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Bebês produzem música? o brincar-musical de bebês em berçário / Bambini produrre musica? Gioco musicale di bambini in nido / Do babies make music? The music playing of babies in nursery

Correa, Aruna Noal January 2013 (has links)
La presente ricerca di dottorato che ha come tema l'educazione musicale dei bambini, dal l'intreccio dei bambini in asilo nido scuola materna, asilo nido pedagogia italiana, educazione musicale per i bambini e l'esplorazione del suono-musicale di tutti i giorni. Si inizia con la premessa che i bambini molto presto produrre aziende solide e vivaio per il sostegno e l'apprezzamento di formazione musicale contribuisce all'arricchimento e alla produzione di bambini musicali. Pertanto, nel corso della ricerca sostengono la tesi che i bambini produrre musica, visualizzare la definizione di musica sulla base di John Cage. Viso così comprendere i processi di suono musicale funzionamento quotidiano di un centro di assistenza bambini Asilo nido nella città di Santa Maria, RS / Brasile, dalle ipotesi di asilo nido pedagogia italiana. Tra gli autori hanno usato sia per costrutti teorici e per l'analisi, il volume di studi di Loris Malaguzzi, in cui si riferisce all'insegnamento vivaio italiano, Esther Beyer e Beatriz Ilari per quanto riguarda la produzione di conoscenza della musica per i bambini in Brasile, alcuni autori neuroscienze come Spitzer, tra gli altri. Usiamo la situazione di ricerca-intervento, sulla base di dati di produzione procedurali, alternando fasi di osservazione e di intervento. I dati sono stati generati attraverso giornale riprese, la fotografia e sul campo, condotta durante i mesi da aprile a luglio nella classe I della scuola materna un centro per bambini a Santa Maria / RS. Le analisi sono state in concomitanza con la raccolta dei dati. Alla fine, sottolineo che i bambini produrre musica al di là dei sound-musicali esplorazioni che cattura tutti i giorni, e, soprattutto, le possibilità sonore e musicali incorporati nel vivaio quotidiano sovvenzionare nuove scoperte in merito a una commedia-musicale con protagonisti i bambini. Lo scopo di questa ricerca sollevare nuove prospettive sulla produzione di conoscenza musicale per bambini, a guardare come attori e produttori di cultura, tra gli altri, la musica. / A pesquisa de doutorado apresenta como tema a educação musical de bebês, a partir do entrelaçamento entre os bebês, a pedagogia da creche italiana, a educação musical de bebês e sua exploração sonoro-musical cotidiana no berçário de uma creche. Parte-se da premissa de que os bebês, desde muito cedo, produzem explorações sonoras, e a creche, ao oferecer suporte e valorização de atividades e objetos com música, contribui para o enriquecimento e produção musical dos bebês. Para tanto, defende-se a tese de que os bebês produzem música. Visa-se, assim, compreender os processos de exploração sonoro-musical cotidiana dos bebês de um berçário de creche pública no município de Santa Maria- RS/Brasil, a partir dos pressupostos da pedagogia da creche italiana. Dentre os autores utilizados, tanto para as construções teóricas quanto para a análise, tomo como base os estudos de Loris Malaguzzi, no que se relaciona à pedagogia da creche italiana, Esther Beyer e Beatriz Ilari no que concerne à produção de conhecimento acerca da música para bebês no Brasil, alguns autores da neurociência como Spitzer, dentre outros. Utiliza-se a pesquisa-intervenção, com base na produção processual dos dados, intercalando fases de observação e intervenção (PASSOS; BARROS; ESCOSSIA, 2009). Os dados foram gerados por meio de filmagem, fotografias e diário de campo, realizados durante os meses de abril a julho na turma de Berçário I de um Núcleo Infantil no município de Santa Maria-RS. As análises ocorreram concomitantemente à coleta dos dados. Por fim, destaca-se que os bebês produzem música para além das explorações sonoromusicais que captamos cotidianamente e que, acima de tudo, as possibilidades sonoro-musicais construídas no cotidiano do berçário subsidiam novas descobertas sobre um brincar-musical por eles protagonizado. Pretende-se com esta pesquisa contribuir com estudos sobre a produção de conhecimento musical pelos bebês, observando-os como protagonistas e produtores de cultura, dentre outras, musical. / This PhD research presents as theme the music education of babies through the interlacing among babies, the Italian day-care pedagogy, the babies’ music education and their daily sound-musical explorations in the nursery of a day-care center. We depart from the premise that babies, since very early, produce sound explorations and that the day-care center, when offering support and valorization of activities and objects with music, contributes to the improvement of the babies’ music production. Therefore, we defend the thesis that babies produce music. Thus, we aim at comprehending the process of the babies’ daily sound-musical explorations in a public day-care center nursery in the city of Santa Maria, RS/Brazil, according to the perspective of the Italian day-care pedagogy. Among the authors referred in the theoretical constructions as well as in the analysis I consider as basis the studies of Loris Malaguzzi, as far as the Italian day-care pedagogy is concerned, Esther Beyer and Beatriz Ilari regarding the knowledge production about music for babies in Brazil, and some authors in neuroscience such as Spitzer and others. The intervention research is used based on the processual production of data, intercalating phases of observation and intervention (PASSOS; BARROS; ESCOSSIA, 2009). The data were generated by means of video recording, photographs, and field diary made during the months of April through July in the class of Nursery I of a Children Education Center in the city of Santa Maria/RS. The analyses occurred along with the data collection. Finally, we stress that the babies produce music beyond the sound-musical explorations we captivate daily, and most of all, the sound-musical possibilities built in the nursery quotidian subside new findings about the music playing performed by them. With this research we hope to contribute to the studies about music knowledge production by babies, observing them as protagonists and producers of culture, mainly, musical.
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Encontros, cantigas, brincadeiras, leituras : um estudo acerca das interações dos bebês, crianças bem pequenas e o objeto livro numa turma de berçário

Guimarães, Rosele Martins January 2011 (has links)
O presente estudo trata de uma investigação acerca da prática pedagógica com crianças menores de dois anos, tendo como foco de atenção as interações dos bebês e das crianças bem pequenas com o objeto livro. O objetivo foi investigar: O que fazem? Como fazem? Onde fazem? Com quem fazem? O que decorre do manuseio e da audição de pequenas narrativas?A pesquisa ambientada em uma sala de berçário de uma escola municipal de educação infantil no município de Porto Alegre/RS teve como referência metodológica os pressupostos da pesquisa-ação (BARBIER, 2002; ANDALOUSSI, 2004; THIOLLENT, 2008). A investigação aconteceu em três momentos: no primeiro, buscou-se conhecer o campo de investigação, as práticas pedagógicas que envolviam os livros e a contação de histórias; no segundo, ocorreram intervenções da pesquisadora – junto aos educadores e às crianças - com o objetivo de questionar e propor outras formas de uso dos livros; e, no terceiro momento, deram-se as observações e os registros das ações das crianças no encontro cotidiano com diversificados livros. As lentes teóricas que sustentaram e inspiraram as ações e as interpretações na pesquisa estão ancoradas nas áreas da sociologia da infância (SARMENTO, 2005, 2008; FERREIRA, 2008; CORSARO, 2009) e da psicologia da criança (WALLON, 1986); assim como na pedagogia da pequena infância (FALK, 2004, COCEVER, 1990, 2009; GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006); nas experiências de bebês com livros (CATARSI, 2001, 2005; BONNAFÉ, 2008; RIZZOLI, 2005) e na concepção de leitura com base na perspectiva teórica freireana (FREIRE, 1987) e da semiótica (SANTAELLA; NÖTH, 2003, 2004). Nas análises dos episódios, é marcante o protagonismo ativo e reflexivo dos pequenos, observados de distintas formas: no engajamento autônomo com os livros; na livre escolha dos suportes; nas formas de utilização das estruturas e dos signos dos livros, na busca de um lugar para “ler”; na procura por parceiros de “leitura”; ou ainda, na opção por ficar só com os livros. Identificaram-se, também, a presença de diversas vozes nas ações dos pequenos, as quais questionavam, orientavam, brincavam e encantavam as explorações dos livros. Compreende-se as diferentes vozes como atualizações das experiências anteriores presentes nos registros de memória das histórias e canções narradas pela e com a professora; nas sonoridades da voz; nas palavras escutadas e nas expressões faciais e gestuais compartilhadas; na apreciação do conjunto gráfico plástico dos livros e na reprodução da norma convencional para manusear o suporte livro. Foi possível perceber que, tanto no manuseio do suporte do livro como na escuta de narrativas produzidas pelas adultas, as crianças produziram modos/jeitos próprios/singulares/específicos de uso/leitura dos livros os quais estão embasados na cultura de uso do livro do universo letrado, mas não ficam reduzidas a elas. Suas apropriações, usos, significações escapam às regras das práticas de leitura dos adultos. Morder, dobrar, lamber, cutucar, ver com as “mãos”, “entender” com as papilas gustativas são, muitas vezes, as primeiras experiências de leitura. As crianças pensam no contato com os objetos, nas reações que eles provocam, nas respostas que oferecem, portanto, não basta narrar-lhes histórias, é preciso que elas possam tocar e usar os livros. Entretanto, não basta que tenham acesso aos livros, é preciso uma mediação lúdica, livre de regras reguladoras, mas repletas de experiências criativas, que potencializem o desejo e as formas de uso do livro. Na prática pedagógica em berçários, os livros apresentam-se como uma potente ferramenta que engaja adultos e crianças na produção de uma nova cultura de uso do objeto livro. / El presente estudio trata de una investigación acerca de la práctica pedagógica con niños menores de dos años, centrando la atención en la interacción de los bebes y de los niños de corta edad con el libro. El objetivo fue investigar: ¿Qué es lo que hacen? ¿Cómo lo hacen? Donde lo hacen? Con qué lo hacen? Lo que sigue a la manipulación y la audición de pequeños relatos? El trabajo de investigación ubicado en una sala de guardería de una escuela de educación infantil que pertenece al ayuntamiento de Porto Alegre/RS, tuvo como referencia metodológica, los aportes de la investigación-acción (BARBIER, 2002; ANDALOUSSI, 2004; THIOLLENT, 2008). La actividad ocurrió en tres momentos: en el primero, se ha buscado conocer el campo de la investigación, las prácticas pedagógicas que envolvían los libros y la narración de historias; en el segundo, ocurrieron intervenciones de la investigadora - junto a los educadores y los niños - con el objetivo de cuestionar y proponer otras formas de del uso de los libros; y en el tercero momento, dieran se las observaciones y los registros de acciones de los niños en el encuentro cotidiano con diversificados libros. Las lentes teóricas que sostuvieron y inspiraran las acciones y interpretaciones en la investigación, están apoyadas en las áreas de sociología de la infancia (SARMENTO, 2008; FERREIRA, 2008; CORSARO, 2009) y de la psicología infantil (WALLON, 1986) así como en la pedagogía de la pequeña infancia (FALK, 2004, COCEVER, 1990, 2008, GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006); en las experiencias de bebes con libros (CATARSI, 2001, 2005; BONNAFÉ, 2008; RIZZOLI,2005) y en la concepción de la lectura con base en la perspectiva teórica freireana (FREIRE, 1987) y de la semiótica(SANTAELLA; NÖTH, 2003, 2004). En las análisis de los episodios, es notorio el protagonismo activo y reflexivo de los pequeños, observados de distintas formas: en el compromiso autónomo con los libros; en la libre elección de suportes; en las formas de utilización de estructuras y de los signos de los libros, la búsqueda de un sitio mejor para “leer”; la procura de un compañero de lectura; pero sin embargo también la opción de quedarse solo con sus libros. Se ha identificado también, la presencia de diversas voces en las acciones de los pequeños, las cuales se cuestionaban, orientaban, jugaban y encantaban las exploraciones de los libros. Se comprende las diferentes voces como actualizaciones de experiencias anteriores presentes en los registros de memoria de de las historias y canciones narradas por y con la profesora; en las sonoridades de la voz; en las palabras escuchadas y en las expresiones faciales y gestuales compartidas; en la apreciación del conjunto grafico plástico de los libros y en la reproducción de la norma convencional para manosear el suporte libro. Ha sido posible percibir que, tanto en el manoseo del suporte libro como en la escucha de narrativas producidas por las adultas, los niños producirán modos y maneras/ propios/ singulares/ específicos de uso/ lectura de libros que tienen base a la cultura del uso del libro del universo letrado, pero que no se quedan reducidas a ella. Su apropiación, exploración, significaciones escapan a las reglas de las practicas de la lectura de los adultos. Morder, doblar, lamer, “ver” con las manos, “entender” con las papilas gustativas son, muchas veces, las primeras experiencias con la lectura. Los niños piensan en el contacto con los objetos, en las reacciones que ellos provocan, en las respuestas que ellos ofrecen, por lo tanto, no basta narrarles historias, es necesario que ellos puedan tocar y explorar el libro. Sin embargo, no basta que tengan acceso a los libros, es necesario una mediación Lúdica, libre de reglas reguladoras, más repletas de experiencias creativas, que potencialicen el deseo y las formas de explorarlos. En la práctica pedagógica en guarderías de bebes, los libros presentan como una potente herramienta que compromete adultos y niños en la producción de una nueva cultura de la exploración del objeto libro.
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A comunicação na interação bebê-educadora nos primeiros dois anos de vida

Bressani, Maria Cristina Lemes January 2006 (has links)
O presente estudo teve como principal objetivo investigar a comunicação verbal e não-verbal na interação educadora-bebê, nos primeiros dois anos de vida. Participaram da pesquisa 4 bebês, com idades entre 5 e 14 meses, que freqüentam o berçário de uma Escola de Educação Infantil e a educadora responsável pelo atendimento a esta turma. Foi realizado um estudo observacional (filmagem) em dois contextos de interação: diádico (troca de fraldas) e grupal (sala de aula), em uma instituição de ensino particular, localizada em um bairro de nível socioeconômico médio-alto, na cidade de Porto Alegre. Os filmes foram transcritos e pontuados conforme protocolos construídos para este estudo. A análise das descrições gerou três principais categorias de comportamento das crianças (choro, exploração/jogo social e conflito/disputa por atenção). Do ponto de vista da educadora, foram observados comportamentos verbais distribuídos em quatro categorias: Perguntas, Comentários, Comandos e Outros Comportamentos verbais. Os comportamentos não verbais foram classificados em três tipos gerais: Contato Físico, Relação com Objetos e Ausência de Interação. Os dados deste estudo sugerem que o papel da educadora do berçário envolve a capacidade de acolher demandas de crianças que ainda não têm condições de verbalizar, mas que, através de suas atitudes, indicam suas necessidades. Sendo assim, além de realizar atividades mais voltadas ao cuidado e assistência, desenvolver as potencialidades cognitivas e físicas do bebê, o trabalho com bebês também envolve atenção especial às necessidades emocionais da criança. Os resultados deste estudo sugerem que mesmo antes da emergência da linguagem, a criança desenvolve, nos primeiros dois anos de vida, uma incrível capacidade comunicativa. Estas interações iniciais com o ambiente já configuram formas simbólicas de expressão que não se restringem à fala, mas são formas não verbais de comunicação. Seu desenvolvimento depende da capacidade dos cuidadores de perceber e traduzir estas diferentes formas de linguagem. / The present study aimed to investigate the verbal and nonverbal communication in the educator-infant interaction, in the first two years of life. Four infants, aged 5, 9, 13 and 14 months, took part in the study, as well as the educator responsible for the class. The infants were enrolled in a private education institution, located in a medium-high class neighborhood, in the city of Porto Alegre. An observational study was conducted with both the children and the teacher being filmed in two interactive contexts: dyadic and group. The videos were coded by two independent coders based on the child´s and teacher´s behaviours. Three main child´s categories were generated: crying, exploration/play and conflict/dispute of attention. The teacher´s verbal categories were: questions, commentaries, commands and other verbal behaviours. The nonverbal behaviours were: physical contact, relations with objects and absence of interaction. The analysis of the observations also showed a rich spectrum of verbal and nonverbal behaviors, on the part of the educator, associated to the child's basic needs. Even the most operational activities (feeding, changing diapers, containing, etc) were taken by the educator as an educational moment, since they were constantly accompanied by dialogues, conversations, descriptions, comments or questions. The results of this study suggest that even before the emergency of language, the child shows, in their first two years of life, an incredible communicative capacity. These initial interactions with the environment already represent symbolic forms of expression which are not limited to the speech, but are forms of nonverbal communication. His/her development depends on the caretaker’s capacity to notice and translate these different language forms.
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A influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil e a qualidade da interação na díade mãebebê ao longo do primeiro ano de vida / The influence of gestational age on abilities of infant development and the quality of interaction in the mother-infant dyad throughout the first year of life

Camila da Costa Ribeiro 24 February 2017 (has links)
A idade gestacional é uma medida importante, pois quando o bebê nasce antes da 37ª semana há riscos para alterações do desenvolvimento. A relação dos bebês com pais fornece base para o desenvolvimento dos padrões de autorregulação, para o aumento da sensibilidade materna, e para o desenvolvimento do apego. Permeando a hipótese de que, a idade gestacional pode influenciar no desenvolvimento infantil, o objetivo do estudo foi verificar a influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora fina-adaptativa, pessoal-social e de linguagem) e a qualidade da interação na díade mãe-bebê, ao longo do primeiro ano de vida (três, nove e 12 meses). Cumpriram-se os princípios éticos. Participaram do estudo 28 díades mãe-bebê, com crianças nascidas entre a 32ª a 40ª semana de gestação, recrutadas ao nascimento. Aos três meses os familiares foram contatados para a primeira avaliação, que constou da aplicação do protocolo de anamnese, aplicação do procedimento Face to Face Still-Face (FFSF) e do Teste de Screnning de Desenvolvimento Denver II (TSDD-II). Aos nove meses repetiu-se a aplicação do FFSF, TSDD-II e foi verificada a qualidade da interação por meio do Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). Aos 12 meses repetiu-se a medida do desenvolvimento TSDD-II e foi aplicada o paradigma laboratorial da Situação Estranha (SE). O tratamento estatístico constou de análise descritiva e aplicação do Teste de Correlação de Spearman, Teste exato de Fischer, Teste de Mann-Whitney e Teste Anova de Medições Repetidas. Os resultados indicaram influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora finaadaptativa, pessoal-social e de linguagem), aos três, nove e doze meses, com valor maior nível de significância aos três meses. A qualidade da interação avaliada por meio do CARE-index, indicou predomínio de mães com alto nível de sensibilidade (81,82%). Os padrões de autorregulação avaliados por meio do procedimento FFSF indicaram que 57,14% da casuística apresentaram orientação social não positiva e 42,86% orientação social positiva aos três e aos nove meses 78,57% orientação social não positiva e 21,43% orientação social positiva. O padrão de Apego, avaliado pela SE, verificou apego inseguro para 60,71% e apego seguro em 39,29% da casuística. / Gestational age is an important baseline because when the infant is born before the 37th week there are risks for developmental changes. The relationship between infants and parents provides a basis for the development of self-regulation standards, for the increase of maternal sensitivity, and for the development of attachment. Permeating the hypothesis that gestational age may influence infant development, this study aimed to verify the influence of gestational age on infants developmental skills (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language), and the quality of gestational age of the mother-infant dyad interaction during the first year of life (three, nine and 12 months). Ethical principles were fulfilled. The study included 28 mother-infant dyads, with children born between the 32nd and 40th weeks of gestation, recruited at birth. At three months old the family members were contacted for the first evaluation, which included the application of the protocol of anamnesis, application of the Face to Face Still-Face (FFSF) procedure and the Denver Development Screening Test II (DDST-II). At nine months the FFSF, DDST-II was repeated and the quality of the interaction was verified through the Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). At 12 months the DDST-II development measurement was repeated and the laboratory paradigm of the Strange Situation (SE) was applied. The statistical treatment consisted of descriptive analysis and application of Spearman\'s Correlation Test, Fischer\'s Exact Test, Mann-Whitney Test and Repeated Measures Anova Tests. The results indicated the influence of gestational age on infant\'s developmental abilities (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language) at three, nine and twelve months, with a higher level of significance at three months old. The quality of the interaction evaluated through CARE-index, indicated predominance of mothers with a high level of sensitivity (81.82%). Self-regulation standards assessed through the FFSF procedure indicated that 57.14% of the case analysis had non-positive social guidance and 42.86% had positive social guidance at three, and at nine months 78.57% non-positive social guidance and 21.43% positive social orientation. The Attachment pattern, evaluated by the SE, found unsafe attachment to 60.71% and Secure attachment in 39,29% of the cases analysis.
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Tradução, adaptação cultural e validação do Infant Sensory Profile 2 e do Toddler Sensory Profile 2 para crianças brasileiras de 0 a 35 meses / Translation, cultural adaptation, and validation of Infant Sensory Profile 2 and Toddler Sensory Profile 2 to brasilian children from 0 to 35 months

Lucieny Almohalha 09 March 2018 (has links)
A mensuração do desenvolvimento sensorial tem se tornado um componente necessário na avaliação clínica e no planejamento terapêutico ocupacional para intervenções com bebês e crianças pequenas. Estudos sobre traduções, adaptações culturais e validação de instrumentos para obtenção de medidas válidas e confiáveis tem sido incorporado mais frequentemente em pesquisas no campo da terapia ocupacional. Este estudo metodológico, transversal, de abordagem quantitativa, teve como objetivo descrever o processo de tradução, adaptação cultural e validação das propriedades psicométricas dos instrumentos Infant Sensory Profile 2 (ISP 2) e Toddler Sensory Profile 2 (TSP 2) para crianças brasileiras. A pequisa foi conduzida em ambulatório pediátrico e em laboratórios de pesquisas vinculados à Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Triângulo Mineiro. A amostra total incluiu 303 pais/cuidadores de crianças de 0 a 35 meses com desenvolvimento típico e atípico. Métodos: O desenvolvimento das versões para o português do Brasil constou de duas etapas, a primeira consistiu do processo de tradução, retrotradução, estudo de validade de conteúdo e de fase pré-teste em estudo piloto; na segunda etapa, foram realizados estudos psicométricos por meio da consistência interna, fidedignidade teste-reteste, análise fatorial confirmatória, e análise de pontos de corte de escores. Para a primeira etapa, os resultados mostraram que, a partir da validade de face, houve adequação semântica e compreensibilidade de ambos os instrumentos por parte dos respondentes. Para a etapa dois, o software STATA auxiliou nas análises, e o ISP 2 apresentou consistência interna total > 0.70, mas quando analisado por áreas sensoriais a consistência foi < que 0.70. Com relação ao TSP 2, apresentou consistência interna total > 0.80, mas quando analisado por áreas sensoriais a consistência foi < que 0.70 com exceção das áreas auditiva e visual, e em relação aos quadrantes, todos os valores de alfa foram < que 0.70. Sobre o teste-reteste, para ambos os instrumentos, houve alta concordância com valor de Kappa ponderado na categoria quase perfeita. Entretanto, a análise fatorial confirmatória não confirma a estrutura atual dos instrumentos. A rotação da matriz mostrou que itens poderiam ser alocados em domínios diferentes aos que pertencem originalmente, demonstrando correlações distintas entre os itens e dimensões. Os pontos de corte dos escores brasileiros foram diferentes dos americanos. Destaca-se, como considerações finais, a importância em analisar e testar a estrutura fatorial exploratória e confirmatória de ambos os instrumentos uma vez que houve diferenças significantes ente as versões brasileiras do ISP 2 e TSP 2 para a população brasileira de crianças de 0 a 3 meses de idade, verificar as equivalências das cargas fatoriais, as quantidades de itens por domínios, as covariâncias entre os fatores dos instrumentos e os erros de medida. Ainda seria importante verificar a invariância das medidas, seja através da análise fatorial ou da teoria de resposta ao item / Sensory development measurement has become a necessary component in clinical assessment and occupational therapy planning for interventions with infants and young children. Studies related to translations, cultural adaptations and validation of instruments to obtain valid and reliable measures have been incorporated more frequently in researches in the occupational therapy field. This cross-sectional methodological study, with a quantitative approach, aimed to describe the process of translation, cultural adaptation and validation of the psychometric properties of the Infant Sensory Profile 2 (ISP 2) and Toddler Sensory Profile 2 (TSP 2) to brazilian children. The research was conducted in a pediatric outpatient clinic and in research laboratories linked to the University São Paulo and the Federal University of the Triângulo Mineiro. The total sample included 303 parents/caregivers of children aged 0-35 months with typical and atypical development. The development of the Brazilian Portuguese versions was done in two steps, the first one consisted of the translation process, back translation, content validity study and pre-test phase in a pilot study; in the second stage, psychometric studies were performed through internal consistency, test-retest reliability, confirmatory factor analysis, and analysis of cut-off scores. For the first step, the results showed that, from the face validity, there was semantic adequacy and comprehensibility of both instruments by the respondents. For step two, the STATA software assisted in the analyzes, and the ISP 2 presented total internal consistency > 0.70, but when analyzed by sensory areas the consistency was < 0.70. Regarding TSP 2, it presented total internal consistency > 0.80, but when analyzed by sensory areas the consistency was < 0.70, except for auditory and visual areas, and in relation to the quadrants, all alpha values were lower than 0.70. On test-retest analysis, for both instruments, there was high agreement with weighted Kappa value in the almost perfect category. However, the confirmatory factor analysis does not confirm the current structure of this instrument. The rotation of the matrix showed that items could be allocated in domains other than those that originally belonged, showing distinct correlations between items and dimensions. The cut-off points of the Brazilian scores were different from the American ones. As final considerations, it is important to analyze and test the exploratory and confirmatory factorial structure of both instruments since there were significant differences between the Brazilian versions of ISP 2 and TSP 2 for the Brazilian population of children aged 0 to 3 months age; to verify the equivalence of factorial loads; the quantity of items by domains; the covariance between the factors of the instrument and the measurement errors. It is still important to verify the invariance of the measurements, either through factor analysis or item response theory
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A comunicação na interação bebê-educadora nos primeiros dois anos de vida

Bressani, Maria Cristina Lemes January 2006 (has links)
O presente estudo teve como principal objetivo investigar a comunicação verbal e não-verbal na interação educadora-bebê, nos primeiros dois anos de vida. Participaram da pesquisa 4 bebês, com idades entre 5 e 14 meses, que freqüentam o berçário de uma Escola de Educação Infantil e a educadora responsável pelo atendimento a esta turma. Foi realizado um estudo observacional (filmagem) em dois contextos de interação: diádico (troca de fraldas) e grupal (sala de aula), em uma instituição de ensino particular, localizada em um bairro de nível socioeconômico médio-alto, na cidade de Porto Alegre. Os filmes foram transcritos e pontuados conforme protocolos construídos para este estudo. A análise das descrições gerou três principais categorias de comportamento das crianças (choro, exploração/jogo social e conflito/disputa por atenção). Do ponto de vista da educadora, foram observados comportamentos verbais distribuídos em quatro categorias: Perguntas, Comentários, Comandos e Outros Comportamentos verbais. Os comportamentos não verbais foram classificados em três tipos gerais: Contato Físico, Relação com Objetos e Ausência de Interação. Os dados deste estudo sugerem que o papel da educadora do berçário envolve a capacidade de acolher demandas de crianças que ainda não têm condições de verbalizar, mas que, através de suas atitudes, indicam suas necessidades. Sendo assim, além de realizar atividades mais voltadas ao cuidado e assistência, desenvolver as potencialidades cognitivas e físicas do bebê, o trabalho com bebês também envolve atenção especial às necessidades emocionais da criança. Os resultados deste estudo sugerem que mesmo antes da emergência da linguagem, a criança desenvolve, nos primeiros dois anos de vida, uma incrível capacidade comunicativa. Estas interações iniciais com o ambiente já configuram formas simbólicas de expressão que não se restringem à fala, mas são formas não verbais de comunicação. Seu desenvolvimento depende da capacidade dos cuidadores de perceber e traduzir estas diferentes formas de linguagem. / The present study aimed to investigate the verbal and nonverbal communication in the educator-infant interaction, in the first two years of life. Four infants, aged 5, 9, 13 and 14 months, took part in the study, as well as the educator responsible for the class. The infants were enrolled in a private education institution, located in a medium-high class neighborhood, in the city of Porto Alegre. An observational study was conducted with both the children and the teacher being filmed in two interactive contexts: dyadic and group. The videos were coded by two independent coders based on the child´s and teacher´s behaviours. Three main child´s categories were generated: crying, exploration/play and conflict/dispute of attention. The teacher´s verbal categories were: questions, commentaries, commands and other verbal behaviours. The nonverbal behaviours were: physical contact, relations with objects and absence of interaction. The analysis of the observations also showed a rich spectrum of verbal and nonverbal behaviors, on the part of the educator, associated to the child's basic needs. Even the most operational activities (feeding, changing diapers, containing, etc) were taken by the educator as an educational moment, since they were constantly accompanied by dialogues, conversations, descriptions, comments or questions. The results of this study suggest that even before the emergency of language, the child shows, in their first two years of life, an incredible communicative capacity. These initial interactions with the environment already represent symbolic forms of expression which are not limited to the speech, but are forms of nonverbal communication. His/her development depends on the caretaker’s capacity to notice and translate these different language forms.
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Encontros, cantigas, brincadeiras, leituras : um estudo acerca das interações dos bebês, crianças bem pequenas e o objeto livro numa turma de berçário

Guimarães, Rosele Martins January 2011 (has links)
O presente estudo trata de uma investigação acerca da prática pedagógica com crianças menores de dois anos, tendo como foco de atenção as interações dos bebês e das crianças bem pequenas com o objeto livro. O objetivo foi investigar: O que fazem? Como fazem? Onde fazem? Com quem fazem? O que decorre do manuseio e da audição de pequenas narrativas?A pesquisa ambientada em uma sala de berçário de uma escola municipal de educação infantil no município de Porto Alegre/RS teve como referência metodológica os pressupostos da pesquisa-ação (BARBIER, 2002; ANDALOUSSI, 2004; THIOLLENT, 2008). A investigação aconteceu em três momentos: no primeiro, buscou-se conhecer o campo de investigação, as práticas pedagógicas que envolviam os livros e a contação de histórias; no segundo, ocorreram intervenções da pesquisadora – junto aos educadores e às crianças - com o objetivo de questionar e propor outras formas de uso dos livros; e, no terceiro momento, deram-se as observações e os registros das ações das crianças no encontro cotidiano com diversificados livros. As lentes teóricas que sustentaram e inspiraram as ações e as interpretações na pesquisa estão ancoradas nas áreas da sociologia da infância (SARMENTO, 2005, 2008; FERREIRA, 2008; CORSARO, 2009) e da psicologia da criança (WALLON, 1986); assim como na pedagogia da pequena infância (FALK, 2004, COCEVER, 1990, 2009; GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006); nas experiências de bebês com livros (CATARSI, 2001, 2005; BONNAFÉ, 2008; RIZZOLI, 2005) e na concepção de leitura com base na perspectiva teórica freireana (FREIRE, 1987) e da semiótica (SANTAELLA; NÖTH, 2003, 2004). Nas análises dos episódios, é marcante o protagonismo ativo e reflexivo dos pequenos, observados de distintas formas: no engajamento autônomo com os livros; na livre escolha dos suportes; nas formas de utilização das estruturas e dos signos dos livros, na busca de um lugar para “ler”; na procura por parceiros de “leitura”; ou ainda, na opção por ficar só com os livros. Identificaram-se, também, a presença de diversas vozes nas ações dos pequenos, as quais questionavam, orientavam, brincavam e encantavam as explorações dos livros. Compreende-se as diferentes vozes como atualizações das experiências anteriores presentes nos registros de memória das histórias e canções narradas pela e com a professora; nas sonoridades da voz; nas palavras escutadas e nas expressões faciais e gestuais compartilhadas; na apreciação do conjunto gráfico plástico dos livros e na reprodução da norma convencional para manusear o suporte livro. Foi possível perceber que, tanto no manuseio do suporte do livro como na escuta de narrativas produzidas pelas adultas, as crianças produziram modos/jeitos próprios/singulares/específicos de uso/leitura dos livros os quais estão embasados na cultura de uso do livro do universo letrado, mas não ficam reduzidas a elas. Suas apropriações, usos, significações escapam às regras das práticas de leitura dos adultos. Morder, dobrar, lamber, cutucar, ver com as “mãos”, “entender” com as papilas gustativas são, muitas vezes, as primeiras experiências de leitura. As crianças pensam no contato com os objetos, nas reações que eles provocam, nas respostas que oferecem, portanto, não basta narrar-lhes histórias, é preciso que elas possam tocar e usar os livros. Entretanto, não basta que tenham acesso aos livros, é preciso uma mediação lúdica, livre de regras reguladoras, mas repletas de experiências criativas, que potencializem o desejo e as formas de uso do livro. Na prática pedagógica em berçários, os livros apresentam-se como uma potente ferramenta que engaja adultos e crianças na produção de uma nova cultura de uso do objeto livro. / El presente estudio trata de una investigación acerca de la práctica pedagógica con niños menores de dos años, centrando la atención en la interacción de los bebes y de los niños de corta edad con el libro. El objetivo fue investigar: ¿Qué es lo que hacen? ¿Cómo lo hacen? Donde lo hacen? Con qué lo hacen? Lo que sigue a la manipulación y la audición de pequeños relatos? El trabajo de investigación ubicado en una sala de guardería de una escuela de educación infantil que pertenece al ayuntamiento de Porto Alegre/RS, tuvo como referencia metodológica, los aportes de la investigación-acción (BARBIER, 2002; ANDALOUSSI, 2004; THIOLLENT, 2008). La actividad ocurrió en tres momentos: en el primero, se ha buscado conocer el campo de la investigación, las prácticas pedagógicas que envolvían los libros y la narración de historias; en el segundo, ocurrieron intervenciones de la investigadora - junto a los educadores y los niños - con el objetivo de cuestionar y proponer otras formas de del uso de los libros; y en el tercero momento, dieran se las observaciones y los registros de acciones de los niños en el encuentro cotidiano con diversificados libros. Las lentes teóricas que sostuvieron y inspiraran las acciones y interpretaciones en la investigación, están apoyadas en las áreas de sociología de la infancia (SARMENTO, 2008; FERREIRA, 2008; CORSARO, 2009) y de la psicología infantil (WALLON, 1986) así como en la pedagogía de la pequeña infancia (FALK, 2004, COCEVER, 1990, 2008, GOLDSCHMIED; JACKSON, 2006); en las experiencias de bebes con libros (CATARSI, 2001, 2005; BONNAFÉ, 2008; RIZZOLI,2005) y en la concepción de la lectura con base en la perspectiva teórica freireana (FREIRE, 1987) y de la semiótica(SANTAELLA; NÖTH, 2003, 2004). En las análisis de los episodios, es notorio el protagonismo activo y reflexivo de los pequeños, observados de distintas formas: en el compromiso autónomo con los libros; en la libre elección de suportes; en las formas de utilización de estructuras y de los signos de los libros, la búsqueda de un sitio mejor para “leer”; la procura de un compañero de lectura; pero sin embargo también la opción de quedarse solo con sus libros. Se ha identificado también, la presencia de diversas voces en las acciones de los pequeños, las cuales se cuestionaban, orientaban, jugaban y encantaban las exploraciones de los libros. Se comprende las diferentes voces como actualizaciones de experiencias anteriores presentes en los registros de memoria de de las historias y canciones narradas por y con la profesora; en las sonoridades de la voz; en las palabras escuchadas y en las expresiones faciales y gestuales compartidas; en la apreciación del conjunto grafico plástico de los libros y en la reproducción de la norma convencional para manosear el suporte libro. Ha sido posible percibir que, tanto en el manoseo del suporte libro como en la escucha de narrativas producidas por las adultas, los niños producirán modos y maneras/ propios/ singulares/ específicos de uso/ lectura de libros que tienen base a la cultura del uso del libro del universo letrado, pero que no se quedan reducidas a ella. Su apropiación, exploración, significaciones escapan a las reglas de las practicas de la lectura de los adultos. Morder, doblar, lamer, “ver” con las manos, “entender” con las papilas gustativas son, muchas veces, las primeras experiencias con la lectura. Los niños piensan en el contacto con los objetos, en las reacciones que ellos provocan, en las respuestas que ellos ofrecen, por lo tanto, no basta narrarles historias, es necesario que ellos puedan tocar y explorar el libro. Sin embargo, no basta que tengan acceso a los libros, es necesario una mediación Lúdica, libre de reglas reguladoras, más repletas de experiencias creativas, que potencialicen el deseo y las formas de explorarlos. En la práctica pedagógica en guarderías de bebes, los libros presentan como una potente herramienta que compromete adultos y niños en la producción de una nueva cultura de la exploración del objeto libro.
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Maternidade e cuidado infantil : concepções presentes no contexto de um programa de atenção à saúde da criança - Porto Alegre/RS

Duro, Carmen Lúcia Mottin January 2002 (has links)
Fundamentando-me em estudos dos campos da Saúde Pública, Educação em Saúde e Estudos de Gênero e utilizando-me de uma abordagem de pesquisa qualitativa que se aproxima de um estudo de caso, me propus a identificar e analisar as concepções de maternidade e de cuidado infantil de um grupo de mulheres-mães ,cadastradas no Programa Pra-Nenê na Vila Cruzeiro do Sul, em Porto Alegre/RS, relacionando-as às concepções dos/as profissionais de saúde que trabalham com essa população e com aquelas contidas nos documentos oficiais que norteiam esse programa. Realizei entrevistas semi-estruturadas com dezesseis mães e três profissionais de enfermagem e examinei os seguintes documentos: Programa da Atenção Integral à Criança (PAISC): Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (Módulo 05) Aconselhar a Mãe Acompanhante –(Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Brasília,1999); Programa de Vigilância e Atenção Integral à Saúde das crianças menores de um ano em Porto Alegre – Prá-Nenê – (Secretaria Municipal de Saúde, Porto Alegre, 2001) e Agenda da Gestante (Ministério da Saúde, Brasília, 1997). A análise permitiu-me compreender que as concepções de maternidade e de cuidado infantil dessas mulheres-mães estão atravessadas por elementos do senso comum ao mesmo tempo em que incorporam práticas de cuidado da criança resultantes da precariedade e das adversidades que se impõem no cotidiano de sua vida. Viver o presente é a preocupação mais importante, e ser mãe para essas mulheres significa criar e cuidar das crianças de acordo com as condições que possam ter hoje. Com a maternidade, elas adquirem o status social de serem reconhecidas como mulheres frente à comunidade feminina do local onde residem. As questões sociais, culturais e de gênero, estão presentes em um entrelaçamento que nos permite visualizar diferentes formas de viver a maternidade pelas mulheres-mães deste estudo. Nos documentos analisados, a mulher-mãe é ainda percebida como aquela que deve se apropriar e efetivar o cuidado das crianças, que dispõe de tempo livre e está presente em casa para o cuidado com a criança, não está inserida no mercado de trabalho e, de algum modo, tem uma união estável, com a figura paterna presente. Tais concepções dos programas de saúde materno-infantil contrastam verticalmente com a realidade e forma de ser mãe das mulheres entrevistadas. As profissionais de enfermagem entrevistadas incorporam as diretrizes de cuidado materno-infantil ditadas pelos programas e documentos em questão, mas se questionam acerca da efetividade das ações de saúde que desenvolvem nesse contexto de dificuldades. Penso que a análise contribui para que o(a) enfermeiro(a) em sua prática se questione acerca das concepções de maternidade e cuidado infantil que balizam as ações que desenvolve, no sentido de dar-se conta de que estas nem sempre convergem com aquelas dos grupos de mães com quem trabalham, tendo em vista a diversidade das comunidades onde atuam. / Based on studies in the fields of Public Health, Education on Health and Gender Studies in a qualitative research approach, similar to a case study, this thesis aims at identifying and analysing conceptions of maternity and child care among a group of mothers enrolled in Pra- Nenê, a government program designed to babies and their mothers living in Vila Cruzeiro, an impoverished neighborhood in Porto Alegre/RS. These conceptions were contrasted both with the ones by health care professionals working with that population and those from the official documents that guide the program. Semistructured interviews were carried out with 16 mothers and 3 nurses. The following documents were analysed: Programa de Atenção Integral à Criança (PAISC); Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – Módulo 5 – Aconselhar a Mãe e Acompanhante (Ministry of Health, World Health Organization, Pan- American Health Organization, Brasilia, 1999); Programa de Vigilância e Atenção Integral e Atenção Integral à Saúde for children under one year old in Porto Alegre – Pra-Nenê (City Health Office, Porto Alegre, 2001) and Agenda da Gestante (Ministry of Health, Brasilia, 1997). The analysis allows us to understand that the conceptions of maternity and child care by those mothers are impregnated with elements of common sense at the same time that they incorporate practices of child care that result from the precariousness and adversities of their daily lives. Living the present time is the main concern among those women, and being a mother means to raise and take care of their children according to the their current conditions. With maternity, they acquire the social status of being acknowledged as women in the female community where they live in. The social, cultural and gender issues are intertwined, allowing for the view of different ways of living maternity by the mothers studied. In the documents considered here, the mother is still perceived as that woman who has both to take over and effect the child care. This woman has spare time and is present at home to look after the child, she is not included in the work market, and somehow has a stable relationship, with the presence of the father figure. Such conceptions of the mother/child health care programs contrast vertically with reality and the way the women interviewed are mothers. The nurses interviewed incorporate the guidelines of mother/child care recommended by the programs and documents mentioned above, but they also question the effectiveness of the health actions they develop in that difficult context. The analysis makes the health professional question the conceptions of maternity and child care that guide their actions in their practice, so that they may realize that those conceptions are not always the same as the ones by the groups of mothers they work with, in view of the diversity existing in those communities.
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Sentimentos e vivências profissionais de médicos frente à comunicação do diagnóstico da deficiência do bebê aos pais no momento do nascimento

Luisada, Valquiria 20 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valquiria Luisada.pdf: 761987 bytes, checksum: 2f7e2e877ba06452b86d4833bbd2bae5 (MD5) Previous issue date: 2013-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Considering the importance of the moment of diagnosis notification of a disability to parents due to the baby birth and the burden of this approach by professionals, physicians responsible for this task, the purpose of this study is to understand their emotions and experiences, as well the preparation they had for giving this approach. The method is based on a qualitative procedure, of exploratory feature, using the technique of semi-structured interview in accordance with life and professional experiences related to the subject matter. The survey was conducted with 10 physicists, among Obstetricians and Neonatologists, in the city of São Paulo, SP. The interviews were then analyzed and the results presented and discussed in three different categories: the Disability Notification, Emotions and Professional Preparation. Based on the analysis of the categories, it could be highlighted that the physicists pointed out several issues related to this task. Were marked the inadequate and ineffective approaches, and the lack of preparation and difficulties in bad news statement. Mostly, these troubles were associated with lack of academic preparation regarding these approaches. Further, were discussed the generated emotions and parents reaction facing this notification. / Diante da importância do momento da notificação do diagnóstico de uma deficiência aos pais por ocasião do nascimento do bebê e das dificuldades encontradas para esta abordagem pelos profissionais, médicos responsáveis por esta tarefa, o presente estudo teve como objetivo conhecer seus sentimentos e vivências, assim como o preparo que tiveram para esta abordagem. O método foi pautado em uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, a partir da técnica de entrevista semiestruturada com base nas vivências e experiência profissional relacionada ao tema em questão. A pesquisa foi realizada com 10 médicos, entre Obstetras e Neonatologistas na cidade de São Paulo/SP. As entrevistas foram analisadas e seus resultados apresentados e discutidos em três diferentes categorias: a Notícia da Deficiência, Sentimentos e Preparo Profissional. Com base na análise das categorias, pode-se evidenciar que os médicos apontaram diversas dificuldades em relação a esta tarefa. Foram sinalizadas as abordagens inadequadas e ineficazes, e o despreparo e dificuldades na comunicação das más notícias. Em grande parte estes dificultadores foram associados à falta de preparo acadêmico para estas abordagens. Foram também discutidos os sentimentos gerados nos profissionais, suas vivências e as reações dos pais diante desta notificação.
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Detecção de risco para problemas no desenvolvimento de bebês nascidos pré-termo no primeiro ano / Identification of risk factors for developmental problems during the first year of life in preterm infants

Formiga, Cibelle Kayenne Martins Roberto 31 March 2009 (has links)
Diversos fatores de risco biológicos e ambientais estão envolvidos na trajetória de desenvolvimento de bebês pré-termo. O presente estudo teve por objetivos avaliar os indicadores de risco ou atraso para problemas no desenvolvimento de bebês nascidos pré-termo e baixo peso, focalizando o desenvolvimento neurocomportamental na fase neonatal, desenvolvimento pessoal-social, linguagem e motor nos oito primeiros meses de idade pós-natal; identificar o melhor modelo de predição para os indicadores de risco ou atraso na trajetória de desenvolvimento dos bebês, baseado nas variáveis biológicas e socioeconômicas; analisar a trajetória de desenvolvimento dos bebês nascidos pré-termo por meio do acompanhamento longitudinal desde o período neonatal até oito meses de idade cronológica corrigida (ICC); avaliar os parâmetros psicométricos de validade concorrente do Teste de Denver II e avaliação do desenvolvimento motor e validade preditiva do NAPI e Teste de Denver II. A amostra foi constituída por 190 bebês nascidos pré-termo com baixo peso ao nascimento, provenientes da UTIN do Hospital Materno Infantil em Goiânia (GO). Na avaliação utilizou-se os instrumentos Neurobehavioral Assessment of Preterm Infant (NAPI) na fase neonatal, Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II entre 2 e 8 meses de ICC, Test of Infant Motor Performance (TIMP) entre 2 e 4 meses de ICC, Alberta Infant Motor Scale (AIMS), entre 4 e 8 meses de ICC. O procedimento de coleta envolveu visitas à unidade neonatal de médio risco para avaliação dos bebês na fase neonatal ainda no período de internação hospitalar e avaliações subseqüentes de seguimento no Ambulatório de Alto Risco do referido Hospital. Os dados de caracterização das crianças foram analisados por meio de estatística descritiva. Na análise de comparação entre grupos foram utilizados os testes Qui-quadrado e t de Student. Na análise de predição foram realizados testes de regressão logística. Em todas as análises realizadas foi adotado o nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que 31% dos bebês apresentaram atrasos no desenvolvimento neurocomportamental na fase neonatal. Em relação ao desenvolvimento global avaliado pelo teste de Denver II, 51% revelou risco para problemas entre 2 e 4 meses de ICC, 43% entre 4 e 6 meses de ICC e 33% entre 6 e 8 meses de ICC Quanto ao desenvolvimento motor, 48% dos bebês apresentaram atraso entre 2 e 4 meses de ICC, 47% entre 4 e 6 meses de ICC e 36% entre 6 e 8 meses de ICC. Ao comparar o desempenho dos bebês nas idades cronológica e corrigida, verificou-se a necessidade de realizar a correção da idade em todas as faixas etárias avaliadas. Verificou-se que fatores de risco tais como: peso <1.500g, idade gestacional 32 semanas, alto risco clínico neonatal, presença de hemorragias intracranianas, aleitamento materno artificial, baixa escolaridade do chefe da família, maior densidade de pessoas na residência, número reduzido de cômodos na casa e nível sócio-econômico baixo foram as principais variáveis de maior influência no risco e atraso no desenvolvimento. Os bebês acompanhados longitudinalmente apresentaram 24% de atraso na avaliação neurocomportamental na fase neonatal e manutenção da taxa de risco no desenvolvimento global e atraso no desenvolvimento motor entre 2 e 8 meses de ICC. Quanto ao estudo da validade concorrente, verificou-se que o Teste de Denver II apresentou concordância de 64% com o teste TIMP entre 2 e 4 meses de ICC, 89% com a escala AIMS entre 4 e 6 meses de ICC e 82% com a escala AIMS entre 6 e 8 meses de ICC. Em relação a validade preditiva, verificou-se que a avaliação NAPI apresentou associações com o desenvolvimento motor e global e o teste de Denver apresentou concordância 52% nas faixas etárias avaliadas pela AIMS. / Several biological and environmental risk factors influence the development of preterm infants. The objective of this study was to assess risk factors for development delay in preterm infants born with low birth weight, focusing on the following domains: neurobehavioral achievements in the neonatal phase, as well as personal-social, language and motor developments in the first 8 months of postnatal age. We also aimed to: identify the better predictive model for development, based on the biological and socioeconomic variables measured in our sample of low birth weight preterm; to longitudinally follow and to describe the development of these infants during the first 8 months of corrected chronological age (CA); to test the psychometric parameters and to estimate the predictive value of the Neurobehavioral Assessment of Preterm Infant (NAPI) and Denver II tests (DDST-II), in assessing the motor development of the infants. Our sample consisted of 190 preterm infants (< 37 weeks of gestational age) and with low birth weight (<2,500 grams) seen during their first year of age, born and initially assisted at a neonatal specialty center at the Infant Maternity Hospital of Goiania (GO), Brazil. At the neonatal phase, the infants were assessed using the NAPI test; from 2-4 months of CA, we used the Test of Infant Motor Performance (TIMP); from 4-6 months and 6-8 months of CA, we used, the DDST-II; from 6-8 months of CA, we used the Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Initial assessments were performed in the neonatal unit of intermediate risk (while the infants were hospitalized); subsequent assessments were conducted in our outpatient hospital clinic (ambulatory) for high risk infants. Descriptive statistics included mean, range, and standard deviation for continuous variables, and frequency and percentage for categorical variables. The in-between group comparisons were conducted using the Chi-square Test or Student T Test. For predictive assessments, we used logistical regression. The significance level for each test was set at 5%. Over 31% of the infants in our sample showed signs of impaired neurobehavioral development in the neonatal phase. Infants assessed from 2-4 months of CA had 51% of risk for developmental problems according to the DDST-II; 48% obtained abnormal classifications in the TIMP. Similarly, 43 % of the infants were at risk in the DDST-II, and 47% had abnormal motor development according to the AIMS at 4-6 months of CA. At 6-8 months of CA, 33% of the infants were at risk as per the DDST-II, and 36% of the infants had abnormal motor development according to the AIMS. When comparing the development of the infants as per the chronological and corrected age, it became evident the needs for correcting the age in all assessed age-ranges. The main variables imposing risk and influencing the development of our sample were: weight <1.500g; gestational age 32 weeks; high neonatal clinical risk; presence of intracranial hemorrhage; lack of natural breast feeding; low levels of education by the household head; number of individuals living in the household; reduced number of rooms in the household; low socio-economic level. The 80 infants that were longitudinally followed had 24% of delay, as measured by the neurobehavioral assessment conducted in the neonatal phase, and mantained the risk levels for global development, as well as deleyed in motor development between 2 to 8 months of CA. Regarding our concurrent validty study, the DDST-II test showed 64% of agreement with the TIMP test between 2 and 4 months of CA; the agreement with AIMS betwen 4 and 6 months of CA was 89%, and from 6-8 months of CA it was 82%. Regarding the predictive values, the NAPI assessment for motor and global developments agreeed with the DDST-II test in 52%, in the age ranges measured by the AIMS.

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