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Condições associadas com alterações do apetite em pacientes em hemodiálise

Borges, Mariana Clementoni Costa January 2017 (has links)
Orientador: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Resumo: Na doença renal crônica (DRC) diminuição progressiva dos estoques corporais de proteínas e energia ocorre frequentemente, caracterizando Protein energy wasting, quadro de desnutrição associada à inflamação, com consequente redução do apetite dos pacientes. Anorexia é uma condição relevante entre pacientes em hemodiálise, e apesar da difícil avaliação, devido o caráter subjetivo e à falta de instrumentos validados, observa-se forte influência sob o estado nutricional e resposta à terapia dialítica e medicamentosa. Objetivo: Avaliar associação entre o “apetite prejudicado” com marcadores nutricionais, inflamatórios, hormonais e ingestão alimentar em indivíduos portadores de DRC tratados regularmente por hemodiálise. Métodos: Estudo analítico transversal com pacientes com DRC do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram avaliados parâmetros clínicos, laboratoriais, antropométricos, composição corporal, função muscular e ingestão alimentar. Para caracterização do apetite foram aplicadas três perguntas do questionário validado pelo HEMO Study (2005). A primeira pergunta: “Durante a semana passada, como você classificaria o seu apetite?” tendo como opções de respostas: 1) Muito bom, 2) Bom, 3) Razoável, 4) Ruim ou 5) Muito ruim. A segunda questão, se houve mudança no apetite em relação à semana anterior e, em caso afirmativo, a terceira pergunta, se diminuiu ou aumentou o apetite. Após a caracterização do apetite, a amostra foi dicotomizada segundo as respos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Composição corporal de mulheres no climatério

Oliveira, Pablo Gustavo de January 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o efeito da menopausa sobre a composição corporal, a distribuição de gordura abdominal, o índice de massa corporal, a circunferência cintura, os percentuais de gordura androide, ginoide e a relação androide/ginoide, o consumo calórico total da alimentação diária e o nível de atividade física de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal com mulheres climatéricas recrutadas através de divulgação nas mídias eletrônica e impressa e realizado de março de 2014 a outubro de 2015. Local: Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brasil. Amostra: A amostra foi constituída por mulheres na pré e pós-menopausa com idade entre 44 e 52 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram: Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, para a classificação de mulheres em relação ao estadiamento menopausal); Recordatório alimentar de 24 horas (para medir o consumo alimentar); um questionário semiestruturado sobre aspectos de saúde, hábitos de vida, familiares e parâmetros socioeconômicos; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta, para a mensuração de atividade física da última semana); o Questionário de Avaliação da Menopausa (MRS, para quantificar a severidade dos sintomas da menopausa); avaliações antropométricas (estatura, peso, índice de massa corporal – IMC, circunferência abdominal e circunferência do quadril); absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA, para avaliação da composição corporal, estimativas de massa magra e gorda); e a Escala Visual Analógica de Apetite (para quantificação do nível de fome). Amostras sanguíneas foram coletadas para a análise de níveis de hormônios (estradiol e folículo estimulante – FSH) e parâmetros bioquímicos de metabolismo (colesterol total e frações – triglicerídeos, HDL, LDL – e glicemia de jejum). O banco de dados foi digitado e analisado no programa SPSS versão 18.0. Testes univariados (Teste t de Student e de Mann-Whitney) foram aplicados para comparações de médias/medianas entre os grupos, conforme normalidade da variável contínua pelo teste de Shapiro-Wilk. Análises de distribuições (Qui-quadrado com análises de valores residuais ajustados) foram aplicadas para comparações de frequências de variáveis categóricas entre os grupos. Correlações de Spearman foram aplicadas entre todas as variáveis analisadas. O nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%. Resultados: Avaliaram-se 114 mulheres, categorizadas em pré-menopausa (n=60), mediana de idade [Intervalo de Confiança – IC95%] de 47,5 [47,01–48,35 anos] e na pós-menopausa (n=54) com mediana de idade de 49 anos [48,29–49,56]. O tempo de pós-menopausa foi (mediana [95%IC] de 1,50[1,63–2,41] anos) e as mulheres na pré-menopausa classificadas como -3b segundo os critérios de STRAW+10. A maioria das participantes apresentava ensino médio ou superior (35,96% e 39,47%, respectivamente), era solteira ou sem parceiro (57,02%), não tabagista (97,37%) e não consumia álcool (57,89%). Quanto ao IMC, foram categorizadas como eutróficas (31,86%) ou obesas (40,71%), sem doença hipertensiva (98,25%), tireoidiana (97,37%) ou cardiovascular (100%). Em relação à atividade física, a maioria das mulheres apresentava nível ativo (51,75%). Na avaliação do apetite, as mulheres na pós-menopausa apresentaram escores maiores do que as prémenopáusicas (p=0,013). Níveis de colesterol total e de HDL foram maiores nas mulheres na pós-menopausa (p=0,040 e p≤0,0001, respectivamente). Não houve diferenças estatísticas entre os grupos quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum (p>0,05). Quanto aos sintomas climatéricos, as mulheres na pósmenopausa apresentaram mais queixas de fogachos e ressecamento vaginal (de moderado a extremamente severo) (p=0,056 e p=0,007, respectivamente) e significância marginal em relação aos problemas sexuais (p=0,086). O IMC, os triglicerídeos séricos e a glicemia de jejum foram positivamente correlacionados à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gorduras androides e ginoide. Colesterol HDL foi negativamente relacionado à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gordura androide. A escala visual analógica de apetite foi positivamente relacionada a humor deprimido, problemas sexuais e fogachos. Conclusões: Não houve diferenças estatisticamente significativas quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum, possivelmente, porque no início da pós-menopausa as possíveis modificações na composição corporal não sejam impactantes, o que permite considerar esse período como uma janela de oportunidade para intervenções precoces direcionadas ao estilo de vida, prevenindo-se agravos como perfil aterogênico e aumento do risco cardiovascular. / Objetives: To evaluate the effect of menopausal transition on body composition, abdominal fat distribution, body mass index, waist-hip circumference, percentages of android, gynoid and android/gynoid fats ratio, total daily caloric intake and the level of physical activity of climacteric women. Model: A cross-sectional study with climacteric women recruited by electronic and printed media and carried out from March 2014 to October 2015. Place: Clinical Research Center of Clinical Hospital of Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brazil. Sample: The sample consisted of pre and postmenopausal women aged between 44 and 52 years. Measures of evaluation: The instruments used were: the Executive Summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, for the classification of women in relation to menopausal staging); 24- hour food recall (to measure food consumption); a semi-structured questionnaire on aspects of health, life habits, family and socioeconomic parameters; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ – short version, for the measurement of physical activity of the last week); the Menopause Rating Scale (MRS, to quantify the severity of menopausal symptoms), anthropometric assessments (height, weight, body mass index – BMI, waist circumference and hip circumference); Dual-energy x-ray absorptiometry (DXA, to evaluate body composition, estimates of leand and fat mass); and the Visual Analogue Appetite Scale (to quantify the level of hunger). Blood samples were collected for the analysis of female hormone levels (estradiol and follicle-stimulating – FSH) and biochemical parameters of metabolism (total cholesterol and triglyceride fractions – HDL, LDL – and fasting glycemia). The database was entered and analyzed in SPSS version 18.0. Univariate tests (Student’s t test and Mann-Whitney test) were applied for comparisons of means/medians between groups, according to the normality of the continuous variable by the Shapiro-Wilk test. Distribution analyzes (Chi-Square with adjusted residual values) were applied for comparisons of frequencies of categorical variables between the groups. Spearman’s correlations were applied among all analyzed variables. The level of significance adopted for all analyzes was set at 5%. Results: A total of 114 women, pre-menopausal women (n=60) with median age [95% Confidence Interval – CI] of 47.5[47.01–48.35] years and postmenopausal women (n=54) with median age [95%CI] of 49.0[48.29–49.56]. Postmenopausal time median [95%CI] time was of 1.50[1.63–2.41] years and premenopausal women were classified as -3b, according to the STRAW + 10 criteria. The majority of participants had high school education (35.96% and 39.47%, respectively), was single or without partner (57.02%), non-smoker (97.37%) and did not consume alcohol (57.89%). Regarding BMI, they were categorized as either eutrophic (31.86%) or obese (40.71%), without hypertensive (98.25%), thyroid (97.37%) or cardiovascular (100.0%) diseases. In relation to physical activity, the majority of women had an active level (51.75%). In the evalution of appetite, postmenopausal women had higher scores than premenopausal women (p=0.013). Total cholesterol and HDL levels were higher in postmenopausal women (p=0.040 and p≤0.0001, respectively). There were no statistical differences between the groups regarding total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia (p>0.05). Considering the climacteric symptoms, postmenopausal women presented more complaints of hot flashes and vaginal dryness (moderate to extremely severe, p=0.056 and p=0.007, respectively) and marginal significance in relation to sexual problems (p=0.086). BMI, serum triglycerides, and fasting glycemia were positively correlated with waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass, android and gynoid fats. HDL cholesterol was negatively related to waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass and android fat. The visual analogue scale of appetite was positively related to depressive mood, sexual problems and hot flashes. Conclusions: There were no statistically significant differences in total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia, possible because at the the beginning of postmenopausal period the possible changes in body composition are not impacting, which allows us to consider this period as a time window of opportunity for early interventions directed to lifestyle, preventing ailments such as atherogenic profile.
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Mecanismos envolvidos na resposta cerebral ao exercício e no papel do hipotálamo na regulação do balanço energético / Mechanisms implicated in brain response to exercise and in the role of the hypothalamus in the regulation of energy balance

Dietrich, Marcelo de Oliveira January 2012 (has links)
O exercício físico regular é uma importante maneira de tratar e proteger contra o desenvolvimento de diversas doenças crônicas e seus efeitos no sistema nervoso central (SNC) podem revelar mecanismos importantes no processo saúde-doença. Aqui, mostramos que o exercício promove plasticidade sináptica em um processo que é dependente da adaptação funcional e morfológica das mitocôndrias neuronais. A ausência de UCP2, uma proteína desacopladora do fluxo de prótons, leva a anulação destes efeitos benéficos do exercício. Além dos efeitos do exercício no cérebro, também estudamos como o hipotálamo, uma região importante em diversas funções homeostáticas, regula o balanço energético e outros comportamentos em camundongos. Focamos principalmente na função de uma população de neurônios localizada no núcleo arqueado do hipotálamo, chamada de neurônios NPY/AgRP. Esses neurônios são orexigênicos, isto é, são responsáveis por promover aumento da ingesta de alimentos. Primeiramente, estudamos o papel da proteína Sirt1 nestes neurônios. Sirt1 é uma proteína com atividade deacetilase que está relacionada com adaptações metabólicas em períodos de balanço energético negativo, como restrição calórica e jejum. Portanto, tanto Sirt1 como os neurônios NPY/AgRP estão ativados em situações metabólicas semelhantes. Mostramos que o bloqueio da atividade de Sirt1 nesse grupo de neurônios, utilizando fármacos ou modelos de camundongos transgênicos, leva a uma diminuição da atividade neuronal e também a diminuição do apetite e do peso corporal. Esses efeitos foram dependentes da sinalização através dos receptores de melanocortinas e também da presença de UCP2. Essa função crucial de Sirt1 nos neurônios NPY/AgRP nos levou a estudar os animais deficientes em Sirt1 em modelos de restrição calórica. Animais nocaute para Sirt1 nos neurônios NPY/AgRP não tiveram nenhuma anormalidade metabólica em resposta a tal dieta. Entretanto, estes animais apresentaram resposta comportamental alterada em protocolos que testam atividade exploratória, principalmente em resposta à novidade. Subsequentemente, mostramos que esses neurônios são importantes para a plasticidade sináptica de neurônios dopaminérgicos na zona tegmental ventral. Corroborando o papel desta área na regulação de comportamentos motivacionais, nossos resultados mostram que os neurônios NPY/AgRP são críticos para o desenvolvimento desses neurônios dopaminérgicos e consequentemente para a regulação de uma série de comportamentos motivacionais, como resposta à cocaína e à novidade. Portanto, nossos resultados sugerem que o hipotálamo é importante para o desenvolvimento cerebral, com possível impacto em diversas funções cerebrais não classicamente relacionadas a este. Tais descobertas podem ser relevantes na pesquisa translacional. / Exercise is a behavioral intervention that promotes beneficial effects in many chronic diseases. The effects of exercise in the central nervous system (CNS) can shed light on mechanisms relevant to pathophysiology of diseases. Here, we demonstrate that exercise promotes synaptogenesis in the hippocampus in a process that is dependent on mitochondrial adaptations. In the absence of the mitochondrial uncoupling protein UCP2, the beneficial effects of exercise are abrogated. In addition to study the effects of exercise on the brain, we also investigate the role of the hypothalamus, a brain area important in several homeostatic functions, in the regulation of energy balance and other behaviors. We focused on the role of the NPY/AgRP neurons located in the arcuate nucleus of the hypothalamus, which exert an orexigenic tone in the brain, promoting food intake. We first investigated potential cellular pathways that could be important in the maintenance of neuronal activity. Sirt1 is a deacetylase that senses the metabolic state of the cell and is activated during negative energy balance (for example, fasting and calorie restriction). The similarities between the metabolic states that activate Sirt1 and the AgRP neurons led us to evaluate the role of this protein in NPY/AgRP neuronal function. We found that Sirt1 is important to NPY/AgRP activation and consequent feeding behavior. Animals with decreased Sirt1 activity are leaner and eat less. These results were dependent of melanocortin signaling and the presence of UCP2. The critical role of Sirt1 in the AgRP neurons led us to evaluate the adaptive response of mice knockout for Sirt1 specifically in the AgRP neurons during calorie restriction. We show here that calorie restriction promotes the activity of NPY/AgRP neurons in the brain, and that disrupting Sirt1 in these cells lead to impaired behavioral but not metabolic responses to calorie restriction. These findings highlight the pivotal role of the NPY/AgRP neurons during calorie restriction in regulation of complex behaviors.!Subsequently,! we show that impairment of AgRP neuronal function in mice increases exploratory behavior unrelated to feeding. Behavioral responses to cocaine, were also altered in these animals. As a neurobiological substrate of these altered behaviors, in Agrp-Sirt1 KO mice, ventral tegmental (VTA) dopamine (DA) neurons, which targeted by AgRP efferents, exhibited enhanced spike- timing-dependent long-term potentiation (STDLTP), decreased amplitude of mIPSCs, and increased DA levels in basal forebrain. Early postnatal ablation of AgRP neurons led to a phenotype resembling that of Agrp- Sirt1 KO mice, with enhanced LTP in VTA-DA cells and altered response to novelty. These observations reveal a fundamental regulatory role of AgRP neurons in determining the set point of the DA reward circuitry and associated behaviors during development. Our results are likely important in translational research.
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Sindrome do comer noturno : formas de aferição

Harb, Ana Beatriz Cauduro January 2008 (has links)
OBJETIVO: O Night Eating Questionnaire (NEQ) afere hábitos da Síndrome do Comer Noturno. O objetivo desse estudo foi traduzir e adaptar o conteúdo e avaliar a confiabilidade da versão em português do NEQ. MÉTODOS: Esse estudo envolveu duas fases. A primeira constituiu-se da: (1) tradução; (2) re-tradução para o Inglês; (3) correção e adaptação da semântica; (4) validação do conteúdo e (5) avaliação da clareza do questionário por meio de escalas análogo-visuais (VAS) de 10 cm com 30 adultos de uma clínica de suporte nutricional. Na segunda, avaliou-se a confiabilidade com 100 sujeitos, cujo perfil foi similar aos da primeira etapa. RESULTADOS: Na 5ª etapa, a compreensão do instrumento aferida pela VAS teve média de 8,20 ± 1,55. Esse instrumento demonstrou consistência interna satisfatória, com um coeficiente geral α-Cronbach=0.78. A retirada da questão que avalia alteração do humor aumentou o coeficiente α-Cronbach para 0.82. CONCLUSÕES: A versão mostrou ser de fácil compreensão, obtendo-se adequada validação semântica e de consistência. Isso sugere que o instrumento possa ser adequado para screening da Síndrome do Comer Noturno. No entanto, é necessário avaliar as características psicométricas deste instrumento em amostra com diferentes níveis sociais e educacionais.
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Mais além dos transtornos alimentares: a impulsão e a compulsão a partir da clínica psicanalitica / Beyond the eating disorders: impulsion and compulsion from the psychoanalytic clinic

FONTES, Ana Carolina Pacheco Bittencourt January 2014 (has links)
FONTES, Ana Carolina Pacheco Bittencourt. Mais além dos transtornos alimentares: a impulsão e a compulsão a partir da clínica psicanalítica. 2014. 121f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-04T12:49:34Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_acpbfontes.pdf: 728100 bytes, checksum: a70f87a197b518bf48161bc0aac3c6fa (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-04T16:38:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_acpbfontes.pdf: 728100 bytes, checksum: a70f87a197b518bf48161bc0aac3c6fa (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-04T16:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_acpbfontes.pdf: 728100 bytes, checksum: a70f87a197b518bf48161bc0aac3c6fa (MD5) Previous issue date: 2014 / Nossa pesquisa partiu dos achados advindos de nossa experiência clínica junto a uma equipe de trabalho interdisciplinar que tinha o propósito de tratar transtornos alimentares. No nosso caso, trabalhamos mais especificamente com pacientes que nos eram indicados com o diagnóstico prévio de transtorno de compulsão alimentar. Os problemas clínicos decorrentes desse tipo de diagnóstico nos levaram a problematizar os diferentes fenômenos relacionados com o esse tipo de patologia que incide sobre a pulsão em sua relação com o alimento. Tal aspecto nos levou ao objetivo de procurar compreender e diferenciar, à luz da teoria psicanalítica, as manifestações psicopatológicas da impulsão e da compulsão em geral e mais especificamente em relação ao alimento, em suas relações com os conceitos de gozo, desejo e angústia. Além disso, buscamos refletir acerca das implicações clínicas dessas relações para o tratamento de pacientes que manifestam tais sintomas ou atos, levando em consideração, principalmente, as possíveis medidas terapêuticas a serem propostas pela equipe para o tratamento do paciente, sobretudo sobre a prescrição ou não da cirurgia bariátrica e suas possíveis consequências para os pacientes em sua singularidade, tendo em vista a ocorrência, já registrada em pesquisas anteriores, de óbitos ou de reganho de peso após a realização da mesma. Do ponto de vista metodológico, nos valemos da precisão de conceitos necessários à nossa reflexão clínica, principal condutora de nossa análise, acerca de casos por nós atendidos e por casos clássicos e contemporâneos que se revelaram relevantes para o tratamento de nossas questões de pesquisa. Neste contexto nos ocuparmos, mais detidamente, na análise desses casos para compreendermos a complexidade e a relevância clínica das articulações que as impulsões e as compulsões estabelecem com as categorias de sintoma e ato. A partir disso, destacamos a importância de diferenciar a direção do tratamento e a posição do analista, quando no contexto de um tratamento padrão e quando inserido em equipes interdisciplinares que se dedicam ao tratamento de pacientes que manifestam tais sintomas ou atos como, por exemplo, é o caso dos programas voltados para o tratamento de patologias que produzem efeitos de recusa ou excesso alimentares e que, em geral, as definem, segundo a classificação internacional das doenças, como Transtornos Alimentares. Dentre nossos principais achados conclusivos, constatamos que as ações compulsivas devem ser compreendidas como encarnação dos sintomas, estão inseridas na lógica do gozo fálico e são formadas com o fito de evitar a emergência da angústia. Já as impulsões são atos que emergem suscitando uma satisfação corporal que deixa o sujeito mudo e sem lugar e estão inseridas na lógica de um gozo autoerótico, situado entre o gozo do ser e o gozo fálico. Por não serem compreendidas como sintomas, mas como atos, as impulsões podem aparecer em sujeitos organizados em qualquer uma das três estruturas clínicas. Tais achados nos possibilitaram refletir acerca da direção do tratamento em casos de compulsão e/ou impulsão diagnosticados pela psiquiatria como portadores de compulsão alimentar. Assim, a originalidade do nosso trabalho está na abordagem que realizamos do diagnóstico psiquiátrico de compulsão alimentar, a partir da perspectiva psicanalítica da impulsão e da compulsão. Consideramos, afinal, que os resultados deste trabalho podem contribuir para o tratamento de casos relacionados a outros quadros clínicos que envolvem outros objetos que não aqueles das patologias alimentares como, por exemplo, as adições em geral, o vício em jogo, o consumo patológico, dentre outros.
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Investigação do polimorfismo -75T>G do gene CES1 em crianças com TDAH e sua influência no desenvolvimento de redução de apetite devido ao tratamento com metilfenidato

Bruxel, Estela Maria January 2012 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está entre as doenças psiquiátricas mais comuns na infância e adolescência. O TDAH é uma doença bastante heterogênea caracterizada por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, determinando prejuízo significativo na qualidade de vida dos pacientes. O metilfenidato (MFD) é o fármaco estimulante mais utilizado e o único disponível no Brasil para o tratamento do TDAH, possuindo grande efetividade no tratamento dos sintomas. Embora os efeitos adversos do metilfenidato não sejam graves, eles podem ter impacto em curto e em longo prazo nos domínios do funcionamento. O efeito adverso mais relatado durante o tratamento é a redução de apetite com perda de peso. O gene CES1 codifica a enzima responsável pela hidrólise do MFD ao metabólito inativo ácido ritalínico antes de entrar na corrente sanguínea. Apesar de vários estudos farmacogenéticos do TDAH já terem sido publicados, pouca atenção foi dedicada à variabilidade da farmacocinética do MFD. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o polimorfismo -75T>G (rs3815583) no gene CES1 e a redução de apetite em crianças com TDAH. Um total de 213 crianças com TDAH preencheram os critérios de inclusão para participar do estudo. O diagnóstico de TDAH e suas comorbidades foram realizados através de três estágios, previamente descritos na literatura. As dosagens de metilfenidato foram aumentadas até não haver mais melhora clínica ou até existirem efeitos adversos significativos (doses acima de 0,3 mg/kg/dia). A medida dos efeitos adversos foi baseada na Barkley Stimulant Side Effect Rating Scale (BSSERS) e aplicada por psiquiatras, sem o conhecimento prévio dos genótipos, antes do tratamento, no primeiro e terceiro mês de tratamento. Uma piora significante nos escores redução do apetite desde o início até o primeiro e terceiro mês de tratamento [n = 205; F (2,270) = 82,07, p <0,001] foram observados. O alelo G foi significativamente associado com redução do apetite durante o tratamento [F (1,197) = 4,04, p = 0,046]. Uma interação significativa entre o alelo G e o tempo de tratamento também foi observada [F (2,265) = 3,71, p = 0,026]. Portadores do alelo G apresentavam 3,5 vezes o risco de maiores escores de redução do apetite comparados com indivíduos homozigotos para o alelo T (OR = 3,47, 95% (CI) = 1,38-8,77, p = 0,009). Os resultados sugerem uma influência do polimorfismo -75 T> G do gene CES1 na piora da redução de apetite durante o tratamento com MFD em crianças com TDAH. Este é o primeiro estudo farmacogenético de uma associação de efeitos adversos ao MFD com um gene envolvido na farmacocinética deste fármaco, portanto, a replicação é necessária. / Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most prevalent psychiatry disorders in childhood and adolescence, affecting 5.3% of children worldwide. ADHD is a very heterogeneous disorder characterized by symptoms of inattention, hyperactivity and impulsivity determining significant impairment across the life cycle. Methylphenidate (MPH) is the most widely and the only prescribed stimulant drug for ADHD treatment in Brazil, and it has great effectiveness on the treatment for ADHD symptoms. Although adverse effects of methylphenidate are mild, they can have an impact on the short and long term domains of functioning. The most frequently reported adverse effect during treatment is appetite reduction with weight loss. The CES1 gene encodes the enzyme responsible for hydrolysis of the inactive metabolite MPH to ritalin acid before entering the systemic circulation. Although several ADHD pharmacogenetic studies have been published, little attention has been paid to the genetic variability associated with MPH pharmacokinetics. The aim of the present study was to evaluate the association between the -75 T>G (rs3815583) polymorphism CES1 and appetite reduction in children with ADHD. A total of 213 children with ADHD fulfilled inclusion criteria to participate in the study. A consensus diagnosis of ADHD with or without comorbidity was achieved through a three-stage process, as previously described in the literature. Dosages of short-acting MPH were augmented until no further clinical improvement was detected or until there were significant adverse events (MPH dose always > 0.3 mg/kg/day). The primary outcome measured was the parent-rated Barkley Stimulant Side Effect Rating Scale (BSSERS). The scale was applied by child psychiatrists blinded to genotype at baseline and at 1 and 3 months of treatment. A significant worsening in appetite reduction scores from baseline to the first and three months of treatment [n = 205; F (2,270) = 82.07, p<.001] were observed. The G allele was significantly associated with appetite reduction scores during treatment [F (1,197) =4.04, p = .046]. A significant interaction between the G allele and treatment over time for appetite reduction scores was also observed [F (2,265) = 3.71, p = .026]. G allele carriers presented 3.5 times the risk to develop the highest scores of appetite reduction when compared with subjects homozygous for the T allele (OR=3.47, 95% (CI) = 1.38 - 8.77, p = .009). The present results suggest an influence of the CES1 –75 T>G on appetite reduction worsening of with MPH treatment in children with ADHD. This is the first pharmacogenetic report of an association of MPH side effects with a gene involved in the pharmacokinetics of this drug, therefore replication is warranted.
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Sindrome do comer noturno : formas de aferição

Harb, Ana Beatriz Cauduro January 2008 (has links)
OBJETIVO: O Night Eating Questionnaire (NEQ) afere hábitos da Síndrome do Comer Noturno. O objetivo desse estudo foi traduzir e adaptar o conteúdo e avaliar a confiabilidade da versão em português do NEQ. MÉTODOS: Esse estudo envolveu duas fases. A primeira constituiu-se da: (1) tradução; (2) re-tradução para o Inglês; (3) correção e adaptação da semântica; (4) validação do conteúdo e (5) avaliação da clareza do questionário por meio de escalas análogo-visuais (VAS) de 10 cm com 30 adultos de uma clínica de suporte nutricional. Na segunda, avaliou-se a confiabilidade com 100 sujeitos, cujo perfil foi similar aos da primeira etapa. RESULTADOS: Na 5ª etapa, a compreensão do instrumento aferida pela VAS teve média de 8,20 ± 1,55. Esse instrumento demonstrou consistência interna satisfatória, com um coeficiente geral α-Cronbach=0.78. A retirada da questão que avalia alteração do humor aumentou o coeficiente α-Cronbach para 0.82. CONCLUSÕES: A versão mostrou ser de fácil compreensão, obtendo-se adequada validação semântica e de consistência. Isso sugere que o instrumento possa ser adequado para screening da Síndrome do Comer Noturno. No entanto, é necessário avaliar as características psicométricas deste instrumento em amostra com diferentes níveis sociais e educacionais.
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Controle da ingestão de água e sódio pelos mecanismos adrenérgicos do núcleo parabraquial lateral

Gasparini, Silvia 17 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5254.pdf: 10773424 bytes, checksum: 0891460fc6eddd61825c1a3a7a07614e (MD5) Previous issue date: 2013-05-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / The activation of &#945;2-adrenoceptors with noradrenaline injected into the lateral parabrachial nucleus (LPBN) increases 1.8% NaCl intake in rats treated with the diuretic furosemide (FURO) combined with low dose of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril (CAP) subcutaneously (s.c.). In addition, noradrenaline injected into the LPBN increases arterial pressure and decreases water intake. In the present study, one of the objectives was to investigate the neural mechanisms activated by noradrenaline injected into the LPBN to produce pressor responses and the influence of the pressor response elicited by noradrenaline injected into the LPBN on FURO + CAP-induced water and 1.8% NaCl intake in rats. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Injections of noradrenaline (40 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN increased FURO + CAP-induced 1.8% NaCl intake (12.2 ± 3.5, vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180 min), reduced water intake in the first 90 min of the test (10.5 ± 0.9 vs., saline 7 ± 1.5 ml/90 min) and strongly increased arterial pressure (50 ± 7, vs. saline: 1 ± 1 mmHg). Results from the present work also showed that unilateral or bilateral noradrenaline injections (20 nmol/0.2 &#956;l) into LPBL or in misplaced areas produced a pressure response (43.3 ± 6.4; 41 ± 7 respectively vs., saline: 2.5 ± 2.5 mmHg) and bradycardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectively vs., saline 6 ± 3.6 bpm) suggesting that noradrenaline pressure responses do not depend specifically on LPBN injections. The blockade of the &#945;1 adrenoceptors with prazosin injected intraperitoneally (i.p.) abolished the pressor response (9 ± 4 vs., saline: 1 ± 1 mmHg) and increased water (17 ± 2 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (21.8 ± 3.8 vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180), respectively in rats treated with FURO + CAP combined with noradrenaline injected into the LPBN. Although prazosin i.p. reduced the pressor response, the sympathetic blockade with hexamethonium combined with vasopressin receptor blockade increased the pressor response to noradrenaline injected into the LPBN (88 ± 30 vs., noradrenaline response before the blockade: 51 ± 4 mmHg), suggesting that these mechanisms are not involved in the pressor response. The results suggest that the pressor response reduces FURO + CAP-induced water intake and the facilitation of NaCl intake produced by noradrenaline injected into the LPBN. The present study also used licking microstructure analysis to draw conclusions about the effects of LPBN noradrenaline on orosensory and postingestive signals that modify intake. Male Sprague Dawley rats were used and treated with FURO+CAP before saline or noradrenaline was injected bilaterally into the LPBN. Noradrenaline (40 nmol/0.2&#956;l) increased NaCl intake (8.3 ± 0.7 vs. saline 4 ± 0.4 ml) and the number of licks 15-30 into the test (439.1 ± 167.4 vs. saline 60.2 ± 35.2) and number of bursts (11.2 ± 5.8 vs. saline 1.9 ± 0.9) for NaCl in the same period. Pre-treatment with prazosin i.p. (1mg/kg of body weight) increased NaCl intake (13.4 ± 0.8 ml), the number of licks/bin between 45 and 90 min into the test (274.1± 91.4), the number of bursts/bin 30-60 min into the test (13.4 ± 9.0) and also by burst size 45 min into the test (41 ± 11 vs. saline 0 ± 0). Prazosin also further increased water intake (10.4 ± 0.6 vs. saline 7.1± 0.5) and the number of bursts between 30 and 60 min into the test (7.7 ± 2.8 vs. saline 0 ± 0). However, injections that did not reach the LPBN, though not produce an effect on total intake of sodium and water in animals treated with FURO + CAP, when combined with prazosin i.p. also produced similar effects on microstructural analysis of licking and caused an increase in the number of licks/bin and bursts/bin for NaCl, suggesting a non specificity of noradrenaline in the LPBN combined with prazosin i.p. on microstructural analysis of licks. In order to evaluate the effects of activation of &#945;2-adrenergic LPBN receptors without the interference of the pressor response on postingestive and orosensory signals, lick analysis for water and 1.8% NaCl was measured in male Sprague Dawley rats that were treated with FURO + CAP and given vehicle or moxonidine injections into the LPBN. Bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN increased FURO + CAP-induced total 1.8% NaCl intake (29.7 ± 7 vs. vehicle 4 ± 0.4 ml) and the number of licks/bin from 15 to 60 min (737 ± 267 vs. vehicle 0.0 ± 0.0 at 60 min). Moxonidine injections also increased the number of bursts/bin (36 ± 7 vs. vehicle 0 ± 0) number of licks/burst for 1.8% (26.5773 ± 8.1600 vs. vehicle 0 ± 0 at 60 minutes of the test). The results suggest that moxonidine into LPBN is affecting orosensory and postingestive signals for sodium intake. A stimulus that produces water intake and pressor response, but no hypertonic NaCl intake is the cholinergic stimulation with pilocarpine injected intraperitoneal (i.p.) or carbachol i.c.v. In this work it was also investigated whether the pressor response both pilocarpine i.p. as noradrenaline in the LPBN affects water and 1.8% NaCl intake induced by cholinergic activation. Further, it was investigated the effects moxonidine injections, an &#945;2- adrenergic/imidazoline agonist, on water and 1.8% NaCl intake and the pressor response produced by pilocarpine i.p. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Pilocarpine (1 mg/kg) injected i.p. induced water intake (2.9 ± 0.3 ml/180 min), without affecting 0.3 M NaCl intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min). Bilateral injections of noradrenaline (80 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN combined with prazosin i.p. (1 mg/kg) increased pilocarpine i.p. induced water intake (6.3 ±1.7 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (14.7 ± 3.5 ml/180 min). LPBN noradrenaline injections combined with saline i.p. did not affect 1.8% NaCl (0.8 ±2.4 ml/180 min) and decreased water intake (0.8 ± 0.3 ml/180 min) induced by pilocarpine i.p. Prazosin i.p. did not modify 1.8% NaCl (4.8 ± 3.6 ml/180 min) or water intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min) in rats treated with pilocarpine i.p. combined saline into the LPBN. Moreover, prazosin i.p. blocked the pressure response produced by noradrenaline injections into LPBN and also by pilocarpine i.p. (22 ± 4 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 60 ± 4 mmHg). In the present study, it was also observed that bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 &#956;l) into the LPBN combined with pilocarpine i.p. induced 1.8% NaCl intake (14.1 ± 5.5 ml/180 min, vs. vehicle LPBN: 0.8 ± 0.5 ml/180 min) but did not change water intake (7.6 ± 3.1 ml/180 min, vs. vehicle LPBN 3.8 ± 0.7 ml/180 min) or pressure response produced by pilocarpine i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., control: 28 ± 5 mmHg). The results suggest that strong cholinergic-induced sodium intake arises when the inhibitory mechanisms are deactivated with noradrenaline injected into the LPBN combined with the blockade of pressor responses with prazosin i.p. or moxonidine into LPBN. As pilocarpine i.p., i.c.v. injections of carbachol cause an increase in blood pressure, produce a dipsogenic response, but no intake of 1.8% NaCl. However, the present results show that noradrenaline injections into LPBN combined with prazosin i.p. did not alter water intake (8.1 ± 2.4 vs., i.p. saline LPBN 9.4 ± 4.8 ml/180 min), but produced an increase in 1.8% NaCl intake (8.2 ± 3.9 vs., saline LPBN 1.9 ± 0.8 ml/180 min) induced by carbachol (4 nmol/1 &#956;) i.c.v. Further, it was possible to observe that prazosin was able to reduce noradrenaline pressure response (15 ± 7 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 50 ± 9 mmHg) injected into LPBL but it did not change carbachol i.c.v. pressure response (28 ± 6 vs., vs., carbachol pressure response before saline i.p.: 25 ± 6 mmHg). The results suggests LPBN blockade and probably, pressure response associated with cholinergic activation induces sodium intake. Therefore, the present results suggest that besides inducing water intake, cholinergic stimuli also stimulate sodium intake when the inhibitory mechanisms are blocked by &#945;2 adrenergic receptor activation in the LPBN. The activation of the &#945;2 adrenergic receptor in the LPBN might remove, at least partially, baroreceptor and/or cardiopulmonary signals and orosensory or postingestive signals, such as signals from oral receptors, stomach, liver and intestine receptors, that might influence on water and sodium intake, which causes an increase in sodium intake. However, the inhibitory action of the increase in arterial pressure is still present, at least partially, after the blockade of the &#945;2 adrenergic receptors in the LPBN, as suggested by the facilitation of water and sodium intake after the treatment with prazosin. / A ativação de receptores adrenérgicos &#61537;2 com injeções bilaterais de noradrenalina no núcleo parabraquial lateral (NPBL) produz um grande aumento da ingestão de NaCl 1,8% em ratos tratados com o diurético furosemida (FURO) combinado com doses baixas do inibidor da enzima conversora de angiotensina captopril (CAP) subcutaneamente (s.c.). Além disso, noradrenalina injetada no NPBL aumenta a pressão arterial e diminui a ingestão de água. No presente estudo, um dos objetivos foi investigar os mecanismos neurais ativados pela noradrenalina injetada no NPBL para produzir resposta pressora e a influência da resposta pressora produzida por noradrenalina injetada no NPBL na ingestão de água e de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP. Ratos Holtzman com cânulas guia de aço inoxidável implantadas bilateralmente no NPBL foram utilizados. Injeções de noradrenalina (40 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL aumentaram a ingestão de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (12,2 ± 3,5, vs., salina: 4,2 ± 0,8 ml/180 min), reduziram a ingestão de água nos primeiros 90 minutos do teste (10,5 ± 0,9 vs., salina 7 ± 1,5 ml/90 min) e aumentaram fortemente a pressão arterial (50 ± 7, vs. salina: 1 ± 1 mmHg). Resultados do presente trabalho também mostraram que injeções unilaterais ou bilaterais (20 nmol/0,2 &#956;l) de noradrenalina no NPBL ou fora dessa área causaram uma potente resposta pressora (43 ± 6; 41 ± 7 respectivamente vs., salina: 3 ± 3 mmHg) e bradicardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectivamente vs., salina 6 ± 4 bpm), sugerindo que as respostas pressoras da noradrenalina não dependem de injeções especificamente no NPBL. O bloqueio de receptores adrenérgicos &#945;1 com prazosin injetado intraperitonealmente (i.p.) aboliu a resposta pressora (9 ± 4 vs., salina: 1 ± 1 mmHg) e aumentou a ingestão de água (17 ± 2 ml/180 min) e de NaCl 1,8% (21,8 ± 3,8 ml/180), respectivamente, em ratos tratados com FURO + CAP combinado com noradrenalina no NPBL. Apesar de prazosin i.p. reduzir a resposta pressora, o bloqueio simpático com hexametônio combinado com bloqueio de receptor de vasopressina aumentou a resposta pressora da noradrenalina injetada no NPBL (88 ± 30 vs., resposta pressora da noradrenalina antes do bloqueio: 51 ± 4 mmHg), sugerindo que esses mecanismos não estão envolvidos na resposta pressora. Os resultados sugerem que a resposta pressora reduz a ingestão de água e a facilitação da ingestão de NaCl 1,8 % produzida noradrenalina injetada no NPBL. O presente estudo também utilizou análise microestrutural de lambidas para observar os efeitos da noradrenalina no NPBL em sinais orosensoriais e pós-ingestivos que modificam a ingestão. Ratos Sprague Dawley foram tratados com FURO+CAP antes das injeções bilaterais de salina ou noradrenalina no NPBL. Noradrenalina (40 nmol/0,2&#956;l) aumentou a ingestão de NaCl (8,3 ± 0,7 vs., salina 4 ± 0,4 ml), o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 30 minutos do teste (439,1 ± 167,4 vs., salina 60,2 ± 35,2) e o número de bursts/intervalo (11,2 ± 5,8 v.s. sal 1,9 ± 0,9) para NaCl no mesmo período. O pré-tratamento com prazosin (1mg/kg de peso corporal, i.p.) aumentou a ingestão de NaCl (13 ± 0,8 ml), o número de lambidas/intervalo entre os 45 e 90 min do teste (274 ± 91,4), o número de bursts/intervalo dos 30 aos 60 min do teste (13 ± 9,0) e também aumentou o tamanho do burst aos 45 min do teste (41 ± 11 vs., salina 0 ±0). Prazosin também aumentou a ingestão de água (10,4 ± 0,6 vs., salina 7,1± 0,5 ml/180 min) e o número de bursts entre 30 e 60 min do teste (7,7 ± 2,8 vs., salina 0 ± 0). Por outro lado, injeções que não alçaram o NPBL, apesar de não produzirem efeito na ingestão total de sódio e água em animais tratados com FURO + CAP, quando combinadas com prazosin i.p. também produziram efeitos semelhantes na análise microestrutural de lambidas e levaram a um aumento do número de lambidas/intervalo e bursts/intervalo para NaCl, sugerindo inespecificidade da ação da noradrenalina combinada com prazosin i.p. na análise microestrutural de lambidas. Com a finalidade de avaliar os efeitos da ativação de receptores adrenérgicos &#945;2 do NPBL sem a interferência da resposta pressora nos sinais pós-ingestivos e orosensoriais, a análise de lambidas para água e NaCl 1,8% foi medida em ratos Sprague Dawley tratados com FURO + CAP e que receberam injeções bilaterais de veículo ou moxonidina no NPBL. Injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL aumentaram a ingestão total de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (29,7 ± 7 vs., salina 4 ± 0,4 ml) e o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 60 min do teste (737 ± 267 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Injeções de moxonidina também produziram um aumento no número de bursts/intervalo (36 ± 7 vs., salina 0± 0) e no número de lambidas/burst para NaCl 1,8% (26 ± 8 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Por outro lado, moxonidina não alterou a ingestão total de água, o número de lambidas/intervalo ou mesmo a análise microestrutural de lambidas para água. Os resultados sugerem que moxonidina injetada no NPBL afeta os sinais orosensoriais e pós-ingestivos para a ingestão de sódio. Um estímulo que produz significativa ingestão de água, mas nenhuma ingestão de NaCl hipertônico e que também produz uma resposta pressora é a estimulação colinérgica com injeção intraperitoneal (i.p.) de pilocarpina ou carbacol i.c.v. No presente trabalho também foi investigado se a resposta pressora tanto de pilocarpina i.p. como de noradrenalina no NPBL afetaria a ingestão de água e NaCl 1,8 % induzida por ativação colinérgica. Ainda, foram investigados os efeitos das injeções de moxonidina, um agonista adrenérgico &#945;2/imidazólio, na ingestão de água e de NaCl 1,8% e na resposta pressora produzida por pilocarpina i.p. Ratos Holtzman com implante de cânulas de aço inoxidável no NPBL foram utilizados. Pilocarpina (1 mg/kg de peso corporal) injetada i.p. induziu ingestão de água (2,9 ± 0,3 ml/180 min), sem alterar a ingestão de NaCl 1,8% (0,5 ± 0,3 ml/180 min). Injeções bilaterais de noradrenalina (80 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL combinadas com prazosin (1 mg/kg) i.p aumentaram a ingestão de água (6,3 ±1,7 ml/180 min) e a ingestão de NaCl 1,8% (14,7 ± 3,5 ml/180 min). Injeções de noradrenalina no NPBL combinadas com salina i.p. não alteraram a ingestão de NaCl 1,8% (0,8 ± 2,4 ml/180 min) e diminuíram a ingestão de água (0,8 ± 0,3 ml/180 min) induzida por pilocarpina i.p. Prazosin i.p. não modificou a ingestão de NaCl 1,8% (4,8 ± 3,6 ml/180 min) ou a ingestão de água (0,5 ± 0,3 ml/180 min) em ratos tratados com pilocarpina i.p. combinada com salina no NPBL. Além disso, prazosin i.p. foi capaz de reduzir as respostas pressoras produzidas por noradrenalina injetada no NPBL e também por pilocarpina i.p. (22 ± 4 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 60 ± 4 mmHg). No presente estudo, também foi observado que injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 &#956;l) no NPBL combinadas com pilocarpina (1 mg/kg) injetada i.p. estimularam a ingestão de NaCl 1,8 % (14,1 ± 5,5 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 0,8 ± 0,5 ml/180 min), sem alteração da ingestão de água (7,6 ± 3,1 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 3,8 ± 0,7 ml/180 min) ou da resposta pressora produzida pilocarpina i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., controle: 28 ± 5 mmHg). Os resultados sugerem que o apetite ao sódio ocorre quando a ativação colinérgica central é combinada com desativação dos mecanismos inibitórios pelas injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. ou apenas de moxonidina no NPBL Assim como a pilocarpina i.p., injeções de carbacol i.c.v. causam um aumento da pressão arterial, produz uma resposta dipsogênica, mas nenhuma ingestão de NaCl 1,8%. As injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. não alteraram a ingestão de água (8,1 ± 2,4 vs., salina NPBL 9,4 ± 4,8 ml/180 min), mas produziram um aumento da ingestão de NaCl 1,8% (8,2 ± 3,9 vs., salina NPBL 1,9 ± 0,8 ml/180 min) induzida por carbacol (4 nmol/1 &#956;l) i.c.v. Além disso, pôde-se observar que o prazosin foi capaz de reduzir a resposta pressora produzida por noradrenalina (15 ± 7 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 50 ± 9 mmHg) injetada no NPBL, mas não alterou a resposta pressora do carbacol i.c.v. (28 ± 6 vs., resposta do carbacol antes de salina i.p.: 25 ± 6 mmHg). Os resultados sugerem que o bloqueio do NPBL e provavelmente, da resposta pressora, associada à ativação colinérgica induz o apetite ao sódio. Portanto, os resultados do presente trabalho sugerem que estímulos colinérgicos, além de estimular a ingestão de água também podem também estimular a ingestão de sódio quando ocorre o bloqueio de mecanismos inibitórios da ingestão de sódio pela ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL. Com a ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL haveria a remoção, pelo menos parcial, de sinais provenientes de barorreceptores e/ou receptores cardiopulmonares, sinais orosensoriais ou sinais pós-ingestivos, como sinais provenientes de receptores orais, do estômago, fígado e intestino, que influenciam na ingestão de água e de sódio, o que acarreta num aumento da ingestão de sódio. Porém, as influências inibitórias do aumento de pressão arterial sobre a ingestão de água e sódio ainda são mantidas, pelo menos parcialmente, após a ativação de receptores &#945;2 adrenérgicos do NPBL, como demonstra a facilitação da ingestão de água e sódio após o tratamento com prazosin i.p.
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Condições associadas com alterações do apetite em pacientes em hemodiálise / Conditions associated with changes of appetite in patients in hemodialysis

Borges, Mariana Clementoni Costa [UNESP] 23 February 2017 (has links)
Submitted by MARIANA CLEMENTONI COSTA BORGES null (marianaclementoniborges@gmail.com) on 2017-04-24T13:46:39Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Repositorio.doc: 1525760 bytes, checksum: 174a91f98a29ac5cf73314adb031ada0 (MD5) / Rejected by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-26T13:20:54Z (GMT) / Submitted by MARIANA CLEMENTONI COSTA BORGES (marianaclementoniborges@gmail.com) on 2017-04-26T13:48:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Repositorio FINAL.pdf: 1560856 bytes, checksum: 789980491bc2810a97364f5898dd490b (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-26T14:44:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 borges_mcc_me_bot.pdf: 1560856 bytes, checksum: 789980491bc2810a97364f5898dd490b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T14:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 borges_mcc_me_bot.pdf: 1560856 bytes, checksum: 789980491bc2810a97364f5898dd490b (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Na doença renal crônica (DRC) diminuição progressiva dos estoques corporais de proteínas e energia ocorre frequentemente, caracterizando Protein energy wasting, quadro de desnutrição associada à inflamação, com consequente redução do apetite dos pacientes. Anorexia é uma condição relevante entre pacientes em hemodiálise, e apesar da difícil avaliação, devido o caráter subjetivo e à falta de instrumentos validados, observa-se forte influência sob o estado nutricional e resposta à terapia dialítica e medicamentosa. Objetivo: Avaliar associação entre o “apetite prejudicado” com marcadores nutricionais, inflamatórios, hormonais e ingestão alimentar em indivíduos portadores de DRC tratados regularmente por hemodiálise. Métodos: Estudo analítico transversal com pacientes com DRC do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram avaliados parâmetros clínicos, laboratoriais, antropométricos, composição corporal, função muscular e ingestão alimentar. Para caracterização do apetite foram aplicadas três perguntas do questionário validado pelo HEMO Study (2005). A primeira pergunta: “Durante a semana passada, como você classificaria o seu apetite?” tendo como opções de respostas: 1) Muito bom, 2) Bom, 3) Razoável, 4) Ruim ou 5) Muito ruim. A segunda questão, se houve mudança no apetite em relação à semana anterior e, em caso afirmativo, a terceira pergunta, se diminuiu ou aumentou o apetite. Após a caracterização do apetite, a amostra foi dicotomizada segundo as respostas. Para comparação entre os grupos “apetite normal” e “apetite prejudicado” foi utilizado test T Student para variáveis normais, e modelo linear generalizado para as variáveis de distribuição não normal. Modelo múltiplo de regressão logística com procedimento backward foi utilizado para identificar associação das variáveis com desfecho. Resultados: Foram incluídos 125 pacientes em hemodiálise, idade de 60,6 ± 14,12 anos, 56,8% do sexo masculino e mediana do tempo em diálise de 35,5 meses (mínimo de 7 e máximo de 266 meses). Em relação ao apetite, houve maior prevalência da classificação do apetite “bom” (63,2%); na dicotomização da amostra, 98 (78,4%) pacientes apresentaram “apetite normal”, e 27 (21,6%) “apetite prejudicado”; que associou-se independentemente com baixa ingestão de zinco (p=0,03), menor concentração sérica de ureia (p=0,04), e com elevado PTH sérico (p=0,03), ainda sendo possível sugerir o envolvimento da inflamação pela aumento da PCR . Conclusão: apesar da simplicidade de se avaliar o apetite, sua interpretação é desafiadora frente ao caráter subjetivo. Baixa ingestão de macro e micronutrientes foi mostrada nesta população estudada, mesmo naqueles com “apetite normal” e “apetite prejudicado” esteve associado independentemente com a baixa ingestão de zinco, hiperparatireoidismo e possivelmente com a inflamação. Detecção precoce dessas alterações auxiliam na prática clínica facilitando a interpretação da deterioração do estado nutricional. / In chronic kidney disease (CKD) progressive decline in body and protein stores often occurs, characterizing Protein energy wasting, a malnutrition type associated with inflammation, with consequent reduction of the appetite of patients. Anorexia is a relevant condition among hemodialysis patients, and despite the difficult evaluation, due to the subjective nature and the lack of validated instruments, a strong influence is observed in nutritional state and response to dialytic and drug therapy. Objective: To evaluate the association between "impaired appetite" with nutritional, inflammatory, hormonal markers and food intake in individuals with CKD in maintenance hemodialysis. Methods: Cross-sectional analytical study with patients with CKD of Clinical Hospital, Botucatu Medical School. Clinical, laboratory, anthropometric parameters, body composition, muscle function and food intake were evaluated. To characterize the appetite, three questions were applied to the questionnaire validated by the HEMO Study (2005). The first question: "During the past week, how would you rate your appetite?" Having as answer options: 1) Very good, 2) Good, 3) Reasonable, 4) Bad or 5) Too bad. The second question is whether there has been a change in appetite from the previous week and, if so, the third question whether it has decreased or increased appetite. After the characterization of the appetite, the sample was dichotomized according to the responses. For comparison between the "normal appetite" and "impaired appetite" groups, Student's t-test was used for normal variables, and generalized linear model was used for non-normal distribution variables. Multiple logistic regression model with backward procedure was used to identify association of variables with outcome. Results: A total of 125 patients on hemodialysis were included, with 60.6 ± 14.12 years of age, 56.8% of males, and median time on dialysis of 35.5 months (minimum of 7 and maximum of 266 months). In relation to appetite, there was a higher prevalence of "good" appetite (63.2%); in the dichotomization of the sample, 98 (78.4%) patients presented "normal appetite" and 27 (21.6%) "impaired appetite"; which was independently associated with low zinc intake (p = 0.03), lower serum urea concentration (p = 0.04), and high serum PTH (p = 0.03), although it was possible to suggest the involvement inflammation by increasing CRP. Conclusion: Despite the simplicity of evaluating appetite, its interpretation is challenging due its subjective character. Low intakes of macro and micronutrients were shown in this population studied, even those with "normal appetite" and "impaired appetite" were independently associated with low zinc intake, hyperparathyroidism and possibly with inflammation. Early detection of these changes aid in clinical practice facilitating the interpretation of deterioration of nutritional status.
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Investigação do polimorfismo -75T>G do gene CES1 em crianças com TDAH e sua influência no desenvolvimento de redução de apetite devido ao tratamento com metilfenidato

Bruxel, Estela Maria January 2012 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) está entre as doenças psiquiátricas mais comuns na infância e adolescência. O TDAH é uma doença bastante heterogênea caracterizada por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, determinando prejuízo significativo na qualidade de vida dos pacientes. O metilfenidato (MFD) é o fármaco estimulante mais utilizado e o único disponível no Brasil para o tratamento do TDAH, possuindo grande efetividade no tratamento dos sintomas. Embora os efeitos adversos do metilfenidato não sejam graves, eles podem ter impacto em curto e em longo prazo nos domínios do funcionamento. O efeito adverso mais relatado durante o tratamento é a redução de apetite com perda de peso. O gene CES1 codifica a enzima responsável pela hidrólise do MFD ao metabólito inativo ácido ritalínico antes de entrar na corrente sanguínea. Apesar de vários estudos farmacogenéticos do TDAH já terem sido publicados, pouca atenção foi dedicada à variabilidade da farmacocinética do MFD. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o polimorfismo -75T>G (rs3815583) no gene CES1 e a redução de apetite em crianças com TDAH. Um total de 213 crianças com TDAH preencheram os critérios de inclusão para participar do estudo. O diagnóstico de TDAH e suas comorbidades foram realizados através de três estágios, previamente descritos na literatura. As dosagens de metilfenidato foram aumentadas até não haver mais melhora clínica ou até existirem efeitos adversos significativos (doses acima de 0,3 mg/kg/dia). A medida dos efeitos adversos foi baseada na Barkley Stimulant Side Effect Rating Scale (BSSERS) e aplicada por psiquiatras, sem o conhecimento prévio dos genótipos, antes do tratamento, no primeiro e terceiro mês de tratamento. Uma piora significante nos escores redução do apetite desde o início até o primeiro e terceiro mês de tratamento [n = 205; F (2,270) = 82,07, p <0,001] foram observados. O alelo G foi significativamente associado com redução do apetite durante o tratamento [F (1,197) = 4,04, p = 0,046]. Uma interação significativa entre o alelo G e o tempo de tratamento também foi observada [F (2,265) = 3,71, p = 0,026]. Portadores do alelo G apresentavam 3,5 vezes o risco de maiores escores de redução do apetite comparados com indivíduos homozigotos para o alelo T (OR = 3,47, 95% (CI) = 1,38-8,77, p = 0,009). Os resultados sugerem uma influência do polimorfismo -75 T> G do gene CES1 na piora da redução de apetite durante o tratamento com MFD em crianças com TDAH. Este é o primeiro estudo farmacogenético de uma associação de efeitos adversos ao MFD com um gene envolvido na farmacocinética deste fármaco, portanto, a replicação é necessária. / Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most prevalent psychiatry disorders in childhood and adolescence, affecting 5.3% of children worldwide. ADHD is a very heterogeneous disorder characterized by symptoms of inattention, hyperactivity and impulsivity determining significant impairment across the life cycle. Methylphenidate (MPH) is the most widely and the only prescribed stimulant drug for ADHD treatment in Brazil, and it has great effectiveness on the treatment for ADHD symptoms. Although adverse effects of methylphenidate are mild, they can have an impact on the short and long term domains of functioning. The most frequently reported adverse effect during treatment is appetite reduction with weight loss. The CES1 gene encodes the enzyme responsible for hydrolysis of the inactive metabolite MPH to ritalin acid before entering the systemic circulation. Although several ADHD pharmacogenetic studies have been published, little attention has been paid to the genetic variability associated with MPH pharmacokinetics. The aim of the present study was to evaluate the association between the -75 T>G (rs3815583) polymorphism CES1 and appetite reduction in children with ADHD. A total of 213 children with ADHD fulfilled inclusion criteria to participate in the study. A consensus diagnosis of ADHD with or without comorbidity was achieved through a three-stage process, as previously described in the literature. Dosages of short-acting MPH were augmented until no further clinical improvement was detected or until there were significant adverse events (MPH dose always > 0.3 mg/kg/day). The primary outcome measured was the parent-rated Barkley Stimulant Side Effect Rating Scale (BSSERS). The scale was applied by child psychiatrists blinded to genotype at baseline and at 1 and 3 months of treatment. A significant worsening in appetite reduction scores from baseline to the first and three months of treatment [n = 205; F (2,270) = 82.07, p<.001] were observed. The G allele was significantly associated with appetite reduction scores during treatment [F (1,197) =4.04, p = .046]. A significant interaction between the G allele and treatment over time for appetite reduction scores was also observed [F (2,265) = 3.71, p = .026]. G allele carriers presented 3.5 times the risk to develop the highest scores of appetite reduction when compared with subjects homozygous for the T allele (OR=3.47, 95% (CI) = 1.38 - 8.77, p = .009). The present results suggest an influence of the CES1 –75 T>G on appetite reduction worsening of with MPH treatment in children with ADHD. This is the first pharmacogenetic report of an association of MPH side effects with a gene involved in the pharmacokinetics of this drug, therefore replication is warranted.

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