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O comprometimento afetivo e auto-eficácia do vendedor de loja física: um estudo em um varejo popular de baixa rendaDória, Marcelo 18 October 2018 (has links)
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Recebemos seu trabalho na biblioteca digital e será necessário alguns ajustes.
Vou encaminhar por e-mail as alterações necessárias.
Por favor, faça as alterações e submeta o trabalho novamente, na biblioteca digital.
Atenciosamente.
Simone
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Previous issue date: 2018-10-18 / Este trabalhou buscou compreender sob a perspectiva do vendedor de loja física,a associação do comprometimento afetivo com a auto-eficácia em vendas. Para tanto, foi feita uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo básico e exploratória no Depósito da Lingerie, uma rede de varejo da cidade de São Paulo que atende o público de baixa renda. Os resultados da pesquisa mostraram que a soma dos elementos que compõem o comprometimento organizacional no varejo estudado, ou seja, seus valores e incentivos, o comportamento das vendedoras entrevistadas e modelo de liderança e gestão desta empresa, os sentimentos e envolvimento emocional que as vendedoras sentem, mas direcionaram a se acharem auto-eficazes e, portanto a desempenhar melhor os objetivos e metas que lhes são propostos. Em suma os achados indicaram que o comprometimento afetivo das vendedoras com o Depósito da Lingerie o é fator fundamental para aumento da auto-eficácia em vendas, e portanto, acredita-se que no contexto do comércio varejista de baixa renda é a dimensão mais importante do comprometimento organizacional já que pode direcionar o vendedor, ferramenta fundamental do processo de vendas, a ser mais auto-eficaz e assim ter melhor desempenho. / This research aimed to understand from the perspective of salesman, the association of affective commitment with self-efficacy in sales. For this purpose, a qualitative research of the basic and exploratory type was carried out at Depósito da Lingerie, a retail that serves the low income public. The results of the research showed that the sum of the elements that make up the organizational commitment in the retail studied, that is, their values and incentives, the behavior of the interviewed salespeople and the model of leadership and management of this company, the feelings and emotional involvement that the salespeople feel directed them to find themselves self-efficacious and therefore to better fulfill the objectives and goals that are proposed to them. In summary, the findings indicated that the affective commitment of Depósito da Lingerie’s sellers to the fundamental construct for increased self-efficacy in sales, and therefore, it is believed that in the context of low-income retail trade most important dimension of organizational commitment since it can direct the salesperson, the fundamental tool of the sales process, to be more self-effective and thus to perform better.
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[pt] LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL E SUAS INTERAÇÕES COM FATORES SITUACIONAIS RELACIONADOS A METAS E TAREFAS / [en] TRANSFORMATIONAL LEADERSHIP AND ITS INTERACTIONS WITH SITUATIONAL FACTORS RELATED TO GOALS AND TASKSPAULO CÉSAR DA COSTA CARNEIRO 05 September 2016 (has links)
[pt] Este estudo investigou interações entre a liderança e fatores do contexto
organizacional e entre a liderança e características individuais dos seguidores na
predição de atitudes e comportamentos favoráveis ao desempenho organizacional.
A investigação se deu através de dois modelos teóricos. No primeiro modelo,
foram testadas hipóteses de moderação da relação entre a liderança
transformacional e o comprometimento organizacional afetivo pela riqueza das
tarefas e pela necessidade pessoal de estrutura. No segundo, foram testadas
hipóteses de moderação da relação entre a liderança transformacional e a
motivação para o trabalho pelos atributos do estabelecimento de metas e pela
orientação para aprendizado. Os dados para a pesquisa foram coletados através de
questionários respondidos por 194 empregados de uma empresa pública brasileira
do setor de energia. Foram confirmadas as hipóteses de moderação da relação
entre a liderança transformacional e o comprometimento organizacional afetivo
pela riqueza das tarefas e pela necessidade pessoal de estrutura. A pesquisa
identificou ainda efeitos de mediação da relação entre a liderança transformacional
e a motivação para o trabalho pelos atributos do estabelecimento de metas e pela
riqueza das tarefas. / [en] This study investigated the interactions between leadership and factors of the organizational context related to goals and individual characteristics of the followers for the prediction of attitudes and behaviors favorable to organizational performance. Two theoretical models have been established. In the first model, hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and affective organizational commitment by job enrichment and by personal need for structure have been tested. In the second model, hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and work motivation by goal setting and by goal orientation have been tested. The data for the study have been collected through questionnaires answered by 194 employees of a Brazilian stateowned company of the energy sector. Hypotheses of moderation of the relationship between transformational leadership and affective organizational commitment by job enrichment and by personal need for structure have been confirmed. The study further identified mediation effects of the relationship between transformational leadership and work motivation by goal setting and job enrichment.
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[en] DESIGN APPROACHES IN THE DEVELOPMENT AND USE OF INTELLIGENT AND (SEMI) AUTONOMOUS EDUCATIONAL TECHNOLOGIES / [pt] O DESIGN NO DESENVOLVIMENTO E USO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS INTELIGENTES E (SEMI) AUTÔNOMASCID MOREIRA BOECHAT 07 October 2024 (has links)
[pt] Tecnologias educacionais (semi) autônomas baseadas em Inteligência Artificial vêm buscando registrar, avaliar e prever o comportamento cognitivo e emocional dos alunos, gerando respostas e trilhas de aprendizagem personalizadas.
Espera-se que, em alguns anos, sejam massificadas em diferentes aplicações educacionais. Porém, são produtos baseados em tecnologias muito novas, questionados em aspectos humanos e éticos e com efeitos ainda desconhecidos. Neste cenário, se adotados sem o devido cuidado, podem gerar efeitos prejudiciais aos humanos. Essas edtechs são por vezes desenvolvidas em startups jovens, com poucos funcionários e em clima de incerteza, dentro de um contexto social e econômico que demanda o uso dessas tecnologias na Educação. Partindo da hipótese
que aplicar visões centradas no ser humano, sistêmicas e participativas do Design
permite ajudar a construir uma abordagem de uso e desenvolvimento que inclua
questões conceituais, contextuais e intrínsecas dessas tecnologias, a questão central da pesquisa é: dadas as complexidades que cercam Tecnologia e Educação,
como abordagens de Design podem contribuir para uma adoção e desenvolvimento de Edtechs inteligentes e/ou (semi) autônomas que considerem as características e particularidades dessas tecnologias tão novas e desafiadoras? Para buscar a
resposta, a tese usou como método uma pesquisa de campo, onde explorou o desenvolvimento e uso dessas tecnologias, questionando quais podem ser os seus
riscos, desafios e boas práticas, como forma de investigar o que ocorre com uma
tecnologia ainda em expansão e estudo, e como tentar abordá-la a partir daí. Para
isso, a tese levantou os pontos de atenção e dúvidas que essas tecnologias podem
trazer, investigou o contexto de desenvolvimento atual das empresas no Brasil
através de técnicas como pesquisa documental e um questionário voltado para as
edtechs. Posteriormente, discutiu os resultados (cenários, problemas e possibilidades do seu desenvolvimento e adoção) com especialistas e profissionais de diversos campos através de entrevistas semiestruturadas. Os achados do campo mostraram que essas tecnologias são ainda mais complexas do que o esperado, devendo
ser consideradas e abordadas como uma categoria específica de produtos. Ficou
claro também, ao menos no material coletado, que falta design no projeto e desenvolvimento de muitas dessas ferramentas. Desta forma, precisa-se de abordagens de Design que levem todos esses fatores em conta. Com os resultados obtidos no contexto encontrado, um projeto de Design pode abordar a questão enxergando-a de forma sistêmica, além da tecnologia e da Educação; observando o contexto social, histórico e econômico; ouvindo as pessoas envolvidas em diferentes
campos, buscando quem pensa e quem usa a tecnologia cotidiana e profissionalmente; centralizando a experiência humana durante todo o processo e, dentro do
possível, no longo prazo, pensando os efeitos futuros do uso contínuo; e, por fim,
buscando entregar seus achados de forma adequada, facilitando o entendimento
das pessoas e entes interessados, permitindo um processo de uso e discussão iterativo, onde esse material poderá e será modificado ao longo do tempo. Assim, a
pesquisa apresentou os conceitos básicos iniciais de uma abordagem de Design
voltada para o projeto e adoção de Tecnologias Educacionais Inteligentes e (semi)
autônomas, para aprofundar o conhecimento e os debates sobre o tema, refletir
sobre os pontos levantados e pensar formas de inserir essas questões no cotidiano,
oferecendo subsídios para projetar e usar essas tecnologias mais cuidadosamente. / [en] (Semi) autonomous educational technologies based on Artificial Intelligence
have been seeking to record, evaluate and predict the cognitive and emotional
behavior of students, generating personalized responses and learning paths. It is
expected that, in a few years, they will be massified in different educational applications. However, they are products based on very new technologies, questioned
in human and ethical aspects and with effects that are still unknown. In this scenario, if adopted without due care, they can generate harmful effects on humans.
These edtechs are sometimes developed in young startups, with few employees
and in a climate of uncertainty, within a social and economic context that demands the use of these technologies in Education. Based on the hypothesis that
applying human-centered, systemic, and participatory views of Design allows us
to help build an approach to use and development that includes conceptual, contextual, and intrinsic issues of these technologies, the central question of the research is: given the complexities surrounding Technology and Education, how can
Design approaches contribute to the adoption and development of intelligent
and/or (semi) autonomous Edtechs that consider the characteristics and particularities of these new and challenging technologies? To seek the answer, the thesis
used as a method a field research, where it explored the development and use of
these technologies, questioning what can be their risks, challenges and good practices, as a way to investigate what happens with a technology still expanding and
studying, and how to try to approach it from there. To this end, the thesis raised
the points of attention and doubts that these technologies can bring, investigated
the context of current development of companies in Brazil through techniques
such as documentary research and a questionnaire focused on edtechs. Subsequently, discussed the results (scenarios, problems and possibilities of its development and adoption) with experts and professionals from various Fields,
through semi-structured interviews. The findings have shown that these technologies are even more complex than expected, and should be considered and approa-
ched as a specific category of products. It was also clear, at least in the material
collected, that there is a lack of Design in the development of many of these
tools. Thus, we need design approaches that take all these factors into account.
With the results obtained in the context found, Design can approach the issue by
seeing it in a systemic way, beyond technology and Education; observing the social, historical, and economic context; listening to people involved in different
fields, seeking out who thinks and who uses technology on a daily and professional basis; centralizing the human experience throughout the process and, as far as
possible, in the long term, thinking about the future effects of continuous use; and,
finally, seeking to deliver their findings in an appropriate way, facilitating the
understanding of interested people and entities, allowing a process of iterative use
and discussion, where this material can and will be modified over time. Thus, the
research presented the initial basic concepts of a Design approach focused on the
design and adoption of Intelligent and (semi) autonomous Educational Technologies, to deepen the knowledge and debates on the subject, reflect on the points
raised and think about ways to insert these issues in everyday life, offering subsidies to design and use these technologies more carefully.
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Contribuições da psicanálise para a educação : o grupo como sujeito da criação / Contributions from psychoanalysis to education : the group as the subject of creativityLevisky, Flavia Blay 25 April 2008 (has links)
Em pleno século XXI cabe a nós educadores, pensadores da Educação, refletirmos sobre novas formas de investimento para a melhoria da qualidade do Ensino. Inúmeras contribuições de naturezas distintas poderiam ser relatadas a fim de contribuir para tal, mas o que proponho nessa investigação é o investimento no que é a essência do humano: o vínculo. Há tempos se sabe sobre a importância das relações interpessoais na constituição do sujeito, mas será que no dia-a-dia das instituições educacionais existe, de fato, um investimento efetivo nesse olhar para dentro de si e para o outro? A escola enquanto espaço público, de primazia coletiva, lida cotidianamente com os vínculos no grupo; o mesmo ocorre em tantos outros ambientes educativos, que propõem projetos sociais, artísticos e esportivos para milhares de crianças e jovens de nosso país. Quantos educadores tiveram a oportunidade de estabelecer um diálogo mais próximo com a psicologia e com a psicanálise durante sua formação? Que conhecimentos puderam construir a respeito dos funcionamentos grupais e das possibilidades de manejar os conflitos e resistências que emergem no grupo? Com referência nas idéias de três autores de base psicanalítica - S. Freud, D. W. Winnicott e R. Kaës - relato e analiso duas experiências vivenciadas em pequenos grupos pertencentes a duas instituições escolares de grande porte. Em A Cortina de Miçangas Musical, compartilho a experiência que vivi como professora, na Escola Vera Cruz. Em A Reabertura da Biblioteca, socializo a experiência vivida junto a um grupo de adolescentes, pais e funcionários da Escola Estadual Salvador Moya, como coordenadora do Projeto Abrace Seu Bairro. Que elementos no manejo grupal podem facilitar ou obstaculizar o nascimento de criações coletivas resultantes do encontro das intersubjetividades de seus integrantes? A reflexão - teórica, prática e sensível - é instrumento essencial para que os sons e os ruídos do grupo, possam ser transformados em música; para que o timbre de cada instrumento (indivíduo) possa aparecer sem encobrir o timbre do outro; para que os músicos dessa orquestra (grupo) possam tocar juntos, ora com melodias mais harmônicas, ora com novos padrões tonais. Reflexão esta: sobre os movimentos do educador, dos alunos e do grupo; sobre a maneira com que os vínculos são estabelecidos no coletivo; sobre os papéis e sobre as tarefas de cada um imerso nessa grupalidade; sobre a presença de uma relação horizontal ou hierarquizada entre seus integrantes; sobre o amadurecimento das relações; sobre a função continente que o grupo pode assumir; sobre a existência ou não do sentimento de pertencimento, enfim, sobre a possibilidade do educador construir um olhar clínico e uma escuta sensível-reflexiva, sobre o grupo, de forma que ele, o grupo, possa ser reconhecido como sujeito da criação. / In the 21st century it is up to us, educators who carry out research, to think about new forms of investments to improve the educational system. In that sense, many contributions of different areas can be reported. However, my proposal in this research is to focus on what is, in my opinion, the essence of humanity: relationships. We have known for a long time of the importance of inter-personal relationships in the formation of the subject. Our question, however, is whether in the daily life of educational institutions there is an effective investment in looking inwards and outwards. The school as a public space, where the concept of group prevails, deals day by day with group links. The same thing occurs in many other educational establishments that have social, artistic and sports activities to thousands of children and teenagers in our country. How many educators have had the opportunity to establish a closer dialogue with psychology and psychoanalysis in their education? What kind of knowledge they were able to form about group functioning and about the possibilities of managing the conflicts and barriers that emerge in a group? Regarding the ideas of three authors of the psychoanalysis school - S. Freud, D. W. Winnicott and R. Kaës - I report and analyze two experiences lived by small groups of two big schools. In The Curtain of Musical Beads I share the experience I have had with my students as a teacher in the Vera Cruz School in kindergarten (first year of the EFI). In the Reopening of the Library I share the experience lived with a group of teenagers, parents and employees of the Salvador Moya State School in my post as coordinator of the project Embrace your Neighborhood. What managing elements can make easier or harder the emergence of collective creativity that results of the interaction of several subjectivities? Thought - whether theoretical, practical and based on sensibility - is a fundamental tool for the sounds and noises of a group to become music; for the tone of each musical instrument (individual) can emerge without concealing the others; for the musicians of this orchestra (group) to be enabled to play together with either more harmonic or with new tonal melodies? What are the movements the educator should follow regarding the students and the group? How the collective links are established? What are the roles and the tasks of each one in the group? Is there a horizontal or hierarchy based relationship among them? What is the connective function that the group may exert? Is there a feeling of belonging to the group? What is the possibility of the educator forming a clinical regard and a sensible-reflexive hearing about the group so that the group itself can be recognized as the subject of the creativity?
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Contribuições da psicanálise para a educação : o grupo como sujeito da criação / Contributions from psychoanalysis to education : the group as the subject of creativityFlavia Blay Levisky 25 April 2008 (has links)
Em pleno século XXI cabe a nós educadores, pensadores da Educação, refletirmos sobre novas formas de investimento para a melhoria da qualidade do Ensino. Inúmeras contribuições de naturezas distintas poderiam ser relatadas a fim de contribuir para tal, mas o que proponho nessa investigação é o investimento no que é a essência do humano: o vínculo. Há tempos se sabe sobre a importância das relações interpessoais na constituição do sujeito, mas será que no dia-a-dia das instituições educacionais existe, de fato, um investimento efetivo nesse olhar para dentro de si e para o outro? A escola enquanto espaço público, de primazia coletiva, lida cotidianamente com os vínculos no grupo; o mesmo ocorre em tantos outros ambientes educativos, que propõem projetos sociais, artísticos e esportivos para milhares de crianças e jovens de nosso país. Quantos educadores tiveram a oportunidade de estabelecer um diálogo mais próximo com a psicologia e com a psicanálise durante sua formação? Que conhecimentos puderam construir a respeito dos funcionamentos grupais e das possibilidades de manejar os conflitos e resistências que emergem no grupo? Com referência nas idéias de três autores de base psicanalítica - S. Freud, D. W. Winnicott e R. Kaës - relato e analiso duas experiências vivenciadas em pequenos grupos pertencentes a duas instituições escolares de grande porte. Em A Cortina de Miçangas Musical, compartilho a experiência que vivi como professora, na Escola Vera Cruz. Em A Reabertura da Biblioteca, socializo a experiência vivida junto a um grupo de adolescentes, pais e funcionários da Escola Estadual Salvador Moya, como coordenadora do Projeto Abrace Seu Bairro. Que elementos no manejo grupal podem facilitar ou obstaculizar o nascimento de criações coletivas resultantes do encontro das intersubjetividades de seus integrantes? A reflexão - teórica, prática e sensível - é instrumento essencial para que os sons e os ruídos do grupo, possam ser transformados em música; para que o timbre de cada instrumento (indivíduo) possa aparecer sem encobrir o timbre do outro; para que os músicos dessa orquestra (grupo) possam tocar juntos, ora com melodias mais harmônicas, ora com novos padrões tonais. Reflexão esta: sobre os movimentos do educador, dos alunos e do grupo; sobre a maneira com que os vínculos são estabelecidos no coletivo; sobre os papéis e sobre as tarefas de cada um imerso nessa grupalidade; sobre a presença de uma relação horizontal ou hierarquizada entre seus integrantes; sobre o amadurecimento das relações; sobre a função continente que o grupo pode assumir; sobre a existência ou não do sentimento de pertencimento, enfim, sobre a possibilidade do educador construir um olhar clínico e uma escuta sensível-reflexiva, sobre o grupo, de forma que ele, o grupo, possa ser reconhecido como sujeito da criação. / In the 21st century it is up to us, educators who carry out research, to think about new forms of investments to improve the educational system. In that sense, many contributions of different areas can be reported. However, my proposal in this research is to focus on what is, in my opinion, the essence of humanity: relationships. We have known for a long time of the importance of inter-personal relationships in the formation of the subject. Our question, however, is whether in the daily life of educational institutions there is an effective investment in looking inwards and outwards. The school as a public space, where the concept of group prevails, deals day by day with group links. The same thing occurs in many other educational establishments that have social, artistic and sports activities to thousands of children and teenagers in our country. How many educators have had the opportunity to establish a closer dialogue with psychology and psychoanalysis in their education? What kind of knowledge they were able to form about group functioning and about the possibilities of managing the conflicts and barriers that emerge in a group? Regarding the ideas of three authors of the psychoanalysis school - S. Freud, D. W. Winnicott and R. Kaës - I report and analyze two experiences lived by small groups of two big schools. In The Curtain of Musical Beads I share the experience I have had with my students as a teacher in the Vera Cruz School in kindergarten (first year of the EFI). In the Reopening of the Library I share the experience lived with a group of teenagers, parents and employees of the Salvador Moya State School in my post as coordinator of the project Embrace your Neighborhood. What managing elements can make easier or harder the emergence of collective creativity that results of the interaction of several subjectivities? Thought - whether theoretical, practical and based on sensibility - is a fundamental tool for the sounds and noises of a group to become music; for the tone of each musical instrument (individual) can emerge without concealing the others; for the musicians of this orchestra (group) to be enabled to play together with either more harmonic or with new tonal melodies? What are the movements the educator should follow regarding the students and the group? How the collective links are established? What are the roles and the tasks of each one in the group? Is there a horizontal or hierarchy based relationship among them? What is the connective function that the group may exert? Is there a feeling of belonging to the group? What is the possibility of the educator forming a clinical regard and a sensible-reflexive hearing about the group so that the group itself can be recognized as the subject of the creativity?
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EXPERIÊNCIAS AFETIVAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL E SEU IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO / AFFECTIVE EXPERIENCES IN THE ORGANIZACIONAL CONTEXT AND ITS IMPACT ON WELL-BEING AT WORKSilvério, Wellington Donizetti 25 August 2008 (has links)
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WELLINGTON DONIZETI SILVERIO.pdf: 592436 bytes, checksum: 7390e9c9c072bf3ac1d4280c9ae2a68a (MD5)
Previous issue date: 2008-08-25 / n high-pressure environment, competition and need for the creation of consistent differential that may contribute to the longevity of organizations, there is the search,
and sometimes radical changes in patterns of business management and management of the human being in the business. At the core of the current studies on human behaviour and its relations with the various institutions in which man can be seen inserted include efforts aimed at understanding the role and value of the contribution of human beings to working environment and strengthening of
organizations. Increasing have shown the concern and understanding about the factors that impact the general welfare, the well-being at work, workers' health and
emotional variables from interpersonal relations common to the whole social body. The combination of emerging themes and rich in significance as well-being at work, satisfaction and involvement with the work, organizational commitment affective, emotions, affections and feelings, point out as a wide field and instigating the search for a broader adaptation of organizational environment to human being. This study
aimed to submit to test the empirical relationship between emotional experiences in the organizational context and three dimensions of well-being at work - satisfaction at
work, involvement with the organizational work and emotional commitment. The sample was composed of 253 employees of a metallurgical industry of the great Sao Paulo, 213 males and 29 females, most at the age between 26 to 30 years old,
distributed between unmarried and married. For data collection it was used a questionnaire for self-fulfillment with four scales that evaluated positive and negative
affects, satisfaction at work, involvement with the organizational work and emotional commitment. Data analysis was performed using the SPSS, version 16.0 and various
sub-programs that led to calculate descriptive analyses and multiple regression analysis for evaluating the impact of positive and negative affects on well-being at
work. The results of this study revealed that the main predictor of the dimensions of well-being at work were the positive affects. Thus, it seems appropriate to say that
well-being at work is a psychological state supported particularly by the experience of positive emotions in organizational context. It is suggested that the promotion of
health and well-being within organizations are hotbeds of future studies, representing valuable contribution to the fields of knowledge of the psychology of health and
organizational psychology, and the consequent strengthening of links between business and workers.(AU) / Em ambiente de elevada pressão, competição e necessidade de criação de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizações, nota-se a busca e, às vezes, radicais transformações nos modelos de
gestão de negócios e gestão do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relações com as
diversas instituições em que o homem se vê inserido, figuram os esforços voltados à compreensão do papel e valor da contribuição do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizações. Crescentes se mostram a preocupação e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a saúde dos trabalhadores e as variáveis emocionais oriundas das relações interpessoais comuns a todo organismo social. A combinação de temas emergentes e ricos em significância como bem-estar no trabalho, satisfação e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoções,
afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptação mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste empírico as
relações entre experiências afetivas no contexto organizacional e três dimensões de bem-estar no trabalho - satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e
comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indústria metalúrgica de autopeças na grande São Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqüência na faixa etária compreendida entre 26 a 30 anos, distribuída entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento com quatro
escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS, versão 16.0 e diversos sub-programas
permitiram realizar análises descritivas bem como calcular modelos de regressão linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das
dimensões de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicológico sustentado,
em especial, pela vivência de emoções positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoção da saúde e do bem-estar dentro das organizações sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuição aos campos de
conhecimento da psicologia da saúde e da psicologia organizacional, bem como ao conseqüente fortalecimento dos vínculos entre empresa e trabalhadores.(AU)
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A formação de sentido e o sentido da vida: o círculo ecobiográfico com educadores e as experiências afetivas formadoras em sua relação com o semiárido cearense / La formation de sens et le sens de la vie: le Cercle Ecobiographique avec des enseignants et les expériences affectives formatrices dans le rapport avec le semi-aride du CearáFERREIRA, Karla Patrícia Martins January 2011 (has links)
FERREIRA, Karla Patrícia Martins. A formação de sentido e o sentido da vida: o círculo ecobiográfico com educadores e as experiências afetivas formadoras em sua relação com o semiárido cearense. 2011. 190f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T13:09:30Z
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2011_Tese_KPMFerreira.pdf: 2083329 bytes, checksum: 840bb3a598de603f1c041e98a0f77696 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T15:54:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / A humanidade conta a sua história ao longo da vida, ao fio do tempo, transmitindo de geração para geração seus conhecimentos e experiências e, a partir dessa teia de relações, é capaz de se reconhecer, saber em que ponto está para então passar o bastão e continuar, formar-se e transformar-se, dando continuidade à espiral de crescimento. Esta pesquisa teve como objetivo trazer à discussão a importância da relação afetiva com o ambiente, nas experiências formadoras de educadores, em especial com o entorno característico de uma comunidade do sertão semiárido cearense, chamada Missi. Vislumbrei apresentar suas histórias. Histórias de vidas simples, ricas, de uma região onde as escolas são altamente vulneráveis às variações climáticas, tendo seu calendário alterado pelas chuvas ou pelas secas. A afetividade é a base deste estudo e destaco sua relevância nos caminhos de formação humana, por acreditar que todas as nossas ações e escolhas são influenciadas pelos afetos, que são compreendidos aqui como todos os sentimentos e emoções. Trabalhei com a abordagem Histórias de Vida e Formação que é, ao mesmo tempo, teoria, método e intervenção graças a seu aspecto formador. Com o intuito de ter acesso aos afetos, utilizei várias estratégias e linguagens tais como desenho, poesia, música, fotografia, relatos orais gravados e narrativas escritas. Durante este percurso, em que eu mesma passei por uma (nova) experiência de formação humana, foi gerada uma metodologia de pesquisa: o Círculo Dialógico-Afetivo Ecobiográfico, que chamei sinteticamente de Círculo Ecobiográfico, no qual é valorizada a relação com o ambiente e os aspectos afetivos e biográficos nela envolvidos, salientando seu papel formador. O Círculo Ecobiográfico encontra sua raiz no reconhecimento dos afetos como todos os sentimentos e todas as emoções (SAWAIA, 1997, 2000; DAMÁSIO, 2004) e floresce a partir das sementes dos estudos pautados no Círculo de Cultura de Paulo Freire e em sua proposta de Educação Popular (FREIRE, 2000, 2005, 2007, 2008); nas Histórias de Vida e Formação, em especial em suas perspectivas intergeracional (LANI-BAYLE, 1997, 2006) e voltada para o ambiente (PINEAU, 2008); na relação afetiva com o ambiente através da Perspectiva Eco-Relacional (FIGUEIREDO, 2003) e dos Mapas Afetivos (BOMFIM, 2003). O Círculo Dialógico-Afetivo Ecobiográfico pauta-se essencialmente na intencionalidade de apreensão da afetividade, na relação dialógica entre pesquisador(a) e sujeitos como maneira de estabelecer e viver os vínculos, na adoção de um percurso (auto)biográfico que privilegia as perspectivas intergeracional e ambiental, no destaque à interação com o ambiente como um aspecto essencial no processo formador, na utilização de diversas linguagens que permitam o acesso aos sentimentos e emoções relacionados ao ambiente e no compromisso de uma investigação que envolva formação e intervenção. / L‟humanité raconte son histoire au long de la vie, au fil du temps, transmettant de génération en génération ses connaissances et expériences, et, à partir de cette toile de relations, elle est capable de se reconnaître, de savoir où elle est pour passer alors le relais et continuer, se former et se transformer, donnant suite à la spirale de la croissance. Cette recherche a eu comme but discuter l‟importance du rapport affectif avec l‟environnement, dans les expériences formatrices des éducateurs, spécialement avec le contexte environnemental caractéristique d‟une communauté du sertão semi-aride du Ceará (Brésil), nommée Missi. J‟ai souhaité présenter leurs histoires. Des histoires de vies simples, riches, d‟une région où les écoles sont très vulnérables aux variations climatiques, son calendrier étant modifié suivant les pluies ou les sécheresses. L‟affectivité est la base de cette étude et je mets en relief son importance dans les chemins de formation humaine, car je pense que toutes nos actions et tous nos choix sont influencés par les affects, qui sont ici compris comme tous les sentiments et toutes les émotions. J‟ai choisi l‟abordage Histoires de Vie et Formation qui est, au même temps, théorie, méthode et intervention par son aspect formateur. Dans l‟intention d‟avoir accès à l‟affectivité, j‟ai utilisé plusieurs stratégies et langages, comme le dessin, la poésie, la musique, la photographie, les récits oraux enregistrés et les récits écrits. Au long de ce parcours, dans lequel je suis moi même passée par une (nouvelle) expérience de formation humaine, une méthodologie de recherche a été générée : le Cercle Dialogique-Affectif Ecobiographique, que j‟ai appelé synthétiquement Cercle Ecobiographique, dans lequel on valorise le rapport avec l‟environnement et les aspects affectifs et biographiques y concernés, mettant en évidence leur rôle formateur. Le Cercle Ecobiographique trouve sa racine dans la reconnaissance des affects comme tous les sentiments et toutes les émotions (SAWAIA, 1997, 2000 ; DAMÁSIO, 2004) et il fleurit à partir des semences des études orientées par le Cercle de Culture de Paulo Freire et sa perspective de l‟Education Populaire (FREIRE, 2000, 2005, 2007, 2008) ; par les Histoires de Vie et Formation, spécialement dans les perspectives intergénérationnelle (LANIBAYLE, 1997, 2006) et écoformationnelle (PINEAU, 2008) ; par la relation affective avec l‟environnement au moyen de la Perspective Eco-Relationnelle (FIGUEIREDO, 2003) et des Cartes Affectives (BOMFIM, 2003). Le Cercle Dialogique-Affectif Ecobiographique se fonde essentiellement sur l‟intentionnalité de l‟appréhension de l‟affectivité, sur la relation dialogique entre le(la) chercheur(se) et les sujets comme une manière d‟établir et vivre les liens, sur l‟adoption d‟un parcours (auto)biographique qui privilégie les perspectives intergénérationnelle et environnementale, sur le rôle attribué à l‟interaction avec l‟environnement comme un aspect fondamental dans le procès de formation, sur l‟utilisation de plusieurs langages qui permettent l‟accès aux sentiments et aux émotions par rapport à l‟environnement et sur l‟engagement d‟une investigation impliquant la formation et l‟intervention.
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Um estudo sobre a composição do construto bem-estar no trabalhoMota, Patrícia Elaine Santana 14 November 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dynamism of modern life brought complexity and emphasis on work, along with the concern for well-being. There are several approaches to that construct, either by subjective, cognitive, social or labor perspective. Well-being at work describes the relationship between an individual and his work. Several authors have proposed structures for it, with theoretical models, dimensions and empirical evidence. However, any model was not empirically tested or it was composed of the variables such as job satisfaction (JS), job involvement (JI) and Affective Commitment to the Organization (ACO). This dissertation aimed to empirically test this theoretical model for well-being at work (WBW) composed of ACO, JS and JI from two studies. In the first, aiming at analyzing the dimensionality of the scales of each variable, exploratory factor analyses were performed by the analysis of the principal components. The sample consisted of 259 workers who responded in person and virtually to the following instruments: Affective Organizational Commitment Scale (AOCS), Job Satisfaction Scale (JSS), Job Involvement Scale (JIS) and an occupational questionnaire. The results showed that AOCS and JIS remained one-dimensional, with 5 items each scale. The JSS presented four factors, bringing 15 items in total. It was noted a significant relationship between ACO and the type of company, because the ones allocated in the private sector is more affectively committed than whoever is in public sector employment. There was also a significant association between ACO and the number of employees of the company, the fewer employees a company has, the greater the ACO. Moreover, there was a significant relationship between JS and wage increase, so that those who had an increase feel more satisfied than those who did not. The JI was related to salary increase, those who received no raise are more involved with work than those who received. The second study consisted of 206 respondents, also workers and those responded to the online questionnaire as well. When evaluating the factor structure found in Study 1 for each scale by confirmatory factor analysis, we obtained ratification of the data. However, the AOCS and JIS remained one-dimensional with 4 items each one. The JSS, after several
adjustments recommended in the analysis, gathered 12 items distributed in 4 factors. In addition, a structural equation modeling was carried out to verify if the variables presented by the theoretical model of WBW is confirmed empirically in the explanatory model of WBW. The adjustment indexes indicated the existence of WBW, remaining the model with 20 items distributed unevenly in three variables. Therefore, the data show that when the employee is satisfied with the job, he feels more involved with it, shows affectively committed to the organization and tends to present well-being at work. It is thereby suggested the development of more studies on specific populations of workers in order to corroborate the influence of these variables on the constitution of the construct and, in addition, examine correlations between the WBW and other constructs. / O dinamismo da vida moderna trouxe complexidade e ênfase ao trabalho, aliados à preocupação com o bem-estar. Há várias abordagens desse construto, seja pela perspectiva subjetiva, cognitiva, social ou laboral. O bem-estar no trabalho descreve a relação existente entre o sujeito e seu trabalho. Diversos autores propuseram estruturas para ele, com modelo teórico, dimensões e comprovações empíricas. Todavia, um modelo não havia sido testado empiricamente, composto pelas variáveis satisfações no trabalho (ST), envolvimento com o trabalho (ET) e comprometimento organizacional afetivo (COA). Essa dissertação objetivou testar empiricamente tal modelo teórico para bem-estar no trabalho (BET) composto por COA, ST e ET, a partir da realização de dois estudos. No primeiro, com o objetivo de analisar a dimensionalidade das escalas de cada variável - COA, ST e ET -, foram feitas análises fatoriais exploratórias por meio da análise de componentes principais. A amostra foi composta por 259 trabalhadores que nesse estudo responderam presencial e virtualmente aos instrumentos: Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo (ECOA), Escala de Satisfação no Trabalho (EST), Escala de Envolvimento com o Trabalho (EET) e um questionário socioprofissional. Os resultados apontaram que ECOA e EET permaneceram unidimensionais, com 5 itens cada uma das escalas. A EST apresentou 4 fatores, congregando 15 itens ao todo. Notou-se relação significativa entre COA e o tipo de empresa em que trabalha, pois quem está alocado no âmbito privado está mais comprometido afetivamente que quem se encontra em emprego público. Houve também significância entre COA e quantidade de funcionários da empresa, em que quanto menos funcionários a empresa tiver, maior o COA. Existiu ainda relação significativa entre ST e aumento salarial, de modo que quem obteve aumento sente-se mais satisfeito que quem não o recebeu. O ET apresentou relação com aumento salarial, em que aqueles que não receberam aumento estão mais envolvidos com o trabalho do que quem recebeu. O
segundo estudo foi composto por 206 respondentes, também trabalhadores, que responderam ao questionário online. Ao avaliar as estruturas fatoriais encontradas no estudo 1 para cada escala, mediante análise fatorial confirmatória, obteve-se ratificação das mesmas, contudo com a retirada de alguns itens. A ECOA e a EET permaneceram unidimensionais, porém, com 4 itens cada uma. A EST, após diversos ajustes recomendados nas análises, reuniu 12 itens distribuídos em 4 fatores. Realizou-se ainda modelagem por equação estrutural para verificar se as variáveis apresentadas pelo modelo teórico de BET confirmam-se empiricamente no modelo explicativo de BET. Os índices de ajuste apontaram a existência de BET, ficando o modelo com 20 itens distribuídos desigualmente em 3 variáveis. Portanto, os dados demonstram que quando o funcionário está satisfeito com o trabalho, sente-se envolvido com o mesmo e ainda se mostra comprometido afetivamente em relação à organização em que trabalha e tende a apresentar bem-estar no trabalho. Sugere-se a elaboração de mais estudos, com populações específicas de trabalhadores, a fim de corroborar a influência destas variáveis na constituição do construto e, além disso, verificar correlações entre o BET e outros construtos.
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