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Familias em pedacos : um estudo sobre violencia domestica e agressividade na adolescencia

Meneghel, Stela Nazareth January 1996 (has links)
A violência é um comportamento que está se tomando "epidêmico" em nossa sociedade. Ela pode ocorrer em âmbito coletivo, configurando a violência estrutural e também nas relações interpessoais. Partindo da hipótese de que adolescentes agressivos poderiam estar expressando relações domésticas violentas, realizou-se este estudo na cidade de Porto Alegre e avaliou-se a presença de violência doméstica em famílias de dois grupos de adolescentes: agressivos e não-agressivos, procedentes de uma escola particular, de classe média alta e outra pública, de famílias de baixa renda. Foram entrevistados 76 adolescentes e suas familias perfazendo um total de 213 pessoas. Os adolescentes agressivos eram predominantemente do sexo masculino, mais velhos, procedentes de famílias rígidas e violentos com os irmãos. Encontrou-se 41 situações de punição fisica considerada grave (53,9%), perpetrada contra os adolescentes. A punição fisica foi mais prevalente entre os alunos da escola pública (69,2%) do que entre os da particular (37,8%). Punições graves e freqüentes estiveram presentes em ambas as escolas em proporções semelhantes. O membro da família mais punitivo foi o pai. A violência entre os cônjuges esteve presente em 11% das familias. Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre punição fisica grave e agressividade. A chance de um adolescente considerado agressivo na escola ter sido vítima de punição fisica grave foi três vezes maior do que entre os não-agressivos (RC= 3, 18). Realizou-se análise qualitativa a partir dos discursos dos entrevistados e das percepções da entrevistadora registradas em diário de campo. Avaliou-se a presença de violência doméstica e diferentes aspectos do cotidiano destas famílias. Foi confirmada a idéia inicial de que adolescentes agres·sivos na escola poderiam estar sendo mais punidos fisicamente que os demais. Ficou evidente a necessidade de trabalhar com o adolescente agressivo dentro de uma perspectiva conjunta família-escola, reforçando a atuação interdisciplinar.
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Dores no corpo e dores na alma

Madaloz, Rogéria Fatima 08 May 2018 (has links)
A violência doméstica contra a mulher é um fenômeno mundial, que não se restringe a uma determinada classe social, raça, idade, não importando a religião ou escolaridade. As agressões são divididas em variados tipos, como psicológica, sexual, moral e patrimonial, porém, no relacionamento violento, elas acontecem de formas sobrepostas. Este estudo insere-se no eixo temático Educação popular em movimentos e organizações sociais, e tem como objetivo investigar a história de vida de mulheres que vivenciaram situação de violência doméstica e conseguiram romper com o ciclo, investigando as suas percepções, o que contribuiu para a sua permanência em uma relação violenta e qual foi o momento estanque e a rede de proteção necessária para que a ruptura fosse possível. A pesquisa foi realizada no CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Panambi/RS, com três mulheres, que conseguiram romper com o ciclo da violência doméstica e foram encaminhadas para atendimento psicológico. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas com questionário semiestruturado, aplicado individualmente, com permissão para serem gravadas e transcritas na íntegra. Os temas investigados nas entrevistas versaram sobre a família de origem, sua família atual (companheiro e filhos), o início da violência, os tipos de violência sofrida, a rede de proteção primária e secundária, o momento de ruptura e as expectativas e planos para o futuro. A partir da análise dos resultados foi possível verificar que os primeiros episódios de violência ocorrem já no início da relação (no namoro), e com o passar do tempo as agressões vão se intensificando, o que acarreta baixo autoestima e autoconfiança, fazendo com que se sintam desamparadas e a cada episódio de violência vem a reconciliação, em que a mulher passa novamente a acreditar na possível mudança de comportamento do companheiro, o que faz com que elas permaneçam na relação. Podemos concluir que as lutas contra a violência doméstica passam pela mudança sócio-histórico-cultural do patriarcalismo cultivado ao longo das décadas, e essa transformação só é possível por meio da articulação da temática na educação minimizando a realidade da violência doméstica e trabalhando desde cedo os papéis masculino e feminino em sala de aula, de forma a oportunizar a desconstrução dos estereótipos dos papéis do “ser homem e ser mulher”. / 112 f.
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A dominação masculina, o patriarcado e a apropriação estatal de conflitos: contribuições da justiça restaurativa aos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher

Silva, Gabrielle Saraiva 07 March 2016 (has links)
Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2018-08-21T14:58:01Z No. of bitstreams: 1 Gabrielle Saraiva Silva.pdf: 718106 bytes, checksum: 7b16094c9440eb1ff389ffd7daf4edd8 (MD5) / Rejected by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br), reason: Inserir a referência da dissertação no campo "citação" on 2018-08-24T12:26:41Z (GMT) / Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2018-08-24T13:45:04Z No. of bitstreams: 1 Gabrielle Saraiva Silva.pdf: 718106 bytes, checksum: 7b16094c9440eb1ff389ffd7daf4edd8 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-24T17:43:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gabrielle Saraiva Silva.pdf: 718106 bytes, checksum: 7b16094c9440eb1ff389ffd7daf4edd8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabrielle Saraiva Silva.pdf: 718106 bytes, checksum: 7b16094c9440eb1ff389ffd7daf4edd8 (MD5) Previous issue date: 2016-03-07 / O presente estudo busca questionar o arcabouço teórico-metodológico que fundamenta a resposta punitiva estatal aos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher - Lei Maria da Penha, conjugando dialeticamente a sociologia de Pierre Bourdieu, o feminismo e a criminologia crítica e articulando a teoria com a análise de entrevistas aos sujeitos envolvidos em processos criminais da 4a Vara Criminal de Cachoeiro de Itapemirim/ES (vítimas e agressores). O método utilizado nessa pesquisa é o dialético, de modo que se estudou de forma ampla todos os aspectos do fenômeno, suas relações, conexões e contradições inerentes, para uma interpretação dinâmica e totalizante do fato social. O procedimento metodológico utilizado foi o de Pesquisa de Campo, partindo inicialmente do levantamento bibliográfico, utilizando a abordagem predominantemente qualitativa, por meio de entrevistas semidirigidas, com um roteiro de perguntas previamente estabelecido aos sujeitos envolvidos nos conflitos domésticos – vítimas e agressores. Diante disso, foi possível alcançar os seguintes resultados: a) As mulheres não necessariamente almejam a punição do agressor com a prisão quando acionam o Estado; b) Presente o fenômeno da “dupla vitimização da mulher”, primeiro pelo agressor e depois pelo Estado que vilipendia sua vontade como diretamente interessada no conflito; c) Presente o sentimento de insegurança e culpa nas vítimas; d) A relação entre agressor e vítima piora após o ingresso com o processo. Concluise assim que o sistema de justiça criminal disciplinado especificamente na Lei Maria da Penha como resposta à violência doméstica e familiar contra a mulher, não apresenta respostas satisfatórias. Conclui-se ainda que o modelo de Justiça Restaurativa é mais adequado ao problema, sobretudo, pela participação ativa dos diretamente afetados no conflito, com a possibilidade de ressignificações da relação afetiva e familiar e desconstrução da ideia naturalizada de superioridade masculina que legitima socialmente a violência contra a mulher como algo aceitável e culturalmente construído. / The present study seeks to question the theoretical and methodological framework that grounds a state punitive response to cases of domestic and family violence against a woman - Maria da Penha Law, dialectically combining a sociology of Pierre Bourdieu, feminism and critical criminology, and articulating the theory with the analysis of interviews of the subjects involved in criminal proceedings of the 4th Criminal Court of Cachoeiro de Itapemirim/ES (victims and aggressors). The method used in the research is the dialectic, so that one studies extensively, all aspects of the phenomenon, its relations, connections and inherent contradictions, for a dynamic and totalizing interpretation of the social fact. The methodological procedure used was Field Research, starting initially from the bibliographical survey, using a predominantly qualitative approach, through semi-directed interviews, with a questionnaire, previously established for subjects involved in domestic conflicts - victims and aggressors. Faced with this, it was possible to achieve the following results: a) Women do not necessarily aim for a punishment of the aggressor with a prison when they activate the state; b) Present the phenomenon of "double victimization of women", first by the aggressor and then by the state that undervalue its will as directly interested in the conflict; c) Present the feeling of insecurity and guilt in the victims; d) The relationship between aggressors and victims gets worse after joining the process. The conclusion is that the criminal justice system specifically disciplined in the Maria da Penha Law as a response to domestic and family violence against a woman, does not offer satisfactory answers. It is also concluded that the Restorative Justice model is more appropriate for the problem, especially for the active participation of the directly affected in the conflict, with the possibility of resignification of the affective and family relationships and deconstruction of the naturalized idea of male superiority that socially legitimizes the violence against women as something acceptable and culturally constructed.
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Discriminação de gênero: a política de combate à violência doméstica no Brasil nas varas de violência doméstica e familiar no Distrito Federal

Pereira, Mariana Alvarenga Eghrari 06 1900 (has links)
Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-05-05T20:02:07Z No. of bitstreams: 1 60900869.pdf: 634983 bytes, checksum: 731ffef0a45a28505660daa9f8756628 (MD5) / Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-05-11T17:32:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 60900869.pdf: 634983 bytes, checksum: 731ffef0a45a28505660daa9f8756628 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-11T17:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 60900869.pdf: 634983 bytes, checksum: 731ffef0a45a28505660daa9f8756628 (MD5) Previous issue date: 2016-05-05 / A desigualdade entre homens e mulheres ainda é uma realidade que aos poucos se busca combater. Quando se fala em violência doméstica essas desigualdades além de serem enormes são transferidas à mulher através de meios cruéis como a agressão física, verbal, sexual e outras. Políticas públicas nos últimos anos têm sido implementadas para que o enfrentamento à violência contra a mulher seja possível através de mecanismos estatais para o seu combate. Neste trabalho apresento como a política pública de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher foi construída, o papel do poder judiciário nesta política através da aplicação da Lei Maria da Penha e os diferentes mecanismos que foram e são utilizados por magistrados para que possam, de certa maneira, contribuir no combate à violência doméstica com as ferramentas que dispõem. Também apresento as alternativas a serem propostas para que a política pública possa ser (re)construída a partir de uma nova perspectiva de circulação de poderes entre todos aqueles que dela e nela participam.
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"Violência doméstica: prevalência entre mulheres usuárias de um serviço de saúde de Ribeirão Preto-SP" / “Domestic Violence : prevalence against women users healther center of Ribeirão Preto - SP, Brazil.”

Marinheiro, André Luis Valentini 04 February 2004 (has links)
No Brasil, o número de estudos sobre violência doméstica contra a mulher, perpetrada pelo companheiro, ainda é escasso. Neste país, como em outros, este problema já foi apontado como sendo de saúde pública, devido suas consequências. Estas consequências não são restritas à saúde física, sexual e mental da mulher, mas também inclui problemas da dinâmica familiar, atingindo a sociedade em geral. Este estudo avalia a prevalência de violência doméstica contra a mulher, cometida pelo companheiro ou por outras pessoas, utilizando-se de questionário aplicado no próprio domicílio da mulher. Todas as mulheres entrevistadas tinham entre 18 a 49 anos de idade na época da consulta médica e eram usuárias do serviço de saúde. A prevalência de violência doméstica perpetrada pelo companheiro alguma vez na vida, referida pelas usuárias, foi de 45,3% para qualquer tipo de violência, que foi denominada de violência geral; 41,5% das mulheres referiram violência psicológica, 26,4% violência física e 9,8% violência sexual. O estudo demonstrou associação da ocorrência de violência doméstica com algumas características apresentadas pelas usuárias como: escolaridade, estado marital, idade da primeira relação sexual, dados sócio-econômicos, vida sexual e reprodutiva e companheiro controlador, além de determinados sinais e sintomas. Destes, alguns se relacionaram com a violência: infecção ginecológica de repetição, depressão, vontade de morrer. Estes resultados, comparados com a prevalência de violência encontrada no serviço de saúde através dos registros médicos, mostraram uma grande diferença. Isto corrobora com a necessidade de tornar o problema da violência contra a mulher mais visível para os profissionais da saúde. / In Brazil the number of studies on domestic violence against women, perpetrated by the partner, is still scarce. In this country, as well as all over the world due to its consequences, this issue has been pointed as a public health problem. These consequences are not limited to physical, sexual and mental health but they reveal problems in the family dynamics and affect society as whole. This study aimed to verify the prevalence of domestic violence against women, perpetrated by the partner or another person. A questionnaire was administered in the women’s household. All respondents have between 18 and 49 years old and were users of a specific health center. The prevalence of violence perpetrated by the partner, once in life, was reported by 45,3% of women and it was denominated general violence; 41,5% of women reported psychological violence, 26.4% physical violence and 9.8% sexual violence. The study showed that the problem of domestic violence is associated with schooling, marital status, age at first sexual intercourse, socioeconomic data, if has children, number of pregnancy and abortions, a controller partner, besides some specific signs and symptoms. Those, already related to violence, are: repeated gynecological infection, depression, suicides thoughts. Comparing the prevalence of violence among users with medical records a large difference is found.. This corroborates to the of making the issue of violence against women more visible for health professional.
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"Violência doméstica: prevalência entre mulheres usuárias de um serviço de saúde de Ribeirão Preto-SP" / “Domestic Violence : prevalence against women users healther center of Ribeirão Preto - SP, Brazil.”

André Luis Valentini Marinheiro 04 February 2004 (has links)
No Brasil, o número de estudos sobre violência doméstica contra a mulher, perpetrada pelo companheiro, ainda é escasso. Neste país, como em outros, este problema já foi apontado como sendo de saúde pública, devido suas consequências. Estas consequências não são restritas à saúde física, sexual e mental da mulher, mas também inclui problemas da dinâmica familiar, atingindo a sociedade em geral. Este estudo avalia a prevalência de violência doméstica contra a mulher, cometida pelo companheiro ou por outras pessoas, utilizando-se de questionário aplicado no próprio domicílio da mulher. Todas as mulheres entrevistadas tinham entre 18 a 49 anos de idade na época da consulta médica e eram usuárias do serviço de saúde. A prevalência de violência doméstica perpetrada pelo companheiro alguma vez na vida, referida pelas usuárias, foi de 45,3% para qualquer tipo de violência, que foi denominada de violência geral; 41,5% das mulheres referiram violência psicológica, 26,4% violência física e 9,8% violência sexual. O estudo demonstrou associação da ocorrência de violência doméstica com algumas características apresentadas pelas usuárias como: escolaridade, estado marital, idade da primeira relação sexual, dados sócio-econômicos, vida sexual e reprodutiva e companheiro controlador, além de determinados sinais e sintomas. Destes, alguns se relacionaram com a violência: infecção ginecológica de repetição, depressão, vontade de morrer. Estes resultados, comparados com a prevalência de violência encontrada no serviço de saúde através dos registros médicos, mostraram uma grande diferença. Isto corrobora com a necessidade de tornar o problema da violência contra a mulher mais visível para os profissionais da saúde. / In Brazil the number of studies on domestic violence against women, perpetrated by the partner, is still scarce. In this country, as well as all over the world due to its consequences, this issue has been pointed as a public health problem. These consequences are not limited to physical, sexual and mental health but they reveal problems in the family dynamics and affect society as whole. This study aimed to verify the prevalence of domestic violence against women, perpetrated by the partner or another person. A questionnaire was administered in the women’s household. All respondents have between 18 and 49 years old and were users of a specific health center. The prevalence of violence perpetrated by the partner, once in life, was reported by 45,3% of women and it was denominated general violence; 41,5% of women reported psychological violence, 26.4% physical violence and 9.8% sexual violence. The study showed that the problem of domestic violence is associated with schooling, marital status, age at first sexual intercourse, socioeconomic data, if has children, number of pregnancy and abortions, a controller partner, besides some specific signs and symptoms. Those, already related to violence, are: repeated gynecological infection, depression, suicides thoughts. Comparing the prevalence of violence among users with medical records a large difference is found.. This corroborates to the of making the issue of violence against women more visible for health professional.
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Lei, justiça e judicialização de conflitos a partir de relatos de mulheres no Distrito Federal

Matias, Krislane de Andrade 31 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-04-28T17:44:15Z No. of bitstreams: 1 2015_KrislanedeAndradeMatias_Parcial.pdf: 805613 bytes, checksum: b2fa4432d3324bd42cadf41f815812c9 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-04T12:15:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_KrislanedeAndradeMatias_Parcial.pdf: 805613 bytes, checksum: b2fa4432d3324bd42cadf41f815812c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-04T12:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_KrislanedeAndradeMatias_Parcial.pdf: 805613 bytes, checksum: b2fa4432d3324bd42cadf41f815812c9 (MD5) / Esta dissertação analisa a percepção de mulheres que passaram por situações de violência doméstica e familiar e acionaram a Lei Maria da Penha. O objetivo é compreender o tratamento oferecido pelo sistema de justiça criminal a partir das percepções das mulheres que utilizaram este sistema e que, em algum momento, optaram por arquivar os processos. O itinerário deste trabalho começou nos arquivos do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Fórum do Núcleo Bandeirante, conhecido por ter implementado projeto piloto no atendimento a mulheres em situação de violência no Distrito Federal. As investigações de campo tiveram como base informações produzidas a partir do acesso aos processos arquivados. Em seguida, foram realizadas entrevistas com mulheres requerentes de alguns desses processos. Ao final do percurso, a partir da análise destes dados argumenta-se que apesar de essas mulheres terem acessado um projeto piloto reconhecido pelo atendimento às mulheres em situação de violência isso não significa que elas considerem que suas demandas foram atendidas pelo Estado. Nesse sentido, as análises deste trabalho refletem sobre como características subjetivas presentes durante todo o atendimento no sistema de justiça influenciam a percepção das mulheres sobre o tratamento e a legislação que acionaram. / This dissertation analyzes the perception of women who have been through situations of domestic violence and triggered the Maria da Penha Law. The goal is to understand the treatment offered by the criminal justice system from the perceptions of women who used this system and that at some point, they have chosen to archive processes. The itinerary of this work began in the archives of the Domestic and Family Violence against Women Court Center of Núcleo Bandeirante, known to have implemented pilot project caring for women in situations of violence in Distrito Federal. The field investigations were based on information gathered from access to archived files. Then interviews were conducted with women applicants of some of these processes. At the end of the route, from the analysis of these data it is argued that although these women have accessed a pilot project recognized by assisting women victims of violence does not mean that they consider that their demands were met by the State. In this sense, the analysis of this work reflect on subjective characteristics present throughout the service in the justice system influence the perception of women about the treatment and the legislation they triggered.
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A independência do sofrimento em relação ao número de incidentes de violência sexual, segundo a subjetividade das (dos) sobreviventes

Bezerra, Valdi Craveiro January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-22T16:38:12Z No. of bitstreams: 1 2008_ValdiCraveiroBezerra.pdf: 558617 bytes, checksum: 911e8f01b99dbd6b1922ebb2f5e8d08f (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-09-23T11:17:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_ValdiCraveiroBezerra.pdf: 558617 bytes, checksum: 911e8f01b99dbd6b1922ebb2f5e8d08f (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-23T11:17:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_ValdiCraveiroBezerra.pdf: 558617 bytes, checksum: 911e8f01b99dbd6b1922ebb2f5e8d08f (MD5) Previous issue date: 2008 / Contexto – Nas várias definições de violência sexual, a percepção das (dos) sobreviventes não participa dos critérios utilizados. As conseqüências são limitadas à prevalência de sintomas e transtornos mentais, e os vários incidentes sofrido pelo mesmo sujeito são aglutinados em um caso. Objetivo - Verificar a persistência do sofrimento nos incidentes de violência sexual na infância e adolescência e seus fatores associados e, testar a hipótese de independência entre os diferentes incidentes vividos pelo mesmo sujeito e o sofrimento causado. Métodos: Estudo transversal em 93 sujeitos totalizando136 incidentes de violência sexual com 33% de múltiplos incidentes. Foram usados os testes de Mann-Whitney e o Teste da Mediana e o teste do Qui-quadrado de Pearson ou Fisher quando necessário (Į= 0,05). Para análise multivariada utilizou-se a Regressão Logística, método Backward Stepwise. Resultados: Os incidentes ocorreram em 82% na faixa etária de 5 a 14 anos. A prevalência da persistência do sofrimento foi de 70% e não houve diferença estatística entre o grupo que sofreu um e o grupo com dois incidentes (p=0,42) ou entre os últimos e quem sofreu três ou mais incidentes (p=0,13). No entanto, apresentou relação significante com: duração maior que 180 dias (p=0, 014) e o número maior que 15 eventos por incidente (p=0,007), violência sexual com contato (p=0.021), e com penetração (p = 0.003), ser ameaçada (p = 0.004) e sentir-se como “coisa” (p = 0.004). Não houve diferença entre os casos de violência sexual com penetração por dedos, pênis ou língua em vagina, ânus ou boca. Na análise multivariada foram significativos estatisticamente a duração acima de 180 dias (p=0,003; OR 3,98) e VS com penetração (p=0,002; OR 4,53). Conclusões: A persistência do sofrimento independe do número de incidentes sofridos pelo mesmo sujeito e sua prevalência não diminui em função do tempo. A utilização da subjetividade das (dos) sobreviventes na pesquisa amplia sobremaneira a compreensão da violência sexual e suas conseqüências. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Context: The consequences of child sexual abuse (CSA) have been evaluated by the objective analyses of mental and physical disorders. However, this approach ignores the peculiarities of each abuse incident and considers that many incidents suffered by a same individual results in a single effect. Objective: We tested the hypothesis that suffering generated by CSA is independent of the number of incidents suffered by a same victim. We used the subjective perspective of victims of one or more CSA incidents to assess, for each incident, the persistence of suffering (PS) and related factors. Methods: a cross-sectional study was carried out on 93 victims from 136 incidents of sexual abuse (33% repeated incidents). PS concerning the incidents and its relation to the perpetrator and victim characteristics were assessed in interviews. Results: Most of the victims (82%) were aged between 5 and 14 years. PS was detected in 70% of the victims and was similar between victims of one or two abuse incidents (P=0.42) and between victims of two or more incidents (P=0.13). PS was associated to CSA if the incident lasted more than 180 days (P = 0. 014) or comprised more than 15 events per incident (P = 0.007), if the abuses involved physical contact (P=0.021) or penetration (0.003), “survivor threat” (P = 0.004) and if the victim “felt like an object” (P = 0.004). The Logistic Regression model selected six variables, but only two were significant: CSA duration for over 180 days (P=0.003; OR 3.98) and CSA with penetration (P=0.002; OR 4.53). Conclusions: The perception of suffering does not depend of the number of sexual abuse incidents inflicted on a same individual and persists in most of the cases (70%). Suffering is not ameliorated over time and its persistence is not related to variables usually associated to the severity of the sexual abuse. The consideration of survivor subjectivity in this kind of research widens our understanding of sexual abuse and its consequences.
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Viva Maria : dez anos

Dagord, Ana Lúcia de Leão January 2003 (has links)
Viva Maria: dez anos, é um estudo que se propôs, a partir de uma abordagem sócio-histórica, a problematizar a trajetória dos dez anos, de 1992 a 2002, da Casa de Apoio Viva Maria e a caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico e epidemiológico, as mulheres abrigadas nessa casa, nesse período. A Casa de Apoio Viva Maria é uma Unidade especializada da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre. É uma casa-abrigo para mulheres e seus filhos menores em situação de violência, inaugurada em setembro de 1992. Para a descrição dessa trajetória utilizou-se a memória dos sujeitos sociais, trabalhadoras e usuárias que vivenciaram o cotidiano da casa-abrigo, desde a sua implantação até 2002. As informações obtidas através das trabalhadoras e usuárias, agregaram-se às da pesquisa documental nos arquivos formais e informais da Casa de Apoio Viva Maria. Essas fontes evidenciam, através do perfil a precária inserção socioeconômica das usuárias e a importância da casa-abrigo como um espaço, no qual as mulheres, em situação de violência doméstica, encontram refúgio seguro, apoio psicológico, jurídico, social e novas perspectivas de vida. O estudo mostra a necessidade de constituição de serviços como este, como uma política pública de saúde, atuando como retaguarda dentro de uma rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, em um sistema de referência e contra-referência
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Exposição à violência e comportamento suicida em adolescentes de diferentes contextos

Braga, Luiza de Lima January 2011 (has links)
Este estudo investigou a exposição à violência intrafamiliar e extrafamiliar e comportamento suicida em 946 adolescentes com idades entre 12 e 19 anos (M=15,42; SD=1,67) que pertenciam a três diferentes contextos: G1 foi constituído por adolescentes que moravam com suas famílias (n=691); G2 por adolescentes que cumpriam medidas socioeducativas (n=142); e G3 por adolescentes que estavam sob proteção em instituições de acolhimento (n=113). Foi utilizado o Questionário da Juventude Brasileira, instrumento que inclui questões sobre violência intra e extrafamiliar e sobre comportamento suicida. Foram realizados um estudo teórico, sobre suicídio na adolescência enfocando questões de gênero e depressão, e dois empíricos. O primeiro estudo empírico investigou a frequência e o impacto da exposição a diferentes tipos de violência no ambiente intra e extrafamiliar, bem como os principais autores de violência. Foi verificado que os adolescentes de G3 apresentaram maior frequência de exposição à violência no ambiente intrafamiliar, enquanto os adolescentes de G2 estiveram mais expostos à violência extrafamiliar. No último estudo, buscou-se identificar um modelo de preditores para a ideação e tentativas de suicídio, através de uma análise de regressão logística. O modelo preditivo para o comportamento suicida englobou as variáveis sexo feminino, exposição à violência intra e extrafamiliar, eventos estressores e uso de drogas. Maior satisfação com a escola esteve associada com menor frequência de ideação suicida. Também foi verificado que o grupo de adolescentes em situação de acolhimento institucional apresentou frequências maiores de ideação e tentativa de suicídio. A importância de prevenir a exposição dos jovens à violência é destacada, bem como a necessidade de promover intervenções com os adolescentes em acolhimento institucional, já que este grupo mostrou-se, de maneira geral, mais vulnerável. / The present study verified the exposure to intrafamilial and extrafamilial violence and suicidal behavior on 946 adolescents with ages ranging from 12 to 19 years old (M=15,42; SD=1,67) who were from three different contexts: The group 1 (G1) was composed by 691 adolescents living with their families; group 2 (G2) by 142 adolescents in socioeducative measure; and group 3 (G3) by 113 adolescents living in shelters. They completed the Brasilian Youth Questionnaire, instrument with questions about violence and suicidal behavior. A theoretical study about adolescent suicide was realized, focusing in questions about gender and depression. In addition, two empirical studies were developed. The first one examined the frequency and impact of the exposure to different types of intra and extrafamilial violence, as well as the main authors of violence. Findings indicated that adolescents of G3 showed higher levels of exposure to intrafamilial violence and adolescents of G2 were more exposured to extrafamilial violence. The last study aimed at identifying a model of predictors of suicidal ideation and attempt through the regression logistic analysis. The predictive model to suicidal behavior included the variables female gender, exposure to violence, stressful events and drug use. High levels of school satisfaction were related to lowers levels of suicidal ideation. The importance of preventing the adolescents exposure to violence is highlighted, as well as promoting interventions with adolescents who lives in shelters because this group seems to be, in general, most vulnerable.

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