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Purificação e caracterização da bacteriocina cereína 8A, produzida por uma linhagem de Bacillus cereusBizani, Delmar January 2004 (has links)
Foi estudada uma bacteriocina produzida por uma linhagem de B. cereus 8A, isolado de solo da região Sul do Brasil. Na primeira etapa de estudo determinaram-se as condições básicas de produção de bacteriocina com amplo espectro de ação denominada de Cereína 8A. Observou-se que durante a fase estacionária ocorre o máximo da sua produção, iniciando sua síntese no final da fase exponencial. As condições de maior produção foram a 30º C, agitação e contínua e numa faixa de pH de 7,0-8,5. A bacteriocina bruta inibiu várias bactérias indicadoras, como Listeria monocytogenes, Clostridium perfringens e Bacillus cereus. O teste de termoestabilidade mostrou a perda de atividade quando submetida a uma temperatura a partir de 87º C. Verificou-se a resistência da bacteriocina bruta frente à tripsina e papaína, mas não frente à proteinase K e pronase E. B. cereus e L. monocytogenes foram utilizadas como bactérias indicadoras para a determinação do modo de ação, após a determinação da dose bactericida de 200 UA mL-1 e 400 UA mL-1 respectivamente. A Cereína 8A demonstrou uma ação inibidora em culturas de Escherichia coli e Salmonella Enteritidis, quando tratadas com EDTA. A atividade esporicida foi observada contra esporos de B. cereus após tratamento com 400 UA ml -1. A análise da biomassa de L. monocytogenes e B. cereus após tratamento com a Cereína 8A, através da espectrofotometria de infravermelho determinou alteração no perfil, correspondente à fração dos ácidos graxos da membrana celular bacteriana. A substância peptídica foi separada por meio da precipitação com sulfato de amônio, extração com 1-butanol e aplicação em coluna de cromatografia por troca iônica tipo Q-Sepharose. A Cereína 8A purificada mostrou maior sensibilidade a proteases e ao calor e um peso molecular de aproximadamente 26 kDa. O espectro ultravioleta foi típico de um polipeptídeo e o espectro de infravermelho indica presença de grupamentos NH, acil e ligações peptídicas na sua estrutura. Uma hipótese do mecanismo de ação seria a desestruturação da membrana celular pela abertura de poros.
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Perfil fitoquímico e avaliação da bioatividade: antioxidante e antimicrobiana de extratos de folha da Alternanthera brasiliana (L.) KUNTZE (Amaranthaceae)Uchôa, Amanda Dias de Araújo 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / CAPES / Alternanthera brasiliana (Amaranthaceae), conhecida por “terramicina”, “penicilina” e “perpétua do mato”, é uma planta medicinal utilizada no tratamento de diversas patologias, sendo comprovadas as ações anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana, antiproliferativa de linfócitos e inibidora do vírus do herpes simplex. O presente trabalho investigou os compostos químicos contidos no extrato das folhas de A. brasiliana. Carboidratos, compostos fenólicos totais e proteínas foram determinados por métodos espectrofotométricos, foi realizada SDS-PAGE para obter o perfil proteico e cromatografia em camada delgada para identificar os tipos de açucares contidos no extrato. Foi realizado um estudo in vitro do seu potencial bioativo: Atividade antioxidante pelo método ABTS (2,2-azino-bis-(3-etilbenzotiazolina)-6-ácido sulfônico)) e atividade antimicrobiana pelo método padronizado de microdiluição em placa de 96 poços, para determinar a CMI (concentração mínima inibitória) e CMM (concentração mínima microbicida). A toxicidade letal do extrato foi avaliada pelo o ensaio CL50 utilizando Artemia salina. Os resultados mostraram a presença de açucares totais (1340,540 ± 0,002 μg/ml), ácidos urônicos (320,263 ± 0,001 μg/ml), compostos fenólicos totais (326,750 ± 0,005 μg/ml) e proteínas (54,149 ± 0,001 μg/ml). A cromatografia em camada delgada apresentou bandas identificando a presença de açucares, especialmente glicose, frutose, galactose, manose, sacarose, inulina e pectina. A SDS-PAGE apresentou várias bandas proteicas entre 21 e 31 KDa, 14 e 21 KDa e abaixo de 14 KDa. Para a atividade antimicrobiana o extrato apresentou atividade contra Staphylococcus aureus (ATCC6538) – CMI: 2000 μg/ml, Micrococcus luteus (ATTC 2225) – CMI: 2000 μg/ml, Pseudomonas aeruginosa (39-UFPEDA) – CMI: 1000 μg/ml, Mycobacterium smegmatis (71-UFPEDA) – CMI: 15,6 μg/ml, Enterococcus faecalis (ATCC6057) – CMI: 2000 μg/ml, Candida albicans (1007-UFPEDA) – CMI: 31,2 μg/ml, Pseudomonas aeruginosa (IC, 736-UFPEDA) – CMI 2000 μg/ml, e não mostrou atividade contra os micro-organismos: Bacillus subtilis (16-UFPEDA), Escherichia coli (ATCC25922); Serratia sp (398-UFPEDA); Staphylococcus aureus (IC, 731-UFEDA) Enterobacter aerogenes (IC, 739-UFPEDA). A CMM foi negativa na concentração utilizada para todos micro-oganismos utilizados exceto para Mycobacterium smegmatis (UFPEDA-71) – CMM: 1000 μg/ml. Alternanthera brasiliana apresentou atividade antioxidante significativa em função do tempo com porcentagem de inibição de 94,57±0.29% após 120 min, equivalentes a TEAC de 2084,66±7,07 μM Trolox. A citotoxicidade letal (CL50) foi de 500 μg/ml. Os resultados mostraram que a Alternanthera brasiliana contém moléculas com grande potencial biotecnológico o que confirma sua atividade farmacológica servindo de base para o desenvolvimento de novas drogas com possível aplicação na prevenção e no tratamento de diversas doenças globais.
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Análise comparativa de atividades antimicrobiana e citotóxica de extratos brutos e frações do rizoma de Alpinia Zerumbet (PERS.) B.L. BURTT. & R.M. SM. com três cumarinas sintéticasCorrêa, Allan Jonathan Chernichiarro 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / CAPES / Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm. planta originária da Ásia, pertence a
família Zingiberaceae e é freqüentemente usada pela população como
antihihipertensiva, diurética e antitérmica. A espécie possui em sua composição
química metabólitos como terpenos, flavonóides e cumarinas. As cumarinas, objeto
de estudo comparativo neste trabalho, possuem propriedades antimicrobiana, antiinflamatória
e antioxidante comprovadas, como também um grande potencial tóxico
para o fígado, a pele e mucosas. Devido a sua toxidez, o uso de cumarina por via
oral foi restringido ou suspenso em diversos países tais como Australia, Belgica e
Estados Unidos. O intenso uso de A. zerumbet motivou o estudo comparativo entre
as atividades biológicas da espécie relacionando-as com as quantidades de
cumarinas presentes nos extratos brutos e frações produzidas a partir do rizoma da
planta coletada no Laboratório de Fitoterapia – IPA. As cumarinas utilizadas como
padrão foram a 1,2-benzopirona, a cianocumarina e a cumarina ácida. A primeira foi
adquirida da Sigma-Aldrich e as demais foram sintetizadas a partir da malononitrila e
salicialaldeido. Os extratos brutos e frações foram produzidos com solventes de
diferentes polaridades. As ações antimicrobianas e citotóxicas foram comparadas
com as atividades obtidas para as três cumarinas testes e relacionadas ao teor de
cumarinas presentes nos extratos brutos e frações. As extrações foram realizadas
por decocção, turbólise, soxhlet e maceração, sendo este último, o melhor método
para extração de cumarinas. A presença de cumarinas foi determinada por
Cromatografia em Camada Delgada - CCD e a quantificação nos extratos e frações
foram realizadas por espectrofotometria. A avaliação da atividade antimicrobiana foi
feita pelo método de difusão em ágar (disco) frente a nove microrganismos testes da
coleção de microrganismo do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal
de Pernambuco. A atividade citotóxica foi avaliada pelo método do MTT frente três
linhagens celulares. Os resultados mostram que tanto a atividade antimicrobiana
como a atividade citotóxica de todos os extratos e frações se mostraram mais ativos
quanto maiores os teores de cumarina neles presentes. Os microrganismos mais
sensíveis foram os gram-positivos, álcool-ácido resistente e a levedura C. albicans.
Nos testes de atividade citotóxica as linhagens mais sensíveis aos extratos foram as
linhagens HT-29 e NCI-H292. Podemos concluir que houve correlação entre a
presença de cumarina e a ação antimicrobiana e citotóxica dos extratos brutos e
frações, porem, essa correlação foi mais acentuada para os ensaios de
citotoxicidade. Isto sugere que a ingestão oral e uso tópico da A. zerumbet, tal como
é feito pela população, não está isenta de risco mesmo considerando que a
presença de cumarina foi maior nos extratos produzidos com solventes de
polaridade moderada.
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Efeito da Beta-lapachona na Inibição de Fatores de Virulência de Staphylococcus aureus meticilina-resistentes (MRSA)Souza, Andréa das Neves Guedes de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:07:33Z
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Previous issue date: 2012 / Introdução: Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) são atualmente um
grave problema de saúde pública. Este micro-organismo além de produzir diversos
fatores de virulência tornando-o altamente patogênico, é resistente à quase todos os
antimicrobianos utilizados na clínica médica, restando poucas alternativas terapêuticas.
Diante deste fato, torna-se urgente a busca por novos agentes antimicrobianos e nesta
perspectiva, os compostos de origem vegetal têm sido alvo de várias pesquisas em todo
o mundo. Objetivos: Avaliar a atividade antimicrobiana da β-lapachona e sua ação
inibitória sobre a biossíntese de catalase, hemolisinas e biofilme por 12 cepas MRSA.
Métodos: A concentração inibitória mínima (CIM) da β-lapachona foi determinada
frente às cepas MRSA através da técnica de microdiluição em caldo. A biossíntese de
catalase foi avaliada semi-quantitativamente através do teste em tubo, colocando em
contato o inóculo bacteriano exposto ou não exposto à β-lapachona com o peróxido de
hidrogênio a 3% e em seguida foi realizada a aferição da altura da efervescência gerada
pela liberação de oxigênio gasoso. Para determinação das hemolisinas extracelulares, foi
realizado um teste utilizando hemácias de carneiro para avaliação da atividade
hemolítica do sobrenadante das culturas expostas ou não expostas à β-lapachona. A
formação de biofilme foi determinada em placas de microtitulação de poliestireno
utilizando cristal violeta para coloração do biofilme formado e procedendo-se à leitura
espectofotométrica da densidade óptica no comprimento de onda de 595nm.
Resultados: A CIM de β-lapachona para as cepas MRSA avaliadas variou de 8μg/mL a
32μg/mL. A biossíntese dos fatores de virulência avaliados foi reduzida
significativamente em todas as cepas MRSA. Conclusão: a β-lapachona possui
atividade antiestafilocócica e que foi capaz de reduzir a biossíntese de fatores de
virulência nas cepas MRSA avaliadas. Assim este composto pode ser incluído no
arsenal de substâncias naturais bioativas com potencial de serem utilizadas como
alternativa na terapêutica antimicrobiana contra MRSA após estudos de compatibilidade
in vivo e toxicidade. Pode servir também como protótipo para produção de novas
moléculas mais ativas e menos tóxicas.
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Isolamento e Identificação de Antinobactérias de Solo Rizosférico de Licania rigida Benth da Caatinga e Avaliação da Atividade AntimicrobianaCOSTA, Elizianne Pereira 28 February 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-13T19:39:28Z
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Previous issue date: 2012-02-28
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Tipagem molecular de isolados clínicos de Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa por meio de análise de múltiplos locos VNTR (MLVA)SANTOS, Milena Danda Vasconcelos 20 December 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-14T14:25:24Z
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Previous issue date: 2013-12-20 / Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa são importantes patógenos oportunistas responsáveis por inúmeras infecções e surtos nosocomias, além de possuírem elevada capacidade para persistir e resistir aos antimicrobianos no ambiente hospitalar. Análise de Múltiplos Locos VNTR (MLVA) foi realizada em 24 isolados de A. baumannii e 39 de P. aeruginosa. As análises foram realizadas utilizando a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e eletroforese em gel de agarose a 3,0%, bem como sequenciamento dos fragmentos amplificados. Oitenta e três por cento dos isolados foram classificados como extensivamente resistentes aos antimicrobianos (XDR) e 17 perfis genotípicos (GPA1-GPA17) foram encontrados nas amostras analisadas. GPA2 foi o mais comumente encontrado (0,96 %), seguido de GPA15, GPA3, GPA8, com 0, 72%, 0,48% e 0,48 %, respectivamente. Os demais genótipos foram únicos entre as amostras. Sessenta e sete por cento dos isolados de P. aeruginosa mostrou alta sensibilidade (66,6%) aos antimicrobianos e foram distribuídos em 37 perfis genotípicos (GPP1 - GPP37), revelando uma enorme heterogeneidade genética. Dois isolados foram agrupados em dois genótipos (GPP2 e GPP12), e os demais genótipos abrange uma única amostra, sugerindo o evento de multicolonização em P. aeruginosa. Muitas amostras de ambas espécies, embora isolados de diferentes sítios de infecção e setores hospilar e com um intervalo de semanas e/ou meses, revelaram uma dispersão clonal, persistência no ambiente hospitalar e aumento da resistência aos agentes antimicrobianos, especialmente em pacientes que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MLVA mostrou ser uma técnica útil e altamente discriminatória para a caracterização e diferenciação de A. baumannii e P. aeruginosa deste estudo, facilitando a compreensão da dinâmica de dispersão em um hospital público no Brasil.
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Fungos endofíticos de Hancornia speciosa gomes: identificação e atividade antimicrobianaChagas, Mardonny Bruno de Oliveira 31 January 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:28:09Z
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Previous issue date: 2013 / Entre os micro-organismos endofíticos, os fungos têm despertado o interesse da comunidade científica especialmente por seu potencial na produção de metabólitos de interesse econômico, incluindo os relacionados às plantas hospedeiras. Hancornia speciosa Gomes, conhecida como mangabeira, é uma espécie frutífera da família Apocynaceae bastante utilizada na medicina popular para diversos fins. Este trabalho teve como objetivo contribuir no conhecimento da micobiota endofítica associada a H. speciosa e avaliar o potencial antimicrobiano destes micro-organismos. Os fungos endofíticos foram isolados da casca do caule de H. speciosa em diferentes períodos do ano. Foram isolados 116 fungos endofíticos pertencentes a 14 espécies, sendo Phoma cava a espécie mais frequente (13,8%), seguida de Colletotrichum gloeosporioides (12,1%) e Lasiodiplodia theobromae (11,2%). Todos os isolados foram submetidos ao ensaio antimicrobiano em meio sólido com bloco de ágar. Os micro-organismos teste utilizados foram Staphylococcus aureus - UFPEDA - 02, Bacillus subtilis - UFPEDA - 86, Escherichia coli - UFPEDA - 224, Klebsiella pneumoniae - UFPEDA - 396, Pseudomonas aeruginosa - UFPEDA - 416, Proteus mirabilis - UFPEDA - 767, Candida albicans URM - 5825, Candida krusei UFPEDA - 1002, Candida tropicalis URM - 5871 e Malassezia furfur URM - 4220. No total, 39 dos 116 fungos endofíticos apresentaram atividade antimicrobiana frente a, no mínimo, um micro-organismo teste com as médias dos halos de inibição variando de 11 a 39 mm de diâmetro. Após a triagem antimicrobiana, os isolados Aspergillus flavus (FHS012), A. flavus (FHS018), Aspergillus niger (FHS058), A. niger (FHS059), A. niger (FHS061), Fusarium solani (FHS105), F. solani (FHS106), Lasiodiplodia theobromae (FHS070), L. theobromae (FHS074) e Penicillium fellutanum (FHS089) apresentaram os melhores resultados entre todos e seguiram para o cultivo em meio semi-sólido de arroz e milho por 21 dias. Após este período, foram obtidos os extratos metanólicos brutos dos fungos endofíticos e determinadas as concentrações mínimas inibitória (CMI) e bactericida/fungicida (CMB/CMF) através do método de microdiluição em caldo. As CMI’s variaram entre 19 e 2.500 μg/mL-1 e as CMB’s / CMF’s entre 312 e >5.000 μg/mL-1. Esses resultados demonstram o grande potencial antimicrobiano dos fungos endofíticos desta planta medicinal. Em pesquisas futuras poderão ser identificados compostos bioativos, provavelmente derivados da complexa interação endofítico/hospedeiro, como sua utilização no desenvolvimento de novas drogas.
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Investigação do caule do Xique-xique (Pilosocereus gounellei) como fonte de inibidor de tripsina com ação antibacterianaRocha Filho, Cláudio Alberto Alves da 26 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-12T16:27:09Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / Proteínas antimicrobianas que inibem proteases constituem antibióticos promissores e, adicionalmente, não apresentam como limitação a sensibilidade à proteólise. O xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto que cresce nas áreas secas, sendo endêmico da região semi-árida brasileira. A presente dissertação teve como objetivo purificar um inibidor de tripsina (PgTI, do inglês P. gounellei trypsin inhibitor) a partir do caule de P. gounellei e avaliar sua atividade antibacteriana contra espécies patogênicas ao homem. O caule de P. gounellei foi coletado na cidade de Limoeiro (Pernambuco) e, após a remoção dos espinhos, foi cortado em pequenas peças e posto para secar por 3 dias a 28 ºC. Em seguida, o material foi triturado em multiprocessador e a farinha resultante (5 g) foi homogeneizada com NaCl 0,15 M (100 mL) por 16 h a 28 ºC. Após centrifugação (3.000 g, 15 min), o extrato foi coletado e cromatografado em coluna de Sephadex G-100. Fração proteica (P1) obtida nessa etapa foi então avaliada quanto à atividade inibidora de tripsina e concentração de proteínas. Em seguida, P1 foi submetida à cromatografia de troca iônica em coluna DEAE-FF 16/10 acoplada ao sistema ÄKTAprimeTM (GE Healthcare). PgTI foi eluído com NaCl 1,0 M e, após diálise, foi avaliado quanto à atividade inibidora de tripsina, ao perfil em eletroforese bidimensional e à estabilidade de sua atividade inibidora frente ao aquecimento. Os efeitos de PgTI sobre o crescimento e sobrevivência de Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Micrococcus luteus, Pseudomonas aeruginosa, Serratia sp., Staphylococcus aureus e Staphylococcus saprophyticus foram avaliados através da determinação das concentrações mínima inibitória (CMI) e mínima bactericida (CMB). O extrato do caule de xiquexique apresentou alta viscosidade, impossibilitando a avaliação da atividade inibidora de tripsina e a dosagem de proteínas. Cromatografia do extrato em coluna de gel filtração (Sephadex G-100) foi então utilizada para se obter preparação proteica (P1) livre de viscosidade, a qual apresentou atividade inibidora de tripsina de 184 U/mg. PgTI foi obtido por cromatografia de P1 em coluna de troca iônica, tendo apresentado atividade inibidora de tripsina de 373 U/mg (fator de purificação: 2,02). Eletroforese bidimensional revelou PgTI como um único spot, de 37,1 kDa e PI 5,88. PgTI apresentou Ki de 14 nM para tripsina bovina e foi estável ao aquecimento até 50 °C, mas teve sua atividade abolida quando aquecido a 60 °C. PgTI inibiu o crescimento de E. coli, E. faecalis, M. luteus, P. aeruginosa, Serratia sp., S. aureus e S. saprophyticus (CMI: 37,5, 150, 37,5, 18,7, 7,5, 7,5 e 18,7 μg/mL, respectivamente), sendo bactericida somente para E. coli (CMB: 75 μg/ml). Em conclusão, o caule do xiquexique contém um inibidor de tripsina (PgTI) com atividade antibacteriana contra espécies de importância médica.
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Atividade antimicrobiana de compostos de Canoparmelia texana (Tuck.) Elix & Hale (Líquen)Catarina Gomes Gadêlha de Moura, Maria 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho teve como objetivo estudar a atividade antimicrobiana de Canoparmelia
texana (Tuck.) Elix & Hale. Extratos orgânicos foram obtidos a partir de 50g do talo
liquênico, através de extrações à temperatura ambiente e a quente, obedecendo à série
eluotrópica, com éter dietílico, clorofórmio e acetona. Os componentes químicos do líquen
foram analisados qualitativamente e quantitativamente, através da Cromatografia em Camada
Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). O ácido divaricático
(DIV) foi semi-purificado a partir do extrato etéreo a quente. As propriedades antimicrobianas
foram analisadas através de teste em meio de cultura sólido, biocromatografias e pela
concentração mínima inibitória (CMI). Nos testes de difusão em disco, os extratos orgânicos e
o ácido divaricático semi-purificado, a uma concentração de 2,5mg.mL-1, foram testados
contra 14 bactérias, Gram-positivas e Gram-negativas, bem como espécies de Candida. Nos
testes da CMI, os extratos e o DIV semi-purificado foram submetidos a microdiluições, a
partir de uma concentração de 250 μg.mL-1. O extrato mais ativo nos testes em disco, e o
ácido divaricático semi-purificado, ambos a 1mg.mL-1, foram utilizados no biocromatograma
frente as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Dos microrganismos testados, 6
bactérias foram sensíveis, dentre as Gram-positivas, a mais sensível foi S. aureus, dentre as
Gram-negativas as inibidas foram E. coli e Shigella sonnei. Não se detectou atividade frente
às espécies de Candida. O ácido divaricático semi purificado apresentou o maior halo de
inibição (27,5 mm), quando comparado aos extratos orgânicos. Destes, o que apresentou
melhor halo foi o etéreo extraído a quente. A CIM detectada foi de 250 a 15,625 μg.mL-1,
valor próximo a outras substâncias liquênicas mencionadas na literatura. O biocromatograma
revelou o ácido divaricático como composto majoritário da espécie. Esse resultado pode ser
ratificado pelos ensaios de CCD, que revelou a presença do DIV em todos os extratos. Em
adição, uma substância não identificada, e inativa frente aos microrganismos, foi detectada
nos extratos testados. Por CLAE, o DIV foi registrado em maior teor no extrato etéreo
extraído a quente. Este foi o mais ativo dentre os analisados. Dessa forma, é possível indicá-lo
como princípio ativo de Canoparmelia texana
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Caracterização e avaliação de atividades biológicas da lectina da Vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL)XIMENES, Neila Caroline de Araújo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica que se ligam
reversivelmente e especificamente a carboidratos. Caesalpinia ferrea é uma planta com
ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em medicina popular. Neste trabalho a
lectina da vagem sem as sementes, de Caesalpinia ferrea (CfePL) foi purificada,
caracterizada e avaliada biologicamente. CfePL foi avaliada quanto a potencial ação
contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos, na inibição do crescimento
celular e respiração celular e mitocondrial de Candida albicans e como proteína
inseticida para a espécie de cupins Nasutitermes corniger. CfePL foi obtida por
fracionamento salino de um extrato bruto a 10% seguida de cromatografia em coluna de
quitina. CfePL aglutina eritrócitos de humanos, galinha, coelho e rato, é principalmente
inibida por glicoproteínas (caseína, e as do soro de coelho e soro fetal bovino), é
termoestável (ativa após aquecimento a 100 C, 12 h), a sua atividade hemaglutinante
(AH) é estimulada pelos íons (Ca2+ e Mg2+); e em diferentes valores de pH (4,5; 5,0;
5,5; 7,5) é aumentada, sendo quase totalmente abolida em pH 9,0. Após tratamento com
enzimas proteolíticas CfePL manteve-se estável. CfePL migrou com uma única banda
na eletroforese para proteínas nativas básicas e uma banda polipeptídica de massa 8 kDa
em SDS-PAGE com ou sem agente redutor e cromatografia de filtração em gel. A sua
porção carboidrato foi estimada em 6,8%. CfePL inibe o crescimento de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas e de fungos, os melhores resultados caracterizados
pelos halos de inibição (17mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum
gloesporioides, com uma concentração mínima inibitória de 10 μg/mL frente a estes
dois microrganismo e a Streptococcus sp.; CfePL (40 μg/ml) inibe totalmente o
crescimento celular de C. albicans. Nas concentrações de 25 μg/ml e 40 μg/ml foi
observada uma inibição de 30% e 45 %, após 2 h de incubação na respiração celular de
C. albicans e na mitocondrial uma inibição de 45% e 90%, respectivamente. CfePL
apresenta ação inseticida e não repelente contra N. corniger. CfePL é purificada em
quantidades de miligramas por uma metodologia simples, e demonstra ser um potente
agente antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação, apresentando,
também, ação inseticida
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