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Caracteriza??o gen?tica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da ?rea de reprodu??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental baseado em microssat?lites nucleares

Souza, Ana L?cia Cypriano de 24 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400369.pdf: 971329 bytes, checksum: 1483a37f92af0668689b279951d26ae3 (MD5) Previous issue date: 2008-03-24 / A principal ?rea de reprodu??o das baleias jubarte no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental est? no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade gen?tica e a hist?ria demogr?fica da popula??o de jubartes brasileiras de duas localidades geogr?ficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssat?lites. Microssat?lites foram tamb?m usados para avaliar a exist?ncia de diferencia??o gen?tica entre essa popula??o e duas baleias da ilha Ge?rgia do Sul. A popula??o brasileira apresentou um alto n?vel de diversidade al?lica (A = 12.1) e uma elevada heterozigosidade m?dia observada (HO = 0.735), de acordo com outras ?reas de reprodu??o estudadas no Hemisf?rio Sul. Apesar da popula??o brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a ca?a comercial bottleneck gen?tico n?o foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados n?o evidenciaram uma diferencia??o temporal ao longo dos anos e diferencia??o gen?tica entre as baleias das duas localidades da ?rea de reprodu??o brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Ge?rgia do Sul n?o foi encontrada. Em adi??o, uma f?mea amostrada nas proximidades da ilha Ge?rgia do Sul apresentou uma poss?vel rela??o m?e-filha com uma f?mea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos atrav?s desse estudo n?o forneceram evid?ncia para associa??o baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade gen?tica da popula??o brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a regi?o das ilhas Ge?rgia do Sul/Sandu?che do Sul como principal ?rea de alimenta??o para essa popula??o.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em macacos-prego, Cebus nigritus (Goldfuss,1809)

Gomes, Daniela Fichtner 01 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379484.pdf: 4823938 bytes, checksum: 0e23efc920ee93db2c009253e8e73803 (MD5) Previous issue date: 2006-03-01 / Estudos experimentais abordando a ecologia cognitiva de primatas na natureza permitem controlar, manipular e testar os diferentes tipos de informa??o ecol?gica e social utilizadas na tomada de decis?es de forrageio. Tais estudos s?o recentes e t?m enfocado poucas esp?cies de macacos do Novo Mundo. Nesta pesquisa foi avaliada a habilidade de um grupo social de macacos-prego, Cebus nigritus, de utilizar informa??o espacial, visual, olfativa e quantitativa. O grupo era composto por oito indiv?duos (um macho adulto, cinco f?meas adultas, um macho imaturo e uma f?mea imatura) e habitava um fragmento florestal em Porto Alegre, RS. A pesquisa envolveu a constru??o de uma esta??o de alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o distribu?das em um arranjo circular. Seis experimentos, com dura??o de 20 dias cada, foram conduzidos de mar?o a agosto de 2005. Entre cada experimento foi realizado um intervalo de cinco dias. Em cada experimento, apenas duas plataformas de alimenta??o continham uma recompensa alimentar (banana verdadeira), enquanto as demais continham uma banana pl?stica ou uma banana verdadeira indispon?vel. A coleta de dados foi realizada pelo m?todo de amostragem de todas as ocorr?ncias. O grupo realizou ao longo do estudo um total de 571 inspe??es ?s plataformas de alimenta??o. Os macacos-prego apresentaram um desempenho significativo no uso da informa??o espacial (localiza??o constante do alimento; Z=4,926, p<0,001) e visual (diferen?a entre bananas verdadeiras e falsas; Z=3,412, p<0,001), mas n?o utilizaram a informa??o olfativa (cheiro da bananas verdadeiras) para localizar as recompensas alimentares (Z=0,472, NS). A utiliza??o da informa??o de quantidade de alimento dispon?vel nas plataformas com recompensa foi pouco evidenciada pelos indiv?duos do grupo durante suas decis?es de forrageio. Os membros do grupo utilizaram diferentes estrat?gias de forrageio. Enquanto alguns animais procuraram intensamente por alimento na esta??o de alimenta??o (batedores), outros investiram pouco nesta atividade (usurpadores). Alguns outros, adotaram uma estrat?gia intermedi?ria (oportunistas). O macho adulto dominante do grupo comportouse como batedor e monopolizou o acesso ao alimento em grande parte dos experimentos. A ordem de chegada dos indiv?duos ?s plataformas de alimenta??o com recompensa teve uma influ?ncia direta sobre a quantidade de alimento consumida, a qual foi confirmada pela vantagem do batedor.
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Identifica??o de esp?cies de carn?voros brasileiros (mammalia: carnivora) a partir de amostras de fezes utilizando seq??ncias de DNA e microscopia ?ptica de p?los

Graeff, Vanessa Godoy 23 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401047.pdf: 2592282 bytes, checksum: e66bbe58a6b50d908b9402f9668879bc (MD5) Previous issue date: 2008-03-23 / A habilidade para detectar e analisar ind?cios de animais na natureza, parte integral da pesquisa e manejo da vida silvestre, se torna fundamental quando a esp?cie em estudo ? um carn?voro. Para as esp?cies desse grupo, geralmente raras e/ou dif?ceis de capturar, a an?lise das fezes ? um dos melhores m?todos n?o-invasivos para a identifica??o, caracteriza??o e monitoramento das popula??es. Contudo, identifica??es de esp?cies a partir de amostras fecais podem ser subjetivas quando baseadas em crit?rios tradicionais. Neste estudo, comparamos a efici?ncia de dois m?todos de identifica??o de esp?cies de carn?voros: an?lise do DNA fecal e microscopia ?ptica de p?los-guarda encontrados em fezes. Ambos foram aplicados a 102 amostras de fezes coletadas em uma ?rea de Mata Atl?ntica no Rio Grande do Sul. Atrav?s da an?lise das seq??ncias de mtDNA obtidas a partir de 70 fezes foi poss?vel identificar 75,7% destas amostras como pertencentes a 3 esp?cies de felinos, 21,3% a uma esp?cie de can?deo silvestre e 3% ao c?o dom?stico. P?los-guarda foram encontrados em 56% das fezes coletadas. Atrav?s da an?lise microsc?pica desses p?los identificou-se 55,6% das amostras em n?vel de esp?cie (tr?s esp?cies de fel?deos) e 44% em n?vel de fam?lia (Canidae ou Felidae). Foram analisadas comparativamente 44 amostras sobrepostas pelos dois m?todos. Desacordos na identifica??o entre os m?todos ocorreram em apenas tr?s amostras. No total, 77 amostras de fezes foram identificadas em n?vel de esp?cie por pelo menos um dos m?todos, permitindo uma caracteriza??o da dieta destes carn?voros. A identifica??o baseada em microscopia de p?los requer poucos gastos ou tecnologia, sendo simples e r?pida para an?lises em campo. Contudo, algumas caracter?sticas morfol?gicas dos p?los-guarda podem influenciar o poder de identifica??o por microscopia, em alguns casos podendo levar a uma interpreta??o err?nea ou incompleta dos padr?es observados. A identifica??o baseada na an?lise do DNA fecal pode ter alto custo e ser tecnicamente dif?cil, mas as informa??es que podem ser obtidas atrav?s deste m?todo superam em quantidade e qualidade outros m?todos. Assim, considerando as vantagens e desvantagens dos m?todos analisados, as diferen?as entre eles permitem que sejam usados de forma a se complementarem mutuamente em diversos estudos, propiciando maior acur?cia na identifica??o de esp?cies a partir de fezes.
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Biometria da r?dula e padr?o dos fragmentos de restri??o do DNA de esp?cies do g?nero Phyllocaulis (mollusca : gatropoda : veronicellidae)

Mansur, Georgina Gon?alves 30 January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401361.pdf: 1361469 bytes, checksum: 329fa0580621e6b8b6156c8d6e01f764 (MD5) Previous issue date: 2002-01-30 / O g?nero Phyllocaulis Colosi, 1922 vem sendo diferenciado em cinco esp?cies, segundo an?lises morfol?gicas: P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e P. gayi. A ?nfase ? dada ? forma do p?nis, espata, gl?ndula peniana e gl?ndula pediosa. Esse crit?rio vem se mostrando insuficiente para a resolu??o de grupos mais complexos, onde os caracteres diferenciais n?o s?o evidentes. Em P. soleiformis adotou-se formas A, B, C, D e E para popula??es que apresentam variabilidade morfol?gica e s?o oriundas de regi?es geogr?ficas distintas. Nesta investiga??o, abrangeu-se todas as esp?cies do g?nero Phyllocaulis analisandose as ripas da mand?bula e os dentes laterais e raquidianos da r?dula, a partir de microscopia eletr?nica de varredura (MEV). Esta an?lise juntamente com tratamentos estat?sticos permitiu reclassificar a forma C de P. soleiformis como uma nova esp?cie. Em outra investiga??o determinou-se o mapa f?sico empregando 14 enzimas de restri??o de P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e, para fins comparativos, Belocaulus angustipes e Sarasinula linguaeformis. Esse mapa foi obtido atrav?s dos fragmentos da regi?o ITS1 do 18S rDNA. A ?rvore de dist?ncias g?nicas apresenta a forma C de P. soleiformis como um elo de liga??o entre os dois principais agrupamentos por possuir um grande n?mero de caracteres comuns com todo os outros t?xons. Isto demonstra que a forma C sofreu poucas altera??es ao longo de seu processo evolutivo. As diferentes t?cnicas levaram ? caracteriza??o das esp?cies P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis com a diferencia??o da forma C. Os resultados permitem propor a revalida??o do nome Phyllocaulis renschi para a forma C de P. soleiformis.
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Atividades de v?o e representatividade de sexos e castas em favos de melipona bicolor schencki gribodo, 1893 (apidae; meliponini) em ambiente natural, no sul do Brasil : uma abordagem sazonal

Ferreira Junior, Ney Telles 12 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 402062.pdf: 356032 bytes, checksum: fa5216c016b2f8a2e17d0cae5b09cb0e (MD5) Previous issue date: 2008-05-12 / Melipona bicolor schencki ocorre no Sul e em regi?es de altitude elevada no Sudeste do Brasil. ? considerada vulner?vel a extin??o no Rio Grande do Sul onde h? car?ncia de estudos sobre a sua ecologia. Cinco col?nias polig?nicas de M. b. schencki, mantidas no CPCN Pr?-Mata, em S?o Francisco de Paula, RS, foram estudadas sazonalmente, durante o per?odo de novembro/2006 a outubro/2007, quanto as atividades de v?o e a produ??o de favos e c?lulas de cria. Mensalmente analisou-se um favo maduro por col?nia, verificando-se a propor??o e distribui??o espacial de sexos e castas dos indiv?duos. Amostrou-se o ingresso de p?len, n?ctar/?gua e resina/barro e analisou-se a influ?ncia do hor?rio, temperatura, umidade relativa, press?o atmosf?rica, luminosidade e velocidade do vento sobre o v?o. Os v?os foram mais intensos na primavera (2100) e ver?o (2333), tendo-se reduzido no outono (612) e inverno (1104). Considerando-se os materiais transportados pelas abelhas, o ingresso de n?ctar/?gua foi proporcionalmente maior, seguido de p?len e de materiais de constru??o. Esta situa??o ocorreu similarmente nas quatro esta??es do ano, por?m com varia??es de intensidade. A amplitude di?ria de v?o foi de 14 horas na primavera, reduzindo-se progressivamente nas demais esta??es. A an?lise conjunta dos fatores meteorol?gicos indicou uma influ?ncia de 40,2% sobre as atividades de v?o das abelhas. Este resultado sugere que outros fatores, n?o mensurados neste estudo, exercem forte influ?ncia sobre a intensidade de coleta de recursos. Quanto ? avalia??o da cria, na primavera e ver?o os favos apresentaram maior n?mero de c?lulas, embora o n?mero de favos tenha permanecido sem varia??o significativa nas quatro esta??es. Oper?rias (79,7%), rainhas (15,6%) e machos (4,7%) foram produzidos em todos os meses avaliados. A an?lise da distribui??o espacial indicou n?o haver predomin?ncia de determinado sexo ou casta em ?reas espec?ficas dos favos, diferentemente de outras esp?cies do g?nero.
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Fatores ambientais e mecanismos comportamentais determinantes da ocorr?ncia de Mysida (Crustacea) no estu?rio da Laguna dos Patos e regi?o costeira adjacente

Gama, Andr?a Mara da Silva 21 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 404424.pdf: 1163257 bytes, checksum: 6c3545dc1646b5edf5fe6d8fa39fde34 (MD5) Previous issue date: 2008-08-21 / Apesar da sua grande import?ncia, informa??es sobre a biologia e distribui??o dos mis?deos s?o escassas no Brasil. 0 presente estudo foi realizado no estu?rio da laguna dos Patos e regi?o costeira adjacente, utilizando amostras obtidas atrav?s de arrastos de pl?ncton realizados entre os anos de 1994 e 2000. Procurou-se identificar, atrav?s da aplica??o de equa??es log?sticas multivariadas, a influ?ncia relativa de par?metros ambientais diversos na probabilidade de ocorr?ncia das esp?cies de maior abund?ncia. Dentre os par?metros analisados incluiu-se salinidade e temperatura da ?gua, esta??o do ano e turno da amostragem, dire??o do vento e presen?a de fen?menos meteorol?gicos como El Ni?o e La Ni?a. As esp?cies encontradas nas amostras analisadas foram: Neomysis americana, Metamysidopsis elongata atlantica, Mysidopsis tortonesei, Promysis atlantica, Mysidopsis coelhoi, Metamysidopsis munda, Bowmaniella brasiliensis, Promysis orientalis e Siriella sp.. Promysis orientalis, Mysidopsis coelhoi, Bowmaniella brasiliensis e Siriella sp. t?m o seu primeiro registro de ocorr?ncia no interior da laguna dos Patos e regi?o costeira adjacente. De forma geral, considerando os par?metros ambientais analisados, as equac?es log?sticas ajustadas foram muito eficientes em predizer quando as esp?cies n?o estavam presentes no sistema. A margem de acerto de aus?ncia variou entre 89 e 98%. Por outro lado, as margens de acerto quanto ? presen?a foram significativamente menores, oscilando entre 17 e 47%. Tal discrep?ncia de resultados n?o revela inadequa??o do modelo de an?lise, mas sim a variabilidade decorrente do modelo amostral limitado. Neomysis americana foi a esp?cie mais abundante registrada durante o periodo de inverno. A segunda esp?cie mais abundante foi M. e. atlantica, amostrada principalmente na primavera. Metamysidopsis elongata atlantica ? uma esp?cie que ocorre em altas densidades em ?guas rasas de estu?rios das costas Sul e Sudeste do Brasil. Em laborat?rio, respostas comportamentais ? salinidade (10, 20, 25, 28, 30, 40 e 45), temperatura (10, 15, 20, 30+-1?C) e luz (s/n) foram testadas usando machos adultos, f?meas adultas, e juvenis. Embora n?o ocorra resposta a temperatura, as esp?cies mostraram respostas claras a salinidade e a luz. Na presen?a de luz, os organismos permaneceram no fundo do aqu?rio, por?m se moveram para a superf?cie quando as salinidades do fundo aumentaram. Na aus?ncia de luz, os adultos se moveram para a superficie do aqu?rio, mas os juvenis foram ou permaneceram no fundo talvez como maneira de evitar a preda??o dos adultos.
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Ecologia e comportamento de Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940, em um fragmento de mata de arauc?ria na serra ga?cha

Guzzo, Guilherme Brambatti 05 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412833.pdf: 2526555 bytes, checksum: 31f58891157a3ed309e32fe4b2bf7fdb (MD5) Previous issue date: 2009-03-05 / Altera??es na disponibilidade de itens alimentares e varia??es na temperatura ambiente geralmente induzem mudan?as no padr?o de atividades dos animais e em seus comportamentos posturais e de sele??o de micro-h?bitat. O presente trabalho avaliou a ecologia e o comportamento de um grupo composto por seis bugios-ruivos, Alouatta guariba clamitans, habitante de um fragmento de mata de arauc?ria de 2,2 ha na serra ga?cha, para verificar se mudan?as na dieta e na temperatura do ambiente influenciaram o seu padr?o de atividades e o uso de estrat?gias de termorregula??o comportamental. Foram coletados 12684 registros de comportamento atrav?s do m?todo de varredura instant?nea durante 636 horas de observa??o, distribu?das em 12 meses (novembro de 2007 a outubro de 2008). O comportamento mais frequente ao longo do ano foi o descanso (60% dos registros), seguido pela alimenta??o (20%), locomo??o (17%), comportamento social (2%) e outros (1%). O principal item da dieta foram as folhas (78%), seguido pelos frutos (15%), sementes de Araucaria angustifolia (4%), flores (2%) e outros itens (1%). Os animais utilizaram 42 esp?cies vegetais como fonte de alimento, com uma m?dia di?ria de nove esp?cies. N?o houve varia??o significativa no n?mero de esp?cies consumidas diariamente ao longo do ano. O consumo de folhas apresentou rela??o direta com o percentual de registros dedicados ao descanso (rs=0,6045, n=60, p<0,0001) e rela??o inversa com o percentual de registros de locomo??o (rs= 0,3724, n=60, p=0,0034), enquanto o consumo de frutos n?o apresentou rela??o significativa com esse ?ltimo comportamento (rs=0,2148, n=60, p=0,0993). O n?mero de esp?cies vegetais utilizadas diariamente na alimenta??o n?o mostrou rela??o com os comportamentos de alimenta??o (rs=0,2386, n=60, p=0,0663) e locomo??o (rs=0,1095, n=60, p=0,4048). O percurso di?rio mostrou-se diretamente associado ao consumo de frutos (rs=0,4253, n=60, p=0,0007) e inversamente relacionado ao consumo de folhas (rs= 0,3324, n=60, p=0,0094). A porcentagem de registros de locomo??o relacionou-se positivamente com o percurso di?rio (rs=0,4415, n=60, p=0,0004). A temperatura ambiente influenciou o uso das posturas corporais (r2=0,8383, n=14, F-ratio=68,3823, p<0,0001) e a dist?ncia interindividual dos bugiosruivos durante o descanso (contato: r2=0,9535, n=14, F-ratio=267,7601, p<0,0001; 0<x 1 m: r2=0,2720, n=14, F-ratio=5,8570, p=0,0308; x>1 m: r2=0,9605, n=14, Fratio= 316,7936, p<0,0001), mas n?o alterou a sele??o de micro-h?bitats (r2=0,0327, n=14, F-ratio=1,4399, p=0,2524). Em resumo, a composi??o da dieta afetou o comportamento dos animais, enquanto a temperatura ambiente influenciou a ado??o de estrat?gias de termorregula??o comportamental. Esses aspectos parecem desempenhar um importante papel na adapta??o dos animais a ambientes com marcada sazonalidade t?rmica e de disponibilidade de recursos alimentares.
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Ecologia cognitiva e forrageamento de Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940 : os bugios-ruivos possuem mapas mentais?

Pereira, Thiago da Silva 26 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412835.pdf: 744919 bytes, checksum: daecfabffe2f9fd885d98771db74c779 (MD5) Previous issue date: 2008-08-26 / Este estudo teve como objetivo caracterizar os padr?es de forrageamento de um grupo de bugios ruivos (Alouatta guariba clamitans), a fim de avaliar o uso de informa??es espaciais na localiza??o de recursos alimentares em um fragmento de floresta de 5 ha em Barra do Ribeiro, RS, Brasil. O grupo de 6-7 indiv?duos foi acompanhado durante 20 dias, os quais foram divididos em tr?s per?odos entre mar?o e outubro de 2007. O comportamento focal do grupo foi estimado por tempo e todas as ?rvores utilizadas (n = 654) foram identificadas, medidas e mapeadas. A visibilidade das ?rvores mais utilizadas pelos bugios (n = 26) foi estimada e comparada com a de outras ?rvores menos visitadas (n = 77). O levantamentto fitossociologico identificou 54 esp?cies (n = 267) das quais 12, descritas como importantes recursos alimentares para os bugios, tiveram todos seus exemplares mapeados e medidos (n = 417). No padr?o de atividades, os comportamentos descanso (57.6 ? 8.3%) e alimenta??o (17.1 ? 5.2%) predominaram e a dieta foi baseada em folhas (53.3 ? 15.2%; 35 spp.), frutos (34.3 ? 17.4%, 10 spp.) e flores (12.2 ? 12.3%; 15 spp.) (n =38 spp., 239 ?rvores). Em m?dia 919 ? 256 m foram percorridos por dia em 81.6 ? 20.6 ?rvores de 26.9 ? 5.3 spp. A maioria das ?rvores foi utilizada em apenas 1 ou 2 dias, mas 67% das ?rvores utilizadas por dia j? haviam sido visitadas previamente. O grupo concentrou suas atividades naquelas ?rvores maiores e de maior visibilidade. Conforme mais ?rvores de uma esp?cie eram visitadas, maior era o consumo desta, por?m maior era a seletividade das ?rvores usadas para alimenta??o. Em 45% dos registros de alimenta??o foi utilizada a ?rvore mais pr?xima daquela esp?cie, apesar de em 78% haver uma ?rvore de alimenta??o de outra esp?cie mais pr?xima. Os segmentos de ?rvores utilizados foram concentrados em uma dire??o, principalmente devido ao uso das esp?cies de figueiras. Os bugios apresentaram estrat?gias de forrageio distintas nos per?odos amostrados que confirmam nossas predi??es baseadas em estrat?gias de primatas frug?voros, apesar da alta folivoria do grupo. O grupo utilizou rotas de locomo??o com ?rvores de grande visibilidade com n?dulos de decis?o. Tais rotas possibilitaram o monitoramento da disponibilidade de importantes fontes de frutos, principalmente de figueiras. A distancia percorrida foi minimiza com o uso de fontes pr?ximas e o ganho energ?tico foi maximizado pelo uso de ?rvores mais produtivas. Apesar de tais dados n?o permitirem inferir a presen?a de mapas mentais em bugios, eles demonstram que o grupo observado fez uso de informa??es espaciais do meio para otimizar o seu forrageio, inclusive em per?odos de baixa disponibilidade de frutos.
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Diversidade gen?tica e hist?ria evolutiva do lobo-guar? (Chrysocyon brachyurus)

Prates J?nior, Paulo Henrique de Souza 30 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 413361.pdf: 3020672 bytes, checksum: 80d618daa1aa879b617103bdf1ddd1bc (MD5) Previous issue date: 2008-12-30 / O lobo-guar? (Chrysocyon brachyurus) ? o maior can?deo sul-americano, que possui uma ampla distribui??o geogr?fica, por?m atualmente ? considerada uma esp?cie vulner?vel. As principais amea?as s?o a perda de habitat, atropelamentos, doen?as origin?rias do cachorro dom?stico e persegui??o. Nesse estudo foram analisadas seq??ncias de tr?s fragmentos de DNA mitocondrial e seis genes nucleares, de indiv?duos representando a maior parte da distribui??o da esp?cie, com o objetivo de entender sua hist?ria evolutiva. O lobo-guar? apresentou a menor diversidade nucleot?dica (&#960; = 0.0013) registrada para as esp?cies da ordem Carnivora. Usando a abordagem de coalesc?ncia, encontramos evid?ncias significativas de bottleneck anterior ao ?ltimo m?ximo glacial seguido de uma grande expans?o populacional durante este per?odo. Al?m disso, pudemos recuperar a distribui??o atual com um modelo de predi??o de nicho, al?m da distribui??o durante o ?ltimo m?ximo glacial e tamb?m durante o ?ltimo per?odo interglacial. A ?rea apropriada de ocorr?ncia da esp?cie decresceu e foi deslocada para o sul do continente durante o ?ltimo per?odo interglacial, por?m cresceu consideravelmente, al?m da distribui??o atual, durante o ?ltimo m?ximo glacial. Baseados nestes resultados n?s associamos as mudan?as na temperatura e umidade durante o Quatern?rio recente com as mudan?as na distribui??o da vegeta??o, as quais devem ter moldado a presente variabilidade gen?tica do lobo-guar?.
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Distribui??o temporal, atividade reprodutiva e vocaliza??es em uma assembleia de anf?bios anuros de uma floresta ombr?fila mista em Santa Catarina, sul do Brasil

Lingnau, Rodrigo 16 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 414094.pdf: 1166572 bytes, checksum: 6a704fcc99e53ed0b6c1ac75b94dbea2 (MD5) Previous issue date: 2009-03-16 / No per?odo de abril de 2005 a novembro de 2006 foram estudadas a distribui??o temporal, a partilha do habitat, a reprodu??o e a atividade vocal em uma assembleia de anf?bios anuros na Fazenda Serra da Esperan?a, munic?pio de Lebon R?gis, Estado de Santa Catarina. Os objetivos do trabalho foram verificar a import?ncia da pluviosidade e da temperatura na distribui??o temporal das esp?cies na assembleia, analisar a ocupa??o do habitat, realizar a an?lise ac?stica do repert?rio vocal das esp?cies e testar a influ?ncia da temperatura do ar e do tamanho e massa dos machos vocalizantes sobre os par?metros ac?sticos. Foram encontradas 32 esp?cies na ?rea de estudo, a maior riqueza de anf?bios registrada para o Estado. A taxonomia de pelo menos sete dessas esp?cies ? incerta, podendo tratar-se de t?xons ainda n?o descritos na literatura. A temperatura apresentou uma forte influ?ncia na distribui??o temporal das esp?cies. O n?mero de esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o foi relacionado ?s varia??es da temperatura mensal m?dia, m?nima e m?xima, significando que nos meses mais quentes foram encontradas mais esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o. Foi documentada atividade reprodutiva em 14 esp?cies e um total de nove modos reprodutivos na assembleia. A compara??o das vocaliza??es de 23 esp?cies da assembleia com descri??es de vocaliza??es de outras assembleias indicou diferen?as que sugerem a exist?ncia de esp?cies ainda n?o descritas na ?rea de estudo. Tamb?m foram documentadas varia??es intraespec?ficas nos cantos em decorr?ncia do tamanho e massa dos machos cantores e em fun??o da temperatura do ar. Encontraram-se influ?ncias da massa e tamanho do macho cantor na frequ?ncia dominante do canto de an?ncio, e tamb?m da temperatura do ar na dura??o das notas. A riqueza de esp?cies da assembleia apresentou forte semelhan?a biogeogr?fica com ?reas de Floresta Ombr?fila Mista dos Estados de Santa Catarina, Paran? e Rio Grande do Sul. A presen?a de poss?veis novas esp?cies e da esp?cie Pleurodema bibroni, classificada na categoria quase amea?ada, salienta a import?ncia da conserva??o deste bioma altamente degradado e demonstra a nossa car?ncia de conhecimento acerca da anurofauna catarinense.

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