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Correlação entre a mecanobiologia da VSMC com reprogramação fenotípica e respostas exacerbadas ao estresse no fenótipo cardiovascular da síndrome de Marfan / Correlation between the VSMC mechanobiology with phenotypic reprogramming and exacerbated responses to stress in Marfan syndrome cardiovascular phenotypeSantos, Patrícia Nolasco 24 May 2019 (has links)
A Síndrome de Marfan (MFS) é uma doença autossômica dominante do tecido conjuntivo, que acomete principalmente os sistemas esquelético, ocular e cardiovascular. O fenótipo cardiovascular, em especial o aneurisma de aorta, é responsável pela maior parte da morbi-mortalidade. MFS é resultante da mutação da fibrilina-1, uma glicoproteína que além de ser um dos principais componentes estruturais da matriz extracelular, tem como função a regulação da atividade do TGF-Beta, por meio de seu sequestro mecânico na matriz extracelular. No entanto, os mecanismos pelos quais a mutação da fibrilina-1 determina aneurismas de aorta torácica com elevada variabilidade fenotípica são ainda pouco elucidados. Um alvo central na fisiopatologia do aneurisma são células musculares lisas vasculares (VSMC), que constituem a maior porção da camada média da aorta. Por meio do controle do tônus contrátil da aorta, da estrutura do citoesqueleto e da interação com a matriz extracelular controlam a estrutura da aorta e a resposta a estímulos patológicos. Mutações que geram perda de função no aparato contrátil de VSMCs prejudicam força contrátil e respostas mecanoadaptativas. No entanto, o papel da VSMC na MFS foi pouco estudado. Neste estudo, investigamos se alterações do fenótipo de VSMCs correlacionam-se a prejuízos na geração de força e alterações em respostas biomecânicas em VSMC cultivadas a partir de aortas obtidas de camundongos com ou sem a mutação mgDeltalpn para MFS na fase inicial (3 meses) e tardia (6 meses). Aos 3 meses de evolução, detectamos importantes alterações fenotípicas nas MFS-VSMC, com maior proliferação celular e redução de alguns marcadores de diferenciação (calponina-1), porém aumento de outros (alfa-actina e SM22). Ao mesmo tempo, ocorreu mudança morfológica, com aumento da área da célula e perda do formato fusiforme. Tais alterações foram consistentes com transição para fenótipo mesenquimal, que foi confirmada pela expressão de vários marcadores. Marcadores de estresse do retículo endoplasmático (RE) aumentaram em MFS-VSMC vs. WT (wild-type) -VSMC condição basal, sem aumento pós estiramento mecânico. Correção da matriz de fibrilina-1 defeituosa em MFS-VSMC promoveu reversão de alguns aspectos do fenótipo, mas não do estresse do RE. MFS-VSMC mostra perfil protêomico divergente de WT-VSMC, em particular menor expressão de proteínas regulatórias do citoesqueleto. Importante, MFSVSMC têm reduzida capacidade de gerar força de tração quando semeadas em substrato com rigidez fisiológica e geram momento contrátil in vitro, no entanto, sem perda na capacidade de adesão. Importante, MFS-VSMC têm forte atenuação da resposta de tração a aumentos da rigidez do substrato. Em paralelo, MFS-VSMC exibem menor densidade em fibras de estresse de actina em relação às WT-VSMC. A maioria destas alterações não foram observadas aos 6 meses de evolução da doença. Os dados indicam que na fase precoce da doença, MSF-VSMC exibem mudanças fenotípicas que vão além de uma simples modulação fenotípica, com aspectos de transição mesenquimal e reduzida capacidade de geração de força tensional associada não à adesão celular, porém à menor capacidade de geração de fibras de estresse de actina. Estes mecanismos, descritos pela primeira vez, contribuir para elucidar a fisiopatologia da MFS, com alguns aspectos comuns, porém outros distintos de outras modalidades de aneurisma de aorta / Marfan Syndrome (MFS) is an autosomal dominant connective tissue disease affecting to variable extents the musculoskeletal, ocular and cardiovascular systems. Cardiovascular phenotype and in particular thoracic aorta aneurysm/dissection (TAAD), is responsible for the bulk of disease morbimortality. MFS is due to mutations in fibrillin-1, one of the main structural proteins of the extracellular matrix (ECM), which in addition regulates TGF-Beta activity by means of its physical retention in the ECM. However, mechanisms by which fibrillin-1 mutation determines TAAD with elevated phenotypic variability are yet poorly understood. Vascular smooth muscle cells (VSMC), the main component of aortic medial layer, are central targets of aneurysm pathophysiology in general. By exerting regulation of contractile tone, cytoskeletal structure and ECM interaction, VSMC control aortic structure and response to pathologic stimuli. Mutations that promote loss of VSMC contractile apparatus impair contractile function and mechanoadaptative responses and associate with distinct types of TAAD. However, the role of VSMC mechanobiology in MFS pathophysiology is poorly known. In this study, we investigated whether VSMC loss of force-generating capacity occurs in MFS and whether it associates with specific changes in cell phenotype. Biomechanical VSMC responses were assessed in cells cultured from aortas collected from mice with the mgDeltalpn MFS mutation at early (3-monthold mice, the main focus of our study) and advanced (6-month-old mice) stages of disease evolution. At 3 months of disease evolution, we detected important phenotypic alterations in MFS-VSMC, with enhanced expression of markers for cellular proliferation and lower expression of some differentiation markers (calponin-1), but, increase in others (SM alfaactin and SM22). In parallel, there were important morphologic changes, with increased VSMC area and loss of its fusiform shape. Such alterations are consistent with a transition towards a mesenchymal-like phenotype, which was confirmed through the expression of several markers. Endoplasmic reticulum (ER) stress markers increased in MFS-VSMC vs. WT (wild-type)-VSMC in basal condition, without augmentation after cyclic mechanical stretching. Replacement of defective fibrillin-1 ECM from MFS-VSMC with a normal fibroblast-derived ECM promoted reversion of some aspects of the phenotype but not of ER stress. MFS-VSMC exhibited a proteomic profile divergent from that of WT-VSMC, particularly with respect to the lower expression of cytoskeleton regulatory proteins. Importantly, MFS-VSMC displayed a lower traction force-generating capacity when seeded in ECM under physiological stiffness and generated an impaired contractile moment in this situation. In particular, MFS-VSMC depicted a strong attenuation of the traction force response to enhanced ECM stiffening. These defects did not occur as a result of lower adhesion structure and decreased adhesion capacity of MFS-VSMC. In parallel, MFS-VSMC exhibited lower density of actin stress fiber vs. WT-VSMC. With 6 months of disease evolution, several of these alterations were not detectable. Both WTVSMC and MFS-VSMC showed reduced capacity of force generation, without evidence of cell senescence. In summary, starting already in the early stages of disease evolution, MSF-VSMC display important phenotypic changes which go beyond a simple reversible phenotypic modulation, with some aspects suggesting a transition mesenchymal-like phenotype, accompanied by reduced force-generating capacity not linked to loss of cell adhesion properties but rather to impaired organization of action stress fibers. These mechanisms, described for the first time, contribute to elucidate MFS pathophysiology, depicting both some aspects in common with the pathophysiology of other types of aortic aneurysm and some aspects peculiar to MFS
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Genetické a proteomické analýzy vybraných poruch kardiovaskulárního systému / Genetic and Proteomic Screening in Patients with Cardiovascular Disease.Šímová, Jana January 2014 (has links)
The aim of this study is to analyse a genetic and proteomic aspects that could play an important role in development of chosen cardiovascular disease. Matrix metalloproteinases are enzymes that contribute strongly to the degradation of extracellular matrix components. In this study the serological levels of MMP-2 and MMP-9 were investigated using immunological testing in patients with aortic valve disease and in patients with myocardial infarction. Significantly higher levels of MMP-2 and MMP-9 were determined in both above mentioned groups of patients. Association of serum levels of MMP-2 and MMP-9 and development of concomitant aortic dilatation was not confirmed in patients with aortic valve disease. Changes in serum levels within 24 hours and after 6 months post myocardial infarction were characterized. About 10 % of patients operated for aortic valve disease suffer simultaneously from ascending aortic dilatation. The current study did not reveal any significant genetic variation in TGFBR2 gene and in chosen exons of FBN1 gene in these patients. Further genetic research is needed to identify the cause of the pathology in aortic wall. Gene expression of selected genes was measured by microarray screening in patients with myocardial infarction. These genes were related to MMPs and did not show...
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Contribuição da ressonância magnética na arterite de Takayasu / Assessment of takayasu arteritis with magnetic resonance imagingBaptista, Luciana de Padua Silva 23 January 2007 (has links)
Introdução: Os critérios diagnósticos da arterite de Takayasu (AT) se baseiam em alterações do lúmen vascular, detectadas pela angiografia convencional (AC). Além das lesões do lúmen, as alterações na parede da aorta, caracterizadas pela ressonância magnética (RM), estão sempre presentes na AT, não sendo demonstradas pela AC. Objetivos: Descrever as lesões do lúmen da aorta e seus ramos e as alterações na parede da aorta por RM, em pacientes com AT, estabelecendo a associação entre os achados de imagem da aorta e atividade da doença. Métodos: A amostra compreendeu 45 pacientes (43 brancos, 40 mulheres, idade média de 32,5 anos + 15,5 anos), com tempo de história da doença entre três meses e 34 anos, idade de manifestação do primeiro sintoma em torno de 23 anos. Cerca de 40% dos pacientes apresentavam atividade clínica da doença, 57% em uso de corticoterapia e 30% de imunossupressor. Valores de velocidade de hemossedimentação (VHS) e de proteína C-reativa (PCR) estavam elevados em 63,2% e 52,2% dos pacientes, respectivamente. Realizadas seqüências Spin-Eco (SE), dupla inversão e recuperação (DIR) ponderadas em T1 e densidade de prótons (DP) para avaliação do espessamento na parede da aorta. Realizada seqüência DIR ponderada em T2 para pesquisa de edema na parede da aorta. Adquiriu-se seqüência angiográfica Gradiente-Eco (GE) 3D com gadolínio (Gd) para avaliação do lúmen da aorta e ramos. Através de seqüência GE 2D verificou-se a presença de realce tardio pelo Gd na parede da aorta. Resultados: Estenose foi o evento angiográfico da aorta mais encontrado (60%), preferencialmente na aorta abdominal. Dilatação foi mais freqüente na aorta torácica (12%), preferencialmente na ascendente. Irregularidade do lúmen e estenose foram os achados mais freqüentes dos ramos da aorta (69%). Espessamento na parede da aorta foi detectado por RM em todos os pacientes com AT. Edema na parede da aorta demonstrou-se ausente em 56% dos casos e realce tardio esteve presente na maioria (75%) dos casos. Não houve associação dos achados de imagem da aorta por RM com dados clínicos e laboratoriais nos pacientes com AT. Conclusões: Através da análise do lúmen e da parede arterial a RM, de forma não-invasiva, contribuiu ao diagnóstico por imagem da AT. Espessamento na parede da aorta pode ser considerado um marcador diagnóstico da doença. / Introduction: Takayasu arteritis (TA) diagnosis criteria are based on lumen abnormalities detected by conventional angiography (CA). In addition to these lesions, aortic wall abnormalities present in TA, but not clearly demonstrated by CA, can also be characterized by magnetic resonance imaging (MRI). Objectives: Describe lumen lesions in the aorta and its branches and aortic wall abnormalities using MRI, correlating these findings with disease activity in TA patients. Methods: The study comprised 45 patients (43 Caucasians, 40 women, mean age 32.5 years + 15,5 years) with a time course of TA ranging from 3 months to 34 years and first manifestation of the disease with a mean of 23 years of age. Forty percent of the patients presented clinical activity of the disease. Corticosteroid and imunossupressor therapies were used in 57% and 30%, respectively. Elevated erythrocyte sedimentation rate (ESR) and C-reactive protein (CRP) were found in 63% and 52% of the patients, respectively. Aortic wall thickening was evaluated using T1 and proton density Spin-Echo (SE) and double inversion recovery (DIR) sequences. Aortic wall edema was evaluated using T2 DIR sequence. Contrast enhanced (CE) gradient-echo (GE) 3D angiography was used for the evaluation of the aortic lumen and its branches. Delayed-enhancement images of the aortic wall were investigated with a GE 2D inversion-recovery sequence after CE angiography. Results: Stenosis was the most frequent angiography finding in the aorta (60%), preferentially in the abdominal segment. Enlargement was more frequent in the thoracic aorta (12%), preferentially in the ascending segment. Minor luminal narrowing and stenosis were the most frequent findings in the aortic branches (69%). MRI detected aortic wall thickening in all patients. Aortic wall edema was absent in 56% of the patients and delayed-enhancement images of the aortic wall were present in the majority (75%) of the patients. No correlation was found between clinical and inflammatory markers and the presence of edema or delayed-enhancement in the aortic wall. Conclusions: Non-invasive MRI can accurately establish the diagnosis of TA with the analysis of the lumen and arterial wall. Aortic wall thickening could be considered a marker of the disease.
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Solução salina hipertônica associada à pentoxifilina na isquemia e reperfusão por pinçamento da aorta abdominal supracelíaca / Hypertonic saline solution associated with pentoxifylline on ischemia and reperfusion by clamping the abdominal supraceliac aortaBelon, Alessandro Rodrigo 29 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A reperfusão que segue um insulto isquêmico aumenta o dano tecidual, promove inflamação local e, conforme o território comprometido, pode desencadear resposta inflamatória sistêmica e progredir com disfunção de múltiplos órgãos. O intestino é particularmente vulnerável ao fenômeno de isquemia e reperfusão e tem sido implicado na gênese da resposta inflamatória sistêmica e da disfunção de múltiplos órgãos em pacientes graves. Os benefícios cardiovasculares, microcirculatórios e imunomoduladores da solução salina hipertônica a 7,5% (HS) e as propriedades hemorreológicas da pentoxifilina são atraentes para modular os efeitos nocivos da reperfusão. O presente estudo avaliou os efeitos metabólicos e hemodinâmicos (sistêmicos e regionais) da infusão da solução salina hipertônica 7,5% com pentoxifilina (HS+Ptx), em modelo experimental de isquemia e reperfusão, induzido pelo clampeamento da aorta supracelíaca em suinos. MÉTODOS: Trinta e um suínos mestiços, anestesiados e sob ventilação mecânica, foram randomizados em 4 grupos: grupo controle (n=8, sem tratamento), grupo ringer com lactato (n=7; 32ml/kg), grupo HS (n=8; 4ml/kg) e grupo HS+Ptx (n=8; 4ml/kg+25mg/kg). Foram submetidos a clampeamento da aorta supracelíaca durante 30 minutos, ocasião em que receberam o tratamento tendo sido observados por 240 minutos após reperfusão. As variáveis metabólicas e hemodinâmicas sistêmicas foram obtidas por meio de um cateter posicionado na aorta torácica, carótida direita e de um cateter de Swan-Ganz na artéria pulmonar. Para a avaliação regional, foram posicionados cateteres na veia porta e hepática e fluxômetros ultrassônicos ao redor da veia porta, artéria hepática e da veia renal direita. Os níveis de lactato e as variáveis de oxigenação sistêmica e regional foram obtidos com amostras de sangue arterial, venoso misto, hepático e porta. RESULTADOS: O clampeamento da aorta promoveu um estado hiperdinâmico sistêmico caracterizado por hipertensão, taquicardia, aumento do débito cardíaco (DC) e da oferta de oxigênio sistêmico com redução do consumo, da taxa de extração sistêmica de oxigênio e do gradiente venoarterial de CO2, com paradoxal aumento do lactato e redução do excesso de base. A súbita queda dos fluxos porta, hepático e renal foi acompanhada pela redução da oferta e do consumo com aumento da extração de oxigênio, do gradiente portaarterial de CO2 e do lactato regional. Em todos os grupos, a reperfusão foi caracterizada por hipotensão imediata e sustentada, retorno do DC aos valores iniciais, mas com progressivo aumento do gradiente veno arterial de CO2 e da taxa de extração sistêmica de oxigênio. Regionalmente, houve recuperação inicial dos fluxos com redução do gradiente porta-arterial de CO2 e da taxa de extração regional de oxigênio, seguido, por redução gradual dos fluxos com alargamento do gradiente e aumento da extração regional de oxigênio no decorrer do experimento. Durante a reperfusão, os níveis de lactato sistêmico e regional retornaram aos basais. CONCLUSÕES: A isquemia e a reperfusão da aorta supracelíaca promoveram significativas alterações hemodinâmicas sistêmicas e regionais semelhantes em todos os grupos. A expansão volêmica administrada durante a isquemia promoveu discretas e transitórias melhorias sistêmicas e regionais, semelhantes nos grupos tratados, mas não evitou a magnitude da hipotensão observada durante a reperfusão. Uma discutível vantagem da utilização de menores volumes nos grupos HS, um possível benefício adicional da pentoxifilina nos fluxos, assim como o melhor momento para a administração dos fluidos necessitam melhor investigação / INTRODUTION: Reperfusion, following an initial ischemic insult, increases tissue damage, causes inflammation and, depending on the affected area, can trigger the systemic inflammatory response and progress toward a multiple organ dysfunction. The intestine is particularly vulnerable to ischemia/reperfusion phenomena and has also been implicated in the genesis of systemic inflammatory syndrome and the syndrome of multiple organ dysfunctions in critically ill patients. The cardiovascular, microcirculatory and immunomodulatory systems benefit from the use of hypertonic saline solution at 7.5% (HS); the hemorheological properties of pentoxifylline are attractive to modulate the harmful effects of reperfusion. The present study evaluated the hemodynamic and metabolic effects (systemic and regional) of hypertonic 7.5% in association of hypertonic 7.5% with pentoxifylline (HS +Ptx) in experimental ischemia-reperfusion injury induced by supraceliac aortic clamping in swines. METHODS: Thirty-one crossbred pigs, anesthetized and mechanically ventilated, were randomized into 4 groups: control group (n = 8, no treatment), lactate ringer\'s group (n = 7; 32ml/kg), HS group (n = 8; 4 ml/kg) and HS+Ptx group (n = 8; 4ml/Kg+25mg/kg); they were submitted to ischemia by supraceliac aortic clamping for 30 minutes. All groups received treatment during the clamping procedure and were observed for 240 minutes post reperfusion. The systemic hemodynamic and metabolic variables were obtained through catheters positioned in the thoracic aorta, the right carotid and through a Swan-Ganz catheter in the pulmonary artery. For a regional evaluation, catheters were placed in the portal and hepatic veins and ultrassonic flowmeters were placed around the portal vein, hepatic artery and right renal vein. Lactate levels and systemic and regional oxygenation variables were obtained with samples of arterial blood, hepatic, portal and mixed venous. RESULTS: The aortic clamping produced a systemic hyperdynamic state characterized by hypertension, tachycardia, increased cardiac output (CO) and systemic oxygen delivery with the reduction of consumption and systemic oxygen extraction rate and of venous-arterial CO2 gradient with a paradoxical increase in lactate and reduction of base excess. All animals presented a sudden reduction in portal, hepatic and renal flows with oxygen delivery and consumption reduction, increase in oxygen extraction and portal-arterial CO2 gradient, and regional hiperlactatemia. In all groups, reperfusion was characterized by an immediate and maintained hypotension, while CO returned to baseline values, but by a progressive increase in the venous-arterial CO2 gradient and by an increase in the systemic oxygen extraction rate. Regionally, there was an initial flow recovery with a decrease of portal arterial CO2 gradient and regional oxygen extraction rate, followed by a gradual decrease with an increase of gradient and of regional oxygen extraction during the experiment. During reperfusion, regional and systemic lactate levels returned to baseline values. CONCLUSION: Supraceliac aortic ischemia produced significant hemodynamic (systemic and regional) alterations, which were similar in all groups. The volemic expansion produced by infused fluids during ischemia promoted discrete and transitory systemic and regional improvements similar in all groups but unable to prevent the hypotension observed during reperfusion. A possible advantage of using smaller volumes in both HS groups, an equally possible additional Ptx benefit in regional blood flows, as well as the best time for fluids infusion remains to be investigated by further studies
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Expressão dos níveis plasmáticos dos miRNA-191 e miRNA-455-3P em pacientes com aneurisma de aorta abdominal e suas relações com a evolução clínica após tratamento endovascular / Expression of plasma levels of miRNA-191 and miRNA-455-3P in patients with abdominal aortic aneurysm and their relationship with a clinical outcome after endovascular treatmentTenório, Emanuel Júnio Ramos 25 April 2017 (has links)
Introdução: O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma importante causa de morbimortalidade na população idosa. O tratamento endovascular está associado a menor morbimortalidade que o tratamento convencional, no entanto, necessita de um seguimento rigoroso com exames de imagem contrastados para confirmação da exclusão do saco aneurismático. Considerando que a formação de um aneurisma é um processo multifatorial complexo, envolvendo a remodelação destrutiva do tecido conjuntivo em todo o segmento afetado da parede da aorta e que este processo envolve uma inflamação crônica local, uma diminuição no número de células do músculo liso da túnica média, e fragmentação da matriz extracelular da aorta e ainda que um perfil de expressão aberrante de miRNAs tem sido associada a doenças humanas, incluindo disfunção cardiovascular propôs-se então a realização deste estudo envolvendo todo este processo. O objetivo principal foi quantificar e avaliar a resposta da expressão dos miRNAs à correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal com base em dosagens séricas no seguimento de seis meses. População e Método: Foram recrutados 30 pacientes consecutivos com AAA sem outras doenças inflamatórias associadas, do Ambulatório de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCFMRPUSP com indicação de tratamento endovascular. Foram escolhidos para estudo e dosagens séricas os miRNA-191 e miRNA-455-3p. A expressão diferencial dos miRNAs foi realizada pelo método de PCR em tempo real, após extração do RNA das amostras de sangue total em dois momentos, pré- operatório e após 6 meses de pós-operatório. Além disso, ferramentas de bioinformática foram utilizadas para determinar vias fisiopatológicas relacionadas ao AAA. Foram Colhidos dados de perfil demográfico, de seguimento clinico e exames de imagem com angiotomografia no pré-operatórios e após 6 meses. Resultados: Foi observado uma hiperexpressão dos miR-191 e miR-455-3p no sangue total dos pacientes com AAA. O tratamento endovascular dos pacientes com AAA resultou em diminuição significativa das expressões dos miRNAs estudados, indicando que a exclusão do saco aneurismático altera as expressões dos mesmos. Adicionalmente, as expressões dos miR-191 e miR-455-3p não apresentaram correlação com o diâmetro do aneurisma e a análise da influência dos diversos tipos de dispositivos utilizados para o tratamento endovascular dos AAA, não mostrou diferenças significativas nas expressões dos miR-191 e miR-455-3p. Conclusões: A hiperexpressão dos miR-191 e miR-455-3p com sua significativa redução apos o tratamento endovascular, pode sugerir a utilização dessas moléculas como potenciais biomarcadores no seguimento desses pacientes. Novos estudos com maior número de casos devem ser realizados com o objetivo de validar os dados obtidos incluindo pacientes com eventuais vazamentos. / Background: Abdominal aortic aneurysm (AAA) is an important cause of morbidity and mortality in the elderly population. Endovascular treatment is associated with lower morbidity and mortality than conventional treatment, however, it requires a rigorous follow-up with contrast imaging tests to confirm the aneurysmal sac exclusion. Considering that the formation of an aneurysm is a complex multifactorial process, involving the destructive remodeling of the connective tissue throughout the affected segment of the aortic wall and that this process involves a chronic local inflammation, a decrease in the number of smooth muscle cells of the media tunic, and fragmentation of the extracellular matrix of the aorta and although an aberrant expression profile of miRNAs has been associated with human diseases, including cardiovascular dysfunction, it was proposed to carry out this study involving this whole process. The main objective was to quantify and evaluate miRNA expression response to endovascular correction of abdominal aortic aneurysm based on serum dosages at the six-month follow-up. Population and Method: We recruited 30 consecutive patients with AAA without other associated inflammatory diseases from the Ambulatory of Vascular and Endovascular Surgery of the HCFMRPUSP with indication of endovascular treatment. The miRNA-191 and miRNA-455-3p were selected for study and serum dosages. The differential expression of the miRNAs was performed by the real-time PCR method, after extraction of RNA from the whole blood samples at two moments, preoperatively and after 6 months of follow-up. In addition, bioinformatics tools were used to determine pathophysiological pathways related to AAA. Demographic profile, clinical follow-up and imaging examinations with angiotomography performed in the preoperative period and after 6 months were collected. Results: Hyperexpression of miR-191 and miR-455-3p in whole blood of AAA patients was observed. The endovascular treatment of patients with AAA resulted in a significant decrease in the expression of the miRNAS studied, indicating that the exclusion of the aneurysmal sac altered their expression. In addition, the expression of miR-191 and miR-455-3p showed no correlation with the diameter of the aneurysm and analysis of the influence of the various types of devices used for the endovascular treatment of AAA did not show significant differences in the expression of miR-191 And miR-455-3p. Conclusions: The hyperexpression of miR- 191 and miR-455-3p with its significant reduction after endovascular treatment may suggest the use of these molecules as potential biomarkers in the follow-up of these patients. New studies with a greater number of cases should be performed with the objective of validating the data obtained including patients with possible endoleaks.
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Avaliação dos efeitos do 17beta-estradiol na lesão mesentérica pela oclusão da aorta descendente proximal em ratos machos / 17beta-Estradiol prevents mesenteric injury induced by occlusion of the proximal descending aorta in male ratsSousa, Paulo Thales Rocha de 27 June 2017 (has links)
Objetivo: Na cirurgia de reconstrução aórtica ou cirurgia cardíaca com oclusão da aorta, a ocorrência de isquemia mesentérica e lesão intestinal está associada à maior mortalidade a curto prazo. A proteção vascular dos estrogênios tem sido investigada e é principalmente mediada pelo aumento da disponibilidade de óxido nítrico (NO). Portanto, este estudo investigou o papel do 17beta-estradiol na lesão de isquemia-reperfusão visceral (I/R) decorrente da oclusão da aorta descendente em ratos machos. Métodos: A isquemia mesentérica foi induzida em ratos Wistar machos através da inserção de cateter de embolectomia arterial Fogarty 2F (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif.) na aorta descendente, que permaneceu ocluída por 15 minutos, seguida por 2 horas de reperfusão. Os ratos foram divididos em quatro grupos: (1) ratos submetidos apenas à manipulação cirúrgica (falso-operado, n = 22); (2) ratos submetidos à lesão de isquemia-reperfusão I/R (n = 22); (3) ratos tratados com 17beta-estradiol intravenoso (280 ug/kg) 30 minutos antes de I/R (n = 22); (4) ou ao início da reperfusão (n = 22). As alterações histopatológicas intestinais foram avaliadas por histomorfometria. As alterações microcirculatórias mesentéricas foram avaliadas por meio de fluxometria por laser Doppler e técnica de microscopia intravital. A expressão proteica da molécula de adesão intercelular-1, P-selectina, NO sintase endotelial (eNOS) e endotelina-1 foram avaliadas por imuno-histoquímica; além disso, as expressões gênicas de eNOS e endotelina-1 foram quantificadas por Real time PCR. As citocinas séricas foram quantificadas por ensaio imunoenzimático. Resultados: O grupo I/R mostrou perda expressiva da espessura da mucosa do intestino, diminuição do fluxo sanguíneo mesentérico (P = 0,0203), aumento do número de leucócitos migrados (P < 0,05) e alta mortalidade (35%). O tratamento com 17-beta-estradiol antes da oclusão da aorta preservou a espessura da mucosa intestinal (P = 0,0437) e o fluxo sanguíneo mesentérico (P = 0,0251), reduziu o número de leucócitos migrados (P < 0,05) e preveniu qualquer ocorrência fatal. Além disso, o 17-beta-estradiol diminuiu a expressão da molécula de adesão intercelular-1 (P = 0,0001) e da P-selectina (P < 0,0001) no endotélio e aumentou a expressão proteica da eNOS (P < 0,0001). As expressões gênicas de eNOS e endotelina-1 não diferiram entre os grupos. Conclusões: O tratamento profilático com 17beta-estradiol mostrou melhor repercussão global, foi capaz de prevenir qualquer ocorrência fatal e aumentar a expressão de eNOS, preservando assim a perfusão mesentérica e a integridade intestinal, além de reduzir sua inflamação / Objective: In surgical aortic repair or cardiac surgery with aorta occlusion, the occurrence of mesenteric ischemia and bowel injury has been associated with higher short-term mortality. The vascular protection of estrogens has been investigated and is mainly mediated by increasing the availability of nitric oxide (NO). Therefore, this study investigated the role of 17beta-estradiol on visceral ischemia-reperfusion (I/R) injury after descending aorta occlusion in male rats. Methods: Mesenteric ischemia was induced in male Wistar rats by placing a 2F Fogarty arterial embolectomy catheter (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif) in the descending aorta, which remained occluded for 15 minutes, followed by reperfusion for up to 2 hours. Rats were divided into four groups: (1) rats that underwent surgical manipulation only (sham, n = 22); (2) rats that underwent I/R injury (n = 22); (3) rats treated with intravenous 17beta-estradiol (280 umg/kg) 30 minutes before I/R (n = 22); (4) or at the beginning of reperfusion (n = 22). Intestinal histopathologic changes were evaluated by histomorphometry. Mesenteric microcirculatory alterations were assessed by laser Doppler flowmetry and intravital microscopy technique. Protein expression of intercellular adhesion molecule-1, P-selectin, endothelial NO synthase (eNOS), and endothelin-1 was evaluated by immunohistochemistry; in addition, eNOS and endothelin-1 gene expressions were quantified by real-time polymerase chain reaction. Serum cytokines were measured by enzyme-linked immunosorbent assay. Results: Relative to the sham group, the I/R group exhibited a highly pronounced loss of intestine mucosal thickness, a reduction in mesenteric blood flow (P = 0,0203), increased migrated leukocytes (P < 0,05), and high mortality rate (35%). Treatment with 17-betaestradiol before aorta occlusion preserved intestine mucosal thickness (P = 0,0437) and mesenteric blood flow (P = 0,0251), reduced the number of migrated leukocytes (P < 0,05), and prevented any fatal occurrence. Furthermore, 17-betaestradiol downregulated the expression of intercellular adhesion molecule-1 (P = 0,0001) and P-selectin (P < 0,0001) on the endothelium and increased the protein expression of eNOS (P < 0,0001). The gene expressions of eNOS and endothelin-1 did not differ between the groups. Conclusions: The prophylactic treatment with 17-betaestradiol showed better overall repercussions and was able to prevent any fatal occurrence, increase eNOS expression, thus preserving mesenteric perfusion and intestinal integrity, and reduce inflammation
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Anestesia para aneurismectomia de aorta abdominal infra-renal: experiência com 104 casos consecutivos no HCFMRP-USP / Anesthesia for aneurysmectomy of the infrarenal abdominal aorta: experience with 104 consecutive cases at HCFMRP-USP.Lima, Breno José Santiago Bezerra de 07 February 2006 (has links)
Introdução. A morbi-mortalidade durante e após anestesia para aneurismectomia de aorta abdominal é alta, pois esta doença acomete pacientes após a sétima década de vida e que possuem várias doenças concomitantes. Objetivos. Analisar e discutir as condutas anestésicas utilizadas nos períodos pré e intra-operatório no Serviço de Anestesiologia do HCFMRP-USP. Casuística e Método. Foram analisados os prontuários de 104 pacientes submetidos à aneurismectomia de aorta no tocante às condutas utilizadas pelos anestesiologistas para a condução destes casos. Resultados. Apenas um paciente possuía menos de 40 anos de idade, 76,80% estavam na sétima ou oitava década de vida e 88,46% eram do sexo masculino. A hipertensão arterial acometeu 70,19% dos pacientes e 26,92% possuíam coronariopatia. Pacientes com obesidade foram a minoria (26,92%). O ecocardiograma pré-operatório demonstrou que a grande maioria dos pacientes apresentava função ventricular normal. A cirurgia foi realizada em regime de urgência em 7,69% dos casos. A anestesia geral exclusiva foi realizada em 17 pacientes e associada com a peridural em 57 pacientes, com a raquianestesia em 11 e com a raqui-peri combinadas em 19. O tempo cirúrgico variou de 120 a 510 minutos enquanto que o tempo de clampeamento aórtico variou de 30 a 165 minutos. Houve um óbito no período intra-operatório e a causa foi choque hipovolêmico e 10 óbitos até o vigésimo dia pós-operatório. Sessenta e seis pacientes receberam concentrado de papa de hemácias durante o período intra-operatório, mas só em 43,27% desses casos a indicação esteve suportada por exame laboratorial. Oitenta pacientes foram extubados ainda na sala de cirurgia, enquanto que os demais (23) permaneceram intubados no período pós-operatório e 19 necessitaram de suporte ventilatório que teve tempo que variou de 3 a 96 horas com média de 42,31 horas. Apenas quatro pacientes fizeram pós-operatório imediato no Centro de Terapia Intensiva enquanto que os demais permaneceram na Sala de Recuperação Pós-Anestésica. Conclusão. Não existe um protocolo único para a realização de anestesia para aneurismectomia de aorta no HCFMRP-USP e a técnica anestésica utilizada não influenciou o morbi-mortalidade. / Introduction. The morbidity and mortality during and after anesthesia for aneurysmectomy of the abdominal aorta are high since this disease affects patients after the seventh decade of life who have several concomitant diseases. Objectives. To analyze and discuss the anesthetic conducts used during the preoperative and intra-operative periods at the Service of Anesthesiology of HCFMRP-USP. Cases and Method. The medical records of 104 patients submitted to aneurysmectomy of the aorta were analyzed regarding the conducts used by the anesthesiologists for the management of these cases. Results. Only one patient was less than 40 years old, 76.80% were in he seventh or eighth decade of life, and 88.46% were male. Arterial hypertension was present in 70.19% of the patients and 26.92% had coronary artery disease. Obese patients were a minority (26.92%). The preoperative echocardiogram demonstrated that most patients had normal ventricular function. Surgery was performed on an emergency basis in 7.69% of cases. Seventeen patients received exclusive general anesthesia, while general anesthesia was associated with peridural anesthesia in 57, with rachi-anesthesia in 11 and with combined rachi-peridural anesthesia in 19. Surgical time ranged from 120 to 510 minutes and time of aortic clamping ranged from 30 to 165 minutes. One death occurred intra-operatively due to hypovolemic shock and 10 patients died up to the 20th postoperative day. Sixty-six patients received a red blood cell concentrate intra-operatively, but this indication was supported by a laboratory exam in only 43.27% of these cases. Eighty patients were extubated while still in the operating room while the remaining 23 continued to be intubated during the postoperative period and 19 required ventilatory support lasting 3 to 96 hours (mean duration: 42.31 hours). Only four patients spent the immediate postoperative period in the Intensive Care Unit, while the remaining ones stayed in the Post-Anesthesia Recovery Room. Conclusion. There is no single protocol for the application of anesthesia for aneurysmectomy of the aorta at HCFMRP-USP and the anesthetic technique used did not influence morbidity-mortality.
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Estudo da participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Study of the Participation of metalloproteinases 2 and 9 in development of intimal hyperplasia due to experimental model of intrinsic aorta stenosisBeneli, Cristina Tonin 22 April 2009 (has links)
As metaloproteinases têm sido implicadas no desenvolvimento de hiperplasias intimais em diferentes situações. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta. Este modelo consiste na inserção de um pino acrílico na aorta de ratos. Foram utilizados 288 ratos Wistar machos, com peso médio de 250 g, os quais foram separados em quatro grupos: (1) controle sham-operado, (2) controle sham-operado tratado com doxiciclina, (3) estenosado e (4) estenosado tratado com doxiciclina. Estes animais foram tratados com doxiciclina (inibidor não-seletivo de metaloproteinases) 30 mg/Kg/dia e sacrificados nos períodos de 1, 7, e 15 dias após a cirurgia. O segmento da aorta envolvendo o pino foi retirado e estudado com diferentes protocolos para: microscopia óptica de alta resolução e convencional, imunoistoquímica, Western blot para eNOS e iNOS, zimografia convencional e in situ. Um trombo se formou ao redor do pino 24 horas após a cirurgia, mostrando sinais de organização com 7 dias. Com 15 dias, uma hiperplasia intimal adjacente à base do pino foi visualizada. Este espessamento foi caracterizado principalmente por células musculares lisas provenientes da camada muscular média. Apesar das metaloproteinases 2 e 9 estarem inibidas pela doxiciclina (comprovado pela imunoistoquímica, zimografia convencional e in situ), não observamos alterações importantes na composição e desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente deste modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Metaloproteinases has been implied in the development of intimal hyperplasia in different situations. We have used an experimental model of aorta stenosis, with a mushroom plug that promotes local turbulence and thrombosis. Methods: 288 Wistar male rats, weighing an average of 250g, were allocated into four groups: control groups, sham-operated and sham-operated treated with doxycycline, and experimental groups, operated and operates treated with doxycycline. The animals were killed on days 1, 7, and 15 after surgery. The fragments of aorta implicating the plug were harvested and studied using high resolution light microcopy, immunohistochemistry, Western Blot to eNOS and iNOS, conventional and in situ zymography. With animal survival of more than 24 h, we followed the partial fibrinolysis of the thrombus as well as its posterior organization and incorporation to the arterial wall as a neointima for up to 15 days. The intimal thickening detected was mainly composed of smooth muscle cells migrated from the medial layer of the aorta intermixed with extracellular matrix. Although, the MMP-2 and 9 were inhibiting, the intimal hyperplasia did not show difference in your composition and development.
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Papel pró-inflamatório da angiotensina II na aorta de camundongos normotensos / Proinflammatory role of angiotensin II in the aorta of normotensive miceLima, Rariane Silva de 20 March 2018 (has links)
A Angiotensina II exerce funções fisiológicas importantes para a homeostase do sistema cardiovascular e pode ainda mediar ações que levam a respostas inflamatórias. Estas ações levam à ativação de células musculares lisas vasculares (CMLVs) como também o endotélio, de modo a produzir espécies reativas de oxigênio, citocinas inflamatórias, quimiocinas e moléculas de adesão indutoras de diapedese de células de origem mielóide. Neste contexto, flutuações nas concentrações de Angiotensina II poderiam ocorrer no organismo, levando a aumentos discretos que não interferem diretamente e imediatamente na pressão arterial, mas que poderiam estimular o recrutamento e a ativação de células de origem mielóide capazes de iniciar respostas inflamatórias locais. Tal situação forneceria informações importantes para desencadeamento de um processo crônico sobre os mecanismos de manutenção da pressão arterial e potencialmente levando a doenças cardiovasculares. O objetivo deste estudo, foi verificar a capacidade da angiotensina II em induzir uma resposta inflamatória na aorta e se existe uma relação com variações de pressão arterial, mesmo que discretas. Para isso, foram utilizados camundongos C57Bl/6 tratados com solução salina (0,9%, grupo controle) ou Angiotensina II (30ng, grupo Ang II). Os animais foram canulados na artéria carótida e veia jugular, e 48 horas depois os níveis de PA e FC foram registrados em condições basais e após a administração de salina ou Ang II, nos tempos de 30 min, 1, 2, 6, 12 e 24 h. A avaliação da sensibilidade barorreflexa foi feita após administração de fenilefrina e nitroprussiato de sódio (100 e 150 ng). A avaliação da reação inflamatória na aorta foi realizada por imunohistoquímica, sendo usados TGF-beta, iNOS como mercadores inflamatórios e CD45 como marcador de macrófagos. A avaliação da alfa-actina foi realizada a fim de mostrar uma possível mudança de fenótipo das CMLVs. Ao final dos tratamentos, verificamos que não ocorreu alteração de pressão arterial ou frequência cardíaca, assim como também, não houve alteração na sensibilidade barorreflexa. Observou-se uma resposta bifásica tanto para a expressão de TGF-beta como para a presença de células positivas para CD45, ocorrendo um aumento agudo (entre 30 e 60 minutos) e outro aumento mais crônico, entre 24 e 48 horas. Já a imunomarcação positiva para iNOS apresentou aumento em períodos mais longos, de 24 a 72 horas. A imunomarcação para alfa-actina não mostrou alterações, sugerindo que a dose aplicada de angiotensina II não altera o fenótipo das CMLVs de aorta. Os resultados obtidos sugerem que a angiotensina II, mesmo em doses que não alteram a pressão arterial, é capaz de induzir a expressão de marcadores inflamatórios e a migração de células inflamatórias na aorta de camundongos normotensos. Desta forma, pode-se considerar que a angiotensina II é capaz de aumentar a propensão ao desenvolvimento de lesão cardiovascular, mesmo em indivíduos normotensos / Angiotensin II exerts important physiological functions on cardiovascular system homeostasis and may mediate actions leading to inflammatory responses. These actions lead to the activation of vascular smooth muscle cells (CMLVs) as well as the endothelium, in order to produce reactive oxygen species, inflammatory cytokines, chemokines and adhesion molecules inducing diapedesis of cells of myeloid origin. In this context, variations in Angiotensin II concentrations could occur in the body, leading to discrete increases that do not directly and immediately interfere with blood pressure but could stimulate the recruitment and activation of myeloid cells capable of initiating local inflammatory responses. Such a situation would provide important information for triggering a chronic process on the mechanisms of maintaining blood pressure and potentially leading to cardiovascular disease. This study aimed to verify the ability of angiotensin II to induce an inflammatory response in the aorta and if there is a relation with variations of arterial pressure, even if discrete. For this, C57Bl/ 6 mice treated with saline solution (0.9%, control group) or Angiotensin II (30ng, Ang II group) were used. The animals were cannulated in the carotid artery and jugular vein, and 48 hours later PA and HR levels were recorded at baseline and after administration of saline or Ang II at 30 min, 1, 2, 6, 12 and 24 h. The evaluation of the baroreflex sensitivity was performed after administration of phenylephrine and sodium nitroprusside (100 and 150 ng). The evaluation of the inflammatory reaction in the aorta was performed by immunohistochemistry, using TGF-beta, iNOS as inflammatory markers and CD45 as a marker of macrophages. The evaluation of alpha-actin was performed in order to demonstrate a possible change in CMLV phenotype. At the end of the treatments, we verified that there was no change in blood pressure or heart rate, as well as there was no change in the baroreflex sensibility. A biphasic response was observed both for TGF-beta expression and for the presence of CD45 positive cells, with an acute increase (between 30 and 60 minutes) and another more chronic increase, between 24 and 48 hours. Positive staining for iNOS increased in longer periods, from 24 to 72 hours. Immunoblotting to alpha-actin showed no alterations, suggesting that the applied dose of angiotensin II does not alter the aortic CMLV phenotype. The results suggest that angiotensin II, even at doses that do not alter blood pressure, is capable of inducing the expression of inflammatory markers and the migration of inflammatory cells into the aorta of normotensive mice. Thus, angiotensin II may be considered to be capable of increasing the propensity to develop a cardiovascular injury, even in normotensive individuals
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Análise morfoquantitativa da matriz extra-celular da túnica média da aorta de ratas ovariectomizadas submetidas a exercício físico aeróbio / Morphoquantitative analysis of extracellular matrix of aorta tunica media in ovariectomized female rats submitted to aerobic physical exercisesMariotti, Valquiria Barboza 03 February 2009 (has links)
A deprivação de estrogênios tem sido descrita como uma das causas da redução da complacência arterial no organismo feminino. Por outro lado, exercícios físicos aeróbios são amplamente indicados para o tratamento de diversas desordens do sistema cardiovascular e para redução do enrijecimento de artérias centrais em mulheres na fase de pós-menopausa. Este estudo investigou as características morfoquantitativas da matriz extra-celular da túnica média da aorta ascendente de fêmeas de Rattus norvegicus da linhagem Wistar submetidas a exercício físico aeróbio e à ovariectomia. Foram utilizadas 20 fêmeas com seis meses de idade. Os animais foram distribuídos em 4 grupos de 5 animais cada: GIS (grupo intacto sedentário); GIT (grupo intacto treinado); GOS (grupo ovariectomizado sedentário) e GOT (grupo ovariectomizado treinado). O exercício físico constituiu de uma hora diária de corrida em esteira ergométrica, a 60% da velocidade máxima, durante 12 semanas consecutivas. A preparação do material foi feita com técnicas convencionais de histologia. As colorações utilizadas foram: Hematoxilina-Eosina, Hematoxilina de Verhoeff, Resorcina de Weigert, Resorcina de Weigert com prévia oxidação e Picro-sirius, para a quantificação do volume ocupado pelas túnicas média e íntima e da luz da aorta, da densidade de volume das lamelas elásticas, das fibras elaunínicas, das fibras oxitalânicas e do tecido colágeno, respectivamente. A túnica média da aorta foi estudada por meio de métodos estereológicos em microscopia de luz. A análise morfoquantitativa revelou que a ovariectomia associada à prática de exercício físico aeróbio não interferiu no volume ocupado pelas túnicas media e íntima, e pela luz da aorta; e nem na razão entre esses parâmetros. O grupo GIT apresentou densidade de volume significativamente maior das lamelas elásticas, das fibras oxitalânicas e do colágeno. O grupo GOT apresentou densidade de volume significativamente menor do tecido colágeno. Com os resultados e as análises deste estudo, pode-se supor que o exercício físico aeróbio, mesmo se iniciado na fase adulta do animal, pode ser um recurso para evitar a perda da elasticidade da aorta ascendente de ratas Wistar em situações de carência de estrogênios. / Low levels of estrogens have been related to arterial stiffness in female women. On the other hand, physical exercises are indicated for treatment of cardiovascular deseases and for reducing central arterial stiffness in postmenopausal women. The aim of this research was studied the features of extracellular matrix of ascending aorta tunica media in female rats submitted to ovariectomy and aerobic physical exercises training. Twenty six-months-old female Wistar rats were divided in four groups (n=5): sedentary intact (sed-int), exercise-trained intact (ex-int), sedentary ovariectomized (sed-ovx) and exercise-trained ovariectomized (ex-ovx). Exercise protocol was performed on a motor treadmill in a map speed for 12 weeks five times per week. The samples were preparated by convencional histology technics. The stains used were: Hematoxylin-Eosin, Verhoeff stain, Weigerts Resorcin, Weigerts Resorcin after oxidation and Picrossirus, for quantification the volume tunica media and intima and the volume lumen of aorta, volume density of lamellae, elauninic fibers, oxytalan fibers and collagenous, respectively. Aorta tunica media was studied by stereology methods in light microscopy. The results showed the ovariectomy and aerobic physical exercises did not interfere the volume of aorta tunica media and intima, the volume of lumen neither volume tunica media and intima-to-volume lumen ratio of aorta. Ex-int showed volume density significantly major of lamellae, oxytalan fibers and collagenous. Ex-ovx showed volume density significantly minor of collagenous. In conclusion, we can suppose aerobic physical exercises can avoid the ascending aorta stiffness in Wistar rats in low levels of estrogens situations.
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