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Forma??o do v?nculo pai-filho no puerp?rio: a constru??o de uma escala de verifica??o do apego em paisBraga, Liliane Pereira 26 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Uma das consequ?ncias da pouca aten??o que se d? a sa?de do homem ? que ele n?o possui espa?os para falar sobre as situa??es de conflito, como tornar-se pai. Ademais, culturalmente, ? atribu?da aos homens a fun??o de manter-se est?vel emocionalmente e n?o expressar suas emo??es. Tais fatores contribuem para o adoecimento dos homens, sendo a depress?o paterna a express?o mais atual do cen?rio descrito. Faz-se necess?ria a realiza??o de estudos com o p?blico masculino, principalmente os que permitam a verifica??o de fatores promotores da forma??o do v?nculo pai-beb?, possibilitando futuras interven??es de sa?de p?blica que promovam tais fatores. A literatura cient?fica sobre o apego tem mostrado que esse v?nculo atua como promotor do desenvolvimento saud?vel do beb?. A forma??o de um v?nculo entre o pai e o beb? j? desde a gesta??o, principalmente no puerp?rio, permite ao homem uma melhor prepara??o para o exerc?cio da paternidade. O objetivo geral da investiga??o ? construir um instrumento de verifica??o do apego paterno durante o puerp?rio. Trata-se de uma pesquisa multi-m?todos, contendo m?todos e an?lises qualitativa e quantitativa, em 3 estudos. No Estudo 1 foram realizadas revis?es integrativas sobre o conceito de apego e sobre os instrumentos de avalia??o do apego paterno no puerp?rio. No estudo 2 foram realizadas doze entrevistas em profundidade com pais de distintas escolaridades para conhecer seu conceito de apego e os fatores que acreditam ter contribu?do para a forma??o desse v?nculo. Os conte?dos das entrevistas foram tratados pela An?lise de Conte?do cl?ssica. Os conceitos de apego explicitados formaram duas categorias: na primeira o apego foi definido como a necessidade de estar pr?ximo ao filho e cuidar dele; na segunda o apego foi definido como a express?o do afeto pelos filhos. Esses resultados sugerem que o apego paterno ainda est? vinculado ?s responsabilidades atribu?das ? fun??o paterna de cuidado no sentido da provis?o material. O estudo 2 d? base para constru??o te?rica dos itens que comp?em o instrumento e sua adequa??o sem?ntica. O estudo 3 analisa as propriedades psicom?tricas do instrumento elaborado, e inicia com a submiss?o para avalia??o de experts que validem o constructo apego presente no instrumento. Foi realizada aplica??o piloto do instrumento, e depois a aplica??o da vers?o final do instrumento com 228 pais em Maternidades de Natal/RN e do interior do estado. A an?lise fatorial revelou itens com baixa carga fatorial, que foram exclu?dos, restando 31 itens ao final. O instrumento ? composto por dois fatores intitulados ?Investimentos do pai no beb?? e ?Atitudes, Sentimentos e Expectativas dirigidos ao beb??. As an?lises indicaram que o instrumento final possui boa consist?ncia interna. Indica-se a realiza??o de estudos posteriores para verifica??o da validade de crit?rio. / One of the consequences of the little attention given to the health of the man is that he does not have spaces to talk about conflict situations, such as becoming a father. Moreover, culturally is attributed to men to remain stable emotionally and not express their emotions. Such factors contribute to the illness of men, and parental depression is the most current expression of the described scenario. Conducting studies with the male audience is needed, mainly to allow the investigation of factors that promote the formation of parent-infant bond, allowing future public health interventions in order to promote such factors. The scientific literature has shown that this bond acts as a promoter of the healthy development of the baby. The formation of a bond between father and baby since pregnancy, and especially in the postpartum period allows man to have a better preparation for the exercise of parenthood. The objective of the research is to build a postpartum paternal attachment scale. This is a multi-methods search, and it contains methods and analysis of qualitative and quantitative research divided in 3 studies. In Study 1 were conducted integrative review about the concept of attachment and about the assessment tools of paternal attachment postpartum. In study 2 were conducted twelve interviews with parents of different education levels to meet their concept of attachment and the factors believed to have contributed to the formation of this bond. The content of the interviews were treated by classical content analysis. The explicit attachment concepts formed two categories: on the first, attachment was defined as the need to be close to the child and care for him; on the second, attachment was defined as the expression of affection for their children. These results suggest that parental attachment is still bound to the responsibilities assigned to the paternal function towards material support. Study 2 gives theoretical basis for construction of the instruments? items and its semantic appropriateness. The study 3 analyzes the psychometric properties of the instrument, and begins with submission for evaluation of experts to validate the construct attachment present in the instrument. The pilot application was carried out, and then the application of the final version of the instrument with 228 parents in Maternities in Natal / RN and others cities of the state. Factor analysis revealed items with low factor loadings, which were excluded, leaving 31 items in the end. The instrument consists of two factors entitled "Investments of the father towards the baby" and "Attitudes, feelings and expectations directed at the baby." The analysis indicated that the final instrument has good internal consistency. It indicates the need of further studies to verify the criteria validity.
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Comportamentos indicativos de apego em crianças com autismoSanini, Cláudia January 2006 (has links)
O autismo é uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento infantil e apresenta múltiplas etiologias. Tem como sintomas típicos, aparentes antes do 3o ano de vida: prejuízo social, dificuldade na comunicação e ausência de atividades imaginativas, que são substituídas por comportamentos repetitivos. A taxa de prevalência varia de 3 até 16 crianças em cada 10.000, e a incidência é maior em meninos. A falha no contato afetivo e o déficit na habilidade em partilhar experiências internas têm sido objeto de investigações. Os resultados desses estudos têm demonstrado que as crianças com autismo desenvolvem apego em relação aos seus cuidadores, porém manifestam de uma forma não convencional. Esse estudo teve como objetivo investigar os indicadores de apego em crianças com autismo, a partir de um sistema de codificação dos comportamentos de apego que levou em consideração as idiossincrasias dessa população. Participaram desse estudo 10 crianças com autismo (AU), 10 crianças portadoras de síndrome de Down (SD), com idades entre 3 e 8 anos, e 10 crianças com desenvolvimento típico (DT) com idades entre 1 e 3 anos, todas do sexo masculino. Uma sessão de observação de brincadeira livre, constando de cinco episódios, foi filmada para avaliar os comportamentos interativos entre a mãe e a criança e entre esta e uma pessoa estranha. Os vídeos foram codificados por dois observadores independentes e “cegos” quanto à categoria dos grupos, e cálculos de fidedignidade foram realizados entre os dois observadores. Não foram encontradas diferenças significantes entre os três grupos na maioria dos episódios analisados e nem nas reações das crianças aos encontros, separações e reencontros com a mãe e a pessoa estranha. As crianças com AU apresentaram maior freqüência de comportamento de esquiva apenas no 1o episódio, o que pode decorrer da dificuldade dessas crianças para lidar com situações novas. Ao comparar os resultados do 1o e do 5o episódios, no grupo com AU, no qual as crianças permaneciam somente com a mãe, verificou-se uma freqüência maior dos comportamentos de Interação à Distância e Esquiva no 1o episódio. Na comparação dos resultados do 1o (Mãe/Criança) e do 3o (Criança/Estranho) episódios, no grupo com AU, o comportamento de Interação a Distância foi mais freqüente em relação à mãe do que ao estranho. Esses resultados sugerem a ocorrência de apego entre a criança com AU e suas mães e mostram as vantagens de se usar análises que considerem as peculiaridades desses comportamentos. / Autism is a comportamental syndrome that commits the child’s development and presents multiple etiologies. Typical symptoms are social damage, difficulty in verbal and no-verbal communication and absence of imaginative activities, that are replaced by repetitive behaviors. The symptoms must be apparent in the first 36 months of life. Prevalence rate varies of three up to 16 children in each 10.000, and the incidence is larger in boys. Some of the central characteristics of autism, as the flaw in the affective contact and the deficit in the ability of sharing internal experiences as intentions and feelings, have been object of investigations. Results of these studies show that the children with autism develop attachment in relation to their caretakers, although they do it in a non conventional way. This study aims to investigate the attachment behaviors in children with autism, using a code system that takes into account the idiosyncrasies of this population. Ten boys with autism (AU), 10 boys with Down syndrome (SD), with ages between 3 and 8 years, and 10 boys with typical development (DT) with ages between 1 and 3 years, participated in the study. A free-play session was used to observe the interactive behaviors either between the child and the mother, and also the strange. The videos were coded by two independent observers “blind” to the category of the groups. The results showed that the children with AU presented larger frequency of avoidant behavior, then the other groups, only in the 1o episode, which suggests children's difficulty to deal with new situations. It was not found significant differences among the three groups in the others episodes, nor in the reactions of the autistic children to the separations and reunion with the mother. When comparing the results between 1o and the 5o episode, in which the autistic children stayed only with the mother, there was a larger frequency of Distance Interaction and Avoidance, in the 1o episode than in the other one. The comparison of the 1o (Mother/Child) and the 3o (Child /Strange) episode, showed that Distance Interaction behavior was more frequent in relation to mother than to the stranger, in the autism group. These results, altogether, suggest the ocorrence of attachment behavior of the autistic children to their mothers and showed the advantages of using a code system that takes into account the specifities of these behaviors in autism group.
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A relação mãe-bebê e a adaptação a um berçário : suas influências mútuasGurgel, Karina Machado Rocha 11 August 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-03-02T14:50:13Z
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2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-03-05T14:22:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-05T14:22:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / O presente trabalho teve como objetivo investigar como a relação da mãe com seu bebê
influencia o processo de adaptação do bebê em um berçário e também como esse momento
exerce mudanças nessa relação, e se elas de fato ocorrem ou de qualquer modo fariam
parte do relacionamento de ambos, na medida em que o tempo passa e naturalmente a
separação ocorre. O estudo surgiu em decorrência da prática clínica enquanto psicóloga de um berçário e, a fim de embasar a prática, fez-se uma revisão bibliográfica sobre a relação mãe-bebê e o momento da separação da díade: o ingresso em um berçário. Para isso, utilizou-se a Teoria do Apego de Bowlby e colaboradores, e também se fez uma descrição da formação do vínculo entre a díade desde a gestação; com intuito de analisar como esse vínculo interfere na formação da constituição psíquica da criança e, entender, assim, suas reações ao momento de uma grande separação. Antes de falar em separação, foi necessário trilhar o caminho do apego e vínculo entre a mãe e seu bebê. O Estádio do Espelho ajudou a desenvolver a construção teórica do psiquismo do infante, uma vez que é por meio da relação com sua mãe que se dá a formação do psiquismo do indivíduo e, dessa forma, sustentou-se a base do trabalho, ou seja, muito da reação da separação de sua mãe é constituída por meio da leitura que ela tem deste momento. Buscou-se demonstrar como o psiquismo do bebê é estruturado por meio da relação com sua mãe, tendo como base as teorias elaboradas por Freud, Winnicott, dentre outros que referenciam o vínculo começando na gestação. Foi feita uma correspondência entre os sentimentos das mães com os dos bebês, nesse momento complexo para ambos e, assim, discutiu-se os efeitos da adaptação em uma instituição, como para cada criança é vivenciada de maneira diferente. Enfatizou-se ainda a importância da relação da cuidadora com o bebê, substituta da mãe
naquele momento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to investigate how the mother's relationship with her baby influences the process of adapting the baby in a nursery and also how this moment has changes in that relationship, and if they do occur or in any way would be part of the relationship both, as time passes and of course the separation occurs. The study arose as a result of clinical practice as a psychologist in a nursery and in order to base the practice became a literature
review on the mother-child relationship and the moment of separation of the dyad: the
entrance into a nursery. For this, we used to Bowlby's attachment theory and collaborators, and also gave a description of the bonding between the dyad from gestation, aiming to examine how this relationship interferes with the formation of the psychic constitution of the child and understand Thus, their reactions to a great moment of separation. Before talking about separation, it was necessary to follow the path of the attachment and bonding between mother and baby. The Stadium of the Mirror helped develop the theoretical construct of the psyche of the infant, since it is through the relationship with his mother
who gives the formation of the psyche of the individual and thus held up on the work, ie
much of the reaction of separation from his mother is formed by way of reading that she
has this time. We tried to demonstrate how the baby's psyche is structured by the
relationship with his mother, based on theories developed by Freud, Winnicott, and others that refer to the link starting during pregnancy. A match was made between the feelings of mothers with babies at that time for both complex and, thus, discussed the effects of adaptation in an institution, as each child is experienced differently. They emphasized the importance of the relationship of caring for the baby, the surrogate mother at that time.
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Estudo exploratório sobre a relação entre padrão de apego e as características clínicas dos adolescentes e adultos com fibrose císticaMariante, Magda Martins January 2004 (has links)
A Fibrose Cística (FC) é a doença genética e hereditária mais comum na população caucasiana, com um prognóstico difícil mesmo nos países mais desenvolvidas. A expectativa média de vida é 30 anos. Caracteriza-se por uma disfunção das glândulas exócrinas, que resulta em um vasto conjunto de manifestações e complicações. As complicações respiratórias são as principais causas de mortalidade e morbidade na FC. Mais de 90% dos pacientes com FC morrem devido a doença pulmonar. Aderência ao tratamento é um importante fator no manejo da doença, porém não há consenso na literatura sobre a ligação entre dificuldades na aderência e progressão da doença. A identificação de estratégias efetivas de enfrentamento poderia melhorar o manejo da doença. A preocupação com o estilo de apego adulto e a relação com as doenças crônicas tem sido pouco explorado por pesquisadores, mas pode ser um aspecto importante a ser considerado, a medida que o vínculo com as equipes de tratamento é uma condição necessária para uma melhor evolução destas doenças. Em adolescentes e adultos com FC não foram encontrados estudos sobre o estilo de apego. Com o objetivo de investigar o estilo de apego nos adolescentes e adultos com FC, relacionando com as características clínicas da doença, foi obtida uma amostra de 26 pacientes acompanhados no Serviço de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para isso foi utilizado dois instrumentos, auto-aplicáveis, o Questionário de Relacionamento (QR) e o Instrumento de Vínculo Parental (IVP), para medir o estilo de apego. Os escores clínicos foram medidos através do escore de Swachman-Kulczyki (SK) e Volume Expiratório Forçado previsto (VEF1%). O estilo de apego seguro foi predominante neste grupo com 57,7% dos indivíduos. O grupo seguro expressou um escore S-K e um VEF1% superior aos demais, com 73,33 e 56,8% respectivamente, os medrosos 71,67 e 54,9% e os rejeitadores, 62 e 40,7%. Embora os achados não sejam significativos, destaca-se a presença de um escore S-K bom para o grupo seguro em relação ao grupo rejeitador, que foi considerado médio. Em relação ao VEF1% os grupos foram considerados intermediários, com uma freqüência média de internações. Em relação ao vínculo parental, a maior parte dos pacientes perceberam as mães com alto cuidado e alta proteção, que indica mães afetivas e controladoras. Este fator, associado ao estilo de apego seguro, talvez este tenha contribuído para a sobrevivência deste grupo. Os resultados sugerem a necessidade de se considerar o estilo de apego no tratamento destes pacientes, principalmente quando apresentarem dificuldades no engajamento do tratamento. O estilo de apego como um fator de proteção para os pacientes com Fibrose Cística precisa continuar sendo estudado
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Comportamentos indicativos de apego em crianças com autismoSanini, Cláudia January 2006 (has links)
O autismo é uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento infantil e apresenta múltiplas etiologias. Tem como sintomas típicos, aparentes antes do 3o ano de vida: prejuízo social, dificuldade na comunicação e ausência de atividades imaginativas, que são substituídas por comportamentos repetitivos. A taxa de prevalência varia de 3 até 16 crianças em cada 10.000, e a incidência é maior em meninos. A falha no contato afetivo e o déficit na habilidade em partilhar experiências internas têm sido objeto de investigações. Os resultados desses estudos têm demonstrado que as crianças com autismo desenvolvem apego em relação aos seus cuidadores, porém manifestam de uma forma não convencional. Esse estudo teve como objetivo investigar os indicadores de apego em crianças com autismo, a partir de um sistema de codificação dos comportamentos de apego que levou em consideração as idiossincrasias dessa população. Participaram desse estudo 10 crianças com autismo (AU), 10 crianças portadoras de síndrome de Down (SD), com idades entre 3 e 8 anos, e 10 crianças com desenvolvimento típico (DT) com idades entre 1 e 3 anos, todas do sexo masculino. Uma sessão de observação de brincadeira livre, constando de cinco episódios, foi filmada para avaliar os comportamentos interativos entre a mãe e a criança e entre esta e uma pessoa estranha. Os vídeos foram codificados por dois observadores independentes e “cegos” quanto à categoria dos grupos, e cálculos de fidedignidade foram realizados entre os dois observadores. Não foram encontradas diferenças significantes entre os três grupos na maioria dos episódios analisados e nem nas reações das crianças aos encontros, separações e reencontros com a mãe e a pessoa estranha. As crianças com AU apresentaram maior freqüência de comportamento de esquiva apenas no 1o episódio, o que pode decorrer da dificuldade dessas crianças para lidar com situações novas. Ao comparar os resultados do 1o e do 5o episódios, no grupo com AU, no qual as crianças permaneciam somente com a mãe, verificou-se uma freqüência maior dos comportamentos de Interação à Distância e Esquiva no 1o episódio. Na comparação dos resultados do 1o (Mãe/Criança) e do 3o (Criança/Estranho) episódios, no grupo com AU, o comportamento de Interação a Distância foi mais freqüente em relação à mãe do que ao estranho. Esses resultados sugerem a ocorrência de apego entre a criança com AU e suas mães e mostram as vantagens de se usar análises que considerem as peculiaridades desses comportamentos. / Autism is a comportamental syndrome that commits the child’s development and presents multiple etiologies. Typical symptoms are social damage, difficulty in verbal and no-verbal communication and absence of imaginative activities, that are replaced by repetitive behaviors. The symptoms must be apparent in the first 36 months of life. Prevalence rate varies of three up to 16 children in each 10.000, and the incidence is larger in boys. Some of the central characteristics of autism, as the flaw in the affective contact and the deficit in the ability of sharing internal experiences as intentions and feelings, have been object of investigations. Results of these studies show that the children with autism develop attachment in relation to their caretakers, although they do it in a non conventional way. This study aims to investigate the attachment behaviors in children with autism, using a code system that takes into account the idiosyncrasies of this population. Ten boys with autism (AU), 10 boys with Down syndrome (SD), with ages between 3 and 8 years, and 10 boys with typical development (DT) with ages between 1 and 3 years, participated in the study. A free-play session was used to observe the interactive behaviors either between the child and the mother, and also the strange. The videos were coded by two independent observers “blind” to the category of the groups. The results showed that the children with AU presented larger frequency of avoidant behavior, then the other groups, only in the 1o episode, which suggests children's difficulty to deal with new situations. It was not found significant differences among the three groups in the others episodes, nor in the reactions of the autistic children to the separations and reunion with the mother. When comparing the results between 1o and the 5o episode, in which the autistic children stayed only with the mother, there was a larger frequency of Distance Interaction and Avoidance, in the 1o episode than in the other one. The comparison of the 1o (Mother/Child) and the 3o (Child /Strange) episode, showed that Distance Interaction behavior was more frequent in relation to mother than to the stranger, in the autism group. These results, altogether, suggest the ocorrence of attachment behavior of the autistic children to their mothers and showed the advantages of using a code system that takes into account the specifities of these behaviors in autism group.
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Relação de apego mãe-criança: um olhar dinâmico e histórico-relacionalde Villachan e Lyra, Pompéia January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O presente estudo insere-se em um paradigma contemporâneo de pesquisa que
concebe o desenvolvimento humano como um processo de mudança, inserido em um
contexto de relações interpessoais. Enquanto um sistema dinâmico, histórico e
relacional, a pessoa em desenvolvimento está continuamente co-regulando suas
ações em relação às ações das outras pessoas com quem interage. Tomando por base
a teoria dos sistemas dinâmicos e a perspectiva histórico-relacional, temos como
objetivo geral investigar a dinâmica de funcionamento das relações de apego mãecriança.
Mais especificamente, buscamos: (1) Construir estratégias metodológicas
que favorecessem a investigação da dinâmica relacional da co-construção,
manutenção e modificação das relações de apego mãe-criança, do ponto de vista
micro-desenvolvimental; (2) Identificar os elementos constitutivos do sistema de
apego nas díades mãe-criança investigadas; e (3) Descrever a dinâmica de coregulação
das trocas comunicativas dos parceiros relacionais nos frames de apego ,
em duas díades que apresentam diferentes padrões relacionais de segurança em suas
relações de apego. Foi realizada uma análise videográfica de três sessões das relações
diádica (mãe-criança), estando os participantes engajados em uma brincadeira de
construção de histórias e manipulação de pequenos bonecos representando papéis na
família (pais, avós e filhos). A análise aqui empreendida foi composta por uma
microanálise dos frames de apego (unidade de análise do presente estudo), sendo
também realizada uma macroanálise (considerando as três sessões investigadas) com
o objetivo de destacar as principais características relacionais do sistema de apego
das díades investigadas. Foi ainda realizada uma análise qualitativa do padrão de coregulação
dos frames de apego, assim como uma análise da freqüência dos frames de
apego e dos padrões de co-regulação característicos da dinâmica de funcionamento
do sistema de apego destas díades. Concluímos que as díades apresentaram padrões
relacionais diferentes, que favoreceram a construção e manutenção de diferentes
padrões de apego (seguro e inseguro). Tais padrões relacionais foram
conceptualizados como configurações atratoras do sistema de apego mãe-criança.
Estas configurações atratoras são construídas e modificadas a partir de um constante
processo de co-regulação das ações comunicativas entre os parceiros relacionais em
tempo real, podendo favorecer a construção de um senso de segurança ou
insegurança em si mesmo, no parceiro relacional e na própria relação diádica. É este
senso de segurança que, no presente estudo, se apresenta como representativo do
fenômeno do apego. Defendemos que investigar as relações de apego sob esta lente
paradigmática pode favorecer a compreensão do processo de construção e
modificação das relações de apego, aspecto ainda pouco explorado pelos
pesquisadores dessa área. A fim de favorecer tal investigação, propusemos também
estratégias metodológicas especificamente talhadas ao estudo do apego como um
fenômeno dinâmico, histórico e relacional
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Apego e Habilidades Escolares em Alunos de Educação InfantilMatos, Débora Kardozo Rabelo 31 January 2013 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-03T18:39:20Z
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Previous issue date: 2013 / CNPQ; CAPES / A teoria do Apego, desenvolvida por John Bowlby, a partir das contribuições de Mary Ainsworth, considera que os padrões de cuidados maternos e o tipo de relação da mãe para com a criança desenvolvem nesta determinadas representações de si mesma e de suas relações com o outro e com o mundo. Essas representações servem como base para padrões de comportamento e afeto nas relações, chamadas Internal Working Model(IWM) ou Modelos Operativos Internos, os quais são também influenciados por figuras secundárias de apego, tal como a professora de Educação Infantil. O presente trabalho teve como objetivo estudar de que forma os Modelos Operativos Internos repercutem sobre o aprendizado das habilidades escolares de Matemática, Leitura e Escrita em alunos da Educação Infantil. Participaram vinte e quatro alunos de Educação Infantil, da faixa etária de cinco anos. Foram averiguadas as relações de apego da criança para com a mãe e para com a professora. Os resultados foram correlacionados com o desempenho dos mesmos em atividades nas áreas de matemática, leitura e escrita. Aspectos da atitude da professora foram averiguados através de questionário específico. Os resultados apontam para a importância da relação de apego segura doaluno para com a professora e uma atitude de sensibilidade e disponibilidade por parte da professora como preditores de um bom desempenho na área de Matemática. O bom desempenho na área de escrita, por sua vez está relacionado a uma relação de segurança da criança para com figura de apego primária. De forma que as relações de apego, na forma de segurança/insegurança apresentaram-se como um fator significativo para o bom desenvolvimento de habilidades escolares em crianças de Educação Infantil. Tais resultados corroboram para o avanço da compreensão da dinâmica cognição-afeto.
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Teorias sobre a floresta e funções de apego: um estudo sobre a relação das pessoas com a AmazôniaRosa, Daniele da Costa Cunha Borges 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-05T19:14:35Z
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Previous issue date: 2014 / O presente estudo teve o objetivo de explicar como se constitui a postura das pessoas perante o bioma amazônico. Para tal assumiu-se que a postura perante o ambiente pode ser representada pelas teorias desenvolvidas sobre o mesmo e pelas funções de apego atendidas pelo lugar. Para explicar esta postura foram investigadas dimensões comportamentais, afetivas e cognitivas da relação com a floresta e com a natureza no geral. Além disso, foi avaliada a importância dedicada pelos participantes às consequências futuras de suas ações e também variáveis sócio demográficas como o local de moradia, sexo, e escolha profissional. Este trabalho é composto por cinco estudos empíricos para atender o objetivo de elaborar um modelo explicativo da postura perante a floresta. Participaram deste estudo 345 sujeitos, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, estudantes de graduação das cidades de Manaus - AM e Ceres- GO. A amostra foi dividida entre estudantes de áreas como ciências biológicas e da terra e estudantes de outras áreas diversas, tais como psicologia, química e direito. Os instrumentos deste estudo são compostos por diversas escalas, que mediram dimensões cognitivas e afetivas e comportamentais na relação com a floresta amazônica e com a natureza no geral a fim de esboçar um modelo explicativo da postura perante a floresta amazônica que contemple as vivências ambientais, o conhecimento sobre a floresta e um perfil psicossocial de afinidade ecológica. Para análise dos dados foram realizadas análises fatoriais exploratórias, regressões e análises de estrutura de similaridade, esta última técnica de análise foi especialmente relevante por sugerir as relações entre todas as variáveis consideradas no estudo. Em suma, foram identificados três tipos de postura perante a floresta amazônica, contemplativa, reflexiva e estática. Todas estas posturas compartilham a teoria de que a floresta é um ambiente importante e que demanda proteção. Cada uma destas posturas revela uma construção teórica sobre a floresta e varia em função das experiências no ambiente natural e do contexto social vivenciado conforme sugerido pela theory-theory, as diferenças contextuais foram inferidas a partir do local de moradia, idade e estado civil. Ademais, o apego à floresta resguarda relação com uma das posturas conceituais, sugerindo que apegar-se a floresta depende em grande escala do reconhecimento de suas características ambientais e físicas. O apego e as posturas conceituais estão relacionados a partir, das funções do apego à floresta que estão associadas à identificação das características geofísicas deste bioma. A triangulação dos resultados possibilitou a compreensão das teorias construídas sobre o bioma amazônico e indicou que estas teorias dependem das experiências na natureza e no contexto social, do conhecimento e avaliação do bioma, dos laços afetivos e da conexão com a natureza no geral e com este ambiente específico.
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La contribución de la teoría del apego en la intervención social de los programas de familias de acogida especializadaSan Martín Cáceres, Patricio Enrique 09 1900 (has links)
Psicólogo / Los programas de familias de acogida especializadas (FAE) son parte de la línea de nuevas políticas de intervención social en el ámbito de la infancia-adolescencia vulnerada en sus derechos dentro del contexto familiar y que deben ser separados de su familia de origen. En la actualidad no existe un modelo de intervención para estos programas y su implementación está fundamentada en el enfoque de restitución de derechos vulnerados, con un énfasis en el acceso del niño y las familias a las redes sociales. En este estudio, se incorporan aspectos de la teoría del apego en la temática de los programas de familia de acogida especializadas lo cual nos permite una mirada de mayor profundidad para abordar los ejes principales de la implementación de los mismos, incorporando aspectos del desarrollo y la salud mental de los niños y los adultos que posibilitan una nueva forma de entender la intervención de los programas. La conclusión del estudio es que la teoría del apego es un referente teórico que posibilita replantear conceptos como el de familias especializadas y focalizar la intervención con los distintos sujetos de atención del programa, constituyendo una base para modelizar una línea de intervención
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Representaciones de apego y bienestar psicológico en adolescentes de un colegio de LimaPappalardo Granel, María Belén 01 March 2018 (has links)
La presente investigación tiene como objetivo analizar las diferencias en cuanto al bienestar psicológico según la representación del estilo de apego en adolescentes de un colegio de Lima. Se plantea que habrá un mayor bienestar psicológico en los adolescentes con una representación de estilo de apego seguro, en comparación con los adolescentes con una representación de estilo de apego inseguro evitativo o inseguro preocupado. Participaron 202 adolescentes (50% hombres) de un colegio privado de Lima, en un rango de edad de 14 a 18 años (M = 15.64, DE = 0.96). Para medir las variables, se utilizaron dos instrumentos: el CaMir-R para la evaluación del apego y la Escala de Bienestar Psicológico para jóvenes (BIEPS-J). Los resultados mostraron que existen diferencias significativas en cuanto el bienestar psicológico entre los adolescentes con una representación del estilo de apego seguro y el estilo inseguro-evitativo (p = 003), así como con el estilo inseguro-preocupado (p = .04); mientras que entre los adolescentes con una representación de los dos estilos de apego inseguro no se encontraron diferencias significativas (p = .42) en relación al bienestar psicológico. Dicho resultado concuerda con lo planteado por investigaciones previas, el cual ha sido discutido. / The purpose of this work was to study the relationship between the attachment styles and psychological well-being among adolescents in a school in Lima. It suggests that that there will be greater psychological well-being in adolescents with a secure attachment style, compared to adolescents with an insecure attachment style. Participants were 202 adolescents from a private school in Lima, ranging in age from 14 to 18 years. Two instruments were used in order to measure the variables: the CaMir-R and the Psychological Well-Being Scale for youth (BIEPS-J). The results showed that the secure attachment style is significantly different from the avoidant insecure style (p = 003) and the insecure insecure style (p = .04); While there were no significant differences between the two insecure attachment styles (p = .42). These results are consistent with previous studies. / Tesis
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