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Enterococos em amostras de alimentos e águas: avaliação da virulência e do desempenho como indicadores de higiene / Enterococci in samples of food and water: evaluation of their virulence markers and their suitability as hygiene indicators

Malavazi, Bruna Carrer Gomes 13 September 2007 (has links)
Enterococcus spp. pertencem ao grupo das bactérias láticas e estão presentes em solos, águas, plantas, microbiota autóctone de vários alimentos e como membros da microbiota intestinal de humanos e animais. Esses microrganismos foram considerados por muito tempo como comensais, mas o aumento da severidade das infecções nosocomiais causadas por enterococos mutirresistentes a antimicrobianos e, a falta de conhecimento sobre seus fatores de virulência geram insegurança na utilização de cepas deste gênero na produção de alimentos como culturas fermentadoras e/ou probióticas. A diferença entre uma cepa de enterococos com potencial patogênico e outra aparentemente segura para uso em processamento de alimentos não é clara, e a probabilidade de que esta última adquira fatores de virulência merece investigação. O objetivo do presente projeto foi determinar características fenotípicas e genotípicas de Enterococcus spp. isolados de amostras de alimentos e águas correlacionando sua presença com indicadores clássicos de higiene e contaminação fecal. De 812 colônias indicativas do gênero enterococos obtidas a partir de 120 amostras de alimentos, 299 isolados (37%) foram presuntivamente caracterizados como Enterococcus spp. Após identificação por PCR, 139 (46,5%) E. faecium, 80 (26,8%) E. faecalis, 36 (12%) E. casseliflavus e 8 (2,7%) E. gallinarum. Produção de gelatinase foi detectada apenas em isolados de E. faecalis (60%). Um isolado de E. faecium (0,7%) e 31 isolados de E. faecalis (38,7%) apresentaram perfil β-hemolítico. Produção de bacteriocina contra Lactobacillus sakei e/ou Listeria monocytogenes foi observada para 10% dos isolados de E. faecalis e 23% dos isolados de E. faecium. Hidrólise de sais biliares foi observada para 100% dos isolados de E. gallinarum, 86% E. casseliflavus, 65% E. faecalis e 62,6% de E. faecium. Alguns isolados de E. faecium apresentaram resistência à vancomicina, eritromicina e tetraciclina. Entre os isolados de E. faecalis não houve resistência à vancomicina, mas foi observada resistência à tetraciclina, eritromicina e alta concentração de gentamicina. Houve uma maior prevalência dos genes de virulência (esp, gel, ace, as, efaA e cylA) entre os isolados de E. faecalis quando comparado a E. faecium. Além disso, os isolados de E. faecalis, resistentes a antibióticos, mostraram forte adesão a células Caco-2 e capacidade de formação de biofilme em superfície abiótica. RAPD-PCR individualizou 14 cepas de E. faecium e 17 cepas de E. faecalis dentre os 52 isolados Enterococcus spp. resistentes a antibióticos. A variabilidade dos resultados impediu o estabelecimento de uma correlação entre a presença ou contagem de coliformes, E. coli e enterococos nas amostras analisadas. Os dados deste trabalho sobre marcadores fenotípicos e genotípicos de virulência, e a presença de cepas resistentes a antibióticos evidenciam a necessidade da avaliação cuidadosa de linhagens de enterococos para aplicações em alimentos. / Enterococcus spp. belong to the group of lactic acid bacteria widely distributed in soil, plants, foods, animals and humans. In the past, these microorganisms were considered commensals but the increase of antibiotic-resistant enterococci and the lack of knowledge about their virulence markers, had raised concerns regarding the safety of using strains of this genus in the food production as fermentative or probiotic cultures. Besides this, literature data suggests the use of enterococci as sanitary indicator for foods. Differences between enterococci strains with pathogenic potential and an apparently safe ones is unclear and there is a concern about virulence markers transfer. The aim of this work was to determine phenotypic and genotypic characteristics of Enterococcus spp. isolated from foods and water and also to correlate their presence with classical indicators of sanitary quality. Out of 812 presumptive enterococci colonies obtained from 120 food samples, 299 isolates (37%) were presuntively characterized as Enterococcus spp. Isolates were identified by PCR: 139 (46.5%) E. faecium, 80 (26.8%) E. faecalis, 36 (12.0%) E. casseliflavus and 8 (2.7%) E. gallinarum. Only E. faecalis isolates (60%) produced gelatinase. One E. faecium (0.7%) and 31 E. faecalis (38.7%) were β-haemolytic. Bacteriocin activity against Lactobacillus sakei and/or Listeria monocytogenes was observed for 10% of the E. faecalis and for 23% of the E. faecium isolates. All E. gallinarum isolates, 86% of the E. casseliflavus, 65% of the E. faecalis and 62.6% of the E. faecium isolates showed bile salt hydrolysis activity. Some E. faecium isolates were resistant to vancomycin, erythromycin and tetracycline. Vancomycin resistance was absent among the E. faecalis but, resistance to tetracycline, erythromycin and highlevel gentamicin was observed. There was a higher prevalence of virulence genes (esp, gel, ace, as, efaA e cylA) among the E. faecalis isolates when compared to the E. faecium. Antibiotic resistant E. faecalis isolates strongly adhered to Caco-2 cells and formed biofilm on abiotic surface. Using RAPDPCR 14 E. faecium and 17 E. faecalis strains could be individualized from the 52 antibiotic resistant enterococci. It was not possible to correlate the presence of total coliforms, E. coli and Enterococcus spp. in the samples of food and water analysed due to results variability. Data obtained regarding phenotypic and genotypic virulence markers and the presence of antibiotic resistant enterococci raise the needs of a carefully evaluation of the Enterococcus spp. strains before future applications in foods.
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Pesquisa de genes de virulência em cepas de Listeria monocytogenes e Listeria innocua originárias de carne suína e ambiente de abatedouros e açougues / Research of virulence genes in strains of Listeria monocytogenes and Listeria innocua originated from pork and slaughterhouse and meat market environment

Moreno, Luisa Zanolli 23 May 2013 (has links)
Introdução - A bactéria Listeria monocytogenes é um agente zoonótico transmitido, principalmente, por alimentos. Dentre as fontes de contaminação, destacam-se os produtos de origem láctea, carnes e embutidos, além dos ambientes da indústria de processamento alimentício. Na última década, foram detectadas cepas de L. monocytogenes e L. innocua, em ambiente de frigoríficos e alimento. Estas apresentavam variação na intensidade da virulência para células eucarióticas decorrente de mutações nos genes de virulência. Esta alteração em ambas as espécies, e o relato de um caso fatal de listeriose humana ocasionada por L. innocua atípica demandam atenção, pois apresentam maior risco à saúde da população exposta a estes ambientes e alimentos tornando-se, portanto, uma importante questão de saúde pública. Objetivo - Pesquisar genes de virulência em cepas de L. monocytogenes e L. innocua, isoladas em pontos da linha de abate suíno e do comércio de carne no Estado de São Paulo. Material e Métodos Foram estudadas 40 cepas, dentre estas, isolados de L. monocytogenes e L. innocua com atividade hemolítica atípica. Foram realizados testes de atividade hemolítica e produção de fosfolipase A para caracterização dos isolados. A detecção dos genes de virulência foi realizada através da reação em cadeia pela polimerase (PCR). Para confirmação das sequências amplificadas e a análise das mesmas, os fragmentos obtidos foram sequenciados. A identificação molecular das espécies foi realizada por análise filogenética dos genes prs e 16S rRNA. Resultados Dos 40 isolados, cinco de L. monocytogenes e sete de L. innocua apresentaram atividade hemolítica atípica, sendo que nestes últimos também foi observado halo atípico no meio ALOA. As cepas de L. monocytogenes foram positivas para a detecção de todos os genes de virulência estudados. Dois dos isolados atípicos de L. innocua também foram positivos para todos os genes e os outros cinco foram positivos para hly, plcA e inlC. Foram detectadas mutações nas proteínas InlC, InlB, InlA, PI-PLC, PC-PLC e PrfA, nas cepas atípicas, que resultaram em alterações nas suas estruturas secundárias que podem explicar o fenótipo desses isolados. A confirmação de espécie apenas foi alcançada com a análise filogenética do 16S rRNA. Conclusões A partir desses resultados, foi proposta a utilização dos genes prfA, plcB e inlB, como forma de triagem, para diferenciar as espécies L. monocytogenes e L. innocua, de modo a complementar os testes fenotípicos / Introduction - The bacterium Listeria monocytogenes is a zoonotic agent transmitted, mainly, by food. Among the sources of contamination, stands out dairy products, meat and the environments of food processing industry. In the last decade, strains of L. monocytogenes and L. innocua have been detected in food and slaughterhouses environment. These presented variation in the intensity of virulence to eukaryotic cells due to mutations in the virulence genes. These changes in both species, and the report of a fatal case of human listeriosis caused by atypical L. innocua demand attention, because they present greater risk to the health of the population exposed to these environments and food and, therefore, it is an important public health issue. Objective - To search for the virulence genes in strains of L. monocytogenes and L. innocua isolated in points of swine slaughter line and meat trade in Sao Paulo State. Material and Methods 40 strains were studied, among these, isolates of L. monocytogenes and L. innocua with atypical hemolytic activity. Tests of hemolytic activity and production of phospholipase A were performed for isolates characterization. The detection of virulence genes was performed through polymerase chain reaction (PCR). For confirmation of the amplified sequences and analysis of the same, the obtained fragments were sequenced. The molecular identification of species was performed by phylogenetic analysis of 16S rRNA and prs genes. Results - Of the 40 isolates, five L. monocytogenes and seven L. innocua showed atypical hemolytic activity, and in these last ones an atypical halo was also observed in ALOA medium. The L. monocytogenes strains were positive for detection of all virulence genes studied. Two atypical L. innocua isolates were also positive for all genes and the other five were positive for hly, plcA and inlC. Mutations in InlC, InlB, InlA, PI-PLC, PC-PLC and PrfA proteins were detected, in the atypical strains, which resulted in changes in their secondary structures that may explain the isolates phenotype. Species confirmation was achieved only with phylogenetic analysis of 16S rRNA. Conclusions - From these results, it was proposed the use of prfA, plcB and inlB genes as a way of screening, to differentiate the species L. monocytogenes and L. innocua, in order to complement the phenotypic tests
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Estudo microbiológico de conteúdo intra-uterino e histopatológico de útero de cadelas com piometra e pesquisa de fatores de virulência em cepas de E.coli e o potencial risco à saúde humana / Microbiological study of intrauterine contents and histopathology of uterus of bitches with pyometra and research of virulence factors in E.coli isolates and the potential risk to human health

Coggan, Jennifer Anne 23 September 2005 (has links)
A piometra canina, também denominada como complexo hiperplasia-cística-endometrial, é uma enfermidade da cadela adulta caracterizada pela inflamação do útero com acumulação de exsudatos, que ocorre na fase lútea do ciclo estral e que pode acometer vários sistemas do organismo. Ocorre em decorrência de alterações hormonais e geralmente está associada a infecções bacterianas. A incidência de piometra na cadela é alta, sendo a doença reconhecida como uma das causas mais comuns de enfermidade e morte desta espécie animal. A piometra é uma das condições patológicas mais comuns que acomete o trato genital dos cães. A bactéria mais freqüentemente isolada do conteúdo uterino de cadelas com piometra é Escherichia coli. Algumas cepas de E.coli são comprovadamente patogênicas para o homem e/ou animais. No homem, o microrganismo tem sido associado a severos distúrbios gastrintestinais, além de infecções extra-intestinais, com referência especial às infecções urinárias, meningites do recém-nascido e septicemias. Para a realização deste trabalho foi realizado o isolamento microbiológico das bactérias presentes no conteúdo intra-uterino de 100 cadelas com piometra, a contagem de unidades formadoras de colônias por ml, antibiograma das bactérias isoladas, exame histopatológico do útero, e pesquisa de fatores de virulência nos isolados de E.coli. O trabalho foi realizado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e as amostras coletadas de animais submetidos à cirurgia de ovário-salpingo-histerectomia no Setor de Obstetrícia do Hospital Veterinário. O presente estudo confirmou a ocorrência da Escherichia coli como sendo o principal agente envolvido na piometra em cadelas, bem como permitiu verificar a presença de fatores de virulência nas cepas isoladas. Estatisticamente quanto maior o número de unidades formadoras de colônias/ml, maior a intensidade do processo inflamatório. Observou-se uma maior sensibilidade de E.coli aos antimicrobianos norfloxacina, polimixina B, sulfazotrin, cloranfenicol, enrofloxacina, e gentamicina e uma maior resistência aos antimicrobianos cefalotina e ampicilina. Nas cepas isoladas de bactérias Gram negativas houve maior sensibilidade aos antimicrobianos norfloxacina e polimixina B e maior resistência aos antimicrobianos ampicilina, cefalotina, cefoxitina, cefalexina, e tetraciclina. Nas cepas isoladas de bactérias Gram positivas houve maior sensibilidade aos antimicrobianos vancomicina, cefalexina, norfloxacina, sulfazotrin, gentamicina, e polimixina B e maior resistência aos antimicrobianos penicilina, oxacilina e ampicilina. Foram identificados fatores de virulência em 98,0% das cepas de Escherichia coli avaliadas, demonstrando uma alta freqüência de E.coli potencialmente patogênica. / Canine pyometra, also known as cystic endometrial hyperplasia complex, is a disease of the adult dog characterized by the inflammation of the uterus with accumulation of purulent discharge, that occurs in the luteus phase of the estrus cycle and that can affect various systems of the organism. It occurs in result of hormone alterations and generally is associated with bacterial infections. The incidence of pyometra in the bitch is high, being the disease recognized as one of the most common illness occuring in this animal species and one of the most common cause of death. Pyometra is one of the main pathological condition that affects the genital tract in dogs. The bacterial species most frequently isolated from the uterine contents of dogs with pyometra is Escherichia coli. Some strains of E.coli are proven to be pathogenic for the man and/or animals. In man, the microrganism has been associated with severe gastrintestinal diseases, as well as extra-intestinal diseases, with special reference to the bladder infections, septicemias and neonatal meningitis. This study consisted of microbiological isolation of the bacteria from the intrauterine contents of 100 dogs with pyometra, the counting of number of units forming colonies in 1ml, antibiogram of the isolated bacteria, histologic examination of the uterus, and research of virulence factors in the E.coli strains. The study was carried out in the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia of the Universidade de São Paulo, and the samples obtained from the animals submitted to surgery of ovariohysterectomy in the Sector of Obstetrics of the Veterinarian Hospital. The present study confirmed the occurrence of Escherichia coli as being the main agent involved in pyometra in bitches, as well as verified the presence of virulence factors in the strains isolated. Statistically the bigger the number of unit forming colonies/ml the greater the intensity of the inflammatory process. One observed more sensitivity of E.coli to the antimicrobial substances norfloxacin, polimixin B, sulfazotrin, chloranfenicol, enrofloxacin, and gentamicin and more resistance to the antimicrobial substances cefalotin and ampicilin. In the strains of Gram negative bacteria there was more sensitivity to the antimicrobial substances norfloxacin and polimixin B and a greater resistance to the antimicrobial substances ampicilin, cefalotin, cefoxitin, cefalexin, and tetraciclin. In the strains isolated of Gram positive bacteria there was a greater sensitivity to the antimicrobial substances vancomicin, cefalexin, norfloxacin, sulfazotrin, gentamicin, and polimixin B and a greater resistance to the antimicrobial substances penicillin, oxacilin and ampicilin. Virulence factors were identified in 98,0% of the strains of Escherichia coli evaluated, demonstrating a high frequency of potentially pathogenic E.coli
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Avaliação da variabilidade do candidato vacinal PspC (Pneumococcal surface protein C) em isolados de Streptococcus pneumoniae do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. / Evaluation of the variability of the vaccine candidate PspC (Pneumococcal surface protein C) in Streptococcus pneumoniae isolates from the University Hospital of the University of São Paulo.

Moreno, Adriana Tonet 09 August 2013 (has links)
Streptococcus pneumoniae é o agente causador de diversas doenças, tais como meningite e pneumonia. PspC (Pneumococcal surface protein C) foi descrito como um importante candidato vacinal proteico de ampla cobertura e com baixo custo de produção. Trata-se de um fator de virulência, capaz de ligar-se ao Fator H (FH) e a IgA secretório (sIgA). Como PspC é um antígeno polimórfico, é crucial a avaliação da sua variabilidade. Foi determinado o grupo de PspC de treze linhagens de pneumococo isoladas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Soros contra diferentes grupos de PspC foram produzidos e PspC do grupo 3 (PspC3) foi capaz de induzir anticorpos que reconhecem diferentes grupos de PspC. Foi observada ainda uma pequena redução na ligação de FH e sIgA por anticorpos anti-PspC3 em ensaios in vitro. No entanto, não foi possível observar proteção contra um modelo de colonização da nasofaringe de camundongos através da imunização com PspC3, possivelmente por deficiências no modelo experimental. / Streptococcus pneumoniae is the causative agent of several diseases, such as meningitis and pneumonia. PspC (Pneumococcal surface protein C) has been described as an important vaccine candidate protein as it could provide wide coverage with low cost of production. PspC is a virulence factor capable of binding to Factor H (FH) and secretory IgA (sIgA). PspC is polymorphic antigen, and therefore it is crucial to evaluate its variability. In the present work we have determined the PspC group of 13 pneumococcal isolates obtained at the University Hospital of the University of São Paulo. Antisera against different PspC groups were produced and PspC group 3 (PspC3) was able to induce antibodies that recognized different groups of PspC. Antibodies to PspC3 reduced binding of FH and sIgA to pneumococcus in in vitro assays. However, no protection was observed against a murine model of nasopharyngeal colonization by immunization with PspC3. This was possibly due to deficiencies in the experimental model.
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Aderência, invasão e citotoxicidade de Aggregatibacter actinomycetemcomitans isolados de pacientes portadores de doença periodontal crônica e agressiva. / Adhesion, invasion and cytotoxicity of Aggregatibacter actinomycetemcomitans isolated from patients with chronic and aggressive periodontal disease.

Wahasugui, Thais Cristiane 27 May 2013 (has links)
Aggregatibacter actinomycetemcomitans exerce um papel fundamental no desenvolvimento da doença periodontal crônica e agressiva. Produz fatores de virulência que o tornam capaz de colonizar e invadir os tecidos periodontais e de escapar das defesas do hospedeiro. Nesse estudo, foram determinadas as características fenotípicas e genotípicas de A. actinomycetemcomitans e a presença dos principais genes responsáveis por sua virulência. Amostras de biofilme subgengival de 65 indivíduos com doença periodontal e de 48 indivíduos sadios foram coletadas, sendo obtidos 73 isolados bacterianos. Testes de biotipagem, adesão, invasão e citotoxicidade às células orais (KB), produção de neuraminidase e biofilme, presença de cápsula e fimbrias foram avaliados, assim como, a presença dos genes flp-1 (relacionado à adesão); apaH (relacionado à invasão); promotor LTX e ltxA (produção de leucotoxina); e cdtA, cdtB, cdtC, cdtABC (produção de toxina distensora). O biotipo II foi o mais predominante nos isolados de A. actinomycetemcomitans. Sessenta e seis isolados foram capazes de aderir às células KB e dentre eles, 33 foram capazes de invadir as mesmas. Quarenta e seis isolados de A. actinomycetemcomitans foram citotóxicos às células KB, produzindo alterações na morfologia celular. Neuraminidase foi produzida por 60 dos isolados analisados, com títulos de aglutinação de 2 a 8. Cinquenta e quatro isolados foram capazes de formar grande quantidade de biofilme. Todos os isolados apresentaram cápsula, porém nenhum deles apresentou fímbrias. O gene flp-1 foi detectado em 40 isolados e o gene apaH em 52 isolados de A. actinomycetemcomitans. O promotor LTX e o gene ltxA foram encontrados em todos os isolados, sendo 64 altamente leucotóxicos e 9 fracamente leucotóxicos. O gene cdtA foi observado em 50 isolados testados; o gene cdtB, em 48 isolados; o gene cdtC, em 61 isolados e o gene cdtABC, em 40 isolados. Esses resultados sugerem que a maioria dos isolados clínicos de A. actinomycetemcomitans, provenientes de pacientes com periodontite, abrigam os principais genes responsáveis pela virulência, principalmente os relacionados à produção de toxinas. Possivelmente, a maioria dos isolados foram capazes de aderir às células orais e formar biofilmes em superfícies sólidas pelo envolvimento de outros tipos de adesinas, além das fímbrias. Além disso, dois dos três isolados de indivíduo sadio também apresentaram fatores de virulência que poderiam causar periodontite. / Aggregatibacter actinomycetemcomitans plays a key role in the development of chronic and aggressive periodontitis. This microorganism produces virulence factors which make it able to colonize and invade the periodontal tissues and escape from host defenses. In this study, the phenotypic and genotypic characteristics of A. actinomycetemcomitans and the presence of the main genes responsible for virulence were determined. Subgingival biofilm samples from 65 patients with periodontal disease and 48 healthy individuals were collected, and 73 bacterial isolates were obtained. Biotyping, adhesion, invasion and cytotoxicity to oral cells (KB), neuraminidase and biofilm production, presence of capsule and fimbriae were evaluated, as well as the presence of flp-1 (related to adhesion); apaH (related to invasion); LTX promoter and ltxA (leukotoxin production); cdtA, cdtB, cdtC, cdtABC (cytoletal distending toxin production) genes. Biotype II was the most prevalent in A. actinomycetemcomitans. Sixty-six isolates were able to adhere to KB cells and among them 33 were able to invade them. Forty-six A. actinomycetemcomitans isolates were cytotoxic to KB cells, producing changes in cell morphology. Neuraminidase was produced by 60 isolates, with agglutination titles of 2 to 8. Fifty-four A. actinomycetemcomitans were able to form large amount of biofilm. All isolates showed capsule, but not fimbriae. The flp-1 and apaH genes were detected, respectively, in 40 and 52 isolates. The LTX promoter and ltxA gene were found in all isolates, in 64 were highly leukotoxic and 9 minimally leukotoxic. The cdtA gene was observed in 50; cdtB in 48; cdtC in 61 and cdtABC in 40 A. actinomycetemcomitans. These results suggest that most of A. actinomycetemcomitans clinical isolates from periodontal patients, harbor the main genes responsible for virulence, especially those related to toxins production. Possibly, most of the isolates were able to attach to oral cells and form biofilms on solid surfaces, by the involvement of other types of adhesins, besides the fimbriae. Furthermore, two out three isolates from healthy individual also had virulence factors that could cause periodontitis.
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Caracterização genotípica dos fatores de virulência e seu regulador \"agr\" em cepas de \"Staphylococcus aureus\" sensíveis à oxacilina / Genotipic characterization of virulence factors and agr of Staphylococcus aureus oxacillin sensitive

Vianello, Marco Aurélio 26 September 2006 (has links)
A capacidade do Staphylococcus aureus escapar do sistema imune do hospedeiro é atribuída à existência de algumas exotoxinas, as quais são codificadas por genes acessórios. A expressão de genes codificadores de exotoxinas é controlada por reguladores, tais como o agr (acessory gene regulator), sendo identificados 4 tipos polimórficos deste regulador. Neste estudo, foram utilizadas 37 isolados de Staphylococcus aureus, sensíveis à oxacilina, originados de laboratórios e hospitais públicos e privados brasileiros. Utilizou-se a técnica de PCR para a amplificação dos genes codificadores dos fatores de virulência estudados e do tipo de agr presente em cada cepa. A técnica da eletroforese em campo pulsado (PFGE) foi utilizada para se verificar a existência clonal entre os isolados. Observou-se que o gene codificador de enterotoxina mais freqüentemente isolado foi o gene sea, todos relacionados com o tipo III de agr. Observou-se, também, alguns pontos divergentes com publicações anteriores como a presença dos genes seb e tst na mesma cepa (33%), cuja relação julgava-se não ser muito freqüente, o mesmo acontecendo com os genes tst e lukElukD. Não se encontrou isolado portador dos genes codificadores das toxinas esfoliatinas. Segundo a técnica de PFGE, não houve relação clonal entre os isolados. Conclui-se, portanto, que as bases moleculares da patogenicidade do S. aureus são multi-fatoriais, dependendo não somente da presença como também da expressão de alguns genes acessórios como também do tipo de agr presente. / The capacity of the Staphylococcus aureus to escape from the immune system of the host is conferred to the existence of some exotoxins, which are codified by accessory genes. The expression of the genes of exotoxins is controlled by regulators, such as agr (acessory gene regulator), being identified four different types of this regulator. In this study, it had been used 37 strains of Staphylococcus aureus, sensible to the oxacillin, proceeding from public and private Brazilians laboratories. It had been used the PCR technique for detention of the genes of the virulence factors and the agr type present in each strain. The PFGE had been used for detectation of clonal relationship between the strains. Thus, it was observed that the most frequently determined gene coder of enterotoxin was sea (100% were related as type of agr III). it was observed divergent points to the studies carried through in other countries, like strains with coders genes of seb and tst (33%).This correlation, the literature judged not to be frequent, the same happening for the simultaneous presence of tst and lukE-lukD. It was not found in this study strains carrying of exfoliatin toxins. According to PFGE, there wasn\' t evidence of clonal relationship between the strains. It is concluded, therefore, that the molecular bases of the pathogenicity of the S. aureus are multifactorial, depending not only on the presence, as also of the expression of some accessory genes and the agr type present.
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Caracterização fenotípica e genotípica de isolados de Arcobacter spp. provenientes de suínos / Phenotypic and Genotypic characterization of Arcobacter spp. strains from swine

Gobbi, Débora Dirani Sena de 11 December 2013 (has links)
Dentre as espécies conhecidas do gênero Arcobacter, as espécies A. butzleri, A. cryaerophilus e A. skirrowii são consideradas potecialmente zoonóticas, podendo ser transmitidas por alimentos de origem animal. O presente estudo teve como objetivos isolar e caracterizar fenotipica e genotipicamente cepas de Arcobacter spp. provenientes de carcaças de suínos e amostras de ambiente de abatedouro localizado no Estado de São Paulo. As cepas isoladas foram submetidas a reação em cadeia pela polimerase para a identificação e detecção de um grupo de genes de virulência. A concentração inibitória mínima frente a nove antimicrobianos usados para o controle da infecção pelo agente foi determinada e as cepas foram analisadas através do PFGE e pelo AFLP. Dentre as 30 carcaças avaliadas, 25 foram positivas para o agente e 70 cepas foram selecionadas e identificadas como Arcobacter spp. As espécies isoladas foram A. butzleri (n=61), A. cryaerophilus (n=7) e A. skirrowii (n=2). A frequência dos possíveis genes de virulência encontrada variou de 71,4% a 100% para os genes tlyA, pldA, cj1349, ciaB, cadF e mviN. Não foram detectados os genes hecA, hecB e irgA. O perfil de virulência ciaB/ cj1349/ mviN/ cadF/ pldA/ tlyA foi o mais frequente e detectado em 66% das cepas. Todas as cepas foram sensíveis à gentamicina e tetraciclina e 77,1% foram multirresistentes, dentre estas o perfil mais frequente foi de resistência a azitromicina/ florfenicol/ ácido nalidíxico/ telitromicina/ clindamicina Houve grande diversidade genotípica entre as cepas através do PFGE e do AFLP, e ambas a técnicas apresentaram o mesmo poder discriminatório na análise das cepas isoladas. / Among the known species of the genus Arcobacter, the species A. butzleri, A. cryaerophilus and A. skirrowii are considered potentially zoonotic and can be transmitted by food of animal origin. This study aimed to isolate and characterize phenotypically and genotypically strains of Arcobacter spp from swine carcasses and slaughterhouse environment samples located in the State of São Paulo. The isolated strains were subjected to polymerase chain reaction for identification and detection of a group of putative virulence genes. The minimum inhibitory concentration was determined against nine antimicrobials indicated for the control of infection by the agent and the strains were analyzed by PFGE and by AFLP. Among the 30 carcasses evaluated, 25 were positive for the agent and 70 strains were selected and identified as Arcobacter spp. The isolated species were A. butzleri (n = 61), A. cryaerophilus (n = 7) and A. skirrowii (n = 2). The frequency of virulence genes found ranged from 71.4 % to 100 % for genes tlyA , pldA , cj1349 , ciaB , cadF and mviN . The genes hecA, hecB and irgA were not detected. The virulence profile ciaB/ cj1349/ mviN/ cadF/ pldA/ tlyA was the most frequent and detected in 66 % of the strains. All strains were susceptible to gentamicin and tetracycline and 77.1% were multirresistant, among these the most common profile of resistance was azithromycin/ florfenicol/ nalidixic acid/ telithromycin/ clindamycin There were large genotypic diversity among strains by PFGE and AFLP and both techniques showed the same discriminatory power in the analysis of the isolated strains.
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Epidemiologia molecular e genética da resistência à vancomicina em enterococos isolados de pacientes de dois hospitais de Ribeirão Preto / Molecular epidemiology and genetics of vancomycin resistance in enterococci isolated from patients in two hospitals in Ribeirão Preto, Sao Paulo, Brazil

Silva, Leila Priscilla Pinheiro da 12 March 2012 (has links)
A emergência de resistência à vancomicina no mundo iniciou-se no final dos anos 80, sendo primeiro documentada na parte ocidental da Europa e posteriormente nos EUA. Depois disso, o isolamento de enterococos resistentes à vancomicina (VRE - do inglês, vancomycin-resistant enterococci) tem sido continuamente reportado em diversas localizações geográficas, inclusive no Brasil. As infecções nosocomiais causadas por enterococos são grandes desafios para os médicos devido à ocorrência de isolados resistentes a múltiplos antibióticos. Diversos métodos de tipagem molecular têm sido utilizados para estudar a epidemiologia de VRE. Neste trabalho, foi realizada a caracterização genética da resistência à vancomicina e epidemiologia molecular de VREs isolados de pacientes de dois hospitais de Ribeirão Preto, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e a Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto (SCMRP), no período de setembro de 2008 a setembro de 2010. Foram estudados também os primeiros VREs isolados no HCFMRP-USP, em meados de 2005/2006. Foram determinadas as espécies e os genótipos de 53 VREs, pela reação da polimerase em cadeia (PCR), e todos eram E. faecium e apresentavam o gene vanA. Todos E. faecium isolados dos 2 hospitais em estudo apresentaram CIM para vancomicina >256?g/mL pelo Etest®, já daptomicina mostrou valores de CIM dentro do limite de sensibilidade para todos os enterococos analisados. Com relação aos fatores de virulência, foi evidente a predominância dos genes acm e esp nos E. faecium estudados. Os primeiros VREfm (do inglês, vancomycin-resistant E. faecium) isolados em meados de 2005/2006 de pacientes do HCFMRP-USP apresentaram o transposon Tn1546 intacto, já todos os E. faecium isolados do HCFMRP-USP e da SCMRP, no período de setembro de 2008 a setembro de 2010, apresentaram produto de amplificação maior do que os 4,4kb esperados para grupamento gênico vanRSHAX. Resultados de overlapping PCR e sequenciamento da região do transposon que amplificou fragmento de DNA com tamanho maior que o esperado utilizando primers P11-P12, mostraram que 81% (43 VREfm) isolados nos dois hospitais em estudo, no período de setembro de 2008 a setembro de 2010, apresentaram deleção da extremidade esquerda do Tn1546 e insersão (IS1251), entre genes vanS e vanH. A análise da PFGE dos VREfm em estudo mostrou que havia ocorrido disseminações clonais com determinados perfis de PFGE em períodos específicos. O fato dos primeiros VREfm terem apresentado perfil de PFGE diferente da maioria dos isolados, não permitiu que se determinasse o ancestral comum por PFGE, mas resultados de MLST mostraram que VREfm isolados, no período de 2008-2010, podem ser descendentes diretos destes cinco primeiros VREfm ou podem ter evoluído de um mesmo ancestral comum. A análise da tipagem por MLST de 31 linhagens de VREfm selecionadas a partir dos resultados de PFGE, mostrou que havia 9 STs diferentes, dentre estes, sendo 5 STs novos (656, 657, 658, 659 e 660). Os STs predominantes foram STs 412 e 478. Todos STs identificados pertenciam ao complexo clonal 17 (CC17), com exceção do ST658 que era um singleton. O ST78 que vem se disseminando mundialmente, foi identificado pela primeira vez no Brasil em linhagens do presente estudo. E, por fim, a tipagem por MLST comprovou o que já havia sido determinado pelos resultados de PFGE, que existe relação clonal entre linhagens isoladas nos dois hospitais estudados de Ribeirão Preto. / World reports on vancomycin resistance emerged in the late 1980s and first documented in Western Europe and later in the United States. Since then, isolation of vancomycin-resistant enterococci (VRE) has been continuously reported in several geographic locations, including Brazil. The widespread occurrence of strains resistant to multiple antibiotics present a challenge to clinicians when treating enterococci caused nosocomial infections. Several molecular typing methods have been used to study the epidemiology of VRE. In this study, genetic characterization of vancomycin resistance and molecular epidemiology were performed in VREs isolated from patients in two hospitals in Ribeirão Preto, Sao Paulo/Brazil, the University Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirao Preto, University of Sao Paulo (HCFMRP-USP) and the Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto (SCMRP), from September 2008 to September 2010. The first five VREs isolated in the HCFMRP-USP, in mid 2005/2006 were also included in this study. Species and genotypes of 53 VREs determined by the polymerase chain reaction (PCR) were all E. faecium and had the vanA gene. MICs for vancomycin determined by Etest® were >256?g/mL for all E. faecium isolated in the two hospitals, whereas daptomycin showed MIC values within the limit of susceptibility for all the enterococci analyzed. acm and esp genes predominated as virulence factors. The first five vancomycin resistant E. faecium (VREfm) isolated in mid 2005/2006 showed an intact Tn1546 transposon, whereas all E. faecium isolated later, September 2008 to September 2010, gave a larger amplified DNA fragment than the expected 4,4kb gene cluster vanRSHAX. Results of overlapping PCR and sequencing (primers P11-P12) of the transposon region that amplified the larger than expected DNA fragment showed that 81% (n=43) of the these VREfm had a deletion of the left end of Tn1546 and also a IS1251, between the vanS and vanH genes. The analysis of VREfm PFGEs indicated the occurrence of clonal disseminations with some PFGE profiles at specific times. The different PFGE profiles of the first VREfm (2005-2006) in relation to the latter isolates showed that the common ancestor could not be determined by PFGE. However, MLST results indicated that VREfm isolated, in the period from 2008 to 2010, could be direct descendants of the first five VREfm or could have evolved from a common ancestor. MLST analysis of 31 VREfm isolates selected according to the PFGE results, showed that there were nine different STs, among these five new STs (656, 657, 658, 659, 660). The predominant STs were ST412 and 478. All STs identified belonged to clonal complex 17 (CC17), except for ST658, a singleton. The ST78 that has spread worldwide is being identified in Brazil for first time in this study. MLST confirmed PFGE results showing that there is a clonal link between strains isolated in the two hospitals of Ribeirao Preto, Sao Paulo, Brazil.
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Análise do perfil de resistência a antibióticos e detecção dos genes de virulência e resistência em Aeromonas provenientes de amostras ambientais / Analysis of antibiotic resistance profile and detection of virulence and resistance genes in Aeromonas from environmental samples.

Moura, Elisabeth Mendes Martins de 30 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: As Aeromonas são bactérias distribuídas predominantemente em meio aquático. São consideradas patógeno emergente, podendo causar doenças em peixes como também no homem. Os problemas mais comuns são a gastrenterite no homem e morte em peixes. OBJETIVO: Este estudo foi desenvolvido para comparar a identificação fenotípica com a genotípica, e também para conhecer o perfil de resistência aos antibióticos em Aeromonas caviae, A. aquariorum, e A. sanarellii isoladas do ambiente aquático e a presença de genes de virulência e resistência. MATERIAL E MÉTODOS: O DNA das 24 cepas em estudo foi extraído por choque térmico e purificado utilizando CTAB. Foram realizadas as PCRs para a detecção dos genes de virulência e dos genes de resistência, após a realização do antibiograma. RESULTADOS: Foram identificadas 4 A. caviae das quais 3(75,0 por cento) apresentaram pelo menos um dos genes act, ast ou alt. Das 3 A. aquariorum, 1(33,3 por cento) apresentaram positividade para os genes act e ast. Entre os 5 isolados de A. sanarellii 1(50,0 por cento) possuíam os genes alt e ast. Seis isolados não foram posicionados taxonomicamente entre as espécies descritas de Aeromonas, e dentre essas um exemplar apresentou o gene alt. Em relação às enzimas MBL e AmpC foram obtidos respectivamente: 3(100 por cento) e 3(100 por cento) em A. aquariorum; 2(50,0 por cento) e 4(100 por cento) em A. caviae; 3(75,0 por cento) e 5(100 por cento) em Aeromonas spp.; 1(20 por cento) e 5(100 por cento) A. sanarellii; Nenhum isolado apresentou resultado positivo, no teste fenotípico, para a produção de ESBL. Com a realização da PCR foi detectada a presença de 5 amostras com gene tipo blaMOX, 21blaCPHA , 17 tipo blaTEM e 2 cepH. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que os isolados podem servir potencialmente como reservatórios de resistência aos antimicrobianos e ainda, que os isolados podem ser considerados patógeno emergentes e significativos para a saúde pública / INTRODUCTION: Aeromonas spp. is predominantly distributed in the aquatic environment. They are regarded as emerging pathogen, causing disease in fish but also in man. The most common problems are gastroenteritis in humans and death in fish. OBJECTIVE: This study was designed to compare phenotypic with genotypic identification, and also to know the profile of antibiotic resistance in Aeromonas caviae, A. aquariorum, and A. sanarellii isolated from aquatic environment and the presence of virulence genes and resistance. MATERIAL AND METHODS: DNA from 24 strains under study was extracted by thermal shock and purified using CTAB. PCR reactions were performed for the detection of virulence and resistance genes, after the completion of the antibiotic resistance test. RESULTS: We identified four A. caviae from which 3(75.0per cent) had at least one of the genes act, ast or alt. From 3 A. aquariorum, 1(33.3per cent) was positive for the genes act and ast. Among the five isolated A. sanarellii, 1(50.0per cent) had the alt and ast genes Six isolates were not positioned within taxonomically described species of Aeromonas, and among these only one strain presented the alt gene. Regarding the MBL and AmpC it was obtained respectively: 3(100per cent) and 3(100per cent) isolates from A. aquariorum; 2(50.0per cent) and 4(100per cent) isolates from A. caviae; 4(66.7per cent) and 3(50.0per cent) isolates from Aeromonas spp.; and 1(20per cent) and 5 (100per cent) isolates from A. sanarellii. None of the isolates showed positive results in the phenotypic test for ESBL production. The PCR reaction detected the presence of 5 strains with blaMOX-like gene; 21 with blaCPHA gene; 17 with blaTEM-like gene and 2 with cepH gene. CONCLUSION: These findings suggest that the isolates may serve as potential reservoirs of antimicrobial resistance and also that the isolates could be considered emerging pathogens of public health significance
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Expressão gênica e potencial de virulência de Listeria monocytogenes isolada de casos clínicos e alimentos submetida a estresse osmótico / Gene expression and virulence potential of Listeria monocytogenes isolated from clinical sources and food and submitted to osmotic stress

Ribeiro, Vinicius Buccelli 13 December 2012 (has links)
O controle de Listeria monocytogenes (Lm) nas plantas processadoras de alimentos é uma tarefa difícil, devido à sua capacidade em formar biofilmes e se adaptar às condições adversas do ambiente. A sobrevivência a altas concentrações de cloreto de sódio, além da multiplicação em temperaturas de refrigeração são outras duas importantes características de isolados de Lm, incluindo os dois sorotipos mais prevalentes da espécie (4b e 1/2a). Os objetivos deste estudo foram avaliar o comportamento de multiplicação, da expressão gênica global e da virulência dos dois principais sorotipos de Lm em ambientes de estresse encontrados por esses micro-organismos na indústria de alimentos. Para tanto, 22 cepas de Lm - 12 isoladas de casos clínicos (seis cepas sorotipo 4b e seis sorotipo 1/2a) e 10 isoladas de alimentos (seis sorotipo 4b e quatro sorotipo 1/2a) - além de uma cepa de Listeria monocytogenes Scott A e outra de Listeria innocua, foram inoculadas em caldo BHI com atividade de água (aw) 0,94 (11% NaCl) e incubadas a 4°C, 10°C e 25°C durante 73, 42 e 15 dias, respectivamente. A 4°C, a maior parte das cepas, tanto clínicas como de origem alimentar, conseguiu se manter viável ou ainda se multiplicar e aumentar até 2 log UFC/ml a partir da população inicial. Já a 10°C, a maioria das cepas conseguiu se multiplicar, porém diferenças significativas (p < 0,05) na duração da fase lag entre as cepas dos sorotipos 1/2a e 4b, independentemente da origem das mesmas, foram observadas (lag1/2a > lag4b). Diferenças estatísticas também foram observadas no que diz respeito às cepas de Lm sorotipo 4b, quando incubadas a 25°C em meio de cultura BHI com aw 0,94, apresentando maiores taxa de multiplicação e concentração populacional máxima (p < 0,05) em comparação às cepas de Lm sorotipo 1/2a submetidas às mesmas condições. Já com relação ao potencial de virulência das cepas, não foram detectadas diferenças estatísticas entre os sorotipos com relação a sua capacidade hemolítica, entretanto, a capacidade de invasão das cepas sorotipo 4b em células Caco-2 foi maior (p < 0,05) em comparação ao sorotipo 1/2a. Além disso, análises comparativas pré e pós-estresse osmótico confirmaram o aumento no potencial de invasão (p < 0,05) tanto das cepas sorotipo 1/2a, quanto 4b após o contato com elevadas concentrações de sal. O papel dos reguladores de transcrição Sigma B e PrfA na sobrevivência de Listeria monocytogenes, sob condição de estresse osmótico, também foi avaliado. Ensaios de microarray com cepas das linhagens I e II demonstraram maiores níveis de transcrição para 173 e 68 genes, respectivamente, na cepa selvagem quando comparada à cepa mutante &#916sigB, incluindo genes relacionados à virulência (internalinas), sobrevivência a condições de estresse e metabolismo. Os resultados obtidos confirmam a habilidade de cepas de Lm se manterem viáveis ou mesmo se multiplicarem em baixas temperaturas, bem como em ambientes com elevada pressão osmótica, independentemente do sorotipo ou origem, enfatizando a necessidade de tomada de medidas efetivas de controle desse patógeno pela indústria de alimentos uma vez que cepas de Lm podem, além de sobreviver às condições adversas, ter seu potencial de virulência aumentado. Os dados obtidos também indicam a necessidade de mais estudos de avaliação comportamental e viabilidade de Lm em ambientes com concentração de sal modificada, uma vez que a discussão sobre a diminuição nos teores de sal em alimentos vem ganhando importância mundialmente. / The control of Listeria monocytogenes (Lm) in food processing plants is difficult due to its ability to form biofilms and adapt to adverse environmental conditions. The survival at high concentrations of sodium chloride and growing at low temperatures are two other important features of Lm isolates, including the two most prevalent serotypes (1/2a and 4b). The objectives of this study were to evaluate the growing behavior, global gene expression profile and virulence potential of the two main serotypes of Lm under osmotic stress environments encountered by these microorganisms in the food industry. 22 Lm strains - 12 isolated from clinical cases (six strains serotype 4b and six serotype 1/2a) and 10 isolated from food (six serotype 4b and four serotype 1/2a) - plus one L. monocytogenes Scott A and one Listeria innocua were inoculated into BHI broth with water activity (aw) 0.94 (11% NaCl) and were incubated at 4°C, 10°C and 25°C during 73, 42 and 15 days respectively. At 4°C, the majority of strains both clinical and food were able to remain viable and to grow (up to 2 log CFU/ml). At 10°C, most strains could grow but significant differences (p < 0.05) on the lag phase duration between the serotypes 1/2a and 4b strains, regardless their origin, were observed (lag1/2a > lag4b). Statistical differences were also observed related to Lm serotype 4b strains when grown in BHI with aw 0.94 at 25°C, that showed higher maximum growth rate and final density (p < 0.05) compared to Lm serotype 1/2a strains. Regarding the virulence potential, there were no statistical differences among serotypes with respect to its hemolytic activity, however, the invasiveness of serotype 4b strains in Caco-2 cells was higher (p <0.05) than serotype 1/2a. Furthermore, comparative analyzes before and after osmotic stress confirmed the increased potential for invasion (p < 0.05) in both serotypes (1/2a and 4b) after being submitted to high salt concentrations. The role of transcription regulators sigma B and PrfA in L. monocytogenes survival under osmotic stress condition was also evaluated. Microarray assay using lineage I and II strains showed increased transcription levels in 173 and 68 genes, respectively, when comparing the wild type strains to the mutant &#916sigB strain. This included genes related to virulence (internalina), survival under stress conditions and metabolic genes. The results confirm the ability of Lm strains in remain viable or even grow at low temperatures and in high osmotic pressure environments, regardless of serotype or origin. They also emphasize the need for effective measures to control this pathogen by food industry since it is possible that Lm strains survive under adverse conditions and also increase its virulence potential. The data also indicate the need for additional studies regarding the behavior of Lm in environments with modified sodium chloride concentration since the discussion about salt levels in foods is increasing worldwide.

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