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Estudo comparativo do uso de probiótico e monensina na prevenção e tratamento da acidose láctica ruminal aguda em ovinos / Comparative study of monensin and probiotics in the prevention and treatment of acute rumen lactic acidosis in sheepReis, Leonardo Frasson dos 12 December 2011 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar comparativamente a eficácia de probiótico a base de levedura Saccharomyces cerevisiae e de ionóforo (Monensina sódica) na prevenção e tratamento da acidose láctica ruminal aguda em ovinos, por meio de uma série de variáveis ruminais e sistêmicas. Foram utilizados 30 ovinos adultos, mestiços da raça Santa Inês, providos de cânula ruminal, com cerca de 30 kg de peso corporal. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas e alimentados com dieta basal calculada em 2,7% do peso vivo e composta de 75% da matéria seca de feno de capim de coast-cross e de 25% de concentrado. Os ovinos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos com 10 animais cada, assim constituídos: Controle; Probiótico e Monensina. O grupo controle recebeu apenas a dieta basal, o grupo Probiótico teve a dieta basal suplementada com 5g/animal/dia do probiótico Yea-Sacc®, e o grupo Monensina recebeu 33 ppm de monensina sódica em relação a matéria seca da dieta basal. Os aditivos foram fornecidos diretamente através da cânula ruminal. Após 30 dias de experimento foi realizada indução experimental de acidose láctica ruminal através da administração de sacarose. Foi realizado exame clínico e coleta de amostras de sangue e conteúdo ruminal antes na indução (T0h) e após 6, 12, 18, 24, 36 e 48 horas da indução. O pH e a temperatura ruminal foram aferidos de forma contínua por 48 horas a partir da indução experimental por meio de sistema de aquisição de dados com eletrodo submersível. No tempo 12 horas o grupo Monensina apresentou pH médio de 5,2 e foi maior que o grupo Controle (pH 4,45). Nos tempos T18h e T24h os grupos Monensina e Probiótico apresentarem maior pH ruminal que o Controle e nos tempos T36h e T48h apenas o grupo probiótico. Os valores médios do Lactato-L ruminal do grupo controle no T24h foram superiores em 97,6% ao grupo Monensina e 123,0% ao grupo Probiótico, com menores valores observados no grupo Probiótico em relação ao controle nos tempos T24h, T36h e T48h. Quanto maior o lactato-L ruminal, menor o pH (R2 = 0,82), maior a osmolaridade ruminal (R2 = 0,53) e maior p Lactato-L plasmático (R2 = 0,77). O uso de probiótico proporcionou a partir da 18ª h de indução a ocorrência de um quadro de ALRA mais brando, por promover um menor acúmulo de ácido láctico no rúmen, com conseqüente diminuição do pH e da osmolaridade ruminais, e de acarretar um menor grau de desidratação e de acidose sistêmica. Essas constatações indicam que o probiótico pode ser utilizado com vantagens no tratamento de ovinos com ALRA. O uso de monensina aliviou pontualmente, na altura da 12ª hora da indução, a acidose ruminal por uma redução na velocidade de queda do pH ruminal, mas não impediu que esse quadro ocorresse e que evitasse o surgimento de complicações clínicas decorrentes da ALRA. / This study aimed to comparatively evaluate the efficacy of the probiotic yeast Saccharomyces cerevisiae and ionophore (monensin) in preventing and treat acute rumen lactic acidosis in sheep through a series of ruminal and systemic variables. 30 adult Santa Ines, cannulated, crossbred sheep were used, weighting 45 kg BW. The animals were kept in metabolic cages and fed a basal diet calculated at 2.7% of live weight and composed of 75% of hay and 25% concentrate. The animals were randomly divided into three groups with 10 animals each, formed as follows: Control; Probiotic and Monensin. The control group received only the basal diet, the probiotic group had the basal diet supplemented with 5 g/animal/d of Yea-Sacc ®; Monensin group received 33 ppm of monensin in relation of the dry matter of the basal diet. The additives were supplied directly through the rumen cannula. After 30 days of the experiment an experimentally induced ruminal lactic acidosis was performed by the administration of sucrose. Clinical examination and sampling of blood and ruminal content we performed before the induction (T0h) and after 6, 12, 18, 24, 36 and 48 hours. The ruminal pH and temperature were measured continuously for 48 hours after experimental induction throughout data acquisition system with indwelling probe. At T12h Monensin group had a mean pH of 5.2 and was higher than the Control group (pH 4.45). At T18h and T24h Monensin and Probiotic groups had higher ruminal pH than the control and at T36h and T48h only the probiotic group presented this difference. The mean values of ruminal L-lactate at T24h in the control group were 97.6% higher than Monensin group and 123.0% higher than Probiotic group, with lower values observed in the Probiotic group compared to control at times T24h, T36h and T48h. The higher ruminal L-lactate, the lower the pH (R2 = 0.82), higher ruminal osmolarity (R2 = 0.53) and higher the plasmatic L-lactate (R2 = 0.77). The use of probiotics promoted from the T18h a mild acute ruminal lactic acidosis due to a lower accumulation of lactic acid into the rumen, with a consequent smaller drop in pH and lower elevation of osmolarity, which lead to a lower degree of systemic acidosis and dehydration. These findings indicate that probiotics can be used with advantage in the treatment of sheep with ARLA. Monensin reduced the effects of ARLA just at T12h, but do not prevent that the animals developed the classic ARLA clinical picture.
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Caracterização físico-química da acidose metabólica em pacientes com sepse grave ou choque séptico / Study of metabolic acidosis in patients with severe sepsis or septic shockNoritomi, Danilo Teixeira 13 August 2009 (has links)
Acidose metabólica é um fenômeno comum e clinicamente significativo em pacientes com sepse grave ou choque séptico. Entretanto, sua composição não é bem estabelecida. Neste estudo, descrevemos a composição da acidose metabólica em pacientes com sepse grave ou choque séptico desde sua internação em unidade de terapia intensiva (UTI) até os quinto dia de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). Na admissão à UTI, a acidose metabólica foi um fenômeno muito freqüente. Ela era composta principalmente pelo componente derivado dos íons inorgânicos (dado principalmente pela diferença sódio cloro), seguido em magnitude pelo componentes decorrentes de ânions não mensuráveis e lactato e atenuada por hipoalbuminemia. A magnitude da acidose metabólica e hipercloremia foram maiores entre os pacientes não-sobreviventes (considerando a mortalidade hospitalar). Em análise multivariada o grau de acidose por íons inorgânicos, além do escore de gravidade APACHE II e nível inicial de creatinina sérica, esteve associada a mortalidade hospitalar. Ao longo do período de estudo, os pacientes sobreviventes apresentaram melhora da acidose metabólica por diminuição dos níveis de ânions não-mensuráveis e lactato. Os não sobreviventes mantiveram a mesma magnitude de acidose metabólica e apresentaram queda do pH por aumento da PCO2 / Metabolic acidosis is frequently found in patients with severe sepsis and septic shock. Several studies have shown that the amount of metabolic acidosis measured by the standard base excess (SBE) at hospital admission and its evolution throughout the first days of intensive care unit (ICU) stay are correlated with clinical outcome. However, the precise composition of the metabolic acidosis in patients with severe sepsis and septic shock is not well known. In this study, we have described the composition of metabolic acidosis in patients with severe sepsis or septic shock at ICU admission and throughout the first five days of ICU stay, by applying the quantitative physicochemical methodology. Metabolic acidosis was extremely frequent at admission to the ICU. Its main component was attributable to the inorganic ion difference disturbance (mainly determined by the Na Cl difference), followed in magnitude by unmeasured anions and lactate´s components. Hypoalbuminemia represented the most frequent and important alkalinizing component. The degree of metabolic acidosis and hyperchloremia was more pronounced in the non-survivors group (according to hospital mortality). In a multivariate analysis the degree of metabolic acidosis due to disturbances in innorganic ion difference was associated to hospital mortality. Acidosis in survivors was corrected during the study period due to a decrease in lactate and SIG levels, whereas non-survivors did not correct their metabolic acidosis and suffered a decrease in the pH due to an increase in PCO2 levels
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Avaliação de anticorpos policlonais em bovinos adaptados ou não à dietas com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis. / Evaluation of polyclonal antibodies in cattle adapted or not to highly fermentable carbohydrates diets.Barros, Tarley Araujo 13 December 2011 (has links)
O objetivo com o presente trabalho foi avaliar o efeito do preparado de anticorpos policlonais (PAP) contra bactérias ruminais específicas (Streptococcus bovis e Fusobacterium necrophorum) sobre o consumo de matéria seca, digestibilidade aparente total da dieta, parâmetros de fermentação ruminal e contagem ruminal de protozoários, em animais adaptados ou não a dietas com alta proporção de carboidratos fermentescíveis. Foram utilizadas 6 vacas fistuladas no rúmen em dois quadrados latinos 3x3, em arranjo fatorial de tratamentos 3x2 referentes a dois aditivos PAP pó (PAPP) e PAP líquido (PAPP), mais o grupo controle e 2 tipos de manejo de adaptação à dieta. O primeiro quadrado latino recebeu uma adaptação gradual à dieta: do D0 ao D4 100% forragem; D5 ao D9 30% de concentrado e do D10 ao D14 60% de concentrado. O segundo quadrado latino recebeu 100% de forragem do D0 ao D14. Nos dias D15 e D16, todos os animais receberam uma dieta com 80% de concentrado. Para as análises, amostras de líquido ruminal foram coletadas diariamente às 3 h após a alimentação matinal. Os dados foram analisados pelo procedimento MIXED do SAS com nível de significância de 0,05. A variável consumo de matéria seca apresentou efeito de interação entre tempo e adaptação à dieta com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis (P<0,0001), onde o grupo adaptado apresentou consumo mais elevado em relação aos não adaptados (12,4 vs 6,6, respectivamente) do D0 ao D17. Para a variável digestibilidade da MS foi observado efeito de adaptação (P<0,0001), sendo que nos animais adaptados, a digestibilidade da MS foi superior (65,9%) à dos não adaptados (55,3%). Foi também observado efeito de aditivo (P=0,0186), onde o tratamento com PAPL apresentou maior digestibilidade da MS (63,6%), quando comparados aos tratamentos PAPP e controle (58,4% e 59,6%, respectivamente). A digestibilidade da PB apresentou efeito de interação entre proporção de carboidratos na dieta e o tipo de adaptação (P<0,0001), onde os animais adaptados apresentaram maior digestibilidade da PB (83,2%) em comparação aos não adaptados (79,3%), ambos recebendo 100% de forragem. Quando os animais adaptados receberam 60% de concentrado na dieta, este grupo apresentou menor digestibilidade da PB (69,4%), quando comparado ao grupo de animais não adaptados (83,6%). Já para a variável digestibilidade da FDN, os animais adaptados apresentaram maior digestibilidade da FDN (40,6%) em relação aos não adaptados (36,3%) (P=0,0332). Quanto ao efeito de aditivo (P=0,0248), os animais tratados com o aditivo PAPL apresentaram maior digestibilidade da FDN (44,0%), quando comparados aos tratados com PAPP (36,2%) e o grupo controle (35,4%). Quanto à digestibilidade do amido, foi observada interação entre dieta e adaptação (P=0,05), onde, na segunda semana, o grupo dos adaptados apresentou maior digestibilidade (92,8%) quando comparado ao grupo dos não adaptados (73,9%). Para a digestibilidade de carboidratos totais, foi observado efeito de adaptação (P<0,0001) e de aditivo (P=0,0312), onde o grupo dos adaptados apresentou maior digestibilidade quando comparados aos não adaptados (66,4% vs. 55,5, respectivamente), e os animais tratados com PAPL, apresentaram maior digestibilidade (63,9%) de carboidratos totais, que os tratados com PAPP (59,0%) e controle (59,9%). Ocorreu interação entre tempo e adaptação para a variável pH (P <0,0001), sendo que o grupo adaptado apresentou menor pH (6,40) quando comparado ao grupo dos não adaptados (6,77) entre o D2 e o D16. Ainda, foi verificado efeito de aditivo sobre a variavel pH ruminal (P=0,0432), onde o grupo PAPL apresentou maiores valores (6,62) quando comparado ao grupo PAPP (6,57) e ao controle (6,56). Ocorreu interação entre tempo e adaptação (P<0,0001) para a concentração AGCCt, onde os animais adaptados apresentaram valores mais elevados que o grupo dos não adaptados (100,3 vs. 77,7, respectivamente). Para a variável relação acetato:propionato (Ac:Pr), houve efeito de interação entre tempo e adaptação (P<0,0001). No D2, 5, 6 e D7, o grupo dos animais adaptados apresentou menor relação Ac:Pr quando comparados aos animais não adaptados (2,29 vs. 1,96, respectivamente). Porém, nos dias 12 a 16, houve inversão desta relação e os animais adaptados passaram a apresentar maior relação Ac:Pr (2,87) quando comparados ao grupo dos não adaptados (2,41). Não foi observado efeito de adaptação (P>0,05) bem como aditivo (P>0,05) para a variável concentração de lactato no líquido ruminal. A concentração de N-NH3 apresentou interação entre tempo e adaptação (P=0,0003), onde o grupo dos adaptados apresentou maiores valores quando comparado ao dos não adaptados (24,68 vs 15,97 mg/dL, respectivamente) entre o D1 e D15. Quanto as populações de protozoários, observou-se interação entre tempo, adaptação e aditivo para as populações de Dasytricha sp (P=0,0305) e Entodinium sp (P=0,0398), sendo observada manutenção das populações de Dasytricha sp (P=0,0188) nos animais não adaptados e decréscimo nos animais adaptados. Conseqüentemente, para a população de Entodinium sp, foi observado aumento nos animais adaptados (80,78%) e manutenção nos não adaptados (45,3%). Nos animais tratados com PAPL, a população de Dasytricha sp foi superior (38,3%) quando comparados às populações dos tratados com PAPP (31,50%) e grupo controle (34,7%), sem diferença entre estes últimos dois grupos. Quanto a população de Entodinium sp, os animais tratados com PAPL apresentaram menor porcentagem deste gênero de protozoários (58,5%) quando comparados ao grupo controle (64,0%) e ao PAPP (66,7%). A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que o preparado de anticorpos policlonais tanto na apresentação líquida como em pó não alterou o consumo de matéria seca bem como a concentração AGCCt, proporção molar de acetato, propionato e butirato, assim como a concentração ruminal de lactato e N-NH3. O preparado de anticorpos policlonais na apresentação líquida melhorou a digestibilidade da MS, FDN e carboidratos totais. Quanto ao pH ruminal, o PAP na apresentação líquida, se mostrou mais eficiente, em evitar a sua redução, quando comparado ao preparado na apresentação em pó e que o grupo controle durante o pico de fermentação. A adaptação melhorou a digestibilidade da MS, PB, EE, FDN, FDA e carboidratos totais, assim como aumentou as concentrações de AGCCt, sem que ocorresse aumento nas concentrações de lactato. / The objective with the present work was to evaluate the polyclonal antibody preparation (PAP) against specific rumen bacteria (Streptococcus bovis and Fusobacterium necrophorum) on dry matter intake, total apparent digestibility of diet, ruminal fermentation patterns and ruminal protozoa counting on adapted and non-adapted animals to highly fermentable carbohydrates diets. Six ruminally cannulated cows were used in two Latin squares 3x3, in a factorial arrangement of treatments 3x2 regarding two feed additives (PAP in powder presentation (PAPP) and PAP in liquid presentation (PAPL)) plus control group (CON) and two managements of diets adaptation. The first Latin square received a step-up diet adaptation: from D0 to D4 100% forage; D5 to D9 30% of concentrates and D10 to D14 60% of concentrates. The second Latin square received 100% forage from D0 to D14. On D15 and D16, all animals received a diet with 80% of concentrates. For analysis, rumen fluid samples were daily collected 3h after morning meal. Data were analyzed by MIXED procedure with a significance level of 0.05. The variable dry matter intake presented interaction between time and adaptation to highly fermentable carbohydrate diets (P<0.0001), where the adapted group had greater DMI compared with non-adapted animals (12.4 vs. 6.6, respectively) from D0 to D17. For DM digestibility, it was observed effect of adaptation (P<0.0001), where the adapted group had greater values (65.9%) compared with the non-adapted group (55.3%). It was also observed effect of additive for this variable (P=0.0186), where the treatment PAPL had greater DM digestibility (63.6%) compared with treatments PAPP and control (58.4% and 59.6%, respectively). Crude protein digestibility had effect of interaction between carbohydrate proportion in diet and type of adaptation (P<0.0001), where the adapted animals had greater CP digestibility (83.2%) in relation to non-adapted animals (79.3%), both receiving 100% of forage. When the adapted animals received 60% of concentrates in diet, this group had lower CP digestibility (69.3%) compared with non adapted group (83.6%). For NDF digestibility, adapted animals had greater values (40.6%) in relation to non-adapted animals (36.3%) (P=0.0332). It was also observed an additive effect (P=0.0248), where the animals in PAPL group had greater NDF digestibility (44.0%) compared with PAPP (36.2%) and control (35.4%) groups. For starch digestibility, it was observed interaction between diet and adaptation (P=0.05), where, in the second week, the adapted group had greater digestibility (92.8%) compared with non-adapted group (73.9%). For total carbohydrates digestibility, it was observed effect of adaptation (P<0.0001) and additive (P=0.0312), where the adapted group had greater values compared with non-adapted animals (66.4% vs. 55.5, respectively), and the animals in PAPL group had greater total carbohydrates digestibility (63.9%) than PAPP (59.0%) and control (59.9%) groups. It was observed an interaction between time and adaptation for ruminal pH (P <0.0001), where the adapted group had lower pH (6.40) compared with non-adapted group (6.77) between D2 and D16. Moreover, it was verified additive effect for ruminal pH (P=0.0432), where PAPL group had higher values (6.62) compared with PAPP (6.57) and control (6.56) groups. It was observed an interaction between time and adaptation (P<0.0001) for total concentration of short chain fatty acids (SCFA), where the adapted animals had greater values than non-adapted animals (100.33 vs. 77.72, respectively). For acetate:propionate ratio (Ac:Pr), there was effect of interaction between time and adaptation (P<0.0001). At D2, 5, 6 and D7, the group of adapted animals had lower Ac:Pr ratio than non-adapted group (2,29 vs. 1,96, respectively). However, at D12 to D16, there was an inversion of this relation and the adapted animals had greater Ac:Pr ratio (2.87) when compared with non-adapted animals (2.41). It was not observed effect of adaptation (P>0.05) as well as effect of additive (P>0.05) for ruminal lactate concentration. The concentration of N-NH3 showed interaction between time and adaptation (P=0.0003), where the adapted group had greater values compared with non-adapted group (24.7 vs. 16.0 mg/dL, respectively) between D1 and D15. For rumen protozoa population, it was observed an interaction between time, adaptation and additive for Dasytricha sp (P=0.0305) and Entodinium sp (P=0.0398), where the number of Dasytricha sp (P=0.0188) population was maintained in non-adapted animals and decreased in adapted animals. Consequently, for Entodinium sp population, it was observed increase in its number in adapted animals (80.8%) and maintenance of its number in non-adapted animals (45.3%). In animals treated with PAPL, the population of Dasytricha sp was greater (38.3%) when compared with the animals treated with PAPP (31.5%) and control group (34.7%), without difference between these last two groups. For Entodinium sp population, the animals treated with PAPL had lower percentage of these protozoa (58.5%) when compared with control (64.0%) and PAPP (66.7%) groups. From these results, it was possible to conclude that polyclonal antibody preparation both in liquid or powder presentation did not alter dry matter intake, total concentration of SCFA, molar proportion of acetate, propionate and butyrate as well as ruminal concentration of lactate and NH3-N. Polyclonal antibody presentation in liquid presentation improved DM, NDF and total carbohydrates digestibility. For ruminal pH, PAP in liquid presentation was more efficient in preventing its reduction, when compared with PAP in powder presentation and control group during the peak of fermentation. Adaptation to highly fermentable carbohydrate diets improved DM, CP, EE, NDF, NDA and total carbohydrates digestibility even as increased total concentration of SCFA without increase in lactate concentration.
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Utilização de milho grão inteiro para terminação de novilhas Nelore em confinamento / Use of corn grain in feedlot finishing Nelore heifersPaula, Raphael Marques de 19 September 2014 (has links)
A bovinocultura de corte destaca-se na economia nacional, crescendo cada vez mais no mercado cárneo mundial. O confinamento reduz a necessidade de área de produção, auxiliando na redução do impacto ambiental da atividade além do aumento da competitividade no setor. No sistema de produção com milho grão inteiro, os animais são alimentados com dieta à base de milho grão inteiro e núcleo protéico-mineral-vitamínico peletizado, dispensando o uso de volumoso. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de milho grão inteiro e suplementação com minerais orgânicos na nutrição dos animais confinados sobre o consumo, desempenho, parâmetros de fermentação ruminal (pH, concentração de nitrogênio amoniacal e de ácidos graxos de cadeia curta). Foram utilizados trinta e seis novilhas de raça Nelore, com idade de vinte e quatro meses, e média de peso de 244,67kg. Os animais foram alojados em baias com dois animais por baia e distribuídos em dois tratamentos: pellet controle e pellet com inclusão de minerais orgânicos selênio e zinco e os aminoácidos colina, metionina e valina. Nos dois tratamentos o pellet tinha em sua composição 30% de PB, sendo a inclusão do pellet de 15% e 85% de milho grão inteiro. O experimento teve duração de 86 dias e o momento do abate foi determinado em função da deposição de gordura, acima de quatro milímetros, no músculo Longissimus dorsi utilizando ultrassonografia. Apesar da ingestão de matéria seca em média de 6 kg por dia, sem a inclusão de volumoso, os animais não apresentaram sinais de acidose, com valor médio de pH sanguíneo de 7.37, provavelmente em função da utilização do grão integral. Os animais apresentaram eficiência alimentar de 0,166 e não houve diferença significativa entre os tratamentos (P>0,05), rendimento de carcaça quente em média de 52%. Não houve diferenças significativas (P>0,05) em relação ao consumo de matéria seca, ganho de peso, parâmetros ruminais, número e severidade de abscessos hepáticos, entre o controle e o tratamento com minerais orgânicos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos propostos, a dieta com milho grão inteiro. / The beef cattle industry stands out in the national economy, growing increasingly in the global meat market. The intensive animal farming (feedlot) reduces the need of production area, helping to reduce the environmental impact of the activity in addition to increased competition in the sector. On the production system with whole grain corn, the animals are fed a diet based on corn grain and pelleted protein-vitamin-mineral core, without the need for forage. The objective of this study was to evaluate the effect of using whole grain corn and organic minerals supplementation in feedlot animals nutrition on intake, digestibility, ruminal fermentation parameters (pH, ammonia nitrogen concentration and short-chain fatty acids). Were used thirty-six Nelore heifers, aged twenty-four months and average weight of 244.67 kg. The animals were housed in stalls with two animals per stall and divided into two treatments: pellet control and pellet with inclusion of organic minerals of selenium and zinc and amino acids choline, methionine and valine. In both treatments the pellet had in its composition 30% in gross weight, with the inclusion of the pellet of 15% and 85% whole grain corn. The experiment lasted 86 days and the slaughter time was determined according to the deposition of fat above four millimeters, in the Longissimus dorsi muscle using ultrasonography. Despite the dry matter intake averaged 6 kg per day, the animals showed no signs of acidosis, with an average pH value of 7.37, probably due to the use of whole grain. The animals showed feed efficiency of 0.166 kg per day per kg of dry matter intake, hot carcass yield of 52.45% on average. There were no significant differences in the number and severity of liver abscesses between the control and treatment with organic minerals. Despite not find significant differences between the treatments.
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Intérêt de l'apport de levures sur la susceptibilité à l'acidose et le comportement alimentaire du ruminant (application à la chèvre laitière)Desnoyers, Marion 23 June 2008 (has links) (PDF)
L'acidose sub-clinique se caractérise par une instabilité des fermentations ruminales et des paramètres zootechniques. Une méta-analyse a montré que les levures pouvaient réguler les fermentations ruminales. La distribution d'un régime riche en concentré a entraîné une situation d'acidose sub-clinique entrecoupée par des crises spontanées d'acidose. Les mesures quotidiennes d'ingestion, production et pH ruminal ont permis de modéliser l'évolution de ces paramètres pendant les crises. Les mises au point méthodologiques effectuées pour mesurer en continu ingestion, pH ruminal et mastication ont permis de développer une méthode d'analyse de l'ingestion et de déterminer des comportements alimentaires différents. Ces comportements types sont associés, pour des quantités ingérées similaires, à des cinétiques de pH différentes. Aucune relation n'a été observée entre le type de comportement alimentaire et la susceptibilité des animaux à l'acidose. La prise en compte des crises dans les analyses a permis d'éviter les confusions d'effets. Les levures ont augmenté la production laitière, sans modifier la quantité ingérée. Ceci pourrait résulter de la proportion supérieure de concentré ingérée par les animaux supplémentés par rapport aux témoins, suite à un tri de la ration. Les levures ont eu tendance à augmenter la biodiversité de l'écosystème ruminal, ce qui pourrait expliquer que la baisse du pourcentage de fibres ingérées n'a pas induit de baisse du pH ruminal. Cette étude montre que les crises d'acidose ont des conséquences sur tous les paramètres étudiés, et souligne l'intérêt de prendre en compte le comportement pour mieux comprendre les phénomènes physiologiques.
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Efficacité et mode d'action des bactéries propioniques et / ou lactiques pour prévenir l'acidose latente chez le ruminantLettat, Abderzak 27 April 2011 (has links) (PDF)
L'acidose ruminale latente (ou acidose sub-clinique) est une préoccupation majeure pour la nutrition des ruminants à haut potentiel de production. Cet état se caractérise par une instabilité du microbiote et des fermentations ruminales qui s'orientent variablement vers le propionate et/ou le butyrate. L'une des stratégies de prévention de l'acidose latente consiste à distribuer dans l'alimentation des ruminants des probiotiques capables de rééquilibrer le microbiote et les fermentations ruminales (dans un sens favorable pour l'animal). L'analyse de la bibliographie montre toutefois que l'effet des probiotiques, et plus particulièrement des bactéries probiotiques (BP), est variable et parfois contradictoire ce qui serait probablement lié à l'instabilité du microbiote. Afin d'étudier la possibilité de prévenir l'acidose latente par les bactéries propioniques et/ou lactiques, nous avons émis l'hypothèse que leur efficacité dépend des orientations fermentaires dans le rumen. Des acidoses latentes butyrique et propionique caractérisées par des profils fermentaires et microbiens distincts ont été développées chez le mouton non productif et la vache laitière pour étudier l'effet et le mode d'action de la bactérie propionique P63 seule ou associée aux lactobacilles Lb. plantarum ou Lb. rhamnosus (P63, Lp + P63 et Lr + P63) sur le fonctionnement de l'écosystème ruminal et les performances animales. Chez le mouton en situation d'acidose propionique, les BP utilisées ont amélioré le pH ruminal via une réduction de la proportion en lactobacilles. Chez la vache laitière, la stabilisation du pH a été associée à une moindre disponibilité en hydrogène susceptible d'être transformé en protons, suite à une augmentation de la propionogenèse et/ou de la densité bactérienne, deux voies consommatrices d'hydrogène. Au cours de l'acidose latente butyrique, l'amélioration du pH n'a été observée que chez les moutons supplémentés avec Lp + P63. Cet effet semblait être dû à une diminution des acides gras volatils et de la proportion en S. bovis mais aussi à un pH initial faible (pH < 5,5) probablement optimal pour l'action des BP ; ce qui n'était pas le cas chez les vaches pour lesquelles le pH initial était compris entre 5,9 et 6,1. En revanche, l'efficacité digestive a été augmentée par l'association de P63 aux lactobacilles chez la vache laitière. L'association Lp + P63 a augmenté les activités fibrolytiques (cellulase, xylanase) et la digestibilité de la matière organique, tandis que Lr + P63 a amélioré la digestion des fibres et a diminué la production de méthane de 25%. Nous n'avons pas observé d'effet sur les performances zootechniques, ce qui serait probablement dû au dispositif expérimental en carré Latin qui n'est peut-être pas optimal pour mettre en évidence l'effet des BP. Nos résultats sont les premiers à démontrer l'efficacité des bactéries probiotiques pour sécuriser et/ou améliorer la digestion des rations et réduire la production de méthane chez le ruminant en acidose, et l'association de P63 avec les souches de Lactobacillus sont les plus efficaces. Enfin, nous avons validé notre hypothèse selon laquelle l'effet et le mode d'action des bactéries probiotiques pour prévenir l'acidose dépendent des orientations fermentaires dans le rumen.
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Hyperventilation et exercice de sprint prolongé : conséquences sur la performanceKairouz, Kaissar 03 December 2013 (has links) (PDF)
Dans ce travail nous nous sommes centré sur les effets d'une hyperventilation volontaire (alcalose respiratoire) sur la fatigue lors d'un sprint prolongé. Il s'agit de mesurer les effets d'une augmentation pré exercice du pH lors de type d'exercice anaérobique. Dans un premier temps, sept sujets ont réalisé le test de Wingate, soit dans des conditions normales, soit après six cycles inspiration/expiration maximaux réalisés en 30 secondes (HV). Les échanges gazeux étaient mesurés en cycle à cycle durant tout le test. Les performances pic mesurées n'ont pas différées significativement entre les deux tests, en revanche, l'index de fatigabilité a été supérieur lorsque le test fut réalisé après une hyperventilation. Lors d'une seconde étude, 11 sujets ont réalisé le test de Wingate soit dans des conditions normales soit 1 minute après avoir réalisé une hyperventilation de 30 secondes. L'hyperventilation a entrainé une diminution significative de la pression partielle en CO2 dans l'air de fin d'expiration (PETCO2) en dessous de 30 mmHg suggérant une baisse significative du pH sanguin. Cependant, la puissance pic, la puissance moyenne et la contribution aérobie n'étaient pas significativement différentes entre les deux tests. Enfin, lors d'une dernière étude, nous avons recruté 9 nageurs de bon niveau, pour effectuer un 50m crawl ce soit dans des conditions normales ou bien après une HV suivie de 30 secondes de récupération passive. Dans cette étude, la vitesse moyenne de nage sur 50m crawl était significativement plus élevée dans lesconditions HV comparées aux conditions normales. Le nombre de cycles respiratoire enregistrés durant chaque course était significativement inférieur dans les conditions HV. Nous avons ainsi pu conclure qu'une hyperventilation volontaire maximale pré exercice peut significativement augmenter les performances de nageurs de bon niveau lors d'un 50m crawl
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Efeito de diferentes tipos de dietas no período de pré-adaptação sobre o comportamento ingestivo e aproveitamento de nutrientes em bovinos NeloreBertoldi, Gustavo Perina January 2018 (has links)
Orientador: Danilo Domingues Millen / Resumo: O objetivo foi avaliar a produção de proteína microbiana, pH e dinâmica ruminal, digestibilidade e degradabilidade ruminal de nutrientes, comportamento ingestivo, seletividade da dieta e imagens termográficas em bovinos Nelore canulados que passaram por período de restrição alimentar ou que consumiram concentrado antes da entrada no confinamento na fase de terminação. O delineamento experimental foi em quadrado latino contemporâneo 3 x 3. Foram utilizados 6 bovinos inteiros, com peso vivo aproximado de 236 ± 23 kg e com 20 meses de idade. Os tratamentos diferiram somente com relação ao tipo de dieta estabelecida na fase de pré-adaptação: Controle (volumoso ad libitum + suplemento mineral); Restrição (volumoso restrito a 1,4% do peso vivo + suplemento mineral) e Concentrado (volumoso ad libitum+ 0,5% do peso vivo de ingredientes). A duração do estudo foi em 115 dias, sendo 3 períodos experimentais (33 dias/período) e dois intervalos de washout (8 dias). Cada período foi dividido em: 14 dias de pré-adaptação, 6 dias em adaptação 1, 6 dias em adaptação 2 e 7 dias na dieta de terminação (72%, 79% e 86% de concentrado, respectivamente). Os dados deste estudo foram analisados pelo PROC MIXED do SAS (2003), sendo o teste de Tukey utilizado para comparação entre médias quando necessário, considerando o nível de 10% de significância. Conclui-se que que animais submetidos à restrição nutricional ou que consumiram ingredientes concentrados antes do confinamento apresentam comportamento ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Períodos de adaptação de bovinos Nelore confinados a dietas de alto teor de concentrado / Adaptation periods of Nellore cattle on feedlot in high-concentrate dietsEstevam, Daniela Dutra [UNESP] 22 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos períodos de 6, 9, 14 e 21 dias de adaptação de bovinos da raça Nelore confinados a dietas de alto teor de concentrado em relação ao desempenho, variação na ingestão de massa seca, energia líquida, perfil metabólico sanguíneo, comportamento ingestivo, saúde ruminal e características de carcaça. Os animais foram alimentados durante 88 dias, independentemente do período de adaptação adotado e o delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com seis repetições cada, em que 96 bovinos da raça Nelore não castrados (391,1 ± 30,9 kg) foram alimentados em 24 baias (4 animais/baia), de acordo com os diferentes períodos de adaptação adotados: 6, 9, 14 e 21 dias. O programa de adaptação utilizado foi em escadas, com três dietas ao longo de períodos de adaptação com seguintes níveis de concentrado: 70, 75, 80,5 e 86% da massa seca na dieta. Contrastes ortogonais foram utilizados para avaliar a relação linear, quadrática e cúbica entre os dias de adaptação e a variável dependente, além da interação de tratamento e fase (P≤0,10). Os animais adaptados por 14 dias apresentaram resultados superiores em relação ao ganho de peso diário, peso vivo final e eficiência alimentar, bem como peso de carcaça quente (P=0,04) e área de olho de lombo final (P=0,01). A adaptação por 14 dias também proporcionou aos animais melhor desenvolvimento do epitélio ruminal, pois apresentaram maior área de superfície absortiva (P=0,02) e largura de papilas (P=0,06). Além disso, esses animais demonstraram que estavam adequadamente adaptados, pois a renovação celular do epitélio ruminal demonstrou-se estabilizada no índice de proliferação celular (P=0,003) e nos núcleos em morte celular (P=0,0004). Com base nesses resultados, recomenda-se adaptar bovinos da raça Nelore a dietas de alto concentrado com o protocolo em escadas por 14 dias, pois este proporcionou maior desempenho produtivo e desenvolvimento do epitélio ruminal. / This study was designed to determine the effects of adaptation periods of 6, 9, 14 and 21 days on feedlot performance, dry matter intake fluctuations, energy gain, blood metabolic profile, feeding behavior, rumen health and carcass traits of Nellore cattle. Cattle were fed for 88-d regardless of adaptation period adopted and the experiment was designed as a completely randomized block, replicated 6 times, in which ninety-six 20-mo-old yearling Nellore bulls (391.1 ± 30.9 kg) were fed in 24 pens (4 animals/pen) according to the different adaptation periods adopted: 6, 9, 14, and 21 days. The adaptation program consisted of ad libitum feeding of 3 diets over adaptation periods with concentrate level increasing from 70, 75, 80.5 and 86% of diet dry matter. Orthogonal contrasts were used to evaluate linear, quadratic, and cubic relationship between adaptation periods and the dependent variable, moreover the interaction the treatment and phase (P≤0.10). Cattle adapted for 14 days had significantly greater for average daily gain, final body weight, G:F ratio, hot carcass weight (P=0,04) and rib-eye area (P=0,01). The adaptation for 14 days the animals also provided better development of the rumen epithelium for a greater absorptive surface area (P=0.02) and width papillae (P=0.06). Moreover, these cattle showed that were properly adapted because the cell epithelium renovation proved to be stable in cell proliferation index (P=0.003) and cell death (P=0.0004). Thus, based on the results of this study, yearling Nellore bulls should be adapted for the step protocol for 14 days, because these provided greater performance and development of the rumen epithelium. / FAPESP: 2013/25403-0
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Acidose láctica ruminal aguda induzida experimentalmente em ovinos: estudo clínico e laboratorialSabes, Amanda Festa [UNESP] 06 November 2015 (has links) (PDF)
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000860307.pdf: 2478279 bytes, checksum: 671696c5fa16ba127a3f46167c9360a0 (MD5) / A ovinocultura de corte está em constante ascensão no Brasil e tal fato leva ao aumento do número de animais confinados, visando maior ganho de peso em curto período de tempo. Tal situação predispõe os ovinos a desordens como acidose láctica ruminal aguda (ALRA) e, consequentemente, laminite aguda, as quais geram problemas econômicos pelos custos do tratamento, menor produtividade do rebanho e descarte de animais. Dez ovelhas adultas foram induzidas à ALRA através da administração oral de sacarose; posteriormente foram avaliadas quando ao exame físico além das análises hemogasométricas arteriais, hematológicas, avaliação da glicose e lactato plasmáticos, proteinograma sérico e zimografia para detecção das metaloproteinases 2 e 9. Todos os animais tiveram sinais clínicos de ALRA, a frequência respiratória permaneceu elevada até às 36 horas, retornando à normalidade com 48 horas. Cinco animais apresentam sinais clínicos característicos de laminite aguda, porém não foi necessária a realização de tratamento clínico. Os valores da contagem de hemácias, volume globular, hemoglobina, leucócitos totais e neutrófilos bastonetes e segmentados elevaram-se nas 24 horas. Os teores de glicose aumentaram até as 8 horas pelo aumento da síntese dos ácidos graxos voláteis e posterior absorção sanguínea; o lactato apresentou aumento até as 24 horas, com posterior diminuição dos valores. A partir de 4 horas ocorreu elevação do pH, bicarbonato e excesso de base. Após 12 horas, os animais apresentaram acidose metabólica. Com 28 horas houve normalização dos parâmetros hemogasimétricos, sem necessidade de tratamento. No proteinograma sérico foram identificadas 13 proteínas: imunoglobulinas A (IgA) e G (IgG), ceruloplasmina (Cp), transferrina (Tf), albumina (Ab), 1-antitripsina ( 1AT), haptoglobina (Hp), 1-glicoproteína ácida ( 1GA), 95 (PPM95), 46 (PPM46), 36 (PPM36) e 31 (PMM31) kDa proteínas de... / The sheep meet industry is constantly rising in Brazil and this fact leads to an increase on the number of confined animals, looking for greater weight gain in short period of time. This situation predisposes to disorders such as acute lactic ruminal acidosis (ARLA) and, consequently, acute laminitis, which causes economic problems by the treatment costs, reduced productivity and disposal of animals. Ten adult sheep were induced to ALRA by oral administration of sucrose; were further evaluated to physical examination, arterial blood gas analysis, hematological parameters, glucose and lactate plasma, serum protein profile and zymography for detection of metalloproteinases 2 and 9. All animals had clinical signs of ARLA, the respiratory rate remained high up to 36 hours, returning to normal in 48 hours. Five animals showed typical clinical signs of acute laminitis, however clinical treatment was not necessary. The values of the red blood cell count, packed cell volume, hemoglobin, total leukocytes and neutrophils and segmented rod rases in 24 hours. Glucose content increased up to eight hours by increasing the synthesis of volatile fatty acids and subsequent blood absorption; lactate has increased to 24 hours, with a subsequent decrease. From four hours there was an increase of pH, bicarbonate and base excess. After 12 hours, the animals had metabolic acidosis. At 28 hours there was normalization of the hemogasometry parameters without need of treatment. In serum protein were identified 13 proteins: immunoglobulins A (IgA) and G (IgG), ceruloplasmin (Cp), transferrin (Tf), albumin (Ab), 1-antitrypsin ( 1AT), haptoglobin (Hp), 1- acid glycoprotein ( 1GA), 95 (MWP95), 46 (MWP46), 36 (MWP36) and 31 (MWP31) kDa molecular weight protein In all animals with ARLA the total protein showed changes from 08 hours, coinciding with clinical signs of dehydration, which occurred up to 36 hours after induction. Although five animals shown clinical ...
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