ± 8.3 years, 21 patients male (56.8%). In the evaluation of myocardial perfusion images, no differences were detected between images obtained in the 24-hour E1 arm, and those from 1 (2.0 ± 1.5) hour or 12 (12.6 ± 3.1) hours randomization E2. Mean plasma caffeine level was 0.14 ± 0.17 mg/l in group E1 of the 1-hour arm E2, and 0.13 ± 0.24 mg/l in group (E1) of the 12-hour arm (E2), respectively, compared with 1.97± 0.83 mg/l, in the 1-hour, and 1.51 ± 1.46 mg/l, in the 12-hour (E2) randomized arms (E1 vs. E2: p < 0.001). In the 31 patients (83.7%) with presence of paraeffects, the most frequent were: atypical precordial pain, tiredness and pain on cervical area. There were no differences in the absolute and relative frequency in the occurrence of paraeffects between groups. However, with respect to the intensity of pareffects, a subjective analysis was undertaken, comparing symptoms of two exams. which resulted in 22 patients (59.4%) ranking the randomized study a lot better, or better than the 24-hour one. The systemic blood pressure and the heart rate behavior also did not reveal any significant differences between groups. Conclusions: The results may imply that the use of caffeine ingested 2 hours prior to the CPM with adenosine was effective and safe, for despite the change in maximal vasodilator response achieved, manifested by better tolerance of the examination with less time in the absence of caffeine in the diet, did not change the final result of the CPM
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Avaliação da resposta vasodilatadora em crianças obesas portadoras de polimorfismo dos receptores beta 2-adrenérgico / Evaluation the muscle vasodilatory responses in obese children with beta 2-adrenoceptor

Alexandre Galvão da Silva 28 August 2007 (has links)
A obesidade é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de comprometimentos cardiovasculares. Essas alterações também são encontradas em crianças. Recentemente, estudos citam prejuízos cardiovasculares em crianças obesas. Estudos prévios in vitro e in vivo, sugeriram que alguns polimorfismos para o receptor beta 2-adrenérgico podem afetar de forma distinta as respostas à estimulação adrenérgica, levando a diferentes modulações cardiovasculares e metabólicas. No presente estudo, nós avaliamos a pressão arterial média, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular em resposta a estresse mental e exercício em crianças obesas homozigotas para Arg16 e Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 e Gln27 (Gly16/Gln27), e Gly16 e Glu27 (Gly16/Glu27) no receptor beta 2-adrenérgico. Inicialmente, foram pré-selecionadas 110 crianças obesas voluntárias do Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Essas crianças foram genotipadas para os alelos Arg 16, Gly16, Glu27 e Gln27 do beta 2-adrenoreceptor. No estudo, foram detectadas 40 crianças obesas em homozigoze para os alelos 16 e 27 do receptor beta 2-adrenérgico. Vinte e três eram homozigotas para Arg16/Gln27, 7 para Gly16/Gln27 e 10 para Gly16/Glu27. Quando os três grupos foram comparados em condições basais, não houve diferenças nas variáveis antropométricas (idade, peso, IMC e Z-score), nos parâmetros metabólicos (glicemia, colesterol total, LDL - colesterol, HDL - colesterol, triglicérides, leptina, insulina, área de glicose e insulina e HOMA - IR) e nas variáveis hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão arterial, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular). Durante o exercício, a resposta vasodilatadora foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparada às crianças obesas homozigotas para Gly16 e Gln27 e Arg16 e Gln27. Da mesma maneira, a resposta vasodilatadora ao estresse mental, foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparadas às crianças dos outros dois grupos. Pelos resultados, concluímos que a presença de homozigoze para Gly16 e Glu27 do receptor beta 2-adrenérgico favorece a melhor resposta vasodilatadora durante manobras fisiológicas. É razoável pensar que estas crianças estarão mais protegidas contra injúrias cardiovasculares. / Obesity is one major risk factor for development of vascular disorders. These alterations are also found in children, since recent studies reported vascular disorders in childhood obesity. Previous studies in vivo and in vitro, suggested that these variants of beta 2-adrenoceptors (ADRB2) may differently affect functional responses to adrenergic stimulation, leading to distinct modulations on cardiovascular and metabolic phenotypes. In the present investigation we report the mean blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance response during mental stress and exercise in obesity children who were homozygous for Arg16 and Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 and Gln27 (Gly16/Gln27), and Gly16 and Glu27 (Gly16/Glu27) of the beta 2-adrenoceptors. Initially, we screened one hundred and ten pre-selected obese children volunteers, from the Clinical Endocrinology Ambulatory Clinic of University of São Paulo. These children were genotyped for the Arg16, Gly16, Gln27, and Glu27 beta 2-adrenoceptor alleles. Forty subjects who were homozygous for the alleles 16 and 27 were involved in the study. Twentythree were homozygous for Arg16/Gln27, 7 for Gly16/Gln27, and 10 for Gly16/Glu27. When the three groups were compared, in basal conditions, there were no difference in terms of anthropometry (age, weight, height, BMI, Z-score), metabolic variables (glucose, cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, insulin, glucose area, insulin area and HOMA-IR) and hemodynamics variables (heart rate, blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance). During exercise, vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly16 and Glu27 than in obese children homozygous for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. Similarly, during mental stress vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly 16 and Glu 27, than in obese children for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. In conclusion, our results obtained in the obese children support the view that the homozygous for Gly16/Glu27 of the beta 2-adrenoceptor favors the greater vasodilatory response during physiological maneuvers; it is reasonable to think that they will be more protected against cardiovascular disorders.
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Efeito do tratamento com benazepril e carvedilol administrado de forma isolada e em associação com treinamento físico supervisionado sobre a evolução clínica de cães com insuficiência mitral crônica naturalmente adquirida / Effect of benazepril and carvedilol treatment alone and in association with a supervised physical training in the development of naturally acquired chronic mitral valve regurgitation in dogs

Santos, Mario Marcondes dos 21 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com insuficiência mitral crônica apresentam aumento da atividade simpática mesmo quando assintomáticos. Contudo, pouco se sabe sobre o efeito de drogas beta bloqueadoras ou de um programa de treinamento físico supervisionado como moduladores desta atividade simpática durante a evolução da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do carvedilol e de um programa de treinamento físico aeróbico regular sobre a evolução da insuficiência mitral crônica num modelo da doença em cães. Além disso, objetivou-se analisar as principais variáveis que atuam como preditoras de óbito. MÉTODOS: Foram selecionados 10 cães hígidos para padronização dos parâmetros normais. Outros 36 cães com diagnóstico de insuficiência mitral crônica foram divididos em 3 subgrupos (I, II e III). Do início do estudo (T0) até os 6 meses (T2), todos receberam tratamento clínico convencional (benazepril e digoxina, codeína, diurético quando necessário), sendo que no II (n=10) e III (n=13) associou-se o carvedilol durante todo o período, e no I (n=13) e II, após os 3 meses iniciais (T1), associou-se o treinamento físico supervisionado. As principais variáveis clínicas (número de intercorrências, peso, qualidade de vida avaliada pelo questionário FETCH, freqüência e ritmo cardíacos, classe funcional de insuficiência cardíaca e pressão arterial sistólica e diastólica); laboratoriais (norepinefrina, troponina I, sódio, uréia e creatinina) e ecodopplercardiográficas foram avaliadas. RESULTADOS: Não houve diferença de sobrevida entre os 3 subgrupos. Em relação às variáveis clínicas, observou-se melhora da qualidade de vida (FETCH) nos três subgrupos: I (T0= 5,56±4,67 vs T2=2,67±3,12; p<0,05), II (T0= 11,29±5,12 vs T2= 3± 3,32; p,0,05); III (T0= 15,50±9,94 vs T1=5 ±3,21 e T0 vs T2=4,25± 2,82; p<0,05). Quanto à freqüência cardíaca (em bpm) observaram-se diferenças (p=0,023) nos subgrupos: I (T0=139,44±22,97 vs T2=126,67±12,25), II (T0=128,57±31,32 vs T2=117,14± 25,63) e III (T0=142,50±53,39 vs T2=117,75±28,92). As demais variáveis clínicas, laboratoriais e ecodopplercardiográficas não apresentaram alterações. O grupo de animais que vieram a óbito apresentaram valores maiores para algumas variáveis em relação ao grupo não óbito, a saber: FETCH (23,67±9,66 vs 10,54±7,93; p<0,001), norepinefrina (684±378,12 vs 456,54±439,16 pg/ml; p=0,018) , troponina I (0,37 ±0,39 vs 0,09±0,14 ng/ml; p=0,007), freqüência cardíaca (158,33 ±22,5 vs 137,29 ±36,62 bpm; p=0,041), diâmetro diastólico (4,06±1,26 vs 3,06±0,78 cm; p=0,024) e sistólico (2,19± 0,84 vs 1,60±0,51 cm; p= 0,041) ventricular esquerdo e relação do diâmetro atrial esquerdo pela raiz da aorta (2,04± 0,39 vs 1,52±0,25; p<0,001) , além de ser composto majoritariamente por machos, em classe funcional III-IV e com ritmo cardíaco simpático. Foram selecionadas como preditores de óbito as variáveis: relação do diâmetro atrial esquerdo pela raiz da aorta, FETCH e ritmo cardíaco simpático. CONCLUSÕES: A associação do carvedilol e do programa de treinamento físico supervisionado ao tratamento convencional promoveu melhora da qualidade de vida e diminuição da FC mas não melhorou a sobrevida dos cães avaliados. As variáveis selecionadas como preditores de óbito foram: relação do diâmetro atrial esquerdo pela raiz da aorta, FETCH e ritmo cardíaco simpático. / INTRODUCTION: Sympathetic activation is present in patients having chronic mitral valve regurgitation even in asymptomatic ones. However, the effect of beta- blockers and a physical training program to modulate this sympathetic activation during this valve disease is unknown. The objective of this study has been to evaluate the effect of carvedilol and a physical aerobic training in the development of chronic mitral valve regurgitation in an experimental model of the disease in dogs. Moreover, the objective sought for some death predict variables in these dogs. METHODS: 10 healthy dogs were selected to evaluate the normal parameters. The other 36 chronic valve mitral regurgitation dogs were divided into 3 sub-groups (I, II e III). From the beginning of the study (T0) to 6 months (T2) all of them received the conventional treatment (Benazepril and Digoxine, codeine, diuretic when necessary). In the sub-group II (n=10) and III (n=13) the carvedilol was added to the treatment during all the study. In the sub-group I (n=13) and II, after the first 3 months (T1) the physical supervised training was added. The main clinical variables (number of interoccurrences, body weight, quality of life estimated by FETCH questionnaire, heart rate, cardiac rhythm, functional classification of heart failure, systolic and diastolic blood pressure), laboratory variables (norepinephrine, troponin I, sodium, urea, creatinine) and echodopplercardiographic variables were evaluated. RESULTS: The analyzes of the clinic variables showed an improvement in the quality of life (FETCH) in all the sub-groups: (T0= 5,56±4,67 vs T2=2,67±3,12; p<0,05), II (T0= 11,29±5,12 vs T2= 3± 3,32; p,0,05); III (T0= 15,50±9,94 vs T1=5 ±3,21 e T0 vs T2=4,25± 2,82; p<0,05). The heart rate (beats/min) results showed differences (p=0,023) in the sub-groups I (T0=139,44±22,97 vs T2=126,67±12,25), II (T0=128,57±31,32 vs T2=117,14± 25,63) and III (T0=142,50±53,39 vs T2=117,75±28,92). However, the other clinic, laboratory and echodopplercardiographic variables did not show any differences. The group of animals that died in comparison with the survivor group showed high values in some variables, as follows: FETCH (23,67±9,66 vs 10,54±7,93; p<0,001), norepinephrine (684±378,12 vs 456,54±439,16 pg/ml; p=0,018) , troponin I (0,37 ±0,39 vs 0,09±0,14 ng/ml; p=0,007), heart rate (158,33 ±22,5 vs 137,29 ±36,62 beats/min; p=0,041), diastolic left ventricular dimension (4,06±1,26 vs 3,06±0,78 cm; p=0,024), systolic left ventricular dimension (2,19± 0,84 vs 1,60±0,51 cm; p= 0,041) and left atrium to aortic root ratio (2,04± 0,39 vs 1,52±0,25; p<0,001). The death group in its majority comprehended male dogs in functional classification III-IV having sympathetic cardiac rhythm. The selected death predict variables were: left atrium to aortic root ratio, FETCH and sympathetic cardiac rhythm. CONCLUSION: The association of carvedilol as well as supervised physical training with the conventional treatment in dogs having chronic mitral valve regurgitation provided the improvement in quality of life but not in survival time and a decrease in the heart rate. The selected death predict variables were: left atrium to aortic root ratio, FETCH and sympathetic cardiac rhythm.

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