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Crescimento de Cristais de L-Asparagina Monohidratada Dopada com Metais de TransiÃÃo e Propriedades Vibracionais a Altas Temperaturas / Crescimento de Cristais de L-Asparagina Monohidratada Dopada com Metais de TransiÃÃo e Propriedades Vibracionais a Altas Temperaturas

Isabel Cristina Vieira Bento 18 August 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Neste trabalho foram estudados cristais de L-asparagina monohidratada puro e dopados com os seguintes metais de transiÃÃo: Ag, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni. Os cristais foram crescidos pelo mÃtodo de evaporaÃÃo lenta em duas diferentes temperaturas: ambiente e em torno de 277 K. As porcentagens de compostos dopantes utilizadas nas soluÃÃes foram de 1 %, 2%, 5% e 7%. A mÃdia de tempo para o crescimento dos cristais foi de trÃs semanas, dependendo do pH da soluÃÃo. MudanÃas na coloraÃÃo e no hÃbito de crescimento de alguns cristais foram nÃtidas, indicando que a dopagem teve sucesso. Medidas de Espectroscopia por EmissÃo AtÃmica (ICP-AES) foram realizadas para avaliar a quantidade de dopante inserida nos cristais. Posteriormente foram realizadas medidas de espalhamento Raman a temperatura ambiente nos cristais puro e dopados sendo apresentada uma discussÃo das variaÃÃes das freqÃÃncias dos modos devido à dopagem bem como o surgimento de um novo pico na regiÃo de mÃdia freqÃÃncia. Para os espectros da L-asparagina monohidratada dopada com cobre e cromo nÃo foi possÃvel obter a mesma orientaÃÃo dos demais cristais, sendo o espectro destes bem diferentes dos demais. TambÃm foram realizadas medidas Raman a altas temperaturas nos cristais de L-asparagina monohidratada pura e dopada com cromo. Uma transiÃÃo de fase estrutural de primeira ordem foi observada nestes cristais e para confirmar as anÃlises realizadas por espectroscopia Raman a altas temperaturas foram realizadas medidas de anÃlise tÃrmicas atravÃs das tÃcnicas de anÃlise termogravimÃtrica (TGA) e calorimetria diferencial de varredura (DSC) nos cristais de L-asparagina monohidratada puros. Destas Ãltimas medidas constatouÂse que a transiÃÃo està associada à perda de quatro molÃculas de Ãgua da cÃlula unitÃria restando no cristal, que fica opaco, apenas as molÃculas de L-asparagina. / Neste trabalho foram estudados cristais de L-asparagina monohidratada puro e dopados com os seguintes metais de transiÃÃo: Ag, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni. Os cristais foram crescidos pelo mÃtodo de evaporaÃÃo lenta em duas diferentes temperaturas: ambiente e em torno de 277 K. As porcentagens de compostos dopantes utilizadas nas soluÃÃes foram de 1 %, 2%, 5% e 7%. A mÃdia de tempo para o crescimento dos cristais foi de trÃs semanas, dependendo do pH da soluÃÃo. MudanÃas na coloraÃÃo e no hÃbito de crescimento de alguns cristais foram nÃtidas, indicando que a dopagem teve sucesso. Medidas de Espectroscopia por EmissÃo AtÃmica (ICP-AES) foram realizadas para avaliar a quantidade de dopante inserida nos cristais. Posteriormente foram realizadas medidas de espalhamento Raman a temperatura ambiente nos cristais puro e dopados sendo apresentada uma discussÃo das variaÃÃes das freqÃÃncias dos modos devido à dopagem bem como o surgimento de um novo pico na regiÃo de mÃdia freqÃÃncia. Para os espectros da L-asparagina monohidratada dopada com cobre e cromo nÃo foi possÃvel obter a mesma orientaÃÃo dos demais cristais, sendo o espectro destes bem diferentes dos demais. TambÃm foram realizadas medidas Raman a altas temperaturas nos cristais de L-asparagina monohidratada pura e dopada com cromo. Uma transiÃÃo de fase estrutural de primeira ordem foi observada nestes cristais e para confirmar as anÃlises realizadas por espectroscopia Raman a altas temperaturas foram realizadas medidas de anÃlise tÃrmicas atravÃs das tÃcnicas de anÃlise termogravimÃtrica (TGA) e calorimetria diferencial de varredura (DSC) nos cristais de L-asparagina monohidratada puros. Destas Ãltimas medidas constatouÂse que a transiÃÃo està associada à perda de quatro molÃculas de Ãgua da cÃlula unitÃria restando no cristal, que fica opaco, apenas as molÃculas de L-asparagina.
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Estudo de espalhamento Raman em cristais de L-leucina submetidos a altas temperaturas e a altas pressÃes

Pedro de Freitas FaÃanha Filho 01 August 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho foram realizadas medidas de espalhamento Raman polarizado à temperatura ambiente e medidas de absorÃÃo no infravermelho em cristais do aminoÃcido L-leucina com o objetivo de se determinar os modos normais de vibraÃÃo do material. Para isto, utilizou-se auxiliarmente a classificaÃÃo dos modos normais de vibraÃÃo disponÃveis para outros trÃs aminoÃcidos protÃicos alifÃticos, a L-alanina, a L-Âvalina e a L-isoleucina. Na segunda parte do trabalho estudou-se o comportamento dos modos normais de vibraÃÃo do cristal de L-leucina no intervalo de temperatura 290-413K. à temperatura ambiente a L-leucina cristaliza-se numa estrutura monoclÃnica C22 com quatro molÃculas por cÃlula unitÃria. A anÃlise dos modos normais do cristal naquele intervalo de temperatura revelou mudanÃas nas intensidades relativas de bandas relacionadas a modos internos, como aqueles por volta de 800 e 920 cm-1, que fornecem indÃcios de uma transiÃÃo de fase em 353 K. A confirmarÃo da transiÃÃo de fase estrutural se deu atravÃs da observaÃÃo do desaparecimento do modo de rede em 110 cm-1 no mesmo valor de temperatura. Como sugestÃo para explicar esta mudanÃa estrutural argumenta-se que durante a transiÃÃo de fase o grupo pontual do cristal passa de C2 para Cs, o que permitiria o entendimento do desaparecimento de modos LO existentes abaixo da temperatura de transiÃÃo. Finalmente na terceira parte desta Tese, sÃo apresentados estudos de espalhamento Raman com a pressÃo hidrostÃtica no cristal de L-leucina. Verificou-se que o cristal de L-leucina sofre duas transiÃÃes de fase estruturais entre O e 4.0 GPa. A primeira delas envolve unidades CH e CH3, bem como partes da molÃcula da L-leucina relacionadas Ãs ligaÃÃes de hidrogÃnio. Os resultados sugerem ainda que a transiÃÃo 0 - 0,46 GPa leve o cristal de L-leucina para uma estrutura bastante diferente da estrutura original, uma vez que uma nova banda està surgindo numa regiÃo onde normalmente ocorrem, no mÃximo, desvios de freqÃÃncias. Na segunda transiÃÃo de fase, entre 0,80 e 1,46 GPa, observou-se o desaparecimento de modos da rede, surgimento de vÃrios modos internos e separaÃÃo de modos de alta energia. Novamente, sugere-se o envolvimento de unidades CH e CH3 na transiÃÃo de fase por causa da separaÃÃo da banda na regiÃo de altas freqÃÃncias, bem como se argumenta a favor do envolvimento de ligaÃÃes de hidrogÃnio na mesma transiÃÃo. A mudanÃa de inclinaÃÃo nas curvas dw / dP para pressÃes acima de 4 GPa pode indicar uma possÃvel terceira transiÃÃo de fase.
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Propriedades vibracionais de cristais de L-valina a altas temperaturas e a altas pressÃes

JoÃo HermÃnio da Silva 31 July 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Nesta tese foram investigadas as propriedades vibracionais de um cristal de aminoÃcido, a L-valina â uma das molÃculas formadoras das proteÃnas dos seres vivos, sob condiÃÃes extremas de temperatura e de pressÃo. A descriÃÃo do trabalho foi dividida em duas partes: Na primeira à detalhado o comportamento dos modos normais do cristal de L-valina no intervalo de temperatura entre 24 e 150 oC. Deste estudo foi possÃvel verificar-se que o cristal à estÃvel em sua estrutura monoclÃnica em toda a regiÃo de temperatura estudada. Foi possÃvel tambÃm obter-se os valores dos coeficientes lineares, d?/dT, das curvas ? vs T, onde ? representa o nÃmero de onda, para todos os modos normais de vibraÃÃo observados. Com isto à possÃvel calcular a contribuiÃÃo explicita que fornece a mudanÃa no nÃmero de ocupaÃÃo de fÃnons. Na segunda parte deste trabalho à descrito o comportamento dos modos normais do cristal de L-valina no intervalo de pressÃo entre 0 e aproximadamente 7 GPa. Da discussÃo conjunta relativa ao comportamento das bandas associadas a diversos modos normais de vibraÃÃo da L-valina, tanto na regiÃo dos modos normais internos quanto na regiÃo dos modos externos, foi possÃvel obter uma sÃrie de resultados: (i) Ocorrem mudanÃas relevantes em todas as regiÃes do espectro Raman quando a pressÃo atinge ~3 GPa; (ii) Ocorrem mudanÃas significativas em algumas regiÃes espectrais para a pressÃo de ~5.3 GPa. As curvas ? vs P sofrem descontinuidades sÃbitas e marcantes, para os dois valores de pressÃo, seja por mudanÃas de declividade ou pelo desaparecimento de algumas linhas com aparecimento de outras. Em particular, na regiÃo espectral de mais altas energias, ocorrem mudanÃas muito grandes de intensidade para estes valores de pressÃo. Em ~3 GPa a intensidade do espectro cresce bruscamente por um fator de ~5X e em 5.3 GPa ela decresce. Estas mudanÃas indicam que a estrutura cristalina foi afetada pela pressÃo externa aplicada, produzindo transiÃÃes de fase estrutural. Como a regiÃo espectral entre 2850 e 3100 cm-1 corresponde aos modos de estiramento do CH, à possÃvel que ocorra mudanÃa desta ligaÃÃo durante a transiÃÃo causando um rearranjo das molÃculas na cÃlula unitÃria do cristal. A julgar pelo acrÃscimo de intensidade dos picos em 3 GPa e decrÃscimo em 5.3 GPa, uma das possibilidades à que a ligaÃÃo seja fortalecida no valor mais baixo e seja enfraquecida no valor mais alto de pressÃo, afetando assim, a intensidade. Um rearranjo molecular pode ocorrer sem causar uma mudanÃa na simetria do cristal. PorÃm, como outras regiÃes foram afetadas simultaneamente a estas pressÃes, à mais plausÃvel considerar uma mudanÃa de simetria. Compare-se, por exemplo, com as mudanÃas observadas na regiÃo entre 320 e 600 cm-1, onde ocorrem vibraÃÃes do tipo deformaÃÃo NCC, vibraÃÃo do esqueleto, e torÃÃo de NH3. As descontinuidades nas curvas ? vs P observadas nesta regiÃo em 3 GPa indicam que estes modos foram afetados por pressÃo, reforÃando a hipÃtese de transiÃÃo estrutural. à preciso salientar que a separaÃÃo ocorrida em ~1.8 GPa para a banda Raman de nÃmero 17, correspondente a vibraÃÃo do tipo ârockingâ do CO2-, à uma mudanÃa completamente isolada. Uma possÃvel explicaÃÃo à que o aumento da pressÃo cause uma diminuiÃÃo dos espaÃamentos intermoleculares aumentando assim a interaÃÃo entre as molÃculas. O aumento da interaÃÃo entre as molÃculas pode causar separaÃÃo de modos internos, como foi previamente observado para o cristal de taurina, sem, contudo, causar uma mudanÃa na estrutura cristalina. Na regiÃo espectral entre 600 e 1200 cm-1 as bandas Raman sÃo bem fracas e por esta causa o seu desaparecimento com pressÃo nÃo deve ser usado como evidÃncia para uma mudanÃa na estrutura do cristal. A prÃxima regiÃo, entre 1400 e 1700 cm-1, à caracterÃstica para vibraÃÃes do seguinte tipo: DeformaÃÃo simÃtrica do CH3, correspondendo Ãs linhas posicionadas em 1399 e 1428 cm-1 (bandas enumeradas como 33 e 34); DeformaÃÃo assimÃtrica do CH3, relativo Ãs linhas em 1449 e 1454 cm-1 (de nÃmeros 35 e 36); Estiramento de CN, em aproximadamente 1510 cm-1 (linha 37); DeformaÃÃo assimÃtrica do NH3, em 1639 cm-1 (linha 39). A linha 34 sofre descontinuidade em 5.3 GPa, valor alÃm do qual deixa de ser observada devido a superposiÃÃo com sua vizinha em 1453 cm-1. A linha 35 sofre descontinuidade em 3 GPa, por separaÃÃo em duas bandas. A linha 39 sofre descontinuidade em 3 GPa, porque deixa de ser observada para pressÃes superiores. Assim, vÃrias outras vibraÃÃes sendo afetadas, constituem indÃcio maior de que a estrutura sofre uma mudanÃa considerÃvel nas pressÃes 3 GPa e 5.3 GPa.
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Espectroscopia vibracional em cristais de d-alanina e dl-alanina sob condiÃÃes extremas

Ezequiel de Andrade Belo 18 June 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Neste trabalho foi estudado o comportamento vibracional de monocristais de D-alanina (DALA) DL-alanina (DLA) sob condiÃÃes de extremas de temperatura e pressÃo, para tal utilizamos espectroscopia infravermelho e Raman. Os espectros infravermelho para o cristal de DALA foram medidos entre 400 cm-1 a 3200 cm-1 desde a temperatura ambiente 290 K atà 100 K e o resultados obtidos sÃo similares aqueles reportados na literatura para a L-alanina (LALA) e a DLA com pequenas diferenÃas discutidas no texto. Os espectros Raman para o cristal de DALA foram medidos entre 30 cm-1 a 3200 cm-1 com temperatura variando de 295 K atà 20 K em seis polarizaÃÃes diferentes usando a geometria de retroespalhamento. Os resultados obtidos ilustram a complexidade do espectro de fÃnons prÃximo ao ponto q = 0 e indicam a existÃncia de duas transiÃÃes de fase nas regiÃes 230Â20 K e 150Â20 K. Espectros Raman para o cristal de DALA tambÃm foram medidos submetendo a amostra a pressÃes de atà 14 GPa foram analisadas varias regiÃes espectrais e os resultados apontam, mais uma vez, para duas possÃveis transiÃÃes de fase nas faixas de pressÃo 1.5 a 1.8 GPa e 3.6 e 4.4 GPa. Os espectros Raman para o cristal de DLA foram medidos entre 50 cm-1 a 3100 cm-1 desde a pressÃo atmosfÃrica atà 18 GPa. As alteraÃÃes observadas nesses espectros conduzem a conjecturar trÃs transiÃÃes sofridas pelo cristal de DLA. A essas transiÃÃes estruturais estÃo associadas mudanÃas conformacionais que ocorrem a pressÃes ligeiramente inferiores aquelas relativas Ãs mudanÃas estruturais sendo que a primeira ocorre entre 1.7 GPa e 2.3 GPa. Logo acima em 4 GPa e 4.6 GPa nota-se mudanÃas que precede a segunda transiÃÃo estrutural que ocorre entre 6 GPa e 7GPa . Finalmente, mudanÃas nos modos da rede entre 11.6 GPa e 13.2 GPa foram designados com uma terceira de transiÃÃo de fase. à importante ressaltar que ao retornar as condiÃÃes ambientes em ambos os experimentos de pressÃo e temperatura recupera-se os espectros obtidos anteriormente nas mesmas condiÃÃes o que indica a reversibilidade das transiÃÃes estudadas nesta tese.
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Programas de alimentaÃÃo para codornas japonesas em crescimento e seus efeitos na fase produtiva / programs for quails japanese food in growth and its effects on production phase

Gilson Brito de Oliveira 19 September 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes programas de alimentaÃÃo para codornas japonesas em crescimento sobre o desempenho ao final da fase de crescimento e os impactos na fase produtiva. Utilizou-se 432 aves distribuÃdas em 4 tratamentos e 6 repetiÃÃes, com 18 aves cada. Os tratamentos consistiram em 4 programas de alimentaÃÃo, sendo os programas P1 e P2 elaborados para a as fases de 1 a 21 e de 21 a 42 dias de idade, respectivamente, utilizando recomendaÃÃes em aminoÃcidos totais para o P1 e em aminoÃcidos digestÃveis para o P2. Os programas P3 e P4 foram elaborados para a fase de 1 a 42 dias de idade, segundo as recomendaÃÃes nutricionais do Nutrient Requirements of Poultry (NRC), sendo que no P4 a exigÃncia de treonina foi reduzida. Aos 42 dias de idade, as aves foram transferidas para galpÃo de produÃÃo, mantendo-se o mesmo delineamento experimental. Na fase de produÃÃo as aves foram avaliadas durante 84 dias, e todas receberam a mesma raÃÃo de postura formulada de acordo com as exigÃncias do NRC. Na fase de 1 a 21 dias de idade, observou-se menor consumo para as aves submetidas ao P3 e P4 em relaÃÃo Ãs alimentadas com o P1 e P2, entretanto, nÃo houve diferenÃa significativa para o ganho de peso e conversÃo alimentar. Jà para a fase de 22 a 42 dias de idade, P1 e P2 proporcionaram menor consumo de raÃÃo. Isso refletiu nos resultados obtidos para o perÃodo total, visto que nÃo houve diferenÃa significativa entre os tratamentos. Observou-se que o P3 aumentou a idade para a produÃÃo do primeiro ovo. No que tange ao desempenho e à qualidade dos ovos, o P1 proporcionou resultado prejudicado para conversÃo alimentar por dÃzia de ovos, entre os programas fornecidos, enquanto o P2 proporcionou valores mais elevados de Unidades Haugh, quando comparado aos programas P1 e P4, e melhores resultados para gravidade especÃfica dos ovos em relaÃÃo aos P1 e P3. A avaliaÃÃo econÃmica mostrou que para a fase de 1 a 21 dias de idade, os programas P3 e P4 foram melhores, enquanto na fase de 22 a 42 dias de idade, os programas P1 e P2 proporcionaram resultados mais satisfatÃrios, sendo que no perÃodo total nÃo houve diferenÃa estatÃstica para esses parÃmetros. Dessa forma, o programa utilizando aminoÃcidos digestÃveis nas formulaÃÃes (P2) à indicado para codornas japonesas em crescimento. / The experiment was carried out to evaluate differents feeding programs for Japanese quails on the performance at the end of the growth phase and the impacts on production phase. Was used 432 birds were distributed in four treatments with six replicates, with 18 birds each. Four feeding programs were used, in program P1, rations were formulated for 1 to 21 days of age and in P2 for 21 to 42 days of age. Rations from P1 and P2 program were formulated based on recommendations for total and digestible amino acids. In P3 and P4 programs, rations for phase from 1 to 42 days were compiled by the nutritional recommendations of the Nutrient Requirements of Poultry (NRC), whereas in P4, threonine requirement was reduced. With 42 days of age, after the evaluation of performance, the birds were transferred to a production hall, keeping the same experimental design. In the production phase, the birds were evaluated for 84 days, and all received the same ration, formulated according to the NRC (1994). In the phase from 1 to 21 age days, smaller consumption was observed for the birds submitted to P3 and P4 regarding the fed with P1 and P2, however, there was no significant difference for the weight and conversion gain feed. Already for the phase from 22 to 42 age days, P1 and P2 provided ration smaller consumption. That reflected in the results obtained for the total period, since there was no significant difference between treatments. That P3 was observed increased the age for the production of the first egg. In the that tolls to the performance and to the eggs quality, P1 provided prejudiced result for conversion feed by dozen of eggs, among supplied programs, while P2 provided values elevated most of Units Haugh, when compared to the programs P1 and P4, and best results for specific gravity of the eggs regarding P1 and P3. The economic evaluation showed that for the phase from 1 to 21 age days, the programs P3 and P4 were the best, while in the phase from 22 to 42 age days, the programs P1 and P2 provided more satisfactory results, and in the total period there was not statistical difference for these parameters. Thus, the program using digestible amino acid in the formulations (P2) is nominated for Japanese quails in growth.
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Efeitos Centrais Da Cumarina (1,2-Benzopirona): Estudo Comportamental E NeuroquÃmico Em CÃrtex PrÃ-Frontal E Hipocampo De Camundongos. / Central effects of Coumarin (1,2-benzopyrone): behavioral and neurochemical study in mice prefrontal cortex and hippocampus.

Elaine Cristina Pereira Lucetti 30 July 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A cumarina (1,2-benzopirona) Ã um composto aromÃtico encontrado em vÃrias espÃcies vegetais. Este trabalho objetivou avaliar as aÃÃes da cumarina em modelos comportamentais de ansiedade, depressÃo e sedaÃÃo, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada e suspensÃo da cauda, procurando esclarecer os mecanismos atravÃs de doseamento de aminoÃcidos em cÃrtex prÃ-frontal e hipocampo de camundongos atravÃs de HPLC (High Perfomance Liquid Chomatography). Foram utilizados camundongos albinos, variedade Swiss Webster, adultos, machos, pesando entre 25-30 g, provenientes do BiotÃrio do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC. A cumarina (CUM) foi administrada de forma aguda por via intraperitoneal nas doses de 5, 20 ou 40 mg/kg. Os resultados mostram que a CUM, em todas as doses utilizadas, diminuiu a atividade locomotora, o nÃmero de rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possÃvel aÃÃo sedativa. No rota rod nÃo alterou a coordenaÃÃo motora ou causou dÃficit muscular nos animais, sugerindo que seus efeitos nÃo se devem ao bloqueio neuromuscular perifÃrico. No LCE e no teste da placa perfurada, a cumarina mostrou seu efeito ansiogÃnico, pois reduziu todos os parÃmetros analisados no LCE, como o nÃmero de entradas nos braÃos abertos (NEBA), percentagem de entrada nos braÃos abertos (PEBA), Tempo de permanÃncia nos braÃos abertos (TPBA) e percentagem do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos (PTBA), assim como o nÃmero de head dips na placa perfurada. Ainda com o intuito de esclarecer as alteraÃÃes ocorridas na atividade locomotora dos animais, foi administrada a levodopa + carbidopa (L-DOPA), que levou a um pequeno aumento na atividade locomotora, em relaÃÃo ao grupo da CUM. Quando associada ao haloperidol (HALO) - antagonista dopaminÃrgico, o efeito da L-DOPA foi revertido. HALO + CUM causou uma maior interferÃncia na locomoÃÃo, como um efeito sinÃrgico. A cumarina nÃo apresentou efeito antidepressivo no teste da suspensÃo da cauda, pois aumentou o tempo de imobilidade dos animais. A imipramina (antidepressivo) diminuiu este parÃmetro. No doseamento de aminoÃcidos neurotransmissores houve aumento nos nÃveis de GABA no cÃrtex prÃ-frontal, de maneira semelhante ao diazepam, podendo explicar em parte a diminuiÃÃo da atividade locomotora. TambÃm aumentaram glutamato, glicina e taurina no grupo tratado com 20 mg/kg de cumarina. No hipocampo os nÃveis de glutamato foram significativamente reduzidos. Estas aÃÃes podem estar ligadas ao aumento ou diminuiÃÃo nos nÃveis de aminoÃcidos excitatÃrios e inibitÃrios e envolvimento dopaminÃrgico. O efeito ansiogÃnico da cumarina parece envolver a participaÃÃo da dopamina sobre o estriado. O aumento dos nÃveis de taurina leva a um balanÃo nos nÃveis de glutamato, o que pode explicar o efeito ansiogÃnico e possivelmente neuroprotetor da cumarina. A cumarina demonstrou aÃÃo sedativa e ansiogÃnica sobre o SNC provavelmente devido atuaÃÃo como antagonista dopaminÃrgico. Esse mecanismo pode ter sido modulado pelos sistemas gabaÃrgico e, principalmente, glutamatÃrgico no cÃrtex prÃ-frontal. / Coumarin (1,2-benzopyrone) is an aromatic compound found in many plant species. This study proposed to evaluate the coumarin actions in behavioral models of anxiety, depression and sedation activity, such as the open field, rota rod, elevated plus maze (EPM), hole board and tail suspension, still looking to clarify mechanisms by which this compound acts, through amino acids determination studies in mice prefrontal cortex and hippocampus by HPLC (High Performance Liquid Chomatography). The coumarin (CUM) was administered acutely in all tests, at doses of 5, 20 or 40 mg/kg, by intraperitoneal route. The results show that CUM, in all used doses, decreased the locomotor activity, the number of rearing and grooming in open field test, suggesting a possible sedative action. In the rota rod the coumarin did not alter the motor coordination or caused muscular deficit in animals. This suggests that the depressant effect of coumarin should not be exercised by peripheral neuromuscular blockade, but possibly the effects must involve neurons that control the central depressive activity. In the EPM and hole board test, coumarin proved its anxiogenic effect, as it reduced all examined parameters in the EPM, as NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, as well as the number of head dips in the hole board. This opposite effect to diazepam was not reversed by flumazenil (benzodiazepine antagonist). This suggests that coumarin does not act in a similar manner to benzodiazepines. Still aiming to clarify the changes in animals locomotor activity, it was administered levodope + carbidope (L-DOPA), which led to a small increase in the locomotor activity, compared to CUM group. When associated to haloperidol (HALO) - dopaminergic antagonist, L-DOPA had its effects reversed. HALO + CUM caused greater interference in locomotion, as a synergic effect. The coumarin did not show antidepressant effect in the tail suspension test, because it increased the immobility time of animals. Imipramine (antidepressant) decreased this parameter. In the determination of amino acids neurotransmitters it was observed an increase in the GABA levels in the prefrontal cortex, similar to diazepam, which may partly explain the decrease in locomotor activity. The levels of glutamate, glycine and taurine also increased in the group treated with coumarin 20 mg/kg. In the hippocampus, significant changes occurred in levels of glutamate, which were reduced. It follows, therefore, that the CUM has sedative, anxiogenic and depressant activities. These actions can be linked to an increase or decrease of excitatory and inhibitory amino acids levels and dopaminergic involvement. The anxiogenic effect of coumarin seems to involve the dopamine participation on striatum. Increased levels of taurine leads to a balance in the glutamate levels, which may explain the anxiogenic effect and possible neuroprotective of coumarin. The coumarin demonstrate sedative and anxiogenic action in CNS probably caused by dopaminergic antagonism modulated by gabaergic system, mainly glutamatergic in the prefrontal cortex.
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Espectroscopia Raman em Cristais de L-Valina Deuterada e L-Isoleucina sob Altas PressÃes / Raman Spectroscopy in Crystals Deuterated L-valine and L-isoleucine in High Pressures

Adelmo Santiago Sabino 24 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nesta Tese sÃo estudados por meio da tÃcnica de espectroscopia Raman dois cristais de aminoÃcidos submetidos a condiÃÃes de altas pressÃes. O primeiro deles à uma amostra de L-Valina deuterada. Inicialmente, foi feita a tentativa de identificaÃÃo de todas as bandas Raman que aparecem no espectro da L-Valina deuterada, comparando-se com os resultados da L-Valina hidrogenada existentes na literatura. A seguir foi feito o estudo da amostra comprimida com argÃnio numa cÃlula de pressÃo a extremos de diamantes no intervalo entre 0,0 GPa e 12 GPa. Deste estudo pode-se concluir que entre 0,0 GPa e 1,3 GPa a L-Valina deuterada sofre uma mudanÃa estrutural, conforme informaÃÃes fornecidas pelos espectros Raman do material na regiÃo dos modos externos. Em pressÃes mais elevadas, entre 5 GPa e 7 GPa, ocorrem modificaÃÃes nos espectros Raman em praticamente todas as regiÃes espectrais, o que aponta tambÃm para uma possÃvel mudanÃa conformacional das molÃculas na cÃlula unitÃria. Forneceu-se tambÃm os valores (∂ωj/∂P)T para os diversos modos de vibraÃÃo do cristal nas vÃrias fases apresentadas pelo mesmo. O segundo aminoÃcido investigado foi a L-Isoleucina, que foi estudada atravÃs de espectroscopia Raman sob condiÃÃes de altas pressÃes atà cerca de 7,5 GPa tendo como lÃquido compressor o Ãleo mineral. Da anÃlise na regiÃo espectral 50 1/cm - 3200 1/cm , pode-se inferir que acima de 2,5 GPa e de 5,0 GPa ocorrem grandes mudanÃas conformacionais das molÃculas de L-Isoleucina na cÃlula unitÃria. Quando se faz o grÃfico do nÃmero de onda de dois modos da rede do cristal de L-Isoleucina investigados em funÃÃo da pressÃo, observam-se descontinuidades claras em aproximadamente 2,3 GPa e 5,0 GPa. Estas mudanÃas foram associadas a modificaÃÃes nas ligaÃÃes de hidrogÃnio, uma vez que as principais variaÃÃes de frequÃncias foram observadas em bandas associadas ao rocking do NH3+ e ao rocking do CO2 . / In this thesis, are studied by Raman spectroscopy of two amino acid crystals subjected to conditions of high pressures. The first is a sample of deuterated L-Valine. Initially, an attempt was made to identify all the bands that appear in the Raman spectrum of deuterated L-Valine, comparing with the results of L-Valine hydrogenated in the litera- ture. The following study was conducted on the sample compressed in a cell with argon pressure to extremes of diamonds in the range between 0.0 GPa and 12 GPa this study can conclude that between 0.0 and 1.3 GPa, the L-Valine suffers a deuterated structural change, according to information provided by the Raman spectra of the material in the region of external modes. At higher pressures, between 5 GPa and 7 GPa, changes occur in the Raman spectra in nearly all spectral regions, which also points to a possible con- formational change of molecules in the unit cell. It also provided the values (∂ωj/∂P)T for the various modes of vibration of the crystal at various stages presented by the same. The second investigation was the amino acid L-Isoleucine, which was studied by Raman spectroscopy under high pressures up to about 7.5 GPa with the compressor as a liquid mineral oil. Analysis in the spectral region 50 1/cm - 3200 1/cm , one can infer that above 2.5 GPa and 5.0 GPa large conformational changes occur in the molecule of L-Isoleucine in the unit cell. When you make a graph of the wave number of two-mode network of the crystal of L-Isoleucine investigated as a function of pressure, there are clear discontinuities at approximately 2.3 GPa and 5.0 GPa These changes were associated with changes in the connections hydrogen, since the major changes were observed in the frequency bands associated with the NH3+ rocking and the rocking of CO2-.
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Estudo do perfil de aminoÃcidos salivares em crianÃas desnutridas com cÃrie da primeira infÃncia / Study of the amino acid profile salivares in children unfed with caries of first infancy

Dijane Pereira Costa 17 November 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivo: Investigar o perfil dos aminoÃcidos salivares em crianÃas saudÃveis e com diferentes graus de desnutriÃÃo, portadoras e livres de cÃrie da primeira infÃncia (CPI), correlacionando esses achados com experiÃncia de cÃrie e nÃveis de estreptococos do grupo mutans (EGM) em saliva. MÃtodos: Cento e vinte e duas crianÃas, de 12 â 71 meses de idade, com e sem CPI foram selecionadas para participar do estudo. Termos de consentimento foram assinados e as crianÃas foram divididas nos grupos saudÃveis (GS, n = 47), levemente (GI, n = 22), e moderadamente (GII, n = 53) desnutridas. NÃveis de desnutriÃÃo foram classificados segundo os padrÃes de crescimento da OMS 2006. Amostras de saliva nÃo estimulada foram coletadas de todos os participantes e subseqÃentemente centrifugadas. Sobrenadantes foram extraÃdos, liofilizados, armazenados a â 20o C e utilizadas para anÃlise de aminoÃcidos em um analisador de aminoÃcidos Biochem 20 plus. Saliva estimulada foi tambÃm coletada e usada para detecÃÃo de EGM. Estas amostras foram cultivadas em meio de cultura MSB (ufc/mL). Os resultados das concentraÃÃes de aminoÃcidos foram expressos em ÂM/mL. O exame dentÃrio foi realizado para cÃlculo do Ãndice ceo-s. Os dados foram analisados por meio do teste do Qui-quadrado de Pearson e de um modelo LogÃstico BinÃrio. Resultados foram considerados significantes quando p-valor < 0.02. Resultados: Quarenta aminoÃcidos foram identificados, com grande variabilidade em suas concentraÃÃes. AnÃlise da presenÃa/ausÃncia de cada aminoÃcido, e presenÃa/ausÃncia de cÃrie demonstrou uma associaÃÃo entre asparagina e CPI em GII (p=0.003). RegressÃo logÃstica mostrou que o risco à experiÃncia de cÃrie aumenta com a idade (p = 0.003). A presenÃa de alanina (p = 0.014) e carnitina (p = 0.008) reduziram as chances de experiÃncia de CPI. A presenÃa de histidina aumentou significativamente o risco à cÃrie (p = 0.012). Entretanto, EGM nÃo aumentou o risco à CPI (p = 0.065) nesse modelo. ConclusÃo: A presenÃa de aminoÃcidos especÃficos na saliva de crianÃas com DEP predispÃem a um maior ou menor risco à experiÃncia de cÃrie. / Aim: The aim of the present study was to identify the free amino acid content in whole saliva of children with protein-energy malnutrition (PEM), with and without early childhood caries (ECC), correlating these findings with caries experience and mutans streptococci (MS) levels in saliva. Methods: One hundred and twenty two, 12 â 70 months-old children, with or without ECC were selected to participate in the study. Consent forms were signed and children were divided into healthy (GH, n = 47), and mildly (GI,n = 22) or moderately (GII,n = 53) malnourished groups. Malnourishment levels were classified according to WHO 2006 growth standards. Unstimulated whole saliva was collected from all participants and centrifuged. Supernatants were extracted, lyophilized, stored at â 20oC and used for amino acid analysis, on a Biochem 20 plus amino acid analyzer. Stimulated whole saliva was also collected from all subjects, and used for MS detection on MSB agar medium (cfu/mL). Amino acid concentrations were expressed in ÂM/mL. Dental examination was performed for calculation of dmfs scores. Pearson Chi-Square test and a Logistic Binary Model were used for statistical analysis. Results were considered significant when p-value < 0.02. Results: Forty amino acids were identified, with great variability in their concentrations. Analysis of presence/absence of each amino acid and presence/absence of caries demonstrated an association between asparagine and ECC in GII (p = 0.003). Logistic regression showed that caries experience increased with an increase in age (p = 0.003). The presence of alanine (p = 0.014) and carnithine (p = 0.008) reduced the chances of experiencing ECC. The presence of histidine significantly increased caries risk (p = 0.012). However, MS counts did not significantly increase the risk of experiencing ECC (p = 0.065) in this model. Conclusion: Presence of specific amino acids in saliva of children with PEM predisposes to a higher or lower risk of caries experience.
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Espalhamento Raman polarizado em cristais de L-arginina.HCl:H2O e estudo da L-arginina.2H2O sob altas pressÃes e sob altas temperaturas. / Polarized Raman scattering in crystals of L-arginine.HCl: H2O and study of L-arginine.2H2O under high pressures and high temperatures.

Ricardo Oliveira GonÃalves 06 June 2012 (has links)
Esta Tese teve como objetivo o estudo por meio de espectroscopia Rama de dois cristais contendo o aminoÃcido L-arginina em sua constituiÃÃo: a L-arginina monohidratada clorohidrato (LARHCL) e a L-arginina dihidratada (LARDH). Na primeira parte do trabalho foram discutidos aspectos estruturais gerais da LARHCL e da LARDH, em particular a distribuiÃÃo dos modos normais do material em termos das representaÃÃes irredutÃveis do grupos fatores C2 e D2, respectivamente. Foi realizado um estudo detalhado dos modos normais de vibraÃÃo da LARHCL à temperatura ambiente atravÃs de espesctroscopia Raman polarizada observando-se os modos normais de vibraÃÃo do material em nove diferentes geometrias de espalhamento. Com o auxÃlio de cÃlculo âab initioâ foi feita a classificaÃÃo tentativa dos modos normais de vibraÃÃo da LARHCL ativos no Raman. Numa outra etapa do trabalho analisou-se os espectros Raman da LARDH sob diversas condiÃÃes de temperatura e de pressÃo. Realizou-se um estudo dos modos normais do cristal de LARDH atravÃs da espectroscopia Raman no intervalo entre 300 e 2000C. Deste estudo observou-se a existÃncia de algumas anomalias nos espectros Raman, como mudanÃa de inclinaÃÃo de curvas dw/dT para modos de baixa frequÃncia em torno de 45oC, alÃm do fato de que a partir de 50oC algumas bandas vÃo perdendo intensidade. Estes fatos foram interpretados como uma transiÃÃo de fase sofrida pelo cristal entre 45o e 50oC. Observou-se que os espectros Raman entre 450 e 60oC eram diferentes dos espectros Raman para T < 45oC e para T > 60oC sugerindo a coexistÃncia de fases neste intervalo de temperatura. Uma outra hipÃtese foi que o cristal sofreria uma transiÃÃo de fase em 45oC, ficando nesta fase atà a temperatura de 60oC. Foram realizadas medidas tÃrmicas do tipo anÃlise tÃrmica diferencial (DTA) e anÃlise termogravimÃtrica (TG). Da anÃlise de DTA observou-se que entre 45o e 50oC comeÃa um evento endotÃrmico que se prolonga atà cerca de 84oC. A seguir, um segundo evento endotÃrmico se inicia, prolongando-se atà 109oC. Com o auxÃlio das medidas de TG compreendeu-se que estes dois eventos endotÃrmicos estÃo associados à expulsÃo das molÃculas de Ãgua, embora uma pequena quantidade permaneÃa no cristal como demonstrado pela espectroscopia Raman. Como parte final do trabalho estudou-se cristais de LARDH sob condiÃÃes de altas pressÃes atà cerca de 8 GPa. Deste estudo inferiu-se pela anÃlise da regiÃo dos modos externos, que o cristal sofre uma transiÃÃo de fase em torno de 2,5 GPa. Entretanto, para pressÃes no intervalo entre 2,5 e 8,0 GPa nenhuma outra transiÃÃo de fase foi percebida, o que aponta para uma grande estabilidade do cristal quando comparado a outros cristais hidratados de aminoÃcidos. AlÃm disso, nas regiÃes dos modos internos nÃo foram observadas grandes mudanÃas nos espectros Raman, sugerindo que a transiÃÃo de fase com a pressÃo seja do tipo conformacional. / The objective of this Thesis is the study through Raman spectroscopy of two crystals containing amino acid L-arginine: L-arginine monohydrated hydrochloride (LARHCL) and L-arginine dihidrated (LARDH). In the first part of the work it was presented structural and vibrational aspects of LARHCL and LARDH, particularly the distribution of normal modes in terms of the irreducible representations of factor groups C2 and D2, respectively. The room temperature normal modes of LARHCL observed through polarized Raman spectroscopy using nine different scattering geometries was presented. Using ab initio calculations it was possible to tentatively assign the Raman-active normal modes of LARHCL. In another part of the work it is presented the analysis of Raman spectra of LARDH under several temperature and pressure conditions. It was studied the normal modes of LARDH crystal through Raman spectroscopy in the range between 30 oC and 200 oC. From this study it was observed the occurrence of anomalies in the Raman spectra, such as change in the curves dw/dT related to modes of low frequency (at about 45 oC), as well as the fact that, starting from 50 oC, in a heating process, some bands decrease intensity. Such a picture suggested that LARDH crystal undergoes a phase transition between 45o and 50oC. Also, it was possible to note that the spectra recorded between 45o and 60oC were different from those recorded for T < 45oC and for T > 60oC suggesting the coexistence of phases in this temperature interval. Another hypothesis was that the crystal undergoes a phase transition at 45oC, remaining in this phase up to the temperature of 60oC. Additionally, it was possible to perform thermal analysis measurements, differential thermal analysis (DTA) and thermogravimetric analysis (TG). From the DTA it was observed that between 45o and 50oC begins an endothermic event that is observed up to 84oC. A second endothermic event begins and remains up to 109oC. By using TG data it was possible to understand that these two events are related to water that left the crystal, although a small quantity remains in the crystal, as pointed out by Raman spectroscopy. In the final part of the work LARDH crystal under high pressure conditions was studied up to 8 GPa. From this study, in particular the analysis of external modes, it was revealed that the crystal undergoes a phase transition at ~ 2,5 GPa. However, for pressures between 2,5 and 8,0 GPa no additional phase transition was observed, pointing to a great stability of the crystal when compared with other amino acid hydrated crystals. Additionally, there is no great change in the internal mode region of the Raman spectrum, suggesting that the phase transition undergone by LARDH under high pressure conditions can be classified as a conformational one.
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Biocatalytic processin obtaining products with high added value: chemoenzymatic synthesis of &#945;-amino acids, derivates thiamphenicol and (S)-dapoxetina / Processos biocatalÃticos na obtenÃÃo de produtos com alto valor agregado: sÃnteses quimioenzimÃticas de &#945;- aminoÃcidos, derivados do tianfenicol e (S)-dapoxetina.

Marcos Reinaldo da Silva 28 February 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The present work is divided into three chapters, in which we report the use of lipases to obtain precursors of &#945;-amino acid, derivatives thiamphenicol and chemoenzymatic synthesis of (S)-dapoxetine. The first chapter refers to the use of the lipase from Rhyzomucor miehei, which by means of kinetic resolution of N-acetyl-&#945;-amino esters was possible to obtain derivatives with high values of enantiomeric excesses. The second section aims at obtaining derivatives of thiamphenicol applying the lipase from Candida rugosa for the reaction of hydrolysis of the diacetate thiamphenicol, and Candida antarctica lipase B by acylation process. Finally, the third section reports the chemoenzymatic synthesis of (S)-dapoxetine in the enantiopure form by kinetic resolution process via transesterification reactions of 3-chloro-1-phenylpropan-1-ol, using lipase from Candida rugosa. / O presente trabalho encontra-se dividido em trÃs capÃtulos, na qual relatamos a utilizaÃÃo de lipases para obtenÃÃo de precursores de &#945;-aminoÃcidos, derivados de tianfenicol e a sÃntese quimioenzimÃtica da (S)-dapoxetina. O primeiro capÃtulo refere-se à utilizaÃÃo da lipase a partir de Rhyzomucor miehei, que por meio de uma resoluÃÃo cinÃtica de N-acetil-&#945;-aminoÃsteres foi possÃvel obter derivados com elevados valores de excessos enantiomÃricos. O segundo capÃtulo visa a obtenÃÃo de derivados do tianfenicol aplicando a lipase a partir da Candida rugosa para a reaÃÃo de hidrÃlise do diacetato de tianfenicol, e a lipase B obtida a partir de Candida antarctica por processo de acilaÃÃo. Por fim, o terceiro capÃtulo relata a sÃntese quimioenzimÃtica da (S)-dapoxetina de forma enantiopura por processo de resoluÃÃo cinÃtica via reaÃÃes de transesterificaÃÃo do 3-cloro-1-fenilpropan-1-ol, usando a lipase obtida a partir da Candida rugosa.

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