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Ecocardiografia em terapia intensiva: avaliação de treinamento voltado para intensivistas e emergencistas pediátricos / Focused cardiac ultrasound: a training course for pediatric intensivists and emergency physiciansHeloisa Amaral Gaspar Gonçalves 08 August 2014 (has links)
Introdução: O exame ecocardiográfico direcionado realizado por médicos intensivistas e emergencistas pode ser uma ferramenta valiosa para a avaliação e manejo do estado hemodinâmico de crianças gravemente doentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o aprendizado de médicos pediatras de setores de emergência submetidos a um programa de treinamento teórico e prático supervisionado em ecocardiografia de emergência. Método: Treinamento com componente teórico e prático foi realizado por dois ecocardiografistas experientes e teve como alvo 16 médicos intensivistas/emergencistas pediátricos. O programa incluiu análises qualitativas de função do ventrículo esquerdo (VE) e ventrículo direito (VD), avaliação de derrame pericárdio/tamponamento cardíaco, regurgitação valvar e avaliação de variação respiratória de veia cava inferior através do índice de distensibilidade da veia cava inferior (dVCI), além de medidas objetivas de fração de ejeção (FE) e índice cardíaco (IC). As aulas práticas foram realizadas na unidade de terapia intensiva pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e cada aluno realizou 24 exames direcionados de ecocardiograma durante o treinamento. Os alunos foram avaliados de forma prática, sendo os resultados dos exames realizados pelos alunos comparados com os exames realizados pelo ecocardiografista experiente. As avaliações ocorreram após 8, 16 e 24 exames práticos. Resultados: A taxa de concordância entre o aluno e ecocardiografista na análise subjetiva da função do VE foi de 81,3% na primeira avaliação, 96,9% na segunda avaliação e 100% na terceira avaliação (p < 0,001). Para o dVCI, observou-se uma concordância de 46,7% na primeira avaliação, 90,3% na segunda avaliação e 87,5% na terceira avaliação (p = 0,004). As médias das diferenças entre os alunos e ecocardiografista na medida de fração de ejeção e índice cardíaco foram 7% e 0,56 L/min/m2, respectivamente, após a terceira etapa do treinamento. Conclusões: O treinamento proposto demonstrou ser suficiente para capacitar os médicos pediatras na análise de função do VE de forma subjetiva e também para as medidas objetivas de dVCI, FE e IC. Este modelo de curso pode facilitar o desenho de outros treinamentos médicos em ecocardiografia de emergência e auxiliar na implementação destes cursos de forma isolada ou inserido em programas de residência médica, gerando melhoria nas habilidades técnicas dos médicos dos setores de emergência e desta forma culminando com melhor cuidado dos pacientes criticamente enfermos / Background: Focused echocardiographic examinations performed by intensivists and emergency room physicians can be a valuable tool for diagnosing and managing the hemodynamic status of critically ill children. The aim of this study was to evaluate the learning curve achieved using a theoretical and practical training program designed to enable pediatric intensivists and emergency physicians to conduct targeted echocardiograms. Methods: Theoretical and practical training sessions were conducted with 16 pediatric intensivist/emergency room physicians. The program included qualitative analyses of the left ventricular (LV) and right ventricular (RV) functions, evaluation of pericardial effusion/cardiac tamponade and valvular regurgitation and measurements of the distensibility index of the inferior vena cava (dIVC), ejection fraction (EF) and cardiac index (CI). The practical training sessions were conducted in the intensive care unit; each student performed 24 echocardiograms. The students in training were evaluated in a practical manner, and the results were compared with the corresponding examinations performed by experienced echocardiographer. The evaluations occurred after 8, 16 and 24 practical examinations. Results: The concordance rates between the students and echocardiographers in the subjective analysis of the LV function were 81.3% at the first evaluation, 96.9% at the second evaluation and 100% at the third evaluation (p < 0.001). For the dIVC, we observed a concordance of 46.7% at the first evaluation, 90.3% at the second evaluation and 87.5% at the third evaluation (p=0.004). The means of the differences between the students\' and echocardiographers\' measurements of the EF and CI were 7% and 0.56 L/min/m2, respectively, after the third stage of training. Conclusions: The proposed training was demonstrated to be sufficient for enabling pediatric physicians to analyze subjective LV function and to measure dIVC, EF and CI. This training course should facilitate the design of other echocardiography training courses that could be implemented in medical residency programs to improve these physicians\' technical skills and the care of critically ill patients
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Estudo dos efeitos da solução salina hipertônica sobre a função e alterações do tecido cardíaco em modelo de morte encefálica em ratos / Study of hypertonic saline solution effects on cardiac function and tissue changes in a rodent brain death modelMagalhães, Daniel Marcelo Silva 28 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante cardíaco é o melhor tratamento para a insuficiência cardíaca em sua fase terminal. A morte encefálica (ME) é responsável por causar instabilidade hemodinâmica e hipoperfusão tecidual, levando a alterações inflamatórias e disfunção miocárdica em potenciais dadores de órgãos. A solução salina hipertônica (SH) é um expansor de volume plamático capaz de restaurar a hemodinâmica, além de ter efeito imunomodulador. OBJETIVO: Em um modelo de ME, testamos a hipótese de que o tratamento com SH previne a disfunção do ventrículo esquerdo (VE) e a lesão miocárdica. MÉTODOS: A ME foi induzida em ratos Wistar anestesiados pela insuflação de um cateter balão implantado no espaço subdural, exceto nos animais falso-operados (FO; n = 6). Após a indução da ME, os animais controle receberam apenas solução salina convencional (controle; n = 6). Os animais tratados foram divididos aleatoriamente para receber SH (NaCl a 7,5%, 4 mL / kg) 1 min (SH1; n = 6) ou 60 min (SH60; n = 6) após indução da ME. A função cardíaca foi avaliada continuamente durante 6 h, pela análise da curva pressão-volume no VE. Os marcadores de lesão miocárdica, resposta inflamatória e as proteínas relacionadas à apoptose celular foram dosados no soro ou em fragmentos de tecido cardíaco por imuno-histoquímica ou ensaio-imuno-enzimático, quando apropriado. RESULTADOS: A ME associou-se à diminuição da função sistólica do VE, quando comparada ao grupo FO. A utilização de SH após a indução de ME provocou melhora da função sistólica do VE (pressão sistólica final, velocidade máxima de elevação da pressão no VE, volume sistólico, fração de ejeção, trabalho sistólico e débito cardíaco) 6 h mais tarde, quando comparado ao controle. No entanto, não foram observadas vantagens em relação ao relaxamento ventricular (velocidade máxima de queda da pressão no VE e tempo de relaxamento isovolumétrico - Tau) após o mesmo período. Além disso, quando comparado aos grupos em que houve ME, o tratamento com SH aumentou a expressão de proteína anti-apoptótica e diminuiu a expressão de moléculas de adesão vascular e fator de necrose tumoral alfa. Não foram observadas alterações histológicas ou de proteínas estruturais significativas entre os grupos. CONCLUSÃO: Os dados mostram que a SH melhora a função sistólica do VE e reduz o dano ao tecido miocárdico em ratos submetidos à ME, mesmo quando o tratamento foi realizado durante o processo desencadeado por este evento / BACKGROUND: Heart transplantation represents the most effective treatment for end-stage heart failure. Brain death (BD) is responsible for hemodynamic instability and organ hypoperfusion leading to inflammatory changes and myocardial dysfunction in potential organ donors. Hypertonic saline (HS) is a volume expander capable of restoring hemodynamics in addition to having an immunomodulatory effect. OBJECTIVE: In a rat model of BD, we tested the hypothesis that treatment with HS would prevent left ventricular (LV) dysfunction and myocardial injury. METHODS: BD was induced in anesthetized Wistar rats by inflating a subdurally placed balloon catheter, except in Sham operated animals (n=6). After BD induction, control animals received only common saline solution (n=6). Treated animals were randomly divided to receive HS (7.5% NaCl, 4mL/kg) 1 min (HS1; n=6) or 60 min (HS60; n=6) after BD induction. We continuously assessed cardiac function for 6h by LV pressure-volume analysis. Inflammatory response, markers of myocardium injury and cellular apoptosis related proteins were investigated in serum or tissue fragments by immunohistochemistry or enzyme-immune-assay when appropriated. RESULTS: Compared with Sham, BD was associated with decreased LV systolic and diastolic function. HS treatment after BD induction improved LV systolic function (end-systolic pressure, maximum rate of rise of LV pressure, stroke volume, ejection fraction, systolic work and cardiac output) 6h later when compared with Control. However, no ventricular relaxation advantages were observed (maximum rate of fall of LV pressure and time constant of LV pressure decay - Tau) after the same time. In addition, compared with BD groups HS treatment increased anti-apoptotic protein expression and decreased vascular adhesion molecule and tumor necrosis factor alfa expression. No significant histologic or structural proteins changes were observed between groups. CONCLUSION: Observed data show that HS improves LV systolic function and reduces myocardial tissue compromise in BD rats, even when the treatment was performed during the process triggered by this event
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Medida do strain bidimensional do ventrículo esquerdo pré-implante percutâneo de endoprótese valvar aórtica: correlação com a evolução após o procedimento / Measurement of bidimensional strain of left ventricle before percutaneous implantation of aortic valve endoprosthesis: correlation with evolution after the procedureFrança, Lucas Arraes de 24 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O implante transcateter de prótese valvar aórtica (TAVI) surge nos dias atuais como uma opção terapêutica para os pacientes sintomáticos portadores de estenose aórtica grave. Cerca de 200 mil pacientes em todo o mundo já foram submetidos ao TAVI. Não há grandes estudos que tenham avaliado a correlação prognóstica entre parâmetros ecocardiográficos antes do TAVI e eventos cardiovasculares a longo prazo. É relevante analisar se o strain pré-procedimento e outros parâmetros se comportam como fatores preditores independentes de eventos após o procedimento. MÉTODOS: Foram avaliados, de novembro de 2009 a outubro de 2016, 86 pacientes, submetidos a avaliação ecocardiográfica antes do TAVI e 30 dias após o procedimento, com análise do strain do ventrículo esquerdo pelo speckle tracking bidimensional e outros parâmetros ecocardiográficos. Esses pacientes foram acompanhados clinicamente e avaliados quanto aos desfechos: mortalidade global, mortalidade cardiovascular, classe funcional de insuficiência cardíaca e necessidade de reinternação cardiovascular. RESULTADOS: O strain global longitudinal pré-TAVI reduzido (valor absoluto) aumentou a chance de reinternação cardiovascular (OR: 0,87; 0,77 ±0,99; P= 0,038). A redução da relação E/e´ em 30 dias após o TAVI associou-se à queda da mortalidade global (OR: 0,97; 0,95 ±0,99; P = 0,006), bem como valores elevados pré procedimento dessa relação se associaram a maiores taxas de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV da New York Heart Association após a intervenção (OR: 1,08; 1±1,18; P = 0,049). CONCLUSÃO: Os resultados deste trabalho indicam que o strain global longitudinal pré-procedimento demonstrou ser um preditor de reinternação cardiovascular pós-intervenção a longo prazo. A relação E/e´ pré-procedimento apresentou correlação diretamente proporcional com o desenvolvimento de insuficiência cardíaca classe funcional III ou IV a longo prazo, assim como sua queda acentuada 30 dias após o procedimento correlacionou-se com menor mortalidade global. / INTRODUCTION: Transcatheter aortic valve replacement (TAVR) is a therapeutic option for symptomatic patients with severe aortic stenosis. Approximately 200,000 patients around the world have already undergone TAVR. No large studies have evaluated prognostic correlation between echocardiographic parameters before TAVR and long-term cardiovascular events. It is relevant to analyze strain before procedure and how other parameters work as independent predictors of events after the procedure. METHODS: A total of 86 patients were evaluated from November 2009 to October 2016. They underwent echocardiographic evaluation before TAVR and 30 days after the procedure with analysis of strain of the left ventricle by bidimensional speckle tracking and other echocardiographic parameters. Patients were followed clinically and evaluated in relation to outcomes: global mortality, cardiovascular mortality, functional class of heart failure and need for cardiovascular readmissions. RESULTS: Global longitudinal strain before reduced TAVR (absolute value) increased the chance of cardiovascular readmission (odds ratio: 0.87; 0.77 ± 0.99; p = 0.038). Reduction of E/e´ relationship 30 days after TAVI was associated with a drop in global mortality (odds ratio: 0.97; 0.95 ± 0.99; p = 0.006). In addition, high values for this relation before the procedure were associated with higher rates of New York Heart Association functional class III or IV heart failure after the intervention (odds ratio: 1.08; 1.00 ± 1.18; p = 0.049). CONCLUSIONS: Results of this study indicate that global longitudinal strain before the procedure is a predictor of cardiovascular readmission after TAVR. The E/e´relationship before the procedure presented a correlation directly proportional to the development of long-term functional class III or IV heart failure as well as its accentuated drop 30 days after the procedure was correlated with lower global mortality.
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Efeito do antagonismo de angiotensina II em pacientes portadores de cardiomiopatia hipertrófica não obstrutiva / Effect of angiotensin II antagonism in patients with non-obstructive cardiomyopathyAraújo Sobrinho, Aloir Queiroz de 23 September 2005 (has links)
FUNDAMENTOS: Na cardiomiopatia hipertrófica (CMH) a disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (VE) é causada por hipertrofia dos miócitos e fibrose intersticial. A Angiotensina II (Ang II) pode promover hipertrofia, fibrose e alteração de relaxamento miocárdico. Na hipertrofia secundária a hipertensão o bloqueio dos receptores tipo 1 (AT1) da Ang II diminui a hipertrofia e a fibrose e, em animais com CMH losartan causou reversão da fibrose miocárdica. Os efeitos do antagonismo da Ang II na CMH humana não são conhecidos. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do losartan, um bloqueador dos receptores AT1 da Ang II, sobre a hipertrofia e a função diastólica do VE em pacientes com CMH não obstrutiva. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram estudados 27 pacientes consecutivos portadores de CMH na forma não obstrutiva, com média de idade de 34,4 anos, sendo 14 homens, que receberam losartan 100 mg/dia durante 6 meses. Antes do tratamento e ao final do mesmo foram avaliadas: a classe funcional (CF), a hipertrofia e a função diastólica do VE esquerdo pela ecocardiografia (modo-M, Doppler mitral, venoso pulmonar e Doppler tecidual do anel mitral) e a concentração plasmática do fragmento amino-terminal do pro-peptídeo natriurético tipo B (NT-proBNP). Valores bi-caudais de p<0,05 em testes pareados foram considerados estatisticamente significantes. v RESULTADOS: CF - dos 19 pacientes sintomáticos antes do tratamento, 8 (42%) tornaram-se assintomáticos (p=0,008). A CF média passou de 2,04±0,81 para 1,48±0,64 (p=0,0001). Doppler ecocardiografia - redução do diâmetro atrial esquerdo de 43,3±6,2 mm para 40,5±6,1 mm (p<0,0001), diminuição da velocidade da onda atrial reversa do fluxo venoso pulmonar de 36,4±9,7 cm/s para 32,2±6,2 cm/s (p=0,008), aumento da velocidade diastólica inicial (Ea) do anel mitral de 10,7±3,2 cm/s para 11,95±3,01 cm/s (p=0,004), aumento da razão Ea/Aa de 1,11±0,36 para 1,33±0,48 (p=0,009), e diminuição da razão E/Ea de 8,37±5,4 para 6,46±3,2 (p=0,004). Não ocorreram modificações nas espessuras parietais nem nos diâmetros do VE. NT-proBNP - diminuição do valor mediano de 652 pg/ml para 349 pg/ml, assim como dos quartis e dos valores máximo e mínimo (p=0,003). CONCLUSÃO: Em pacientes com CMH não obstrutiva o antagonismo da angiotensina II com losartan 100 mg/dia durante 6 meses resultou em melhora bioquímica e da função diastólica do VE, sem evidente regressão de hipertrofia ao ecocardiograma. Esses resultados são promissores e indicam possíveis benefícios que podem ser obtidos com medicamentos que atuam inibindo o sistema renina-angiotensina em pacientes com CMH. / BACKGROUND: In hypertrophic cardiomyopathy (HCM) diastolic dysfunction of the left ventricle (LV) is caused by myocite hypertrophy and interstitial fibrosis. Angiotensin II (Ang II) has trophic and profibrotic effects on the heart, and may impair myocardial relaxation. In hypertensive LV hypertrophy Ang II type 1 (AT1) receptors blockade can reverse hypertrophy and fibrosis, and in animals with HCM, losartan reversed myocardial fibrosis. The effects of Ang II antagonism in humans with HCM are unknown. OBJECTIVES: To evaluate the effects of losartan, an AT1 blocker, in patients with non-obstructive HCM, with emphasis on LV diastolic function. PATIENTS AND METHODS: 27 consecutive patients, mean age 34.4 years, 14 males, were treated with losartan 100 mg/day during 6 months. Evaluations were performed at baseline and at 6 months, as follows: functional class (FC), left atrium diameter (LAD), LV hypertrophy and LV diastolic function (M-mode echocardiography, mitral flow and pulmonary venous flow Doppler, mitral annulus tissue Doppler), and plasma concentrations of the amino-terminal fragment of proBNP (NT-proBNP). RESULTADOS: FC - of the 19 symptomatic patients before the treatment, 8 (42%) were free of symptoms at 6 months (p=0.008). There were no changes in LV wall and cavity measures. LAD decreased from 43.3±6.2 mm to 40.5±6.1 mm (p<0.0001), and pulmonary venous atrial reverse velocity decreased from 36.4±9.7 cm/s to 32.2±6.2 cm/s (p=0.008). Tissue Doppler: mitral annulus early diastolic velocity (Ea) increased from 10.7±3.2 cm/s to 11.95±3.01 cm/s (p=0.004), Ea/Aa ratio increased from 1.11±0.36 to 1.33±0.48 (p=0.009), and E/Ea ratio decreased from 8.37±5.4 to 6.46±3.2 (p=0.004). NT-proBNP - there was a decrease in the median value from 652 pg/ml to 349 pg/ml, as well as a decrease in quartiles, maximum and minimum values (p=0.003). CONCLUSION: In patients with non-obstructive HCM, treatment with losartan 100 mg/day during 6 months resulted in Doppler echocardiographic and biochemical changes indicative of LV diastolic function amelioration, in the absence of evident LV hypertrophy regression. These preliminary results are promising and suggest that inhibition of the renin-angiotensin system may be benefic in human HCM
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Estudo ecocardiográfico da função ventricular esquerda em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil através da técnica de Speckle-Tracking bidimensional / Left ventricular function in childhood-onset systemic lupus erythematosus: a two-dimensional speckle-tracking echocardiographic studyGabriela Nunes Leal 04 April 2016 (has links)
Objetivo: O principal propósito do estudo foi pesquisar a disfunção ventricular esquerda subclínica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) através da técnica de speckle-tracking bidimensional. Foi investigada ainda uma possível correlação entre o comprometimento da deformação miocárdica e o SLEDAI-2K (Systemic Lupus Erithematosus Disease Activity Index 2000), bem como a presença de fatores de risco cardiovascular, tanto tradicionais como ligados à doença. Métodos: 50 pacientes assintomáticos do ponto de vista cardiovascular e 50 controles saudáveis (14,74 vs. 14,82 anos, p=0.83) foram avaliados pelo ecocardiograma convencional e pelo speckle-tracking bidimensional. Resultados: Apesar da fração de ejeção normal, os pacientes apresentaram redução de todos os parâmetros de deformação miocárdica longitudinal e radial, quando comparados aos controles: strain de pico sistólico longitudinal [-20,3 (-11 a -26) vs. -22 (-17,8 a -30.4) %, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico longitudinal [-1,19 ± 0,21 vs. -1,3 ± 0,25 s-1, p=0,0005], strain rate longitudinal na diástole precoce [1,7 (0,99 a 2,95) vs. 2 (1,08 a 3,00) s-1 , p=0,0034], strain de pico sistólico radial [33,09 ± 8,6 vs. 44,36 ± 8,72%, p < 0,0001], strain rate de pico sistólico radial [1,98 ± 0,53 vs. 2,49 ± 0,68 s-1, p < 0,0001] e strain rate radial na diástole precoce [-2,31 ± 0,88 vs. -2,75 ± 0,97 s-1, p=0,02]. O strain de pico sistólico circunferencial [-23,67 ± 3,46 vs. - 24,6 ± 2,86%, p=0,43] e o strain rate circunferencial na diástole precoce [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0,88] foram semelhantes em pacientes e controles. Apenas o strain rate de pico sistólico circunferencial [-1,5 ± 0,3 vs. -1,6 ± 0,3 s-1, p=0,036] mostrou-se reduzido no LESJ. Uma correlação negativa foi identificada entre o strain de pico sistólico longitudinal e o SLEDAI-2K (r = - 0,52; p < 0,0001) e também o número de fatores de risco cardiovascular por paciente (r = -0,32, p=0,024). Conclusões: Foi evidenciada disfunção sistólica e diastólica subclínica de ventrículo esquerdo no LESJ através da técnica de speckle-tracking bidimensional. A atividade da doença e a exposição aos fatores de risco cardiovascular provavelmente contribuíram para o comprometimento da deformação miocárdica nesses pacientes / Objectives: The main purpose of the study was to investigate left ventricular (LV) subclinical systolic and diastolic dysfunction in childhood-onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) patients using two-dimensional speckletracking (2DST) echocardiography. We also interrogated possible correlations between impairment of myocardial deformation and the SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K), as well as the presence of traditional and disease-related cardiovascular risk factors (CRFs). Method: A total of 50 asymptomatic patients and 50 controls (age 14.74 vs. 14.82 years, p = 0.83) were evaluated by standard and 2DST echocardiography. Results: Despite a normal ejection fraction (EF), there was reduction in all parameters of LV longitudinal and radial deformation in patients compared to controls: peak longitudinal systolic strain [-20.3 (-11 to -26) vs. -22 (-17.8 to -30.4)%, p < 0.0001], peak longitudinal systolic strain rate [-1.19 ± 0.21 vs. -1.3 ± 0.25 s-1, p = 0.0005], longitudinal strain rate in early diastole [1.7 (0.99-2.95) vs. 2 (1.08-3.00) s-1, p = 0.0034], peak radial systolic strain [33.09 ± 8.6 vs. 44.36 ± 8.72%, p < 0.0001], peak radial systolic strain rate [1.98 ± 0.53 vs. 2.49 ± 0.68 s-1, p < 0.0001], and radial strain rate in early diastole [-2.31 ± 0.88 vs. -2.75 ± 0.97 s-1, p = 0.02]. Peak circumferential systolic strain [- 23.67 ± 3.46 vs. -24.6 ± 2.86%, p=0.43] and circumferential strain in early diastole [2 (0,88 a 3,4) vs. 1,99 (1,19 a 3,7) s-1, p=0.88 ] were similar between patients and controls, although peak circumferential systolic strain rate [-1.5 ± 0.3 vs. -1.6 ± 0.3 s-1, p = 0.036] was reduced in c-SLE. Further analysis of patients revealed a negative correlation between LV peak longitudinal systolic strain and SLEDAI-2K(r= -0.52, p < 0.0001) and also between LV PLSS and the number of CRFs per patient (r = -0.32, p = 0.024). Conclusions: 2DST echocardiography has identified subclinical LV deformation impairment in c-SLE patients. Disease activity and cumulative exposure to CRFs contribute to myocardial compromise
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Left Ventricular Function in Elderly Men : Metabolic, Hormonal, Genetic and Prognostic ImplicationsÄrnlöv, Johan January 2002 (has links)
<p>Heart failure and left ventricular dysfunction are major causes of morbidity and mortality. In this thesis, metabolic, hormonal, genetic and prognostic aspects of echocardiographically determined left ventricular function were investigated in a fairly large longitudinal population-based study of men. The participants were examined both at age 50 and 70 years and were followed for mortality using the national cause-of-death registry.</p><p>Several factors associated with the insulin resistance syndrome predicted left ventricular systolic dysfunction independent of myocardial infarction, hypertension, diabetes and the use of cardiovascular medication after twenty years follow-up. Plasma levels of N-terminal atrial natriuretic peptide (N-ANP) were significantly increased in men with left ventricular dysfunction in comparison to healthy men. However, the diagnostic accuracy was poor due to the extensive overlapping between the groups. Relations between a haplotype of the novel hUNC-93B1 gene and the E/A-ratio were found and validated in separate samples of the cohort. Myocardial performance index (a Doppler derived index of combined left ventricular systolic and diastolic function) and left ventricular ejection fraction were found to be predictors for cardiovascular mortality independent of traditional cardiovascular risk factors in a longitudinal analysis with a mean follow-up of seven years.</p><p>In conclusion, this thesis showed that left ventricular function is influenced by metabolic, hormonal and genetic factors and that echocardiographic measurements of left ventricular function, such as the myocardial performance index, are strong independent risk factors for cardiovascular mortality in elderly men.</p>
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Left Ventricular Function in Elderly Men : Metabolic, Hormonal, Genetic and Prognostic ImplicationsÄrnlöv, Johan January 2002 (has links)
Heart failure and left ventricular dysfunction are major causes of morbidity and mortality. In this thesis, metabolic, hormonal, genetic and prognostic aspects of echocardiographically determined left ventricular function were investigated in a fairly large longitudinal population-based study of men. The participants were examined both at age 50 and 70 years and were followed for mortality using the national cause-of-death registry. Several factors associated with the insulin resistance syndrome predicted left ventricular systolic dysfunction independent of myocardial infarction, hypertension, diabetes and the use of cardiovascular medication after twenty years follow-up. Plasma levels of N-terminal atrial natriuretic peptide (N-ANP) were significantly increased in men with left ventricular dysfunction in comparison to healthy men. However, the diagnostic accuracy was poor due to the extensive overlapping between the groups. Relations between a haplotype of the novel hUNC-93B1 gene and the E/A-ratio were found and validated in separate samples of the cohort. Myocardial performance index (a Doppler derived index of combined left ventricular systolic and diastolic function) and left ventricular ejection fraction were found to be predictors for cardiovascular mortality independent of traditional cardiovascular risk factors in a longitudinal analysis with a mean follow-up of seven years. In conclusion, this thesis showed that left ventricular function is influenced by metabolic, hormonal and genetic factors and that echocardiographic measurements of left ventricular function, such as the myocardial performance index, are strong independent risk factors for cardiovascular mortality in elderly men.
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Die Bedeutung der natriuretischen Peptide für die Diagnose einer diastolischen oder systolischen Funktionsstörung / Natriuretic peptides in the detection of preclinical diastolic or systolic dysfunctionUhlir, Marc 27 September 2011 (has links)
No description available.
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Efeitos do implante de células mononucleares da medula óssea sobre a função cardíaca e o remodelamento do miocárdio remanescente em ratos / Effects of bone marrow-derived cell transplantation on the cardiac function and remodelingSantos, Leonardo dos [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O Infarto do Miocárdio (IM) é uma das principais causas de morte súbita,
insuficiência cardíaca (IC) e perda da qualidade de vida. Como o coração tem
capacidade limitada de regeneração, terapias como o implante de células-tronco
vem sendo desenvolvidas. O objetivo deste trabalho foi estudar o implante de
células mononucleares derivadas da medula-óssea no IM experimental em ratos,
avaliando seus efeitos sobre o remodelamento miocárdico, função ventricular global
e contratilidade do miocárdico remoto ao infarto. Para tanto, utilizou-se injeção
intramiocárdica de células da medula-óssea (BMC) de ratos machos Lewis-inbred,
48 horas após oclusão da artéria coronária interventricular anterior em ratas da
mesma linhagem. Após seis semanas, foi analisada função cardíaca global in vivo
por ecocardiografia Doppler e avaliação hemodinâmica, seguida do estudo in vitro
da mecânica contrátil do miocárdio remanescente representado pelo músculo
papilar isolado. Posteriormente, realizaram-se estudos histopatológicos dos
processos de fibrose intersticial (coloração com picrossirius red), hipertrofia (volume
nuclear do miócito) e densidade capilar (coloração com ácido periódico de Schiff); e
avaliação por Western blotting de proteínas envolvidas na contração no tecido
remoto ao infarto: Ca2+-ATPase do retículo sarcoplasmático (SERCA2), fosfolamban
total (PLB) e fosforilado (PLB-Ser16), trocador Na+
/Ca2+ (NCX), e isoformas α1 e α2
da Na+
/K+
-ATPase (NKA). Os ratos foram distribuídos em infartos moderados (30-
39% do VE = mIM) e grandes (≥ 40% do VE = IM), tratados (grupos mIM+BMC e
IM+BMC) ou não tratados (grupos mIM e IM), e comparados ao grupo sem infarto
nem terapia (SHAM). P < 0,05 foi considerado significante. A mortalidade durante os
procedimentos ou acompanhamento não foi diferente entre os grupos. A análise por
PCR identificou cromossomo Y de células de macho implantadas em amostras
coletadas de corações de fêmeas desde dez minutos após implante até seis
semanas, com intensidade decrescente. Após seis semanas o tamanho do infarto foi discretamente menor em IM+BMC (38 ± 1%) que em IM (44 ± 1%), e também em
mIM+BMC (31 ± 1%) comparado aos mIM (34 ± 1% do VE). IM+BMC cursou com
menor dilatação ventricular (45 ± 10%) que IM (86 ± 7%) com melhora da fração de
encurtamento do VE em 20 ± 9% e menor incidência de hipertensão pulmonar,
enquanto mIM e mIM+BMC demonstraram comportamento semelhante. O aumento
na pressão diastólica final (PDf) somente detectado em IM (16 ± 2 mm Hg) assim
como a depressão da +dP/dtmáx (7.727 ± 367 mm Hg/s) foram prevenidos em
IM+BMC (5 ± 2 mm Hg e 9.035 ± 345 mm Hg/s). Os demais parâmetros
hemodinâmicos analisados sob condições basais não foram diferentes do grupo
SHAM. Entretanto, a sobrecarga pressórica súbita reduziu sensivelmente o volume
ejetado em mIM (-46 ± 4%) e IM (-63 ± 4%), mas apenas discretamente em
mIM+BMC (-12 ± 6%) e IM+BMC (-20 ± 3%) semelhante aos -9 ± 4% de SHAM. A
correlação estabelecida entre aumento na pós-carga e geração de trabalho sistólico
mostrou-se positiva nos SHAM (inclinação média de 0,75 ± 0,09) e nos tratados
mIM+BMC (0,74 ± 0,12) e IM+BMC (0,52 ± 0,05), mas nitidamente negativa nos
grupos infartados sem terapia (mIM: inclinação = -0,38 ± 0,05; e IM: -0,97 ± 0,1).
Pelo estudo do músculo papilar, a tensão desenvolvida (g.mm-2) foi deprimida em IM
(2,4 ± 0,2) e mIM (3,8 ± 0,4) em relação a mIM+BMC (5,5 ± 0,5), IM+BMC (5,6 ±
0,4) e SHAM (6,1 ± 0,3). Ademais, os coeficientes de inclinação das retas da
relação estiramento vs. tensão desenvolvida (g.mm-2 / % do comprimento ótimo)
estavam deprimidos nos mIM (0,19 ± 0,01) e IM (0,13 ± 0,02) comparados ao SHAM
(0,29 ± 0,02), e normais em mIM+BMC (0,25 ± 0,02) e IM+BMC (0,26 ± 0,03)
demonstrando integridade do mecanismo de Frank-Starling no músculo
remanescente. Os prejuízos, em mIM e IM, da potenciação pós-pausa de de
estímulos, manobra indicadora da integridade da cinética do cálcio no miócito, foram
parcialmente prevenidos por BMC. As diminuições, identificadas em mIM e IM, da
expressão protéica da SERCA2 (66 ± 7 e 54 ± 6% do SHAM), PLB (72 ± 4 e 52 ±
9%) e PLB-Ser16 (71 ± 6 e 35 ± 10%) foram atenuadas em mIM+BMC e IM+BMC
(SERCA2: 84 ± 11 e 94 ± 10%, PLB: 83 ± 7 e 89 ± 7%, e PLB-Ser16: 104 ± 14 e 90 ±
8%). O NCX foi superexpresso em IM (198 ± 29 % do SHAM) e normal nos demais
grupos, e enquanto α1-NKA não foi diferente em nenhum grupo, a depressão na
quantidade de α2-NKA (mIM: 47 ± 10 e IM: 35 ± 10%) não foi significantemente
prevenida com BMC (mIM+BMC: 61 ± 10 e IM+BMC: 63 ± 16% do SHAM). A
análise histopatológica mostrou aumento significante do volume nuclear (μm3
) no miocárdio remodelado de mIM (188 ± 7) e IM (219 ± 9) em comparação ao SHAM
(129 ± 8), e prevenção parcial de hipertrofia miocárdica em mIM+BMC (147 ± 8) e
IM+BMC (165 ± 8). Já o teor de colágeno intersticial mostrou-se elevado de forma
significativa somente nos grandes infartos (2,4 ± 0,1 % da área analisada), mas
aparentemente normal em IM+BMC (1,9 ± 0,06 %) comparados ao SHAM (1,5 ± 0,1
%). Na zona de transição entre o infarto e o miocárdio adjacente, além de BMC
promover aumento da densidade capilar em mIM+BMC (2.805 ± 109 vs. mIM: 1.933
± 183 capilares/mm2
) e IM+BMC (2.702 ± 81 vs. IM: 1.981 ± 115), também houve
aumento na relação capilar/cardiomiócito (mIM+BMC: 1,68 ± 0,06 vs. mIM: 1,13 ±
0,02; e IM+BMC: 1,50 ± 0,06 vs. IM: 1,17 ± 0,04). A densidade capilar no miocárdio
remoto ao infarto mostrou-se significantemente diminuída nos infartos sem terapia
(mIM: 2.924 ± 120; e IM: 2.454 ± 90 capilares/mm2
) em relação ao SHAM (3.691 ±
248), mas praticamente preservada nos tratados (mIM+BMC: 3.379 ± 103; e
IM+BMC: 3.239 ± 129); e também relação entre capilar/cardiomiócito menor em mIM
(1,32 ± 0,05 capilar/cardiomiócito) e IM (1,28 ± 0,04) e equivalentes ao SHAM (1,71
± 0,10) nos grupos mIM+BMC (1,57 ± 0,06) e IM+BMC (1,64 ± 0,02). Finalmente,
conclui-se que a terapia com BMC restringe a repercussão pós-infarto observada
tanto na função cardíaca global e desempenho ventricular, quanto nos parâmetros
de remodelamento estrutural do miocárdio remanescente relacionados à hipertrofia,
fibrose e vascularização. Ademais, reduz as alterações moleculares das proteínas
relacionadas à cinética intracelular do cálcio preservando, dessa maneira, a função
contrátil do miocárdio remoto ao infarto e implante celular. Parece que estes
benefícios ocorrem em conjunto com a diminuição da extensão relativa do infarto do
miocárdio sem, entretanto, manter dependência a este fenômeno, visto que a
maioria dos parâmetros avaliados foi mais eficiente no grupo IM+BMC do que em IM
e mesmo em mIM. A reunião destes dados permite sugerir que a terapia com
células mononucleares derivadas de medula-óssea pode agir não só sobre o infarto
e zona de transição, mas também na melhora da função do miocárdio remoto,
provavelmente por ações parácrinas e/ou endócrinas também mediadoras do
processo de remodelamento tecidual e celular. / Myocardium infarction is a major cause of sudden death, heart failure with impaired
quality of life. Since the heart exhibits limited regenerative capability, alternative
interventions as the stem cell therapy have been developed. Our aim was to study
the transplantation of bone marrow-derived mononuclear cells (BMC) in the
myocardial infarction in rats, evaluating its effects on the global cardiac function,
remodeling and contractility of remnant myocardium. The BMC extracted from male
Lewis-inbred rats were intramyocardially injected into the border zone of infarct, 48
hours after coronary occlusion in female rats. After six weeks the in vivo global
cardiac function was analyzed by Doppler echocardiography and hemodynamics,
and the in vitro mechanics of the remnant myocardium by the isolated papillary
muscle study. Thereafter, the following histopathological evaluations were
performed: interstitial fibrosis (picrossirius red staining), hypertrophy (myocyte
nuclear volume) and capillary density (PAS staining); and myocardium content of
calcium handling proteins by Western blotting: sarco-endoplasmic reticulum Ca2+-
ATPase (SERCA2), total (PLB) and serine16 phosphorylated phospholamban (PLBSer16),
sarcolemmal Na+
/Ca2+ exchanger (NCX), and α1 and α2 isoforms of Na+
/K+
-
ATPase (NKA). Rats were distributed in moderate (30-39% of left ventricle = mIM)
and large MI (≥ 40% of left ventricle = IM), and treated with BMC (mIM+BMC and
IM+BMC groups) or saline injection (mIM and IM groups), compared to shamoperated
and placebo-treated group (SHAM). P < 0.05 was considered for statistical
significance. Mortality during surgical procedures and follow-up was not different
among the groups. The polymerase chain reaction identified Y chromosome of
implanted male cells in samples collected from female hearts 10 minutes, 2 days, 1
and 6 weeks following therapy, with decreasing intensity. After six weeks, infarct size
was slightly smaller in IM+BMC (38 ± 1% of left ventricle) than in IM (44 ± 1%), and
also in mIM+BMC (31 ± 1%) compared to mIM (34 ± 1%). IM+BMC exhibited less ventricular dilatation (45 ± 10%) than IM (86 ± 7%) with improved fractional
ventricular shortening by 20 ± 9%, while mIM and mIM+BMC were similar. Increased
end-diastolic pressure (PDf) in IM (16 ± 2 mm Hg) and depressed rate of pressure
raise (7,727 ± 367 mm Hg/s) were totally prevented by BMC (5 ± 2 mm Hg e 9,035 ±
345 mm Hg/s). Under basal conditions, ejective parameters were not different to
SHAM. Notwithstanding, sudden pressure overload expressively reduced stroke
volume in mIM (-46 ± 4%) and IM (-63 ± 4%) but just minimally in mIM+BMC (-12 ±
6%) and IM+BMC (-20 ± 3%) similar to SHAM (-9 ± 4%). Correlations between
afterload stress and stroke work generation were positive in SHAM (mean slope:
0.75 ± 0.09) and treated mIM+BMC (0.74 ± 0.12) and IM+BMC (0.52 ± 0.05), but
were negative in infarcted untreated groups (mIM: -0.38 ± 0.05; and IM: -0.97 ± 0.1).
On the papillary muscles study, developed tension was impaired in IM (2.4 ± 0.2
g.mm-2) and mIM (3.8 ± 0.4) and preserved in mIM+BMC (5.5 ± 0.5) and IM+BMC
(5.6 ± 0.4) compared to SHAM (6.1 ± 0.3). In addition, slope of the length-tension
relation was depressed in mIM (0.19 ± 0.01) and IM (0.13 ± 0.02) in comparison to
SHAM (0.29 ± 0.02), and normal in mIM+BMC (0.25 ± 0.02) and IM+BMC (0.26 ±
0.03) showing preservation of Frank-Starling relationship. The impaired post-rest
potentiation in mIM and IM (denoting damaged calcium handling) were partially but
significantly prevented by BMC. The decrement, identified in mIM and IM, on the
protein content of SERCA2 (66 ± 7 and 54 ± 6% of SHAM), PLB (72 ± 4 and 52 ±
9%) and PLB-Ser16 (71 ± 6 and 35 ± 10%), were attenuated in mIM+BMC and
IM+BMC (SERCA2: 84 ± 11 and 94 ± 10%, PLB: 83 ± 7 and 89 ± 7%, PLB-Ser16:
104 ± 14 and 90 ± 8%). NCX was over-expressed in IM (198 ± 29 % of SHAM) but
normal in BMC groups, and while α1-NKA remained unchanged in all groups,
diminished content of α2-NKA (mIM: 47 ± 10 and IM: 35 ± 10%) was not prevented
by BMC (mIM+BMC: 61 ± 10 and IM+BMC: 63 ± 16% of SHAM). Histological
analysis showed significant increase of nuclear volume (μm3
) on remodeled
myocardium of mIM (188 ± 7) and IM (219 ± 9) in comparison to SHAM (129 ± 8),
but partial prevention of the myocyte hypertrophy in mIM+BMC (147 ± 8) and
IM+BMC (165 ± 8). Interstitial collagen was significantly increased only in IM (2.4 ±
0.1 % of analyzed area), but apparently normal in IM+BMC (1.9 ± 0.06 %) compared
to SHAM (1.5 ± 0.1 %). In the border zone, besides promoting enhanced capillary
density in mIM+BMC (2,805 ± 109 vs. mIM: 1,933 ± 183 capillaries/mm2
) and
IM+BMC (2,702 ± 81 vs. IM: 1,981 ± 115), cell therapy also increased capillaries/myocyte ratio (mIM+BMC: 1.68 ± 0.06 vs. mIM: 1.13 ± 0.02; and
IM+BMC: 1.50 ± 0.06 vs. IM: 1.17 ± 0.04). In the remodeled myocardium remote to
infarct, capillary density was decreased on infarcted untreated groups (mIM: 2,924 ±
120; and IM: 2,454 ± 90 capillaries/mm2
) in relation to SHAM (3,691 ± 248), but
almost totally preserved in mIM+BMC (3,379 ± 103) and IM+BMC (3,239 ± 129);
capillaries/myocyte ratio was smaller in mIM (1.32 ± 0.05 capillaries/myocyte) and IM
(1.28 ± 0.04), but equivalent to SHAM (1.71 ± 0.10) in mIM+BMC (1.57 ± 0.06) and
IM+BMC (1.64 ± 0.02). Thus, the data demonstrates that BMC restrained the postinfarction
repercussions concerning global cardiac function and ventricular
performance, as well as the structural remodeling in remnant myocardium related to
hypertrophy, fibrosis and microvasculature. Furthermore, this therapy reduced the
calcium-handling protein changes, thus preserving the contractile behavior of
myocardium remote to infarct and cell injection sites. The obtained results suggests
that the bone marrow-derived mononuclear cell therapy may act beyond the infarct
and border zones, also improving the function of remote tissue, modulating interstitial
and cellular remodeling probably throughout paracrine and/or endocrine pathways. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação dinâmica e evolutiva da disfunção miocárdica em crianças sépticas com choque refratário a líquidos: aplicação do índice de desempenho miocárdico e doppler esofágicoBoaventura, Andréa Madeira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-11-09T14:45:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Objetivos: Este estudo descreve a evolução da função cardíaca de 34 crianças
sépticas admitidas na UTI Pediátrica de um hospital público do Rio de Janeiro,
com base em critérios ecocardiográficos e de Doppler esofágico (DE). É a
primeira proposta de aplicação do índice de desempenho miocárdico (IDM)
para avaliação de disfunção miocárdica associada a sepse em crianças,
mostrando sua correlação com dados do Doppler esofágico. Visava-se calcular
a confiabilidade intraobservador das medidas do IDM, correlacionar a FE e
Fenc com o IDM-VE, todas as medidas com os índices prognósticos: PIM e
PRISM e mostrar as mudanças evolutivas na função miocárdica através do
IDM biventricular. Métodos: De 2005 a 2007, foram selecionadas crianças da
UTI Pediátrica do Instituto Fernandes Figueira com critérios de choque séptico
refratário a líquidos, que foram submetidas a ecocardiograma seriado nas fases
aguda e evolutiva da doença, com medidas dos diâmetros cavitários, fração de
ejeção (FE), fração de encurtamento (Fenc) e IDM biventricular. Parte dos
pacientes foi monitorizada com DE. Resultados: Foram examinadas 34
crianças, 17 destas foram monitorizadas com DE. Nove crianças (26,5%)
tinham FE < 65% na fase aguda. A sensibilidade da FE na fase aguda foi maior
do que o IDM para o diagnóstico de disfunção ventricular esquerda. Nove
crianças (26,5%) apresentavam IDM-VD alterado na fase aguda. Corroborouse uma alta confiabilidade das medidas do IDM biventricular com coeficiente de
correlação de concordância entre 0,95 e 0,99. Houve correlação negativa entre
as medidas de FE e IDM-VE (r= -0,42, p=0,01), bem como houve diferença
significativa do IDM-VE entre as fases: diferença média = 0,07 com IC 95%
(0,02; 0,12). Não se confirmou o valor prognóstico do IDM. Os dados do DE, apesar de sua utilidade na prática clínica, não se correlacionaram com os
dados ecocardiográficos. Conclusões: O estudo conclui que o IDM não é um
parâmetro mais precoce para o diagnóstico de disfunção ventricular esquerda
do que a FE, entretanto pode ser um parâmetro evolutivo importante. A
avaliação da função ventricular direita pelo IDM mostrou incidência de
disfunção do VD precoce significativa. O estudo sugere que o IDM pode ter
aplicação no diagnóstico evolutivo da disfunção miocárdica associada a sepse
em associação às medidas já tradicionalmente utilizadas. / Objectives:The present study describes the outcome of 34 septic children
admited in a public hospital PICU in Rio de Janeiro based on echocardiografic
and Esophageal Doppler (ED) parameters. It’s the first to use the Tei index, or
myocardial perfomance index (MPI), to diagnose myocardial disfunction in
septic children, correlating it to ED parameters. The objective of the study was
to calculate the intraobserver variability, to correlate EF and SF to LV-MPI, to
correlate EF, SF and LV-MPI to prognostic index: PIM / PRISM, to show
evolutive changes in cardiac function through biventricular MPI. Methods:
From 2005 to 2007, children admited to the Fernandes Figueira Institute PICU
with refractory to fluids shock criteria were submited to echocardiography in the
acute and evolutive phases of the disease. The following measures were done: ejection fraction (EF), shortening fraction (SF), RV-MPI and LV-MPI. Part of
these children were also monitorized with esophageal Doppler.
Results: 34 children were examined, 17 (50%) were monitorized with ED. Nine
children (26,5%) had EF < 65% in the acute phase. EF showed better sensitivity
than LV-MPI to diagnose myocardial disfunction in the acute phase. Nine
children (26,5%) had altered RV-MPI in the first exam. The findings could
corroborate the IDM high liability with concordance correlation coefficient
between 0,95 and 0,99. There was a negative correlation between EF and LVMPI ( r= -0,42, p=0,01) and a significant difference between phases to LV-MPI
(mean difference=0,07; 95%CI 0,02:0,12). The study was not able to confirm
the MPI prognostic value. ED parameters were not significatively correlated to
echocardiographic data, although useful in clinical practice. Conclusions: MPI
was not better than EF to diagnose sooner LV disfunction, although it can be
important in follow-up. RV disfunction evaluated through MPI was relatively
frequent in the acute phase. This study suggested that the MPI may have an
application in evolutive diagnosis of myocardial disfunction associated to sepsis
when included in the standard echocardiographic protocol.
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