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A metapsicologia do analista no trabalho de psicanálise : uma perspectiva ferenczianaBaldini, Mayarê Leal Ferreira 04 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-02-03T14:19:31Z
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2015_2015_MayareLealFerreiraBaldini.pdf: 806158 bytes, checksum: af636ed7c40b3b7b05a7b649fd02526f (MD5) / Esta dissertação discute a metapsicologia do analista. Parte-se de Sándor Ferenczi e de sua preocupação com o psiquismo do analista durante o trabalho de psicanálise. É apresentado o percurso psicanalítico do autor que compôs, a partir de sua clínica com pacientes difíceis, uma psicanálise cuja técnica se põe sensível às singularidades dos analisandos, e cuja elasticidade se apresenta primeiramente nas possibilidades e disponibilidades psíquicas do analista para este trabalho. Posteriormente, este estudo costura os referenciais teóricos com o Diário Clínico de Ferenczi, particularmente em suas ponderações metapsicológicas enquanto analista e quanto à demanda por alteridade; e articula as compreensões ferenczianas sobre o psiquismo do analista com a teoria e a clínica de D. W. Winnicott. Por fim, amparada nas convergências de outros psicanalistas com Ferenczi e Winnicott, esta pesquisa sugere que a atenção do analista a seus processos internos é o fundamento para alcançar o trabalho intersubjetivo, estruturante para a psicanálise contemporânea. / This master thesis discusses the metapsychology of the analyst. It starts with Sándor Ferenczi and his concern with the psyche of the analyst during work with psychoanalysis. It presents the
psychoanalytic background of the author who composed – from his clinic with difficult
patients – a psychoanalysis, which technique is made sensitive to the singularities of the
analysands, and which elasticity is shown initially in the psychic possibilities and availabilities of the analyst. Subsequently, this study interweaves the theoretical framework with the Clinical Diary of Ferenczi – particularly his metapsychological considerations as an analyst and the demand for alterity – and articulates the Ferenczian understandings of the analyst’s psyche with the theory and clinic of D. W. Winnicott. Lastly, drawing on the convergences of other
psychoanalysts with Ferenczi and Winnicott this piece of research suggests that the analyst’s attention to his or her internal processes are fundamental to achieve the intersubjective work, which is structuring for the contemporary Psychoanalysis.
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A UTILIZAÇÃO DA CONSULTA TERAPÊUTICA COMO TÉCNICA DE INTERVENÇÃO EM UM AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL INFANTILMachado, Tatiana Almeida Goulart 14 February 2008 (has links)
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TATIANA A GOULART MACHADO2008.pdf: 422790 bytes, checksum: 2f34bc5141316ced4702ffebce056cd1 (MD5)
Previous issue date: 2008-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa teve por objetivos analisar a consulta terapêutica como técnica de atendimento psicológico da criança pequena na rotina ambulatorial e discutir seis casos emblemáticos e representativos da população constituída de 55 crianças, a partir do referencial teórico de Winnicott. Foram levantados os prontuários de pacientes menores de cinco anos atendidos no Ambulatório de Saúde Mental Infantil de São Bernardo do Campo, no período de janeiro a junho de 2007. O estudo clínico foi feito com 10% do total dos prontuários. A partir dos dados contidos no prontuário, foi feito um levantamento epidemiológico registrando a idade dos pacientes assistidos e o diagnóstico dos menores de cinco anos. Os prontuários dos pacientes menores de cinco anos foram selecionados a patir das hipóteses disgnósticas psicopatológica e psicodinâmica. Foram apresentados as consultas terapêuticas de seis casos identificados com hipótese diagnóstica do grupo três do diagnóstico de Winnicott, complementados por Hisada, em A Clínica do Setting.(AU)
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O corpo grávido: um estudo com gestantes num hospital público / The Pregnant Body: a study with pregnant women in public hospitalSantos, Raquel de Lima 19 April 2013 (has links)
Pregnancy can be understood as an experience that involves major changes in women's lives, whether physical, psychological or social. Among these changes, there is the matter of the body and its transformations, focused in the present study. The study concerns revolve around questions of how the ideals of beauty of the body in culture prevailing interfere in this process, in that the body changes associated with pregnancy may be experienced as unwanted, uncomfortable and strange. The Donald Winnicott's theory supports the idea that the constitution of human subjectivity is inseparable from the environment, in this sense, the process of subjective’s motherhood constitution occurs in the context of relational and sociocultural mother. This study is guided by a central question: how pregnant women experience the experiment with a pregnant body nowadays? By having specific objectives: identify how the body changes from pregnancy are perceived and experienced by pregnant women; understand how the aesthetic ideal for the female body prevalent in the culture produces subjetive impacts in pregnant women in relation to body changes experienced during pregnancy. The research was conducted in the antenatal clinic of a public hospital in Maceio, attended by twelve nulliparous pregnant women over eighteen years old. The research instruments for data collection were semi-structured interviews and drawing production. The interviews were conducted individually, audio-recorded, transcribed and subjected to content analysis. The results indicate that experience with a pregnant body occurs in the context of the meaning of pregnancy for the mother and is particularly related to the pregnancy, if it was planned or not. The changes in the body, it surprises more often the women who did not planned the pregnancy, which report that they experience such changes with strangeness. The meaning of bodily changes occurs in the relational context, with references mainly to the partner and to the mother herself. Despite the fact that body changes are more intense in the second and third trimester of pregnancy, the experience of these changes did not appear directly related to gestational period of participants. The ability to generate a life within the body itself emerges as an affective experience positive and rewarding. The availability of breastfeeding observed in the reports seems to meet a social expectation, but can also indicate the development of primary maternal preoccupation. References to beauty standards body established culturally emphatically not appear in the accounts; however, most of the women allude to the idea of a "normal" body as a counterpoint to the pregnant body, referring to the question of the standard and the standardization that is needed in the culture. The drawings were important investigative tools in that were in line with the statements of the participants, assisting in the discussion of results. / A gravidez pode ser compreendida como uma experiência que envolve grandes modificações na vida da mulher, sejam elas de ordem física, psíquica ou social. Dentre estas mudanças, destaca-se a questão do corpo e suas transformações, enfocadas no presente estudo. As inquietações deste estudo giram em torno de questões acerca de como os ideais de beleza do corpo vigentes na cultura interferem neste processo, na medida em que as transformações corporais inerentes à gravidez possam ser vividas como indesejáveis, desconfortáveis e estranhas. A teoria de Donald Winnicott defende a concepção de que a constituição da subjetividade humana é indissociável do ambiente; neste sentido, o processo de constituição subjetiva da maternidade ocorre no contexto relacional e sociocultural da mãe. O presente estudo é norteado por uma questão principal: como as gestantes vivenciam a experiência com o corpo grávido na atualidade? Tendo como objetivos específicos: identificar como as transformações corporais decorrentes da gestação são percebidas e vivenciadas pelas gestantes; compreender como o ideal estético para o corpo feminino prevalente na cultura produz impactos subjetivos nas gestantes face às transformações corporais experienciadas durante a gestação; averiguar como estas experiências ocorrem em gestantes no contexto de famílias de baixo nível socioeconômico. A pesquisa foi realizada no ambulatório pré-natal de um hospital público em Maceió, na qual participaram doze gestantes nulíparas e maiores de dezoito anos. Os instrumentos da pesquisa para a coleta de dados foram a entrevista semiestruturada e a produção de desenhos. As entrevistas foram realizadas individualmente, gravadas em áudio, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Os resultados apontam que a experiência com o corpo grávido se dá no contexto do significado da gravidez para a gestante, estando particularmente relacionada a se a gravidez foi planejada ou não. As mudanças corporais surpreendem mais as gestantes que não planejaram a gravidez, as quais relatam que vivenciam essas modificações com estranhamento. O significado das mudanças corporais se dá no contexto relacional, com referências principalmente ao companheiro e à própria mãe. Apesar das transformações corporais serem mais intensas no segundo e terceiro trimestre de gestação, a vivência destas mudanças não apareceu diretamente relacionada ao período gestacional das participantes. A capacidade de gerar uma vida no interior do próprio corpo surge como uma experiência afetiva positiva e compensadora. A disponibilidade de amamentar observada nos relatos parece atender a uma expectativa social, mas pode também indicar o desenvolvimento da preocupação materna primária. Embora os relatos não mencionem explicitamente os padrões de beleza corporal estabelecidos na atualidade, a maioria das gestantes se refere ao “corpo normal” em oposição ao corpo grávido, remetendo à questão da norma e da normatização que se impõe na cultura contemporânea. Os desenhos se mostraram instrumentos potencialmente importantes de investigação na medida em que foram consonantes com as falas das participantes, auxiliando na discussão dos resultados.
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A vivência da função materna no período de dependência : do sexto mês ao quarto ano de vida da criançaSehn, Amanda Schöffel January 2016 (has links)
O presente estudo investigou a vivência da função materna de cuidar e educar no período de dependência. Com base na perspectiva winnicottiana, buscou-se compreender os aspectos subjetivos que permeiam a função materna dos seis meses aos quatro anos de vida da criança. Para tanto, foi realizado um estudo de caso coletivo, com caráter longitudinal, no qual participaram três duplas mãe-bebê. As mães responderam entrevistas semiestruturadas em seis momentos do desenvolvimento (6º, 12º, 18º, 24º, 36º e 48º mês da criança). O relato clínico foi utilizado para analisar os dados, evidenciando as especificidades do percurso de cada dupla em relação à função materna. Evidenciou-se que a função de cuidar exige grande disponibilidade materna, especialmente quanto aos movimentos de dependência e independência da criança, podendo tornar-se um dilema para as mães. Apesar da satisfação, ao cuidar as mães se depararam com dificuldades e cansaço. Ainda, encontraram a possibilidade de autocuidado e de reeditar os cuidados recebidos na infância ao cuidarem do bebê (experiência curativa), o que evidencia que a função materna se refere a uma construção realizada pela díade. Em relação ao educar, foram sobressalentes os relatos de dúvida quanto a melhor maneira de estabelecer limites ao filho, bem como de surpresa frente as manifestações de birra nos anos iniciais. Assim, destaca-se a importância de encorajar o saber materno e legitimar a vivência de sentimentos ambivalentes no cuidado e na educação de crianças pequenas. / The present study investigated the experience of the maternal role of caring and education during the dependency period. Based on Winnicott's perspective, it sought to understand the subjective aspects that permeate the maternal role from sixth month to fourth year. Through a collective case study with longitudinal design, three mothers answered semistructured interviews in six different times of the development (6, 12, 18, 24, 36 and 48 months of the child's life). The clinical report was used to analyze the data showing the singular trajectory of each pair in the maternal role. Results showed the role of caring requires maternal availability, especially with regard to the movements of dependence and independence of the child, becoming a dilemma for the mothers. Despite the satisfaction, mothers feel fatigue and found dificulties to care the child. Mothers also found the possibility of self-care and they could edit the care received in childhood when taking care of the baby (curative experience), which shows that the maternal function refers to a construction performed by the dyad. Regarding education, the reports of doubt as to the best way to establish limits to the child, as well as of surprise against the manifestations of tantrums in the initial years, were sparing. Thus, the importance of encouraging maternal knowledge and legitimizing the experience of ambivalent feelings in the care and education of children is highlighted.
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Um estudo histórico e conceitual sobre a clínica da reforma psiquiátrica brasileira / An historical and conceptual study on the clinic of Brazilian psychiatric reformJairo Roberto de Almeida Gama 25 April 2008 (has links)
Este trabalho discute os fundamentos históricos e conceituais do movimento da reforma psiquiátrica brasileira. A questão principal que se coloca é como realizar a transformação da assistência em saúde mental sem recorrer a teorias reducionistas
psiquiátricas, psicanalíticas ou culturais, mas apontando para um pluralismo clínico. Para responder a essa questão percorremos os trabalhos de autores que fizeram uma abordagem
Epistemológica sobre a constituição da psiquiatria colocando em debate duas idéias centrais. A primeira idéia é defendida por Foucault que considera a invenção da psiquiatria e de seu
objeto, a doença mental, uma redução indesejável da loucura cuja conseqüência é sua exclusão do mundo. A segunda idéia defendida por Gauchet e Swain se opõe à anterior e procura mostrar que a psiquiatria foi um avanço no entendimento de um fenômeno complexo. No entanto, o modelo assistencial promovido pela psiquiatria baseado no manicômio faliu ao
não oferecer eficácia terapêutica e inclusão social para uma grande parcela de pacientes. Em conseqüência desse processo iniciaram-se movimentos de reforma psiquiátrica na maior parte
do mundo. Experiências pioneiras foram capazes de formular novas formas de tratamento, em que teorias psicanalíticas, fenomenológicas e sociológicas tiveram um importante papel.
Baseadas nessas experiências foram formuladas políticas públicas em saúde mental que tentaram conciliar o tratamento com a não exclusão. Examinamos, a partir daí, as principais
experiências de reforma, seu estado atual e suas influências no Brasil. Analisamos a reforma psiquiátrica brasileira e as críticas que lhe são feitas. Em seguida procuramos entender as bases teóricas que fundamentam a experiência reformista no país. Descrevemos três vertentes de pensamento que fundamentam as ações dos novos serviços criados pela reforma psiquiátrica. Essas vertentes, embora em alguns aspectos se superpõem, em outros se antagonizam frontalmente. São elas as perspectivas basagliana, lacaniana e pluralista. Visando fundamentar essa última perspectiva, discutimos autores que fazem a interface da psiquiatria com a filosofia pragmática e também aproximamos essa concepção do pensamento do psicanalista Donald Winnicott como uma forma de contribuição à clínica da reforma. O estudo considera a possibilidade de abordar a reforma psiquiátrica a partir da concepção de uma clínica plural que autorize a incorporação de outros referenciais teóricos e que sirvam como instrumentos de reflexão e ação prática na condução de situações clínicas complexas e multifacetadas. / An Historical and Conceptual Study on the Clinic of Brazilian Psychiatric Reform. This work argues the historical and conceptual foundations of the brazilian psychiatric reform. The main matter that is placed is how to accomplish the transformation of the assistance in mental health without resorting to psychiatric, psychoanalytical or cultural reductionist theories, but pointing to a clinical pluralism. To answer this matter we study authors who did an epistemological approach of the psychiatry constitution placing in debate two central ideas. The first idea is defended by Foucault who considers the invention of the psychiatry and his object, the mental disease, an undesirable reduction of the madness whose consequence is his exclusion of the world. The second idea defended by Gauchet and Swain is opposed to the previous and search to show that the psychiatry was an advance in the understanding of a complex phenomenon. However, the model of care promoted by the psychiatry based on insane asylum failed when not offered therapeutic effectiveness and social inclusion for a lot of patients. In consequence of this process have been initiated actions of psychiatric reform in the largest part of the world. Pioneering experiences were able to formulate new treatments in which psychoanalytical, phenomenological and sociological theories had an important role. Based in these experiences were formulated public politics in mental health that tried to conciliate the treatment with not exclusion. We examine, from there onwards, the reform main experiences, the current state and their influences in Brazil. We analyze the brazilian psychiatric reform and the criticisms that are done about it. Soon, we try to understand the theoretical bases of the reformist experience in the country. We describe three thought slopes that based the actions of the new services created by the psychiatric reform. These slopes, although in any aspects overlay, in other antagonize frontally. They are the basaglian, lacanian and pluralistic perspectives. Aiming base this last perspective, we argue authors who work in the interface of the psychiatry with pragmatic philosophy and we also approach this conception of the thought with the psychoanalyst Donald Winnicott as a contribution to the clinic of the reform. The work considers the possibility to board a psychiatric reform from the
point of view of a plural clinic that authorizes incorporation of other theoretical references and that serve as instruments of reflection and practice action for the conduction of complex
and multifaceted clinical situations.
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O manejo terapêutico em Winnicott: a clínica contemporâneaTelles, Karin Kristina Prado [UNESP] 28 September 2011 (has links) (PDF)
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telles_kkp_dr_assis.pdf: 309969 bytes, checksum: dee149a4e9230d2dc05d18848a434223 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente pesquisa busca refletir sobre o manejo terapêutico na clínica psicanalítica de orientação winnicottiana. Para tanto, construímos um repertório teórico e entrevistamos psicoterapeutas. Utilizamos as obras de Winnicott e de outros autores que versam sobre a sua teoria para apresentarmos um panorama geral. Quanto à metodologia de trabalho, fizemos uso das entrevistas semi-diretivas e contatamos quatro profissionais que reconhecidamente possuem grande conhecimento acerca desta teoria. A análise de dados constou de uma leitura psicanalítica pautada nas entrevistas e em todo repertório teórico apresentado anteriormente. O uso da interpretação, da interpretação transicional e do manejo foram abordados em suas nuances e diferentes forma de uso como recurso terapêutico. Concluímos que o manejo se nos apresenta como mais que uma concepção teórica e técnica, como uma concepção particular de clínica. / The present research aims to analyse the therapeutic management in psychoanalytic clinics of winnicottian orientation. For this purpose, we have built a theoretical repertoire and have interviewed psychotherapists. We have used the works of Winnicott, as well as other authors who deal with his theory, to present a general overview. As regards the methodology of work, we made use of semi-directive interviews and contacted four professionals who knowingly have great knowledge about this theory. Analysis of data consisted of a psychoanalytic reading based on the interviews and on the theoretical repertoire presented previously. The use of interpretation, transitional interpretation and management were addressed in its nuances and different forms of use as therapeutic resources. We found that the management stands, more than a theoric and technical conception, as a particular conception of clinic.
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O imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre distúrbios psicossomáticosVolpato, Ana Lúcia [UNESP] 23 January 2014 (has links) (PDF)
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000779106.pdf: 2734425 bytes, checksum: 96a04a326f8734bcf2ca56d12f86642d (MD5) / Os campos psicológicos inconscientes são organizações intersubjetivas que influenciam as práticas, tanto individuais quanto coletivas. Dessa maneira, o estudo do imaginário coletivo de psicólogos em formação é muito importante, visto que tal imaginário pode interferir em suas práticas terapêuticas. Com isso, nosso objetivo foi investigar o imaginário coletivo de estudantes de quarto e quinto anos do curso de Psicologia da UNESP/Assis – que estivessem atuando em núcleos de estágio em clínica psicanalítica na abordagem winnicottiana – a respeito dos distúrbios psicossomáticos. A investigação contou com a participação de 8 estudantes, por meio do uso do Procedimento de Desenho-Estória com Tema. A instrução para a aplicação foi: “Desenhe uma pessoa com distúrbio psicossomático”. Esse instrumento foi aplicado através de uma Entrevista grupal para abordagem da pessoalidade coletiva, a qual forneceu a possibilidade dos participantes da pesquisa entrarem em contato e compartilharem sentimentos em relação ao tema abordado. Após o uso deste instrumento, analisamos alguns campos e subcampos psicológicos do imaginário coletivo que emergiram das produções, tais como o campo dos “Sentimentos” e o subcampo da “Solidão”. Estes campos e subcampos foram objeto de análise psicanalítica winnicottiana. A partir de nossa análise, pudemos verificar que os alunos em questão possuem um entendimento básico sobre a teoria winnicottiana. No entanto, no que tange à psicossomática, suas visões ainda demonstraram restrições. Ainda que isso tenha sido observado, as produções demonstraram significativamente o valor dos temas trazidos por eles, bem como a importância de outros trabalhos que tratem dessas temáticas / The unconscious psychological fields are organizations that influence intersubjective practices, both individual and collective. Thus, the study of the collective imagination of psychologists in training is very important, as this can interfere with their therapeutic practices. The objective of this research is investigate the collective imagination of students of fourth and fifth years of Psychology at UNESP / Assis - they were acting on stage nuclei in psychoanalytic clinic in Winnicott's approach - regarding psychosomatic disorders. The research involved the participation of 8 students, by using the procedure of Drawing-Story with Theme. Instructions for the application was: Draw a person with psychosomatic disorder. This instrument was applied through a group interview for the collective imaginary approach, which provided the possibility of survey participants get in touch and share feelings about the topic covered. After using this tool, we analyze some psychological fields and subfields of the collective imagination that emerged from productions such as the field of Feelings and the subfield of Loneliness. These fields and subfields were the object of Winnicott's psychoanalytic analysis. From our analysis, we observed that students have a basic understanding of Winnicott's theory. However, regarding the psychosomatic, his views also demonstrated restrictions. Although this has been observed, the productions have shown the value of the topics brought by them as well as the importance of other works that address these issues
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O ambiente de cuidado no manejo de crises psicóticas : uma leitura winnicottiaSilva, Hayanna Carvalho Santos Ribeiro da 02 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-25T10:55:43Z
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2017_HayannaCarvalhoSantosRibeirodaSilva.pdf: 1696957 bytes, checksum: 65127f3993542996463b3f413a7620b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-31T11:20:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_HayannaCarvalhoSantosRibeirodaSilva.pdf: 1696957 bytes, checksum: 65127f3993542996463b3f413a7620b7 (MD5) / O presente trabalho é um estudo do pensamento de Winnicott sobre o ambiente na clínica da psicose para contribuir com o cuidado feito pelo Grupo de Intervenção Precoce nas Primeiras Crises do Tipo Psicótico. Nossa tese é que o manejo das crises psicóticas inclui o cuidado ao ambiente do indivíduo em crise, que é sua família, pequena unidade social e o próprio serviço de manejo, com os terapeutas trabalhando no caso. Winnicott sugere que as características do cuidado vivido com o ambiente se transformam em atributos psíquicos do indivíduo, como a capacidade de se preocupar e cuidar de si e dos outros. Para o autor, a psicose é uma defesa reativa a um trauma no estágio de dependência absoluta, a uma intrusão ambiental que interrompe a continuidade do ser do indivíduo e o ameaça de aniquilamento. A falha precoce do cuidado “congela” o amadurecimento do indivíduo ao impedir ou dificultar as vivências que permitem o desenvolvimento de capacidades psíquicas como a integração e a capacidade de se preocupar. O indivíduo reage ao trauma constituindo defesas primitivas e a crise está relacionada à insuficiência dessas defesas, o que faz precipitar um colapso e a necessidade de regressão à dependência máxima. O manejo das psicoses é a organização do ambiente para acolher essa dependência, facilitando, através do cuidado, a continuidade das tendências inatas rumo ao reconhecimento de si e dos outros como pessoas totais. O acolhimento à dependência do paciente em crise defronta o terapeuta com modos primitivos de relação, dominados pela realidade subjetiva do paciente e sua destrutividade não preocupada, nos quais a plena consideração pela pessoa total do outro ainda não é uma característica. Por ser inerentemente exaustivo, o manejo tem por tarefa cuidar do ambiente, responsabilizar-se pelo cuidado, sobreviver à crise e experimentar o que era majoritariamente realidade subjetiva em uma área intermediária, transicional, caminho que possibilita a abertura à realidade compartilhada e ao ser com os outros no cuidado. / The present work is a study of Winnicott’s writings on environment in the clinic of psychosis, as to contribute to the Group of Early Intervention in the First Crises of the Psychotic Type. Our thesis is that management of psychotic crisis includes caring for the environment, which is composed of the patient’s family, small social unit and the management service itself, with the therapists working on the case. Winnicott suggests that characteristics of the care provided by the environment become inner psychic attributes of the individual, such as the capacity to concern and to care for oneself and for others. For the author, psychosis is a defensive organization against trauma in the stage of absolute dependence, that is, an environmental intrusion that interrupts the continuity of the individual’s being and threats him of annihilation. An early failure in care “freezes” the individual’s maturation insofar as it impedes or hinders experiences that would lead to the development of psychical capacities such as integration and the capacity to concern. The individual reacts to trauma constituting primitive defenses, and the crisis is related to the insufficiency of these defenses, which precipitates a collapse and the necessity of regression to the maximum dependency. Management of psychotic crisis is the organization of a holding environment for dependency, facilitating, this time, the continuity of innate tendencies towards the recognition of self and of others as whole, separated though related persons. Holding the dependency of the individual in psychotic crisis confronts the therapist with primitive modes of relation, dominated by the subjective reality of the patient and his unconcerned destructiveness, where full consideration for the total person of the other is not yet a characteristic. Because it is inherently exhaustive, management has the task of caring for the environment, assuming responsibilities, surviving the crisis, and experiencing what was mostly subjective reality in an intermediate, transitional area, through a path that renders possible a shared reality and a being with others in care.
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O índice de inabilidade social e a tendência antissocial : contribuições para a análise psicológica do fenômeno da violênciaMorais, Ana Paula 12 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-11-17T16:03:00Z
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2016_AnaPaulaMorais.pdf: 589085 bytes, checksum: 41bd2c0a1e721ed6467721b7b4d465c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2017-01-09T13:21:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_AnaPaulaMorais.pdf: 589085 bytes, checksum: 41bd2c0a1e721ed6467721b7b4d465c3 (MD5) / Esta reflexão teórico-clínica discute as contribuições da teoria de Winnicott e do método de investigação de Rorschach no que se refere ao fenômeno da violência e às pessoas que cometem atos de violência. Partindo da concepção de que a violência é um fenômeno construído socialmente, observa-se a tentativa de patologizar esse fenômeno e atribuí-lo a sujeitos específicos. A fim de complexificar a análise dos contextos sociais, históricos, econômicos e políticos onde a patologização do fenômeno da violência é feita, foi incluída na discussão uma teoria psicanalítica em que se pudesse apoiar para refletir sobre o aspecto mais pessoal do fenômeno da violência. Winnicott contribui com suas propostas psicanalíticas para o desenvolvimento emocional e para a tendência antissocial. No trabalho forense, a Psicologia, a Psiquiatria e a Psicanálise são chamadas a complementarem decisões jurídicas sobre esses sujeitos considerados antissociais. Avaliações psicológicas, nessa situação, são caminhos privilegiados para se aproximar à subjetividade dos sujeitos. O Método de Rorschach foi incluído como uma possibilidade avaliativa, de forma a se aproximar das características psicológicas sem diagnósticos a priori e contextualizando o sujeito dentro das particularidades de sua história pessoal, em particular através do Ìndice de Inabilidade Social. O objetivo principal deste trabalho é discutir as características social e relacional do fenômeno da violência, obervando as particularidades psíquicas do sujeito que comete violência e situando-o em um meio ambiente que o transforma e que é transformado por ele. Com isso, buscamos nos aprofundar nas reflexões e práticas no tema da violência e levantar novas possibilidades de avaliação e acompanhamento psicoterapêutico, social e jurídico dessas pessoas. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This theoretical-clinical reflexion discuss the contributions of Winnicott’s theory and the Rorschach Method of investigation in the theme of violence and people who commit violence. Starting from the conception of violence as a social construct phenomenon, the attempt of pathologize this phenomenon and assigning it to specific subjects is observed. Lokking for complexifying the analysis of social, historical, economic and politic contexts where the pathologization of violence is done, was included a psychoanalytic theory where is possible be based to reflect about the most personal side of violence. Winnicott contributes with their psychoanalytic proposals for the emotional development and for the antisocial tendency. In forensic work, Psychology, Psychiatry and Psychoanalysis are called to complement juridical decisions about these subjects adjudged antisocial. In this situation, psychological assessments are a privileged ways to reach the subjectivity. The Rorschach Method has been included in this discution as an assessment possibility, which allows an approach to psychological traits without a priori diagnosis and contextualizing the subject within the particularities of his own personal history, particularly through the Coping Deficit Index. The main aim of this work is discuss social and relational features of violence phenomenon, regarding psychic particularities of who commit violence and locating him an environment that change him and is changed by him. Thus, we seek to deepen the concepts and practices in violence theme and rise new possibilities of psychotherapeutic, social and juridical attendance for these people.
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A maturação do brincar com uma criança dita autísta na clínica winnicottianaKollar, Rosária de Fátima Pinto 29 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-21T15:09:13Z
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2016_RosáriadeFátimaPintoKollar.pdf: 802049 bytes, checksum: 3399e4d04a59cafc10545e968f99336c (MD5) / O presente estudo objetiva investigar o brincar de uma criança com características autísticas atendida na clínica psicanalítica winnicottiana, com o intuito de explorar as modalidades do brincar em relação aos estágios maturacionais do desenvolvimento emocional infantil e à formação do espaço potencial. Para tanto, apresenta um estudo teórico para analisar, nos escritos de Winnicott, o desenvolvimento psíquico, as características dos estágios maturacionais e as consequências para o desenvolvimento quando há falha no ambiente, tal como o autismo. Além disso, busca compreender nessa maturação a importância do brincar para a constituição psíquica. Leva em consideração o brincar, que pode tanto auxiliar no desenvolvimento, ao se tornar uma experiência do self, como sinalizar quando algo não está indo bem, demonstrado pelo brincar de uma forma angustiada ou autística. Este trabalho justifica-se pela limitação existente na literatura sobre essa temática e foi inspirado pelo modo como um paciente dito autista construía novas formas de brincadeiras a partir das sessões. Com o avançar da análise, essa criança apresentou um descongelamento no seu desenvolvimento psíquico e um brincar imaginativo. Essa evolução foi demonstrada por meio do estudo de caso, pelo qual o atendimento clínico mobilizou a questão e o sentido foi dado pela teoria no segundo momento. Para a explanação desse estudo de caso, foram adotadas vinhetas clínicas. Neste estudo, percebeu-se a maturação desse brincar característico da dependência absoluta, para o da dependência relativa. E no decorrer do processo, ao final do tratamento, tornou-se um brincar característico do estágio rumo à independência. O brincar autístico apresenta-se como um objeto autístico, é um brincar subjetivo relacionado a defesas primitivas contra angústias impensáveis. É voltado para a sensorialidade, mecanicidade, concretude e/ou ensimesmado em torno do self, aspectos que o tornam empobrecido e sem sentido simbólico. Desta forma, não transicional e não expansivo. Destaca-se a importância do trabalho do analista, o qual consiste em criar um ambiente de holding, propício para a maturação do brincar e a formação do espaço potencial, estando à disposição para se adaptar ao brincar da criança em relação às questões relativas a cada estágio maturacional. Dessa forma, é possível acolher o brincar sintomático, testemunhá-lo e criar um ambiente adequado para a criança poder transformá-lo em um brincar criativo e livre. / This study aims to investigate the playing of a child with autistic features found in Winnicott's psychoanalytical clinic, in order to explore the modalities of playing in relation to the maturational stages of the child's emotional development and the formation of potential space. It presents a theoretical study to examine, in the writings of Winnicott, psychic development, the characteristics of the maturational stages and the consequences for development when there is failure in the environment, such as autism. It also seeks to understand within this maturation the importance of playing for the psychic constitution. It takes into account the playing, which can both assist in the development, to become a self experience, and signal when something is not going well, demonstrated by an anguished or autistic form of playing . This work is justified by the existing limitations in the literature on this topic and was inspired by how a so called autistic patient built new forms of playing during the sessions. With the advance of psychotherapy, the child presented a thaw in his psychic development and imaginative playing. This evolution is demonstrated by the case study, in which clinical care mobilized the issue and the direction was given by the theory in a second moment. For the explanation of this case study, we adopted clinical vignettes. In this study we realized the maturation of the playing characterized by absolute dependence to the relative dependence playing. And in the process, after treatment, the playing took steps towards a stage of independence. Autistic playing presents itself as an autistic object, it is a subjective playing related to primitive defenses against unimaginable anguish. It is directed to sensuousness, mechanicity, concreteness and / or brooding about the self, aspects that make it impoverished and without symbolic meaning. Thus, not transitional and not expansive. This highlights the importance of the psychotherapist's work, which is to create a holding environment, conducive to the maturation of the playing and the formation of potential p c , b bl d p h ch ld’ pl y h l d ch l stage. Thus, it is possible to receive symptomatic playing, witness it and create a suitable environment so the child can turn it into a creative and free playing.
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