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Estresse e autoconceito em pais e mães de crianças com a síndrome do X-frágil

Cherubini, Zuleika Ana January 2005 (has links)
A síndrome do x-frágil (SXF) é a principal causa de deficiência mental herdada, sendo suplantada apenas pela síndrome de Down (SD). Alguns estudos sugerem que ela afeta 1 a cada 4000 homens e 1 a cada 6000 mulheres (Turner, Web, Wake & Robinson, 1996) e com incidência de pré-mutação em torno de 1 para cada 200 cromossomos X (Watson, 2005). A alta prevalência estatística torna claro que a SXF é uma das doenças genéticas mais comuns em seres humanos, mas ainda não corretamente diagnosticada. Caracteriza-se por ser hereditária, sendo a mulher a principal transmissora. Indivíduos com a SXF apresentam um conjunto de características físicas, clínicas, comportamentais e cognitivas, que podem causar um impacto no sistema familiar e, em especial, nas figuras parentais. Este estudo investiga o estresse e o autoconceito em pais e mães de meninos com a SXF, SD e desenvolvimento típico (DT), baseado no modelo biopsicossocial de Bradford (1997). A amostra total foi composta por pais e mães biológicos de meninos com a SXF (n=30), SD (n=30) e DT (n=30). As hipóteses são que pais e mães dos grupos SXF e SD apresentam níveis mais elevados de estresse do que os do grupo DT; que as mães do grupo SXF apresentam maior nível de estresse e maior prejuízo em seu autoconceito do que os pais desse mesmo grupo, tendo em conta o fato de serem as transmissoras; e que as mães do grupo SXF apresentam um autoconceito negativo se comparado às mães dos grupos SD e DT. Os resultados não revelaram diferença significativa na variável estresse, apesar de haver uma clara tendência das mães dos grupos SXF e SD em apresentar níveis mais altos de estresse. A presença de suporte encontrado (apoio e orientação) pode ter contribuído para a ausência de um estresse mais exacerbado. Os resultados também revelaram uma diferença significativa no autoconceito (self pessoal) entre as mães de crianças com a SXF e as mães de crianças com desenvolvimento típico, sugerindo que o fator da transmissão pode estar implicado no prejuízo no autoconceito. / The Fragile X Syndrome (FXS) is the main cause of hereditary mental retardation, being lower only by Down Syndrome (DS). Some studies suggest that it affects 1 in 4000 males and 1 in 6000 females (Turner, Web, Wake & Robinson 1996) and the pre-mutation incidence is around of the 1 in 200 X chromosomes (Watson, 2005). The high statistical prevalence make it clear that FXS is one of the most common genetic diseases in humans, but it is not yet correctly diagnosed. It is characterized by hereditary and the woman is the principal transmitter. People with the FXS have a cluster of physical, clinical, behavioral and mental characteristics. These impairments are likely to have an impact in the family, especially in the parents. This study investigates the stress and the self-concept in mothers and fathers of boys with FXS, DS and typical development (TD), based on the Bradford’s biopsicosocial model (1997). The total sample was comprised of biological mothers and fathers (married couple) of boys with FXS (n=30), DS (n=30) and TD (n=30). The hypothesis are that the SXF and DS parents show more stress than TD’s parents; the mothers of FXS show more stress and difficult in their self-concept than fathers, taking into account that mothers are the obligate carrier; and the FXS’s mothers have a negative self-concept when compared to DS and TD’s mothers. Although the results didn’t show significant differences in the stress variable, there was a clear tendency of mothers of FXS and DS in showing more stress than fathers and than TD’s parents. The occurrence of social support may have contributed to the absence of significant differences. The results also reveal a significant difference in the self-concept (self pessoal) between the mothers of FXS and of TD’children, suggesting that the transmission factor can play a part in the self-concept impairment.
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Estresse e autoconceito em pais e mães de crianças com a síndrome do X-frágil

Cherubini, Zuleika Ana January 2005 (has links)
A síndrome do x-frágil (SXF) é a principal causa de deficiência mental herdada, sendo suplantada apenas pela síndrome de Down (SD). Alguns estudos sugerem que ela afeta 1 a cada 4000 homens e 1 a cada 6000 mulheres (Turner, Web, Wake & Robinson, 1996) e com incidência de pré-mutação em torno de 1 para cada 200 cromossomos X (Watson, 2005). A alta prevalência estatística torna claro que a SXF é uma das doenças genéticas mais comuns em seres humanos, mas ainda não corretamente diagnosticada. Caracteriza-se por ser hereditária, sendo a mulher a principal transmissora. Indivíduos com a SXF apresentam um conjunto de características físicas, clínicas, comportamentais e cognitivas, que podem causar um impacto no sistema familiar e, em especial, nas figuras parentais. Este estudo investiga o estresse e o autoconceito em pais e mães de meninos com a SXF, SD e desenvolvimento típico (DT), baseado no modelo biopsicossocial de Bradford (1997). A amostra total foi composta por pais e mães biológicos de meninos com a SXF (n=30), SD (n=30) e DT (n=30). As hipóteses são que pais e mães dos grupos SXF e SD apresentam níveis mais elevados de estresse do que os do grupo DT; que as mães do grupo SXF apresentam maior nível de estresse e maior prejuízo em seu autoconceito do que os pais desse mesmo grupo, tendo em conta o fato de serem as transmissoras; e que as mães do grupo SXF apresentam um autoconceito negativo se comparado às mães dos grupos SD e DT. Os resultados não revelaram diferença significativa na variável estresse, apesar de haver uma clara tendência das mães dos grupos SXF e SD em apresentar níveis mais altos de estresse. A presença de suporte encontrado (apoio e orientação) pode ter contribuído para a ausência de um estresse mais exacerbado. Os resultados também revelaram uma diferença significativa no autoconceito (self pessoal) entre as mães de crianças com a SXF e as mães de crianças com desenvolvimento típico, sugerindo que o fator da transmissão pode estar implicado no prejuízo no autoconceito. / The Fragile X Syndrome (FXS) is the main cause of hereditary mental retardation, being lower only by Down Syndrome (DS). Some studies suggest that it affects 1 in 4000 males and 1 in 6000 females (Turner, Web, Wake & Robinson 1996) and the pre-mutation incidence is around of the 1 in 200 X chromosomes (Watson, 2005). The high statistical prevalence make it clear that FXS is one of the most common genetic diseases in humans, but it is not yet correctly diagnosed. It is characterized by hereditary and the woman is the principal transmitter. People with the FXS have a cluster of physical, clinical, behavioral and mental characteristics. These impairments are likely to have an impact in the family, especially in the parents. This study investigates the stress and the self-concept in mothers and fathers of boys with FXS, DS and typical development (TD), based on the Bradford’s biopsicosocial model (1997). The total sample was comprised of biological mothers and fathers (married couple) of boys with FXS (n=30), DS (n=30) and TD (n=30). The hypothesis are that the SXF and DS parents show more stress than TD’s parents; the mothers of FXS show more stress and difficult in their self-concept than fathers, taking into account that mothers are the obligate carrier; and the FXS’s mothers have a negative self-concept when compared to DS and TD’s mothers. Although the results didn’t show significant differences in the stress variable, there was a clear tendency of mothers of FXS and DS in showing more stress than fathers and than TD’s parents. The occurrence of social support may have contributed to the absence of significant differences. The results also reveal a significant difference in the self-concept (self pessoal) between the mothers of FXS and of TD’children, suggesting that the transmission factor can play a part in the self-concept impairment.
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Correlatos cognitivos e psicossociais de crianças com e sem sintomas depressivos / Cognitive and phychosocial correlates of children with and without depressive symptons

Cruvinel, Miriam 12 December 2009 (has links)
Orientador: Evely Boruchovitch / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-13T13:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cruvinel_Miriam_D.pdf: 1469875 bytes, checksum: c57c1ddd0f4b58b1b9bec0128d2c04c8 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Sintomas depressivos estão associados a sérios comprometimentos no desenvolvimento cognitivo, escolar, emocional, familiar e social. O objetivo do presente estudo foi investigar variáveis cognitivas e psicossociais de crianças com e sem sintomas de depressão. A amostra foi composta por 157 alunos de 3ª e 4ª séries do ensino fundamental, de uma escola pública de Campinas. A partir dessa amostra maior foram selecionadas 54 crianças, tendo em vista seus resultados no Inventário de Depressão Infantil, sendo 27 com sintomas depressivos (G1) e 27 sem sintomatologia (G2). As crianças dos dois grupos eram comparáveis quanto ao sexo, a idade (8 a 11 anos) e a série escolar (3ª e 4ª). Após a identificação dos participantes com e sem sintomas, os grupos foram comparados no que concerne às estratégias de aprendizagem, crenças de auto-eficácia, autoconceito e autoregulação emocional. Os resultados revelaram que as crianças com sintomas apresentam autoconceito negativo e baixa auto-eficácia. Tanto o G1 como o G2 reportou o uso de estratégias de aprendizagem cognitivas e metacognitivas, no entanto, os participantes do G1, mencionaram, em algumas situações, menor uso de estratégias metacognitivas e parecem ter mais dificuldades de manter a atenção e de se automotivarem. Em linhas gerais, os dois grupos relataram usar estratégias semelhantes para lidar com as diferentes emoções. No entanto, foi interessante notar que o fato dos alunos do G1 sentirem mais freqüentemente tristeza e raiva, não garantiu que esses participantes apresentassem maior sucesso na percepção de emoções, já que foi G1 o que teve mais dificuldade na percepção da tristeza, do medo e da alegria. É recomendável que novos estudos a respeito da conscientização e percepção das emoções e o uso de estratégias de regulação afetiva de crianças com sintomatologia depressiva sejam realizados.Destaca-se também a necessidade da promoção do desenvolvimento metacognitivo e da aprendizagem auto-regulada, desde as séries iniciais. Sugere-se ainda que futuras pesquisas dessa natureza sejam conduzidas com a finalidade de se enriquecer os dados obtidos na presente tese. / Abstract: Depressive symptoms are associated to severe damages on the cognitive, emotional, study, family and social development. The present study aims at the investigation of the cognitive and psychosocial variables in children with and without depressive symptoms. The sample was composed by 157 third and fourth grade students of elementary school, from a public school in the city of Campinas. Fifty-five children from this larger sample have been selected considering their scores on the Children's Depression Inventory. Twenty-seven of them displayed depressive symptoms (G1) and the other 27 did not present symptoms (G2). The children of both groups were comparable in gender, age (8-11 years-old) and school grade (third and fourth grades). Subsequently to the selection of the participants with and without symptoms, the groups were compared in relation to their learning strategies, their beliefs of self-efficacy, self-concept and emotional self-regulation. Results demonstrate that children with depressive symptoms display negative self-esteem and low self-efficacy. Both G1 and G2 adopted cognitive and metacognitive learning strategies, however, G1 have displayed, in some situations, less usage of metacognitive strategies and seemed to face more difficulties to maintain concentration and be self-motivated. Even though both groups generally employ the same strategies to deal with different emotions, it was remarkable to notice that the fact that the students from G1 experience the feelings of sadness and anger more frequently than G2 did not guarantee their success in perceiving feelings, once G1 faced more difficulties in the perception of sadness, fear and happiness. It is recommended that future research on the perception and awareness of emotions as well as on the use of affective regulation strategies by children with depressive symptoms be carried out. The importance of promoting the metacognitive development and the selfregulated learning since the earlier grades in school is also highlighted. It is suggested that future research of this nature be made with the purpose of enriching the information obtained in the present work. / Doutorado / Psicologia, Desenvolvimento Humano e Educação / Doutor em Educação
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Avaliação do autoconceito e da locomoção em crianças e adolescentes cegos por meio do jogo de orientação: “caça ao tesouro” / Self-concept assessment and locomotion in teens blind by orientation game: “treasure hunt”

Farias, Gerson Carneiro de 06 December 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-19T16:59:00Z No. of bitstreams: 2 Tese - Gerson Carneiro de Farias - 2016.pdf: 3093324 bytes, checksum: 583f2c3e86392ff992d4f72609b67187 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-12-26T12:29:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Gerson Carneiro de Farias - 2016.pdf: 3093324 bytes, checksum: 583f2c3e86392ff992d4f72609b67187 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-26T12:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Gerson Carneiro de Farias - 2016.pdf: 3093324 bytes, checksum: 583f2c3e86392ff992d4f72609b67187 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-06 / The thesis of this study is that blind children and adolescents are seeking motor control and coordination of movements to favor the Orientation and Mobility (OM) process and the construction of Self-concept. The antithesis is that Blindness is a restriction factor to this process. And the synthesis is that the Orientation Game: " Treasure Hunt" (JO: CT) favors this construction, due to being a new Educational Technology (TE), which is at the service of solving the problem of the OM process of children and adolescents Blind, as well as involve mediation, media and publishing. Thus, the objective of this study was to analyze the effects that a Orientation Game program: "Treasure Hunt" entails the development of the Self-concept and the Locomotion of two blind children and two adolescents attended at the Brazilian Center for Rehabilitation and Support for the Visually Impaired Of Goiás (CEBRAV/CAP), to give them greater autonomy and independence. The method used was a quasi-experimental research design, which has the subject as its own control, to favor the construction of the Self-concept and the Locomotion of two children and two blind adolescents, aged between eight and thirteen years, using the Orientation Game : "Treasure Hunt", in which the student must make a course in an unknown area, marked by circles, having in hand a special letter of adapted orientation and a cane, as shown in the figure below. - Exit: Reception P1 - Secretary Glass door P2 - Kitchen P3 - AVAS Room P4 - Drinking Fountain P5 - Gate Sports Court - Arrival Figure 01: Adapted Guidance Special Letter Source: FARIAS (2000). The evaluation of Self-Conception and Locomotion was performed by two observers, one permanent and the other sporadic, who established the degree of agreement between them, during the Baseline, Intervention and Follow-Up phases. The results show an improvement of the Self-concept and the Locomotion of two children and two blind adolescents in the categories of Competence, Personal Value, Autonomy, Independence and Lifestyle. The conclusions are that the Orientation Game: "Treasure Hunt" has a positive effect on the construction of the Self-concept and the Locomotion of blind children and adolescents to develop Autonomy and Independence, favoring Social Inclusion. / A tese desse estudo é que as crianças e os adolescentes cegos estão buscando o controle-motor e a coordenação de movimentos para favorecer o processo de Orientação e Mobilidade (OM) e a construção de Autoconceito. A antítese é que a Cegueira é fator de restrição a esse processo. E a síntese é que o Jogo de Orientação: “Caça ao Tesouro” (JO: CT) favorece essa construção, devido ser uma nova Tecnologia Educacional (TE), que está a serviço de solucionar o problema do processo de OM de crianças e adolescentes cegos, bem como por envolver mediação, mídia e publicação. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos que um programa de Jogo de Orientação: “Caça ao Tesouro” acarreta ao desenvolvimento do Autoconceito e da Locomoção de duas crianças e dois adolescentes cegos, atendidos no Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual de Goiás (CEBRAV/CAP), para lhes proporcionar maior autonomia e independência. O método utilizado foi um delineamento de pesquisa quase experimental, que tem o sujeito como seu próprio controle, para favorecer a construção do Autoconceito e da Locomoção de duas crianças e dois adolescentes cegos, com idades entre oito e treze anos, utilizando o Jogo de Orientação: “Caça ao Tesouro”, no qual o aluno deve realizar um percurso, em uma área desconhecida, marcada por círculos, tendo em mãos uma carta especial de orientação adaptada e uma bengala, como mostra a figura abaixo.  - Saída: Recepção. p1 - Porta de vidro da Secretaria. p2 - Cozinha p3 - Sala de AVAS p4 - Bebedouro p5 – Portão da Quadra de esportes - Chegada Figura 01: Carta Especial de Orientação Adaptada Fonte: FARIAS (2000). A avaliação do Autoconceito e da Locomoção foi realizada por dois observadores, um permanente o outro esporádico, que estabeleceram o grau do acordo entre eles, durante as fases da Linha de Base, na Intervenção e no Acompanhamento. Os resultados mostram uma melhora do Autoconceito e da Locomoção de duas crianças e dois adolescentes cegos nas categorias de Competência, Valor Pessoal, Autonomia, Independência e Estilo de Vida. As conclusões são as de que o Jogo de Orientação: “Caça ao Tesouro” tem efeito positivo na construção do Autoconceito e na Locomoção das crianças e adolescentes cegos para desenvolver Autonomia e Independência, favorecendo a Inclusão Social.
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Astrologia e personalidade: o efeito do conhecimento das características do signo solar em variáveis medidas pelo 16 pf. / Astrology and personality: the effect of the knowledge of solar signs’s characteristics on variables measured by the 16PF.

Paulo Roberto Grangeiro Rodrigues 03 September 2004 (has links)
Nesta Tese replicamos por constructo uma pesquisa européia que encontrou para conhecedores da astrologia médias mais altas em Extroversão entre sujeitos dos signos de Fogo e Ar comparados com sujeitos de Terra e Água, formando um “padrão dente-de-serra” previsto em função da alternância zodiacal entre signos de Elementos Quentes (Fogo e Ar) e Frios (Terra e Água), como sendo efeito da “auto-atribuição”, já que a mesma variação não se deu para sujeitos não conhecedores. Também se encontrou, no entanto, maior “suscetibilidade à informação vinda de fora sobre sua personalidade” para os Quentes, o que não invalidou totalmente a teoria astrológica. Encontrou-se lá, além disso, maior média geral em Extroversão para os conhecedores. Usamos o 16 PF – Questionário dos 16 Fatores de Personalidade – com 589 sujeitos brasileiros de ambos os sexos, diferenciando entre conhecedores (208) e não conhecedores (381) da astrologia, sendo o conhecimento constituído da crença na astrologia mais a descrição de três características do signo solar. Para estimular a influência da auto-atribuição, foi dada a parte do grupo (266) a sugestão “Esta é uma pesquisa sobre astrologia”, enquanto para a outra parte (323) foi dito que seria “uma pesquisa sobre personalidade”. Investigamos variações em função dos Elementos astrológicos, através da Análise de Variância (ANOVA), em todos os fatores do 16 PF, mais Extroversão, Ansiedade e Controle. Não aparecem diferenças significativas para a Extroversão isoladamente, mesmo entre os conhecedores. Os conhecedores se descreveram como tendo significativamente maior Extroversão e maior Ansiedade, comparados aos não conhecedores, sugerindo um locus de controle externo. Confirmou-se no grupo dos conhecedores que a maior média geral em Extroversão é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Quentes, e a maior média em Ansiedade é devida aos sujeitos do subgrupo dos signos Frios, indicando a confirmação da maior suscetibilidade à informação vinda de fora sobre suas personalidades para os Quentes. Investigamos, além disso, se a auto-atribuição de origem astrológica afeta não apenas o autoconceito, mas as habilidades da pessoa, através dos 13 itens da Inteligência do 16 PF. Para o grupo de não conhecedores a Ansiedade foi maior para os Quentes do que para os Frios, segundo seus componentes Estabilidade Emocional e Tensão. Este resultado apontou que a Ansiedade, como fator não intelectivo, induziu uma variação de base astrológica na Inteligência. Sugere-se um fator de suscetibilidade diferenciada ao mundo externo segundo a escala Frio-Quente. São analisadas as possíveis explicações teóricas e implicações desses achados. / In this thesis we constructively replicate an european research that found for astrology knowledgeable subjects higher means on Extraversion among subjects of Fire and Air signs, compared with subjects of Earth and Water, compound a “saw-tooth pattern” due the zodiacal alternation between signs of Hot (Fire and Air) and Cold (Earth and Water) Elements, as an effect of the “self-attribution”, since the same variation was not found for no knowledgeable subjets. Also was found, however, a difference on “susceptibility to information about their personality from outside” for the Hots, what didn’t invalidate totally the astrological theory. That research found, furthermore, higher mean in Extraversion for that knowledgeable subjects. We applied the 16PF Test – Sixteen Personality Factor Questionnaire – to 589 brazilian subjects of both sexes, classifying between knowledgeable (208) and no knowledgeable (381) of astrology, being this knowledge constituted by the believe in astrology and by the naming of three characteristics that go with the sunsign. In order to trigger the self-attribution effect, part of the group (266) was given the cue “This is a research into astrology”, while to the other part was given “research into personality”. We investigate variations by dependence on the astrological Elements, by the Analysis of Variance (ANOVA), on all the 16 PF factors, more Extraversion, Anxiety and Control. Didn´t appear significant differences to the Extraversion alone, yet among the knowledgeable. The knowledgeable subjects describe theirselves significantly as having higher Extraversion and Anxiety, suggesting an external locus of control, by comparision with the no knowledgeable. It was confirmed that for the knowledgeable the higher general mean in Extraversion is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Hot signs, and the higher general mean in Anxiety is due to the subjects pertaining to the subgroup of the Cold signs, indicating a confirmation of the higher susceptibility to information about their personality from outside among the Hots. We investigate, furthermore, if the astrological self-attribution affects not only the self-concept, but also the actual performance, with the 13 items of Intelligence in the 16PF. For the no knowledgeable group the Anxiety was higher for the Hots than to the Colds due to their components Emotional Estability and Tension. This finding pointed to that Anxiety, as a non-intellective factor, induced the astrologically based variation for Intelligence. It is suggested, as much to knowledgeable as to no knowledgeable subjects, a factor of differenciated susceptibility to the outer world due the Cold-Hot scale. Are analysed the possible theoretical explanations and implications of these findings.
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Construindo relacionamentos com a marca: qual é o papel da experiência de marca, da individualidade do consumidor e da categoria de produto nesse processo? / Building brand relationships: what is the role of the brand experience, consumer individuality and product category in this process?

Silva, Matheus Alberto Rodrigues 19 August 2016 (has links)
O objetivo deste estudo é identificar os efeitos de diferenças individuais dos consumidores sobre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca para produtos de consumo público (roupas) e privado (eletrodomésticos de linha branca). Para alcançar esse objetivo, foi concebido um modelo teórico para ser testado empiricamente. A partir de uma revisão de literatura acerca de experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca, percebeu-se o potencial do emprego de experiências de marca para construir relacionamentos com marca. Observou-se também que as variáveis de diferenças individuais têm sido negligenciadas em pesquisas sobre relacionamentos com a marca. Além disso, há divergências de resultados de pesquisas envolvendo distintas categorias de produto. Tais constatações possibilitaram a elaboração de um conjunto de hipóteses, as quais permitiram observar as relações entre constructos que definem as características individuais dos consumidores, a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca. Assim, foi realizada uma pesquisa empírica utilizando um questionário auto administrado. Neste levantamento de campo, foram entrevistados 660 consumidores a partir de uma amostragem não probabilística. As técnicas de análise incluem análise fatorial exploratória e modelagem de equações estruturais PLS. A análise exploratória demonstrou que os constructos experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca apresentam inconsistências em sua operacionalização. Os resultados indicam também que há um efeito significativo da experiência de marca sobre a qualidade do relacionamento com a marca. O engajamento da marca no autoconceito mostrou ser um importante preditor da experiência de marca e da qualidade do relacionamento com a marca. O envolvimento com a categoria de produto apresentou um efeito significativo sobre a experiência de marca. Curiosamente, o envolvimento com a categoria produziu um efeito significativo sobre a qualidade do relacionamento com a marca somente na categoria roupas. A propensão ao relacionamento apresentou um efeito significativo sobre a qualidade do relacionamento com a marca somente na categoria roupas. O envolvimento com a categoria de produto não apresentou efeitos de moderação significativos na relação entre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca em ambas categorias. A propensão ao relacionamento produziu efeitos de moderação significativos na relação entre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca em ambas categorias. O valor dessa pesquisa está em: a) evidenciar a experiência de marca como um antecedente da qualidade do relacionamento com a marca; b) Chamar atenção para a necessidade de discussão acerca da operacionalização dos constructos experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca; c) Discutir o papel das variáveis de diferenças individuais como antecedentes ou moderadoras da experiência de marca e da qualidade do relacionamento com a marca; d) Discutir a natureza dos relacionamentos com marca no contexto de produtos de consumo público e privado, apresentando similaridades e dissimilaridades e; por fim, explicitar, por meio de um modelo de gestão de marcas, como as experiências de marca podem ser um importante mecanismo para a construção de relacionamentos com a marca / The objective of the present study is to identify the effects of the individual differences of the consumers over brand experience and consumer-brand relationship quality to products of public (clothing) and private (household appliances) consumption. To achieve the objective, a theoretical model was conceived to be empirically tested. From a literature\'s revision regarding the brand experience and consumer-brand relationship quality the potential employment of brand experience to build brand relationships was perceived. Was also observed that the variables of individual differences have been neglected in the researches about brand relationships. Furthermore, there are divergences in the researches\' results involving distinct products\' categories. Such findings enabled the elaboration of a group of hypothesis, which enabled to observe the constructs\' relations that define individual characteristic of the consumers, brand experience and consumer-brand relationship quality. Thereby, an empirical research was realized utilizing a self-administered questionnaire. In this field survey, 660 consumers were interviewed from a non-probabilistic sample. The analysis techniques includes exploratory factorial analysis and structural equation modeling PLS. An exploratory analysis demonstrated that the constructs brand experience and consumer-brand relationship quality outlines inconsistence on its operationalization. The results also indicate that there is a significant brand experience effect. Brand engagement in self-concept presented to be an important predictor of brand experience and consumer-brand relationship quality. Curiously, category involvement produced a significant effect over the consumer-brand relationship quality solely in the clothing category. Relationship proneness presented a significant effect over the consumer-brand relationship quality solely in the clothing category. Involvement with the products\' category did not present significant moderation effects in the relationship between brand experience and the consumer-brand relationship quality in both categories. Relationship proneness produced significant moderation effects in the relation between brand experience and consumer-brand relationship quality in both categories. The value of the present research is to evidence brand experience as consumer-brand relationship quality antecedent. Draws attention to the necessity of discussion regarding the operationalization of the constructs, brand experience and consumer-brand relationship quality. Inserts variables of individual differences as antecedents and brand experience and consumer-brand relationship quality moderators. Discusses the nature of the brand relationships in the context of public and private consumption products, presenting similarities and dissimilarities. The study evidences, through a brand management model, how brand experiences can be an important mechanism to build brand relationships
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Dificuldades na leitura e autoconceito infantil.

BORGES, Karine Moura de Farias January 2008 (has links)
BORGES, Karine Moura de Farias. Dificuldades na leitura e autoconceito infantil. 2008. 172 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T13:05:18Z No. of bitstreams: 1 2009_Dis_KMFBorges.pdf: 2530896 bytes, checksum: c97120da59640f0e822400ace002c2ed (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T14:35:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_Dis_KMFBorges.pdf: 2530896 bytes, checksum: c97120da59640f0e822400ace002c2ed (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T14:35:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_Dis_KMFBorges.pdf: 2530896 bytes, checksum: c97120da59640f0e822400ace002c2ed (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa tem como objetivo analisar o autoconceito de alunos não-leitores que estudam no terceiro ano do Ensino Fundamental de uma escola pública. A análise é baseada em uma perspectiva comparativa entre crianças não-leitoras e crianças leitoras nesta sala de aula. Visa ainda, a analisar as concepções que as crianças não-leitoras e as crianças leitoras têm de si mesmas em sala de aula; observar se as características do autoconceito, expressas através de desenhos têm relação com as habilidades de leitura; analisar as interações da professora, com os alunos não-leitores, os alunos leitores e os demais colegas em atividades de leitura. Trata-se de um estudo realizado com onze sujeitos entre oito e doze anos de idade, seis com dificuldades de leitura e cinco leitores. De natureza qualitativa, recorreu-se à seguinte metodologia: observação e filmagem de algumas aulas de leitura durante um semestre letivo; sessões de aplicação de desenhos, e entrevistas semi-estruradas com os sujeitos, e também com a professora. Os resultados mostram que na classe numerosa as aulas observadas eram repetitivas, pouco inovadoras, geradas pela desmotivação da professora. Todos os alunos não-leitores e três alunos leitores afirmaram que aprender a ler era difícil. Os alunos não-leitores responsabilizavam os colegas e a professora pela pouca ajuda que recebiam, enquanto os leitores responsabilizavam os colegas por não saberem ler, julgando que eram desinteressados, desatentos e pouco dedicados. Indicam ainda uma correlação entre o baixo autoconceito e as dificuldades de leitura e entre um autoconceito positivo e a habilidade de ler. A escola não favorece o desenvolvimento de um autoconceito positivo, especialmente para aqueles que ainda não lêem.
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Um programa para aprimorar envolvimento paterno : impactos no desenvolvimento do filho

Cia, Fabiana 20 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:44:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2353.pdf: 1825552 bytes, checksum: 42c0ba32f0a2b93a8843a7750f3cc642 (MD5) Previous issue date: 2009-03-20 / Universidade Federal de Minas Gerais / Children who do not have a positive, secure and affectionate relationship with their fathers, or whose fathers use rigid disciplinary practices, provide inadequate supervision and have infrequent or poor quality interactions with their children, are at greater risk for developing socio-emotional problems and for remaining at lower levels of academic achievement. However, the majority of fathers have little understanding of the importance of their involvement with their children. As such, the primary objective of this study was to evaluate a program designed to improve father involvement and to stimulate the use of parenting practices that foster children s pro-academic behaviors, using measures obtained before and after the intervention as well as one year later (follow-up). The specific objectives included: (a) the comparison of indicators of work conditions, personal and family wellbeing, father involvement and the parents social skills on the pre, post and follow-up tests among the Experimental Group 1 (EG1 composed of fathers who were randomly selected to participate in the intervention program), Experimental Group 2 (EG2 composed of randomly selected mothers who participated in the intervention program) and a Control Group (the remaining, waitlisted parents); (b) comparison of the academic achievement, self concept, behavior problems and social skills of their children at the time of the pre, post and follow-up tests, for those in the EG1, EG2 and CG; (c) examination of the strength of the correlations among these variables, and (d) analysis of parent evaluations of the topics that were addressed and the procedures used in the intervention program. At the times of the pre and post-tests, parent participants included 97 father-mother pairs (29 in the EG1, 34 in the EG2 and 34 in the CG) and 82 of these father-mother pairs at the time of the follow-up tests (24 in the EG1, 29 in the EG2 and 27 in the CG). At the time of the pre and post-tests, data were also obtained from 99 children (there were two sets of twins) 29 from the EG1, 36 from the EG2 and 34 from the CG. At the time of the pretest, these children were eight years old, on average, and 78,8% of them were in Grade 2 while the others were in Grade 1. At the time of the follow-up tests, 84 of these children were re-evaluated (24 from the EG1, 31 from the EG2 and 27 from the CG). In addition, in the first year of the study, 20 teachers (85% of whom had completed university studies) participated in the pre and pos-test phases and a second set of 12 teachers (all of whom had completed university studies) participated in the follow-up phase, given that the children had advanced to the next grade between the post-test and the follow-up. Data were collected with children from three different, public elementary-schools. The intervention program was conducted with the parents during 12 weekly sessions that were 90 120 minutes long, with the GE1 fathers and GE2 mothers. To address the objectives of this study: (a) the parents evaluated their work conditions, their personal and family wellbeing and their social skills repertoire; (b) both parents and their child evaluated the father s level of involvement as a parent; (c) the children s academic achievement, self concept and social skills were assessed; (d) both parents evaluated their child s behavior problems and social skills repertoire; (e) the teachers evaluated the children s academic achievement, behavior problems and social skills, and (f) the fathers from the EG1 and the mothers from the EG2 evaluated the intervention program. Statistical testes (ANOVA and MANOVA) were used to compare the data obtained in the three different phases of the study, for each of the three different types of informants (parents, children and teachers). Pearson correlations were used to examine the bivariate relationships among these variables. With respect to the first objective, comparisons of the results on the pre and post-intervention tests revealed that the fathers in the EG1 were significantly less stressed and there was a significant decrease in the number of disagreeable behaviors that their children presented; both the GE1 and GE2 fathers presented greater satisfaction with respect to their family-role performance, higher frequency of communication with their child, greater frequency of participation in school, cultural and leisure activities with their child, greater participation in school meetings concerning their child, more frequent contact with their child s teacher and listed a greater number of their child s behaviors that pleased them. In terms of the children s gains, a comparison of the pre and post-test results indicate that children in the EG1 presented: (a) higher scores on the Academic Achievement Test (AAT) with respect to the reading sub-test and their overall score, along with higher teacher evaluations of their academic performance; (b) a lower number of internalizing behavior problems (according to their fathers), externalizing and total problems (according to both parents); (c) social skills that were more adequate with respect to self control (for both self and father ratings) and self defense (according to the teachers), and (d) more positive teacher evaluations, across various indicators. Similarly, in comparison with the pre-test, on the post-test, children in the EG2 presented: (a) higher scores on the Academic Achievement Test (AAT) with respect to the reading sub-test and their overall score, along with higher teacher evaluations of their academic performance; (b) a lower number of externalizing and total problems (according to both parents); (c) social skills that were more adequate with respect to Cooperativeness and Self control (according to their fathers) Assertiveness in their coping strategies (according to their mothers), and Cooperation with peers (according to the teachers), and (d) more positive teacher evaluations, across various indicators. The majority of the gains obtained by the fathers and their children by the end of the intervention program were maintained or further improved at the time of the follow-up tests, with the exception of the children s self-evaluations of their social skills on the Self control factor, for which there was a significant decline between the post-test and follow-up test. With respect to the third objective, father involvement was significantly correlated with the children s academic performance, self concept, externalizing behavior problems and social skills, and measures involving the children were significantly inter-correlated. Finally, in general, the intervention program helped the fathers (EG1) and mothers (EG2) in bringing up their children. For example, some parents (22,2%) commented that it became easier for them to deal with the difficulties of parenting, while others (19%) were better able to handle their children s behavior problems, occurring either at home or at school. The parents attributed various important contributions to the intervention program: 27% changed their parenting behaviors, 19% were giving greater importance to their child s opinions and 15.9% commented that their child was more obedient. With respect to the parents acquisition of new social educational skills, 31.7% said that they learned about the importance of respecting their child s opinion and 30.2% said that they learned to set limits for their children. These results indicate the importance of educational interventions for maximizing parental involvement and, as a consequence, improving their children s social emotional development and classroom behavior. / Crianças que não possuem uma relação positiva, segura e afetuosa com o pai ou cujo pai usa práticas disciplinares rígidas, oferece supervisão inadequada e mantém baixa qualidade ou freqüência de interação com seu filho, possuem elevado risco de apresentar problemas no seu desenvolvimento socioemocional e de ter menor desempenho acadêmico. No entanto, a maioria dos homens tem pouco conhecimento da importância do seu envolvimento com seus filhos. Este estudo teve por objetivo principal avaliar uma intervenção que visava aprimorar o envolvimento do pai e estimular seu uso de práticas parentais favorecedoras de comportamentos próacadêmicos por parte dos filhos, comparando medidas obtidas antes e depois da intervenção e um ano depois (follow-up). Os objetivos específicos foram: (a) comparar alguns indicadores das condições de trabalho, do bem-estar pessoal e familiar, do envolvimento paterno e do repertório de habilidades sociais dos pais, nas fases do préteste, pós-teste e follow-up, entre o Grupo Experimental 1 (GE1 composto pelos pais que foram aleatoriamente selecionados para participar da intervenção), Grupo Experimental 2 (GE2 composto pelas mães que participaram da intervenção, com possibilidade de impactos indiretos sobre os pais) e o Grupo Controle (GC composto pelos demais pais interessados, mantidos num grupo de espera); (b) comparar o desempenho acadêmico, o autoconceito, os problemas de comportamento e o repertório de habilidades sociais das crianças, no pré-teste, no pós-teste e no follow-up, entre o GE1, GE2 e GC; (c) avaliar a força das correlações entre essas variáveis e (d) analisar a avaliação dos pais sobre os temas abordados e os procedimentos adotados na intervenção. Participaram deste estudo 97 pares de pais e mães (29 do GE1, 34 do GE2 e 34 do GC) no pré-teste e no pós-teste e 82 destes pares no follow-up (24 do GE1, 29 do GE2 e 27 do GC). Na época dos pré- e pós-testes, dados também foram coletados com 99 crianças, contando com dois pares de gêmeos (29 do GE1, 36 do GE2 e 34 do GC). Na época do pré-teste, estas crianças estavam com média de idade de oito anos, sendo que 78,8% estavam na 2ª série e as demais na 1ª série. Na época do follow-up, 84 destas crianças participaram novamente (24 do GE1, 31 do GE2 e 27 do GC). Além disso, no primeiro ano foram participantes desta pesquisa 20 professoras (85% com 3º grau completo), nas fases do pré-teste e pós-teste e um segundo conjunto de 12 professoras (todas com 3º grau completo) no follow-up, uma vez que as crianças haviam mudado de série entre o pós-teste e o follow-up. A coleta de dados ocorreu com crianças de três escolas públicas de ensino básico. Realizou-se a intervenção com os pais em 12 sessões, com encontros semanais de 90 a 120 minutos de duração, participando os pais do GE1 e as mães do GE2. Para responder aos objetivos: (a) os pais avaliaram suas condições de trabalho, seu bem-estar pessoal e familiar e seu repertório de habilidades sociais; (b) ambos os pais e seu filho avaliaram o grau de envolvimento paterno por parte dos pais; (c) as crianças foram avaliadas em relação ao seu desempenho acadêmico, autoconceito e repertório de habilidades sociais; (d) ambos os pais avaliaram os problemas de comportamento e o repertório de habilidades sociais de seus filhos; (e) as professoras avaliaram o desempenho acadêmico, os problemas de comportamento e o repertório de habilidades sociais das crianças e (f) os pais do GE1 e as mães do GE2 avaliaram o programa de intervenção. Para comparar os dados obtidos nos três momentos do estudo, para cada um dos três tipos de informantes (os pais, as crianças e as professoras), foram utilizados testes estatísticos (ANOVA, MANOVA); para verificar as relações bivariadas entre estas variáveis, usou-se correlações de Pearson. Em relação ao primeiro objetivo, ao comparar os resultados dos pré e póstestes, verificou-se que os pais do GE1 tiveram uma diminuição no nível de estresse e apontaram um menor número de comportamentos do filho que os desagradavam; os pais do GE1 e do GE2 apresentaram maior satisfação quanto ao desempenho no papel familiar, maior freqüência de comunicação com o filho, maior freqüência de participação nas atividades escolares, culturais e de lazer do filho, maior participação nas reuniões escolares do filho, maior freqüência de contato com a professora do filho e listaram um maior número de comportamentos do filho que os agradavam. No que diz respeito aos ganhos obtidos pelas crianças, ao comparar os resultados entre o pré e pósteste, verifica-se que as crianças do GE1 apresentaram: (a) melhores resultados no Teste de Desempenho Escolar (TDE) em relação ao sub-teste de leitura e à pontuação total, junto com avaliações melhores do seu desempenho acadêmico, por parte das professoras; (b) menor índice de problemas de comportamento internalizantes (segundo os pais, mas não as mães), externalizantes e total (segundo ambos os pais); (c) um repertório de habilidades sociais mais adequados em termos de Autocontrole (segundo as crianças e os pais) e Autodefesa (segundo as professoras) e (d) avaliações mais positivas por parte das professoras, em vários indicadores. De forma parecida, em comparação com o pré-teste, no pós-teste, as crianças do GE2 apresentaram: (a) melhores resultados no Teste de Desempenho Escolar (TDE) em relação ao sub-teste de leitura e à pontuação total, junto com avaliações melhores do seu desempenho acadêmico, por parte das professoras; (b) menor índice de problemas de comportamento externalizantes e total (segundo ambos os pais); (c) um repertório de habilidades sociais mais adequados em termos de Cooperação e Autocontrole (segundo os pais), Asserção de enfrentamento (segundo as mães) e Cooperação com pares (segundo as professoras) e (d) avaliações mais positivas por parte das professoras, em vários indicadores. A maioria dos ganhos adquiridos pelos pais e pelas crianças, após o programa de intervenção, se mantiveram ou aumentaram mais ainda na fase de follow-up, com exceção da avaliação das crianças, quanto ao próprio repertório de habilidades sociais, no fator Autocontrole, em que houve uma queda significativa de repertório entre as fases de pós-teste e follow-up. Respondendo ao terceiro objetivo, o envolvimento paterno estava significativamente correlacionado com o desempenho acadêmico, o autoconceito, os problemas de comportamento externalizantes e o repertório de habilidades sociais das crianças e as medidas envolvendo as crianças estavam correlacionadas entre si. Por fim, de modo geral, o programa de intervenção ajudou os pais (GE1) e as mães (GE2) na educação dos filhos. Por exemplo, alguns (22,2%) comentaram que passaram a tratar com mais facilidade os problemas enfrentados na educação dos filhos e outros (19%) estavam lidando melhor com os problemas de comportamento dos filhos, ocorrendo em casa ou na escola. Os pais atribuíram várias contribuições importantes ao grupo de intervenção: 27% deles mudaram a maneira de educar o filho, 19% passaram a respeitar mais as opiniões do filho e 15,9% apontaram que o filho estava sendo mais obediente. Quanto ao aprendizado de novas habilidades socioeducativas, 31,7% comentaram que aprenderam a importância de respeitar a opinião do filho e 30,2% que aprenderam a impor limites aos seus filhos. Esses dados mostram a importância de realizar intervenções educativas para maximizar o envolvimento parental e, conseqüentemente, melhorar o desenvolvimento socioemocional e comportamento dos alunos em sala de aula.
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Construindo relacionamentos com a marca: qual é o papel da experiência de marca, da individualidade do consumidor e da categoria de produto nesse processo? / Building brand relationships: what is the role of the brand experience, consumer individuality and product category in this process?

Matheus Alberto Rodrigues Silva 19 August 2016 (has links)
O objetivo deste estudo é identificar os efeitos de diferenças individuais dos consumidores sobre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca para produtos de consumo público (roupas) e privado (eletrodomésticos de linha branca). Para alcançar esse objetivo, foi concebido um modelo teórico para ser testado empiricamente. A partir de uma revisão de literatura acerca de experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca, percebeu-se o potencial do emprego de experiências de marca para construir relacionamentos com marca. Observou-se também que as variáveis de diferenças individuais têm sido negligenciadas em pesquisas sobre relacionamentos com a marca. Além disso, há divergências de resultados de pesquisas envolvendo distintas categorias de produto. Tais constatações possibilitaram a elaboração de um conjunto de hipóteses, as quais permitiram observar as relações entre constructos que definem as características individuais dos consumidores, a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca. Assim, foi realizada uma pesquisa empírica utilizando um questionário auto administrado. Neste levantamento de campo, foram entrevistados 660 consumidores a partir de uma amostragem não probabilística. As técnicas de análise incluem análise fatorial exploratória e modelagem de equações estruturais PLS. A análise exploratória demonstrou que os constructos experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca apresentam inconsistências em sua operacionalização. Os resultados indicam também que há um efeito significativo da experiência de marca sobre a qualidade do relacionamento com a marca. O engajamento da marca no autoconceito mostrou ser um importante preditor da experiência de marca e da qualidade do relacionamento com a marca. O envolvimento com a categoria de produto apresentou um efeito significativo sobre a experiência de marca. Curiosamente, o envolvimento com a categoria produziu um efeito significativo sobre a qualidade do relacionamento com a marca somente na categoria roupas. A propensão ao relacionamento apresentou um efeito significativo sobre a qualidade do relacionamento com a marca somente na categoria roupas. O envolvimento com a categoria de produto não apresentou efeitos de moderação significativos na relação entre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca em ambas categorias. A propensão ao relacionamento produziu efeitos de moderação significativos na relação entre a experiência de marca e a qualidade do relacionamento com a marca em ambas categorias. O valor dessa pesquisa está em: a) evidenciar a experiência de marca como um antecedente da qualidade do relacionamento com a marca; b) Chamar atenção para a necessidade de discussão acerca da operacionalização dos constructos experiência de marca e qualidade do relacionamento com a marca; c) Discutir o papel das variáveis de diferenças individuais como antecedentes ou moderadoras da experiência de marca e da qualidade do relacionamento com a marca; d) Discutir a natureza dos relacionamentos com marca no contexto de produtos de consumo público e privado, apresentando similaridades e dissimilaridades e; por fim, explicitar, por meio de um modelo de gestão de marcas, como as experiências de marca podem ser um importante mecanismo para a construção de relacionamentos com a marca / The objective of the present study is to identify the effects of the individual differences of the consumers over brand experience and consumer-brand relationship quality to products of public (clothing) and private (household appliances) consumption. To achieve the objective, a theoretical model was conceived to be empirically tested. From a literature\'s revision regarding the brand experience and consumer-brand relationship quality the potential employment of brand experience to build brand relationships was perceived. Was also observed that the variables of individual differences have been neglected in the researches about brand relationships. Furthermore, there are divergences in the researches\' results involving distinct products\' categories. Such findings enabled the elaboration of a group of hypothesis, which enabled to observe the constructs\' relations that define individual characteristic of the consumers, brand experience and consumer-brand relationship quality. Thereby, an empirical research was realized utilizing a self-administered questionnaire. In this field survey, 660 consumers were interviewed from a non-probabilistic sample. The analysis techniques includes exploratory factorial analysis and structural equation modeling PLS. An exploratory analysis demonstrated that the constructs brand experience and consumer-brand relationship quality outlines inconsistence on its operationalization. The results also indicate that there is a significant brand experience effect. Brand engagement in self-concept presented to be an important predictor of brand experience and consumer-brand relationship quality. Curiously, category involvement produced a significant effect over the consumer-brand relationship quality solely in the clothing category. Relationship proneness presented a significant effect over the consumer-brand relationship quality solely in the clothing category. Involvement with the products\' category did not present significant moderation effects in the relationship between brand experience and the consumer-brand relationship quality in both categories. Relationship proneness produced significant moderation effects in the relation between brand experience and consumer-brand relationship quality in both categories. The value of the present research is to evidence brand experience as consumer-brand relationship quality antecedent. Draws attention to the necessity of discussion regarding the operationalization of the constructs, brand experience and consumer-brand relationship quality. Inserts variables of individual differences as antecedents and brand experience and consumer-brand relationship quality moderators. Discusses the nature of the brand relationships in the context of public and private consumption products, presenting similarities and dissimilarities. The study evidences, through a brand management model, how brand experiences can be an important mechanism to build brand relationships

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