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ESTUDO PSICOFARMACOLÓGICO DO EXTRATO BRUTO DAS CASCAS DE Himatanthus drasticus MART / PSYCHOPHARMACOLOGY STUDY OF CRUDE EXTRACT OF PEEL Himatanthus drasticus MART.

Pinto, Bruno Araújo Serra 31 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:47:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Bruno Araujo Serra Pinto.pdf: 525434 bytes, checksum: f28f41d2b195ef8e5e8e0050b3d3fc75 (MD5) Previous issue date: 2011-10-31 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Himatanthus drasticus Mart. popularly known as janauba, is so widely used medicinally as antitumor, antiulcer and analgesic. Pharmacological studies carried out previously found antiulcerogenic, anti-inflammatory, analgesic and antitumor actions of crude extract and isolated compounds of the species. This study investigated psychopharmacologicals effects of acute administration of hydroalcoholic extract (EHA) from the barks of Himatanthus drasticus in mice. Initially, we performed a pharmacological behavioral screening to investigate potential changes induced by EHA. Swiss male mice were treated with EHA (10, 30 and 100 mg/kg) or vehicle (0.9% saline) 30 min (ip) before experiments. Were observed sedative and neuroleptic effects of the extract in a dose dependent. The EHA showed low toxicity with DL50 of 3.4 g/kg. Because of the potent sedative effect appears even at low doses, the study was directed to perform tests related to a central nervous system depressant, such as hypnosedated, anticonvulsant and neuroleptic tests. To this end, potentiation of barbiturate-induced sleep, induction of catalepsy and induction of seizures with pentilenoteteazol (PTZ) and strychnine (STR) were chosen. Significant effects were observed potentiation of hypnosis and state of catatonia with all doses of EHA gradually. There were no decreases in seizure parameters of the treated animals in testing for strychnine convulsions, thus excluding the involvement of glycine mechanisms mimetics. In the test of PTZ-induced seizures, the EHA showed a significant anticonvulsant activity and bioprotector in all parameters evaluated and at all doses tested in a manner very similar to the positive control (diazepam), suggesting an involvement of the EHA-level gabaergics receptors, explaining satisfactorily the sedative and anticonvulsant presented. With that, this test was chosen to evaluate the alkaloids total fraction (FAT) at doses of 3 and 10 mg/kg, but the FAT did not have results significant as the EHA, suggesting that the effects of the extract are related to other secondary metabolites or fitocomplex. Our results demonstrate for the first time, anticonvulsant, neuroleptic and hypnosedated actions of H. drasticus extact, guiding future work aimed at elucidating the mechanisms by which these effects are mediated. / Himatanthus drasticus Mart. popularmente conhecida como janaúba, é amplamente utilizada de forma medicinal como antitumoral, antiulcerogênica e analgésica. Estudos farmacológicos anteriormente realizados constataram ação antiulcerogênica, antiinflamatória, analgésica e antitumoral do extrato bruto e compostos isolados da espécie. Este trabalho investigou os efeitos psicofarmacológicos da adminsitração aguda do extrato hidroalcoólico (EHA) das cascas de Himatanthus drasticus em camundongos. Inicialmente, foi realizada uma triagem farmacológica comportamental para a investigação de possíveis alterações induzidas pelo EHA. Camundongos swiss machos foram tratados com EHA (10, 30 e 100 mg/kg) ou veículo (salina a 0,9%) 30 min (i.p.) antes dos experimentos. Foram observados efeitos sedativos e neurolépticos do extrato nas doses utilizadas de forma dose dependente. O EHA apresentou baixa toxicidade com DL50 de 3,4 g/kg. Em virtude do potente efeito sedativo apresentado, mesmo em baixas doses, o estudo foi direcionado para realização de testes relacionados á uma depressora do sistema nervoso central, como testes de atividade hipnosedativa, anticonvulsivante e neuroléptica. Para este fim foram escolhidos os testes de potencialização do sono induzido por barbitúricos, indução de catalepsia e indução de convulsões com pentilenoteteazol (PTZ) e estricnina (STR). Foram observados significantes efeitos de potencialização da hipnose e do estado de catatonia com todas as doses do EHA de forma progressiva. Não foram observadas diminuições dos parâmetros convulsivos dos animais tratados no teste de convulsões pela estricnina, excluindo assim o envolvimento de mecanismos miméticos da glicina. No teste de convulsões induzidas pelo PTZ, o EHA apresentou significante atividade anticonvulsivante e bioprotetora em todos os parâmetros avaliados e em todas as doses testadas de forma bem semelhante ao controle positivo (diazepam), sugerindo uma participação do EHA em nível de receptores gabaérgicos, explicando de forma satisfatória os efeitos sedativos e anticonvulsivantes apresentados. Com isto, este teste foi escolhido para avaliação da fração de alcalóides totais (FAT) nas doses de 3 e 10 mg/kg, no entanto a FAT não apresentou resultados tão significativos quanto o EHA, sugerindo que os efeitos do extrato estejam relacionados a outros metabólitos secundários ou ao fitocomplexo. Nossos resultados demonstram pela primeira vez, ação anticonvulsivante, neuroléptica e hipnosedativa do EHA de H. drasticus, norteando trabalhos futuros que visem elucidar os mecanismos pelos quais estes efeitos são mediados.
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Efeito dos extratos de valeriana officinalis na citotoxicidade da rotenona in vitro e na depressão alastrante cortical in vivo

Brito, Ana Paula Amaral de January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-02-04T16:39:34Z No. of bitstreams: 1 Ana Paula Amaral de Brito Efeito... 2015.pdf: 1294909 bytes, checksum: 78c71eb987dd6a713939584ccdf4650a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-02-04T16:39:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ana Paula Amaral de Brito Efeito... 2015.pdf: 1294909 bytes, checksum: 78c71eb987dd6a713939584ccdf4650a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T16:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Amaral de Brito Efeito... 2015.pdf: 1294909 bytes, checksum: 78c71eb987dd6a713939584ccdf4650a (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / Os astrócitos são o tipo celular mais numeroso no sistema nervoso central (SNC). Eles exercem suporte estrutural, trófico, e metabólico para neurônios e modulam a atividade sináptica. Então, o prejuízo nestas funções dos astrócitos pode influenciar na sobrevivência dos neurônios. De fato, numerosas evidências têm descrito a influência dos astrócitos no desenvolvimento de uma variedade de doenças neurodegenerativas. Neurotoxinas ambientais como rotenona, um inibidor específico do complexo I mitocondrial, provêem modelos de doenças neurodegenerativas tanto in vivo quanto in vitro. Sendo assim, a busca de novas substâncias com atividade neuroprotetora é atualmente o foco de estudos, e uma tendência crescente tem sido direcionada para plantas medicinais. Neste trabalho investigou-se a influência do extrato aquoso de Valeriana officinalis (V. officinalis) e da rotenona sobre os aspectos eletrofisiológicos do funcionamento cerebral, e o efeito citoprotetor dos extratos com éter de petróleo (PE) e metanol (MeOH) de V. Officinalis contra a toxicidade induzida pela rotenona. O estudo adotou uma abordagem que associa técnicas químicas, celulares e eletrofisiológicas. Ratos machos albinos, Wistar, adultos, em condições normais de nutrição, foram divididos em: grupo valeriana, tratados, por gavagem, com extrato aquoso de valeriana (250 mg/kg/dias) durante 15 dias; grupo rotenona, tratados, por via subcutânea, com rotenona (10 mg/kg) durante 7 dias; grupo valeriana + rotenona, submetidos a ambos tratamentos. Os respectivos controles foram igualmente tratados com solução salina ou solução de 1% de Tween-80 em água. Após o período de tratamento, os animais foram anestesiados, submetidos à trepanação seguida do registro da depressão alastrante cortical (DAC), na superfície do córtex cerebral, por 4 horas. Para avaliação da citoxicidade da rotenona e da atividade citoprotetora dos extratos de V. officinalis foram realizadas análises de viabilidade celular através da redução do brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolium (MTT) e visualização por microscopia de contraste de fase em células de glioma murino (C6) e humano (GL-15), além de astrócitos de rato como controle de células normais. Os animais tratados com rotenona apresentaram redução da velocidade de propagação DAC enquanto que os animais tratados com valeriana apresentaram um aumento da velocidade de propagação. No entanto, os animais tratados com rotenona e valeriana não apresentaram diferença estatística na velocidade de propagação da DAC quando comparado aos grupos controles. Os resultados demonstraram que a rotenona foi citotóxica nas linhagens testadas, reduzindo a viabilidade e alterando a morfologia celular de maneira dose-dependente. Os extratos de PE e MeOH de V. officinalis foram efetivos em aumentar a viabilidade celular, bem como reduzir as alterações morfológicas induzidas pela rotenona nas linhagens celulares testadas. A análise do RMN 1H dos extratos de V. Officinalis demonstrou a presença de substâncias terpenoides; esse resultado relaciona os efeitos de V. Officinalis a ação antioxidante. O extrato aquoso de V. Officinalis preveniu as alterações eletrofisiológicas induzidas pela rotenona. Os resultados corroboram com estudos pregressos que descrevem os extratos de V. officinalis com função citoprotetora, deixando esse composto muito mais próximo de testes que venham a confirmar sua efetividade em diversas modalidades terapêuticas. / Astrocytes are the most numerous cell type in the central nervous system (CNS). They provide structural, trophic and metabolic support to neurons, and they modulate synaptic activity. Accordingly, impairment in these astrocyte functions can critically influence neuron survival. Indeed, several evidences have presented the influence of astrocytes for the development of a variety of neurodegenerative disorders. Environmental neurotoxins such as rotenone, a specific inhibitor of mitochondrial complex I that generates reactive oxygen species (ROS), provide models of neurodegenerative disorders both in vivo and in vitro. Thus, the search for new substances with neuroprotective activity is currently the focus of studies, and a growing trend has been directed at medicinal plants. In this study, we investigated the influence of of Valeriana officinalis (V. officinalis) and rotenone in the brain function through neurophysiological aspects, and the citoprotective effect of petroleum ether (PE) and methanol (MeOH) extracts of V. officinalis against rotenone-induced toxicity. The study adopted an approach that combines chemical, cellular and eletrophisiological techniques. Wistar male rats (adults), in normal conditions of nutrition, were divided in: valerian group, treated by gavage, for 15 days, with 250 mg/kg/day of the aqueous extract of V. officinalis; rotenone group, treated with s.c. injections at the daily dose of 10 mg/kg for 7 days; rotenone + valerian group treated with both substances. The control groups were treated equally with saline solution or 1% Tween-80 solution in water. After the treatment period, the cortical spreading depression (CSD) was recorded for 4 h at 2 cortical points in the parietal region. In order to investigate the rotenone-induced citotoxicity and the antioxidant activity of V. officinalis extracts, cell viability assays were performed through the reduction of 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT), and visualization by phase contrast microscopy in rat glioma C6 cells and human glioblastoma GL-15 cells, as well as in rat astrocytes for comparison. The rotenone treated-animals presented lower mean CSD velocities, whereas CSD velocities were higher in the valerian-treated animals. When compared to the control animals, the treatment with rotenone plus valerian revealed no significant difference. The results demonstrated that rotenone was cytotoxic in the cell lines tested, reducing the cell viability and changing the cell morphology in a dose-dependent manner. The PE and MeOH extracts of V. officinalis were effective in increase cell ciability and reduce the rotenone-induced morphological changes in the tested cell lines. The 1H NMR analysis of V. Officinalis extracts showed the presence of terpenoid substances; this result relates the effects of V. Officinalis antioxidant action. The results corroborate previous studies describing the V. officinalis extracts with cytoprotective function, leaving the compound much closer to tests that will confirm their effectiveness in various therapeutic modalities
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Monoterpeno 4-terpineol ─ uma molécula com atividade anticonvulsivante: estudos comportamentais e eletrofisiológicos / Monoterpene Terpinen-4-ol ─ a molecule with anticonvulsant activity: Behavioral and electrophysiological studies.

Nobrega, Franklin Ferreira de Farias 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-01T12:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 3938300 bytes, checksum: d776c692585937cc573fe392dbb20e02 (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Terpinen-4-ol (4TRP) is a monoterpe alcohol and component of the essential oils of several aromatic plants. Similarly to 4TRP, other monoterpenoid alcohols have showed anticonvulsant activity in convulsion animal models. The present report aimed to investigate the psychopharmacological effects of terpinen-4-ol, specifically the anticonvulsant activity. Mice (Mus musculus) swiss male and and rats (Rattus norvegicus) wistar male were used. In experiments in vivo, the 4TRP was administered at doses of 25 to 200 mg/kg, ip, and concentrations of 10, 20 and 40 ng/2μL, icv. For in vitro experiments, concentrations were 0.1 mM and 1.0 mM. General tests as pharmacological behavioral screening, spontaneous movement, potentiation of sleeping time induced by pentobarbital and rota rod test were initially performed to investigate the profile of action of this monoterpene in the CNS. In all these methods, the results suggest that this drug has psycholeptics profile and does not cause significant changes in motor coordination of animals. Next, more specific experiments were performed to evaluate the psicodepressor profile: the elevated plus maze (EPM) test and the perforated plate have been selected to investigate possibleanxiolytic effects. In these experiments, and the doses tested, were not observed consistently indicative of anxiolytic activity related to 4TRP. Later, tests were performed to evaluate the possibility of this substance present a profile of anticonvulsant activity. According to the behavioral parameters evaluated, 4TRP (via ip) was able to inhibit seizures induced by both Pentylenetetrazole (PTZ) and Maximal electroshock (MES), presenting a potential anticonvulsant effect. In a subsequent step, following the animals by electroencephalographic recordings, we observed that animals treated with 4TRP (via icv) were protected against PTZ-induced seizures, corroborating the results of the previous step. In the search for a characterization of the possible mechanisms by which this substance exerts this action, we investigate more clearly the involvement of the GABAergic system employing the methodologies convulsions induced by picrotoxin (PIC) and seizures induced by 3-mercapto-propionic acid (3-MP). In accordance with the results, it is possible to infer that the action exerted by monoterpenoid is related to the GABAergic system and that the presence of flumazenil, a selective antagonist of the benzodiazepine site of GABA A receptors, was unable to reverse the anticonvulsant effect of 4TRP, demonstrating that this is not the same binding site of benzodiazepines. In a subsequent step, using the technique of "Whole-Cell Patch Clamp , demonstrated that 4TRP was able to decrease the sodium current in sodium channels of voltage-dependent in isolated cells of neurons in dorsal root ganglia (DRG), and possibly its effect is related to changes in neuronal excitability in consequence of modulation of these channels. It was concluded that 4TRP has psychopharmacological effects, with an anticonvulsant profile. Its mechanism of action appears to be mediated by interference with the GABAergic system and does not involve activation, at least directly, the benzodiazepine site of GABAA receptors and that involves the blockade of sodiumchannels voltage-dependent. / O 4-terpineol (4TRP) é um monoterpeno álcool monocíclico, que pode ser encontrado em óleos essenciais de plantas aromáticas diversas. Vários estudos têm relatado os efeitos apresentados por monoterpenos estruturalmente análogos ao 4TRP sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). Justificando-se pela lacuna existente na farmacoterapia das epilepsias, a realização deste trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos psicofarmacológicos do 4TRP. Camundongos (Mus musculus) Swiss, machos e ratos (Rattus novergicus) Wistar, machos foram utilizados. Nos experimentos in vivo, o 4TRP foi administrado em doses variando entre 25 a 200 mg/kg, i.p., e nas concentrações de 10, 20 e 40 ng/2µL, i.c.v. Para os experimentos in vitro, as concentrações utilizadas foram 0,1 mM e 1,0mM. Como triagem farmacológica, para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no SNC, foram realizados inicialmente testes gerais comportamentais como o teste da movimentação espontânea, potencialização do tempo de sono induzido por pentobarbital e o teste da barra giratória para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no SNC. Em todas essas metodologias, os resultados obtidos sugerem que este apresenta perfil de droga psicoléptica, sem alterar, no entanto, a coordenação motora dos animais de forma significativa. Posteriormente, para avaliar possíveis efeitos ansiolíticos, foram realizados os testes do labirinto em cruz elevado (LCE) e o teste da placa perfurada. Nesses experimentos, nas doses testadas, o 4TRP não apresentou indicativos consistentes de atividade ansiolítica. Em seguida, foram realizados testes com o objetivo de avaliar a possibilidade de esta substância apresentar um perfil de atividade anticonvulsivante. De acordo com os parâmetros comportamentais avaliados, 4TRP (via i.p.), foi capaz de inibir convulsões induzidas tanto pelo pentilenotetrazol (PTZ) como pelo eletrochoque máximo (ECM), apresentando um potencial efeito anticonvulsivante. Em uma etapa posterior, acompanhando os animais através de registros eletroencefalográficos, percebe-se que animais tratados com 4TRP (via i.c.v.), foram protegidos contra convulsões induzidas por PTZ, corroborando com os resultados da etapa anterior. Para uma caracterização dos possíveis mecanismos pelos quais esta substância exerce sua ação, buscou-se evidenciar a participação do sistema GABAérgico empregando as metodologias: convulsões induzidas pela picrotoxina (PIC) e convulsões induzidas pelo ácido 3-mercapto-propiônico (3-MP). Em conformidade com os resultados, pode-se afirmar que a ação deste monoterpenóide está relacionada ao sistema GABAérgico e ainda que a presença do flumazenil, um antagonista seletivo do sítio benzodiazepínico dos receptores GABAA, não foi capaz de reverter o efeito anticonvulsivante de 4TRP, demonstrando que este não atua no mesmo sítio de ligação dos benzodiazepínicos. Em uma etapa subsequente, utilizando a técnica de Patch Clamp-Whole Cell , demonstrou-se que 4TRP foi capaz de inibir significaticamente a corrente de canais de sódio dependentes de voltagem em células isoladas de neurônios de gânglios da raiz dorsal (GRD), estando o seu efeito, possivemente relacionado à mudanças na excitabilidade neuronal em conseqüência da modulação desses canais. Conclui-se que 4TRP apresenta efeitos psicofarmacológicos, com perfil de fármaco anticonvulsivante, que seu mecanismo de ação parece ser mediado pela interferência com o sistema GABAérgico e não envolve a ativação, pelo menos de forma direta, do sítio benzodiazepínico dos receptores GABAA e que envolve o bloqueio dos canais para sódio dependentes de voltagem.
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Ação farmacológica do 3-alquinil selenofeno em modelos de convulsão em ratos jovens / Pharmacological action of 3-alkynyl selenophene on models of seizures in rat pups

Wilhelm, Ethel Antunes 02 March 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Seizures have important consequences in terms of mortality and quality of life of the affected population, being a risk factor for the development of cognitive and behavioral abnormalities. Considering the promising pharmacological properties of molecules containing selenium, in article 1, we evaluated the anticonvulsant action of 1-(2,5-diphenylselenophen-3-yl)-3-methylpent-1-yn-3-ol, generically called 3-alkynyl selenophene (3-ASP) against seizures induced by pilocarpine (PC), pentylenetetrazole (PTZ) and kainate (KA) in 21-days-old rats. Animals were pre-treated with 3-ASP (10, 25 or 50 mg/kg; per oral, p.o.) or vehicle, 30 minutes before of intraperitoneally administration of PC (400 mg/kg), PTZ (80 mg/kg) or KA (45 mg/kg). 3-ASP pre-treatment (50 mg/kg) abolished seizures and the death induced by PC administration. 3-ASP (50 mg/kg) increased the latency to the first convulsive episode, as well as decreased the mortality and incidence of seizures caused by PTZ and KA. In article 1, the antioxidant activity of 3-ASP (10, 25 or 50 mg/kg; p.o.) against the oxidative stress induced by PC (400 mg/kg, i.p.) in 21-days-old rats was evaluated. Our results demonstrated that 3-ASP pre-treatment was effective in protecting against the inhibition of cerebral activity of superoxide dismutase, decreased ascorbic acid levels, stimulation of catalase activity and increase of reactive species levels caused by PC. Additionally, 3-ASP protected against the inhibition of acetylcholinesterase and Na+, K+-ATPase activities resulting from convulsions induced by PC. The involvement of glutamatergic and GABAergic systems in the anticonvulsant action of 3-ASP was investigated (Articles 1 and 2). The combination of sub-effective doses of 3-ASP (10 mg/kg, p.o.) and diazepam (GABA agonist; 0,5 mg/kg, i.p.), 5S,10R-(+)-5-methyl-10,11-dihydro- 5H-dibenzo[a,d]cyclohepten-5,10-imine maleate (MK-801, a non-competitive N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonist; 0.1mg/kg, i.p.) or 6,7-dinitroquinoxaline-2,3-dione (DNQX, a non-NMDA receptor antagonist; 5 mg/kg, i.p.) was effective in increasing the latency to the first convulsive episode, as well as, in decreasing the incidence of convulsions induced by PC. On the other hand, the combination of 3-ASP and 2-methyl-6-phenylethynyl pyridine hydrochloride (MPEP, an antagonist of metabotropic glutamate receptor mGluR5; 0,5 mg/kg, i.p.) did not protect against convulsions. The oral administration of 3-ASP (50 mg/kg) caused an inhibition of 64% and 58% of GABA uptake in the cortex and hippocampus, respectively. However, no change in glutamate uptake after 3-ASP administration (50 mg/kg) was found. Additionally, in article 2, we investigated the possible interaction between sub-effective doses of 3-ASP and GABA uptake or GABA transaminase (GABA-T) inhibitors against PC-induced seizures in 21-days-old rats. To this, sub-effective doses of 3-ASP (10 mg/kg; p.o.) and DL-2,4-diamino-n-butyric acid hydrochloride (DABA, an inhibitor of GABA uptake; 2 mg/kg; i.p.) or aminooxyacetic acid hemihydrochloride (AOAA; a GABA-T inhibitor; 10 mg/kg, i.p.) were co-administrated in 21-days-old rats before of PC administration (400 mg/kg). The treatment with 3-ASP and DABA abolished the PC-induced seizures. Similar results were found when sub-effective doses of 3-ASP and AOAA were administrated in 21-days-old rats. Finally, in the article 3 we investigated the effect of 3-ASP or diazepam against convulsions, the increased susceptibility to the development of seizures and long term memory impairment resulting from febrile seizures induced by hyperthermia. 21-Days-old rats were pre-treated with 3-ASP (25, 50 or 100 mg/kg; p.o), diazepam (1 or 5 mg/kg; i.p.) or vehicle. After the treatment, animals were exposed to a stream of heated air to approximately 41°C. Thirty days after the exposure to hyperthermia, the susceptibility to the development of seizures and long term memory impairment were evaluated. We verified that the pre-treatment with 3-ASP or diazepam did not protect against stereotyped behavior, facial automatisms and body flexion induced by hyperthermia. The protective effect of 3-ASP (100 mg/kg) against the increased susceptibility to the development of seizures and long term memory impairment resulting from febrile seizures induced by hyperthermia was demonstrated. Diazepam (1 or 5 mg/kg) did not protect against long term memory impairment caused by febrile seizures. In addition, diazepam (1 mg/kg) treatment caused a significant cognitive impairment in animals kept at room temperature. These results suggest that 3-ASP had anticonvulsant action in 21-days-old rats and that this action appears to be mediated by glutamatergic and GABAergic systems. In addition, the anticonvulsant action of 3-ASP seems to be associated with its antioxidant activity. Finally, 3-ASP can represent an important tool to protect against increased susceptibility to seizures and cognitive impairment resulting from febrile seizures. / As convulsões têm conseqüências importantes em termos de mortalidade e qualidade de vida da população afetada, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de alterações cognitivas e anormalidades comportamentais. Tendo em vista as promissoras propriedades farmacológicas das moléculas contendo selênio, no artigo 1 avaliamos a ação anticonvulsivante do (1-(2,5-difenilselenofeno-3-il)-3-metilpent-1-in-3-ol, que foi genericamente denominado de 3-alquinil selenofeno (3-ASP) frente as convulsões induzidas por pilocarpina (PC), pentilenotetrazole (PTZ) e cainato (KA) em ratos de 21 dias de vida. Os animais foram pré-tratados com 3-ASP (10, 25 ou 50 mg/kg; per oral, p.o.) ou veículo, 30 minutos antes da administração intraperitoneal (i.p.) de PC (400 mg/kg), PTZ (80 mg/kg) ou KA (45 mg/kg). Verificamos que o pré-tratamento com 3-ASP (50 mg/kg) aboliu as convulsões e a morte induzidas pela administração de PC. O 3-ASP (50 mg/kg) aumentou a latência para o primeiro episódio convulsivo, bem como, diminuiu a mortalidade e a incidência das convulsões causadas por PTZ e KA. Ainda no artigo 1, consideramos importante o estudo da ação antioxidante do 3-ASP (10, 25 e 50 mg/kg; p.o.) frente ao estresse oxidativo induzido pela PC (400 mg/kg, i.p.) em ratos de 21 dias de vida. Os resultados demonstraram que o pré-tratamento com 3-ASP mostrou-se eficaz na proteção contra a inibição da atividade cerebral da superóxido dismutase, diminuição dos níveis de ácido ascórbico, estimulação da atividade da catalase e aumento dos níveis de espécies reativas causadas pela PC. Adicionalmente, o 3-ASP protegeu contra a inibição da atividade da acetilcolinesterase e da Na+,K+-ATPase resultantes das convulsões induzidas pela PC. Em um segundo momento, o envolvimento dos sistemas glutamatérgico e GABAérgico na ação anticonvulsivante do 3-ASP foi verificado (Artigos 1 e 2). A combinação de doses sub-efetivas de 3-ASP (10 mg/kg, p.o.) e diazepam (agonista GABAérgico; 0,5 mg/kg, i.p.), 5S,10R (+)-5-metil-10,11-dihidro-5H-dibenzo [a,d] ciclohepteno -5,10- imina maleato (MK-801; antagonista não-competitivo do receptor NMDA; 0.1mg/kg, i.p.) ou 6,7-dinitroquinoxalina-2,3-diona (DNQX; antagonista de receptores não-NMDA; 5 mg/kg, i.p.) aumentou a latência para o primeiro episódio convulsivo, bem como diminuiu a incidência de convulsões induzidas pela PC. Por outro lado, a combinação de 3-ASP e 2-metil-6-feniletinil piridina hidroclorada (MPEP; antagonista do receptor glutamatérgico metabotrópico do tipo 5; 0,5 mg/kg, i.p.) não apresentou efeito protetor contra os episódios convulsivos. A administração oral de 3-ASP (50 mg/kg) causou uma inibição de 64% e 58% da captação de GABA no córtex e no hipocampo, respectivamente. Entretanto, nenhuma alteração na captação de glutamato após a administração de 3-ASP (50 mg/kg) foi observada. Adicionalmente, no artigo 2 investigamos a possível interação entre doses sub-efetivas de 3-ASP e inibidores da captação de GABA ou da GABA transaminase (GABA-T) frente às convulsões induzidas por PC em ratos de 21 dias de vida. Para isto, doses sub-efetivas de 3-ASP (10 mg/kg; p.o.) e ácido DL-2,4-diamino-n-butírico hidroclorado (DABA - um inibidor da captação de GABA; 2 mg/kg; i.p.) ou ácido aminooxiacético hemihidroclorado (AOAA um inibidor da GABA-T; 10 mg/kg, i.p.) foram co-administrados em ratos de 21 dias de vida antes da administração de PC (400 mg/kg; i.p.). A presença de episódios convulsivos foi avaliada. Verificamos que o tratamento com o 3-ASP e DABA aboliu as convulsões induzidas por PC, corroborando com nossos resultados neuroquímicos. O mesmo foi observado quando foram administradas doses sub-efetivas de 3-ASP e AOAA. Por fim, no artigo 3 investigamos o efeito do 3-ASP ou diazepam frente as convulsões, aumento da susceptibilidade ao desenvolvimento de convulsões e prejuízo na memória a longo prazo resultantes da convulsão febril induzida pela hipertermia. Os ratos de 21 dias de vida foram pré-tratados com 3-ASP (25, 50 ou 100 mg/kg; p.o), diazepam (1 ou 5 mg/kg; i.p.) ou veículo. Após o pré-tratamento, os animais foram expostos a uma temperatura de 41°C. Trinta dias após a exposição à hipertermia, avaliamos o aumento da susceptibilidade ao desenvolvimento de convulsões e prejuízo na memória a longo prazo. Verificamos que o pré-tratamento com 3-ASP ou diazepam não foi capaz de proteger contra o comportamento estereotipado, automatismos faciais e flexão corporal induzidos pela hipertermia. O efeito protetor do 3-ASP (100 mg/kg) contra o aumento da susceptibilidade ao desenvolvimento de convulsões e prejuízo na memória a longo prazo resultantes da convulsão febril induzida pela hipertermia foi verificado. O diazepam (1 ou 5 mg/kg) não protegeu contra o prejuízo na memória a longo prazo causado pela convulsão febril. Além disso, o tratamento com diazepam (1 mg/kg) nos animais mantidos a temperatura ambiente causou um significativo prejuízo cognitivo. Estes resultados sugerem que o 3-ASP apresenta ação anticonvulsivante em ratos de 21 dias de vida e que essa ação parece ser mediada pelos sistemas glutamatérgico e GABAérgico. Além disso, a ação anticonvulsivante do 3-ASP parece estar associada à sua atividade antioxidante. Por fim, o 3-ASP pode representar uma importante ferramenta para a proteção contra o aumento à susceptibilidade às convulsões e o prejuízo cognitivo resultantes das convulsões febris.
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Efeitos do monoterpeno (-)-mirtenol sobre o Sistema Nervoso Central: estudos in vitro e in vivo / Effects of monoterpene (-)-myrtenol in Central Nervous System: studies in vitro and in vivo

Moreira, Maria Rosilene Candido 30 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-01T12:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2989827 bytes, checksum: 945befc988b64a6065402f74eb5edcf9 (MD5) Previous issue date: 2013-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / (-)-myrtenol (MYR) is a monoterpene found in various aromatic plants. However, te scientific literature has not yet described any psychopharmacological properties of this molecule. This study aimed to investigate the influence of myrtenol on the central nervous system of male Swiss mice and Wistar rats checking their anxiolytic, neuroleptic and anticonvulsant activities, in addition to its antioxidant and toxic potentials. Anxiolytic assays were performed using the elevated plus maze test (EPM) and light-dark transition test (LDT), besides the open field test (OFT) and Rota Rod test to assess the effects on the locomotor system of these animals. The neuroleptic activity was checked by the test of catalepsy induced by haloperidol (HAL). The anticonvulsant effect was analyzed by seizures induced by pentylenetetrazol (PTZ), picrotoxin (PIC) and pilocarpine (P). To check the potential toxicity hippocratic screening was performed, by assessment of body weight, food consumption and production of excreta, the hematological and biochemical parameters, as well as macroscopic and histopathological organs of experimental animals. Additionally, was studied the antioxidant profile the study on the antioxidant profile, through in vitro (TBARS, removal of nitrite and hydroxyl radical) and in vivo techniques [lipid peroxidation, nitrite production and activity of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD) and reduced glutathione (GSH)]. In EPM, myrtenol administration significantly increased the input numbers (MYR=5.6; Control=3.1) and time spent by the animals in the open arms (MYR=106.8s; Control=47.5s) when compared with the control group and in the LDT myrtenol increased significantly the time spent by animals in the light compartment (MYR=187.4s; Control=105.1s). In OFL and Rota Rod test, the results revealed no significant changes in the parameters observed. In seizures induced, the results revealed that the myrtenol increased the latency to the first seizure [P(MYR=21.5s; Control=11.9s); PTZ(MYR=280.4s; Control=87.3s); PIC(MYR=696.0s; Control=522.4s)] and decreased the percentage of seizures [P(MYR=53.3%;); PTZ(MYR=37.3%); PIC(MYR=33.3%)], as well as the percentage of deaths of animals [P(MYR=53.3%); PTZ(MYR=48.3%); PIC(MYR=33.3%)]. The test of catatonia showed a significant reduction in the time spent in the antiphysiologic position (MYR=0.9s; HAL=29.7s). On the toxicity studies, the hippocratic screening showed good tolerability of myrtenol and no significant changes in dietary patterns, production of excreta, body weight, hematological and biochemical parameters and morphological or histopathological findings. About the antioxidant potential, myrtenol reduced lipid peroxidation (MYR=86.8%; VitC=56%), level of nitrite (MYR=85.3%; VitC=24.5%) and increased antioxidants enzymes activity [CAT(MYR=102.3%; SOD (MYR=39.5%); GSH(MYR=12.2%)] in treated animals. In conclusion, myrtenol has anxiolytic potential without sedative effect, possesses neuroleptic, anticonvulsant and antioxidant activities, with low toxicity and can be considered a potential bioproduct in formulation of phytomedicine. / O (-)-mirtenol (MIR) é um monoterpeno encontrado em diversas plantas aromáticas. Entretanto, ainda não foram descritas na literatura suas propriedades psicofarmacológicas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar a influência do mirtenol sobre o sistema nervoso central de camundongos Swiss e ratos Wistar para verificar seu efeito ansiolítico, neuroléptico e anticonvulsivante, além do potencial antioxidante e tóxico. Foram realizados ensaios ansiolíticos utilizando-se os testes do labirinto em cruz elevado (TLCE) e de transição claro-escuro (TTCE), além dos testes do campo aberto (TCA) e Rota Rod para avaliar os efeitos sobre o sistema locomotor desses animais. O efeito anticonvulsivante foi analisado pelos testes de convulsão induzida por pentilenotetrazol (PTZ), picrotoxina (PIC) e pilocarpina (P) e o neuroléptico pelo teste de catalepsia induzida por haloperidol (HAL). Para verificar o potencial tóxico realizou-se screening hipocrático, avaliação da massa corporal, consumo alimentar e produção de excretas, análise dos parâmetros hematológicos e bioquímicos e avaliação morfológica macroscópica e histopatológica de órgãos dos animais experimentais. Adicionalmente, estudou-se o perfil antioxidante, através das metodologias in vitro (TBARS, remoção do radical nitrito e hidroxila) e in vivo [lipoperoxidação, produção de nitrito e atividade das enzimas catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa reduzida (GSH)]. No TLCE, o mirtenol aumentou significativamente o número de entradas (MIR=5,6; Controle=3,1) e o tempo de permanência dos animais nos braços abertos (MIR=106,8s; Controle=47,5s) e, no TTCE, aumentou significativamente o tempo de permanência dos animais no compartimento claro (MIR=187,4s; Controle=105,1s). No TCA e Teste do Rota Rod, não houve alterações significativas dos parâmetros observados. Nos testes sobre convulsão, o mirtenol aumentou a latência para a primeira convulsão [P(MIR=21,5s; Controle=11,9s); PTZ(MIR=280,4s; Controle=87,3s); PIC(MIR=696,0s; Controle=522,4s)] e diminuiu a porcentagem destas [P(MIR=53,3%;); PTZ(MIR=37,3%); PIC(MIR=33,3%)], assim como o percentual de mortes dos animais [P(MIR=53,3%); PTZ(MIR=48,3%); PIC(MIR=33,3%)]. No teste da catatonia o mirtenol reduziu significativamente o tempo de permanência dos animais na posição antifisiológica induzida (MIR=0,9s; HAL=29,7s). Na avaliação da toxicidade, o screening hipocrático revelou boa tolerabilidade do mirtenol e não houve alterações significativas no padrão alimentar, produção de excretas, massa corporal, parâmetros hematológicos, bioquímicos, morfológicos ou histopatológicos. Quanto ao potencial antioxidante, o mirtenol reduziu a lipoperoxidação (MIR=86,8%; VitC=56%), o teor de nitrito (MIR=85,3%; VitC=24,5%) e aumentou a atividade das enzimas antioxidantes nos animais tratados [CAT(MIR=102,3%; SOD (MIR=39,5%); GSH(MIR=12,2%)]. Conclui-se que o mirtenol apresenta potencial ansiolítico sem efeito sedativo, atividade neuroléptica, anticonvulsivante e antioxidante, com baixa toxicidade, podendo ser considerado potencial bioproduto na formulação de fitomedicamentos.
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Estudo dos efeitos farmacolÃgicos de (O-METIL)-N-2,6-Dihidroxi-benzoil Tiramina (Riparina III) de Aniba Riparia (NEES) mez (Lauraceae) em modelos comportamentais de ansiedade e depressÃo em camundongos / Study of Pharmacological Effects of (O-Methyl)-N-2,6-dihydroxy-benzoyl-tyramine (riparin III) from Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae) on behavioral models of anxiety and depression in mice

Carla Thiciane Vasconcelos de Melo 11 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A riparina III, alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo, sedaÃÃo e convulsÃo, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada, nado forÃado, suspensÃo da cauda, hipotermia induzida por apomorfina, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsÃo induzida por pentilenotetrazol. A riparina III foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, atravÃs das vias oral e intraperitoneal. Os resultados mostraram que esta alcamida nÃo alterou a atividade locomotora, mas diminuiu o nÃmero de rearing e grooming, no teste do campo aberto, sugerindo um possÃvel efeito ansiolÃtico. No LCE e no teste da placa perfurada, a riparina III comprovou seu efeito ansiolÃtico, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA, assim como o nÃmero de head dips na placa perfurada. Este efeito està possivelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico jà que o flumazenil, antagonista dos receptores GABAA/BenzodiazepÃnico, reverteu o efeito ansiolÃtico da riparina III no LCE. A avaliaÃÃo sedativa/hipnÃtica da riparina III, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou uma potencializaÃÃo do sono, que parece estar envolvido com processos farmacocinÃticos ou com mecanismos de regulaÃÃo do sono, jà que o efeito sedativo nÃo foi corroborado no campo aberto. No teste da convulsÃo induzida por pentilenotetrazol, a riparina III protegeu parcialmente os animais da convulsÃo, assim como prolongou o tempo de vida, e, em alguns casos, atà impediu a morte dos animais. Esse resultado sugere um efeito anticonvulsivante da riparina III, possivelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico, visto que hà um envolvimento desta substÃncia com os receptores GABAA/BenzodiazepÃnico mostrado no LCE. A riparina III tambÃm parece apresentar um efeito antidepressivo, pois no teste do nado forÃado e suspensÃo da cauda, esta substÃncia diminuiu o tempo de imobilidade dos animais. Este efeito antidepressivo nÃo parece estar relacionado com o sistema noradrenÃrgico, jà que no teste da hipotermia induzida por apomorfina, a riparina III potencializou, ao invÃs de antagonizar, a hipotermia. O efeito de antagonizar a hipotermia à uma caracterÃstica de drogas antidepressivas do tipo imipramina, descartando assim, o envolvimento da riparina III com o sistema noradrenÃrgico. No entanto, o efeito antidepressivo da riparina III parece estar envolvido com o sistema dopaminÃrgico, pois, o antagonista dos receptores dopaminÃrgicos do tipo D2, sulpirida, reverteu o efeito da riparina III no nado forÃado. Por outro lado, o antagonista dopaminÃrgico do tipo D1, SCH23390, nÃo reverteu este efeito. Esse resultado sugere, entÃo, que o efeito antidepressivo desta alcamida, se dà pelo envolvimento com o sistema dopaminÃrgico, especificamente com os receptores do tipo D2. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que a riparina III apresenta efeito ansiolÃtico e anticonvulsivante, provavelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico e efeito antidepressivo, provavelmente relacionado com o sistema dopaminÃrgico / Riparin III, an alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, was evaluated in animal classical models for screening of new drugs in anxiety, depression, sedation and convulsion, such as, open field, rota rod, plus maze, hole board, forced swimming, tail suspension, apomorphine-induced hypothermia, pentobarbital-induced sleeping time and pentilenotetrazole-induced seizures tests. Riparin III was administered acutely in all tests, at doses of 25 e 50 mg/kg, through oral and intraperitoneal routes. The results showed that this alkamide did not alter the locomotor activity, but decreased the number of rearing and grooming, in the open field test, suggesting a possible anxiolytic effect. In the plus maze and hole board tests, riparin III presented anxiolytic effect due to an increase in all parameters analyzed, such as, NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, in the plus maze, and an increase in the number of head dips in the hole board test. This effect is possible related with GABAergic system, since flumazenil, an antagonist of GABAA/Benzodiazepinic receptors, reversed the anxiolytic effect of riparin III, in the plus maze test. The sedative/hypnotic evaluation of riparin III, in pentobarbital-induced sleeping time, showed a sleeping potentiation that seems to be involved with pharmacokinetic processes or sleeping regulation mechanisms, since the sedative effect of riparin III was not corroborated in the open field test. In the pentilenotetrazole-induced seizures test, riparin III partially protected the animals from seizures, increased the death time, and in some cases, even protected the animals from death. This result may suggest an anticonvulsant effect of riparin III, possible related to GABAergic system, since there is an involvement of this substance with GABAA/Benzodiazepinic receptor, seen in plus maze test. Riparin III also presents an antidepressant effect, since in the forced swimming and tail suspension tests, this substance decreased the immobility time of the animals. This antidepressant effect does not seem to be related with noradrenergic system, since in the apomorphine-induced hypothermia test, riparin III potentiated instead of antagonizing, the hypothermia. It is known that the hypothermia-antagonized effect is a characteristic of antidepressant drugs, such as imipramine-like drugs. This way, it can be eliminated the possible involvement of riparin III with noradrenergic system. On the other hand, the antidepressant effect of riparin III seems to be related with dopaminergic system, since the antagonist of D2 dopaminergic receptor, sulpiride, reverted riparin III effect in the forced swimming test. However, the antagonist of D1 dopaminergic receptor, SCH23390, did not revert this effect. This result suggests that the antidepressant effect of this alkamide is involved with dopaminergic system, specifically with D2 dopaminergic receptor. In conclusion, these efects showed that riparin III presents anxiolytic and anticonvulsant effects, probably related with GABAergic system, and presents antidepressant effect, probably related with dopaminergic system
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Caracterização parcial dos efeitos do extrato hidroalcoólico das folhas da Hyptis fruticosa Salzm. (ex) Benth. no sistema nervoso central de camundongos

Cândido, Edna Aragão Farias 05 April 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This present study is about the phytotherapic effects of the hydroalchoholic extracted from the Hyptis fruticosa leaves. Typical plant from the northeast of Brazil used as an aromatyzer and discongestyzer. Probably, de Araújo et. al., 1974, were the first ones to study and discribe the studies of the metanolic extracts from the roots of this plant, that contains antimicroorganism and antineoplasic activity. Pain, insomnia and epilepsy are disturbs that attack people in our society, specially pain, causing personal and socialeconomic problems. The main objective of this study is to describe partialy the effects of the hydroalchoholic extracted from the Hyptis fruticosa Salzm. (ex) Benth. leaves in the nervours central system of mice. Having as specifics objectives: to determinate the acute toxicity (DL50); to evidence the anticonvulsant and sedative/hypnotic effects; to mensure the antinociceptive effects in mice. This is an experimental search using acute toxicity test in the doses 1, 2, 3, 4 and 5 grams; pentylenetetrazole-induced convulsion, 60mg/Kg i.p.; pentobarbital-induced sleep, 60mg/Kg i.p.; writhing-induced by acetic acid 6% and tail-flick test. The animals used were the swiss type mice. The data obtained were analysed by ANOVA, the p<0,05 values were considered significant. According to the results, it was demonstrated that the estract has low toxicity; the pentylenetetrazole-induced convulsion showed a latence low increase for the beginning of the 1ª convulsion and the death; The ANOVA showed significance with p<0,0001 at the return of the righting reflex on the sleep-induced by tiopental, writhing-induced by acetic acid and thermal nociceptive stimulation. Is possible to conclude, this way, that the hydroalchoholic extract of Hyptis fruticosa leaves has antinociceptive effects on the central and peripheral nervous system and low sedative, however, without any anticonvulsant activity. For more informations, studies with more details is suggested. / O presente trabalho trata de um estudo sobre os efeitos fitoterápicos do extrato hidroalcoólico das folhas da Hyptis fruticosa. Planta típica do nordeste do Brasil utilizada como aromatizante e descongestionante, provavelmente, de Araújo e colaboradores, 1974, foram os primeiros a relatar estudo dos extratos metanólicos extraídos das raízes da planta, com atividade antimicrobiana e antineoplásica. A dor, a insônia e a epilepsia são transtornos que afligem as pessoas na sociedade, principalmente a dor, causando prejuízos pessoais e socioeconômicos. O objetivo principal deste estudo é caracterizar parcialmente os efeitos do extrato hidroalcoólico das folhas da Hyptis fruticosa Salzm. (ex) Benth. no sistema nervoso central de camundongos; tendo como objetivos específicos determinar a toxicidade aguda (DL50); evidenciar efeito convulsivante e sedativo/hipnótico; e mensurar efeitos antinociceptivos em camundongos. Essa pesquisa é do tipo experimental utilizando os teste de toxicidade aguda nas doses 1, 2, 3, 4 e 5 gramas; os testes de convulsão induzida por pentilenotetrazol, 60mg/Kg i.p., sono induzido por tiopental sódico, 60mg/Kg i.p., contorção abdominal induzida por ácido acético a 6% e teste Tail-flick . Os animais utilizados foram camundongos do tipo Swiss. Os dados obtidos foram analisados pela ANOVA, valores de p<0,05 foram considerados significativos. Em relação aos resultados foi demonstrado que o extrato é de baixa toxicidade. No teste de convulsão induzida por pentilenotetrazol houve pequeno aumento na latência para o início da 1ª convulsão e para a morte. Em relação a ANOVA nos testes quanto a recuperação do reflexo de endireitamento no sono induzido por tiopental, contorção abdominal por ácido acético e nocicepção térmica, os mesmos revelaram significância com p<0,0001. Conclui-se desta forma que o extrato das folhas da Hyptis fruticosa Salzm. (ex) Benth. apresenta efeito antinociceptivo no sistema nervoso central e Caracterização Parcial dos Efeitos do Extrato Hidroalcoólico... 9 periférico e pequena sedação, porém, sem nenhuma atividade anticonvulsivante. Sugere-se estudos mais detalhados para maiores esclarecimentos.

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