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As (des)razões da irracionalidade : uma análise conceitual do auto-engano, da consciência inconsciente e de outros paradoxos do discurso psicanalítico / (Un)Reasons of irrationality : a conceptual analysis of self-deception, unconscious consciousness, and other paradoxes of psychoanalytic discoursePalma, Jorge Luiz Pennafort 25 February 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-27T17:02:09Z
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2010_JorgeLuizPennafortPalma.pdf: 1695512 bytes, checksum: 328ad6780611aa6904244456e2ff424e (MD5) / Nesse estudo, são analisados alguns argumentos a favor da construção do inconsciente psicanalítico como Segunda Mente. Por Segunda Mente, refiro-me a um sistema racional que influencia o sistema da consciência do mesmo modo em que uma pessoa influencia as ações de outra. A fim de explicar essa hipótese exótica, as idéias de Davidson sobre os fenômenos irracionais e sobre como explicá-los são apresentadas em detalhe. Uma vez que, na abordagem de Davidson, a irracionalidade ordinária e a irracionalidade psicanalítica são assimiladas, algumas formas típicas da irracionalidade ordinária, especialmente o auto-engano, são consideradas. Após esses esclarecimentos preliminares, a bem-conhecida crítica de Sartre à psicanálise é apresentada sob a forma de um argumento contra um modo peculiar de conceber a psicanálise, ou seja, como uma teoria que supões várias centrais subsistêmicas dotadas de racionalidade. Essa crítica será complementada pelas idéias de Wittgenstein acerca dos critérios de atribuição de predicados psicológicos a fim de formar um argumento completo contra a noção de que o inconsciente psicanalítico é uma Segunda Mente. Depois de descartada essa noção problemática, proponho uma alternativa inspirada pela segunda filosofia de Wittgenstein. De maneira pouco ortodoxa, argumento que uma concepção particular de substrato mental é presumida pela solução apresentada por Wittgenstein ao paradoxo da interpretação. Para reforçar essa tese, o conceito de background elaborado por Searle e o conceito de tropismos mentais elaborado por Johnston são associados às observações wittgensteinianas sobre a obediência cega. Finalmente, tendo em mãos uma noção adequada de atividades mentais não-racionais, dedico as últimas seções a avaliar a viabilidade das aplicações dessa noção aos fenômenos psicanalíticos. Será mostrado que os mecanismos de repressão e de saciação de anseio podem ser construídos em termos de atividades não-racionais e subconscientes. As idéias de Freud sobre a pulsão sexual também serão avaliadas sob essa mesma perspectiva. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this study, some arguments for constructing psychoanalytic unconscious as a Second Mind are analyzed. By Second Mind, I mean a rational system which influences the system of consciousness in the same way a person influences the actions of another person. In order to explain this strange hypothesis, Davidson’s ideas about irrational phenomena, and how to explain them, will be presented in some detail. As long as psychoanalytic irrationality and ordinary irrationality are conflated in Davidson’s account, some typical forms of ordinary irrationality, especially self-deception, are brought in consideration. After these preliminary clarifications, the well-known Sartre’s criticism is considered as an argument against a particular way of conceiving psychoanalysis, namely, as a theory which presumes several sub-systemic centers of rationality. This criticism will be supplemented by Wittgenstein’s ideas about criteria for attributing psychological predicates in order to build a complete case against psychoanalytic unconscious as a Second Mind. After discharging this problematic notion, I propose an alternative inspired by Wittgenstein’s late philosophy. In an unorthodox move, I argue that a peculiar conception of mental substratum is supposed by the way in which Wittgenstein surmounts the paradox of interpretation. To reinforce this claim, Searle’s concept of background and Johnston’s concept of mental tropism are connected with Wittgensteinian observations about blind obedience. Finally, with a convenient notion of non-rational mental activities, the last sections are dedicated to assess the viability of applying this notion to psychoanalytic phenomena. It will be shown that the mechanisms of repression and wish-fulfillment could be built as non-rational subconscious activities. Also, some Freudian ideas about sexual instinct are developed along the same lines.
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Delirio : uma analise epistemologica da aplicação do conceito Jasperiano e uma proposta Wittgensteiniana de tratamento ao fenomeno / Delusion: an epistemological analysis of the application of its jasperian concept and a wittgensteinian proposal for approaching the phenomenonRodrigues, Adriano Carvalho Tupinamba 08 September 2006 (has links)
Orientador: Claudio Eduardo Muller Banzato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T02:17:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O delírio, fenômeno central da psicopatologia, é ainda atualmente definido por meio de características legadas do século XIX e difundidas por Karl Jaspers (a convicção com que é sustentado, sua incorrigibilidade e falsidade), auxiliadas por algumas outras características enunciadas por ele próprio (sua incompreensibilidade, primariedade e a modificação da personalidade). Nem o conceito jasperiano de delírio nem as definições contemporâneas que lhe são tributárias, todavia, parecem corresponder ao que ordinariamente dizemos serem suas diferentes manifestações. Neste trabalho, após apontarmos onde os critérios privilegiados nas definições contemporâneas e jasperiana fracassam em caracterizá-lo e em delimitar um conjunto de fatos que correspondam ao que espontaneamente diríamos serem casos de delírio, buscamos razões para esta ocorrência Ou seja, tentamos explicar os motivos para esta difícil superposição entre o conjunto de fenômenos chamados de delírio e aquele conjunto de fenômenos que seria determinado por um uso prescritivo de suas definições. As explorações realizadas em cumprimento a este propósito foram dispostas em
duas distintas plataformas. Na primeira delas, uma discussão sobre o tipo epistemologia embutida em grande parte dos projetos dirigidos aos fenômenos psicopatológicos é efetuada por meio da análise dos pressupostos e finalidades heurísticas da fenomenologia jasperiana. Paralelamente, são apresentados os efeitos conceituais da implementação desta última ao caso particular do delírio, considerando-se sua peculiaridade como fenômeno. Em nossa segunda plataforma de trabalho, são realizadas considerações sobre as implicações do modelo lingüístico tradicional sobre as relações que estabelecemos entre os conceitos/definições e os fenômenos em geral, aí incluídos os fenômenos psicopatológicos e o delírio especificamente. Por fim, algumas sugestões são realizadas quanto aos possíveis benefícios que extrairíamos da aplicação de uma diferente epistemologia ao entendimento do delírio e demais fenômenos psicopatológicos, assim como do reconhecimento de que um outro modelo de linguagem parece melhor representar nossas práticas conceituais / Abstract: Delusion, a core phenomenon in psychopathology, is still defined by means of criteria first proposed in the 19th century, which were later systematized by Karl Jaspers (the conviction with which it is held, its imperviousness to logics and evidence of the contrary, and its erroneousness or falsity), who also put forward additional core criteria of his own (its un-understandability, its immediateness and the modification of personality). Whilst Jasperian conception of delusion is ingrained in the currently most widespread definitions of this phenomenon, neither the former nor the latter seem to fully account for what we usually and intuitively call delusions in clinical contexts. In this work, after pointing out where the criteria highlighted by Jasperian and contemporary definitions of delusion fail, we try to explain why that happens. In other words, we aim at clarifying what are the main issues related to the prescriptive use of definitions of delusion. For this task, two different conceptual frameworks were employed Within the first one, we performed a discussion about a certain epistemology widely applied to the endeavors directed towards psychopathological phenomena, taking the analysis of the presuppositions and heuristic aims of the Jasperian phenomenology as example. Concurrently, we showed the implications of adopting such epistemology for the concept of delusion. Within our second framework, we discuss the implications of the traditional linguistic model on the way we deal with the relationship between concepts/definitions and psychopathological phenomena in general - and delusion in particular. Finally, some suggestions are made concerning supposed benefits (both conceptual and practical) the application of a Wittgensteinian epistemology to the understanding of delusion and psychopathological phenomena in general would possibly entail / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Ciências Médicas
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Matematicas nos usos e jogos de linguagem : ampliando concepções na educação matematica / Mathematics in their uses and language-games : broadening concepts in the mathematicas educationVilela, Denise Silva 20 September 2007 (has links)
Orientador: Antonio Miguel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-09T09:57:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Como o termo matemática vem sendo usado na literatura acadêmica da Educação Matemática? Esta é a questão inicial que orienta este estudo investigativo realizado com base em publicações e pesquisas acadêmicas recentes em Educação Matemática. Com base nesses documentos, verificou-se a ocorrência, em freqüência significativa, de diversas adjetivações do termo matemática tais como: matemática escolar, matemática da rua, matemática acadêmica, matemática popular, matemática do cotidiano, etc. A partir da análise de alguns desses textos, constatou-se que as adjetivações, que ocorrem geralmente aos pares, apontam especificidades das matemáticas, tais como, diferenças em resultados, processos, valores, significados, conceitos, etc. A partir de uma visão de conjunto das especificidades apontadas nos textos pesquisados, as diversas adjetivações são interpretadas como jogos de linguagem que não possuiriam uma essência, mas apresentariam semelhanças de famílias, no sentido dado por Wittgenstein a este conceito. Para formular a questão acima, inspiramo-nos nos conceitos desse filósofo, bem como em sua concepção de filosofia, que possui uma perspectiva de ampliação dos significados alcançada mediante as descrições dos usos de um conceito, a qual possibilita dissolver a noção essencialista e referencial de significado A partir disso, para alcançar um sentido sociológico dessas adjetivações à interpretação filosófica é ampliada com conceitos da sociologia de Bourdieu, notadamente com o conceito de campo científico. As adjetivações expressariam uma tensão no campo das matemáticas: o reconhecimento da produção de conhecimentos matemáticos em diversas práticas que não só a dos matemáticos profissionais, mas também as dos professores, as de grupos profissionais, etc., e também o questionamento do monopólio da definição e atribuições do campo por matemáticos profissionais. Ou seja, as adjetivações são entendidas como objetivações de novos termos da gramática do campo das matemáticas. Além disso, são indicados elementos para uma compreensão das matemáticas como práticas sociais, não simplesmente como determinadas por estratégias racionais intencionais, e sim como práticas condicionadas pela própria estrutura da linguagem, que implica em regularidades as quais limitam e regulam as possibilidades de inteligibilidade e de desenvolvimento das matemáticas nas práticas especificas, mas que não constituem regulamentos que impediriam novos usos / Abstract: How used the term Mathematic in Mathematics Education literature has been? This is the main question that guides this investigation, supported by recent academic researches and publications in the field of Mathematics Education. Based on these writings, we have noticed the existence of several ways of adjetivizing the term mathematics such as: school mathematics, street mathematics, academic mathematics, popular mathematics, everyday mathematics, and so on. After analyzing some of these works, it can be seen that these adjectives, that often show up in pairs, point to mathematics specificities, such as difference in results, processes, values, meanings, concepts etc. From a global view of the specificities pointed in all researched texts, adjectives are understood as language-games that do not have an essence, but would present family resemblances, in the sense given by Wittgenstein to these concepts. To answer the question stated above, we were inspired by these Wittgenstein¿s concepts, as well as by his conception of philosophy, which has a tendency to broaden meanings through the use descriptions of a concept. This allows dissolving na essentialist notion of meaning as a last and universal reference. In order to search for a sociological sense for these adjectivize, our goal is to historically rescue this tendency to adjective in the current context of cultural studies in which modernity values are questioned. Thus, a philosophical explanation is broadened by concepts of Bourdieu's sociology, specially the concept of scientific field. The adjectives would express a struggle within the mathematics field, and the recognition that there is mathematical knowledge production in many practices beyond the professional mathematicians¿, like teachers¿, professional groups¿ etc. That is, adjectives are understood as objectivations for new terms of a grammar of mathematics fields. Besides, this work indicates elements for a understanding of mathematics as social practices, not merely determined by rational and intended strategies, but also as practices conditioned by language structures, which implies regularities that limit and adjust the possibilities of understanding and developmenting of mathematics within specific practices, but not representing regulations that could hinder new uses / Doutorado / Educação Matematica / Doutor em Educação
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Educação matematica e filosofias sociais da matematica : um exame das perspectivas de Ludwig Wittgenstein, Imre Lakatos e Paul ErnestJesus, Wilson Pereira de 01 August 2018 (has links)
Orientador : Antonio Miguel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-01T11:52:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Doutorado
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A gramatica das cores em WittgensteinSilva, João Carlos Salles Pires da 25 July 2018 (has links)
Orientador: Arley Ramos Moreno / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-25T05:56:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Nosso objeto é a gramática das cores na obra de Ludwig Wittgenstein (1889-1951). Dirigimo-nos, portanto, às relações internas entre cores e não às relações externas entre pigmentos, raios luminosos, processos retinianos, que interessariam precipuamente a físicos, fisiólogos ou psicólogos. Desse modo, enquanto estudo sobre uma investigação filosófico-gramatical, nossa atenção se volta para o uso normativo de palavras descritivas da experiência cromática, perfazendo tal uso uma tarefa característica de uma fenomenologia, na medida em que seu alvo são as condições de sentido e não a verdade da percepção. O modo original de Wittgenstein de tratar a identidade da cor logra definir-se apenas em um percurso extenso, cujos pólos são, por um lado, a tentativa de resolver, de 1929 a 1932, um impasse contido no Tractatus (explicitamente, no aforismo 6.3751) e, por outro, a sofisticada composição final das Bemerkungen über die Farben, em 1950. Para enfrentar a tarefa de análise desses momentos, foi necessário o acesso a fontes bem mais extensas que as editadas e mesmo o restabelecimento de parte do corpus wittgensteiniano, mas isso comportou a vantagem de permitirnos acompanhar o andamento da obra, o movimento de suas teses, recusando, na evidente e abundante reiteração, a rubrica fácil da latênda, uma vez que a solução de certas questões (como a de um possível tratamento uniforme da incompatibilidade ampla e da restrita) resulta sobretudo de uma inflexão autoterapêutica da obra, com a introdução concorrente de novos recursos e conceitos, e não de um desdobramento. Recusamos porém o discurso da latência e a continuidade não se toma por isso menos eloqüente, de modo que talvez nossa aventura com as cores possa ser assim sintetizada. Em resumo, mostramos por que Wittgenstein acreditou enfim necessário explorar o espaço das cores e como ele o fez extensa mas distintamente sobretudo nesses dois momentos: quando do período inicial de seu retomo a Cambridge e em seus últimos anos de vida. Mas o percurso mesmo e, sobretudo, o detalhe desses seus momentos contrapostos são o fundamental. Assim, a tese evidencia seu modo enfim não fenomenológico de tratar de problemas fenomenológicos, de descrever relações internas dispostas à visão, e o sentido dessa sua negação de uma fenomenologia, cifrada no enunciado do paradoxo de Goethe. O tema das cores coincide com a trama mais profunda da obra, tendo inclusive servido à maturação ou introdução de conceitos que lhe são essenciais. E, sem dúvida, os resultados específicos dessa investigação gramatical podem iluminar questões centrais da filosofia de Wittgenstein, como a natureza das relações internas e da necessidade, a autonomia da gramática e a relação entre jogos de linguagem e formas de vida. Assim, mais que uma alegoria, a cor é exemplo (e privilegiado) do movimento da obra inteira / Abstract: The object of study of this thesis is the grammar of colours in the work of Ludwig Wittgenstein (1889-1951). Thought is given, therefore, to the internal relationships between colours and not to the external relationships between pigments, light rays, retinian processes, which would be of interest mainly to physicists, physiologists or psychologists. Thus, as this study focuses on a philosophical-grammatieal investigation, attention is turned to the normative use of descriptive words of the chromatie experience. Such use makes up a characteristic task of a phenomenology, as it aims at the conditions of the meaning and not of the truth of perception. Wittgenstein's original way to deal with the identity of colours manages to define itself only along an extensive trajectory, whose poles are, on the one side, the attempt to solve, from 1929 to 1932, an impasse existing in the Tractatus (explicitly in the aphorism 6.3751), and, on the other side, in 1950, the final sophistieated composi~ion of the Bemerkungen über die Farben. To face the task of analysing those moments, it was necessary !to have access to many more extensive sources than to the ones already published. It was even necessary to restore part of the wittgensteinian corpus, but that had the advantage of allowing the reader to follow the progress of the work, the movementof his theses, refusing, in the evident and abundant reiteration, the easy rubrie of latency, since the solution to certain issues (like the issue of a possible uniform treatment of the ample and the restriet incompatibility) results, especially, from an autotherapeutic inflexion of the work, with the concurrent introduction of new resources and concepts, and not from an evolution. However, the discourse of lactence has been refused, but that does not make the continuity less eloquent, sb that this adventure with colours might be thus summarised. In short, it has been shown why Wittgenstein finally believed it necessary to explore the space of colours and how he did it, extensively but distinctively, especially at those two moments: at the early period of his return to Cambridge and in his last years of life. But the trajectory itself and, above ali, the detail of those opposed moments of that trajectory are the fundamentaIs. Thus, this thesis shows his ultimately non-phenomenological way to deal with phenomenological problems (to describe internal relationships exposed to the sight) and it also shows the sense of his negation of a phenomenology, underlying the statement of Goethe's paradoxo. The theme of colours coincides with the deepest frame of the work and it has even served to the maturation or introduction of concepts which are essential to it. And, undoubtedly, the specific results of this grammatical investigation may enlighten central issues of the philosophy of Wittgenstein, such as the nature of the internal relationships and the nature of necessity, the grammar autonomy and the relationship between language games and ways of life. Thus, more than an, allegory, the colour is an example (and a privileged one) of the movement of the whole work / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Wittgenstein's transformation : developing linguistic responsibilityMcPherson, Ian Norman January 1989 (has links)
This thesis offers a development of work on and with L. J. J. Wittgenstein by R. Bambrough (1969 etc.), S. Cavell (1979 etc.), J. C. Edwards (1982), P. Hacker (1986 etc.), F. Kerr (1986), N. Lash (1988), N, Malcolm (1960 etc.), D. Pears (1987 etc.), D. Z. Phillips (1965 etc.), R. White (1982), P. Winch (1972 etc.) and others. It is argued that all Wittgenstein's philosophical work coheres with his inclusive spirituality, Jewish and Christian, in seeking to express the dialectics of the sublime in the pedestrian. The most important chapters (one, seven and eight) cannot be fully understood without the others. Wittgenstein's inclusive concern with transforming philosophy, himself and all friends within reach, expresses his sense of responsibility for the language that we use and have, share and actively are. This intensive and comprehensive responsibility, with eschatological and apocalyptic affinities, shows in his ethics of descriptive grammar. Since languages and concepts are ways and means for procedural knowledge, his ethics of description is also an ethics, aesthetics and theology of perceptive equilibration in understanding, interpretation and family-resemblances. Inclusive spirituality involves Anselmian transcendence. Wittgenstein's inclusive spirituality is maintained to be a revised and radicalised version of Augustine's regulative dialectics of inclusive grammar, free from his exclusive theories of language-development and predestination. Wittgenstein's simplest and potentially most powerful presentation of Augustine's grammar is the third "great difficulty" in his ethics of 1929. This integrates Wittgenstein's work as a vital open system, akin to eastern trinitarianism. His dialectics of the sublime are related to William James, Tolstoy, Emerson, Pascal, Hamann, Kant, Schopenhauer, Kierkegaard, Kraus, Weininger, Dostoevsky, Barth and others. Convergences between Wittgenstein and Barth are considered, particularly with regard to the letter's lecture on ethics, published in 1924 (1928 in English), and the beginning of Church Dogmatics (1932 onwards). Wittgenstein's theological and religious reticence is finally argued to be his way of leaving his gift before the place where sacrifice was once offered, as he works on his remembering of unreconciled others. (Matthew 5:23-24). His "third (greatest) difficulty" is the greatest difficulty.
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A noção de 'realidade' no Tractatus de Wittgenstein / The notion of 'reality' in Wittgenstein's TractatusYokoyama, Fernando Sposito, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: José Oscar de Almeida Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:55:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Em seu Tractatus Logico-Philosophicus, Wittgenstein procura explicar o modo pelo qual as proposições da linguagem adquirem o sentido que expressam. A abordagem desse tema, no plano da obra, ganha a forma de uma investigação acerca da natureza essencial da representação, pois, segundo o Tractatus, uma proposição expressa um sentido na medida em que ela representa uma situação na realidade. Ao oferecer uma teoria acerca da essência da representação, Wittgenstein acaba por enunciar teses acerca das propriedades essenciais da realidade representada. Nesse ponto, existe um conflito na literatura secundária da obra entre as leituras denominadas realista e antirrealista, que divergem acerca do modo de conceber essas teses. O objetivo deste trabalho é examinar esse conflito, explicando as diferentes interpretações apresentadas por essas leituras opostas. De acordo com a leitura denominada realista, essas teses dizem respeito a uma realidade concebida como um domínio independente de sua representação linguística. Poder-se dizer então que essa linha interpretativa atribui ao Tractatus teses que podem ser tomadas como ontológicas ou metafísicas, no sentido de que elas enunciariam as propriedades últimas de um domínio real independente. Já os proponentes da leitura denominada antirrealista sustentam que essas teses dizem respeito exclusivamente à ordem lógica essencial dos nossos sistemas de representação. Por conseguinte, eles recusam que o Tractatus contenha teses que possam ser consideradas ontológicas, uma vez que a ordem lógica da linguagem teria sido o começo e o fim de todas as investigações de Wittgenstein nesta obra. Procuraremos delinear os aspectos centrais dessas duas leituras, tentando mostrar, se possível, as vantagens e desvantagens de cada uma delas no que diz respeito à sua adequação à teoria semântica desenvolvida por Wittgenstein no Tractatus / Abstract: In his Tractatus Logico-Philosophicus, Wittgenstein seeks to explain the way in which the propositions of language acquire the meaning they express. The approach to this subject, in the framework of the book, assumes the form of an inquiry into the essential nature of representation, since, according to the Tractatus, a proposition expresses a sense insofar as it represents a situation in reality. By offering a theory of the essence of representation, Wittgenstein ultimately states theses about the essential properties of the reality that is represented. At this point, there is a conflict in the secondary literature between the so-called realist and anti-realist readings, which differ on how to conceive such theses. The aim of the present work is to examine this conflict, by explaining the different interpretations put forward by these opposite readings. According to the so-called realist reading, these theses relate to a reality conceived as a domain that is independent of its linguistic representation. One can say that this reading attributes to the Tractatus theses that can be taken as ontological or metaphysical, in the sense that they would state the ultimate properties of an independent reality. On the other hand, the proponents of the so-called anti-realist reading maintain that these thesis relate only to the essential logical order of our systems of representation. Therefore, they refuse that the Tractatus contains theses that could be considered as ontological, since the logical order of language would be the beginning and the end of all Wittgenstein¿s investigations in this work. We will try to outline the main aspects of these two readings, trying to show, if possible, the advantages and disadvantages of each one with regard to their adequacy to the semantic theory developed by Wittgenstein in the Tractatus / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A concepção linguistica freudiana e algumas de suas implicações filosoficas. : ensaio inspirado nas criticas de Wittgenstein a FreudBanzato, Cláudio Eduardo Müller, 1964- 19 July 2018 (has links)
Orientador: Osmyr Faria Gabbi Jr / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-19T05:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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As formas do silêncio na vida e obra de Wittgenstein e na aprendizagem da matemática escolar / The silence forms at Wittgenstein's life and work and at the school mathematics learningFerreira de Santana, Diana Patricia, 1970- 03 May 2015 (has links)
Orientador: Antonio Miguel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O objetivo deste trabalho é fazer uma leitura das idéias de Ludwig Wittgenstein sobre a linguagem, tendo o silêncio como fio condutor das nossas considerações. Temos uma dupla finalidade: a primeira é identificar as formas de silêncio na vida e obra do filósofo austríaco como uma tentativa de compreender o autor e seu estilo idiossincrático, marcado por uma escrita assistemática e aforística; a segunda é identificar as formas de silêncio expressos na aprendizagem da matemática escolar a partir da afirmação feita por Michael Peters de que há um potencial pedagógico na forma como o filósofo empreende sua crítica. Procuramos, através de uma perspectiva não convencional "mostrada" por Wittgenstein, identificar o não-dito, mostrá-lo e desvelar o feitiço por meio da linguagem que ainda prevalece na aprendizagem da matemática escolar / Abstract: The aim of this work is to make a reading of Ludwig Wittgenstein¿s ideas onlanguage taking the silence as thread of our considerations. We have a dual purpose: the first is to identify the forms of silence in the life and work of Austrian philosopher as an attempt to understand the author and his idiosyncratic style marked by an unsystematic and aphoristic writing; the second is to identify the forms of silence expressed in the learning of school mathematics from the assertion made by Michael Peters that there are pedagogical potential in how the philosopher makes his criticism. We seek, through unconventional perspective "shown" by Wittgenstein, identify the unspoken, show it and unveil the bewitchment by language that still prevails in the learning of school mathematics / Doutorado / Ensino e Práticas Culturais / Doutora em Educação
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Wittgenstein, normativity, and Kripke's 'sceptical paradox'.Kovriga, Alexander 01 January 1997 (has links) (PDF)
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