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Análise da relação da prática de atividade física e de uma intervenção com 9 meses da prática de lutas na modulação autonômica cardíaca de crianças e adolescentes / Analysis of the relationship between the practice of physical activity and an intervention with 9 months of practice of fights in the autonomic cardiac modulation of children and adolescentsSuetake, Vinícius Yukio Botelho [UNESP] 23 March 2018 (has links)
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Dissertação Vinicius 05 04 2018 Versão Final.pdf: 764381 bytes, checksum: 72b0defede666798575ee1864df8e294 (MD5) / Rejected by ALESSANDRA KUBA OSHIRO ASSUNÇÃO (alessandra@fct.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo:
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Dissertação Vinicius 10 04 2018 Versão Final.pdf: 764382 bytes, checksum: e800a40f75d1c045eabe454aa0b81c06 (MD5) / Approved for entry into archive by ALESSANDRA KUBA OSHIRO ASSUNÇÃO (alessandra@fct.unesp.br) on 2018-04-10T20:14:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Os objetivos do presente estudo foram i): Verificar a associação entre modulação autonômica cardíaca e frequência cardíaca de repouso em adolescentes, de acordo com os níveis de atividade física, independentemente de potenciais fatores de confusão e ii) analisar os benefícios da prática de 9 meses de duas artes marciais (judô e muay thai) na modulação autonômica cardíaca de adolescentes saudáveis. Métodos: O estudo foi composto por uma análise transversal e uma longitudinal. A amostra foi composta por 110 crianças e adolescentes, sendo 70 meninos e 40 meninas. Todos participantes de uma instituição filantrópica que fornece diversas atividades para jovens de baixa condição socioeconômica de Presidente Prudente/SP. Foram realizadas medidas antropométricas de peso, altura e consequentemente índice de massa corporal. Maturação somática avaliada como variável de ajuste. O nível de atividade física foi avaliado por meio do questionário de Baecke. Foi utilizado um frequencímetro Polar, modelo RS800CX para captação da frequência cardíaca batimento a batimento, e posteriormente, avaliação da modulação autonômica cardíaca. A frequência cardíaca de repouso foi avaliada por um frequencímetro Polar, modelo FT-1. A intervenção em lutas (judô e muay thai) ocorreu por 9 meses, realizado duas vezes por semana e duração de 60 minutos, sendo 20 minutos de atividades gerais, 20 de atividades específicas e 20 de simulação de combate. Na análise transversal foram utilizados os testes Shapiro Wilk, correlação de Pearson e Regressão linear. Na análise longitudinal utilizou-se ANOVA two-way para medidas repetidas, teste de Mauchly, correção de Greenhouse-Geisser, teste de Bonferroni e Eta Squared para análise da medida do tamanho do efeito. Resultados: Na análise transversal a frequência cardíaca de repouso elevada se relacionou a menor RMSSD, SDNN, SD1 e SD2 em indivíduos insuficientemente ativos, enquanto naqueles fisicamente ativos essa relação ocorreu apenas no índice SD1/SD2. Na análise longitudinal, o grupo judô apresentou aumento significativo no índice SD1, 38,89 (16,97), bem como maior dispersão no gráfico do plot de Poincaré. Os grupos muay thai e controle não apresentaram resultados significativos. Conclusão: Frequência cardíaca de repouso elevada foi associada a baixa VFC nos jovens insuficientemente ativos. Após 9 meses de intervenção houve um aumento significativo do índice SD1 da modulação autonômica cardíaca dos praticantes de judô. / Objective: The objectives of the present study were: i) to verify the association between autonomic cardiac modulation and resting heart rate in adolescents according to physical activity levels, independently of potential confounding factors; and ii) to analyze the benefits of the 9-month practice of two martial arts (judo and muay thai) in the autonomic cardiac modulation of healthy adolescents. Methods: The study was composed of a transversal and a longitudinal analysis. The sample consisted of 110 children and adolescents, 70 males and 40 females. All participants of a philanthropic institution that provides various activities for young people with low socioeconomic status in Presidente Prudente/SP. Anthropometric measurements of weight, height and consequently body mass index were performed. Somatic maturation evaluated as adjustment variable. The level of physical activity was assessed through the Baecke questionnaire. A Polar frequency meter, RS800CX model was used to collect the heart beats and later used to calculate the autonomic cardiac modulation. The resting heart rate was evaluated by a Polar FT-1 frequency meter. The intervention in martial arts (judo and muay thai) occurred for 9 months, performed twice a week and lasted 60 minutes, with 20 minutes of general activities, 20 of specific activities and 20 of combat simulation. The cross-sectional analysis used the Shapiro Wilks tests, Pearson's correlation and Linear Regression. The longitudinal analysis were two-way ANOVA for repeated measurements, Mauchly test, Greenhouse-Geisser correction, Bonferroni test, and Eta Squared were used for the analysis of the measurement of effect size. Results: In the cross- sectional analysis the elevated resting heart rate was correlated with lower RMSSD, SDNN, SD1 and SD2 in insufficiently active individuals, while in those physically active this relationship occurred only in the SD1/SD2 index. In the longitudinal analysis, the judo group showed a significant increase in the SD1 38,89 (16,97) index, as well as greater dispersion in the Poincaré plot. The muay thai and control groups did not present significant results. Conclusion: High resting heart rate was associated with low HRV in the insufficiently active youngsters. After 9 months of intervention there was a significant increase in SD1 index of the cardiac autonomic modulation of judo practitioners.
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Variabilidade da frequência cardíaca de crianças obesas na condição de repouso e após mudança postural ativa / Heart rate variability of obese children in the condition of stay and ortostatismFroio, Juliana Lôbo [UNESP] 10 April 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 985415 bytes, checksum: 0b3264826b072fce716af20dcfe8031d (MD5) / Rejected by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo:
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DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 1035253 bytes, checksum: 3a81f83de753dbc8f718a9f9bba356cb (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-29T17:50:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: investigar a influência da obesidade na modulação autonômica parassimpática e simpática da FC de crianças, nas condições de repouso e da MPA, e também as relações da obesidade com alterações no exame de sangue em jejum e índices antropométricos. Materiais e métodos: Foram estudados dois grupos, um de 23 crianças obesas (percentil do IMC igual ou maior que 97) e outro de 23 eutróficas (percentil igual ou menor que 85), confirmados pela avaliação antropométrica, cada grupo com 23 indivíduos. Exames laboratoriais de sangue foram classificados. A FC e os intervalos R-R (iR-R) instantâneos foram registrados em repouso com respiração espontânea, em decúbito dorsal por quinze minutos e analisados os índices temporais, espectrais e simbólicos. Após o tempo de coleta na postura anterior, o indivíduo ficou em pé ativamente e permaneceu assim por mais cinco minutos. A pressão arterial foi medida na postura decúbito dorsal e entre 90o e 120o segundos na postura em pé. Os ajustes da mudança postural ativa (MPA) foram analisados calculando-se a razão entre o maior valor do iR-R entre o 20º e o 40º batimento e o menor entre o 5º e o 20º batimentos obtidos na postura em pé (EWING, 1985) e a diferença entre os valores de pressão arterial sistólica (PAS) aferidos nas duas posturas. Resultados: Os principais achados nas análises de repouso referem-se ao fato de as medidas de obesidade global e abdominal estarem relacionadas negativamente com a bioquímica sanguínea e com os índices simbólicos de VFC. Já em relação à MPA, observou-se que a razão iR-R e a variação da PAS foram similares entre os grupos e não se correlacionam com as medidas antropométricas e bioquímicas, entretanto, podem estar associadas às diferenças nos mecanismos autonômicos. Considerações finais: Na condição de repouso, as crianças obesas apresentam menor complexidade na modulação da FC e essa alteração está relacionada tanto à obesidade global, quanto abdominal. Em relação aos ajustes à MPA, a magnitude das respostas da FC e da PAS dos obesos é similar aos eutróficos e não está associada significativamente com as medidas antropométricas e bioquímicas. Entretanto, as respostas da FC, na condição testada, sofrem efeitos da modulação parassimpática, apesar de explicar apenas parcialmente esses ajustes. E a variação da PAS correlaciona-se positivamente com a modulação parassimpática e negativamente com modulação simpática e o balanço simpatovagal. / Objective: to investigate the influence of obesity on the parasympathetic and sympathetic autonomic modulation of the HR of children, in the resting conditions and the MPA, as well as the relationships of obesity with changes in fasting blood test and anthropometric indices. Materials and methods: Two groups were studied, one of 23 obese children (BMI percentile equal to or greater than 97) and one of 23 eutrophic (percentile equal to or less than 85), confirmed by the anthropometric evaluation, each group with 23 individuals. Blood laboratory tests were classified. The HR and the instantaneous R-R (iR-R) intervals were recorded at rest with spontaneous breathing, in dorsal decubitus for fifteen minutes and the temporal, spectral and symbolic indices analyzed. After the collection time in the previous posture, the individual stood up actively and remained so for another five minutes. Blood pressure was measured in the dorsal decubitus position and between 90o and 120o seconds in standing posture. The adjustments of the active postural change (MPA) were analyzed by calculating the ratio between the highest value of the iR-R between the 20 th and 40 th beats and the lowest between the 5th and the 20th beats obtained in standing posture (EWING, 1985) And the difference between the values of systolic blood pressure (SBP) measured in both positions. Results: The main findings in the rest analyzes refer to the fact that the measures of global and abdominal obesity are negatively related to the blood biochemistry and to the symbolic indexes of HRV. Regarding MPA, it was observed that the iR-R ratio and the SBP variation were similar between the groups and did not correlate with the anthropometric and biochemical measures, however, they may be associated with the differences in the autonomic mechanisms. Conclusion: In the resting condition, obese children present a lower complexity in HR modulation and this alteration is related to both global and abdominal obesity. Regarding adjustments to MPA, the magnitude of the HR and SBP responses of obese individuals is similar to eutrophic and is not significantly associated with anthropometric and biochemical measures. However, the HR responses, under the condition tested, suffer effects of the parasympathetic modulation, although only partially explain these adjustments. And the variation of SBP correlates positively with the parasympathetic modulation and negatively with sympathetic modulation and the sympatovagal balance.
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Efeitos do treinamento resistido concêntrico e excêntrico sobre a modulação autonômica cardíaca e parâmetros cardiovasculares /Gois, Mariana de Oliveira. January 2011 (has links)
Orientador: Carlos Marcelo Pastre / Banca: Aparecida Maria Catai / Banca: Luiz Carlos Marques Vanderlei / Resumo: Introdução: a contração concêntrica promove maior estresse cardiovascular em relação à contração excêntrica, sobretudo por apresentar maiores valores de frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) em estímulos agudos. Entretanto, no âmbito do treinamento, não se sabe sobre a relação custo benefício destes dois tipos de exercício. Objetivo: avaliar e comparar o efeito de um treinamento resistido, realizado com ênfase concêntrica vs excêntrica, sobre respostas cardiovasculares (PAS, PAD e FC) e autonômicas [variabilidade de frequência cardíaca (VFC)]. Casuística e métodos: o estudo foi composto por 80 homens, com idade entre 18 e 30 anos. Os sujeitos foram alocados em 4 grupos, sendo que os grupos G1 (concêntrico) e G2 (excêntrico) foram submetidos a apenas uma sessão de ER para o grupo extensor do joelho... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: the concentric contraction causes greater cardiovascular stress in relation to the eccentric contraction, mainly due to the higher values of heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and means arterial pressure (MAP) in acute exercise. However, in the training, it is unknown the cost benefit of these two types of exercise. Objective: to evaluate and compare the effect of a resistance training, performed eccentric versus concentric with emphasis on cardiovascular responses (SBP, DBP and HR) and autonomic [heart rate variability (HRV)]. Methods: the study consisted of 80 men, aged between 18 and 30 years. The subjects were divided into 4 groups, with G1 (concentric) and G2 (eccentric) underwent only one session of ER for the knee extensor group [3 sets of 1 rep at 100% of 1 repetition maximum (RM )] and G3 (concentric) and G4 (eccentric) performed 10 sessions of resistance training, in which the 10th session consisted of three sets of 1 rep at 100% of 1RM, also for the knee extensor group. The volunteers were monitored in two conditions: before and 24 hours after the training and before, during and after (45 minutes) the only session of the G1 and G2... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensosCallegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
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Controle autonomico da frequencia cardiaca de adolescentes em treinamento / Autonomic control of heart rate in trained adolescentsPrado, Juliana Martuscelli da Silva 22 February 2006 (has links)
Orientador: Roseli Golfetti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-10T17:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Prado_JulianaMartuscellidaSilva_D.pdf: 1141784 bytes, checksum: cee8531dbbc5a4b56d8fedb52bd549a1 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar a função autonômica cardiovascular de adolescentes em treinamento. Foram avaliados 58 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 a 18 anos, em processo de treinamento desportivo. Estes foram submetidos às avaliações clínica, antropométrica, fisioterápica e funcional. A avaliação clínica teve como objetivo verificar o estado geral de saúde e a existência de alterações posturais que pudessem interferir nos resultados durante a realização dos experimentos. As medidas antropométricas de peso, altura e pregas cutâneas foram utilizadas para avaliar a composição corporal dos voluntários. Para a determinação do estágio de maturação sexual foi realizada a auto-avaliação segundo os critérios propostos por Tanner, através dos desenhos elaborados por Morris e Udry (1980). Foram avaliados o desenvolvimento dos pêlos pubianos para ambos os sexos e o de genitais para o sexo masculino; para o sexo feminino, o desenvolvimento das mamas e a presença da menarca. A avaliação da capacidade funcional cardiorrespiratória foi realizada pela eletrocardiografia dinâmica de 24 horas e pelo teste de esforço. O registro do ECG de 24 horas foi empregado para a análise da variabilidade da freqüência cardíaca nos domínios espectral e temporal. Esses domínios foram utilizados para quantificar a magnitude da função autonômica cardiovascular. O teste de esforço foi realizado com protocolo contínuo de esforço em cicloergômetro (PC . rampa de 15 W/min) até a exaustão física para predição do VO2max, com registro contínuo da freqüência cardíaca (FC), ventilação pulmonar (VE), freqüência respiratória (FR). O tratamento dos dados foi compreendido primeiramente por análise descritiva das variáveis antropométricas e funcionais através de boxplots. Foram realizadas comparações entre os sexos, os estágios de maturação e os períodos da eletrocardiografia dinâmica (vigília e sono). Para a aceitação de diferenças estatisticamente significantes foi adotado o critério da não sobreposição dos intervalos de confiança da mediana de 95%. As variáveis antropométricas foram significantemente maiores para os meninos comparados às meninas, com exceção do percentual de gordura corporal e da massa gorda. Quanto às variáveis de VFC, pode-se constatar um aumento da mediação simpática concomitante a uma diminuição da atividade parassimpática conforme a evolução da idade maturacional. A média dos intervalos R-R aumentou com a idade em ambos os sexos, e mostrou diferença significante somente entre meninos e meninas púberes. Existe uma modificação progressiva das variáveis de VFC que pode refletir a maturação do sistema nervoso autonômico com o processo de crescimento. Os dados de VFC podem ser importantes na identificação precoce de mudanças autonômicas em jovens com predisposição para doenças crônico-degenerativas / Abstract: The purpose of this study was to analyze the cardiovascular autonomic function in healthy adolescents. We studied 58 adolescents (21 females, 37 males) aged 11 to 18 years engaged in physical training program. The subjects were submitted to the clinical, anthropometric, physical therapic and functional evaluations. The clinical evaluation had as purpose to verify the general state of health and the existence of posture changes. The anthropometric measurements of weight, height and skinfold thickness were used to evaluate the body composition. The sexual maturation of the subjects was evaluated from the self-report of the Tanner stages of development described by Morris and Udry (1980). Subjects were asked to rate their own development from drawings derived from the Tanner photographs. Girls also were asked about the age at menarche. To assess cardiovascular autonomic control was performed 24-hambulatory Holter monitoring. The heart rate variability (HRV) was analyzed by frequency domain and by time-domain analysis. Each subject performed a continuous and progressive exercise test to exhaustion on a cycle ergometer to predict maximal oxygen consumption (VO2max). After a 3-min warm-up, 15 W increments were applied every minute until the subject stopped pedaling or was unable to maintain the designated cadence of 60rpm. The heart rate was continuously monitored throughout the test by an electrocardiograph. The data were reported as medians, quartiles (1st and 3rd) and minimum and maximum values using the Tukey box-plot. Statistical significance for all analyses was defined as p< 0,05. The results showed to significant differences between sexes and stages of maturation. The anthropometric characteristics of the boys were significantly greater than that of the girls, except for the percent body fat and fat mass. There is an increase of sympathetic tone and a decrease of vagal tone with pubertal development observed in spectral measures. The mean R-R interval increased with age in both sexes and showed significant differences only between boys and girls in pubescent stage. The time-domain measures SDNN, rMSSD and pNN50 showed no significant difference for age and sex. Indexes of HRV tended to be higher in adolescent boys than in adolescent girls. The predicted VO2max, maximal ventilation rate and maximal workload were higher in boys compared to girls. There is a progressive modification of HRV that may reflect a maturation of the autonomic nervous system with growth. The availability of this tool for obtaining HRV data allows for the early identification of cardiac autonomic changes in youth who have predispositions for cardiac diseases / Doutorado / Atividade Fisica, Adaptação e Saude / Doutor em Educação Física
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Estudo da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação pós-exercício em pacientes hipertensos - efeito do treinamento físico / Study of heart rate variability during the recovery after exercise in hypertensive patients - effect of physical trainingDaniel Salvini de Almeida 25 November 2016 (has links)
Sabe-se que a hipertensão arterial está intimamente ligada a prejuízos no controle autonômico cardiovascular, caracterizado pelo maior predomínio do componente autonômico simpático e redução no componente autonômico vagal. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca durante o período de recuperação em homens e mulheres, bem como os efeitos promovidos pela prática do exercício físico nesses indivíduos hipertensos. Para tanto, foram utilizados dados de 21 voluntários hipertensos e sedentários com média de idade de 49?9,8 anos, divididos em 2 grupos distintos, homens (n=10) e mulheres (n=11). Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de treinamento físico aeróbio em esteira, 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com duração de 45 minutos, e intensidade fixada na frequência cardíaca obtida a 5% abaixo do limiar anaeróbio respiratório obtido no teste ergoespirométrico (Protocolo de Bruce Modificado). Ao final do treinamento de 12 semanas a capacidade aeróbia (VO2pico) foi novamente avaliada. O registro para análise espectral da VFC foi realizado entre 09h00min e 10h00min da manhã, obedecendo ao seguinte protocolo; após 20 minutos em repouso na posição supina em uma maca inclinável, os voluntários foram colocados passivamente na posição inclinada a 75 graus durante mais 20 minutos. O registro da FC na posição supina e durante o tilt test foi realizado por meio do eletrocardiograma, do qual foram obtidas as séries temporais oriundas da medida do tempo entre os intervalos das ondas R-R. Para a análise estatística foi utilizada a comparação entre dois grupos, ou no mesmo grupo, antes e após, foi utilizado o teste \"t\" de Student; Quando a distribuição não era normal foram utilizados testes não-paramétricos. Na comparação entre dois grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Foram consideradas estatisticamente significantes P era menor que 5%. Os resultados mostraram que o treinamento físico aeróbio no grupo Total-pós apresentou reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial média (PAM). A associação entre os sexos mostrou aumento da FC basal. Já quando comparado os sexos separadamente, também foi observado diminuição da PAS no grupo Homem-pós em relação ao grupo Homem-pré, enquanto que nas mulheres essa redução ocorreu apenas na pressão arterial diastólica (PAD). Em relação aos valores antropométricos, houve diferença estatistica apenas no parâmetro altura entre os grupos Mulheres-pré e Homens-pré. Os resultados do 6º minuto da recuperação não apresentaram diferenças estatisticamente significantes quando comparado os grupos, Total, Homens e Mulheres. Entretanto, quando se faz a associação entre os grupos Mulheres-pós e Homens-pós, foi observado uma redução da banda de LF(ms2). Apesar do HF(ms2), também ter tendido a diminuir, não houve relação estatística. Em relação a avaliação por meio da análise simbólica, os resultados mostraram redução nos valores de 2LV no grupo Mulheres-pós. A análise dos resultados do 6º ao 12º min no grupo Total não mostraram diferenças significantes em nenhum parâmetro analisado. Da mesma forma, quando comparamos os sexos separadamente, também não observamos diferenças estatisticamente significantes entre eles. Já quando analisamos os valores da análise simbólica, também não observamos diferenças no grupo Total tanto pré quanto pós treinamento. Ao verificar os resultados obtidos no grupo Homens-pós houve aumento do 0V em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados inter grupos também mostraram aumento dos parâmetros 0V e 0V/2V no grupo mulheres-pré quando comparado ao grupos Homens-pré. Diferentemente, os valores de 1V, 2LV e 2V apresentaram reduções significativas também no grupo Mulheres-pré em relação ao grupo Homens-pré. Os resultados no 12º min do grupo Total pré e pós não apresentaram diferença na analise espectral entre eles. Entretanto, quando comparamos inter grupos, o grupo Mulheres-pós apresentou uma redeução da banda de LF (ms2) quando comparado ao grupo Homem-pós, já os demais parâmetros não foram diferentes.Para os valores da análise simbólica observamos apenas diminuição do parâmetro 2LV no grupos Mulheres-pós quando comparado ao grupo Homens-pós. Os demais resultados não apresentaram reduções significantes. Assim, concluimos que o treinamento físico aeróbio promoveu a redução dos parâmetros hemodinâmicos nos grupos analisados. Além disso, embora observamos que a FC de recuperação foi semelhante entre os grupos, a VFC na recuperação no 6 e no 12º minutos apresentou maior recuperação no grupo das mulheres / It is known that hypertension is closely linked to losses in cardiovascular autonomic control, characterized by the predominance of the sympathetic autonomic component and reduced vagal autonomic component. Thus, the aim of this study was to evaluate the behavior of heart rate variability during the recovery period in men and women, as well as the effects caused by physical exercise in these hypertensive individuals. For this, we used data of 21 hypertensive and sedentary volunteers with a mean age of 49?9,8 years, divided into two distinct groups, men (n = 10) and women (n = 11). All subjects underwent a physical training protocol on a treadmill three times a week for 12 weeks, with 45 minutes duration, and intensity fixed heart rate obtained 5% lower respiratory anaerobic threshold obtained in the cardiopulmonary exercise test (Bruce Amended Protocol). At the end of 12 weeks of training aerobic capacity (VO2 peak) was again evaluated. The record for spectral analysis of HRV was performed between 09:00 and 10:00 am, according to the following protocol; after 20 minutes of rest in supine position on a tilt stretcher, the volunteers were passively placed in position tilted at 75 degrees for 20 minutes. The HR record in the supine position and during the tilt test was performed by the electrocardiogram, which were obtained from the time series derived from the measurement of time intervals between the waves R-R. For statistical analysis was used to compare two groups, or in the same group before and after, we used the \"t\" test of Student; When the distribution was not normal non-parametric tests were used. Comparing two groups we used the Mann-Whitney test. statistically significant were considered P was less than 5%. The results showed that aerobic exercise training on Total-post group showed significant reductions in systolic blood pressure (SBP) and mean arterial pressure (MAP). The association between the sexes showed increased basal FC. But when comparing the sexes separately, it was also observed reduction in SBP in group-Man post in relation to the group pre-Man, while in women this reduction occurred only in diastolic blood pressure (DBP). Regarding the anthropometric values, there was statistical difference only in the height parameter between Women and Men-pre-pre groups. The results of the 6th minute of recovery showed no statistically significant differences when comparing the groups Total, Men and Women. However, when making the association between Women and Men-postpost groups, it was observed a reduction in band LF (ms2). Despite the HF (ms2), also have tended to decline, there was no statistical relationship. In relation to evaluation through the symbolic analysis, the results showed reduction in 2LV values in Womenpost group. The results of the 6th to the 12th min Total group showed no significant differences in any parameter analyzed. Similarly, when comparing the sexes separately, we did not observe statistically significant differences between them. But when we analyze the values of symbolic analysis showed no difference in the Total group both pre and post training. When checking the results of the Men-post group there was an increase of 0V compared to pre-Men group. The results also showed increased inter groups of parameters 0V and 0V / 2V women in the group pre-Men when compared to pre-groups. In contrast, the values of 1V, 2V and 2LV also showed significant reductions in pre-Women group in relation to pre-Men group. The results after 12 min Total pre and post group showed no difference in spectral analysis between them. However, when compared inter groups, the Women-post group showed a reduction band LF (ms2) compared to man-post group, since the other parameters were not different. For the values of symbolic analysis we observe only decrease parameter 2LV Women in post-groups when compared to men-after group. The other results showed no significant reductions. Thus, we conclude that aerobic physical training promoted reduction of hemodynamic parameters in the analyzed groups. Moreover, although we note that the FC recovery was similar between groups, HRV recovery at 6 and after 12 minutes showed higher recovery in the women\'s group
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Ação central da insulina e do sistema nervoso autônomo sobre a produção hepática de glicose de ratos não anestesiados. / Central action of insulin and the sympathetic nervous system on hepatic glucose production of conscious rats.Izabela Martina Ramos Ribeiro de Toledo 04 April 2012 (has links)
A glicose é considerada o combustível mais importante para a manutenção das atividades de diversos tecidos corporais. O fígado é um órgão chave na manutenção da homeostase da glicose e para que isto ocorra é necessária a presença de hormônios, tais como a insulina que pode desempenhar sua função agindo tanto em nível periférico como centralmente. Além disso, estudos demonstram que o sistema nervoso autônomo (SNA) desempenha uma função extremamente importante no controle da glicemia. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da insulina injetada no sistema nervoso central sobre a produção hepática de glicose (PHG), além de verificar o papel do SNA na modulação dessa variável em ratos livres de anestesia. Para isto, utilizamos um modelo animal de hiperatividade simpática, (SHR) e seu controle (Wistar). Antecedendo todos os experimentos, os animais foram mantidos em privação alimentar por um período de 12 h. A insulina e/ou insulina denaturada (controle-veículo) foi injetada no ventrículo lateral (VL) cerebral (100hU/ml) e a PHG, PAM e FC foram monitorados aos 2, 5, 10, 20 e 30 min. subsequentes. No grupo Wistar observamos uma queda máxima na PHG aos 10 min. após a microinjeção de insulina no VL (81,4 mg/dL) quando comparados ao seu valor basal antes da insulina (110mg/dL) e ao grupo controle (insulina denaturada) no mesmo decurso temporal (117,5 mg/dL). Em outro grupo experimental verificamos que o antagonismo periférico dos receptores muscarínicos (metil-atropina, 2mg/Kg, i.v.) foi capaz de bloquear a queda na PHG decorrente da ação central da insulina no mesmo decurso temporal (92mg/dL aos 10\' vs 88mg/dL no basal). Por outro lado, o antagonismo periférico dos receptores adrenérgicos (fentolamina, 3mg/Kg e propranolol, 0,5mg/Kg, i.v., respectivamente) não afetou a queda da PHG após administração da insulina no VL. No grupo SHR a insulina injetada no VL não promoveu alterações na PHG nos tempos avaliados. A PAM e FC não sofreram qualquer alteração após a injeção central de insulina em ambas as linhagens de animais. Para avaliar a função do SNA sobre a PHG basal independente da ação central da insulina de ambas as linhagens realizamos o antagonismo periférico dos receptores adrenérgicos e muscarínicos e a PHG foi monitorada aos 2, 5, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 min. subsequentes. Os resultados mostraram que o bloqueio adrenérgico diminuiu a PHG com maior queda aos 40 min. tanto nos animais Wistar (79 mg/dL; -25%) quanto nos SHR (93 mg/dL; -22%) em relação ao basal (Wistar: 106 mg/dL e SHR: 118 mg/dL). O bloqueio periférico dos receptores muscarínicos não alterou a PHG em ambas as linhagens. O conjunto dos resultados obtidos nos leva a concluir que, durante uma situação de jejum prolongado, a alça parassimpática do SNA é a principal responsável pela rápida queda na PHG causada pela ação central da insulina em animais Wistar. Por outro lado, o sistema autonômo simpático desempenha maior influência tônica no controle da PHG basal do que a alça parassimpática, independente da ação central da insulina tanto em SHR quanto em Wistar. / Glucose is considered the most important fuel for the maintenance activities of the tissues. The liver is a key organ in maintaining glucose homeostasis and for this, requires the presence of hormones such as insulin that can perform its function by acting both peripherally and centrally. In addition, studies show that the autonomic nervous system (ANS) plays an extremely important role in glucose control. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of insulin injected into the central nervous system on hepatic glucose production (HGP), and verifies the role of ANS in the modulation of this variable in conscious rats. For this, we used an animal model of sympathetic hyperactivity (SHR) and its control (Wistar). Preceding all experiments, the animals were kept in starvation for a period of 12 h. Insulin and / or denatured insulin (control vehicle) was injected into the lateral ventricle (LV) of the brain (100hU/ml) and HGP, MAP and HR were monitored at 2, 5, 10, 20 and 30 min. In the Wistar group we observed a maximal drop in PHG 10 min after microinjection of insulin in the VL (81.4 mg / dL) compared to baseline before insulin (110mg/dl) and the control group (insulin denatured) in the same time course (117.5 mg / dL). In another experimental group we found that antagonism of peripheral muscarinic receptors (methyl-atropine 2mg/kg, iv) was able to block the fall in HGP resulting from the action of insulin at the same time course (92mg/dL to 10\' vs 88mg / dL at baseline). On the other hand, the antagonism of peripheral adrenergic receptors (Phentolamine and propranolol 3mg/kg, 0.5 mg / kg, iv, respectively) did not affect the fall of HGP after administration of insulin in the VL. In the SHR group insulin injected into the VL did not promote changes in HGP in the times studied. The MAP and HR did not change after the central injection of insulin in both strains of animals. To evaluate the role of ANS on the baseline HGP independent of central action of insulin in both strains we performed the peripheral antagonism of adrenergic and muscarinic receptors and HGP was monitored at 2, 5, 10, 20, 30, 40, 50 and 60 min. The results showed that the adrenergic blockade reduced the HGP with a greater decrease at 40 min. both in Wistar (79 mg / dL, -25%) and in SHR (93 mg / dL, -22%) compared to baseline (Wistar: 106 mg / dL and SHR: 118 mg / dL). The blockade of peripheral muscarinic receptors did not alter the PHG in both strains. The set of results leads us to conclude that during starvation, the handle of the parasympathetic ANS is primarily responsible for the rapid drop in HGP caused by central action of insulin in Wistar. On the other hand, the autonomic sympathetic system plays a greater influence on the tonic baseline control of HGP than the parasympathetic system, independent of the central action of insulin in both SHR and Wistar.
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Efeito do treinamento físico nos aspectos psicossociais, modulação autonômica e inflamação pulmonar em pacientes com asma persistente moderada ou grave / Effect of physical training on psychosocial factors, autonomic modulation and pulmonary inflammation in patients with moderate or severe persistent asthmaFelipe Augusto Rodrigues Mendes 21 January 2010 (has links)
A asma é uma doença com alta prevalência e leva a importantes danos funcionais à saúde e à qualidade de vida do paciente. A fisiopatologia da doença está centrada na inflamação crônica das vias aéreas que associada a uma disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA) favorece a hiper-reatividade e à obstrução brônquica. O treinamento físico pode modular a resposta autonômica e imune em indivíduos saudáveis e a sua prática de maneira regular também é recomendada para os pacientes asmáticos. Porém, permanece pouco compreendido o efeito do treinamento físico sobre a inflamação pulmonar e a modulação autonômica, bem como nos aspectos psicossociais e sintomatologia em pacientes asmáticos. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio na inflamação pulmonar, resposta autonômica, fatores relacionados à qualidade de vida (FRQV) e sintomatologia de pacientes adultos com asma persistente moderada ou grave. Casuística e Métodos: Foram estudados 53 adultos asmáticos divididos aleatoriamente nos grupos controle (GC; n=27) e treinado (GT; n=26). Os pacientes do GC (programa educacional + exercícios respiratórios) e GT (similar ao GC + treinamento aeróbio) foram acompanhados durante 3 meses, 2 vezes semanais. A capacidade aeróbia máxima (VO2max), função pulmonar, escarro induzido, fração de óxido nítrico no ar exalado (FeNO), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e 17 FRQV foram analisadas antes e após o treinamento. Os dias com sintomas foram avaliados mensalmente. Resultados: Observamos que os pacientes do GT apresentaram redução da FeNO e do número de eosinófilos no escarro induzido, um aumento do VO2max e a uma melhora dos fatores relacionados à qualidade vida e sintomas de asma (p<0,05). Nenhuma mudança foi observada na função pulmonar e VFC para ambos os grupos após o treinamento. Conclusão: Nossos resultados sugerem que um programa de treinamento físico é capaz de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, a qualidade de vida e reduzir a inflamação pulmonar sem influenciar o comportamento do SNA de pacientes asmáticos. / Asthma is a disease with a high prevalence leading to important impairment on patients functional status and health and quality of life. Asthma pathophysiology is centered on chronic airway inflammation that associated with a dysfunction in the autonomic nervous system (ANS) increases bronchial hyperactivity and obstruction. In healthy subjects, the physical training can modulate autonomic and immune systems and its regular practice is recommended for asthmatic patients. However, it remains poorly known the effect of the physical training on airway inflammation and autonomic modulation as well as on psychosocial factors and clinical management of asthmatic patients. Objective: To evaluate the effects of an aerobic training program on airway inflammation, ANS and health related quality of life (HRQL) in adult patients with moderate or severe asthma. Methods: Fifty-tree asthmatic adult patients were randomly assigned to either control (CG; n=27) or training groups (TG n=26). Patients in CG (educational program + respiratory exercises) and TG (similar to control group + aerobic training) were followed twice a week during a 3-month period. Maximal aerobic capacity (VO2max), pulmonary function, induced sputum, fractional concentration of exhaled nitric oxide (FeNO), heart rate variability (HRV) and HRQL were evaluated before and after treatment. Asthma symptoms were evaluated monthly. Results: Our results show that patients from the TG presented a decrease on FeNO and number of eosinophils in the induced sputum, a increased on 19 VO2max and a improvement of HRQL and asthma symptoms (p<0.05). No change was observed in lung function and HRV in both groups after treatment. Conclusion: Our results suggest that a physical fitness program can improve aerobic capacity, quality of life and reduce airway inflammation, however without any influence on ANS in asthmatic patients.
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Respostas cardiovasculares e autonômicas após treinamento concorrente em obesos de meia-idade / Cardiovascular and autonomic responses after concurrent training in middle-aged obese menBonganha, Valeria, 1981- 05 September 2014 (has links)
Orientador: Mara Patricia Traina Chacon Mikahil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-26T04:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Modificações do controle cardiovascular autonômico têm sido observadas na obesidade e no processo de envelhecimento, os quais desencadeiam maior risco cardiovascular. Em obesos de meia-idade, ambos, a obesidade e o processo de envelhecimento contribuem para as modificações negativas do controle autonômico do coração. Objetivo: verificar as respostas cardiovasculares e autonômicas, no repouso e durante o exercício, após 24 semanas de treinamento concorrente (TC) em obesos de 40 a 60 anos. Métodos: Vinte e um homens obesos foram divididos aleatoriamente em: grupo controle (GC) e grupo CT, o qual realizava exercícios aeróbios e de força na mesma sessão. O programa de treinamento foi realizado em três sessões semanais. Pressão arterial de repouso, modulação cardíaca autonômica, avaliada pelos índices da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), força máxima (teste de 1-RM) e teste cardiorrespiratório foram realizados no momento inicial e após 24 semanas. Resultados: foi encontrado aumento significativo da capacidade aeróbia (VO2 pico, limiar ventilatório e ponto de compensação respiratória: 8,40%; 11,92% e 11,12%, respectivamente), força muscular (leg press e supino reto: 28,12% e 18,7%, respectivamente), diminuição significativa da pressão arterial diastólica (7,1%) e melhora da VFC de repouso (RMSSD e SD2: 79,10% e 29,6%, respectivamente) para o CT, independentemente de modificações na massa corporal total. Houve aumento significante do SD2 (58.3%) durante o exercício em baixa-intensidade e diminuição significante do SD2 durante o exercício em alta intensidade (48.6%) para o CT. Conclusão: o programa de TC proposto nesse estudo (24 semanas) foi capaz de aumentar a aptidão aeróbia, força muscular e melhorar a VFC (índices parassimpáticos) no repouso e em exercício de baixa intensidade, mas não em alta intensidade de exercício em obesos / Abstract: Introduction: autonomic modifications of cardiovascular control have also been observed in the obesity and aging process, which triggers higher cardiometabolic risk. In middle-aged obese men, both obesity and aging contribute to modifications of the autonomic control of the heart. Aim: evaluate the cardiovascular and autonomic responses at rest and during exercise, after concurrent training (CT) in obese men between 40 to 60 years. Methods: twenty-one middle-aged men were randomly assigned in: control group (CG) and CT which performed aerobic and resistance exercises in the same session. Training program was performed in three weekly sessions for 24 weeks. Resting auscultatory blood pressure, cardiac autonomic modulation, assessed using heart rate variability (HRV) indices; maximal dynamic strength (1-RM test) and cardiorespiratory test were measured at baseline and after 24 weeks. Results: we found a significant increase in aerobic fitness (VO2 peak, ventilatory threshold, and respiratory compensation point: 8.40%, 11.92% e 11.12%, respectively), muscle strength (leg and bench press: 28.12% e 18.7%, respectively), significant decrease of resting diastolic blood pressure (7.1%) and improvement in HRV (RMSSD and SD2: 79.10% e 29.6%, respectively) for CT, independently in body weight and body composition changes. There was significant increase in SD2 (58.3%) during low-intensity exercise and significant decrease in SD2 (48.6%) during high-intensity exercise for CT. Conclusion: CT program proposed in this study (24-wk) were able to improve aerobic fitness, muscle strength and improvement in HRV (parasympathetic indices) at rest and during low-intensity exercise, but not in higher intensity in obese men / Doutorado / Atividade Fisica Adaptada / Doutora em Educação Física
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Mechanistic insights in the autonomic modulation of ventricular arrhythmiaKalla, Manish January 2015 (has links)
Cardiovascular disease is the leading cause of mortality in the developed world with up to fifty percent of cases being due to sudden cardiac death. Changes in sympatho-vagal balance underpin many cardiovascular conditions including heart failure and myocardial infarction. Neuraxial modulation of the autonomic nervous system is an emerging therapy to prevent ventricular arrhythmias, the main cause of sudden cardiac death. <b>Chapter One</b> reviews our current understanding of how the cardiac autonomic nervous system influences ventricular arrhythmogenesis. A particular focus was on the controversial role of cholinergic receptors and nitric oxide (NO) in parasympathetic protection from ventricular arrhythmias. Tetrahydrobiopterin (BH<sub>4</sub>), a critical cofactor for both tyrosine hydroxylase and NO synthases, and the co-transmitter neuropeptide-Y (NPY) may also influence sympathetic triggering of ventricular arrhythmias. This leads to the specific aims of the thesis which were to determine the mechanisms of the cholinergic antifibrillatory effect, investigate the role of cotransmission in arrhythmogenesis and, the mechanistic role of BH4 in autonomic cardiovascular control. <b>Chapter Two</b> detailed the experimental approach taken to investigate the hypotheses. A novel Langendorff heart preparation was developed with intact autonomic nerves to investigate how the stable analogue of acetylcholine, carbamylcholine (CCh) raises ventricular fibrillation threshold (VFT) and whether exogenous or endogenously released NPY lowers VFT. These actions are further investigated using optical mapping, dye free imaging of ventricular cell monolayers, immunohistochemistry, ELISA assays and measurements of NO metabolite production. To investigate the role of BH4 in the sympathetic control of the heart, an IRES-cre recombinase strategy was used to produce genomic deletion of GCH1 (the gene encoding BH4) in sympathetic neurons. Biopterins and plasma catecholamines were measured using HPLC, and blood pressure and heart rate via tail cuff plethysmography. <b>Chapter 3</b> showed that CCh increased VFT, prolonged action potential duration and flattened the electrical restitution curve. This effect required stimulation of both muscarinic and nicotinic receptors and the generation of nNOS derived NO utilising a cGMP dependent pathway. These observations are in keeping with established evidence demonstrating the obligatory role of the muscarinic receptor and indicate that the role of NO is likely to be via modulation of cholinergic neurotransmission. <b>Chapter 4</b> studied the role of the sympathetic co-transmitter NPY. NPY has been shown to increase ventricular myocyte calcium dynamics. Plasma levels are also increased post myocardial infarction and during heart failure, and correlate with outcomes. Perfusion of NPY decreased VFT via a Y1 receptor dependent mechanism and increased arrhythmic activity in myocyte monolayers. Direct sympathetic stimulation resulted in NPY release and remained pro-arrhythmic despite β-blockade, an effect that could be abolished by combined β-Y<sub>1</sub> receptor blockade. These observations indicated that NPY may be a novel, pro-arrhythmic trigger amenable to therapeutic pharmacological modulation. <b>Chapter 5</b> details the generation and phenotyping of two tissue specific Gch1 knockout mouse models. Whilst one model failed to produce significant lowering of BH<sub>4</sub> in sympatho-adrenal tissue, the other did result in a marked neuro-motor phenotype. A biochemical rescue or alternative genomic modification approach would be required to study the cardiovascular phenotype of sympathetic Gch1 deletion in more detail. <b>Chapter 6</b> is a concluding discussion summarising the main findings of the thesis, placing them in a clinical context and discussing avenues for further research.
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