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Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil)

MELO, Danielle Caroline da Mota 04 March 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-04T13:30:51Z No. of bitstreams: 2 MELO, D. C. M. Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) 2015.pdf: 1240375 bytes, checksum: 81c3fff34baa805369d25a026a99fbf9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T13:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 MELO, D. C. M. Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) 2015.pdf: 1240375 bytes, checksum: 81c3fff34baa805369d25a026a99fbf9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2015-03-04 / Dentre os principais grupos que compõem o zooplâncton, Chaetognatha é um filo cosmopolita dos mares e oceanos do mundo, reunindo organismos de grande importância ecológica, uma vez que atuam na posição de eficientes predadores, indicadores de áreas pesqueiras e de movimentos de massas d’água. Contudo, apesar de sua clara importância no meio marinho, Chaetognatha é pouco estudado no Oceano Tropical, principalmente em áreas oceânicas do nordeste brasileiro. Esta região é caracterizada pela presença de bancos e ilhas oceânicas, ambientes que podem influenciar diretamente na estrutura das comunidades locais, modificando a distribuição diária e espacial dos organismos. Dentro deste contexto, este estudo foi dividido em dois capítulos, com objetivo de avaliar como o fotoperíodo e a proximidade de Fernando de Noronha influenciam a abundância e a diversidade das espécies de Chaetognatha (I Capítulo); E analisar como a densidade, biomassa e fator de condição das duas espécies mais abundantes comportam-se em Fernando de Noronha, considerando-se seus estágios de desenvolvimento. Para isto, foram estabelecidas duas transecções de amostragem em relação ao fluxo principal da Corrente Sul Equatorial: uma anterior (nordeste) e outra posterior ao arquipélago (sudoeste), cada uma formada por três estações (A, C e E) com coletas diurnas e noturnas. As amostras foram obtidas durante a estação chuvosa (julho/2010), através de arrastos oblíquos de 0-150 m, com redes de plâncton do tipo bongô (500 e 300 m). Em paralelo à coleta de material biológico foram coletados dados abióticos para a caracterização hidrológica. Para o cálculo da biomassa, as medidas do comprimento total das espécies foram obtidas por meio do equipamento ZooScan. Os parâmetros que apresentaram maiores variações na coluna d’água foram a temperatura, oxigênio e fluorescência, enquanto que a salinidade e o pH permaneceram constantes. A comunidade de Chaetognatha foi representada por seis espécies: Serratosagitta serratodentata, Flaccisagitta hexaptera, Flaccisagitta enflata, Flaccisagitta spp., Pterosagitta draco e Ferosagitta hispida, dentre as quais S. serratodentata apresentou a densidade mais elevada (460,46 ± 115,39 ind.m-³). A maioria das espécies foi coletada em números superiores durante o período noturno, e a transecção nordeste reuniu a densidade média mais elevada (56,77 ± 114,71 ind.m-³). As populações das duas espécies mais abundantes, S. serratodentata e F. hexaptera, foram formadas em maior número por indivíduos adultos, que apresentaram maior densidade no período noturno e diurno, respectivamente. A transecção nordeste demonstrou densidades superiores para todos os estágios avaliados. A biomassa média de S. serratodentata foi de 126,61 (± 145 μg.m-³), com os indivíduos adultos contribuindo com 205,47 (± 168,96 μg.m-³) e os juvenis com 47,75 (± 43 μg.m-³); F. hexaptera apresentou uma média de 80,69 (± 336,84 μg.m-³), correspondente a 150,32 (± 464,57 μg.m-³) para os adultos e 4,73 (± 6,34 μg.m-³) para os juvenis. Adultos foram coletados em maioria, com ambas as redes utilizadas. As curvas de crescimento geradas para S. Serratodentata e F. hexaptera indicaram que a primeira espécie converte grande parte de sua energia metabólica na produção de biomassa (b > 3), enquanto que a segunda investe mais no crescimento corpóreo (b < 3). Com exceção de Flaccisagitta spp., os testes estatísticos apontaram que a composição das espécies em Fernando de Noronha é homogênea na faixa de 0-150 m, independentemente do fotoperíodo e da distância do arquipélago (p > 0,05). A biomassa foi significativamente diferente quanto aos adultos de S. serratodentata entre as transecções (U= 6, p= 0,03), o que não foi observado na comparação entre as estações de cada transecção.Em conjunto, estes resultados apontaram a ausência do efeito-ilha sobre Chaetognatha em Fernando de Noronha. A continuação de trabalhos na área de estudo torna-se de suma importância, como forma de avaliar por meio de novas metodologias, a interação das espécies de Chaetognatha com a hidrologia da região.
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Idade do vulcanismo no Oceano Atlântico Sul / Not available.

Cordani, Umberto Giuseppe 01 August 1968 (has links)
Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico. / Not available.
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Idade do vulcanismo no Oceano Atlântico Sul / Not available.

Umberto Giuseppe Cordani 01 August 1968 (has links)
Este trabalho apresenta aproximadamente 80 determinações inéditas de idade, pelo método potássio-argônio, realizadas em rochas provenientes de ilhas vulcânicas do Oceano Atlântico Sul. As determinações foram executadas no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo; o potássio foi analisado por meio de fotometria de chama, e o argônio 40 por diluição isotópica, mediante emprego de traçador de argônio 38. A precisão das análises de potássio é demonstrada pela reprodutibilidade dos resultados, que apresentam desvio percentual médio de 0,37%. Análises de argônio são em geral reprodutíves dentro de erro de 2%, com exceção dos casos em que a correção efetuada para argônio 40 atmosférico atinge grandes proporções em relação ao radiogênico existente. O erro experimental total, para a maioria das análises, é da ordem de 3%, sendo poucos os casos em que a margem de 10% é ultrapassada. No entanto, em 3 casos de rochas extremamente jovens, somente pode ser determinado o limite superior (idade máxima) de cada amostra. A validade do método foi demonstrada pela concordância dos resultados de análises de rocha total e de minerais separados provenientes das mesmas amostras. Não foram verificadas quantidades substanciais de argônio em excesso, capazes de invalidar os resultados, e somente em alguns casos pôde ser constatada a presença de material contaminante. 37 análises foram efetuadas em 27 rochas da Ilha de Trindade, e 4 outras em 2 rochas dos rochedos de Martin Vaz. Verificou-se que grande parte das rochas intrusivas que pertencem ao Complexo de Trindade (diques básicos e ultrabásicos, além de intrusivas fonolíticas) formaram-se durante o ciclo vulcânico que se manifestou entre 2,9 e 2,3 m.a. No entanto, foram obtidos alguns resultados mais antigos, até cerca de 3,3 m.a., em algumas rochas de dique do mesmo Complexo. Os derrames da Seqüência Desejado deram resultados entre 1,5 e 2,3 m.a., e para as formações Morro Vermelho, Valado e Vulcão do Paredão, mais recentes, não puderam ser obtidos resultados significativos. Uma das duas amostras dos rochedos de Martin Vaz revelou idade próxima a 60 m.a., totalmente anômala em relação ao conjunto obtido para a ilha vizinha de Trindade. 28 determinações foram efetuadas em 23 rochas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A maioria das intrusões fonolíticas da Formação Remédios apresentou idades próximas de 9 m.a., e alguns outros corpos intrusivos mostraram-se mais antigos, com até cerca de 12 m.a.. Aparentemente, os derrames de nefelina-basanito são contemporâneos ao ciclo vulcânico da Formação Remédios, e os derrames ankaratríticos de Formação Quixaba lhes são posteriores, dando idades entre 6,3 e 1,7 m.a.. As ilhotas do arquipélago dos Abrolhos representam os remanescentes, acima do nível do mar, de edifício vulcânico que se formou na plataforma continental. Algumas de suas rochas, de natureza basáltica, foram datadas com resultados entre 50 e 42 m.a., do Eoceno. Estas atividades são referentes às últimas fases do ciclo vulcânico, que se iniciou pelo menos no Cretáceo superior, como parecem indicar as evidências paleontlógicas. Foram datadas também (neste trabalho, ou em pesquisas anteriores) diversas rochas do continente, próximas do litoral, associadas a atividades ígneas pós-paleozóicas, de caráter anorogênico, e essencialmente ligadas a fraturas na crosta. Verificou-se que as atividades basálticas das bacias do Paraná e do Parnaíba tiveram sua fase principal no Cretáceo inferior. As idades das rochas alcalinas do Brasil meridional, das rochas ígneas do Cabo Santo Agostinho, de diversas rochas básicas do nordeste brasileiro, da rocha fonolítica de Mecejana, e da rocha basáltica de Caravelas indicaram atividades magmáticas contínuas ao longo da costa brasileira, desde o Cretáceo inferior até pelo menos o fim do Terciário. As idades mais antigas encontradas nos edifícios vulcânicas do Atlântico Sul, podendo representar em alguns casos idades próximas do início das atividades vulcânicas, são sempre consistentes com a hipótese do crescimento do assoalho oceânico. Os dados geocronológicos no Atlântico Sul, assim como em rochas ígneas da costa brasileira, não contrariam a Teoria da Deriva Continental, embora não possam ser considerados definitivos para a sua comprovação, e permitem sugerir o início de abertura do Atlântico Sul, a partir do Jurássico. / Not available.
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Distribuição dos copepoda harpacticoida da meiofauna em área de talude no litoral de Sergipe, Brasil

Menor Vasconcelos, Danielle 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1347_1.pdf: 2000482 bytes, checksum: b05d4fed2df6acee73e0746e0263095d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estudo da composição, abundância e diversidade das espécies de Copepoda Harpacticoida, em área de talude (Sergipe), foi realizado utilizando amostras meiobentônicas obtidas em triplicata, em abril de 2002 durante a Campanha Oceanográfica NE2002-C1 (projeto FADURPE/CENPES-PETROBRAS nº 50.0003502.04.2). As estações estudadas foram organizadas por: batimetria - 100m (estações 1, 2 e 3), 500m (estações 4, 5 e 6), 900m (estações 7, 8 e 9) e 1.300m (estações 10, 11 e 12); profundidades do sedimento (estratos) - 0-2 e 2-5cm; e perfis: norte (estações 1, 4, 7 e 10), centro (estações 2, 5, 8 e 11) e sul (estações 3, 6, 9 e 12). Os perfis norte e sul estão associados com feições de cânion, o que não ocorre no centro. Em campo, os animais foram armazenados em potes plásticos com formol a 10% tamponado com Bórax. Em laboratório, os Harpacticoida foram separados do intervalo de 0,044 a 0,5 mm de abertura de malha e identificados. Dados dos parâmetros ambientais (CaCO3, Matéria orgânica, porcentagem de areia, silte e argila, salinidade e temperatura) foram cedidos pela PETROBRAS. Foram identificados 164 táxons pertencentes a 101 gêneros e 28 famílias. Miraciidae foi a família mais abundante (21,4%), seguida de Ectinosomatidae (14,2%) e Cletodidae (11,5%). Estão sendo registrados pela primeira vez para o Brasil 59 gêneros de Harpacticoida e das 79 espécies identificadas mais de 90% são novas para a ciência. A densidade média dos Harpacticoida no estrato de 0-2 cm variou de 0,2 a 14,5 ind.10 cm-2 nas estações 12.2 e 6.3, respectivamente. No estrato de 2-5 cm, a densidade variou de 0,1 ind.10 cm-2 (estações 3.3, 7.3, 11.2, 12.2) a 6,1 ind.10 cm-2 (estação 6.1). Em relação à batimetria, a densidade média variou de 3 a 7,5 ind.10cm-2 nas profundidades de 1.300 e 500m respectivamente. Nos perfis estudados, a densidade variou de 3,6 (norte) a 6,5 ind.10 cm-2 (centro). Setenta e três por cento dos Harpacticoida ocorreram em estratos superficiais (0-2cm). A diversidade foi maior no centro (ausência de cânions) com média de 2,3 nat (Tukey, p=0,035) comparado com o norte (média de 1,89 nat). Assim como a diversidade, a riqueza foi maior no centro com média de 19 espécies (Tukey, p=0,018) comparada com o norte (média de 9,8). Não foram detectadas diferenças significativas na diversidade em relação à batimetria. O BIO-ENV indicou isobata (rs=0,346) como o fator que melhor explica a associação das espécies de Harpacticoida. As espécies Pseudomesochra longiseta sp. nov. e Kliopsyllus minor sp. nov. são descritas
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Análise genética do tubarão-raposa Alopias superciliosus no Oceano Atlântico, utilizando região controle do DNA mitocondrial /

Morales, Millke Jasmine Arminini. January 2012 (has links)
Orientador: Fausto Foresti / Coorientador: Fernando Fernandes Mendonça / Banca: Maria Iracilda da Cunha Sampaio / Banca: Alexandre Wagner Silva Hilsdorf / Resumo: As populações de tubarões têm sofrido um acentuado declínio nas últimas décadas principalmente devido à pressão da pesca para provisão de alimento e à valorização das nadadeiras no mercado asiático. Como as espécies deste grupo se caracterizam por sua suscetibilidade aos efeitos da sobre-pesca, questões relacionadas ao status populacional são essenciais para o manejo correto dos estoques pesqueiros. Para a identificação destes estoques, ferramentas genéticas que acessam a variabilidade das espécies são eficientes e têm sido amplamente utilizadas. Considerando os fortes indícios de esgotamento populacional do tubarão-raposa Alopias superciliosus e a falta de informações que permitem viabilizar planos de conservação, o presente estudo buscou abordar questões relacionadas à dinâmica populacional da espécie no Oceano Atlântico utilizando a região controle do DNA mitocondrial como marcador molecular. Assim, 114 indivíduos de A. superciliosus foram analisados utilizando sequências nucleotídicas da região controle (D-loop) do DNA mitocondrial. Os 913 pares de bases analisáveis desta região do genoma permitiram a caracterização de apenas oito haplótipos em todas as amostras analisadas, sendo um único destes haplótipos compartilhado por 91,5% dos indivíduos. Os resultados indicam a ocorrência de uma baixa variabilidade genética (π = 0,00140 e h=0,152 ± 0,0046), a ausência de estruturação populacional (valores de FST e ΦST não significativos) e a caracterização de um único estoque pesqueiro na região abrangida pela amostragem no Oceano Atlântico. As análises também revelaram a existência de duas linhagens de DNAmt distintas, separadas por um mínimo de 9 mutações e com aproximadamente 1,2% de diferença genética, sendo uma delas composta por apenas 6 indivíduos, originando... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Populations of several shark species have decreased in the last decades, especially because of the fishing pressure and Asian demand for their fins. Since this group is susceptible to overfishing due to its biological traits, studies regarding its populations distribution are necessary for the appropriate management of their fish stocks. Genetic tools addressing species variability are efficient and widely used to the identification of fisheries stocks. Considering the lack of information about A. superciliosus populations, the remarkable decline in the abundance of this species around the world, and the lack of information management and conservation strategies, the aim of this study was solve issues about the populational dynamic of the species in the Atlantic Ocean. Using mitochondrial DNA control region (D-loop) sequences with 913 bp from 114 individuals of Alopias superciliosus, only eight haplotypes were found, which just one was shared by 91.5% of the analyzed sharks. The results suggest a low genetic variability (π = 0.00140 and h=0.152 ± 0.0046), no populational structure (FST values and ΦST no significant), and the characterization of a single A. superciliosus stock in the Atlantic Ocean. In addition, it was found two distinct mtDNA lineages, separated by a minimum of nine mutational steps and about 1.2% genetic difference, one of which consists of only six individuals, resulting in five distinct haplotypes. Thus, this lineage showing rare haplotypes could be related to recent migration events from the Indian Ocean, which would have occurred right after the last glaciations, in warming periods at the region of the Benguela Upwelling. At the other hand, migration processes also can be happening nowadays, with intermittent transference of warm waters from the Indian Ocean to the South Atlantic region. Such events could be... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Poecilosclerida (Porifera, Demospongiae) da Baia de Camamu e adjacências: Taxonomia e distribuição

Santos, George 16 September 2013 (has links)
Submitted by Johnsson Rodrigo (r.johnsson@gmail.com) on 2013-09-06T02:36:12Z No. of bitstreams: 1 GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-09-16T19:58:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-16T19:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / CAPES / A Ordem Poecilosclerida é a mais diversa dentre as Demospongiae, contendo 25 famílias, 129 gêneros e 50 subgêneros reconhecidos, e vários milhares de espécies descritas em todo o mundo, distribuídos da zona entre-marés às profundidades abissais. Para o estado da Bahia já foram registradas 137 espécies de esponjas marinhas, sendo 24 pertencentes à Ordem Poecilosclerida. O presente estudo, versando sobre a diversidade de Poecilosclerida da Baía de Camamu e adjacências, reveste-se de importância por esta possuir até o momento apenas o registro de duas espécies, uma de Spirophorida, Craniella quirimure Peixinho et al., 2005, e uma de Astrophorida, Thrombus kittoni (Carter, 1874). Este trabalho objetivou identificar espécimes coletados na região da Baía de Camamu e adjacências, no mínimo até o nível de gênero, realizar estudo qualitativo inédito para a área em substrato consolidado, como fundos rochosos e recifes coralinos, realizando estudo taxonômico com ênfase em novas espécies, novos registros para a costa brasileira, da Bahia ou para a área de estudo, além da redescrição de espécies comuns na área, analisando nesses casos a variabilidade morfológica intra-específica através de estudo comparativo com amostras de províncias e/ou ecorregiões contíguas à da região de estudo. As amostras foram coletadas em diferentes períodos entre os anos de 2003 e 2009, em profundidades variando de 1,7 a 28 m e as coletas foram realizadas por rede de arrasto, por mergulho livre ou autônomo. Um total de 28 táxons foram identificados, compreendendo três subordens e 11 famílias: Acarnidae, Chondropsidae, Desmacididae, Coelosphaeridae, Desmacellidae, Hymedesmiidae, Microcionidae, Mycalidae, Myxillidae, Raspailiidae e Tedaniidae, das quais são descritas três novas espécies organizadas em dois capítulos/artigos: Strongylacidon oxychaetum sp. nov., Strongylacidon solangeae sp. nov. e Acarnus bahianum sp. nov., além de uma quarta não proveniente da área de estudo, S. chelospinata sp. nov., descrita para o Arquipélago de Fernando de Noronha, PE. Um terceiro capítulo, contendo redescrições de nove espécies - Cyamon vickersi, Desmapsamma anchorata, Tedania (Tedania) ignis, Mycale (Mycale) quadripartita, Mycale (Aegogropila) americana, Mycale (Aegogropila) escarlatei, Mycale (Arenochalina) laxissima, Mycale (Carmia) microsigmatosa, Mycale (Zygomycale) angulosa, e trazendo uma tabela com três táxons identificados em nível especifico (Clathria (Microciona) campecheae, Echinodictyum dendroides e Acanthancora coralliophila) e 14 em nível genérico (C. (Microciona) sp.1, C. (Microciona) sp.2, C. (Microciona) sp.3, Clathria sp.1, Clathria sp.2, Clathria sp.3, Desmacella sp., Eurypon sp., Raspailia sp., Lissodendoryx (Anomodoryx) sp., Myxilla sp., Biemna sp. Chaetodoryx sp. e Acanthanchora sp.) que constituem, provavelmente, novas espécies de poríferos, e dois gêneros, Acanthanchora e Chaetodoryx tendo seu primeiro registro para a costa brasileira neste estudo. Dentre as famílias encontradas, Mycalidae foi a mais diversa, com seis espécies. A maioria dos táxons identificados em nível específico e as três novas espécies descritas para a região de Camamu e seu entorno exibem afinidade, em primeiro grau, com a fauna do Caribe, e em segundo, com estoques do Atlântico Oriental e Índico. / Salvador
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Conectividade ecológica no Oceano Atlântico Tropical por meio de modelagem numérica

Ribeiro, Suzana Sales January 2017 (has links)
RIBEIRO, S. S. Conectividade ecológica no Oceano Atlântico Tropical por meio de modelagem numérica. 2017. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2017-07-07T15:47:19Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5) / Approved for entry into archive by Nadsa Cid (nadsa@ufc.br) on 2017-07-07T16:51:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T16:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_ssribeiro.pdf: 5958399 bytes, checksum: bd07c905a252635d348fa044d205a1ed (MD5) Previous issue date: 2017 / The understanding of the recruitment and conectivity of marine species that has planktonic stages is a complex task and it needs a multidisciplinary approach. For example, the lobsters are an important fishery resource for the Northeast region of Brazil that has been exploited for many years. These organisms have a very complex life cicle, with the duration of a pelagic larval stage of one year with up to 11 larval stages and a puerulus stage, in which it acquire the ability to swim and migrate from the ocean to coastal habitats. For showing such a long pelagic larval duration, this larvae can be transported to places far from where the spawn has occured. Since the adult individuous are benthic and cannot survive to depths higher than 200 m, one of the questions to be answered is the origin of the lobster stocks found in São Pedro e São Paulo Archipelago (ASPSP), in the Fernando de Noronha Archipelago (FN) and in the Rocas Atoll (AR). Surface circulation data, between 2002 and 2012, from the reanalysis of the HYCOM/NCODA global model, with resolution of 0.08°, were incorporated to the Ichthyop, a, Individuous Based Model, to study the lobster larvae dispersion. The model domain covers the whole intertropical Atlantic region between the latitudes of 30° N and 25° S, where the three target islands are in. The simulations were realized in backward mode with the initial release of larvae, treated as passive particles, where the islands are situated and monitored for 7 months starting from April and September. ASPSP, FN, AR and the brazilian continental shelf (PCB) express a conexion where one region can be used as a ecological trampolines and guarantee the indirect genetic flux within the regions. Spawns in the PCB in February ensure a larger conectivity. The Ascension Island (IA) and Cape Verde (CV) can also be a source of larvae to the islands, although in a much lower grade. In this case, the larger conectivity is given by the September, to IA, and April, to CV, spawns. Even though the African coast shows highest percentages of virtual particles in conexion, it cannot be expected that this region feeds the brazilian islands with lobsters, for there are no equivalent populations in Africa. There is a large interannual variability in the conectivity between these regions. The results here found can also be useful in dispersion and surface advection of materials in general and conectivity studies to other species with a planktonic stage in its life cicle. / O entendimento do recrutamento e conectividade de espécies marinhas que possuem fases planctônicas é uma tarefa complexa e que necessita de um enfoque multidisciplinar. As lagostas são um importante recurso pesqueiro para a região nordeste do Brasil que vem sendo sobre explorado há anos. Estes organismos apresentam ciclo de vida complexo, com duração pelágica larval de até um ano e com até 11 estágios larvais e um estágio puerulus, quando finalmente adquire capacidade natatória para migrar do oceano para habitats costeiros. Por apresentarem tão longa duração pelágica larval, essas larvas podem ser transportadas para locais distantes de onde ocorreu a desova. Haja vista os indivíduos adultos serem bentônicos e não sobreviverem a profundidades maiores que 200 m, uma das questões a ser respondida é a origem dos estoques de lagosta encontrados no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), no Arquipélago de Fernando de Noronha (FN) e no Atol das Rocas (AR). Dados de circulação superficial entre 2002 e 2012 provenientes da rodada de reanálise do modelo global HYCOM/NCODA, com resolução de espacial de 0.08°, foram incorporados ao Ichthyop, um Modelo Baseado no Indivíduo, para estudar a dispersão das larvas de lagosta. O domínio do modelo abrange toda a região do Atlântico Tropical entre as latitudes 30 N° e 25°S, onde estão inseridas as três regiões insulares alvo desse estudo. As simulações foram realizadas de forma reversa (backward mode) com lançamento inicial de larvas, aqui tratadas como partículas passivas, onde se localizam as ilhas e acompanhadas durante 7 meses a partir de abril e setembro. ASPSP, FN, AR e a plataforma continetal brasileira (PCB) apresentam conexão ecológica entre si, em que uma região pode servir de trampolim ecológico e garantir fluxo gênico indireto com as demais regiões. Desovas na PCB em fevereiro possibilitam maior conectividade. A Ilha de Ascenção (IA) e Cabo Verde (CV) também podem ser fonte de larvas para ASPSP, AR e FN, embora em menor grau. Nesse caso, a maior conectividade se dá com desovas ocorridas em setembro para IA e fevereiro para CV. Embora a costa africana mostre maiores porcentagens de partículas virtuais em conexão, não se pode esperar que essa região dê origem às lagostas das ilhas brasileiras, pois não existem populações equivalentes na África. Existe grande variabilidade interanual na conectividade entre as regiões. Os resultados aqui encontrados também podem ser úteis em estudos de dispersão e advecção em superfície de materiais em geral e estudos de conectividade para outras espécies com parte do ciclo de vida no plâncton.
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Ordenamento da pesca de lagosta (gênero: Panulirus) e a recuperação da sustentabilidade das pescarias no litoral do Brasil: uma proposta inovadora do ordenamento pesqueiro / Lobster fisheries management (genus: Panulirus) recovery and sustainability of coastal fisheries in Brazil: an innovative proposal of fishery management

Cavalcante, Paulo Parente Lira January 2014 (has links)
CAVALCANTE, P. P. L. Ordenamento da pesca de lagosta (gênero: Panulirus) e a recuperação da sustentabilidade das pescarias no litoral do Brasil: uma proposta inovadora do ordenamento pesqueiro. 2014. 256 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Pesca) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-20T20:17:24Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_pplcavalcante.pdf: 2406674 bytes, checksum: e0e75663a940a4f12fe7c16f8984ac4d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2016-03-29T18:44:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_pplcavalcante.pdf: 2406674 bytes, checksum: e0e75663a940a4f12fe7c16f8984ac4d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T18:44:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_pplcavalcante.pdf: 2406674 bytes, checksum: e0e75663a940a4f12fe7c16f8984ac4d (MD5) Previous issue date: 2014 / This thesis addresses the spiny lobster (genus Panulirus) fisheries management, the main export fishery product in Brazil, since the mid-1950, proposing at the end a set of innovative measures for implementation from 2015. It is divided into three chapters. Chapter 1 deals with the history of the spiny lobster fisheries management in Brazil, it’s scientific basis and a discussion of the successes, frustrations and challenges for sustainable fishing of lobsters in this country. Chapter 2 presents a comparative analysis of the spiny lobster fishery management in Western Central-Atlantic Area. Develop a comparative analysis of measures for the lobster fishing adopted in Brazil and those existing in the countries of this region, its successes and failures in the search for responsible fisheries, concerning the environmental, social and economic sustainability. Discusses the spiny lobster fisheries management within the Fisheries Management Plan for Lobster in the Gulf of Mexico and the South Coast of the United States, the management of lobster fishing in the countries of the Organization of Fisheries and Aquaculture in Central America – OSPESCA; the lobster fishery management in Cuba and the in the 15 countries of the Caribbean Community – CARICOM, the spiny lobster fisheries management in Mexico, Colombia and Venezuela. Chapter 3 presents innovative proposals such as the implementation of the Zero Tolerance Program, Individual Transferable Quotas, compulsory landing of live lobster and a maximum landing size, plus the return of the ban on lobsters ovate landings, as a strategy planning fishing, besides proposing the continuation of measures of closure, minimum landing size, restriction on predatory fishing gear; limited access; remote tracking of fishing vessels; protection of natural breeding areas and the Lobster Origin Document. Finally the conclusions are reported. / Esta tese aborda o ordenamento da pesca da lagosta do gênero Panulirus, o principal produto de exportação da pesca do Brasil, desde meados da década de 1950, propondo um conjunto de medidas inovadoras para implantação a partir de 2015. Está dividida em três Capítulos. O Capítulo 1 trata do Ordenamento da pesca da lagosta no Brasil, com o histórico das medidas de ordenamento, base científica e uma discussão dos sucessos, frustrações e os desafios para uma pescaria sustentável de lagostas no nosso país. O Capítulo 2 apresenta uma análise comparativa do ordenamento da pesca de lagosta no Oceano Atlântico Centro-Ocidental. Desenvol uma análise comparativa das medidas de ordenamento da pesca de lagosta adotadas no Brasil e aquelas existentes nos países dessa região, seus êxitos e os insucessos na busca de pescarias responsáveis, com sustentabilidade ambiental, social e econômica. Discute o ordenamento da pesca de lagosta, do Plano de Gestão da Pesca de Lagosta no Golfo do México e no Litoral Sul dos Estados Unidos; o ordenamento da pesca de lagosta nos países que integram a oganização da Pesca e Aquicultura da America Central – OSPESCA; o ordenamento da pesca de lagosta em Cuba e nos 15 países da Comunidade do Caribe – CARICOM; o ordenamento da pesca de lagosta no México, Colômbia e Venezuela. O Capítulo 3 apresenta as propostas inovadoras como a implementação do programa de tolerância zero; de quotas individuais transferíveis; do desembarque compulsório de lagosta viva e do tamanho máximo de desembarque, além do retorno da proibição de desembarque de lagostas ovadas, como estratégia de ordenamento da pesca; além de propor a manutenção das medidas de defeso; tamanho mínimo de desembarque; restrição às artes de pesca predatórias; acesso limitado; rastreamento remoto de embarcações de pesca; proteção dos criadouros naturais; documento de origem da lagosta. Finalmente são relatadas as conclusões.
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Uma experiência pernambucana em Angola : o governo de João Fernandes Vieira, 1658 a 1661

Souza, Leandro Nascimento de 28 August 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-09T14:13:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Leandro de Sousa.pdf: 1460353 bytes, checksum: dd51dc98cb979bff80327a40d6754121 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T14:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Leandro de Sousa.pdf: 1460353 bytes, checksum: dd51dc98cb979bff80327a40d6754121 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-28 / Desde o início da expansão marítima portuguesa, e a interligação entre os continentes, o mundo Atlântico surge como um espaço de trocas e experiências ente a Europa, a África e a América. Questões econômicas, políticas, culturais e religiosas fazem parte da circularidade de experiências Atlânticas. E é nesse contexto que indivíduos se apropriam dessas experiências e agem de acordo com seus interesses. É o que aconteceu com muitos personagens vindos da Europa, sobretudo Portugal, e conseguem ascender socialmente num jogo de poderes a qual a flexibilidade régia e a cultura política da mercê proporcionaram. Através de documentos entre a colônia e o reino de Portugal, acrescentando relatos de cronistas militares e religiosos, analisamos o governo em Angola de João Fernandes Vieira, homem do século XVII, saído da Ilha da Madeira, adquire prestigio e poder na luta contra os holandeses em Pernambuco, e leva seus aprendizados, suas experiências, para o seu governo em Angola, a qual administra a situação de acordo com seus interesses no tráfico de escravos, para abastecer de mão de obra os seus engenhos de açúcar em Pernambuco e na Paraíba.
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Taxonomia e distribuição de Demospongiae (porifera) na plataforma continental de Sergipe

SANTOS, Joana Carolina Freire Sandes 31 January 2014 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-10T19:52:25Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Joana Carolina Santos.pdf: 8217269 bytes, checksum: f239a6e642dbb3b8d5ecb9ebe5ea4f63 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:52:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Joana Carolina Santos.pdf: 8217269 bytes, checksum: f239a6e642dbb3b8d5ecb9ebe5ea4f63 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / As esponjas são organismos que apresentam diversos tipos de associações com outros animais, apresentando um alto potencial econômico voltado para o monitoramento ambiental e principalmente para a extração dos seus compostos bioativos utilizados na confecção de fármacos. O Nordeste do Brasil possui a maior diversidade de poríferos com aproximadamente 270 espécies registradas. Porém, Sergipe ainda permanece relativamente pouco conhecido, com apenas 10 espécies de esponjas marinhas. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo apresentar uma lista das espécies de Demospongiae da plataforma continental de Sergipe, além de mapear a sua distribuição espacial na costa. As coletas foram realizadas no período de 2001 a 2003, onde foram amostradas 18 estações nas isóbatas de 10, 20 e 30 metros, dispostas em seis transectos perpendiculares a costa, através de redes de arrasto. Foram coletados 159 espécimes, resultando em um total de 39 espécies/morfotipos identificados. Destas espécies, 31 são novos registros para o Estado e 12 representam novas espécies para a ciência, sendo uma delas o primeiro registro do subgênero Hymedesmia (Stylopus) para o Atlântico Tropical Ocidental e outra o primeiro registro do gênero Smenospongia para o Brasil. Os poríferos ocorreram na metade das estações amostradas, estando a sua distribuição intrinsecamente relacionada ao tipo de substrato presente na costa. A maioria das espécies identificadas ocorreu em regiões de substrato composto por areia grossa e cascalho, afastadas da costa, enquanto que nas regiões de substrato lamoso ou de areia fina não houve esponjas, ocorrendo poucas exceções. Dessa forma, o presente trabalho ampliou para 41 o número de registros de espécies para Sergipe, contribuindo para o conhecimento sobre a espongiofauna sergipana e brasileira, visto que o estado representava uma lacuna biogeográfica no conhecimento acerca desses animais.

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