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Caracterização das fosfodiesterases (PDE) de GMPc nas celulas de linhagem eritroide e efeitos de drogas inibidoras de PDE na produção de hemoglobina fetal / Characterization of cGMP-specific phosphodiesterases (PDE) in erythroid cells and effects PDE inhibitors on the production of fetal hemoglobin

Almeida , Camila Bononi de 14 November 2006 (has links)
Orientador: Nicola Amanda Conran Zorzetto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T04:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_CamilaBononide_M.pdf: 1751160 bytes, checksum: 34725ba06e7511a0cd3632322e61fd59 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A anemia falciforme é um distúrbio genético causado por uma mutação de ponto (Ácido Glutâmico-Valina) que produz uma hemoglobina S. Esta, quando desoxigenada, polimeriza causando deformação dos eritrócitos que se agregam às paredes da micro circulação culminando em crises vaso-oclusivas. Existem algumas moléculas de adesão que colaboram no bloqueio da circulação aderindo eritrócitos, células brancas e plaquetas à parede dos túbulos sanguíneos. A hidroxiuréia (HU) vem sendo utilizada no tratamento da doença devido à sua habilidade em aumentar a produção de hemoglobina fetal (HbF). No entanto, nem todos os pacientes respondem positivamente ao tratamento com HU. Estudos mostram que a HU quando degradada, produz óxido nítrico (NO), o qual ativa a enzima guanilato ciclase solúvel (GCs). Esta, por sua vez, transforma GTP em GMPc que atua como segundo mensageiro ativando provavelmente a transcrição do gene ?-globina aumentando assim, a concentração de HbF e melhorando o quadro clínico dos pacientes com essa doença. Por isso, o NO tornou-se fonte de grandes estudos, uma vez que é um importante vasodilatador. O objetivo desse trabalho foi elucidar qual família de fosfodiesterase (PDE) atua na degradação do GMPc das células de linhagem eritróide e se as drogas inibidoras dessas PDEs seriam capazes de aumentar a produção de ?-globina e conseqüentemente HbF em células eritróides de cultura. Para isso foram realizadas culturas de células K562 tratadas com diferentes drogas inibidoras de PDE (vinpocetina, sildenafil, dipiridamol e zaprinast) e com estimulador de guanilato ciclase, BAY41-2272. Observamos que os níveis de GMPc aumentaram principalmente nas células tratadas com 10µg/ml de dipiridamol e em alguns pontos de coletas com 10 e 50µM de vinpocetina. O mesmo não foi observado nas células tratadas com sildenafil e zaprinast. No entanto, todas as células tratadas com as diferentes concentrações de BAY41-2272 apresentaram aumento na concentração de GMPc. Com relação à expressão gênica relativa de ?-globina, observamos que as drogas dipiridamol, vinpocetina, sildenafil e zaprinast não foram capazes de provocar um aumento da expressão. Diferentemente, BAY41-2272 estimulou um aumento da expressão de ?-globina nas células K562 tratadas com 60 e 300nM após 48 horas de cultura. Além disso, estudamos a expressão das PDEs 1, 5 e 9 em células hematopoéticas e diferentes tecidos. Observamos que PDE9 é significativamente mais expressa em células K562, reticulócitos e neutrófilos. Além disso, observamos também que a expressão dessa PDE é significativamente maior nos reticulócitos e neutrófilos de paciente com anemia falciforme. Já naqueles que se encontravam sob terapia com HU, a expressão da PDE9 nos reticulócitos reverteu aos níveis do controle diferentemente dos neutrófilos, cuja expressão de PDE9 não se alterou entre os pacientes com ou sem terapia com HU. A expressão da PDE9 em outros tecidos (T98G, cólon, ovário, mama, fígado, pele, baço, testículo, útero e linfonodo) é significativamente menor do que nestas células hematopoéticas. Assim sendo, como aumento nos níveis celulares de GMPc pode ser importante tanto para a produção de HbF em células eritróides como para inibir a adesão de leucócitos, bloquear a ação da PDE9 pode representar uma nova estratégica célula-especifica para o tratamento da anemia falciforme / Abstract: Sickle cell disease (SCD) is a systemic disease with a multifaceted pathophysiology; the polymerisation of the sickle haemoglobin molecule (HbS), when deoxygenated, has many consequences that include haemolysis, inflammation, dysregulated nitric oxide (NO) homeostasis and oxidative abnormalities. Agents, such as hydroxyurea (HU), that increase levels of fetal hemoglobin (HbF), with consequent inhibition of HbS polymerization, and that may counteract other aspects of the disease's pathophysiology characterize important therapies for the disorder. Whilst HU therapy successfully augments HbF levels in many patients, not all patients respond to treatment. Studies demonstrate that HU, when degraded, produces nitric oxide (NO), in turn activating the enzyme, soluble guanylate cyclase (GC) in erythroid lineage cells. GC converts GTP to cGMP, which acts as a second messenger for NO, possibly activating the transcription of the ?-globin gene and, consequently, increasing the concentration of HbF. Due to evidence that NO bioavailability may be decreased in SCD individuals, recent research into SCD has focused on the role of NO in the disease, particularly since this gas is an important vasodilator. The objective of this study was to investigate which family(ies) of phosphodiesterases (PDE) may mediate the degradation of cGMP in erythroid lineage cells and whether drugs that inhibit these PDEs are capable of augmenting the production of ?-globin and, consequently, HbF in erythroid cells in culture. For this, cultures of K562 erythroleukemic cells were treated with different PDE inhibitors; vinpocetine, sildenafil citrate, dipyridamole and zaprinast. In addition, cultures were also treated with the guanylate cyclase stimulator, BAY41-2272. Increased levels of cGMP were observed principally in cells treated with 10µg/ml dipyridamole and at some time-points in the presence of 10 and 50µM vinpocetine. No changes in cGMP levels were observed in cells treated with sildenafil nor with zaprinast. However, cells treated with BAY 41-2272 demonstrated augmented cGMP levels at all concentrations used. With regard to relative ?-globin gene expression, dipyridamole, vinpocetine, sildenafil and zaprinast did not increase ?-globin gene expression; in contrast, BAY 41-2272 (60 and 300nM) stimulated increased ?-globin expression after 48h of culture. The gene expressions of PDEs 1, 5 and 9 were also studied in different hematopoietic cell types and other tissues. PDE9 is expressed, at significantly higher levels, in K562 cells (erythroleukemic cells), reticulocytes and neutrophils than in numerous other cell types tested (T98G, colon, mammary, ovary, testicle, liver, skin, spleen, uterus, limphonode). Furthermore, the expression of this PDE was even higher in the reticulocytes and neutrophils of patients with SCD. In patients on HU therapy, the expression of PDE9 in reticulocytes was reversed back to levels similar to those seen in controls. In contrast, PDE9 expression in neutrophils was similar in patients on or of HU therapy. Thus, since the increase in intracellular levels of cGMP may be important for the production of HbF in erythroid cells and also to inhibit leukocyte adhesion, the inhibition of the action of PDE9 may represent a novel drug target for cell-specific treatment of SCD / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Glicogenoses hepáticas : estudo do uso de diferentes amidos e caracterização do perfil de parâmetros do metabolismo do ferro

Nalin, Tatiéle January 2015 (has links)
Introdução: As Glicogenoses (GSD) hepáticas são doenças genéticas relativamente frequentes. Entre as suas manifestações clínicas, a que mais se destaca é a ocorrência de hipoglicemias de repetição. O tratamento com amido de milho cru é o mais largamente utilizado atualmente. Contudo, tem sido observado na prática clínica que os pacientes apresentam resposta metabólica diferente ao uso de diferentes amidos de milho. Além disso, complicações a longo prazo vêm sendo descritas nos pacientes com GSD hepáticas, especialmente na GSD I, considerada a mais grave, entre elas anemia ferropriva e de doença crônica. Objetivos: 1) Analisar a digestão de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e de possíveis substitutos aos mesmos, por meio do modelo gastrointestinal, in vitro, TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) Determinar as frações de amido e a razão de amilose/amilopectina de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e possíveis substitutos aos mesmos; 3) Caracterizar o perfil de hepcidina, de IL-6 e de outros parâmetros do metabolismo do ferro (ferritina, ferro e saturação de transferrina), em plasma de pacientes com GSD hepáticas, e avaliar a sua associação com a presença de anemia, de forma a contribuir para a melhor compreensão da fisiopatogenia dessa complicação nessas condições. Metodologia: Para as análises com amidos, foram estudados as seguintes marcas: Argo® e Great Value® provenientes dos Estados Unidos da América; Maizena Duryea® e Yoki® provenientes do Brasil; Maizena Duryea® proveniente dos Países Baixos; Glycosade®, um amido modificado; e polvilho doce, amido brasileiro extraído da mandioca. As frações de amido (amido rapidamente disponível – RAG; amido lentamente disponível – SAG; e amido resistente – RS) foram analisadas por meio do método GTI (Glycemic TNO Index). A razão de amilose/amilopectina foi determinada por meio de ensaio com kit comercial. A digestão dos amidos foi determinada por meio do sistema TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1), um modelo gastrointestinal dinâmico, controlado por computador, que simula os processos sucessivos do estômago e do intestino curto. Para estudo de hepcidina e IL-6 nos pacientes com GSD hepáticas, foi realizado um estudo transversal com amostragem por conveniência. Foram determinadas as concentrações de hepcidina e de IL-6, por meio de kits comerciais ELISA, e de parâmetros do metabolismo do ferro (Hb, ferro, ferritina, transferrina e saturação de transferrina), em 32 pacientes com GSD hepática em tratamento com amido de milho (GSD Ia= 18, GSD Ib= 7, GSD III= 3, GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; sexo feminino= 17; mediana de idade= 9,5 anos). Dados adicionais de tratamento, clínicos e bioquímicos, foram obtidos por meio de revisão de prontuário dos pacientes. Para fins de comparação, foram determinadas concentrações de hepcidina em 20 controles, não aparentados aos pacientes (sexo feminino= 10, mediana de idade= 12 anos). Adicionalmente foram determinados níveis de hepcidina e IL-6 em 8 indivíduos heterozigotos para GSD hepáticas (mediana de idade= 33,5 anos; mães de pacientes= 6). Para análise dos dados, foram utilizados métodos não paramétricos. Resultados: Nos experimentos com os amidos, todos os amidos de milho estudados apresentaram valores semelhantes de frações de amido, o Glycosade® apresentou valor superior de RAG e inferior de RS, enquanto o polvilho doce apresentou valor inferior de RAG e superior de RS, comparado aos demais amidos. O estudo da razão de amilose/amilopectina apresentou valores semelhantes para os amidos de milho, o Glycosade® apresentou valor superior de amilopectina, conforme descrito pelo fabricante, e o polvilho apresentou valor ligeiramente superior de amilopectina, comparado aos amidos de milho, e apresentou estabilidade nos diferentes lotes estudados. No estudo de digestão, utilizando a TIM-1, a quantidade final digerida foi entre 84 e 86% para os amidos de milho e para o Glycosade®, e foi de 75,5% para o polvilho doce. Aos 180 minutos do experimento, um ponto de tempo importante para pacientes com GSD, a quantidade digerida dos amidos era correspondente a 67,9-71,5% para os amidos de milho e o Glycosade®, enquanto para o polvilho doce esse valor era de 55,5%. No experimento realizado com uma mistura de amido de milho (Maizena Duryea® brasileira) e polvilho doce, a quantidade final digerida foi de 78,4%, enquanto o valor no momento de 180 minutos foi de 61,7%. No estudo com pacientes com GSD hepática, nove pacientes (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) apresentavam anemia (leve= 4; moderada=5). Cinco pacientes apresentavam adenoma hepático. A hepcidina correlacionou-se positivamente com os níveis de ferritina (r = 0,375; p= 0,034). Já a IL-6 correlacionou-se com níveis de Hb (r= - 0,572; p= 0,001), ferro (r= -0,538; p= 0,001), transferrina (r = -0,550; p= 0,001) e saturação de transferrina (r= -0,425; p= 0,015). Não foi encontrada correlação entre os níveis de hepcidina e IL-6 (p= 0,057) e dessas variáveis em relação a outros parâmetros bioquímicos e nutricionais estudados. Os pacientes com GSD Ib apresentaram níveis mais elevados de IL-6. Não foi encontrada relação entre a presença de adenomas e anemia, e pacientes com doença inflamatória intestinal apresentaram valores superiores de hepcidina. Pacientes apresentaram níveis de IL-6 superiores aos indivíduos heterozigotos (p= 0,003). Além disso, os níveis de hepcidina diferiram entre os grupos estudados (p= 0,006), estando aumentados em pacientes (mediana= 58,6 ng/mL; IQR= 41,7-71,9) e em indivíduos heterozigotos (mediana= 60,7 ng/mL, IQR= 51,7-68,3) quando comparados aos controles (mediana= 42,8 ng/mL, IQR= 30,9-50,5) (p= 0,005 e 0,006, respectivamente). Conclusões: Os amidos de milho e o amido comercial estudados apresentaram pequenas diferenças na liberação de glicose nos experimentos realizados no sistema TIM-1. Esses achados sugerem que diferenças nas respostas glicêmicas em pacientes com GSD hepáticas, podem ser relacionadas à variações inter- e intraindivíduos e/ou ainda relacionadas à adesão ao tratamento. Cabe ressaltar que as pequenas diferenças encontradas na digestão in vitro podem ter o seu efeito amplificado in vivo, quando variáveis como a resposta hormonal e o fenótipo da doença estão presentes. O polvilho doce apresentou uma liberação de glicose mais lenta e parece ser um produto interessante para ser melhor estudado como alternativa de tratamento, com intuito de prolongar a normoglicemia, para pacientes com GSD hepáticas. Em relação a anemia, a mesma apresentou-se como um achado frequente nas GSD hepáticas, sendo mais frequente na GSD Ib, tipo que apresenta os níveis mais elevados de IL-6. Nossos achados sugerem que a inflamação está relacionada à ocorrência de anemia nas GSD hepáticas, principalmente na GSD Ib. / Background: The hepatic glycogen storage diseases (GSD) are relatively common genetic disorders. Among their clinical manifestations, the most remarkable is recurrent hypoglycemia. Uncooked cornstarch (UCCS) administration is the most widely used treatment today. However, it has been observed in clinical practice that patients exhibit different metabolic responses to different cornstarches. Furthermore, long-term complications – including iron deficiency anemia and the anemia of chronic disease – have been described in patients with hepatic GSD, especially those with type I, which is considered the most severe form. Objectives: 1) To analyze the digestion of different brands of cornstarch from different countries, and of possible substitutes for these substances, using the TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) To determine the starch fractions and amylose/amylopectin ratios of cornstarches from different brands and countries and of possible substitutes for these substances; 3) To characterize levels of hepcidin, IL-6, and other markers of iron metabolism (ferritin, iron, transferrin saturation) in plasma of patients with hepatic GSD and evaluate the association of these parameters with the presence of anemia, so as to contribute to a better understanding of the pathogenesis of this complication in GSD. Methodology: The following brands and types of straches were studied: Argo® and Great Value®, from the United States of America; Maizena Duryea® and Yoki®, from Brazil; Maizena Duryea®, from the Netherlands; Glycosade®, a modified starch; sweet polvilho, a cassava-derived starch, from Brazil. Starch fractions (rapidly available glucose, RAG; slowly available glucose, SAG; and resistant starch, RS) were analyzed by the glycemic TNO index (GTI) method. The amylose/amylopectin ratio was determined using a commercial kit. Starch digestion was determined in the TIM-1 system, a dynamic, computer-controlled in vitro model of the gastrointestinal tract that simulates successive digestive processes in the stomach and small intestine. To study hepcidin and IL-6 profiles in patients with hepatic GSD, a cross-sectional study with convenience sampling was conducted. Plasma hepcidin and IL-6 levels (using commercial enzyme-linked immunoassay kits) and iron metabolism parameters (hemoglobin, iron, ferritin, transferrin, and transferrin saturation) were measured in 32 patients with hepatic GSD on cornstarch treatment (GSD Ia =18; GSD Ib= 7; GSD III= 3; GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; 17 females; median age, 9.5 years). Additional data, about treatment, clinical and biochemical variables, were obtained from patients’ medical records. For comparison purposes, hepcidin levels were quantitated in 20 unrelated healthy controls (10 females; median age= 12 years). Additionally, hepcidin and IL-6 levels were evaluated in eight subjects heterozygous for hepatic GSD (median age= 33.5 years; 6 were mothers of patients with GSD). Nonparametric methods were used for data analysis. Results: All analyzed cornstarches displayed similar values for all starch fractions. Glycosade® had higher RAG and lower RS values, while sweet polvilho had lower RAG and higher RS values, as compared with the other starches. Analysis of amylose/amylopectin ratio revealed similar values for the tested UCCS. Glycosade® had a higher amylopectin content, as described by the manufacturer, whereas sweet polvilho had a slightly higher amylopectin content as compared with cornstarches and was stable across different studied batches. In the digestion study using the TIM-1 system, the final digested amount ranged from 84–86% for the UCCS and Glycosade®, but was 75.5% for sweet polvilho. In an experiment conducted with a mixture of cornstarch (Brazilian Maizena Duryea®) and sweet polvilho, a final digested amount of 78.4% was found, while the value at 180 min was 61.7%. On analysis of GSD patients, nine (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) were anemic (mild= 4; moderate= 5). Five patients had hepatic adenomas. Hepcidin correlated positively with ferritin levels (r= 0.375; p= 0.034), while IL-6 correlated with hemoglobin (r= -0.572; p= 0.001), iron (r= -0.538; p= 0.001), transferrin (r= -0.550; p= 0.001), and transferrin saturation (r= -0.425; p= 0.015). There was no correlation between hepcidin and IL-6 levels (p= 0.057), or between these variables and the other biochemical and nutritional parameters of interest. Patients with GSD Ib had the highest IL-6 levels. There was no association between presence of hepatic adenoma and anemia. Patients with inflammatory bowel disease exhibited higher hepcidin levels. Patients exhibited IL- 6 levels higher than those of heterozygotes (p=0.003). Furthermore, hepcidin levels were significantly different across the tested groups (p= 0.006), being elevated in patients (median= 58.6 ng/mL, IQR 41.7–71.9) and in heterozygous individuals (median= 60.7 ng/mL, IQR 51.7–68.3) as compared with controls (median= 42.8 ng/mL, IQR 30.9–50.5) (p= 0.005 and 0.006, respectively) Conclusions: In experiments performed in the TIM-1 system, the cornstarches and commercial modified starch analyzed in this study displayed only small differences in glucose release. These findings suggest that the differences in glucose response reported in GSD patients may be related to inter- and intraindividual variations and/or to treatment compliance. It is important to take into account that the small difference in glucose release found among the starches could be clinically important in vivo when taking variables such as hormonal responses and disease phenotype into account. Sweet polvilho was associated with slower glucose release and seems to be an interesting product that warrants more in-depth study as an alternative treatment, aiming to extend normoglycemia in patients with hepatic GSD. Anemia is a common finding in hepatic GSD, and was most common in GSD Ib, the type of GSD associated with the highest IL-6 levels. These findings suggest that inflammation is associated with development of anemia in hepatic GSD, particularly in GSD Ib.
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Comparação do desempenho de frangos positivos e negativos para a presença de anticorpos contra o vírus da anemia das galinhas

Rubin, Lauricio Librelotto January 2003 (has links)
O vírus da anemia das galinhas – CAV (chicken anemia virus) está presente em praticamente todos os países com produção avícola investigados, inclusive no Brasil. O CAV causa a doença chamada de anemia infecciosa das galinhas em aves jovens, que se caracteriza por anemia, aplasia de medula óssea, retardo no crescimento, mortalidade variável (2 a 20%), atrofia de órgãos linfóides e imunodepressão. O controle da anemia infecciosa das galinhas é baseado na transferência de imunidade passiva das matrizes à progênie. A transferência de anticorpos maternos via ovo em nível suficiente é uma forma de prevenir a transmissão vertical do vírus, reduzindo assim a ocorrência de surtos da doença. Este trabalho teve como objetivo comparar o desempenho entre frangos nascidos positivos e negativos para a presença de anticorpos contra o CAV. Para isso, foram utilizados dois lotes de matrizes pesadas, sendo um vacinado e o outro não. Com a progênie obtida dessas matrizes de ambos os lotes, foram constituídos três tratamentos com 50 fêmeas e 50 machos cada: T1 - pintos oriundos de matrizes vacinadas com títulos protetores; T2 - pintos oriundos de matrizes não vacinadas com títulos médios e; T3 - pintos oriundos de matrizes não vacinadas e negativas ou com títulos baixos. Todos os tratamentos permaneceram em regime de criação intensiva usual por 47 dias em 5 propriedades diferentes, portanto o experimento teve 5 repetições. Os dados analisados foram o peso inicial e final, conversão alimentar e mortalidade. Como resultado, foi observado que não houve diferença significativa (p>0,05) no peso final entre os tratamentos com relação as fêmeas. Já, nos machos, os frangos negativos (T3) foram significativamente (p<0,05) mais pesados que os frangos positivos (T1 e T2). Não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos em relação à mortalidade e a conversão alimentar. A análise do soro e histologia do timo determinaram a não ocorrência do desafio durante o período de criação dos frangos. A vacinação das matrizes contra o CAV não gerou títulos de anticorpos superiores aos obtidos nas matrizes não vacinadas e infectadas naturalmente. Este estudo indicou que a presença de anticorpos contra o CAV em frangos de corte, seja através da vacinação ou da infecção natural das matrizes, não gerou uma progênie com melhor desempenho nas condições de criação testadas.
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Anemia e excesso de peso: evolução e fatores associados em mulheres no período reprodutivo em Pernambuco

COSTA, Emilia Chagas 20 December 2013 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-14T15:46:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tesefinal_EmiliaCosta.pdf: 3874770 bytes, checksum: 42fc6020c319698cd042f9ba9176b1db (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-14T15:46:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tesefinal_EmiliaCosta.pdf: 3874770 bytes, checksum: 42fc6020c319698cd042f9ba9176b1db (MD5) Previous issue date: 2013-12-20 / O Brasil tem participado de um processo de mudança singular na história nosográfica da humanidade: a transição nutricional. Como componentes importantes desse processo figuram a anemia e o excesso de peso, convivendo com um conjunto de comorbidades que contextualizam as grandes prioridades da saúde coletiva do país. Objetivou-se analisar a evolução temporal e os fatores associados à ocorrência de anemia e do excesso de peso em mulheres no período reprodutivo no Estado de Pernambuco, em 1997 e 2006. A análise da prevalência e dos fatores associados a anemia e ao excesso de peso incluiu condições socioeconômicas, ambientais e reprodutivas. As razões de prevalência bruta e ajustada foram calculadas para cada variável exploratória utilizando-se a regressão de Poisson. A prevalência de anemia apresentou uma redução de 18,7% (1997) para 16,1% (2006) com um declínio de 13,9%. As razões de prevalência ajustadas evidenciaram que a Região Metropolitana do Recife, ter mais de oito pessoas no domicílio e não ter ou ter apenas um bem de uso doméstico se mantiveram como fatores associados ao problema em 2006, compondo assim o modelo final da regressão múltipla. Em relação ao excesso ponderal, houve um aumento de 27,1%, uma vez que a sua ocorrência passou de 32,8% em 1997 para 41,7% em 2006. Na avaliação dos fatores associados a este agravo, mediante análise multivariada em 2006, permaneceram no modelo: a posse de três ou mais bens de uso doméstico, baixa escolaridade, o número de gestações e a idade das mulheres. Conclui-se que a anemia em mulheres em idade fértil diminuiu em Pernambuco, resultando numa mudança que favoreceu os grupos das condições de vida mais adversas. Superposto a esse quadro, o excesso de peso aumentou significativamente, registrando-se, no entanto uma desaceleração no ritmo de aumento nos estratos de condições de vida mais favoráveis.
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Influência dos haplótipos βˢ e da alfa talassemia no perfil clínico da anemia falciforme em Pernambuco, Brasil

HATZLHOFER, Betânia Lucena Domingues 20 September 2016 (has links)
ARAÚJO, Antonio Roberto Lucena de, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: LUCENA-ARAUJO, Antonio Roberto / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T22:37:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-27T22:05:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T22:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Betania Lucena Domigues Hatzlhofer.pdf: 3470778 bytes, checksum: fc4fe715fb48dc315921ddd24c081cd9 (MD5) Previous issue date: 2016-09-20 / A anemia falciforme (AF) é uma doença monogênica caracterizada por um fenótipo variável, com complicações clínicas graves e grande heterogeneidade clínica. Evidências mostram que fatores genéticos podem estar envolvidos como moduladores desta doença. A coexistência com a alfa talassemia e os haplótipos do cluster βˢ são considerados os principais determinantes na expressão dos múltiplos fenótipos da AF, no entanto a real influência desses marcadores ainda é uma questão controversa. O estudo teve como objetivo, avaliar a influência da alfa talassemia e dos haplótipos βˢ nas manifestações clínicas da AF em 714 pacientes provenientes do Estado de Pernambuco. Diversas variáveis clínicas, como crises vaso-oclusiva, colelitíase, síndrome torácica aguda, úlcera de perna, osteonecrose, acidente vascular cerebral (AVC) e priapismo foram investigadas. A deleção -ᵅ3.7 da alfa talassemia e os haplótipos do cluster βˢ foram genotipados por gap-PCR e PCRRFLP, respectivamente. O haplótipo Bantu esteve presente na maioria dos pacientes (92,4%), com uma alta frequência alélica (74.3%) e genotípica (56,5%). A análise comparativa dos haplótipos não mostrou associação com nenhuma das manifestações clínicas estudadas. A alfa talassemia esteve presente em 23,7% dos pacientes e foi associada a um menor risco para o desenvolvimento das manifestações clínicas hemolíticas: AVC, priapismo e colelitíase. A alfa talassemia não foi associada com úlcera de perna, complicações vaso-oclusivas e sobrevida global dos pacientes. Nossos resultados mostram que a alfa talassemia é um modulador fenotípico para a maioria das manifestações clínicas hemolíticas da AF e os haplótipos βˢ não estão associados à heterogeneidade clínica da doença no Estado de Pernambuco. / Sickle cell anemia (SCA) is a monogenic disease characterized by a variable phenotype, with severe clinical complications and significant clinical heterogeneity. Evidences show that genetic factors may be involved in the disease modulation. Alpha thalassemia coexistence and βˢ cluster haplotype are considered the main determinants of SCA phenotypes, however the real role of these markers is still controversial. The aim of this study was to evaluate the influence of alpha thalassemia and βˢ haplotypes on SCA clinical manifestations in 714 patients from Pernambuco state. Several clinical variables, such as vaso-occlusive crisis, cholelithiasis, acute chest syndrome, leg ulcers, osteonecrosis, stroke and priapism were investigated. The -ᵅ3.7 deletion of alpha-thalassemia and βˢ-globin cluster haplotype were genotyped by PCR-RFLP and gap-PCR respectively. The Bantu haplotype was present in most patients (92.4%) with a high allele (74.3%) and genotypic (56.5%) frequency. The comparative analysis of haplotypes was not associated with any studied clinical manifestations. Alpha thalassemia was present in 23.8% of patients and it was related to a protective effect on the development of hemolytic clinical manifestations, such as stroke, cholelithiasis and priapism. Alpha thalassemia was not associated with leg ulcers, vaso-occlusive complications and overall survival. Our results indicate that alpha thalassemia is a phenotypic modulator for most hemolytic clinical manifestations of SCA. In addition, βˢ haplotypes are not associated with clinical heterogeneity of the disease in Pernambuco state.
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Desenvolvimento de um suplemento nutricional rico em ferro hematinico

Simões, Miriam Correa de Carvalho, 1971- 26 February 1998 (has links)
Orientadores: Valdemiro Carlos Sgarbieri, Erly Catarina de Moura / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-23T09:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simoes_MiriamCorreadeCarvalho_M.pdf: 5675780 bytes, checksum: 4342285d3e210c035b6db6ebc602d2e9 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: A deficiência de ferro é considerada a causa mais comum das anemias nutricionais, cuja prevalência estimada é de mais de 1 bilhão de casos em todo o mundo, sendo que os lactentes, as crianças e as gestantes são os grupos mais vulneráveis. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver um suplemento nutricional rico em ferro hematínico, a partir de sangue bovino, com características nutricionais e microbiológicas aceitáveis para o consumo humano e de relativo baixo custo, assegurado pelo processamento de obtenção e isolamento relativamente simples. Duas frações ricas em ferro (fração celular desidratada e precipitado de radical-heme) foram obtidas, isoladas e analis.adas quanto à composição centesimal, teor de ferro e biodisponibilidade de ferro "in vivo". A biodisponibilidade de ferro, em relação ao sulfato ferroso, foi de 70,46% e 64,31 % para a fração celular e para o precipitado de radicalheme, respectivamente. A fração celular desidratada foi escolhido para ser utilizada como suplemento de ferro. O estudo de vida de prateleira desta fração foi realizado analisando-se as alterações decorrentes do armazenamento em duas temperaturas (25°C e 2 a 4°C) no prazo de três meses, quanto à contagem microbiológica, à atividade de água, à cor e ao espectro de absorção da fração celular, não se tendo observado qualquer alteração, o que garantiu a segurança para o estudo do impacto dessa fração celular nos níveis hematimétricos de seres humanos. A fração celular foi então encapsulada e o estudo epidemiológico experimental combinado com o quase experimental foi realizado com uma população de 49 mulheres maiores de 18 anos de idade, sadias, não gestantes, nem lactantes. Estas mulheres foram pareadas em 2 grupos de acordo com a faixa etária e o intervalo do índice de massa corporal (caso e controle), sendo que para o grupo caso foi prescrita a ingestão de 3 cápsulas ao dia contendo 0,5mg de ferro biodisponível, e para o controle 3 cápsulas contendo placebo, por um período de 2 meses. A cada 15 dias foram realizadas coletas de sangue para a análise do ferro sérico, capacidade latente de fixação de ferro (CLFF), ferritina, hematócrito, volume corpuscular médio (VCM) e hemoglobina. Os fatores nutricionais da dieta foram controlados na análise estatística para os dois grupos. O grupo caso apresentou melhor perfil hematimétrico do que o controle, sendo que o ferro sérico ao final do estudo apresentou-se significativamente elevado (p=0,009) no grupo caso (40,8,ug/dL) em relação ao grupo controle (-0,6,ug/dL), o que permite indicar este produto para o estudo no tratamento de anemia ferropriva, já que também não houve efeito colateral associado ao seu consumo / Abstract: The iron deficiency is the most common cause of nutritional anemia. The prevalence of this kind of anemia is more than a billion cases in the world. The infants, children and pregnant women are the most vulnerable groups. The goal of this study was to develop a nutritional supplement made from bovine blood, acceptable to humans, microbilogically safe and not expensive. Two components were obtained from the bovine blood (dehydrated cellular portion and carboxymethylcellulose heme). The biochemical composition was determined. Their bioavailability was determined by biological essays performed in rats. The dehydrated cellular portion showed better results than the carboximetilcellulose heme. The self-life of that component was studied at two temperatures (25°C and 2 to 4°C) during 3 months for microorganism content, water activity, color and absorption spectrum in the 400nm to 700nm range. These results certified the safety of that product for human consumption. The product was packaged in capsules. Two paired groups of 49 healthy womem older than 18 years were set up taking in account age and body mass index. The epidemiological study followed an hybrid design: case-controll and quasi-experimental, aimed at detecting the effect of the product in human blood parameters. Each individual one in the case group received 3 capsules a day with 0.5 mg of iron whereas the control group received placebo during two months. Blood samples were collected each 15 days to determine the amount of serum iron, iron retention capacity, ferritin, haematocrit, mean corpuscular volume and hemoglobin. Nutritional characteristics of the diet were considered as a confounding factor during the statistical analysis. The cases individuais presented better blood profile than the controls. The serum iron at the end of the study was significantly increased (p=0.009) in the cases subjects. This product can be recommended in iron deficiency anaemia studies because no side effects were observed / Mestrado / Mestre em Ciência da Nutrição
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Fosforilação em tirosina da banda 3 em pacientes com hemoglobinopatias

Terra, Heloisa Terezinha Meneghini Bichir 25 November 1997 (has links)
Orientador: Sara Terezinha Olalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T18:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Terra_HeloisaTerezinhaMeneghiniBichir_M.pdf: 3475163 bytes, checksum: 352c24fb1c5c45244ee98a2129f6aacd (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: O eritrócito humano contém uma tirosina quinase associada à sua membrana que fosforila a banda 3. O sítio de fosforilação tem sido identificado preferencialmente na tirosina 8, no N-terminal da banda 3, mas também na tirosina 21 e, essa região tem sítios de ligação com alta afinidade por várias proteínas periféricas incluindo hemoglobinas, hemicromos e enzimas glicolíticas. Muitas das funções das proteínas são controladas por sucessivas modificações reversíveis como seu estado de fosforilação. A fosforilação do domínio citoplasmático da banda 3 do eritrócito humano purificado, por uma proteína tirosina quinase, resultou na inibição da ligação com aldolase, G3PD, fosfofrutoquinase e hemoglobina e ativação de glicólise. No presente estudo, examinamos o grau de fosforilação da tirosina da banda 3 em 34 pacientes com hemoglobinopatias: 15 com anemia falciforme, 6 com S¿BETA¿ talassemia, 6 com hemoglobinopatia SC e 7 com p talassemia. Para esta avaliação foi utilizada a técnica de immunoblotting com anticorpo anti-fosfotirosina. No grupo de pacientes com doenças falciformes, a fosforilação aumentou de 2 a 10 vezes comparada com a fosforilação do controle normal (SS=7.8±2.7 vezes; SC=3.8±1.3 vezes; Sp= 5.2±2.0 vezes). No grupo de ß talassemia a fosforilação também aumentou ('BETA¿ tal=4.3±t3.7 vezes), mas nesse grupo 3 pacientes apresentaram fosforilação da tirosina da banda 3 próximo do nível apresentado pelo controle normal (1, 1.5 e 1.7 vezes). No entanto, não houve diferença significativa na fosforilação da tirosina da banda 3 entre os vários grupos testados, exceto quando comparamos a fosforilação em hemácias intactas de pacientes com anemia falciforme(SS) e pacientes com hemoglobinopatia SC (U=6, p<0.02). As conseqüências do aumento da fosforilação em tiro sina em hemoglobinopatias ainda não estão claras, mas além da estimulação da glicólise, é possível uma ligação inadequada da banda 3 com anquirina, com instabilidade do esqueleto. Os mecanismos desta lesão necessitam de maior investigação / Abstract: The band 3 protein is the main erythrocyte protein phosphorylated by tyrosine kinase and this phosphorylation is observed in ghost and intact cells when vanadate is present. The major phosphate acceptor site is at tyrosine residue 8 in the N-terminus of band 3. This region of the cytoplasmic domain has high affinity binding sites for several proteins including hemoglobin. With the aim to investigate the tyrosine phosphorylation of band 3, we performed immunoblotting of intact red cells using anti-phosphotyrosine antibody of 21 patients with sickle cell disorders (11 SS, 5 Sß, 5 SC), 7 patients with 'BETA¿ thalassaemias (5 'BETA¿ thal intermedia, 2 'OMEGA¿¿BETA¿ thal ), 10 normal controls and one patient with hereditary spherocytosis. They had not received transfusion for the last 4 months and all were clinically stable. Our results showed an increased tyrosine phosphorylation of two proteins, in the 100kD and 80kD regions, in sickle cell and ß-thalassaemic red cells when compared to the normal controls and to the patient with hereditary spherocytosis. Immunoprecipitation of the lysed red cells with anti-band 3 antibody and immunoblotting with anti-phosphotyrosine antibody confirm that the 100kDa tyrosine phosphorylated protein was band 3. In the sickle cell disease group, the band 3 tyrosine phosphorylation varied from 2 to 10 fold increase compared to control (SS= 7.8±2.7 fold; SC= 3.8±1.3 fold; SJ3= 5.2±2.0 fold). It was also higher in the ß-thalassaemic group ('BETA¿-thal= 4.3±3.7 fold). There was no significant difference in tyrosine phosphorylation among the various groups tested, except when we compared the phosphorylation in intact red cells of patients with sickle cell anaemia and haemoglobinopathy SC (U=6, p<0.02). The tyrosme phosphorylation of band 3 was increased in Haemoglobinopathies even in the absence of high reticulocyte count. At least two mechanisms might be involved in the increased tyrosine phosphorylation of band 3 in these haemoglobin disorders, probably related to the endogenous reactive oxygen intermediates generated by the abnormal erythrocyte: an inhibition of protein tyrosine phosphatase activity or an activation of the protein tyrosine kinase p72syk / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências
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Alterações moleculares no gene da banda 3 (AEI) na esferocitose hereditaria e a participação da isoforma renal no equilibrio acido-basico

Lima, Paulo Roberto Moura 31 August 2000 (has links)
Orientador: Sara Terezinha Olalla Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T08:46:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_PauloRobertoMoura_D.pdf: 4111332 bytes, checksum: 7243dfc06daf8a58f41c137629b12750 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: A esferocitose é um tipo comum de anemia hemolítica hereditária cujo primeiro defeito molecular foi caracterizado em 1992. A proteína banda 3, codificada pelo gene AE1, foi a primeira isoforma clonada de uma famma de genes de trocadores de ânions "Anion Exchanger-AE gene family" e é a mais abundante das proteínas integrais da membrana eritrocitária. Alterações moleculares neste polipeptídeo estão associadas à formação de esferócitos. Hemácias esferocíticas são osmoticamente frágeis, estando mais sujeitas à lise e ao sequestramento pelo baço, o que encurta seu tempo de vida. A proteína banda 3 também é expressa nos rins, na membrana basolateral de células alfa intercaladas do tubo coletor cortical, onde é responsável pela reabsorção de bicarbonato, compensando a secreção de ácidos pela H+ ATPase vacuolar apical, e participando da regulação fina do equilíbrio ácido-básico. Tanto a banda 3 eritrocitária como a renal são isoformas de um mesmo gene que através de um promotor tecido específico, diferem quanto à transcrição. O mRNA da banda 3 renal não apresenta os três primeiros exons observados na forma eritróide. O presente estudo teve o objetivo de investigar as alterações moleculares e regulação do gene da banda 3 na esferocitose hereditária em 5 pacientes com deficiência de banda 3, e investigar possíveis alterações neste gene em cinco pacientes com acidose renal tubular distal. Este estudo foi baseado no rastreamento de mutações e polimorfismos no gene mencionado, incluindo a região promotora, que também pode estar envolvida na fisiopatologia da doença. Para detecção das alterações moleculares foram utilizadas as técnicas de PCR, análise de polimorfismo de conformação em fita simples, subclonagem e sequenciamento. O estudo do cDNA foi realizado após a transcrição reversa do mRNA extraído de reticulócitos por RT-PCR. Outro objetivo foi investigar as alterações renais de pacientes com esferocitose hereditária e deficiência de banda 3, uma vez que esta proteína também é expressa nos rins. Os estudos renais foram realizados através da avaliação da capacidade de acidificação tubular distal e obtenção de medidas de bicarbonatúria, pH urinário, acidez titulável e excreção de amônia no período basal e após estímulo com furosemida. Também foi avaliado o contratransporte de sódio e lítio em hemácias de pacientes com esferocitose hereditária, uma vez que esta é uma medida indireta do contra-transporte Na+/H+, envolvido na regulação do pH intracelular do eritrócito e na homeostase ácido-básica do organismo, por secretar ácido e reabsorver Na+ em epitélio renal. Nossos resultados caracterizaram duas novas mutações no gene AEI. O estudo da Banda 3 Campinas, uma mutação no sítio doador de clivagem no intron 8, demonstrou a perda de bicarbonato pela urina dos pacientes afetados e um aumento na atividade de contra-transporte de sódio e lítio nas hemácias. A Banda 3 Pinhal, uma substituição de um resíduo de arginina altamente conservado, por histidina no domínio transmembrana, é a segunda mutação afetando o codon 490 da banda 3, e pode ser um "hot spot" para mutações no gene AEI. As hemácias destes pacientes apresentaram menor número de sítios para o inibidor DIDS. Outra mutação caracterizada foi a Banda 3 MODtefiore, previamente descrita. O estudo dos pacientes com acidose renal tubular distal revelou uma nova mutação na região promotora renal em um paciente com acidose renal tubular distal incompleta, que pode estar associada com o defeito na reabsorção de bicarbonato pelos rins. O estudo da acidose também caracterizou um novo polimorfismo no intron 3, a deleção da adenina 1233, com frequência alélica de 0,34 em 120 cromossomos analisados. Um conflito de sequência (quatro guaninas no lugar de três nt. 1272-1274) também foi verificado em todos indivíduos estudados. O polimorfismo Asp38-7Ala (Darmstad) foi encontrado em uma paciente com acidose, mas parece não estar relacionado com a doença. Finalmente concluímos que mutações no gene da banda 3 podem estar associadas com a esferocitose hereditária e com a acidose renal tubular distal incompleta, pois isoformas da proteína são expressas nas hemácias e nas células a-intercaladas. Sugerimos que em casos onde há perda de ânions pelos rins, mecanismos de compensação podem estar ativados, como o aumento da atividade excretora de prótons pela Na+/H+, ou pela H+-ATPase vacuolar apical. A fim de realizar estudos de interações protéicas, foi subclonado o domínio citoplasmático completo da fosfolípide scramblase dos seguintes tecidos humanos: cérebro, testículos e baço. A sequência do cDNA da enzima scramblase usada no ensaio duplo-híbrido resultou no fenômeno de auto-ativação, que é uma razão comum da falha do rastreamento pelo método duplo-híbrido / Abstract: Hereditary spherocytosis is a common type of hemolytic anemia. The first molecular defect in the band 3 gene associated with spherocytosis was characterized in 1992. Band 3, codified by the AEl gene, was the first isoform to be c10ned of a family of genes of anion exchangers (Anion Exchanger-AE gene family) and is the most abundant of the integral proteins of the erythrocyte membrane. The molecular alterations in this polypeptide are associated to spherocyte formation. Spherocytic red cells have osmotic fragility , and are more liable to undergo lise and splenic sequestration, which decreases their life span. Band 3 protein is also expressed in the kidney, in the basolateral membrane of the cortical collecting duct intercalated alpha cells, where it is responsible for the bicarbonate reabsorption, compensating the acid secretion at apical membrane by the H+ ATPase vacuolar, and taking part in the fine regulation of the acid-base equilibrium. Both erythrocyte and renal band 3 are isoforms of the same gene, which differ in transcription due to a tissue-specific promoter. The first three exons are not present in the erythroid form of renal band 3 rnRNA. The aim of this study was to investigate the molecular alterations and gene regulation, of band 3 in hereditary spherocytosis in 5 families with band 3 deficiency. This study was based on the screening of mutations and polymorphisms of the gene formerly mentioned, inc1uding the promoter region, which might be involved in the pathophysiology of the disease. In order to detect the molecular alterations, PCR technique, single strand conformation polymorphism analysis, subc10nning and sequencing were used. The cDNA study was performed afier the reverse transcription of the rnRNA extracted from the reticulocytes using RT-PCR. Another aim was to investigate the renal alterations of patients with hereditary spherocytosis and band 3 deficiency, as this protein is also expressed in the kidneys. Renal studies were performed using urinary acidification tests and measures of. bicarbonate, urinary pH, acid titration and ammonia excretion during the basal period and afier furosemide stimulation. The sodiumllithium countertransport activity in the red blood cells of patients with hereditary spherocytosis was also assessed, as it is an indirect measure of the Na + /Ir countertransport, which is involved in the intracellular pH regulation of the erythrocyte and in the acid-base homeostasis of the organism, secreting acid and reabsorbing Na + in the renal epithelium. Our results caracterized two novel mutations in the AEI gene. The study of Band 3 campinas, a mutation at the splice donor site in the intron 8, revealed a bicarbonate loss by the urine from patients and an increase in the sodiumllithium countertransport activity of their red blood cells. The Band 3 Pinhal is a highly conserved arginine to histidine substitution in the transmembrane domain. This is the second mutation affecting the codon 490 of band 3, and could represent a hot spot for mutations in the AEI gene. The red blood cells of these patients showed a reduced number of sites for DIDS, the band 3 anion exchange inhibitor. Another mutation found was the Band 3 Montefiore, previously described. The study of the patient's tubular acidosis revealed a new mutation neighboring the kidney promoter in a child presenting incomplete distal renal tubular acidosis, which might be associated with the kidney bicarbonate reabsorption defect. The acidosis study also caracterized a novel polymorphysm in intron 3, the adenine 1233 deletion, with an allele frequency of 0.34 in the 120 chromossomes analyzed. A sequence conflict (four guanines in the place of three nt.1272-1274) was also verified in all subjects studied. The polymorphysm Asp38-7Ala (Darmstad) was found in one patient with acidosis, but was not related with the disease. Finally, we conc1uded that mutations in the band 3 gene may be associated with hereditary spherocytosis and with incomplete distal renal tubular acidosis, as the band 3 isoforms are expressed in the red cells and in the renal {X-intercalated cells. We suggest that the proton excretion mechanisms, as the Na+/H+ exchanger or the vacuolar Ir-ATPase, might be activated to compensate the basal bicarbonate loss by the kidney. In order to perform protein interaction studies, we have subc10ned the entire cytoplasmic domain inc1uding part of the transmembrane segment of phospholipid scramblase from the following human cDNA tissues: brain, testis and spleen. The cDNA sequence of phospholipid scramblase used in the two-hybrids system caused auto-activation, a common reason for failure of two-hybrid screens / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Isolamento parcial de frações proteicas plasmaticas de ratos com tumor de Walker 256 associadas as alterações da fragilidade osmotica de hemacias

Gregorini, Claudia Cristina 06 June 2001 (has links)
Orientadores: Tereza Cristina Samico Cavalcanti, Ana Neuza Vieira-Matos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T01:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gregorini_ClaudiaCristina_M.pdf: 5534450 bytes, checksum: 545df48327e2ae0aea281c20c97d8bf5 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A anemia sem hemorragia em ratos portadores do tumor de Walker 256 (W256) é um sintoma característico observado durante a progressão do câncer. Resultados preliminares mostraram duas atividades opostas no sangue total de portadores deste tumor. Uma delas diminui e a outra aumenta a fragilidade osmótica (FO) das hemácias de ratos. A diminuição da FO de hemácias foi obtida quando ratos foram inoculados com a variante A (agressiva) do W256 e o efeito oposto quando foi usada a variante AR (regressiva). O objetivo deste trabalho foi o de confirmar estes resultados e, se possível, isolar os componentes plasmáticos responsáveis pelas mudanças na FO de hemácias de ratos portadores de tumor. Ratos machos Wistar com 8 semanas de vida foram submetidos ao modelo de crescimento tumoral (4 inoculações subcutâneas (sc) simultâneas com 5x106 células A ou AR/sítio) usado para simular o estágio metastático terminal do câncer. Todos os animais foram esplenectomizados e inoculados no dia zero. Amostras de sangue total dos ratos portadores dos tumores A ou AR foram coletados aos O, 4 e 10 dias pós-esplenectomia e inoculações. Alíquotas dos plasmas foram fracionadas com sulfato de amônio. Com isto foram obtidas as frações sobrenadante 60% (560), precipitado 60% (P60) e precipitado 60-80% (P60-80). A FO foi determinada aos O, 4 e 10 dias no sangue total dos portadores de tumor ou nas hemácias provenientes de rato normal incubada a 37°C durante 30, 120 e 240 minutos, com o plasma total e suas frações. Finalmente, o plasma total e frações foram submetidos a SDS-PAGE para identificação de prováveis componentes protéicos responsáveis pelas alterações da FO das células vermelhas. Todas as comparações foram realizadas contra o plasma total e frações de ratos controles. Assim, foi observado que o modelo usado é muito adequado para simular a fase metastática do câncer. O aumento da FO das hemácias não estava associado com o desenvolvimento da anemia produzido por ambas as variantes celulares do W256. Visto que, na fase grave da doença (10 dias), quando a anemia nos portadores da variante A (5,2±0,4 gHb/dL) foi maior do que a dos portadores da variante AR (6,7 ± 0,8 gHb/dL) não foi observado aumento na FO de hemácias de ratos portadores da variante A do W256. O fracionamento com o sulfato de amônio mostrou dois componentes protéicos capazes de induzir aumento significante (P<0,05) nas hemácias de ratos normais. O primeiro, observado em ambas as variantes do W256, precipitou a 60% de saturação, presente na fase inicial do crescimento tu moral (4 dias) e o segundo precipitou a 80%, aparecendo tardiamente (10 dias) somente nos portadores da variante AR. Além disto, no plasma destes animais também foi observado aumento da FO associado com as frações P60% (massa molecular alta) e S60% e P60-80% (massa molecular baixa). Esta característica pode refletir a interação tumor/hospedeiro e o comportamento regressivo da variante AR. A análise da SDS-PAGE do plasma total e frações permitiu a identificação de duas bandas protéicas (Mr = 66 e > 116). O aumento destas bandas em ambos os portadores do W256 bem como as suas alterações temporais impediram o estabelecimento da correlação entre as mudanças da FO de hemácias de rato e o câncer experimental / Abstract: Anemia without hemorrhage in tumor-bearing Walker 256 (W256) rats is a characteristic symptoms observed during cancer progression. Previous results showed two opposite activities in the total blood of tumor bearers. One of them decreases and another increases the osmotic fragility (OF) of rat red blood cells (RBC). The decrease of RBC osmotic fragility was obtained when rats were inoculated with A variant (aggressive) of W256 and the opposite effect when AR variant (regressive) was used. The aim of this work was to confirm these data and, if possible, to isolate the plasmatic components responsible by changes in RBC osmotic fragility of the tumor bearers. Eight-week-old male Wistar rats were submitted to multifocal model of tumor growth (4 subcutaneous simultaneous inoculations with 5x1 06 A or AR cells/site) used to simulate cancer terminal metastatic dissemination stage. Ali animals were splenectomized and inoculated at zero day. Total blood samples from A or AR tumor-bearing rats were collected at 0,4 and 10 days post-splenectomy and inoculations. Plasma aliquots were partitioning with ammonium sulfate. Herewith was obtained supernatant 60% (S60), precipitated 60% (P60) and precipitated 60-80% (P60-80) fractions. The OF was determined at O, 4 and 10 days in total blood of tumor bearers or using RBC from normal donor rat incubated, at 37°C during 30, 120 and 240 minutes, with total plasma or fractions. Finally, total plasma and fractions were submitted to the SDS-PAGE for identification of probable protein components responsible by RBC osmotic fragility alterations. All comparison was make against total plasma and fractions of control rats. Thus, was observed that used model is very adequate to simulate metastatic phase of cancer. O aumento da FO das hemácias não estava associado com o desenvolvimento da anemia produzido por ambas as variantes celulares do W256. Visto que, na fase grave da doença (10 dias), quando a anemia nos portadores da variante A (5,2± 0,4 gHb/dL) foi maior do que a dos portadores da variante AR (6,7± 0,8 gHb/dL) não foi observado aumento na FO de hemácias de ratos portadores da variante A do W256. The increase of red blood cells OF was not associated with anemia developed produced by both W256 variant cells. Thus, in grave phase of disease (10 days), when anemia in tumor-bearing A (5.2± 0.4 gHb/dL) rats was higher than observed on that AR cells bearers (6.7± 0.8 gHb/dL), none OF increase in RBC of A rats was observed. Ammonium sulfate partitioning showed two protein components capable to induced OF significant increase (P<0.05) on rat normal RBCs. The first, observed in both W256 variants, precipitated at 60% of saturation, present in initial phase of tumoral growth (4 days) and the second precipitated at 80%, emerged to Iate (10 days) only in AR bearing-rats. Moreover, in the plasma these animals also was observed OF increase associated with P60% (high molecular mass) and S60% and P60-80% (Iow molecular mass) fractions. This characteristic can to reflect the tumor/host interaction and the regressive behavior of AR W256 variant. Plasma total and fractions SDS-PAGE analysis allowed the identification of two protein bands (Mr =66 and > 116). The increase of these bands in both W256-bearers as well its temporal alterations, objected the establishment of the correlation between rat RBC osmotic fragility and experimental cancer / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Avaliação da deficiência de ferro durante o processo gestacional e sua relação com o consumo alimentar e a suplementação com ferro / Assesment of iron deficiency during pregnancy and its relation to food consumption and iron supplementation

Rodrigo Danelon da Cruz 24 March 2010 (has links)
A deficiência de ferro e anemia ferropriva são problemas de ordem mundial. Para as mulheres no período gestacional, a preocupação com o estado do ferro no organismo deve ser ainda maior, pois a deficiência desse elemento pode causar prejuízo na formação dos bebês. O objetivo do projeto é avaliar a evolução da freqüência de deficiência de ferro e anemia ferropriva e os parâmetros de ferro no organismo de mulheres grávidas durante toda a gestação e relacionar com dados da dieta e suplementação de ferro. Também avaliamos os dados sócio-demográficos e nutricionais maternos, além dos parâmetros de ferro, com o peso dos seus recém nascidos. Participaram do estudo 183 gestantes, 103 terminaram o protocolo e das quais foram colhidas amostras de sangue nas idades gestacionais de 16, 28 e 36 semanas. Para avaliação nutricional foram aplicados três inquéritos recordatórios de 24 horas no dia da coleta. Foram realizadas as determinações de ferro sérico, saturação de transferrina, ferritina sérica, capacidade total de ligação ao ferro (CTLF) e concentração sérica do receptor de transferrina (sTfR), além da dosagem da concentração de hemoglobina. As gestantes foram classificadas em seis grupos conforme a suplementação com ferro em cada idade gestacional: as mulheres que não utilizaram essa suplementação foram incluídas no grupo 1 (N=21); enquanto as participantes que fizeram o uso de suplementação em todas as idades gestacionais, até 16 semanas de gravidez e com 28 e 36 semanas de gestação foram incluídas nos grupos 2 (N= 17), 3 (N=12) e 4 (N=24), respectivamente. Os outros 2 grupos foram constituídos por mulheres que utilizaram a suplementação somente com 28 semanas de gestação (Grupo 5, N= 19) e com 36 semanas de gestação (grupo 6 , N= 10). Não houve correlação entre os consumo de ferro da dieta e os parâmetros que avaliam o estado do ferro no sangue. Houve aumento da freqüência de deficiência de ferro em todos os grupos estudados, mas não ocorreu aumento da freqüência de anemia e nem anemia ferropriva. / Iron deficiency and iron deficiency anemia are worldwilde problems. For women during pregnancy, concern about the iron status should be even higher, because the iron deficiency may impair the formation of newborn. The objectives of this work was evaluate the frequency of iron deficiency and iron deficiency anemia and iron status markers of pregnant women during pregnancy and correlate with diet intake and iron supplementation. We also assess the socio-demographic, maternal nutrition and iron status with birth weight of their newborns. The study included 183 women, 103 completed the protocol. Blood samples was collected at gestational ages of 16, 28 and 36 weeks. Nutrient intake was assessed by 24 hour dietary recall applied at the same time of blood samples. We analyzed serum iron, transferrin saturation, serum ferritin, total iron binding capacity (TIBC), serum transferrin receptor (sTfR), and hemoglobin. Patients were classified into six groups according to iron supplementation: women who did not use this supplement were included in group 1 (N = 21), while the participants who made use of supplementation in all gestational ages, up to 16 weeks of gestation, in 28 and 36 weeks of gestation were included in group 2 (N = 17), 3 (N = 12) and 4 (N = 24), respectively. The other 2 groups consisted of women who used supplement in 28 weeks of gestation (Group 5, N = 19) and 36 weeks of gestation (group 6, N = 10). There was no correlationship between diet intake of iron and iron status markers. The frequencies of iron deficiency increased during pregnancy in all groups , however the frequencies of anemia and iron deficiency anemia did not.

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