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Caracterização fenotípica e molecular de bactérias com atividade antagônicas isoladas do tegumento de Melipona seminigra (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)

Paskinn, Henriette Soares Pereira 10 May 2013 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-08-20T14:55:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Henriette Soares Pereira Paskinn.pdf: 1749750 bytes, checksum: a27b1ad66bc6a166ea02a478efd07806 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-24T20:19:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Henriette Soares Pereira Paskinn.pdf: 1749750 bytes, checksum: a27b1ad66bc6a166ea02a478efd07806 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-24T20:23:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Henriette Soares Pereira Paskinn.pdf: 1749750 bytes, checksum: a27b1ad66bc6a166ea02a478efd07806 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-24T20:23:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Henriette Soares Pereira Paskinn.pdf: 1749750 bytes, checksum: a27b1ad66bc6a166ea02a478efd07806 (MD5) Previous issue date: 2013-05-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Evidence has shown that the integument of social bees has a primary protective barrier with antimicrobial properties. Various types of bacteria inhabit the seed coat of healthy social bees and can interact antagonistically against bacteria or not, contributing to the health and function of the nest. Despite its likely importance in maintaining the balance of the hive, few studies have focused on the characterization of the microbiota of this tissue, since the exoskeleton is considered largely responsible for the evolutionary success of insects, not only for the protection and support that gives them, but also the interface between the animal and is environment, and can also act as a carrier and vector of microorganisms. Thus, the main objective of this study was to isolate and identify bacteria with antagonistic activity in front of pathogenic bacteria (Staphylococcus aureus ATCC 25927 and ATCC 29212 Enteroccus faecalis) by biochemical tests and 16S rRNA gene amplification. In this study it was found Staphylococus coagulase negative and positive, Serratia liquefacies and Enterococcus sp. The genera and species of bacteria found in this study were able to produce substances in the course of their growth in vitro, exerting bactericidal or bacteriostatic effect against gram-positive and are largely related to social insects. This feature may suggest that interactions between stingless bees and bacteria are at a level of association such that both are essential for both insect as microorganisms. / Evidências demonstram que o tegumento de abelhas sociais apresenta uma barreira de proteção primária com propriedades antimicrobianas. Diversos tipos de bactérias habitam o tegumento de abelhas sociais saudáveis e podem interagir de forma antagônica frente a bactérias benéficas ou não, contribuindo para a saúde e funções do ninho. Apesar de sua provável importância na manutenção do equilíbrio da colméia, poucos estudos tem se voltado para a caracterização da microbiota deste tecido, visto que o exoesqueleto é considerado como um dos grandes responsáveis pelo sucesso evolutivo dos insetos, não somente pela proteção e ao suporte que lhes confere, mas também a interface que representa entre o animal e o meio ambiente, podendo também atuar como transportador e vetor de microrganismos. Sendo assim, o principal objetivo deste trabalho foi isolar e identificar bactérias com atividade antagônica contra bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus ATCC 25927 e Enteroccus faecalis ATCC 29212) por meio de testes bioquímicos e amplificação do gene 16S rRNA. Neste trabalho encontrou-se Staphylococus coagulase negativo e positivo, Serratia liquefacies e Enterococcus sp. Os gêneros e espécies bacterianas encontrados neste estudo foram capazes de produzir substâncias, exercendo efeito bactericida ou bacteriostático contra gram- positivos, no curso de seu crescimento in vitro e são amplamente relacionados com insetos sociais. Tal característica pode sugerir que interações entre abelhas sem ferrão e bactérias estão num patamar de associação tal que sejam imprescindíveis para ambos, tanto inseto quanto microrganismos.
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Ecologia da polinizaÃÃo e biologia reprodutiva de Ipomoea bahiensis Willd. no semi-Ãrido brasileiro / Pollination ecology and reproductive biology of Ipomoea bahiensis Willd. in semi-arid

AlÃpio Josà de Souza Pacheco Filho 01 February 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O estudo da ecologia floral à fundamental para o entendimento das relaÃÃes entre flores e seus visitantes, assim como para entender o papel dessa interaÃÃo no sucesso reprodutivo e na manutenÃÃo da populaÃÃo vegetal. No presente estudo, investigou-se a morfologia, a biologia floral e o sistema de reproduÃÃo de Ipomoea bahiensis Willd., bem como as interaÃÃes entre suas flores e a guilda de visitantes florais. A investigaÃÃo teve como objetivo central entender tanto as relaÃÃes ecolÃgicas e evolutivas entre I. bahiensis e insetos antÃfilos quanto o sistema reprodutivo da planta. Para tanto, foram empregados mÃtodos para analisar a morfologia funcional das flores, a relaÃÃo da morfologia e biologia floral com os visitantes, o comportamento e frequÃncia desses animais, o requerimento polÃnico e a relaÃÃo fruto/flor e, por fim, foi quantificada a limitaÃÃo de pÃlen. Para incrementar o conhecimento sobre a ecologia floral, foram observados os visitantes de nectÃrios extranupciais e sua relaÃÃo com inimigos florais. A partir da anÃlise dos dados obtidos, observou-se que as flores de I. bahiensis possuem atributos predominantemente de psicofilia, contudo tÃm plasticidade no sistemas de polinizaÃÃo, podendo ser polinizadas por abelhas de pequeno porte. A dinÃmica do nÃctar juntamente com o perÃodo de receptividade do estigma procura, possivelmente, garantir a visitaÃÃo de borboletas nesse perÃodo. No entanto, a variaÃÃo na frequÃncia dos visitantes florais foi entendida a partir da disponibilidade de pÃlen, pois os principais visitantes foram abelhas coletoras de pÃlen. Os testes de polinizaÃÃo mostraram que o sistema de reproduÃÃo à xenÃgamo, dependente de vetores biÃticos e apresenta auto-incompatibilidade. TambÃm foi observado que a planta à limitada por pÃlen / The study of floral ecology is pivotal to understanding the relationships between flowers and their visitors, as well as to understand the role of this interaction in reproductive success and maintenance of plant population. In this study, it was investigated the morphology, floral biology and breeding system of Ipomoea bahiensis Willd. and the interactions between its flowers and the guild of floral visitors. The research aimed mainly to understand the ecological and evolutionary relationships between I. bahiensis and anthophilous insects. For this, methods were used to analyze the functional morphology of flowers, the relationship of floral morphology and biology with visitors, the frequency and behavior these animals, the requirement for pollen and the rate fruit/flower and, finally, was estimated pollen limitation. To increase knowledge about the floral ecology were observed extranupcial nectariesâs visitors and its relation to floral enemies. From the analysis of the data, it was observed that the flowers of I. bahiensis have attributes predominantly psycophily, however they present plasticity in pollination systems, and can also be pollinated by small bees. The dynamics of nectar herewith with the period of stigma receptivity seeks to ensure the visitation of butterflies in this period. However, the variation in the frequency of floral visitors was understood from the availability of pollen, because the main visitors were bees pollen collecting. Pollination tests showed that the reproductive system is xenogamous, dependent on biotic vectors and presents self-incompatibility. It was also observed that the plant is limited by pollen
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PÓLEN COLETADO POR SCAPTOTRIGONA DEPILIS (MOURE, 1942) (HYMENOPTERA : MELIPONINA), NA REGIÃO DE DOURADOS-MS / Pollen collected by Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera: Meliponina) in Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil

Ferreira, Marcos Gonçalves 25 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T14:53:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarcosGoncalvesFerreira.pdf: 543502 bytes, checksum: 5c87c5defe939547010a93a1dbc9ef0c (MD5) Previous issue date: 2008-03-25 / Pollen collected by workers of Scaptotrigona depilis (Moure, 1942) were identified in the region of Dourados, Mato Grosso do Sul, during the period of September, 2006 to August, 2007. From the 43 types of pollen collected , the more representative ones during this period were those from the Myrtaceae (Eucalyptus spp.) and Leguminosae (Mimosoideae and Caesalpinoideae) family. The peaks for the values of the trophic niche breadth (H ') evidenced in the months of September (2,32), November (2,29) and October (2,02), showed that bees can be generalist, provided that there are availabilities of resources, and that these resources possess characteristics that are attractive to the pollen collection by the bees. The values for equitability (J ') showed that these months were also more uniforms reaching its maximum value in September (1) disclosing a homogenous collection of resources. The meteorological features (temperature, relative humidity and rainfall) did not show a direct relation to floral use, being important, however, when they reach extreme values, though these factors seem to be more related to the daily or seasonal cycles of pollen and nectar production than directly to the collection activities of the bees / Foram identificados os polens coletados por operárias de Scaptotrigona depilis (Moure, 1942), na Região de Dourados-Ms, durante o período de setembro de 2006 a agosto de 2007. Ao todo foram coletados 43 tipos polínicos, onde os polens mais representativos, em números de espécies, foram da família Myrtaceae (Eucalyptus spp.) e Leguminosae (Mimosoideae e Caesalpinoideae). Os picos para os valores de amplitude do nicho trófico (H ) evidenciados nos meses de Setembro (2,32), Novembro (2,29) e Outubro (2,02) mostraram que a abelha pode ser generalista, desde que, haja a disponibilidades de recursos, e que esses recursos reúnam características que sejam atrativas para a coleta dessa abelha. Os valores para equitatividade (J ) mostraram que esses meses também foram mais uniformes chegando ao seu valor máximo no mês de Setembro (1) revelando uma coleta mais homogenia de recursos. Os fatores ambientais (temperatura, umidade relativa e pluviosidade) não mostraram uma relação direta com abelha, sendo importante, porém quando atingem valores extremos, contudo esses fatores parecem estar mais relacionados com os ciclos diários ou sazonais de produção de pólen e néctar do que diretamente com as atividades de coleta da abelha
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Adaptações comportamentais de Melipona subnitida (Apidae, Meliponini) às condições ambientais do semiárido brasileiro / Behavioural adaptations of Melipona subnitida (Apidae, Meliponini) to environmental conditions of the Brazilian semiarid region

Camila Maia da Silva 29 August 2013 (has links)
Os estudos que visam avaliar a influência dos fatores bióticos (disponibilidade de recursos florais e competição) e abióticos (variáveis climáticas) nas atividades externas (comportamento de forrageamento de pólen) e internas (taxa de construção de células de cria) das colônias de abelhas sem ferrão são importantes para compreender as adaptações comportamentais das espécies. A Caatinga, região semiárida do nordeste brasileiro, é caracterizada por temperaturas anuais elevadas e longos períodos de seca. Nesse estudo, nós investigamos respostas comportamentais de Melipona subnitida Ducke (Apidae, Meliponini) às condições ambientais desse bioma. Os experimentos foram realizados no município de Mossoró/RN, Brasil, esta região foi considerada como uma das 26 áreas de extrema prioridade para a conservação do bioma Caatinga. Na área de estudo nós registramos fontes importantes de pólen e néctar para as abelhas, incluindo espécies fundamentais para a manutenção das colônias durante a estação seca. As abelhas forrageiras de M. subnitida coletaram em um período curto do dia e do ano grandes quantidades de recursos disponíveis, concentrando a força forrageira nas fontes mais lucrativas. Visto que a quantidade de pólen estocado dentro do ninho (oferta) controla a produção de cria, a observada redução da taxa de construção de células de cria durante a estação quente e seca sugere um mecanismo importante para economizar recursos polínicos estocados e consequentemente permiti a sobrevivência das colônias durante períodos prolongados de escassez. Através da modelagem de distribuição de espécies, verificamos um potencial déficit de recursos forrageiros para espécie M. subnitida nas próximas décadas. Diante dessas observações foram discutidas as principais estratégias para a conservação dessa espécie de abelha sem ferrão na região semiárida do nordeste brasileiro. / For a profound understanding of behavioural adaptations of stingless bee species to certain environmental conditions, studies are necessary that aim at evaluating the influence of biotic (availability of floral resources and competition) and abiotic factors (climatic variables) on colony-external activities (pollen foraging) as well as colony-internal activities (brood cell-construction). We investigated the behavioural responses of Melipona subnitida Ducke (Apidae, Meliponini) to the environmental conditions of the Caatinga, a biome in the Brazilian North-East characterized by elevated ambient temperatures and extended dry periods. The experiments were performed in the surroundings of Mossoró/RN, Brazil, which is considered one of the 26 priority areas concerning the conservation of the Caatinga. In the study area, we found important pollen and nectar sources for bees, including tree species of fundamental importance for colony maintenance during the dry season. The foragers of M. subnitida collected large quantities of pollen during a short period during the day and a short period in the course of the year, concentrating their foraging efforts predominantly at highly rewarding resources. Given that the offer of pollen within the nest directly influences brood production, the observed reduction of brood cell-construction during the hot and dry season suggests an important mechanism for economizing the stored pollen, which guarantees the survival of the colony during extended periods of dearth. Modeling future distribution of the species, we identified a potential deficit of food resources for M. subnitida in the next decades. Using the results of our study, we discussed the main strategies for the conservation of this stingless bee species in the semiarid region of the Brazilian Northeast.
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Influência das precipitações pluviométricas e da atividade forrageira das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no comportamento higiênico / Influence of rainfall and foraging activity on hygienic behavior of Africanized honey bees (Apis mellifera L.)

Vanessa de Andrade Bugalho 25 March 2009 (has links)
O comportamento higiênico (CH) é uma característica muito utilizada para seleção em programas de melhoramento genético de abelhas Apis mellifera , em especial para o controle de doenças sem a necessidade de tratamentos químicos. Entretanto, o controle de qualquer comportamento é extremamente difícil sem que se conheçam os mecanismos que os determinam e quais os fatores ambientais que os influenciam. Os objetivos deste trabalho se constituíram em verificar se as abelhas forrageiras podem realizar o comportamento higiênico durante a noite, período no qual existe pouca ou nenhuma coleta de recursos e verificar o efeito das variáveis climáticas: temperatura, umidade relativa e em especial das precipitações pluviométricas no comportamento higiênico das abelhas africanizadas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoUSP. Foram utilizadas seis colônias de abelhas africanizadas escolhidas aleatoriamente, colméias de observação e o sistema de monitoramento de uma Câmara Climática dotada de sensores de temperatura, umidade e registradores automáticos de atividades de vôo dotados de foto-células (Apidômetros) instalados no alvado das colônias. Próximo ao laboratório foi montada uma Estação Climatológica Modelo Vantage Pro-2 acoplada ao computador (com recepção wireless) para registro dos dados climáticos. Para o processamento estatístico dos dados dos experimentos utilizamos os testes One Way Repeated Measures (RM) ANOVA, RM ANOVA on Ranks, Paired t-test e o teste de Correlação de Spearman, levando-se em consideração a normalidade das amostras. Para avaliarmos a possível influência das abelhas forrageiras no CH realizamos três experimentos. No primeiro verificamos que as forrageiras realizam o CH na ausência de abelhas mais jovens. O segundo experimento foi realizado com quadros-testes de CH introduzidos nas colméias em horários distintos, sendo três repetições realizadas das 12h às 22h (6 horas durante o dia e 4 horas durante a noite) e das 24h às 10h (6 horas durante a noite e 4 horas durante o dia). As médias de células vazias foram respectivamente de 10,82% e 14,17%. Estes dados apresentaram diferença estatisticamente significante, sendo que o CH foi mais eficiente quando o quadro-teste permaneceu a maior parte do tempo (6 horas) na colméia durante a noite. As mesmas colônias foram utilizadas em mais três repetições realizadas das 18h às 4h (10 horas durante a noite) e das 6h às 16h (10 horas durante o dia). As médias de células vazias foram de 28,56% durante a noite e 23,90% durante o dia. Neste caso, embora não haja diferença estatística significante foi possível observar uma tendência do CH ser mais eficiente no período noturno. Contudo, como neste experimento não foi possível observar nenhuma abelha forrageira realizando o CH, um novo experimento foi realizado com uma colméia de observação para filmagens de abelhas de idade controlada e marcadas com etiquetas coloridas e numeradas. No entanto, nenhuma abelha observada forrageando anteriormente foi vista realizando o CH durante a noite. Constatamos que colônias constituídas por abelhas jovens apresentam melhor desempenho no CH do que colônias constituídas por abelhas de todas as idades. Quanto a influência das condições climáticas, realizamos testes de CH dois dias antes da chuva, durante a chuva e dois dias depois da chuva. Os testes de CH foram estatisticamente mais eficientes em dias chuvosos do que antes e depois da chuva quando realizados na primavera e no verão. Porém, durante o outono e o inverno os testes de CH não apresentaram nenhuma diferença estatísticamente significante. Mesmo não tendo sido observadas abelhas forrageiras realizando o CH não podemos descartar a possibilidade destas abelhas auxiliarem no CH em dias chuvosos e durante a noite quando a maior parte das campeiras estão no interior da colméia. Também podemos atribuir os resultados obtidos ao possível desvio de função de outras abelhas responsáveis pela recepção, evaporação e armazenamento de néctar e empacotamento de pólen, já que durante a noite e a chuva a coleta de recursos é extremamente reduzida ou não existe. A variável climática umidade relativa do ambiente comportou-se como um fator inversamente proporcional em relação ao CH, enquanto que a temperatura não apresentou nenhuma diferença estatísticamente significante em nenhum dos tratamentos. No entanto, como não foi possível obter dados de temperaturas mais extremas durante o período dos experimentos esta variável deve ser melhor pesquisada para se verificar o efeito dela no CH das abelhas africanizadas. / Hygienic behavior (HB) of honey bees (Apis mellifera ) is a useful and selectable characteristic for resistance to diseases. However, in order to efficiently evaluate and select for this behavior we need to understand the mechanisms involved and how environmental factors influence HB. We examined how time of the day, bee age and behavioral ontogeny, and climatic variables, including temperature, relative humidity and rainfall affect the HB of Africanized bees. We used six colonies of Africanized bees, observation hives and a hive temperature control chamber (colonies had free access to the outside), with temperature and relative humidity sensors and automatic flight activity recorders at the hive entrances. A climatic station placed near the hives was used to record the weather data. The data was analyzed with one way repeated measures ANOVA, ANOVA on ranks, paired t-tests and Spearman\'s correlation tests. We found that foraging bees can perform HB when the younger bees are removed from the colonies. When the HB tests were run from 12h to 22h (six hours during the day and four hours during the night), 10.8% of the brood was removed; when it was run from 24h to 10h (six hours during the night and four hours during the day, 14.2% of the brood was removed. These percentages were significantly different (three repetitions). The same tests were run from 18h to 4h (10 hours during the night; 28.6% removal) and 6h to 16h (10 hours during the day; 23.9% removal). In this case, there was no significant difference, though there appeared to be a tendency towards greater efficiency at night, similar to what was seen in the experiments with six versus four hours of night-time activity. We hypothesized that unoccupied forager bees may contribute at night; however, when we filmed the behavior of marked bees, those that were seen to make foraging trips did not perform HB at night. We also found that colonies formed only by young bees had more efficient HB than colonies formed by bees of all ages. To determine the influence of climatic conditions, we tested HB two days before rainy days, during rainy days and two days after rainy days; HB was significantly more efficient on rainy days than before and after during spring and summer (when most rain falls). However, during autumn and winter (normally dry seasons) there were no significant differences between days with and without rainfall. The variable relative humidity was inversely correlated with HB, while temperature was not significantly correlated with HB, though we did not test extreme temperatures.
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Reconhecimento parental em abelhas eussociais Neotropicais (Hymenoptera: Apinae, Meliponini): uma análise dos mediadores químicos e seus determinantes em Frieseomelitta varia / Kin recognition in neotropical eusoccial bees (hymenoptera, Apidae, Meliponini): analysis of chemical mediators and its determinants for Frieseomelitta varia

Túlio Marcos Nunes 22 February 2008 (has links)
A capacidade de discriminação entre indivíduos geneticamente relacionados é de fundamental importância na teoria de Hamilton da Seleção Parental. Insetos sociais utilizam-se do olfato no reconhecimento, sendo os compostos presentes na cutícula dos indivíduos os responsáveis por esta mediação. Nesses insetos as pistas utilizadas no sistema de reconhecimento podem provir de diversas fontes distintas, tanto endógenas quanto exógenas. As pistas exógenas podem ser absorvidas a partir de materiais de construção do ninho, alimentos ou da rainha. Apesar de existir uma grande literatura a respeito dessa aquisição em formigas, cupins, abelhas melíferas e abelhas solitárias, pouco se sabe a respeito de abelhas sem ferrão. Dessa forma, o presente estudo teve como principais objetivos a análise da composição química cuticular da abelha sem ferrão Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) e a verificação da influência da alimentação e dos materiais de construção do ninho na formação dos sinais utilizados nos sistemas de reconhecimento e defesa. Foram identificados um total de 48 compostos presentes na cutícula de F. varia. Dentre esses compostos os mais comuns foram hidrocarbonetos, divididos em alcanos, alcenos e alcadienos. Os hidrocarbonetos variaram de 21 a 31 átomos de carbono e os encontrados em maiores concentrações foram o heptacosano e o nonacosano. Os compostos variaram de acordo com a casta, o gênero e a idade dos indivíduos. Os testes comportamentais, juntamente com as análises químicas indicaram que os indivíduos absorvem compostos químicos a partir dos materiais do ninho. No entanto, foi mostrado que a convergência alimentar não resulta em uma maior aceitação dos indivíduos nem em uma convergência de compostos cuticulares. / The ability to discriminate among genetic related individuals has a main importance in the Kin selection Hamiltons theory. Social insects use odor cues in recognition systems, and the main used cues are compounds present in their cuticle. These cues may originate from endogenous and exogenous sources. The exogenous cues may be absorbed from nest materials, food or even from the queen. There are numerous reports concerning the origin of these cues in ants, termites, honeybees and solitary bees, although, little is known about stingless bees. Therefore, the present work had as main objectives the study of the chemical composition of Frieseomelitta varias cuticle and the verification of food and nest materials influence in the constitution of the cues used in recognition systems. A total of 48 compounds were identified in the cuticle of F. varia. The main compounds were hydrocarbons, divided into alkanes, alkenes and alkadienes. The hydrocarbons varied from 21 to 31 carbon atoms and those found in highest concentrations were heptacosane and nonacosane. The compounds varied between castes, gender and age. The behavioral tests, in agreement with the chemical analyses, showed that the individuals absorb chemical compounds from nest material. However, the results showed that food convergence imply neither in a higher acceptance of the individuals nor in a chemical convergence.
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Fenologia reprodutiva, polinização e voláteis florais do cambuci (Campomanesia phaea - Myrtaceae) / Reproductive phenology, pollination and flower volatiles of the cambuci (Campomanesia phaea - Myrtaceae)

Guaraci Duran Cordeiro 06 March 2015 (has links)
A família Myrtaceae tem muitas espécies frutíferas, algumas são utilizadas comercialmente, entre elas o cambuci (Campomanesia phaea). Os objetivos deste trabalho foram descrever a fenologia reprodutiva, a biologia floral, o sistema reprodutivo e identificar os polinizadores do cambuci para gerar novos conhecimentos que possam contribuir com a produtividade desta espécie. O estudo de fenologia reprodutiva foi conduzido por dois anos, em área de ocorrência natural e área de cultivo comercial. As fenofases (floração e frutificação) foram monitoradas com duas métricas: Índice de atividade (sincronia) e Índice de intensidade (intensidade - Fournier) e correlacionadas com fatores abióticos (temperatura, pluviosidade e comprimento do dia). Os resultados mostraram que a floração e frutificação na área de ocorrência natural e cultivo foram diferentes, mesmo sob mesmas condições climáticas. A floração e frutificação foram mais intensas e sincrônicas na área de cultivo. Os fatores abióticos não explicaram estas diferenças nas fenofases entre as áreas de estudo, porém a adubação do solo e diversidade de polinizadores tiveram papel importante. No estudo de polinização de C. phaea foram observados a duração de antese, recursos florais, receptividade do estigma e viabilidade polínica. O sistema reprodutivo de C. phaea foi investigado baseado na razão P:O e pelos experimentos de polinização manual. Os visitantes florais foram capturados e os polinizadores mais eficientes foram determinados, conforme número de pólen depositado no estigma e número de frutos produzidos. As flores de C. phaea duram dois dias, são hermafroditas e têm o pólen como o único recurso disponível para os visitantes florais. A antese é noturna e começa em torno das 5 h. O sistema reprodutivo de C. phaea é o autoincompatível. Foram coletadas 52 espécies de visitantes florais e entre elas as mais eficientes na polinização foram as abelhas noturnas e crepusculares (Megalopta sodalis, Megommation insigne, Ptiloglossa latecalcarata e Zikanapis seabrai). Além destas abelhas, as flores de C. phaea também foram visitadas e polinizadas por Apis mellifera nos períodos crepusculares e diurnos. Para entender como as abelhas noturnas/crepusculares encontram as flores do cambuci no escuro foram coletadas amostras dos voláteis florais (a noite e durante o dia), pelo método de dynamic headspace e posteriormente analisados por GC-MS. Experimentos eletroantenográficos (GC-EAD) e biotestes foram realizados para testar se os compostos identificados das flores do cambuci são capazes de estimular respostas eletrofisiológicas e comportamentais nas abelhas noturnas/crepusculares. Foram encontrados 14 compostos voláteis nas flores de C. phaea, os mesmos nas amostras da noite e do dia, embora a composição relativa do odor tenha diferido entre os dois períodos. A emissão dos voláteis é maior a noite durante a atividade das abelhas noturnas/crepusculares, e alguns compostos são mais eminentes durante a noite (ex, 1-Octanol) e outros ao dia (ex, 2-Phenylethanol). As abelhas noturnas foram atraídas para os odores sintéticos da flor do cambuci. Apis mellifera também respondeu positivamente ao teste eletroantenográfico e biotestes. Os resultados mostraram que os voláteis emitidos a noite pelas flores de C. phaea tem função atrativa para as abelhas noturnas/crepusculares, e sugere que 1-Octanol possa ser o composto chave nesta atração. / The family Myrtaceae has many fruiting species, some are commercially explored. Among those species is the cambuci (Campomanesia phaea). The objectives this work were to describe the reproductive phenology, the floral biology, the reproductive system, and to identify the pollinators of cambuci in order to generate new knowledge that may help increase the productivity of this species. The study about reproductive phenology was conducted for two years, in an area of natural occurrence and in a commercial crop. The phenophases (flowering and fruit set) were monitored with Activity index (synchrony) and Intensity index (Fournier intensity) and correlated with abiotic factors (temperature, rainfall, and day length). The results showed that flowering and fruit set of C. phaea in natural area and crop were different even under same climatic conditions. The flowering and fruit set were more intense and synchrony in the crop. The abioctic factors do not explain these differences in the phenophases between the study areas, but other variables, such as soil fertilization and pollinator diversity, play an important role. In the pollination study of C. phaea were observed the anthesis duration, floral resources, stigma receptivity, and pollen viability. The reproductive system of C. phaea was investigated based on the P:O ratio and by carrying out manual pollination tests. The flower visitors were captured and determined the most efficient pollinators, according to effectiveness by number of pollen grains deposited in the stigma and number of fruit set. The flowers of C. phaea last two days, are hermaphrodite, and have pollen as the only resource offered to flower visitors. Its anthesis is nocturnal and begins around 5 h. The reproductive system of C. phaea is self-incompatible. Were collected 52 species of flower visitors and among them the most efficient in pollination were nocturnal and crepuscular bees (Megalopta sodalis, Megommation insigne, Ptiloglossa latecalcarata e Zikanapis seabrai). Besides these bees, the flowers of C. phaea flowers were also visited and pollinated by Apis mellifera in crepuscular and diurnal periods. In order to understand how the nocturnal/crepuscular bees find cambuci flowers in darkness flower volatiles were collected (at night and during the day) by dynamic headspace method and after analyzed by GC-MS. In addition, electroantennographic (GC-EAD) and behavioural experiments (bioassays) were performed to test if compounds identified from cambuci flowers are capable in eliciting electrophysiological and behavioural responses in nocturnal/crepuscular bees. In total 14 volatiles compounds were found in C. phaea flowers, the same in the night and day samples. Although, the relative scent composition differed between these two periods. The volatile emission is higher during the activity of nocturnal/crepuscular bees, and some compounds are more eminent during the night (e.g., 1-Octanol) and some during the day (e.g., 2-Phenylethanol). The nocturnal/crepuscular were attracted by synthetic scent of the cambuci flowers. Apis mellifera also showed positive responds towards for electroantennographic and behavioural bioassays. The results showed that volatiles emitted at night by C. phaea flowers have attractive function to nocturnal/crepuscular bees, and suggest that 1-Octanol can be the key compound for this attraction.
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Caracterização genético-morfológica de populações de Melipona subnitida (Apidae, Meliponini) no nordeste brasileiro / Genetic-morphological variability of Melipona subnitida (Apidae, Meliponini) in populatinos in northeastern Brazil

Vanessa Bonatti 20 April 2012 (has links)
A abelha Melipona subnitida, popularmente conhecida como jandaíra, é uma espécie endêmica do nordeste brasileiro, que possui distribuição em uma ampla gama de ambientes bastante diversificados pertencentes, principalmente ao bioma Caatinga. Estas abelhas apresentam grande importância para as populações locais por serem uma das espécies mais viáveis para criação, uma vez que se adaptam melhor às condições adversas do meio e são bastante promissoras quando multiplicadas, apresentando grande potencialidade para produção de mel e pólen, além de sua importância ecológica como polinizador. No entanto, essas abelhas encontram-se atualmente ameaçadas devido, em grande parte, à destruição de seu habitat e de seus ninhos naturais para coleta do mel. Apesar de sua relevância, estudos populacionais de espécies de meliponíneos ainda são muito escassos, assim como a urgência em se compreender a estrutura e a dinâmica de suas populações para o monitoramento e conservação de espécies. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar a variabilidade de M. subnitida em diferentes localidades do nordeste brasileiro através da morfometria geométrica das asas anteriores e sequenciamento de um fragmento do gene mitocondrial COI. Foram coletadas operárias de 95 colônias de Areia Branca RN, Barreirinhas MA, Parnaíba PI, Fortaleza CE, Jandaíra RN e Mossoró RN. Para análise do padrão de venação da asa foram utilizadas aproximadamente 10 operárias por colônia, sendo marcados 11 marcos anatômicos em cada asa. Os resultados demonstraram estruturação dos grupos com separação estatisticamente significativa (<0,0001) exceto entre Areia Branca e Jandaíra. O teste de validação cruzada identificou corretamente 88,89% dos indivíduos dentro de suas respectivas áreas. As análises moleculares identificaram 11 haplótipos e presença de alto número de haplótipos exclusivos. A diversidade nucleotídica () de 0,00543e uma diversidade haplotípica (Hd) de 0,79. Tanto as distâncias morfológicas, como os resultados moleculares indicam que a variabilidade entre as populações amostradas está relacionada tanto ao ambiente em que as amostras foram coletadas como com a distância geográfica entre tais localidades, indicando a existência de ecótipos localmente adaptados. / The Melipona subnitida bee, popularly known as jandaíra, is an endemic species to northeastern Brazil, with a wide geographical distribution. These bees are extremely important for local people, since they are adapted to the adverse environmental conditions, are very promising when multiplied, and present good potential for honey and pollen production, allied to their ecological importance as pollinators. However, these bees are currently largely threatened due to the destruction of their habitat and their natural nests for honey collection. Despite its relevance, population studies of stingless bee species are still very scarce, as well as the urgency in understanding the structure and dynamics of their populations for monitoring and species conservation. In this context, this study aimed to evaluate the variability of M. subinitida in different localities in northeastern Brazil through geometric morphometrics of the forewing and sequencing of COI mitochondrial gene fragment. We collected workers from 95 colonies from Areia Branca RN, Barreirinhas MA, Parnaíba PI, Fortaleza CE, Jandaíra RN and Mossoró RN. To analyze the pattern of wing venation, we used approximately 10 workers per colony, and 11 landmarks were plotted on each wing. The results showed groups structures with separation statistically significant (<0,0001) except between Areia Branca and Jandaíra. The cross-validation test correctly identified 88,89% of individuals within their respective areas. Molecular analysis identified 11 haplotypes and presence of high number of exclusive haplotypes among the populations. The nucleotide diversity () of 0,00543 and haplotype diversity (Hd) of 0,79. Both morphological distances and molecular results indicated that variability among the sampled populations is related both to the environment in which samples were collected as to the geographical distance between these locations, indicating the existence of locally adapted ecotypes.
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Aspectos reprodutivos de rainhas africanizadas (Apis mellifera L.): influência do peso ao nascer no desempenho das colônias / Reproductive aspects of Africanized queens (Apis mellifera L.): influence of virgin queen weight at eclosion on colony performance

Daiana Almeida de Souza 30 October 2009 (has links)
A rainha é a progenitora de todos os integrantes da colônia de abelhas (Apis mellifera L.) através da qual são passadas as características hereditárias para seus descendentes, sendo de extrema importância nos programas de melhoramento genético apícola. A qualidade de uma rainha é determinada principalmente por fatores intimamente relacionados à sua estrutura reprodutiva, o que é refletido tanto no peso destas, como na atividade de postura e na sua longevidade. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso ao nascer de rainhas de abelhas africanizadas sobre o os aspectos relacionados ao comportamento reprodutivo em rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, bem como acompanhar o desenvolvimento e produtividade das colônias descendentes destas rainhas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, onde foram estabelecidas doze colônias de abelhas africanizadas divididas em quatro grupos: seis colônias com rainhas fecundadas naturalmente e seis inseminadas instrumentalmente, subdivididas em três colônias com rainhas leves (< 180 mg) e três com rainhas pesadas (> 200 mg), onde o peso foi registrado imediatamente após as rainhas emergirem. As rainhas leves e pesadas, fecundadas naturalmente, foram acompanhadas simultaneamente em colméias de observação, visando analisar o comportamento de acasalamento dos dois grupos, enquanto que as rainhas inseminadas instrumentalmente, de ambos os pesos, foram fecundadas com 6 l de sêmen. Após as fecundações, todas as rainhas foram estabelecidas em caixas tipo núcleo, montadas a partir biomassa semelhante. Vinte dias após a introdução das rainhas nos núcleos estas colônias foram avaliadas quinzenalmente, por meio de mapeamento dos quadros a fim de estimar a porcentagem de ovos, cria aberta, cria fechada e pólen estocado, assim como foram realizados teste de viabilidade de cria. O acompanhamento do tempo de expansão populacional foi estimado através do período necessário para transferência das colônias das caixas tipo núcleo (com três quadros e alimentador) para caixas tipo ninho (com nove quadros e alimentador). Na análise dos dados relacionados ao comportamento de acasalamento observouse que as rainhas leves realizaram maior quantidade de vôos nupciais que as rainhas pesadas, sendo que 56% das nove rainhas leves realizaram mais de um vôo nupcial, enquanto que apenas 33% das nove rainhas pesadas realizaram mais de um vôo nupcial, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Constatamos ainda diferença de um dia na idade de realização de vôos de acasalamento, sendo que as rainhas leves saíram um dia antes, com idade média de 6,11 ± 1,53 dias, enquanto que para as rainhas pesadas essa média foi de 7, 09 ± 4,59 dias. Esta diferença também foi observada na idade em que as rainhas iniciaram a ovoposição, que foi de 7,77 ± 1,86 dias para rainhas leves e 9,88 ± 3,02 dias para rainhas pesadas. Com relação à duração dos vôos nupciais e horário em que foram realizados, ambos ii os grupos tiveram resultados muito semelhantes. As comparações das médias dos dados gerados pelos mapeamentos realizados em colônias com rainhas fecundadas naturalmente e inseminada instrumentalmente, mostraram diferenças estatisticamente significantes relacionada área de postura de ovos (P = 0,117) e área de cria fechada (P = 0,003), onde as colônias descendentes de rainhas pesadas apresentaram desempenho superior em relação as colônias com rainhas leves. Este melhor desempenho é representado ainda pela maior taxa de viabilidade de cria das colônias com rainhas pesadas, dado estatisticamente significante. Atrelado a este fato, as colônias com rainhas pesadas mostraram-se ainda mais rápidas na expansão populacional, que colônias com rainhas leves, onde foi verificada uma diferença média de 24 dias a menos, pelas colônias descendentes de rainhas pesadas, para a transferência para caixas maiores tipo ninho. Quando comparamos as rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, foi observada diferença média de um dia na idade em que iniciaram a ovoposição, sendo que as rainhas fecundadas naturalmente iniciaram com 9,31 ± 2,49 dias e as rainhas inseminadas instrumentalmente com 10,43 ± 0,51 dias. Observou-se também diferença estatisticamente significante apenas para a variável área de postura (P = 0,004), onde as colônias com rainhas fecundadas naturalmente apresentaram médias superiores, muito embora esta diferença não tenha afetado o desenvolvimento geral das colônias com rainhas inseminadas instrumentalmente, o que foi representado pelo tempo de expansão populacional, igual entre as colônias com rainhas de ambos os tipos de fecundação. Conclui-se que a utilização da técnica de inseminação instrumental de abelhas é uma metodologia viável para a aplicação em programas de melhoramento apícola, uma vez que não encontramos diferenças no desenvolvimento entre colônias descendentes de rainhas inseminadas instrumentalmente e descendentes de rainhas fecundadas naturalmente. Tomando-se por base os principais resultados obtidos no presente trabalho concluímos que a utilização da característica fenotípica peso da rainha acima de 200mg como uma característica importante a ser adotada em programas de seleção e melhoramento de abelhas / The queen is the progenitor of all the honey bee colony members. The quality of a queen is determined mainly by factors closely related to her reproductive structure, including weight, egg-laying activity and longevity. We evaluated the influence of adult eclosion weight on the reproductive behavior of naturally mated and instrumentally inseminated Africanized queens, and we monitored the development and productivity of colonies headed by these queens. Twelve colonies of Africanized honey bees were divided into two groups: six colonies with naturally mated queens and six with instrumentally inseminated queens; there were three light queens (<180 mg) and three heavy queens (> 200 mg) in each mating type group; queen weight was recorded immediately after the virgin queens emerged. The virgin queens in the naturally mated queens group were introduced into observation hives, to compare the mating behavior of the light and heavy queens. The other six queens were artificially inseminated with 6 l semen. After the inseminations, all of the artificially inseminated queens were introduced into four standard Langstroth frame nuclei, which were established with similar numbers of bees and brood area. Beginning 20 days after the introduction of these queens, the colonies were evaluated twice per month, by mapping combs to estimate the areas containing eggs, open and closed brood and stored pollen; the viability of the brood was also investigated. We observed the time it took to outgrow the nucleus boxes (three combs plus an internal frame-size feeder); the colonies were then transferred to 10 frame hives (with nine combs and a feeder). We observed that the light queens made more nuptial flights than heavy queens; five of the nine light queens made more than one nuptial flight, whereas only three of the nine heavy queens took more than a nuptial flight, though this difference was not significant. We also observed a one day difference in the age of queen when she made her mating flights; the light queens went on their first mating flights at a mean age of 6.11 ± 1.53 days, while for the heavy queens the mean was 7.09 ± 4.59 days. A similar tendency was observed in the age at which the queens started oviposition, which was 7.77 ± 1.86 days for light queens and 9.88 ± 3.02 days for heavy queens. The two types of queens had similar duration and time of day of nuptial flights. Heavy queens (both artificially and naturally inseminated) produced significantly more eggs (P = 0.117) and more sealed brood (P = 0.003) than did light queens. Brood viability was significantly greater in the colonies headed by heavy queens. Colony expansion was also faster in colonies with heavy queens. It took an average of 24 days less for the heavy-queen colonies to expand to a point that they needed to be transferred from the four-frame nucleus hives to the 10-frame standard hives. Oviposition by the naturally mated queens began earlier (9.31 ± 2.49 days) than by instrumentally inseminated queens (10.43 ± 0.51 days). Naturally mated queens laid significantly more eggs (P = 0.004), although this difference did not affect the rate of colony population expansion. We concluded that the use of instrumental iv insemination of honey bees is a viable methodology for use in bee breeding programs, since we found no differences in development between colonies with artificially versus naturally inseminated queens. We also concluded that queen weight above 200 mg is a useful characteristic to select for in Africanized honey bees.
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Efeitos da quantidade de alimento larval sobre a determinação de castas da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) - uma análise morfométrica, de expressão gênica e de títul / The role of the quantity of larval diet in caste determination of the stingless bee Scaptotrigona aff. depilis (Moure, 1942) (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) a morphometric, gene expression e hormone titer analysis

Gisele de Carvalho Pinto Cabral 23 November 2009 (has links)
Neste estudo, foi investigado o efeito da dieta larval no desenvolvimento de características morfológicas casta-específicas e na expressão de alguns genes durante o desenvolvimento da abelha sem ferrão Scaptotrigona aff. depilis . Nesta espécie, as castas femininas são determinadas pela quantidade de alimento consumida durante o desenvolvimento larval. Grupos experimentais larvas criadas in vitro foram feitos com duas quantidades diferentes de alimento larval, obtido de favos recém provisionados nesta espécie. As larvas do primeiro grupo receberam 32l de alimento larval, correspondente a quantidade média de alimento recebida por larvas de operárias naturalmente, já as larvas do segundo grupo receberam 130l, correspondente a quantidade média encontrada naturalmente em células reais. Todas as larvas criadas com 130l de alimento larval se desenvolveram em rainhas, como esperado; da mesma forma, a maioria das larvas criadas com 32l se desenvolveram em operárias. Interessantemente, porém, algumas larvas deste grupo se desenvolveram em rainhas miniaturas, sugerindo que outros fatores, além do trófico, estejam envolvidos na determinação de castas em S. aff. depilis. Subsequentemente, analisamos os títulos de hormônio juvenil (HJ) na hemolinfa por radioimunoensaio durante quatro estágios do último instar larval e encontramos que as larvas do grupo de 130l de dieta apresentaram maiores títulos no estágio defecante (LD) (p=0,034, t-test), se comparado com as larvas do grupo de 32l. Os níveis de expressão de determinados genes que foram previamente descritos em outras espécies como expressos preferencialmente em rainhas. Um destes genes, dnmt-3, codifica a DNA metiltransferase envolvida na metilação do DNA. Para este gene, encontramos maiores níveis de transcritos nas larvas alimentadas como rainhas (130l) nos estágios LPD e LD (p=0,029, Mann-Whitney), do que as larvas que receberam 32l. Analisamos também dois genes envolvidos no metabolismo do HJ, e para um deles, jheh, codificador de uma epóxido-hidrolase do hormônio juvenil, não encontramos diferença nos níveis de mRNA entre larvas de rainhas e operárias. Para jhe, o qual codifica a esterase do hormônio juvenil, encontramos maiores níveis de transcritos no estágio LD nas larvas criadas com 130l de alimento. Isso indica que a expressão de jhe pode ser induzida pelo aumento dos títulos de HJ neste estágio. Os dois genes, hmgr e mfe, envolvidos no passo inicial e final da síntese do HJ, respectivamente, o primeiro mostrou uma pequena variação nos níveis de expressão, sendo que a expressão de mfe foi menor nas larvas criadas com 32l de alimento larval e foi encontrado um pico de expressão no estágio LPD nas larvas alimentadas com 130l. O produto desse gene, metilfarnesoato epoxidase, está envolvido no passo limitante da síntese de HJ em Apis mellifera. Dois outros genes analisados foram o homólogo ao EcR, codificador do receptor de ecdisona e o usp, codificador do potencial receptor do HJ. Seus níveis de expressões foram maiores nos estágios LPD e LD, respectivamente, nas larvas alimentadas com 130l de alimento e os níveis de EcR se correlacionaram com o perfil dos títulos de ecdisona e os de usp com os títulos de HJ, publicados para esta espécie. Não houve diferença nos níveis de expressão dos genes selecionados que pudessem relacionar ou permitir distinguir as rainhas miniaturas das operárias durante os estágios do desenvolvimento estudados. Uma análise morfométrica de adultos faratos indica claramente que as rainhas miniaturas são rainhas autênticas. / In this work we investigated the role played by the larval diet in the development of caste-specific morphological traits and in the expression of candidate genes during the development of the stingless bees, Scaptotrigona aff. depilis. In this species, the female castes are determinate by the amount of food consume during larval development. Experimental groups of larvae were reared in vitro on two different quantities of larval food obtained from newly provisioned brood cells of this species. Larvae of the first group received 32l of larval food, corresponding to the quantity usually received by the workers larva, whereas larvae of the second group received 130l, corresponding to the quantity normally deposited in queen cells. All larvae reared on 130l of larval food developed into queens, as expected, and similarly, most of the larvae reared on 32l developed into workers. Interestingly, however, some larvae of this group developed into miniature queens, suggesting that factors additional to the trophic ones may be involved in caste determination in S. aff. depilis. We subsequently analyzed the hemolymph juvenile hormone (JH) titers by radioimmunoassay during four stages of the last larval instar and we found that larvae of the 130l diet group had higher JH titer in the defecating stange (LD) (p=0,034, t-test) than larvae of the 32l diet group. Next we analyzed the expression levels of set of candidate genes that had previously been described as preferentially expressed in queens of others bee species. One of these genes dnmt-3, encodes DNA methyltransferase involved in DNA methylation. For this gene we found higher transcripts levels in prospective queens during the final larval stage (both in pre-defecating larvae LPD and defecating larvae- LD) (p=0,029, Mann-Whitney). We also analyzed two genes involved in JH metabolism, and for one of them jheh, encoding a juvenile hormone epoxide hydrolase, we did not find any differences in mRNA levels for queens and workers larvae. For jhe, which codes juvenile hormone esterase we found higher transcript levels in the LD stage in larvae reared on 130l of larval food. This indicates that jhe expression may be induced by an elevated JH titer during this stage. For two genes, hmgr and mfe, involved in an initial and a final step of JH synthesis, respectively, the first one showed little variation in expression levels, whereas mfe expression was lower in larvae reared on 32l of larval food and we found an expression peak in the LPD stage (p=0,029, Mann-Whitney) of larvae reared on 130l larval food. The product of this gene, a methylfarnesoate epoxidase, has been shown to be involved in a rate-limiting step of JH sunthesis in the honey bee, Apis mellifera. The other two genes analyzed were the EcR homolog encoding an ecdysone receptor and usp coding for potencial JH receptor. Their expressions were higher during LPD (p=0,006, t-test) stages and LD (p=0,026, t-test), respectively, in larvae fed with 130l of food and the levels of transcripts of EcR correlated with changes in the ecdysone titer and usp with the JH titer published for this species. We did not find differences in expressions levels for any of these candidate genes that could related to and allow to distinguish between prospective miniature queens and workers in these stages. A morphometric analysis of pharate adults, however, clearly demonstrated that the miniature queens are authentic queens.

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