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Dinâmica de espécies na agricultura indígena do Vale do Javari - AM

Freitas, Sérgio Fernandes January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-21T20:42:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211592.pdf: 1674987 bytes, checksum: 7de813d104b9e48b5ffbe380f47aae39 (MD5) / A visão depreciativa em relação à população rural aprofundou o descaso com muitos sistemas de conhecimento nativo, cujo conteúdo era expresso de forma discursiva e simbólica. Poucos trabalhos foram realizados e ainda pouco se conhece sobre os sistemas tradicionais de produção. Os estudos realizados têm demonstrado a diversidade e complexidade dos padrões de cultivo, dos sistemas de manejo e conservação de solos, usos da água, reciclagem de nutrientes, controle da sucessão e proteção das culturas, além da incorporação de grande número de cultivares, importantes para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético. A agricultura itinerante constitui a forma tradicional de uso da terra mais praticada na América Latina. Alternando-se períodos de cultivo e regeneração da floresta, é possível manejar a fertilidade do solo e controlar pragas e doenças, estabelecendo policultivos e sistemas agroflorestais com alto grau de sustentabilidade. Nos sistemas tradicionais indígenas da Amazônia, os produtos de maior importância são o milho, a mandioca e a banana, representando as fontes básicas de carboidratos. Com a conquista européia da Amazônia, os cacicados indígenas estabelecidos na várzea e que mantinham forte o cultivo de milho, foram destruídos e os grupos indígenas restantes tiveram que retornar ao cultivo de mandioca, que se mantém como alimento principal para a maior parte das populações nativas até os dias atuais. Em diversos grupos indígenas, no entanto, a banana vem se tornando o cultivo mais importante. É o que vem acontecendo com os índios Matis e Marubo, grupos Pano do Vale do Javari, no Amazonas. Esses grupos praticam uma agricultura de derrubada e queima, conformando sistemas agroflorestais. Constitui o objetivo deste trabalho estudar as razões e conseqüências da substituição de espécies no repertório dos cultivos Matis e Marubo, no contexto atual, cujo fato mais marcante está nas substituições da mandioca e milho pela banana. Utilizando-se metodologias qualitativas em um longo período de convívio com os grupos pesquisados, estudou-se os seus sistemas agrícolas e as mudanças ocorridas, onde a substituição de espécies foi o fator mais relevante. Resultados do trabalho indicaram que a introdução e a adaptação da banana contribuiu para a melhoria do agroecossistema e permitiu aos indígenas se adaptarem melhor à nova realidade pós-contato com a sociedade nacional, além dos ganhos na dieta e no rendimento do trabalho na roça. O conhecimento indígena sobre o seu agroecossistema pode ser visto como um processo co-evolutivo, na medida em que sociedade e sistema agrícola evoluem, mantendo-se as características básicas de interação ecológica.
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Cultivando tartarugas

Scarda, Fabiana Massoca January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-21T21:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213646.pdf: 5083343 bytes, checksum: 307ba8c1bc2f468880eb77cb2e21384d (MD5) / Este estudo foi desenvolvido entre agosto e dezembro de 2003 junto à comunidade Marirana, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, área de várzea pertencente ao estado do Amazonas, Brasil. As praias da região formadas no período da seca são utilizadas pelos moradores locais para agricultura e são também usadas por espécies de quelônios, para nidificação. Neste trabalho, investigamos a relação, supostamente negativa, entre o cultivo dessas praias e a reprodução das espécies de quelônios Podocnemis expansa (tartaruga), P. unifilis (tracajá) e P. sextuberculata (iaçá). Estudamos a ocorrência e predação das espécies em quatro praias com atividades agrícolas. Foi notada 152 vezes a presença de quelônios nas praias, e em 70 delas houve desova. A espécie com maior incidência foi a iaçá, seguida da tartaruga e do tracajá. Os dados de predação mostram que apenas três covas ficaram intactas; a maioria foi predada pelo homem e apenas algumas pelo lagarto jacuraru. Para se verificar a interferência da presença humana (nas épocas de plantio e colheita) e de espécies agrícolas sobre a desova dos quelônios, foi calculada a densidade de covas por unidade de área (agrícola e não agrícola). Em três das quatro praias, a densidade de covas foi maior nas áreas agrícolas. Estudou-se, ainda, a temperatura do solo em diversos pontos da praia (distâncias perpendicularmente ao rio) e a influência da cobertura das plantas da roça na temperatura do solo, já que a temperatura de incubação altera a razão sexual das três espécies de quelônios (temperaturas mais baixas induzem a uma maior proporção de nascimento de machos). Contrariamente à expectativa, a média mais alta de temperatura foi registrada no locais com presença de plantas cultivadas. Foram também conduzidas entrevistas semi-estruturadas com famílias da comunidade. Ficou evidente que os os ribeirinhos compreendem o impacto do histórico consumo de carne e ovos de quelônios sobre as suas populações. Hoje, entretanto, é lícito afirmar, e também isso os ribeirinhos reconhecem, que os coletores de fora da Reserva são a principal ameaça às espécies. Da soma de todas informações quantitativas e qualitativas obtidas neste estudo, ficou evidente que o desenvolvimento de atividades agrícolas de forma tradicional nas praias não está prejudicando as populações das espécies estudadas. Ainda que não seja uma prioridade do IBAMA envolver os ribeirinhos da Reserva em um programa de conservação dos quelônios nas praias locais, esses mostraram disposição em participar de tais projetos e vêem essa possível parceria como de todo desejável.
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Etnoecologia do cipó-titica [Heteropsis flexuosa (H.B.K) G.S. Bunting] e sua relação com os sistemas produtivos do Amapá

Pereira, Luciano Araujo January 2004 (has links)
Disseratação (mestrado) - Universidade Federal de Santa catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-21T23:25:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Estudar comunidades tradicionais e o conhecimento transmitido no dia-a-dia por produtores rurais é uma tarefa que requer muito cuidado e atenção. Estes conhecimentos constituem o corpus e a práxis dos produtores rurais, acumulando-se e transformando-se com o passar do tempo, em práticas que vão passando de pai para filho, definindo regras de manejo e demais práticas nas comunidades locais. O presente estudo analisa a relevância que o conhecimento tradicional possui nas práticas de extração de cipó-titica, no manejo realizado há pelo menos cem anos nessa região. A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas semi-estruturadas com agroextratores e extratores, localizados na Rodovia Perimetral Norte, entre os municípios de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari (Amapá), bem como entrevistas com técnicos ligados à pesquisa de cipó-titica no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do estado do Amapá. Foi possível observar que existe uma tecnologia de manejo tradicional do cipó-titica, que tem sido repassada e socializada entre agroextratores e extratores de cipós nos últimos anos. Nessa atividade foi possível notar, também, uma diferença do manejo praticado entre agroextratores e extratores, uma vez que os agroextratores, além de selecionarem os tipos de cipós que coletam, observam também a periodicidade e sazonalidade da extração, bem como a quantidade de cipós coletados por árvore, havendo, ainda, uma forma não só adequada de coletar, mas uma interação entre o extrator e o meio onde ele vive. Mesmo assim, por questões de sobrevivência, tanto agroextratores como extratores, muitas vezes, não seguem o manejo tradicional desrespeitando, especialmente, as épocas de coletas. Essas práticas quando tradicionais contribuem para a manutenção das espécies de cipó-titica na região, bem como contribuem para a manutenção da floresta em pé. Por último, diante dos dados coletados, sugere-se a necessidade de políticas públicas que direcionem de melhor forma o manejo adequado de cipó-titica na região. Além disso, faz-se necessária uma discussão sobre a totalidade do sistema produtivo dos agroextratores, visando a melhora das suas condições de vida de modo ambientalmente responsável.
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Agricultura criminosa

Trentini, Élen Cristin January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-22T01:04:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 201908.pdf: 8077100 bytes, checksum: 33a4bf4459fb1b026e3570dd18ca5d18 (MD5) / Diferentemente do ambiente urbano, o ambiente rural é caracterizado pelo contato extremo do ser humano com a natureza. É aí que primeiramente os recursos naturais são explorados para a produção de alimentos e para obtenção de matéria prima industrial. É, portanto, na zona rural que residem os recursos primordiais e nela também está o agricultor, que não somente faz uso dos recursos para atender as suas necessidades nutricionais, de hidratação, abrigo, qualidade de vida e preservação da própria existência, como para tornar esses recursos fontes de renda. Para ele, o uso do recurso natural faz parte de seu trabalho, realização que o mantém dentro da unidade familiar ou em comunidade. Nesse sentido, ele precisa do solo, da água, das matas, das plantas e animais para sua inserção no sistema econômico e social. Devido, em parte, a má gestão de recursos e ao modelo de produção agrícola vigente, os pequenos produtores formam hoje uma população descapitalizada. O descuido com as águas e com os solos e a destruição de sua bioestrutura não levam somente a perdas na produtividade agrícola e do trabalho, mas resultam em danos aos ecossistemas. Dessa forma, água e solo são fatores chaves aos quais devem ser endereçados esforços de proteção. Com este objetivo, no Brasil, e há mais tempo em outros países, observa-se um movimento de reavivamento da importância da mata ciliar em relação ao funcionamento hidrológico da bacia hidrográfica. A obrigatoriedade no cumprimento dos artigos 2º e 3º do Código Florestal de 1965, que tratam especificamente da mata ciliar e da reserva legal, atende o artigo 186 da Constituição Federal, que determina a necessidade de a propriedade rural cumprir sua função social e ambiental sem haver uma contrapartida financeira para o agricultor, já que estas áreas não são passíveis de indenização. Segundo esses dispositivos legais, a propriedade rural deverá cumprir sua função social pelo bem da coletividade. No entanto, no caso de Santa Catarina sabe-se que o tamanho insuficiente das propriedades, a alta declividade e pedregosidade de boa parte das terras, a queda contínua dos preços e produtos e o aumento crescente dos custos de produção levaram muitos agricultores a ampliar a área cultivada na tentativa de compensar os baixos rendimentos agrícolas ou os altos custos de produção por meio da incorporação de áreas de mata ciliar às lavouras e pastagens, resultando em degradação ambiental devido à redução da cobertura vegetal e deflagrando o conflito entre o Código Florestal e a prática agrícola e, assim, colocando na ilegalidade grande parte dos pequenos agricultores catarinenses. Na tentativa de amenizar tal conflito e adequar a prática agrícola às exigências do Código Florestal de 1965, está em fase de implantação um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado entre os agricultores produtores de suínos da região do Alto Uruguai, Oeste Catarinense. Tal ação representa uma oportunidade de aproximação desses agricultores com os órgãos responsáveis pela fiscalização e licenciamento das atividades agrícolas. Enfim, o presente trabalho abordará os conflitos existentes no meio rural em relação à aplicação do Código Florestal, especificamente em seus artigos 2º e 3º, que tratam das áreas de preservação permanente e da reserva legal e as conseqüências dessas limitações administrativas ao direito de propriedade dos agricultores.
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Avaliação de sistemas de produção de frangos de corte no pasto

Picoli, karla Paola January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 206052.pdf: 681606 bytes, checksum: 21ac6046dce972ad9d0a179e61b54cb6 (MD5) / O experimento teve como objetivo verificar os efeitos dos sistemas de pastejo contínuo (PC) e rotativo (PR) sobre o desempenho produtivo e o comportamento de frangos da linhagem Embrapa 041, bem como possíveis mudanças na composição da pastagem. Foi conduzido na Escola Agrotécnica de Rio do Sul, Santa Catarina, durante os períodos 13/05 a 30/07 e 26/08 a 12/11 de 2003 utilizando um delineamento de blocos casualizados com duas repetições. Treze machos e onze fêmeas de peso inicial médio de 0,907 kg e 0,746 kg respectivamente com trinta dias de idade foram alocados em cada tratamento. A lotação média foi de 5 m2/frango. No PR utilizaram-se doze piquetes com 3 a 5 dias de ocupação. A evolução do peso vivo foi afetado exclusivamente pelo sexo. Os animais atingiram um peso médio de abate aos 108 dias de idade de 3,802 kg para machos 2,650 kg para fêmeas, o que representou um ganho médio diário de 36,5 g/dia e 23,4 g/dia, respectivamente. A conversão alimentar média do lote foi de 4,2 kg e 3,7 kg de ração para 1,000 kg de peso vivo nos dois períodos considerados. A viabilidade atingiu valores de 97,92% sem efeito dos tratamentos nem períodos. Não se registraram comportamentos que indicassem desconforto animal em nenhum dos sistemas de pastejo, predominando o comportamento de repouso na linhagem avaliada. O pastejo rotativo propiciou um melhor desenvolvimento de leguminosas invernais na pastagem, que foram o componente mais selecionado pelos frangos em pastejo.
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Plantio direto de hortaliças orgânicas

Gomes, Guilherme January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T06:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 212991.pdf: 11960551 bytes, checksum: d14ff96414780890632b399f55dad483 (MD5) / As hortas são ambientes agrícolas resultantes da interação entre ações humanas, plantas (cultivadas e espontâneas) e o ecossistema do solo. A crença de que o solo deva ser revolvido e pulverizado é difundida em todo o mundo, tanto em hortas comerciais como nas caseiras. Mesmo nas iniciativas de olericultura orgânica esta prática é generalizada. Usando parâmetros químicos (pH, teores de fósforo disponível, potássio disponível, matéria orgânica, alumínio trocável, cálcio solúvel, magnésio solúvel, carbono orgânico, nitrogênio total), físico (densidade aparente) e biológicos (diversidade de população de fauna de invertebrados do solo, estimada através dos índices de diversidade de Shannon e de Simpson, de dominância de Simpson e de uniformidade de Pielou), analisados em conjunto com a evolução da comunidade de hortaliças cultivadas e plantas espontâneas, foram identificados efeitos no solo de uma técnica peculiar de manejo que minimiza o revolvimento, aqui denominada de canteiros elevados. O sistema de preparo dos canteiros elevados consiste no acamamento ou roçada da vegetação e colocação sobre esta de diversos materiais orgânicos. Os plantios são realizados sobre este material, após períodos variáveis de repouso. Este manejo de solo permitiu a significativa elevação da fertilidade do solo simultaneamente com cultivos contínuos de hortaliças em produção convivendo com plantas espontâneas. A densidade do solo foi uma das variáveis mais sensíveis ao manejo, provavelmente devido a sua relação com a heterogeneidade espacial do solo. Todas as variáveis químicas do solo mostraram-se sensíveis ao manejo. A estimativa de diversidade de fauna de invertebrados do solo apontou para o aparecimento de taxa de invertebrados antes ausentes, indicando a possibilidade do estabelecimento de novos nichos ecológicos. A passagem de uma colônia de formigas de correição (Eciton sp) pode ter reduzido a diversidade de fauna do solo em algumas áreas, porém sua presença é indicativa da complexidade da rede trófica estabelecida. A perspectiva co-evolucionária parece ser o enfoque mais plausível para explicar algumas variações surgidas no estudo.
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Promotores de crescimento na alimentação de frango de corte

Santos, Ione Iolanda dos January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T21:56:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 184686.pdf: 182420 bytes, checksum: 1f20bdcd807116b49c89d9ebf2a5fc33 (MD5) / O uso de [Promotores de crescimento] [antimicrobianos] na alimentação de frangos de corte pode ser apontado como um contaminante da [cama de aviário], podendo trazer riscos para o ambiente e a saúde humana. Propõe-se a compostagem para viabilização da cama de aviário como adubo, além da substituição das substâncias antimicrobianas promotoras de crescimento pelos [probióticos], os quais podem trazer menos riscos a saúde humana, animal e ao ambiente.
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Alternativas tecnológicas para produção integrada de arroz orgânico

Prochnow, Rainer January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T22:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 189810.pdf: 1531914 bytes, checksum: fe6f1ea36d30ef27b187ea0d206f3980 (MD5)
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Resgate de ecótipo espontâneo de Vigna luteola e Vigna longifolia na produção agrícola sustentável

Benedet, Hermes January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 204182.pdf: 1646322 bytes, checksum: 3ffafc98e51d5f30dbbbc5381986485e (MD5) / A presente dissertação foi delineada com o objetivo de obter informações sobre características agrostológicas de duas leguminosas sub-tropicais, Vigna luteola e Vigna longifolia, espontâneas nas planícies litorâneas de Santa Catarina para subsidiar programas pastoris sustentáveis. O trabalho foi desenvolvido em quatro etapas distintas: 1) Resgate da descrição botânica e da distribuição geográfica, dessas espécies junto ao Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, Santa Catarina, a pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e na literatura; 2) Levantamento de dados fenológicos obtidos de excursões científicas aos locais de ocorrência, descritos naquele Herbário; 3) Experimentação realizada na Fazenda Experimental da Ressacada, Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, para obter dados de germinação e de sobrevivência de plântulas após sobre-semeadura em pastagem naturalizada e 4) testes de laboratório, para comparar métodos de quebra de dormência de sementes dessas duas espécies. Registros encontrados no Herbário Barbosa Rodrigues informam que o hábito de crescimento da Vigna luteola é volúvel e o da Vigna longifolia é estolonífero. Ambas são plantas perenes. O limite norte da ocorrência espontânea dessas espécies no estado de Santa Catarina é o paralelo 27 Sul. Uma revisão na literatura mostrou que a Vigna luteola expande-se ao sul até a Argentina, paralelo 45 Sul, assim como vegeta espontaneamente em várias regiões do mundo. Não foram encontradas referências sobre a dispersão de Vigna longifolia, com exceção do Uruguai e Argentina onde é tida como nativa. Em excursões realizadas nas regiões de ocorrência apontadas no Herbário, em Santa Catarina, registrou-se que ambas as espécies ocorrem consorciadas, em ambiente caracterizado por solo com alta salinidade e umidade e baixa fertilidade (pobres em Ca e P). Ambas as espécies, nessas condições, apresentavam abundante massa verde, elevada produção de flores e sementes, nodulação apreciável nas raízes, porém a sua presença era muito mais notável em áreas protegidas do pastejo. A grande aceitabilidade pelo gado foi registrada, e por isso especulou-se ser essa a razão da pouca freqüência dessas espécies na pastagem. Amostras de forragem foram coletadas e encaminhadas para o laboratório de Nutrição Animal da Epagri, Lages para avaliar o valor nutritivo da forragem, colhida no mês de novembro de 2001. Os resultados dessas análises revelaram que a digestibilidade da matéria orgânica, o NDT, a Proteína Bruta, o Cálcio e Fósforo eram: 68,2% e 59,2 %; 56,3% e 50,0%; 20,4% e 18,9%; Cálcio 1,51% e 1,41%; e 0,23% e 0,23% na matéria seca, respectivamente para Vigna luteola e Vigna longifolia. Essas observações levaram o autor a testar a possibilidade de ampliar a freqüência dessas espécies através da sobre-semeadura das mesmas em pastagem natural. Este estudo foi desenvolvido na Fazenda Experimental da Ressacada. Dezoito parcelas, cada com 10m 2, foram, ao acaso, demarcadas e sobre-semeadas com ambas as espécies. Trinta dias após, uma medida do número de plantas germinadas foi registrada. Observou-se que apenas a germinação da Vigna luteola tinha ocorrido, mas nenhuma planta de Vigna longifolia havia germinado. Três meses depois, uma avaliação da presença dessas espécies na pastagem foi avaliada através do método BOTANAL. Aproximadamente 20% da matéria seca da pastagem amostrada provinha da Vigna luteola . Novamente, nenhuma planta de Vigna longifolia foi encontrada. Testes em câmara de germinação, confirmaram os dados de campo, indicando necessidade de quebra de dormência das sementes. Por isso, decidiu-se testar essa hipótese através da escarificação das sementes. Lixas, água quente, álcool, soda cáustica ou ácido sulfúrico foram os processos testados. A escarificação resultou igualmente eficiente em promover a germinação da Vigna longifolia e em melhorar a da Vigna luteola, quando comparados com a testemunha. Estes resultados permitem concluir que Vigna luteola e Vigna longifolia são leguminosas promissoras como forrageiras para implantação em pastagens do litoral Sul do Brasil, pela facilidade de adaptação a esse ambiente, alta apetecibilidade, adequado valor nutritivo, e elevada produção de sementes. Embora a presença de sementes duras possa beneficiar a germinação ao longo do ano, a escarificação promove quebra de dormência das sementes e acelera o aparecimento dessas leguminosas na pastagem após sobre-semeadura e a escarificação mecânica aparece como melhor alternativa pelo menor risco à saúde do operador.
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A quantificação da qualidade do uso da água

Bertuol, Ornella January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A convergência de significados comumente atribuídos à natureza e ambiente tem permeado as discussões institucionais da [questão ambiental] e contribuído para a [dicotomia humanidade e natureza]. Propõe-se que um melhor significado para ambiente e uma [objetiva avaliação de usuários da água] através do Índice de Qualidade do Uso da Água (IQUA) possam desencadear nestes usuários motivos para um [desempenho ambiental] satisfatório no uso da água.

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