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Eficácia de um protocolo de higiene bucal com utilização de solução de clorexidina a 0,12% na prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) e os efeitos sobre a microbiota da mucosa bucal de pacientes internados em unidades de terapia intensiva / Efficacy of a standard oral hygiene protocol with 0.12% chlorhexidine gluconate in preventing ventilator associated pneumonia (VAP) and the effects on oral microbiota among intensive care unit patientsMarcia Bertolossi Hirata 14 February 2014 (has links)
A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em conclusão, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos. / This investigation aimed to evaluate the practice of dentists in an intensive care unit (ICU) of a military hospital, the establishment of a protocol for oral hygiene, and the effect of the protocol on the reduction of ventilator associated pneumonia (VAP) after the introduction of the oral hygiene protocol. The opinion of the ICU staff about the activity of the dentists was also evaluated by means of a questionnaire. In addition, the microbial colonization profile of the oral mucosa before and after the establishment of the oral hygiene measures was evaluated by means of both dilution and plating the samples in microbiological culture mediums (both selective and rich agar media) and DGGE technique, with sequencing of amplicons. The microbial load was evaluated after counting agar plates and by real time rrs gene PCR amplification (qPCR) in the samples. The oral hygiene protocol performed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP (p< 0.05). The questionnaire revealed that the change of the oral odor was noticed by 93.33% of the participants. The reduction of oral and lip ulcers during the hospitalization of the patients was observed by 80% of the staff. The patients were observed to reduce the production of oral and nasal secretions after the establishment of the oral hygiene procedures by 70% of the ICU professionals. The approach to the patients developed by the staff became more pleasant after the establishment of the oral protocol for 86.66%. The protocol, with the use of 0,12% chlorhexidine solution, was not capable to avoid the colonization of the oral mucosa by the microbial pathogens usually found in nosocomial environment, in especial Gram-negative enteric and non-fermentative rods, nor eliminated these organisms previously found before the oral care procedures. Gram-positive rods (Lactobacillus sp, and corynebacteria) and Staphylococcus epidermidis remained after the procedures. The protocol reduced the microbial load in the oral mucosa of 50% of the patients considering the microbial counting and in 35% of the patients evaluated by the numbers of copies of rrs genes by qPCR. In conclusion, the oral hygiene protocol developed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP in the studied ICU, though was not capable to prevent the colonization of oral mucosa by putative microbial pathogens. The oral hygiene protocol with active participation of dentists was well accepted by the ICU professionals and was capable to improve the quality of assistance to critically ill patients.
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Efeito da suplementação com licopeno sobre o estresse oxidativo pulmonar induzido por lesão pulmonar aguda experimental / Effect of lycopene supplementation on pulmonary oxidative stress induced by experimental acute lung injuryBarbosa, Susiane de Oliveira 27 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) caracteriza-se por processo inflamatório que leva à quebra da barreira alvéolo-capilar com desenvolvimento de edema intersticial e alveolar, diminuição da complacência pulmonar, hipertensão pulmonar, desequilíbrio da relação ventilação/perfusão e hipoxemia refratária à administração de oxigênio. Apesar do progresso no entendimento de sua fisiopatologia e consequente avanço em estratégias terapêuticas de pacientes com SDRA, a mortalidade permanece elevada. Entre os mecanismos que levam a síndrome, várias evidências sugerem que pacientes portadores de SDRA estão expostos a elevado grau de estresse oxidativo (EO) induzido por ampla variedade de eventos. Por essa razão é fundamental a compreensão do papel do EO tanto na instalação como na perpetuação do processo infamatório que ocorre na doença. No entanto, apesar do uso de antioxidantes ter mostrado algum benefício na evolução da doença, ainda não há evidência clínica para sua utilização rotineira na prática. O licopeno é um carotenoide sem atividade provitamina A encontrado principalmente no tomate e nas frutas vermelhas. Em decorrência de seu grande número de duplas ligações conjugadas, o licopeno é considerado um dos melhores antioxidantes entre os carotenoides. Além disso, é um dos mais potentes antioxidantes encontrados no organismo humano, apresentando potência antioxidante 100 vezes maior do que a vitamina E e a vitamina C. A ventilação mecânica convencional protetora (VMC) constitui um dos principais pilares do tratamento da SDRA, sendo capaz de modificar a evolução da doença e reduzir a mortalidade. Baseado nos efeitos protetores da ventilação oscilatória de alta frequência (VOAF) sobre a SDRA, anteriormente descritos pelo grupo, bem como o potencial papel antioxidante e antiinflamatório do licopeno, nossa hipótese é que esse carotenoide exerce efeito protetor adicional em modelo experimental de SDRA. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos da suplementação com licopeno sobre o EO pulmonar, por meio da capacidade antioxidante total (TAP) e dano oxidativo do DNA (teste do Cometa), em modelo experimental de lesão pulmonar induzida em coelhos ventilados com VMC e VOAF, comparando-os com grupo controle. Também foram avaliadas a histologia pulmonar e a inflamação pela contagem de células de neutrófilos no lavado broncoalveolar. Cinquenta e cinco coelhos foram instrumentados com traqueostomia, acessos vasculares e ventilados mecanicamente. Os animais suplementados receberam 10mg/Kg de licopeno durante 21 dias antes do experimento. A lesão pulmonar foi induzida por infusão traqueal de salina aquecida (30mL/Kg, 38°C). Foram formados os seguintes grupos experimentais: animais sadios foram submetidos a eutanásia para compor o grupo baseline sem suplementação: GBL; n=5 e baseline suplementado com licopeno: GBLL; n=5, animais sadios submetidos à VM Protetora, sem suplementação denominado grupo controle GC; n=5, animais submetidos à indução da lesão pulmonar e tratamento com ventilação mecânica e suplementados com licopeno GVMCL; n=10 e sem suplementação GVMC; n=10, com LP submetidos à VOAF e suplementados com licopeno GVAFL; n=10 e sem suplementação GVAF; n=10. Após a confirmação da lesão pulmonar, as gasometrias foram realizadas a cada 30 minutos pelas 4 horas de duração do protocolo experimental. O nível de significância foi de 5%. Comparando os momentos, antes e depois da lesão pulmonar em cada grupo, houve piora significante da oxigenação e também diminuição da complacência pulmonar estática em todos os grupos. Após 4 horas, os grupos tratados com VOAF, com e sem licopeno, e o grupo sob VMC protetora com licopeno, apresentaram melhora significante em relação ao grupo VMC protetora sem suplementação, apresentando relação de PaO2/FiO2 semelhante aos momentos antes da indução da lesão pulmonar e em relação ao GC. A contagem de neutrófilos no lavado broncoalveolar mostrou que os grupos GVMCL e GVAFL, apresentaram valores significantemente menores em comparação com os animais sem suplementação. GC, GVAFL e GVMCL apresentaram escore de lesão histológica significantemente menor quando comparados com os grupos sem suplementação. Quanto ao TAP no tecido pulmonar, não houve diferença estatística entre os grupos. O dano do DNA nos linfócitos, comparando os animais sob VMC protetora, foi significantemente mais baixo nos animais suplementados com licopeno. Este estudo demonstra que independentemente do modo ventilatório, a suplementação prévia com licopeno melhora a oxigenação, reduz a lesão inflamatória bem como a lesão histopatológica nos animais, assemelhando-se aos benefícios propostos pela VOAF, e minimiza o dano no DNA nos animais sob VMC protetora com suplementação em relação aos animais sob mesma ventilação. / Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is characterized by inflammatory process that leads to the breakdown of the alveolar-capillary barrier with the development of interstitial and alveolar edema, decreased pulmonary compliance, pulmonary hypertension, impaired ventilation and perfusion, and hypoxemia refractory to administration of oxygen. Despite better understanding in pathophysiology and consequent advancement in therapeutic strategies for ARDS patients, mortality remains high. Although the exact mechanism leading to ARDS is unknown, several evidences suggest that patients with the syndrome are exposed to a high degree of oxidative stress. For this reason it is important to understand the role of oxidative stress in both, initiation and progress of inflammatory process that occurs in the disease. However, although the use of antioxidants has shown some benefit in ARDS evolution, there is still no clinical evidence for its use in practice routine. Lycopene is a carotenoid with no provitamin A activity found mainly in tomatoes and red fruits. Due to its large number of double conjugated bonds, lycopene is considered one of the best antioxidants among carotenoids. In addition, it is one of the most potent antioxidants found in the human body, with antioxidant potency 100 times higher than vitamin E and vitamin C. Conventional mechanical ventilation (CMV) is the main ARDS treatment, capable of modifying disease evolution and reducing mortality. Based on the protective effects of high frequency oscillatory ventilation (HFOV) on ARDS, previously described by our group, as well as the potential antioxidant and antiinflammatory role of lycopene, our hypothesis is that this carotenoid has additional protective effect in ARDS model. The aim of this study was to investigate the effects of lycopene supplementation on pulmonary oxidative damage, analyzing total antioxidant performance (TAP) and oxidative DNA damage (Comet Assay), in an experimental induced lung injury model in rabbits, ventilated by CMV and HFOV compared to control group. Pulmonary histology and neutrophil cell counts were also evaluated. Fifty-five rabbits were instrumented with tracheostomy, vascular accesses and mechanically ventilated. Supplemented animals received 10mg/ kg of lycopene for 21 days prior to the experiment. Lung injury was induced by tracheal infusion of warm saline (30mL/ kg, 38°C). The following experimental groups were: healthy animals submitted to euthanasia to compose the baseline group without supplementation: GBL; n = 5 and baseline supplemented with lycopene: GBLL; n = 5, healthy animals submitted to Protective CMV, without supplementation, denominated GC control group; n = 5, animals submitted to lung injury induction and mechanical ventilation treatment and supplemented with lycopene GVMCL; n = 10 and without supplementation GVMC; n = 10, animals with LP submitted to HFOV and supplemented with lycopene GVAFL; n = 10 and without supplementation GVAF; n = 10. After confirming lung injury induction, blood gases were performed every 30 minutes during the 4 hours of the experimental protocol. The level of significance was 5%. Comparing the moments before and after the pulmonary injury induction in each group, there was a significant worsening of oxygenation and decrease in static lung compliance in all groups after injury induction. After 4 hours, groups treated with HFOV, with and without lycopene supplementation, and group with lycopene supplementation and submitted protective CMV, showed a significant improvement compared to Protective CMV group without supplementation, showing PaO2/FiO2 ratio similar to the moments before the pulmonary induction and CG. Neutrophil count in bronchoalveolar lavage showed that GVMCL and GVAFL groups presented significantly lower comparing with animals without supplementation. GC, GVAFL and GVMCL had a significantly lower histological injury score compared to groups without supplementation. TAP in lung tissue showed no statistical difference among groups. DNA damage on lymphocytes comparing animals submitted to protective CMV was significantly lower in animals supplemented with lycopene. This study demonstrates that independent of the ventilatory mode, prior lycopene supplementation improves oxygenation, reduced inflammatory injury, as well as histopathological injury score in this lung injury animal model. Both HFOV groups, and animals submitted to protective CMV and supplemented with lycopene showed reduced DNA-free damage compared to animals under de same ventilation without supplementation. / FAPESP: 2014/15683-9
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Avaliação da eficácia da implementação de um pacote de medidas na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva adultaFerreira, Cléria Rodrigues 28 August 2015 (has links)
Introdução: pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV ) é uma infecção relacionada com os cuidados de saúde e a segunda principal causa de infecções hospitalares ligadas a taxas de morbidade e mortalidade. Portanto, a implementação de protocolos de diretrizes de cuidados tornou-se necessária para pacientes criticamente doentes em UTI, a fim de proporcionar um tratamento adequado.Objetivo: avaliar o impacto de um pacote chamado FAST HUG em PAV; analisar os fatores de risco para ocorrencia de PAV em pacientes adultos de uma UTI de um hospital privado; analisar as caracteristicas clinicas dos pacientes que foram ou não submetidos ao FAST HUG; analisar a etiologia dos microrganismos relacionados a PAV; determinar os custos decorrentes da internação em pacientes com a pneumonia e em paciente que receberam o FAST HUG.Métodos: O estudo foi realizado em uma UTI de 8 leitos, de um hospital privado . Foi dividido em duas fases: antes de implementar FAST HUG , de agosto de 2011 a agosto de 2012 e após a implementação do ABRAÇO RÁPIDO, de setembro de 2012 a dezembro de 2013. Uma ficha individual para cada paciente, no estudo, foi preenchida, usando informações tomadas por via eletrônica dos prontuários hospitalares. Os seguintes dados, para cada paciente, foram obtidos : idade, sexo, motivo da internação, o uso de três ou mais tipos de antibióticos, duração da estadia, tempo de intubação e progresso. Resultados: Após a aplicação de FAST HUG , houve uma redução observável na ocorrência de PAV ( p < 0,01 ) , bem como uma redução nas taxas de mortalidade ( p < 0,01 ) . Ela também mostra que a intervenção realizada no estudo resultou numa redução significativa dos custos hospitalares de UTI ( p < 0,05 ). Conclusão: A implementação do FAST HUG reduziu os casos de PAV . Assim, a redução de custos , taxas de mortalidade e tempo de permanência no hospital,apontam a excelência das medidas aqui descritas e resultam em melhoria para a qualidade geral do atendimento. / Background: Ventilator-associated pneumonia (VAP) is a health care related infection and the second leading cause of nosocomial infections linked to morbidity and mortality rates. Therefore, the implementation of care guideline protocols has become necessary for critically ill patients in ICUs in order to provide adequate treatment. Objective: To assess the impact of a package called FAST HUG in PAV ; analyze the risk factors for occurrence of VAP in adult patients at an ICU of a private hospital ; analyze the clinical characteristics of patients who were or were not submitted to the FAST HUG ; analyze the etiology of microorganisms related to EPI ; determine the cost of hospitalization in patients with pneumonia and in patients who received the FAST HUG.Methods: The study was performed in a private hospital that has an 8-bed ICU. It was divided into two phases: before implementing FAST HUG, from August 2011 to August 2012 and after the implementation of FAST HUG, from September 2012 to December 2013. An individual form for each patient in the study was filled out by using information taken electronically from the hospital medical records. The following data for each patient was obtained: age, gender, reason for hospitalization, the use of three or more types of antibiotics, length of stay, intubation time and progress. Findings: After the implementation of FAST HUG, there was an observable decrease in the occurrence of VAP (p <0.01), as well as a reduction in mortality rates (p <0.01). It also shows that the intervention performed in the study resulted in a significant reduction in ICU hospital costs (p <0.05).Conclusion: The implementation of FAST HUG reduced the cases of VAP. Thus, decreasing costs, reducing mortality rates and length of stay, which therefore resulted in an improvement to the overall quality of care. / Dissertação (Mestrado)
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Eficácia de um protocolo de higiene bucal com utilização de solução de clorexidina a 0,12% na prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) e os efeitos sobre a microbiota da mucosa bucal de pacientes internados em unidades de terapia intensiva / Efficacy of a standard oral hygiene protocol with 0.12% chlorhexidine gluconate in preventing ventilator associated pneumonia (VAP) and the effects on oral microbiota among intensive care unit patientsMarcia Bertolossi Hirata 14 February 2014 (has links)
A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em conclusão, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos. / This investigation aimed to evaluate the practice of dentists in an intensive care unit (ICU) of a military hospital, the establishment of a protocol for oral hygiene, and the effect of the protocol on the reduction of ventilator associated pneumonia (VAP) after the introduction of the oral hygiene protocol. The opinion of the ICU staff about the activity of the dentists was also evaluated by means of a questionnaire. In addition, the microbial colonization profile of the oral mucosa before and after the establishment of the oral hygiene measures was evaluated by means of both dilution and plating the samples in microbiological culture mediums (both selective and rich agar media) and DGGE technique, with sequencing of amplicons. The microbial load was evaluated after counting agar plates and by real time rrs gene PCR amplification (qPCR) in the samples. The oral hygiene protocol performed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP (p< 0.05). The questionnaire revealed that the change of the oral odor was noticed by 93.33% of the participants. The reduction of oral and lip ulcers during the hospitalization of the patients was observed by 80% of the staff. The patients were observed to reduce the production of oral and nasal secretions after the establishment of the oral hygiene procedures by 70% of the ICU professionals. The approach to the patients developed by the staff became more pleasant after the establishment of the oral protocol for 86.66%. The protocol, with the use of 0,12% chlorhexidine solution, was not capable to avoid the colonization of the oral mucosa by the microbial pathogens usually found in nosocomial environment, in especial Gram-negative enteric and non-fermentative rods, nor eliminated these organisms previously found before the oral care procedures. Gram-positive rods (Lactobacillus sp, and corynebacteria) and Staphylococcus epidermidis remained after the procedures. The protocol reduced the microbial load in the oral mucosa of 50% of the patients considering the microbial counting and in 35% of the patients evaluated by the numbers of copies of rrs genes by qPCR. In conclusion, the oral hygiene protocol developed by dentists was capable to reduce the incidence of VAP in the studied ICU, though was not capable to prevent the colonization of oral mucosa by putative microbial pathogens. The oral hygiene protocol with active participation of dentists was well accepted by the ICU professionals and was capable to improve the quality of assistance to critically ill patients.
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Níveis plasmáticos de citocinas em recém-nascidos prematuros antes e após ventilação mecânica e CPAP nasalCarvalho, Clarissa Gutierrez January 2013 (has links)
A necessidade de intubação e uso de ventilação mecânica (VM) na prematuridade está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação (VILI) e consequente displasia broncopulmonar (DBP). Estudos com animais e também em humanos mostraram que breves períodos de VM são suficientes para a liberação de interleucinas pró-inflamatórias. Outras formas de VM que regulam o volume-corrente evitando o volutrauma e as ventilações não invasivas como a pressão positiva contínua em via aérea por pronga nasal (CPAPn) parecem medidas protetoras ou menos lesivas para VILI. Esses efeitos protetores do CPAPn não foram ainda estudados em humanos. Objetivo: avaliar os níveis plasmáticos da interleucina (IL)-1β, IL-6, IL-8, IL-10 e fator de necrose tumoral (TNF)-α em recém-nascidos tão logo instituído CPAPn e duas horas após. Secundariamente, avaliação dessa resposta inflamatória em pacientes que necessitaram de VM. Metodologia: estudo de coorte prospectivo, incluindo recém-nascidos admitidos com idade gestacional (IG) de 28-35 semanas e necessidade de assistência ventilatória, excluindo malformações, infecção congênita, sepse, surfactante profilático e suporte ventilatório em sala de parto. Amostras de sangue coletadas nesses dois momentos. Realizada descrição das variáveis em medianas e interquartis (p25-p75), empregado Teste de Wilcoxon. Resultados: 43 recém-nascidos, médias de peso 1883,5±580g e IG 32±2,4semanas, 23 (53%) receberam CPAPn como primeira modalidade ventilatória. Pré-termos após duas horas de VM apresentaram níveis significativamente maiores de IL-6, TNF-α e IL-8. Já os níveis de IL-6 reduziram significativamente após duas horas de CPAPn. Em 15 dos 22 (68%) neonatos cujas mães receberam corticoide pré-natal, as medianas das citocinas foram menores no início do uso do CPAPn, mas esse efeito não se sustentou duas horas após. O uso de surfactante pelos prematuros em VM não alterou a resposta inflamatória em comparação aos que não necessitaram do fármaco. Conclusão: demonstramos que os RN em CPAPn apresentaram mínima liberação de citocinas pro-inflamatórias e essa modalidade pode ter um papel protetor - nesse estudo potencializado pelo uso de corticoide ante natal. Por outro lado, VM promove significativa resposta inflamatória, estimulando-se CPAPn como estratégia ventilatória inicial protetora ao prematuro maior de 28 semanas de IG com desconforto respiratório moderado. Ainda assim, serão necessários mais estudos para determinar o papel de outras formas de ventilação não invasiva e outras formas de VM consideradas protetoras na prevenção da VILI. Essa nova compreensão dos mecanismos de lesão envolvendo resposta inflamatória mediada pelas citocinas possibilitará o desenvolvimento de novas estratégias no cuidado dos recém-nascidos prematuros. / The need for intubation and mechanical ventilation (MV) in preterm infants is related to ventilator-induced lung injury (VILI) and subsequent bronchopulmonary dysplasia (BPD). Studies in animals and in humans have shown that short periods of MV are enough for the release of pro-inflammatory interleukins. Other forms of MV that regulate tidal volume avoiding volutrauma and non- invasive ventilation such as continuous positive airway pressure by nasal prongs (nCPAP) seem protective measures against VILI. These protective effects of nCPAP have not been studied in humans. Objective: To evaluate the plasma levels of interleukin (IL) - 1β , IL - 6 , IL - 8 , IL - 10 and tumor necrosis factor (TNF) - α in preterm infants as soon as established nCPAP and two hours after. Secondarily, to evaluate this inflammatory response in patients who required MV. Methods: Prospective cohort including newborns admitted with gestational age (GA) of 28-35 weeks and requiring ventilation support, excluding malformations, congenital infections, sepsis, previous surfactant use and ventilatory support need in the delivery room. Blood samples were collected at those two moments. Cytokines were described as medians and interquartile ranges (p25 - p75), and Wilcoxon test was performed. Results: 43 newborns, medium weight 1883.5 ± 580g and gestational age of 32 ± 2.4 weeks, 23 (53 %) received nCPAP as the first ventilatory mode. Preterm two hours after MV had significantly higher levels of IL - 6, TNF - α and IL - 8. The levels of IL - 6 decreased significantly two hours after nCPAP. In 15 of 22 (68 %) neonates whose mothers received antenatal corticosteroids, the median of cytokines were lower at the onset of the nCPAP, but this effect was not sustained after two hours. The use of surfactant in preterm infants in MV did not alter the inflammatory response compared to those who did not need the drug. Conclusion: we demonstrated that nCPAP presents minimal release of pro-inflammatory cytokines and may have a protective role - in this study enhanced by the use of antenatal corticosteroids. Still, MV promotes significant inflammatory response, thus stimulating nCPAP as initial less harmful ventilatory strategy to preterm greater than 28 weeks of GA with moderate respiratory discomfort. Therefore, further studies are needed to determine the role of other forms of non-invasive ventilation and other forms of MV considered protective in preventing VILI. This new understanding of injury mechanisms involving inflammatory response mediated by cytokines allows the development of new strategies in the care of premature infants.
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Prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica: revisão integrativa / Prevention of ventilator-associated pneumonia: integrative reviewCarolina Contador Beraldo 30 May 2008 (has links)
A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é uma infecção freqüente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), acarretando aumento no período de hospitalização, nos índices de morbimortalidade e com repercussão significativa nos custos. A implementação de medidas específicas para a prevenção da PAVM é baseada em diretrizes para a prática clínica, elaboradas por órgãos governamentais e associações de especialistas. Nesse sentido, é importante destacar a necessidade de atualização permanente dos profissionais da saúde. Frente ao exposto, objetivouse avaliar e descrever as evidências científicas disponíveis sobre as práticas de prevenção da PAVM, em pacientes adultos, hospitalizados em UTI. A prática baseada em evidências representou o referencial teórico-metodológico. E, para a obtenção das evidências de Níveis I e II, publicadas posteriormente à diretriz do CDC, realizou-se a revisão integrativa da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, CINAHL e Biblioteca Cochrane. Totalizou-se 23 publicações, agrupadas nas categorias temáticas: 5 (22%) higienização bucal, 7 (30%) aspiração de secreções, 5 (22%) umidificação das vias aéreas, 3 (13%) posicionamento do paciente e 3 (13%) diretrizes para a prática clínica. O uso da clorexidina na higienização bucal de pacientes sob ventilação mecânica diminuiu a colonização da orofaringe, o que pode reduzir a incidência de PAVM. Em adição, a aspiração da secreção subglótica e a terapia cinética mostraram-se medidas eficazes na prevenção da PAVM. Por outro lado, o uso do sistema fechado para a aspiração endotraqueal, a umidificação das vias aéreas com o dispositivo HME (heat and moisture exchanger), o controle da pressão do balonete do tubo endotraqueal, bem como, o posicionamento semirecumbente do paciente não apresentaram impacto na prevenção da PAVM e configuram como questões controversas. Assim, outras pesquisas são necessárias, especialmente, para elucidar questionamentos e implementar novas tecnologias acerca das medidas de prevenção da PAVM, o que sem dúvida repercutirá na qualidade da assistência de pacientes submetidos à ventilação mecânica. / Ventilator-associated pneumonia (VAP) is a common infection in the Intensive Care Unit (ICU), which leads to a longer period of hospitalization, higher rates of morbidmortality and a significant repercussion on the costs. The implementation of specific measures to prevent VAP is based on clinical practice guidelines elaborated by governmental organizations and expert committees. Thus, it is important to stand out the permanent actualization of health care professionals. Therefore, this study aimed to evaluate and describe the available scientifical evidences on VAP prevention practices in adult patients hospitalized in the ICU. The evidence based practice represented the theoretical-methodological reference. And, to obtain the evidences Levels I and II, published after the CDC guideline, an integrative review of the literature of MEDLINE, LILACS, CINAHL and Cochrane Library databases was realized. A total of 23 publishing grouped in categories: 5 (22%) oral hygiene, 7 (30%) aspiration of secretions, 5 (22%) airways moisturizing, 3 (13%) patient positioning and 3 (13%) clinical practice guidelines. The use of chlorhexidine in the oral hygiene of the mechanical ventilated patients decreased the oropharyngeal colonization, which may decrease VAP incidence. Besides, the subglottic secretions drainage and the kinetic therapy proved to be efficient on VAP prevention. However, the use of the closed system to the endotracheal aspiration, moisturizing the airways with HME (heat and moisture exchanger), the control of the pressure of the endotracheal tube cuff as well as the semirecumbent positioning of the patient, did not present any impact on the VAP prevention and are controversial matters. Thus, further researches are required mainly to clarify some questions and implement new technologies on measures to prevent VAP, which will certainly reflect on the quality of the assistance given to patients on mechanical ventilation.
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Níveis plasmáticos de citocinas em recém-nascidos prematuros antes e após ventilação mecânica e CPAP nasalCarvalho, Clarissa Gutierrez January 2013 (has links)
A necessidade de intubação e uso de ventilação mecânica (VM) na prematuridade está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação (VILI) e consequente displasia broncopulmonar (DBP). Estudos com animais e também em humanos mostraram que breves períodos de VM são suficientes para a liberação de interleucinas pró-inflamatórias. Outras formas de VM que regulam o volume-corrente evitando o volutrauma e as ventilações não invasivas como a pressão positiva contínua em via aérea por pronga nasal (CPAPn) parecem medidas protetoras ou menos lesivas para VILI. Esses efeitos protetores do CPAPn não foram ainda estudados em humanos. Objetivo: avaliar os níveis plasmáticos da interleucina (IL)-1β, IL-6, IL-8, IL-10 e fator de necrose tumoral (TNF)-α em recém-nascidos tão logo instituído CPAPn e duas horas após. Secundariamente, avaliação dessa resposta inflamatória em pacientes que necessitaram de VM. Metodologia: estudo de coorte prospectivo, incluindo recém-nascidos admitidos com idade gestacional (IG) de 28-35 semanas e necessidade de assistência ventilatória, excluindo malformações, infecção congênita, sepse, surfactante profilático e suporte ventilatório em sala de parto. Amostras de sangue coletadas nesses dois momentos. Realizada descrição das variáveis em medianas e interquartis (p25-p75), empregado Teste de Wilcoxon. Resultados: 43 recém-nascidos, médias de peso 1883,5±580g e IG 32±2,4semanas, 23 (53%) receberam CPAPn como primeira modalidade ventilatória. Pré-termos após duas horas de VM apresentaram níveis significativamente maiores de IL-6, TNF-α e IL-8. Já os níveis de IL-6 reduziram significativamente após duas horas de CPAPn. Em 15 dos 22 (68%) neonatos cujas mães receberam corticoide pré-natal, as medianas das citocinas foram menores no início do uso do CPAPn, mas esse efeito não se sustentou duas horas após. O uso de surfactante pelos prematuros em VM não alterou a resposta inflamatória em comparação aos que não necessitaram do fármaco. Conclusão: demonstramos que os RN em CPAPn apresentaram mínima liberação de citocinas pro-inflamatórias e essa modalidade pode ter um papel protetor - nesse estudo potencializado pelo uso de corticoide ante natal. Por outro lado, VM promove significativa resposta inflamatória, estimulando-se CPAPn como estratégia ventilatória inicial protetora ao prematuro maior de 28 semanas de IG com desconforto respiratório moderado. Ainda assim, serão necessários mais estudos para determinar o papel de outras formas de ventilação não invasiva e outras formas de VM consideradas protetoras na prevenção da VILI. Essa nova compreensão dos mecanismos de lesão envolvendo resposta inflamatória mediada pelas citocinas possibilitará o desenvolvimento de novas estratégias no cuidado dos recém-nascidos prematuros. / The need for intubation and mechanical ventilation (MV) in preterm infants is related to ventilator-induced lung injury (VILI) and subsequent bronchopulmonary dysplasia (BPD). Studies in animals and in humans have shown that short periods of MV are enough for the release of pro-inflammatory interleukins. Other forms of MV that regulate tidal volume avoiding volutrauma and non- invasive ventilation such as continuous positive airway pressure by nasal prongs (nCPAP) seem protective measures against VILI. These protective effects of nCPAP have not been studied in humans. Objective: To evaluate the plasma levels of interleukin (IL) - 1β , IL - 6 , IL - 8 , IL - 10 and tumor necrosis factor (TNF) - α in preterm infants as soon as established nCPAP and two hours after. Secondarily, to evaluate this inflammatory response in patients who required MV. Methods: Prospective cohort including newborns admitted with gestational age (GA) of 28-35 weeks and requiring ventilation support, excluding malformations, congenital infections, sepsis, previous surfactant use and ventilatory support need in the delivery room. Blood samples were collected at those two moments. Cytokines were described as medians and interquartile ranges (p25 - p75), and Wilcoxon test was performed. Results: 43 newborns, medium weight 1883.5 ± 580g and gestational age of 32 ± 2.4 weeks, 23 (53 %) received nCPAP as the first ventilatory mode. Preterm two hours after MV had significantly higher levels of IL - 6, TNF - α and IL - 8. The levels of IL - 6 decreased significantly two hours after nCPAP. In 15 of 22 (68 %) neonates whose mothers received antenatal corticosteroids, the median of cytokines were lower at the onset of the nCPAP, but this effect was not sustained after two hours. The use of surfactant in preterm infants in MV did not alter the inflammatory response compared to those who did not need the drug. Conclusion: we demonstrated that nCPAP presents minimal release of pro-inflammatory cytokines and may have a protective role - in this study enhanced by the use of antenatal corticosteroids. Still, MV promotes significant inflammatory response, thus stimulating nCPAP as initial less harmful ventilatory strategy to preterm greater than 28 weeks of GA with moderate respiratory discomfort. Therefore, further studies are needed to determine the role of other forms of non-invasive ventilation and other forms of MV considered protective in preventing VILI. This new understanding of injury mechanisms involving inflammatory response mediated by cytokines allows the development of new strategies in the care of premature infants.
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Efeitos da ventilação em posição prona na lesão pulmonar aguda leve induzida por injeção de lipopolysaccharide intraperitoneal em ratos WistarBianchi, Aydra Mendes Almeida 09 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-09 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Introdução: A posição prona tem sido estudada como estratégia ventilatória em
pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Seus benefícios,
inclusive com redução da mortalidade, estão bem estabelecidos nas formas
graves da síndrome, mas não em formas mais leves. Objetivo: Investigar o efeito
da posição prona nas trocas gasosas, inflamação e histologia pulmonar, em
modelo experimental de lesão pulmonar aguda leve em ratos. Métodos: A lesão
pulmonar aguda foi induzida em ratos Wistar, machos, adultos, através da injeção
de lipopolissacarídeo da Escherichia coli (5 mg/Kg). Após 24 h, os animais com
PaO2/FIO2 entre 200 e 300 mmHg foram anestesiados e randomizados dentro de
2 grupos de acordo com a sua posição durante a ventilação (prona [n=6] e supina
[n=6]). Ambos os grupos foram comparados com um grupo controle [n=5] que
recebeu solução salina a 0,9% intraperitoneal e foi ventilado em posição supina.
Todos os grupos foram ventilados por 1 h em modo ventilatório volumecontrolado,
com volume corrente de 6 ml/Kg, frequência respiratória de 80 irpm,
pressão positiva ao final da expiração de 5 cmH2O e uma fração inspirada de
oxigênio de 1. Resultados: O escore de lesão pulmonar foi significativamente
maior no grupo LPS-supino, em comparação com os grupos LPS-prono e controle
(0,32 ± 0,03; 0,17 ± 0,03 e 0,13 ± 0,04, respectivamente) (p < 0,001), devido a
uma maior infiltração de neutrófilos no espaço intersticial e maior presença de
debris proteicos na luz alveolar. Esta maior lesão pulmonar no grupo LPS-supino
foi observada tanto nas regiões pulmonares dependentes da gravidade (dorsal no
grupo supino e ventral no grupo prono – 0,34 ± 0,05 e 0,22 ± 0,04,
respectivamente) (p < 0,05), quanto nas não dependentes (ventral no grupo
supino e dorsal no grupo prono – 0,29 ± 0,04 e 0,13 ± 0,04, respectivamente) (p <
0,05). O contagem de neutrófilos no LBA foi maior no grupo LPS-supino,
comparado com os grupos LPS prono e controle. Não houve diferenças
significativas na relação peso úmido/peso seco e nas trocas gasosas entre os três
grupos. Conclusões: Neste modelo experimental de lesão pulmonar aguda leve
extrapulmonar, a ventilação em posição prona por 1 hora, quando comparada
com a ventilação em posição supino, associou-se a menor lesão e inflamação
pulmonar, mas sem impacto na oxigenação arterial e no edema pulmonar. / Introduction: Prone position has been studied as a ventilator strategy among
patients with acute respiratory distress syndrome. The benefits of prone position
ventilation, including reduction in the mortality, are well demonstrated in the severe
but not in milder forms of this syndrome. We therefore investigated the effects of
the prone position on arterial blood gases, lung inflammation and histology in an
experimental model of mild acute lung injury in rats. Methods: Acute lung injury
was induced in adult male Wistar rats by intraperitoneal Escherichia coli
lipopolysaccharide injection (5 mg/kg). After 24h, the animals with PaO2/FIO2
between 200 and 300 mmHg were anesthetized and randomized into 2 groups
according to their position during ventilation (prone [n=6] and supine [n=6]). Both
groups were compared to a control group (n=5) that received intraperitoneal saline
and was ventilated in the supine position. All of the groups were ventilated for 1h
with volume-controlled ventilation mode, with tidal volume of 6 ml/kg, respiratory
rate of 80 breaths/min, positive end-expiratory pressure of 5 cmH2O, and an
inspired oxygen fraction of 1. Results: Significantly higher lung injury scores were
observed in the LPS-supine group compared to LPS-prone and control groups
(0.32 ± 0.03; 0.17 ± 0.03 and 0.13 ± 0.04, respectively) (p<0.001), mainly due to a
higher neutrophil infiltration level in the interstitial space and more proteinaceous
debris in the airspaces. Similar differences were observed when the gravitational
dependent lung regions (dorsal in the supine group and ventral in the prone group
– 0.34 ± 0.05 and 0.22 ± 0.04, respectively) (p < 0.05) and non-dependent lung
regions (ventral in the supine group and dorsal in the prone group – 0.29 ± 0.04
and 0.13 ± 0.04, respectively) (p < 0.05) were analyzed separately. The BAL
neutrophil content was also higher in the LPS-supine group compared to the LPSprone
and control groups. There were no significant differences in the wet/dry ratio
and gas exchange levels among the three groups. CONCLUSIONS: In this
experimental extrapulmonary mild acute lung injury model, prone position
ventilation for 1 hour, when compared with supine position ventilation, was
associated with lower lung inflammation and injury, but without any impact on
arterial oxygenation and lung edema.
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Impacto da assistência fisioterapêutica em unidade de terapia intensiva no tempo de ventilação mecânica, tempo de internação e custos do paciente cirúrgico / Impact of physiotherapy assistance in intensive care unit in length of mechanical ventilation, length of intensive care unit stay and costs of surgical patientsSilva, Janete Maria da 30 May 2012 (has links)
Estudos baseados em parâmetros fisiológicos tem mostrado que a fisioterapia tem papel imperativo na assistência de pacientes pré e pós-operatórios. Os efeitos da assistência fisioterapêutica na unidade de terapia intensiva (UTI) sobre o tempo de ventilação mecânica invasiva (VMI), tempo de internação e mortalidade do paciente crítico não foram elucidados. Tampouco, estudos sobre o impacto do turno diário da assistência fisioterapêutica nestes desfechos tem sido realizados. A despeito disto, e, possivelmente, baseadas na experiência clínica, as UTIs brasileiras adotarão turnos de 18 horas de assistência fisioterapêutica na UTI para atender a uma regulamentação governamental. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da assistência fisioterapêutica na UTI em turno diário de 24 horas (Fisio-24) ao turno diário de 12 horas (Fisio-12), sobre o tempo de VMI, tempo de internação na UTI, frequência de complicações respiratórias relacionadas a VMI e custos indiretos de pacientes pós-operatórios. Este estudo observacional, prospectivo, de coorte incluiu 114 pacientes de UTIs com Fisio-12 e 152 pacientes de UTIs com Fisio-24 em condição pós-operatória, idade 18 anos, submetidos a VMI por 24 horas e admitidos na UTI para rotina pós-operatória. Foram coletados dados demográficos e cirúrgicos. Os desfechos primários deste estudo foram tempo de VMI, tempo de internação na UTI, complicações respiratórias relacionadas a VMI e custos indiretos. O desfecho secundário foi o dia-livre de ventilação (VFD). Os custos foram avaliados através do Omega French Score que compreende três categorias (Omega 1, 2 e 3). Um modelo de regressão linear múltipla (MRL) foi construído para verificar a associação entre o turno diário de assistência fisioterapêutica na UTI e o tempo de VMI. A despeito dos pacientes Fisio-24 serem mais velhos (p=0,002), possuírem maior número de comorbidades (p=0,001), maior frequência de risco cirúrgico moderado a alto (p=0,003), maior frequência de complicações intra operatórias (p=0,012) e insuficiência renal aguda dialítica (p<0,001), comparados aos pacientes Fisio-12, apresentaram melhores desfechos clínicos, tais quais, menor mediana de tempo de VMI (4 dias versus 6 dias; p=0,002), maior mediana de VFD (24 dias versus 21 dias; p=0,004) e menor mediana de tempo de internação na UTI (10 dias versus 15 dias; p=0,015). Não foi encontrada diferença na frequência de complicações respiratórias relacionadas à VMI entre os dois grupos (p=0,704), embora pacientes Fisio-24 tenham recebido mais sessões de fisioterapia respiratória durante a internação na UTI (25 versus 20 sessões; p=0,014). Pacientes Fisio-24 apresentaram menor pontuação do Omega 2 (p=0,007). O MRL manteve como variáveis explicativas o número de sessões de fisioterapia respiratória, APACHE II, realização de Neurocirurgia e o turno diário de assistência fisioterapêutica na UTI. Mantidas constantes as outras variáveis explicativas, a presença de Fisio-24 na UTI reduziu o tempo de VMI em 2,80 unidades. Concluí-se que pacientes pós-operatórios admitidos em UTIs com Fisio-24 apresentaram menores tempo de VMI e tempo de internação na UTI, maior VFD, contudo, não foi encontrada diferença na frequência de complicações respiratórias relacionadas à VMI entre Fisio-12 e Fisio-24. A redução da pontuação de Omega 2 nos pacientes Fisio-24 não foi suficiente para promover diferenças no custo indireto entre os grupos / According to studies based on physiologic parameters, physiotherapy plays an imperative role on pre and postoperative patients. The effects of physiotherapy assistance (PTA) in the intensive care unit (ICU) on length of invasive mechanical ventilation (IMV), length of ICU stay, frequency of ventilator-associated pneumonia and mortality remain unclear. Moreover, studies about impact of PTA shifts have not been conducted. Despite this fact, and possibly based on clinical experiences, Brazilian ICUs are going to adopt 18 hours of PTA shifts in order to attend a governmental regulation. The objective of this study was to compare the effects of 24-hour PTA (Physio-24) to 12-hour PTA (Physio-12) daily shifts in the ICU on length of IMV, length of ICU stay, frequency of respiratory complications related to IMV and indirect costs of postoperative patients. This observational, prospective and cohort study included 114 patients from ICUs with Physio-12 and 152 patients from ICU with Physio-24. Patients presented postoperative conditions, were aged 18 years, who underwent IMV 24 hours and were admitted on ICU for postoperative routine. We collected demographical and surgical data. Our primaries end-points were duration of IMV, length of ICU stay, frequency of respiratory complications related to IMV and indirect costs. The secondary end-point was ventilator-free days (VFD). Indirect costs were assessed by Omega French Score which comprises three categories (Omega 1, 2 and 3). In addition, a multiple linear regression model (MLR) was constructed to verify the association between daily shifts of PTA in ICU and length of IMV. Despite of the fact that Physio-24 patients were older (p=0.002), with more severe conditions such as higher number of co morbidities (p<0.001), higher presence of moderate to severe surgical risk (p=0.003), higher frequency of intraoperative complications (p=0.012) and dialytic acute renal failure in ICU (p<0.001), compared to Physio-12 patients, they presented better clinical outcomes such as fewer median days spent in IMV (4 versus 6 days; p=0.002), higher median of VFD (24 versus 21 days; p=0.004) and shorter median of ICU stay (10 versus 15 days; p=0.015). No differences were found concerning respiratory complications related to IMV between groups (p=0.704), although Physio-24 patients had received more sessions of chest physiotherapy during ICU stay (25 versus 20 sessions; p=0.014). Physio-24 patients presented lower scores of Omega 2 (p=0.007). The number of chest physiotherapy sessions, APACHE II, Neurosurgery, and daily shifts of PTA in ICU remained as independent variables to length of IMV in the MLR model. According to this model, Physio-24 may reduce 2.80 units from length of IMV if the other independent variables are constant. We concluded that postoperative patients admitted in ICUs with daily shifts of 24-hour PTA showed shorter length of IMV and length of ICU stay and increased VFD; however, no reduction in frequency of respiratory complications related to IMV was found between groups. Despite the fact that Physio-24 patients had lower score of Omega 2, it was not enough to provoke a difference on indirect costs between Physio-12 and Physio-24 patients
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Estudo dos efeitos da posição prona na distribuição regional da aeração e da perfusão pulmonar através da tomografia de impedância elétrica e da tomografia computadorizada multislice / Effects of prone position on regional distribution of lung aeration and perfusion. Analysis by electrical impedance tomography and computer tomographyBeraldo, Marcelo do Amaral 22 November 2011 (has links)
Introdução: A utilização da posição prona melhora significativamente a oxigenação de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Estudos prévios sugerem que o recrutamento das regiões pulmonares colapsadas e pobremente aeradas é um dos possíveis mecanismos responsáveis pela melhora da oxigenação, no entanto, os mesmos ainda não foram comprovados. Objetivos: Quantificar a distribuição regional da aeração e da perfusão pulmonar, em ambas as posições prona e supina, através da tomografia de impedância elétrica (TIE) e da tomografia computadorizada multislice (TC), correlacionando-as com as respectivas trocas gasosas. Métodos: Foram estudados 21 suínos, da raça Ladrasse anestesiados e em ventilação mecânica controlada. Os animais foram divididos em dois grupos, de acordo com o método de imagem. 13 animais foram estudados com a TIE (grupo TIE) e 8 animais foram estudados com a TC (grupo TC). Após a indução do modelo de lesão pulmonar (infusão intermitente de solução salina e ventilação lesiva por 3 horas), os animais foram submetidos a uma manobra de recrutamento alveolar máxima (MR) seguida por uma manobra de titulação da PEEP (MTP), realizada em passos decrementais de 2 em 2 cmH2O PEEP. Onze animais (7 no grupo TIE e 4 no grupo TC) foram randomizados para iniciar o estudo na posição supina, seguida de uma segunda MR e MTP na posição prona. Dez animais (6 no grupo TIE e 4 no grupo TC) receberam as manobras na ordem inversa. Para o estudo da perfusão foram adicionados mais sete animais (2 no grupo TIE e 5 no grupo TC) que foram submetidos à injeção rápida de solução salina hipertônica e/ou de contraste iodado respectivamente. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas na quantidade de tecido pulmonar colapsado e hiperdistendido, entre as posições estudadas em ambos os grupos TIE e TC (p= 0.06). Entretanto, as trocas gasosas foram consistentemente melhores durante a posição prona (p<0.05), com shunt pulmonar significativamente menor (<55%, p<0.001) para níveis equivalentes de PEEP entre ambas as posições. A análise da perfusão pulmonar evidenciou a presença de grande fluxo sanguíneo pulmonar (2x mais perfusão específica) nas áreas de colapso pulmonar durante a posição supina, assim como a ausência de maiores efeitos gravitacionais na distribuição da perfusão entre as posturas. Conclusão: A análise quantitativa da TIE e da TC evidenciou que, para a mesma quantidade de tecido pulmonar colapsado, a oxigenação arterial foi sempre mais comprometida durante a posição supina, com aumento significativo do shunt pulmonar e com uma região de colapso pulmonar mais perfundida, sugerindo que a posição prona melhora a oxigenação e a relação ventilação perfusão, mas não atenua os efeitos gravitacionais sobre o parênquima pulmonar, o que não confirma os possíveis efeitos protetores associados à posição prona / Introduction: Prone position has been shown to consistently improve oxygenation in patients with acute respiratory distress syndrome (ARDS). Previous studies suggested some improvement in lung recruitment or a better ventilation of poorly aerated areas as possible mechanisms for such oxygenation benefits. Objective: To quantify the regional distribution of aeration (collapse and hyperdistend lung tissue) and lung perfusion by Computer Tomography (CT) and electrical impedance tomography in supine and prone positions and to correlate them with pulmonary gas exchange. Methods: We studied 21 anesthetized Landrace pigs under controlled mechanical ventilation. These animals were divided in two groups: Thirteen (13) animals in the EIT group and eight (8) in the CT group. After lung injury (saline lavage + VILI during 3 hours), animals were recruited and submitted to two sequential PEEP trials, both consisting of decremental PEEP steps (2 cmH2O steps). Seven (n=7) animals in the EIT group and four (4) in the CT group were allocated to a PEEP trial under supine position, followed by a second PEEP trial in prone. Six (6) animals in the EIT group and four (4) in the CT group received PEEP trials in reverse order. Seven (7) additional animals were studied for lung perfusion distribution, by analyzing the first pass kinetics of hypertonic solution (2 animals - EIT group) and iodine contrast (5 animals - CT group). Results: No differences in the amount of collapsed and hyperdistended lung tissue were found between both postures (p= 0.12 vs. p = 0.41 respectively) in both the EIT and CT groups. However, the gas exchange was consistently better (p <0.05), with much lower (55% lower) pulmonary shunt during prone position (p=0.001), at equivalent PEEP levels in both groups. The perfusion studies confirmed a higher perfusion ( 2 times increment in specific perfusion) of the atelectatic lung tissue in supine position, without majors gravitational effects between both positions. Conclusions: The quantitative analysis of EIT and CT showed that for the same amount of collapsed lung tissue, the PaO2 was always lower in supine position, with higher pulmonary shunt and higher perfusion of the collapsed lung areas. We could not demonstrate any lung protective effect associated with prone positioning. Thus, these results suggest that prone position improves oxygenation and V/Q imbalances, but it does not attenuate the effects of gravity on the lung
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