• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 86
  • Tagged with
  • 86
  • 86
  • 73
  • 27
  • 19
  • 19
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 13
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia

D'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.
62

Estudo da influência do tempo de preparo e temperatura de armazenamento na imunorreatividade de amostras de câncer de colo uterino

Guterres, Cátia Moreira January 2017 (has links)
Introdução: O câncer de colo uterino é o quarto câncer mais comum no sexo feminino e um importante problema mundial de saúde pública. Recentemente, o uso de biomarcadores para melhorar a sensibilidade e especificidade do rastreamento e diagnóstico desta patologia passou a ter maior importância. Dentre estes, P16 e Ki67 passaram a ser largamente utilizados em imunohistoquímica de amostras preservadas em parafina. Entretanto, não se sabe qual a influência do tempo e temperatura de armazenamento de amostras previamente cortadas. Objetivo: O presente estudo tem por finalidade avaliar a influência do tempo de preparo e temperatura de armazenamento na imunorreatividade para P16 e Ki67 de cortes de amostras cervicais. Métodos: Amostras de blocos de parafina de câncer de colo uterino foram seccionadas e montadas em lâminas, de maneira seriada, no período de 9, 6, 3, 1 mês e tempo zero, sendo armazenadas em -20°C, 4°C e temperatura ambiente (TA). Todas as amostras então foram processadas ao mesmo tempo por imunohistoquímica para detecção de P16 e Ki67, sendo realizada leitura da mesma região do tumor nas diferentes condições. Resultados: Dos 10 casos de câncer de colo uterino, foram analisadas 75 regiões para P16 e Ki67 nas diferentes condições. A expressão de P16 e Ki67 não variou de maneira significativa ao longo do tempo nas diferentes condições de temperatura de armazenamento. Por exemplo, os cortes de 9 meses apresentaram a seguinte expressão quando armazenados a -20°C, 4°C e TA, respectivamente [mediana (p25-75)]: marcador P16 - 200 (160-300), 200 (180-300) e 200 (170-300), o que não foi estatisticamente diferente do corte em tempo zero, 200 (200-300), P=0,210; marcador Ki 67 - 210 (160-270), 210 (160-270) e 210 (145-270), o que também não foi estatisticamente diferente do corte em tempo zero, 240 (180-270), P=0,651. Conclusão: Não há influência significativa do tempo de preparo e temperatura de armazenamento de lâminas com material já cortado para a realização de imunohistoquímica posteriormente, no período de até 9 meses, para P16 e Ki67. Isto permite que, ao processarmos lâminas para HE e/ou outros marcadores, podemos reservar lâminas para posterior processamento com P16 e Ki67 sem prejuízo à imunorreatividade. / Introduction: Cervical cancer is the fourth most common cancer in women and a major public health problem in the world. Recently, the use of biomarkers to improve the sensitivity and specificity of the screening and diagnosis of this pathology has become more important. Among these, P16 and Ki67 became widely used in immunohistochemistry of samples preserved in paraffin. However, the influence of storage time and temperature of previously cut samples is not known. Aim: The aim of this study was to evaluate the influence of preparation time and storage temperature on the immunoreactivity for P16 and Ki67 of cervical specimens. Methods: Cervical cancer paraffin blocks were sectioned and mounted onto glass slides in 9, 6, 3, 1 month and zero time and stored at -20°C, 4°C and room temperature (RT). All slides were then processed at the same time by immunohistochemistry for the detection of P16 and Ki67, and the same tumor region was read under the different conditions. Results: Of the 10 cases of cervical cancer, 75 regions were analyzed for P16 and Ki67 under different conditions. Expression of P16 and Ki67 did not vary significantly over time at different storage temperature conditions. For example, the 9-month slides showed the following expression when stored at -20°C, 4°C and RT, respectively [median (p25-75)]: P16 - 200 (160-300), 200 (180-300) and 200 (170-300), which was not statistically different from zero time cut, 200 (200-300), P = 0.210; Ki 67 - 270 (160-270), 210 (160-270) and 210 (145-270), which was also not statistically different from zero-time cutoff, 240 (180-270), P = 0.651. Conclusion: There is no significant influence of the preparation time and storage temperature of slides of cervical cancer to be processed by immunohistochemistry later, in the period of up to 9 months, for P16 and Ki67. This allows, when processing slides for HE and / or other markers, we can reserve slides for further processing with P16 and Ki67 without impairing immunoreactivity.
63

Validação do uso da proteína cofilina como biomarcador preditivo do prognóstico de carcinoma de pulmão de não-pequenas células

Barros, Rafael Longhi Sampaio de January 2010 (has links)
Câncer de Pulmão de Não-pequenas células (CPNPC) é o maior problema de saúde pública atualmente no mundo.Encontramos em nossas pesquisas que os níveis de mRNA da CFL-1 (cofilina) podem ser usados como um biomarcador prognóstico em biópsias de tumores de CPNPC. Em nossos estudos, estabelecemos e optimizamos um método simples de imunohistoquímica semiquantitativa (SQ-IHC) para quantificar em biópsias de tumores sua aplicação em uma coorte retrospectiva de pacientes diagnosticados com CPNPC, para explorar seu papel prognóstico. Tivemos acesso a uma coleção de arquivos médicos bem delineada de 50 tumores de pacientes, juntamente com informações relevantes clínicopatológicas de 5 anos de acompanhamento hospitalar. A análise imunoistoquímica e semiquantitativa da cofilina foi realizada em um estudo cego para confiabilidade do resultado clínico. A associação entre imunoconteúdo de cofilina e resultado clínico foi assegurando utilizando as curvas de mortalidade de Kaplan-Meier e o test log-rank. Pacientes foram agrupados pela expressão do biomarcador ou pelo seu estadiamento. Imunoconteúdo de cofilina (em densidade óptica) em biópsias de tumor foram capazes de determiner entre bom e mau prognóstico, onde altos níveis de cofilina foram correlacionados com baixa razão de sobrevida. Um método simples de imunoistoquímica semiquantitativa foi bem desenvolvido para avaliação quantitativa de cofilina em CPNPC. Nosso método mostrou boa sensibilidade/especificidade para indicar resultado em pacientes e por isso deve ser empregado em estudo prospectivo, de larga escala, com triagens clínicas randomizadas para estabelecer o valor prognóstico do imunoconteúdo de cofilina em CPNPC. / Nonsmall cell lung cancer (NSCLC) is a major public health problem worldwide. Previously we found that CFL1 (cofilin-1) mRNA levels can be used as a prognostic biomarker in NSCLC tumor biopsies. In this study, we established and optimized a simple semi-quantitative immunohistochemistry (SQ-IHC) method for cofilin quantification in tumor biopsies and applied it in a retrospective cohort of NSCLC patients, to exploit prognostic role. We accessed a well-defined archival collection of tumor samples from 50 patients with relevant clinicopathologic information and 5 years follow-up. Immunohistochemistry and semi-quantitative analysis of cofilin were performed blinded to clinical outcome. Association between cofilin immunocontent and clinical outcome was assessed using standard Kaplan-Meier mortality curves and the log-rank test. Patients were clustered according to either biomarker expression level or NSCLC stage grouping. Cofilin immunocontent (in optical densities) in tumor biopsies was able to discriminate between good and bad prognosis, where high cofilin levels are correlated with lower overall survival rate (P < .05). A simple semi-quantitative immunohistochemical method has been developed for quantitative evaluation of cofilin in NSCLC. Our method showed good sensitivity/specificity to indicate the outcome of patients and should be further employed in a prospective, large-scale, randomized clinical trial to establish the prognostic value of cofilin immunocontent in NSCLC.
64

Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia

D'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.
65

ANÁLISE MORFOLÓGICA DE ISOFORMAS DE MIOSINA NÃO MUSCULAR TIPO II EM CARCINOMA EPIDERMÓIDE

Dias, Otávio Francisco Gomes 29 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cell migration is a prominent feature in cancer metastasis and the characterization of proteins related to migration is important in order to understand the behavior of tumor cells and their invasiveness during tumor progression. Among the proteins involved in cell migration, isoforms of non-muscle myosin type II play a pivotal role in several events related to cell migration, such as contractility, adhesion and cellular signaling. There are three isoforms of myosin type II that can be expressed in mammalian cells: myosin IIA (MIIA), myosin IIB (MIIB) and myosin IIC (MIIC). However, few studies have been conducted to characterize the expression and distribution patterns in cells of different types of tumors, including oral squamous cell carcinoma. The aim of the study was to analyze the expression and distribution of isoforms of myosin II (A, B and C) in surgical fragments of squamous cell carcinoma. Fragments of surgical specimen were collected from different regions of the tumor: a tumor-free zone, the center of the tumor and the invasion zone. These samples (n = 4) were fixed, crioprotected, cut on criostat, submitted to immunolocalization of MIIA, MIIB and MIIC and analyzed on confocal microscopy. The three isoforms of myosin II were expressed differently and showed distinct distribution in accordance with the region of the tumor sample. MIIA and MIIC were overexpressed at the center zone when compared with the free zone, whereas strong staining revealed MIIB at the zone invasion. Based on these observations, the isoforms of myosin IIC and IIA appeared to be more associated with tumor proliferation while MIIB appeared to be more involved in the invasive behavior of tumor, indicating that the isoforms can participate in different ways regulating the behavior and development of tumor type analyzed. / A migração celular é uma característica proeminente na metástase do câncer e a caracterização de proteínas relacionadas com a migração é importante para que se compreenda o comportamento de células tumorais e sua capacidade de invasão durante a progressão tumoral. Entre as proteínas envolvidas na migração celular, as isoformas de miosina não-muscular do tipo II desempenham um papel central em vários eventos relacionados com a migração de células, como a contratilidade, a adesão e a sinalização celular. Existem três isoformas de miosina do tipo II que podem ser expressas em células de mamíferos: miosina IIA (MIIA), miosina IIB (MIIB) e miosina IIC (MIIC). Entretanto, poucos estudos têm sido realizados para caracterizar a sua expressão e padrões de distribuição em células de diferentes tipos de tumores, incluindo carcinoma epidermóide. O objetivo do estudo foi analisar a expressão e distribuição de isoformas de miosina II (A, B e C) em fragmentos de peça cirúrgica de carcinoma epidermóide. Os fragmentos de peça cirúrgica foram coletados a partir de distintas regiões do tumor: a zona livre de tumor, o centro do tumor e a zona de invasão. Estas amostras (n = 4) foram fixadas, crioprotegidas, cortadas em criostato, submetidas à imunolocalização de MIIA, MIIB e MIIC e analisadas em microscopia confocal. As três isoformas de miosina II foram expressas diferentemente e apresentaram distribuição distinta de acordo com a região da amostra de tumor. MIIA e MIIC foram superexpressas na zona central quando comparadas com a zona livre, ao passo que MIIB revelou forte marcação para região de zona de invasão. Com base nas presentes observações, as isoformas de miosina IIA e IIC pareceram estar mais associadas ao evento de proliferação tumoral ao passo que MIIB pareceu mostrar-se mais envolvida com o comportamento invasivo do tumor, indicando que as isoformas podem participar de formas distintas na regulação do comportamento e do desenvolvimento do tipo de tumor analisado.
66

Perfil de expressão de microRNAs envolvidos na regulação de genes associados à angiogênese no carcinoma renal das células claras / MicroRna expression profile involved in the regulation of genes associated with angiogenesis in the renal clear cell carcinoma

Oliveira, Rita de Cássia 29 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O Carcinoma de Células Renais (CCR) é reposnsável por mais de 200.000 casos a cada ano no mundo, representando cerca de 2% de todos os cânceres. O CCR do tipo células claras (CRCC) é o subtipo mais comum da doença e é responsável por 75 a 80% dos casos, com maiores taxas de invasão local, desenvolvimento de metástases e mortalidade. As novas terapias alvo são baseadas em moléculas e anticorpos antiangiogênicos alterando o curso da doença, mas os resultados até agora não são satisfatórios. OBJETIVOS: Nosso objetivo nesse estudo foi estudar miRNAs e seus possíveis genes alvo relacionados com a angiogênese em CRCC tentando trazer novos conhecimentos relacionados às vias moleculares associadas à doença. MÉTODOS: Os níveis de expressão dos miRNAs miR-99a, 99b, 100, 199a, 106a, 106b, 29a, 29b, 29c, 126, 200a, 200b e seus respectivos genes alvo: mTOR, HIF1-alfa, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 e VEGFR2 foram avaliados por alfaRT-PCR utilizando amostras de tecido tumoral de 56 pacientes com diagnóstico de CRCC e 5 amostras de tecido renal benigno como controle. Os resultados foram comparados com o tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman e invasão microvascular, considerando os critérios de risco propostos por Dall\'Oglio et al (2007). RESULTADOS: Encontramos subexpressão da maioria dos genes, exceto VEGFA e PDGF, enquanto que a análise dos miRNAs mostrou subexpressão apenas dos miRs 100 e 126. Comparamos a expressão dos genes com seus possíveis miRNAs reguladores, e encontramos que mTOR apresentou subexpressão, enquanto miR99a apresentou superexpressão na maioria das amostras. Esta relação também ocorreu entre VEGFA e o miR126 e entre os miRNAs 106a, 106b, e seu gene alvo VHL. Considerando os grupos de risco, a superexpressão do miR200b foi associada com pacientes de alto risco (p = 0,01) e a superexpressão do miR126 foi associada com menor grau de Fuhrman (I-II) (p = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados mostram que em CRCC há um desequilíbrio na expressão de genes e miRNAs relacionadas com a angiogênese. Além disso através dos nossos achados podemos especular o papel do miR200b e do miR126 no prognóstico de CRCC / BACKGROUND: There are more than 200,000 cases of renal cell carcinoma (RCC) each year in the world, accounting for approximately 2% of all cancers. RCC clear cell type (ccRCC) is the most common subtype of RCC and accounts for 75 to 80% of the cases with highest rates of local invasion, development of metastasis and mortality. New target therapy is based on antiangiogenic antibodies and molecules, changing the course of the disease, but the results so far are disappointing. OBJECTIVES: Our aim is to study miRNAs and their target genes related to angiogenesis in ccRCC trying to bring some new knowledge to the molecular pathways related to the disease. METHODS: The expression levels of miRNAs miR-99a, 99b, 100; 199a; 106a; 106b; 29a; 29b; 29c; 126; 200a, 200b and their respective target genes: mTOR, HIF1-Î ±, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 and VEGFR2 were evaluated using alfaRT-PCR.in snap-frozen tumor tissue samples from 56 patients diagnosed with ccRCC and 5 samples of benign renal tissue as control. The results were related to tumor size, Fuhrman nuclear grade and microvascular invasion, considering the risk criteria proposed by Dall\'Oglio et al. (2007). RESULTS: We compared the expression of genes with their possible regulatory miRNAs, and we found that mTOR was underexpressed while miR99a was overexpressed in most samples. This relationship also occurs between VEGFA and miR126 and between miRNAs 106a, 106b, and their target gene VHL. Considering the risk groups the overexpression of miR200b was associated with high-risk patients (p = 0.01) and the overexpression of miR126 was associated with lower Fuhrman grade (I-II) (p = 0.03). CONCLUSIONS: Our results show that in ccRCC there is an unbalance in the expression of genes and miRNAs related to angiogenesis and cell proliferation and survival. Furthermore with our findings we can speculate the role of miR200b and miR126 in the prognostic of ccRCC. We believe that the relationship between miRNAs and their respective genes should be more profoundly searched as markers and possible therapeutic agents in this neoplasia
67

Homocisteína vitamina B12 e ácido fólico como biomarcadores de triagem no diagnóstico precoce e monitoramento do câncer gástrico / Homocystein vitamin b12 and folic acid as biocardants of trial in early diagnosis and monitoring of gastric cancer

ALCÂNTARA, Fernanda Farias de 11 October 2018 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-11-05T17:28:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) PROJETO DE MESTRADO FERNANDA FARIAS DE ALCÂNTARA.pdf: 1138273 bytes, checksum: 8a0c741f6de9fa8fefac60fbbc74ae4b (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-11-05T17:30:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) PROJETO DE MESTRADO FERNANDA FARIAS DE ALCÂNTARA.pdf: 1138273 bytes, checksum: 8a0c741f6de9fa8fefac60fbbc74ae4b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T17:30:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) PROJETO DE MESTRADO FERNANDA FARIAS DE ALCÂNTARA.pdf: 1138273 bytes, checksum: 8a0c741f6de9fa8fefac60fbbc74ae4b (MD5) Previous issue date: 2018-10-11 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O câncer gástrico nas últimas décadas vem apresentando uma queda em número de casos, o que muito se deve ao progresso no que tange a saúde sanitária, e ao maior acesso da população a políticas educacionais. No entanto, continua sendo a terceira causa de morte a nível mundial entre homens e mulheres. Tais mortes, geralmente estão vinculadas ao diagnóstico tardio. O presente estudo pretende pelas dosagens de homocisteína, vitamina B12 e ácido fólico, montar um perfil de biomarcadores de triagem, os quais possam ser inseridos na rotina comum de exames, visando o diagnóstico célere da doença. Foram analisadas 207 amostras de caso controle e 207 de pacientes com câncer gástrico, em ambos foram realizadas as dosagens bioquímicas de homocisteína, ácido fólico e vitamina B12, pareadas em relação a idade, localização do tumor, sub-tipo, classificação tumoral, infecção por EBV (Epstein-Barr Vírus), e Helicobacter pilory. Para dosagem da tríade, foram utilizadas técnicas quimioluminescência, e as demais variáveis foram obtidas pelas informações hospitalares. Como resultados, foram encontradas diferenças significativas entre as médias da tríade dos pacientes com câncer em relação ao controle, em todas as variáveis pareadas. Em conclusão, nosso estudo mostrou que a análise da tríade (homocisteína, vitamina b12 e ácido fólico) tem seu valor no diagnóstico do câncer gástrico, podendo futuramente ser um eficaz marcador de triagem para este tipo de câncer. / Gastric cancer in the last decades has shown a decrease in the number of cases, which is much due to the progress in sanitary health, and the greater access of the population to educational policies. However, it remains the third leading cause of death worldwide between men and women. Such deaths are usually linked to late diagnosis. The present study intends to establish a profile of screening biomarkers by the homocysteine, vitamin B12 and folic acid dosages, which can be inserted in the routine routine of examinations, aiming the rapid diagnosis of the disease. A total of 207 control and 207 cases of gastric cancer patients were analyzed, both of which were biochemical measurements of homocysteine, folic acid and vitamin B12, matched in relation to age, tumor location, subtype, tumor classification, EBV (Epstein-Barr Virus), and Helicobacter pylori. For the triad dosage, chemiluminescence techniques were used, and the other variables were obtained by hospital information. As results, significant differences were found between the means of the triad of cancer patients in relation to the control, in all paired variables. In conclusion, our study showed that the triad analysis (homocysteine, vitamin b12 and folic acid) has its value in the diagnosis of gastric cancer, and may in the future be an effective marker of screening for this type of cancer. / UFPA - Universidade Federal do Pará
68

Análise da heterogeneidade dos mastócitos e expressão da proteína Anexina A1 e receptores FPR em variáveis clínico-patológicas de lesões uterinas / Analysis of mast cell heterogeneity and expression of the Annexin A1 protein and FPR receptors in clinicopathological variables of uterine lesions

Costa, Sara de Souza [UNESP] 02 March 2017 (has links)
Submitted by SARA DE SOUZA COSTA null (sarah_sc_0705@hotmail.com) on 2017-03-30T13:36:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Sara de Souza Costa.pdf: 2766240 bytes, checksum: 20b447fe5bf3c49e40aa0b5fdf4dff1f (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-04-06T13:29:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 costa_ss_me_sjrp.pdf: 2766240 bytes, checksum: 20b447fe5bf3c49e40aa0b5fdf4dff1f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T13:29:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 costa_ss_me_sjrp.pdf: 2766240 bytes, checksum: 20b447fe5bf3c49e40aa0b5fdf4dff1f (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As lesões uterinas são causas importantes de desconforto, infertilidade e óbito entre as mulheres no Brasil e no mundo. O câncer de endométrio é um tumor maligno frequente e sua incidência vem aumentando nas últimas décadas. Enquanto, o tumor uterino benigno mais comum, o leiomioma, acomete cerca de 40% das mulheres na idade reprodutiva, sendo relacionado à menorragia, dismenorreia e infertilidade. Investigações indicam que o microambiente tumoral é crucial para o avanço do câncer, sendo caracterizado, principalmente, pela composição alterada da matriz extracelular, alta densidade de microvasos e abundância de células inflamatórias, como mastócitos (MCs). MCs desgranulados liberam fatores quimiotáticos e proteases, como triptase e quimase, para o meio extracelular, contribuindo na degradação da matriz extracelular, promoção da angiogênese, propiciando ambiente favorável para invasão tumoral e remodelação tecidual por meio de proteólises seletivas na matriz e ativação de metaloproteinases. Outro aspecto importante no crescimento tumoral é a proteína anti-inflamatória Anexina A1 (ANXA1), relacionada à regulação dos processos de crescimento e migração/invasão celular, sendo seus efeitos mediados por receptores para peptídeos formilados (FPRs), especialmente FPR1 e FPR2. Diante da importância dos MCs e da ANXA1/FPR no desenvolvimento tumoral, o objetivo desta investigação foi analisar a heterogeneidade dos MCs e a expressão das proteínas ANXA1, FPR1 e FPR2 em biópsias humanas das variáveis clínico-patológicas de útero normal: hiperplasia endometrial simples (HES), adenomiose, leiomiomas e adenocarcinoma (ADC) endometrial de graus I e II. Os MCs foram quantificados de acordo com seu estado de ativação e expressão das proteases triptase e quimase. A expressão da ANXA1 e seus receptores FPR1 e FPR2 nos MCs e tecidos uterinos foram analisadas nas diferentes biópsias estudadas. Nossos resultados mostraram MCs intactos e desgranulados, no endométrio e miométrio normais e aumentados na HES, margens tumorais nos leiomiomas, adenomiose e ADC endometrial de graus I e II, e diminuídos significantemente na região tumoral do leiomioma. Com relação à heterogeneidade, os MCs triptase-positivos foram observados em maior quantidade. As expressões endógenas da ANXA1 e do FPR1 foram observadas nos tecidos uterinos e MCs, com ausência para o FPR2. As modulações dos MCs, da proteína ANXA1 e de modo específico do receptor FPR1, nas variáveis clínico-patológicas das lesões uterinas investigadas indicam o envolvimento dessas células e a interação ANXA1/FPR1 no desenvolvimento de inflamação e neoplasia uterina. / Uterine lesions are important causes of discomfort, infertility and death among women in Brazil and in the world. Endometrial cancer is a frequent malignant tumor and its incidence has been increasing in the last decades. Besides, the most common benign uterine tumor, leiomyoma, affects about 40% of women at reproductive age, being related to menorrhagia, dysmenorrhea and infertility. Investigations indicate that the tumor microenvironment is crucial for the advancement of cancer, being characterized mainly by the altered composition of the extracellular matrix, high microvessel density and abundance of inflammatory cells, such as mast cells (MCs). Degranulated MCs release chemotactic and protease factors, such as tryptase and chymase, to the extracellular medium, contributing to the degradation of the extracellular matrix, promoting angiogenesis, providing a favorable environment for tumor invasion and tissue remodeling through selective proteolysis in the matrix and activation of metalloproteinases. Another important aspect of tumor growth is the anti-inflammatory protein Annexin A1 (ANXA1), related to the regulation of growth and migration / invasion processes, and its effects mediated by receptors for formylated peptides (FPRs), especially FPR1 and FPR2. The objective of this investigation was to analyze the heterogeneity of the MCs and the expression of the ANXA1, FPR1 and FPR2 proteins in human biopsies of clinical-pathological variables of normal uterus: simple endometrial hyperplasia (HES), adenomyosis, leiomyomas and endometrial adenocarcinoma (ADC) of grades I and II. MCs were quantified according to their state of activation and expression of tryptase and chymase proteases. Expression of ANXA1 and its FPR1 and FPR2 receptors in the MCs and uterine tissues were analyzed in the different biopsies studied. Our results showed intact and degranulated MCs in the normal endometrium and myometrium and increased MCs in HES, tumor margins in leiomyomas, adenomyosis and endometrial ADC of grades I and II, but significantly decreased in the leiomyoma tumor region. In relation to the heterogeneity, it was observed that the tryptase-positive MCs were observed in greater quantity. Endogenous expressions of ANXA1 and FPR1 were observed in uterine tissues and MCs, but absent for FPR2. Modulations of MCs and ANXA1 protein expression and the specificity of FPR1 receptor immunolabeling in the clinical-pathological variables of the investigated uterine lesions indicate the involvement of these cells and the interaction ANXA1/FPR1 in the development of inflammation and uterine neoplasia.
69

Expressão imunoistoquímica de CD117 no carcinoma epidermóide de esôfago / CD117 expression in squamous cell carcinoma of the esophagus

Maino, Marcelo Marafon January 2008 (has links)
Objetivo: Investigar a expressão imunoistoquímica de CD117 em um grupo de pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago Pacientes e Métodos: Vinte e sete pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago submetidos à ressecção cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram avaliados para imunoreatividade do CD117. Como grupo controle, foram utilizadas biópsias de mucosa esofágica de dez indivíduos saudáveis. A avaliação imunoistoquímica dos tecidos foi realizada com anticorpo monoclonal anti-CD117 (DAKO). Resultados: Foram avaliados 21 (78%) homens e 6 (12%) mulheres com idade média de 58 anos (36 a 77). A maioria dos pacientes apresentava estadiamento TNM IIb ou III, e a sobrevida média foi de 21 meses (2 a 72). A reação imunoistoquímica em membrana produzida pelo anticorpo anti-CD117 foi considerada positiva em 4 dos 27 dos casos analisados (15%) . Conclusões: Esses achados sugerem que CD117 deve ser investigado como marcador para o carcinoma epidermóide de esôfago. Estudos adicionais são necessários em outras amostras populacionais, para melhor definir o papel do CD117 nesses tumores. / Aim: To investigate the CD117 expression in specimens of patients with squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). Methods: A pilot study was performed for CD177 immunoreactivity, using a monoclonal antibody against CD117 (DAKO), on 27 esophageal squamous cell carcinoma specimens from patients who underwent surgical resection at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre University Hospital, Faculty of Medicine, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil. As a control group, specimens of esophageal mucosa obtained from 10 healthy subjects were also studied. Results: Twenty-one (78%) males and six (12%) females with median (sd) age of 58 (8) years, ranging from 36 to 77 years. Most of the patients were of TNM stage IIb or III and mean overall survival was 21 (2 to 72) months. Cytoplasmic membrane CD117 immunoreactivity was demonstrated in only 4 (15%) out of 27 tumors and in none of the controls (0%). Conclusions: These results suggest that the decreased expression of CD117 may be due to lack of control of the cell cycle in SCCE. Additional studies are needed to better define the role of the CD117 in such tumors.
70

Expressão imunoistoquímica da proteína C reativa no adenocarcinoma de reto

Contu, Paulo de Carvalho January 2008 (has links)
O possível envolvimento da inflamação na carcinogênese colorretal tem potenciais implicações prognósticas, preventivas e terapêuticas. Foi investigado, através de imunoistoquímica, se a proteína C reativa (PCR) é expressa em adenocarcinoma retal primário humano, e avaliada sua relação com achados clínico-patológicos. Acúmulo celular de PCR foi observado em 65 (71%) de 91 pacientes com adenocarcinoma de reto e em todos os 22 controles (p<0,01). Nenhuma diferença significativa foi observada referente aos fatores clínico-patológicos ou taxas de sobrevida, mas uma correlação linear entre a proporção de positividade da PCR e o estágio de Dukes-Turnbull foi observada (p=0,005). Estes dados sugerem que a PCR pode desempenhar um papel na carcinogênese retal, mas parece não afetar o prognóstico. Estudos adicionais são necessários em amostras populacionais maiores. / The possible involvement of inflammation on colorectal carcinogenesis has potential prognostic, preventive and therapeutic implications. We investigated immunohistochemically whether C-reactive protein (CRP) is expressed in human primary rectal adenocarcinoma and assessed its relationship with clinicopathological findings. Cell accumulation of CRP was observed in 65 (71%) out of 91 patients with adenocarcinoma of the rectum and in all 22 control cases (p<0.01). No significant difference was observed with regard to clinicopathological features or survival rates, but a linear correlation between the positivity proportion of CRP and Dukes-Turnbull stage (p=0.005) was observed. These data suggest that CRP might play a role in rectal carcionogenesis, but seems to not affect prognosis. Additional studies are warranted in larger population samples.

Page generated in 0.1032 seconds