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Por uma modernidade própria: o transcultural nas obras Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie, e O Sétimo Juramento, de Paulina Chiziane

Teotônio, Rafaella Cristina Alves 19 April 2013 (has links)
Submitted by Deise Lorena Araújo (deiselorena@uepb.edu.br) on 2016-08-26T18:44:46Z No. of bitstreams: 1 PDF - Rafaella Cristina Alves Teotônio.pdf: 1156887 bytes, checksum: e97ed84afc75e338cfa6b02007f9139a (MD5) / Approved for entry into archive by Irenilda Medeiros (nildamedeiros@uepb.edu.br) on 2016-09-02T14:07:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Rafaella Cristina Alves Teotônio.pdf: 1156887 bytes, checksum: e97ed84afc75e338cfa6b02007f9139a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-02T14:07:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Rafaella Cristina Alves Teotônio.pdf: 1156887 bytes, checksum: e97ed84afc75e338cfa6b02007f9139a (MD5) Previous issue date: 2013-04-19 / Universidade Estadual da Paraíba / In recent times, the African literature starts to shift from its previous nationalist function as to conceive modernity. The search for what Édouard Glissant (2005) discusses concerning a “specific modernity” is observed. This literature, when understanding how consuming is the attempt to conquer an identity proper to African nations, reflects the impossibility of return to a pre-colonial past and that the hibridity of its cultures is not only the result of the European colonization, but also an existing reality before the colonization. The current attempt is to search for a modernity that is not the homogenizing, imposed by the globalization, in which the identities form easily commerciable patterns and the minorities are subordinated. The “specific modernity" that is searched for, starting with the communication of the African literature and its societies, is a modernity with rhizomatic that tries to give voice to subjects previously hidden. In this search, the feminine authorship shows a particularized movement introduced in contemporary African literature. Women, before and after the colonization were seen as subjects stigmatized and violated by patriarchy, establishing with the literary expression a relationship that reveals and has the need to talk about their conditions as a minority and the condition of of other minorities. This work proposes to study two contemporary African female writers in whose works one can read the search and problematization of the modernity of their nations. The study analyzes the works The seventh oath (2000), written by the Mozambican writer Paulina Chiziane and Purple hibiscus (2011), by the Nigerian, Chimamanda Ngozi Adichie. Using the comparative method, the works are analysed by examining the way the authors communicate literally, producing in their narratives, updates of the African values, previously held forth by writers of other generations. Both narratives establish debates that distance themselves from the anterior perspective of African literatures when creating a face for the nation, in an attempt to invent a specific identity for them, because the narratives in The seventh oath and Purple hibiscus show an African identity that tries not to be fixed, imobile ou unique, however it is different due to its diversity of identities that relate to each other in the contemporainity. / Na atualidade, as literaturas africanas se deslocam da antiga função nacionalista para conceber a modernidade. Observa-se a busca do que Édouard Glissant (2005) diz a respeito de uma “modernidade própria”. Essas literaturas, ao entenderem o desgaste produzido pela tentativa de conquistar uma identidade própria às nações africanas, refletem a impossibilidade de volta a um passado pré-colonial, e que a hibridez de suas culturas não é somente resultado do encontro com a colonização europeia, mas uma realidade existente antes da colonização. A atual tentativa é de buscar uma modernidade que não seja a homogeneizante, imposta pela globalização, em que as identidades formam padrões facilmente comercializados e as minorias são subalternizadas. A modernidade própria procurada, a partir da comunicação das literaturas africanas com suas sociedades, é uma modernidade com identidades rizomáticas que tenta dar voz a sujeitos antes ocultados. Nessa busca, a autoria feminina demonstra uma visão particularizada do movimento instaurado nas literaturas africanas contemporâneas. As mulheres, antes e depois da colonização foram vistas como sujeitos estigmatizados e violentados pelo patriarcalismo, estabelecendo com a expressão literária uma relação que revela e tem a necessidade de dizer sobre sua condição minoritária e sobre a condição de outras minorias. O trabalho propõe estudar obras de duas escritoras africanas contemporâneas em cujas obras se leem a busca e problematização da modernidade de suas nações. O estudo analisa as obras O sétimo juramento (2000), da escritora moçambicana Paulina Chiziane, e Hibisco roxo (2011), da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Utilizando o método comparativo, realiza-se a análise das obras examinando o modo como as escritoras se comunicam literariamente, produzindo, em suas narrativas, atualizações dos valores africanos antes pregados por escritores de outras gerações. As narrativas de O sétimo juramento e Hibisco roxo mostram uma identidade africana que não se quer fixa, imóvel ou única, mas que se diferencia pela diversidade de identidades que se relacionam na contemporaneidade.
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Imagen(Es) e identidad del sujeto afroperuano en la Novela Peruana Contemporánea

Carazas Salcedo, María Milagros January 2004 (has links)
No description available.
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O Turbante do farao : o olodum no mundo negro de Salvador

Nunes, Margarete Fagundes January 1997 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-17T01:54:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T21:57:51Z : No. of bitstreams: 1 107405.pdf: 54178834 bytes, checksum: 855ccd1935688a98911eca00d2c1f89d (MD5) / Esta dissertação ocupa-se do estudo dos movimentos de negritude contemporâneos, privilegiando a sua relação com a sociedade de consumo. Tem como ponto de partida para esta discussão, a experiência do Grupo Cultural Olodum, na cidade de Salvador. Desde 1987, quando, para o carnaval, o Grupo escolheu o tema Egito e a música Faraó, a batida afro passou a ser, cada vez mais, objeto de interesse de vários artistas, rádios e gravadoras locais. A partir daí, o sucesso obtido pela divulgação de sua música, o ritmo samba-reggae, já lhe garantiu parceria com grandes nomes da mídia internacional, além da oportunidade de realizar shows bussiness no mundo inteiro. Atualmente, o Olodum se assume enquanto uma "empresa cultural" e se constitui como um forte representante das indentidades negras que seguem uma perspectiva transnacional. Este trabalho, busca analisar a presença do produto Olodum no mercado, levando em conta alguns fatores: a expansão da música axé; a crescente profissionalização e exportação do carnaval baiano; o desenvolvimento do turismo; a disputa de poder entre blocos afro e empresas de trio elétricos; a eleição de alguns símbolos que, para o Olodum, assinalam o ser moderno; a restauração do Pelourinho, que fez deste um importante point para o turismo cultural.
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Para além da nagocracia: a (re)africanização do camdomblé nação angola-congo em São Paulo

Botão, Renato Ubirajara dos Santos [UNESP] 27 November 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-11-27Bitstream added on 2014-06-13T20:48:25Z : No. of bitstreams: 1 botao_rus_me_mar.pdf: 841234 bytes, checksum: e6aeed25e8b01d392609488b00111715 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Desde quando chegaram às terras americanas, os africanos foram tratados como mercadorias. Contudo, resistiram todo esse tempo, tendo como suporte consolador a religião, que mesmo despedaçada, foi uma das poucas instituições (senão a única) que sobreviveu à repressão do homem branco. Para o negro ela teve a função de aglutinar as outras instâncias da cultura de origem africana no Novo Mundo. Várias etnias africanas contribuíram para a formação do Candomblé. Entre os bantu vieram os angola, os congo, os moçambique, etc. Entre os sudaneses vieram os ketu, os egbá, os nagô, para citar os mais conhecidos. Ao longo de toda a sua história o Candomblé tem passado por diversas transformações. Sendo de tradição oral, portanto sujeito a diversas interpretações, começou-se a ter uma preocupação maior com a questão da manutenção dos conhecimentos sagrados que estavam se perdendo. Este movimento de resgate dos conhecimentos recebe o nome de (re)africanização e procura, entre outras ações, romper com o Catolicismo, com as religiões ameríndias e se aproximar dos cultos africanos. O objetivo desta pesquisa é proceder a uma investigação acerca da (re)africanização dos Candomblés de tradição bantu – particularmente a nação angola-congo – , em São Paulo, tendo em vista que existem poucos estudos sobre esta nação e também porque os povos de origem bantu foram os que mais contribuíram para a formação do que hoje se conhece como cultura afro-brasileira. / Since they arrived in american lands, the africans have been treated like merchandise. Nevertheless, they resisted throughout this time, having the religion as a console support, that, even broken, was one of the few institutions that survived to the white men’s repression. To the blacks, it had a agglutinate purpose to another instances of the african’s culture in New World. Several african’s ethnicity contributed to the Candomblé’s development. Into bantu people came the angolas, congos, moçambiques, etc. Into sudanians group came ketus, egbas, nagôs, to mention the most famous groups. Throughout its history, Candomblé has been passing for many changes. Belonging to an oral tradition, so subject to many interpretations, it became to have a larger concern with the maintenance deal of the sacred knowledge that was being lost. This process of knowledge’s rescue receives the (re)africanization name and try, among other efforts, to break up with Catolicism, with amerindian’s religions and come close to the african’s cultist. The objective of this study is to proceed an investigation about Candomblé’s (re)africanization of bantu tradition – particularly about angola-congo nation – in São Paulo, keep in mind that there are few studies about this nation and also because this bantu group was one of the most contributed to the formation of what today is known as african-brazilian culture.
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Excelentíssimas estátuas: uma análise comparativa de O outro pé da sereia e Yaka / Honorable statues: a comparative analysis of O outro pé da sereia and Yaka

Damaris Santos Roberto da Silva 18 October 2013 (has links)
A presente dissertação tem o objetivo de analisar nos romances O outro pé da sereia (COUTO, 2006) e Yaka (PEPETELA, 2006) a representação da situação colonial e os resultados da dicotomia colonizador e colonizado nas sociedades moçambicana e angolana, ficcionalizadas por Mia Couto e Pepetela nessas obras. Objetiva-se, ainda, verificar a forma como os romances mergulham no passado colonial de seus países de origem para problematizar questões acerca das sociedades citadas, avaliando as perspectivas que figuram no tempo presente. Estabeleceu-se, então, uma leitura a partir de um processo histórico comum, a colonização portuguesa, para explicitar as contradições resultantes desse período. Para tanto, nos apoiamos no diálogo entre literatura e história, presente nos romances estudados, para identificar e destacar as contradições coloniais, sobretudo em relação às representações da violência e do racismo nas duas obras. / This study aims to analyze the representation of the colonial situation and which are the results of the dichotomy colonizer and colonized in Mozambican and Angolan societies through the novels O outro pé da sereia (COUTO, 2006) and Yaka (PEPETELA, 2006). In addition, it aims to examine how the novels rely on colonial past of its countries to discuss issues about the societies mentioned, evaluating the prospects contained in the present. It was established an analysis of the novels from an historical process in common, which is the Lusitanian colonization, to explain the contradictions resulting from this situation. For that, we rely on a dialogue between literature and history, present in the reading of O outro pé da sereia and Yaka, to identify and highlight the colonial contradictions, especially the ones related to the representations of violence and racism in both novels.
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O sagrado em narrativas de Mia Couto e Boaventura Cardoso: encruzilhada transcultural e força política de descolonização

GRIGOLETTO, Cassiana 09 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-27T19:31:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cassiana Grigoletto.pdf: 4785192 bytes, checksum: 4277da1896b2165814773e9c231a572f (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-02T21:46:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cassiana Grigoletto.pdf: 4785192 bytes, checksum: 4277da1896b2165814773e9c231a572f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:46:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cassiana Grigoletto.pdf: 4785192 bytes, checksum: 4277da1896b2165814773e9c231a572f (MD5) Previous issue date: 2017-03-09 / Diante de um mundo globalizado e da imposição de um tempo marcado pela condição “pós”, deparamo-nos com profundas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais que têm desestabilizado noções fixas de sujeito e nação, produzindo novas e ambivalentes configurações do local e do global, em que coexistem fenômenos de destradicionalização e de reinvenção da tradição. Procurando compreender esses processos, objetivamos investigar o sagrado como encruzilhada transcultural e força política de descolonização nas práticas discursivas atualizadas nas literaturas moçambicana e angolana. Para tanto, definimos como corpus literário três textos: duas narrativas do escritor angolano Boaventura Cardoso, a saber, A árvore que tinha batucada (conto), e Mãe, materno mar (romance); e um romance do moçambicano Mia Couto, O outro pé da sereia. Nestas narrativas, a presença recorrente de elementos do sagrado, um dos pilares das identidades africanas, possibilita analisarmos os trânsitos culturais durante a expansão e o colonialismo português com contínuos efeitos no período pós-colonial. Partindo do pressuposto de que a religiosidade dos povos angolanos e moçambicanos sempre funcionou como força política de descolonização, buscamos compreender o imaginário cultural dos povos bantu, bem como o do colonizador, para verificar como se produziram os processos ambivalentes de negociação e atravessamento cultural nos fenômenos religiosos africanos. Com base nessa linha de raciocínio, a presente tese nos levou a concluir que as construções literárias sobre os entrecruzamentos culturais religiosos africanos demonstram uma coexistência religiosa em que a conversão ao cristianismo é parcial e o sincretismo aparente, pois não se verifica uma total ruptura com as crenças tradicionais, nem o surgimento de Igrejas sincréticas em que os elementos das religiões tradicionais africanas se mesclam com os do cristianismo aos moldes do que ecumenismo católico propõe. O que se observa é uma interpretação e interiorização dos conhecimentos do cristianismo no âmbito da cosmologia tradicional, pois mesmo quando as crenças africanas perdem o seu valor religioso, continuam a ser observadas como elementos do patrimônio cultural. Assim, para analisar esses contínuos processos de negociação cultural que permeiam as encruzilhadas entre os discursos religiosos do colonizador e do colonizado, da tradição e da modernidade, da colonialidade e da pós-colonialidade, da angolanidade e da moçambicanidade, adotamos uma metodologia comparatista e interdisciplinar, advinda dos Estudos Culturais e Pós-coloniais, para entrelaçar várias fontes teóricas e críticas. / break with traditional beliefs, nor the emergence of syncretic churches in which the elements of the traditional African religions blend with those of Christianity in the way that Catholic ecumenism proposes. The analysis of the texts reveals the internalization of the Christianity knowledge within the scope of traditional cosmology, because even when African beliefs lose their religious value, they continue to be observed as cultural heritage elements. Hence, in order to analyze these continuous processes of cultural negotiation that permeate the crossroads between the religious discourses between of the colonizer and the colonized, tradition and modernity, coloniality and postcoloniality, of Angolanity and of Mozambicanity, we adopt a comparative and interdisciplinary methodology, within the field of cultural and postcolonial studies, to interweave various theoretical-critical sources. The globalized world and a time marked by the "post" condition, impose profound social, political, economic and cultural ransformations that have destabilized the fixed notions of subject and nation, producing ambivalent configurations of the local and the global, in which a tradition-breaking phenomenon coexists with its reinvention. Seeking to understand these processes, we aim to investigate the sacred as a cross-cultural crossroad and political force of decolonization in the most recent discursive practices of the Mozambican and Angolan literature. Therefore, we define three sources as literary corpus: two narratives of the Angolan writer Boaventura Cardoso, namely, “A árvore que tinha batucada” (tale) and “Mãe, materno mar” (romance); besides that, a novel by the Mozambican Mia Couto named “O outro pé da sereia”. In these narratives, the recurrent presence of sacred elements, one of the pillars of African identities, makes it possible to analyze cultural transits during the Portuguese expansion and consequently the continuous effects of colonialism in the postcolonial period. Based on the assumption that the Angolan and Mozambican religious foundations always worked as a political force of decolonization, we sought to understand the cultural imaginary of the Bantu peoples, as well as the one of the colonizer, so as to verify how the ambivalent processes of negotiation and cross-cultural phenomena of the African religious groups. Based on these assumptions, the present thesis has led us to conclude that the literary constructions of the African cultural crisscrosses demonstrate a religious coexistence in which the conversion to Christianity is partial and the syncretism is apparent, since there is no complete break with traditional beliefs, nor the emergence of syncretic churches in which the elements of the traditional African religions blend with those of Christianity in the way that Catholic ecumenism proposes. The analysis of the texts reveals the internalization of the Christianity knowledge within the scope of traditional cosmology, because even when African beliefs lose their religious value, they continue to be observed as cultural heritage elements. Hence, in order to analyze these continuous processes of cultural negotiation that permeate the crossroads between the religious discourses between of the colonizer and the colonized, tradition and modernity, coloniality and postcoloniality, of Angolanity and of Mozambicanity, we adopt a comparative and interdisciplinary methodology, within the field of cultural and postcolonial studies, to interweave various theoretical-critical sources.
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África Banta na região diamantina: uma proposta de análise etimológica / Bantu Africa in the diamond-mining region: a proposal for etymological study

Simões, Everton Machado 10 March 2014 (has links)
Este trabalho constitui uma pesquisa sobre o léxico de origem africana presente em falares da região diamantina de Minas Gerais. Estão aqui reunidos os léxicos de diferentes pesquisas sobre a região, além dos resultados recentes de nossa investigação, realizada em quatro comunidades remanescentes de quilombo: Ausente e Baú, no distrito de Milho Verde, Serro; Espinho, no município de Gouveia; e, Quartel do Indaiá, no distrito de São João da Chapada, Diamantina. O objetivo principal deste estudo é apresentar uma investigação etimológica dos itens lexicais coletados, procurando fazer um estudo histórico e linguístico da realidade observada. A partir de orientações para o trabalho etimológico de Viaro (2011), procuramos consultar as fontes de registro mais antigas de línguas africanas que pudessem estar relacionadas ao léxico da região. Esses registros são constituídos, principalmente, de dicionários de línguas africanas e alguns estudos históricos e linguísticos sobre as comunidades mineiras investigadas. O estudo realizado permite afirmar que o sistema de escravidão na região diamantina, o tráfico mais recente partindo do porto de Benguela e a proximidade lexical das línguas do grupo banto preservaram por um período uma língua africana de características bantas. Não se pode identificar com certeza qual seria essa língua, apesar da presença de um grande número de itens lexicais do umbundo. É mais prudente propor que se trate de um caso de convergência de um falar veicular do grupo R com as línguas do grupo H, presentes na região. / This is a study of lexical items from African speeches (falares africanos) in the diamond-mining region of Minas Gerais, Brazil. We collected the lexical items from different researches in the area, complementing them with results from our investigative research in four maroon-descendent communities: Ausente and Baú, district of Milho Verde, Serro; Espinho, Gouveia; and, Quartel do Indaiá, district of São João da Chapada, Diamantina. Our main objective is to present an etymological investigation of the items collected, based on a historical and linguistic study. Based on Viaro (2011), we consulted the oldest registers of African languages that could be related to the lexical items found in the region. These registers are constituted mostly by African languages dictionaries, besides some historical and linguistic studies of the African-Brazilian communities from Minas Gerais. Our study indicates that the slavery system of the diamond region, the late traffic departing from Benguela seaport and the lexical proximity of Bantu languages, favored the preservation during a certain period of time of an African language of Bantu characteristics. It is not possible to identify precisely which language it was, but we could identify a great lexical contribution from umbundo (R10). It is reasonable to propose that there was a case of linguistic convergence of a vehicular language from the R group with languages from the H group, both present in the region.
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África Banta na região diamantina: uma proposta de análise etimológica / Bantu Africa in the diamond-mining region: a proposal for etymological study

Everton Machado Simões 10 March 2014 (has links)
Este trabalho constitui uma pesquisa sobre o léxico de origem africana presente em falares da região diamantina de Minas Gerais. Estão aqui reunidos os léxicos de diferentes pesquisas sobre a região, além dos resultados recentes de nossa investigação, realizada em quatro comunidades remanescentes de quilombo: Ausente e Baú, no distrito de Milho Verde, Serro; Espinho, no município de Gouveia; e, Quartel do Indaiá, no distrito de São João da Chapada, Diamantina. O objetivo principal deste estudo é apresentar uma investigação etimológica dos itens lexicais coletados, procurando fazer um estudo histórico e linguístico da realidade observada. A partir de orientações para o trabalho etimológico de Viaro (2011), procuramos consultar as fontes de registro mais antigas de línguas africanas que pudessem estar relacionadas ao léxico da região. Esses registros são constituídos, principalmente, de dicionários de línguas africanas e alguns estudos históricos e linguísticos sobre as comunidades mineiras investigadas. O estudo realizado permite afirmar que o sistema de escravidão na região diamantina, o tráfico mais recente partindo do porto de Benguela e a proximidade lexical das línguas do grupo banto preservaram por um período uma língua africana de características bantas. Não se pode identificar com certeza qual seria essa língua, apesar da presença de um grande número de itens lexicais do umbundo. É mais prudente propor que se trate de um caso de convergência de um falar veicular do grupo R com as línguas do grupo H, presentes na região. / This is a study of lexical items from African speeches (falares africanos) in the diamond-mining region of Minas Gerais, Brazil. We collected the lexical items from different researches in the area, complementing them with results from our investigative research in four maroon-descendent communities: Ausente and Baú, district of Milho Verde, Serro; Espinho, Gouveia; and, Quartel do Indaiá, district of São João da Chapada, Diamantina. Our main objective is to present an etymological investigation of the items collected, based on a historical and linguistic study. Based on Viaro (2011), we consulted the oldest registers of African languages that could be related to the lexical items found in the region. These registers are constituted mostly by African languages dictionaries, besides some historical and linguistic studies of the African-Brazilian communities from Minas Gerais. Our study indicates that the slavery system of the diamond region, the late traffic departing from Benguela seaport and the lexical proximity of Bantu languages, favored the preservation during a certain period of time of an African language of Bantu characteristics. It is not possible to identify precisely which language it was, but we could identify a great lexical contribution from umbundo (R10). It is reasonable to propose that there was a case of linguistic convergence of a vehicular language from the R group with languages from the H group, both present in the region.
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A arquitetura de Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e Las tinieblas de tu memoria negra: diálogos transterritorializados

Machado, Cristina Vasconcelos 03 April 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-03-28T11:57:18Z No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T02:35:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T02:35:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T02:35:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) Previous issue date: 2013-04-03 / A presente dissertação propõe uma leitura comparada dos romances Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), do moçambicano Mia Couto, e Las tinieblas de tu memoria negra (1987), do guiné equatoriano Donato Ndongo-Bidyogo, objetivando demonstrar como a estruturação das obras aponta para estratégias de negociação literária, estabelecidas na relação dialética entre o universo cultural africano e o europeu, que possibilitariam processos de descolonização simbólica. Para alcançar esse objetivo partimos de reflexões elaboradas por teóricos da Teoria Pós-colonial que sugerem que a Literatura Pós-colonial pode configurar-se como instrumento de luta nesse processo de descolonização, uma vez que essas produções literárias desenvolvem subterfúgios para romper com os modelos literários emanados pelas potências colonizadoras. Nesse sentido, o presente trabalho aponta que o modo com os escritores africanos trabalham com o idioma do colonizador, os processos de deslocamentos engendrados pelos sujeitos ficcionais e a escolha do modo de narrar propiciam um abertura dessas narrativas a esses processos de descolonização. O referencial teórico dessa pesquisa envolve reflexões de Amadou Hampaté Bâ (1979), Doreen Massey (2009), Kwame Anthony Appiah (1997), Mikhail Bakhtin (1993, 1997), Néstor Garcia Canclini (2011), Rogério Haesbaert (2007, 2010) e Thomas Bonnici (1998, 2005). / La presente disertación propone una lectura comparada de las novelas Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), del mozambiqueño Mia Couto y Las tinieblas de tu memoria negra (1987), del guineo ecuatoriano Donato Ndongo-Bidyogo, objetivando demostrar como la estructuración de las novelas apunta para estrategias de negociación, establecidas en la relación dialéctica entre el universo cultural africano y el europeo, que posibilitarían procesos de descolonización simbólica. Para alcanzar ese objetivo, partimos de reflexiones elaboradas por teóricos de la Teoría Post-colonial que sugieren que la Literatura Post-colonial puede configurarse como instrumento de lucha en ese proceso de descolonización, ya que esas producciones literarias desarrollan subterfugios para romper con los arquetipos literarios emanados por las potencias colonizadoras. En ese sentido, el presente trabajo apunta que el modo como los escritores africanos trabajan con el idioma del colonizador, los procesos de desplazamientos engendrados por los sujetos de las ficciones y la elección del modo de narrar propician una apertura de esas narrativas a esos procesos de descolonización. El referencial teórico de esa investigación envuelve reflexiones de Amadou Hampaté Bâ (1979), Doreen Massey (2009), Kwame Anthony Appiah (1997), Mikhail Bakhtin (1993, 1997), Néstor Garcia Canclini (2011), Rogério Haesbaert (2007, 2010) y Thomas Bonnici (1998, 2005).
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Imagen(Es) e identidad del sujeto afroperuano en la Novela Peruana Contemporánea

Carazas Salcedo, María Milagros January 2004 (has links)
Para el presente estudio hemos elegido precisamente tres novelistas destacados y dignos representantes de la literatura peruana, estos son: Enrique López Albújar, Mario Vargas Llosa y Gregorio Martínez. Con lo que esperamos iniciar una línea de investigación que se ocupe de aquellos textos que se centran en el discurso de la identidad, en particular la del sujeto afro-peruano como parte del Imaginario Nacional en el intento de representar toda la heterogeneidad cultural de la sociedad peruana. Esta tesis se propone responder principalmente las siguientes preguntas: ¿Cómo se va construyendo la identidad del sujeto afro-peruano por medio de la literatura? ¿Qué tipo de relaciones y conflictos se establecen entre los sujetos representados en las novelas, en especial entre el sujeto afro-peruano y el sujeto no afro-peruano? ¿Cómo es el tratamiento contemporáneo de la imagen y la representación del sujeto afro-peruano en la novela?

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