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Um modelo genérico para fluxos em estruturas auto-similares e a sua relação com espectros afins: da geometria da árvore brônquica às características dos sons pulmonares. / A generic model for flows in self-similar strutuctures and its relation with affine spectra: from the bronchial tree geometry to the spectral characteristics of the lung sounds

Faistauer, Daniel 20 February 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T13:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho um esquema teórico é proposto para a produção de sons pulmonares normais de altas freqüências. Este esquema é baseado na discretização em multi-escala do fluxo de ar em elementos discretos independentes que interagem de maneira sintonizada com a estrutura geométrica que representa a árvore brônquica. Os resultados mostram que o espectro de amplitudes obtido, em escala log-log, é afim (retilínio) com inclinação dependente da dimensão fractal da árvore brônquica. As previsões teóricas com base neste esquema se mostraram compatíveis, qualitativamente e quantitativamente, com as características espectrais relatadas na literatura. Posteriormente é realizada a implementação do esquema teórico através de sua adaptação a um modelo computacional simulável. Além disto, o modelo computacional estende o esquema teórico permitindo que sejam introduzidas interações entre os elementos discretos constituintes do fluxo via potenciais. Estas interações fazem com que os espectros se ajustem tanto à região das / In this work, a theoretical scheme is considered for normal lung sound pro- duction in high frequencies. This scheme is based on multi-scaled _ux discretiza- tion into independent discrete elements, which interact with the geometric struc- ture that represents the bronchial tree in a syntonized fashion. The resulting amplitude spectrum is a_ne in a log-log scale with slope dependence on the frac- tal dimension of the bronchial tree. The results from a theoretical analysis of this scheme is compatible, qualitatively and quantitatively with the spectral characte- ristics reported in the literature. Furthermore, a computational and simulational model is realized starting from the theoretical scheme. Moreover, the computational model extends the the- oretical scheme introducing interactions among the discrete elements by potentials. These interactions yield a more precise adjustment of the spectra in low frequency as well as in the high frequency spectral region. Finally, a sound synthesis method is
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Válvula de oclusão inspiratória regulável e capnografia volumétrica na fístula broncopleural experimental : particularização terapêutica / Inspiratory occlusion adjustable valve and volumetric capnography in experimental bronchopleural fistula : therapeutic particularizartion

Toneloto, Maria Gabriela Cavicchia, 1978- 12 November 2012 (has links)
Orientadores: Antonio Luis Eiras Falcão, Marcos Mello Moreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T21:59:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Toneloto_MariaGabrielaCavicchia_D.pdf: 6088561 bytes, checksum: 28d45739cb4aa005498eba4b6e7a8317 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A fístula broncopleural (FBP) é uma complicação que cursa com elevada mortalidade hospitalar, potencialmente grave quando associada à ventilação mecânica (VM). Desta forma, o presente estudo teve por objetivo, avaliar a eficácia de um sistema valvular de oclusão inspiratória regulável através da avaliação de parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e respiratórios, na indução cirúrgica de FBP experimental sob ventilação mecânica invasiva. Foram estudados seis porcos (25kg) submetidos à entubação endotraqueal (TOT), sob VM e monitorado hemodinamicamente com cateter Swan-Ganz. Entre o TOT e o circuito da VM foi conectado o sensor do capnógrafo. Os dados de gasometria arterial e venosa foram registrados antes do ato cirúrgico, após a indução da FBP com débito superior a 50% do volume inspirado e a cada tratamento com a válvula de oclusão inspiratória regulável (VOIr); esta, em diferentes posições de regulagem de fluxo (cinco posições, portanto, cinco tratamentos). Uma extremidade da válvula foi acoplada ao dreno de tórax, enquanto a outra foi colocada entre o TOT e circuito do respirador mecânico. Estatisticamente (p<0,05), as variáveis que apresentaram significância foram o volume corrente alveolar e o débito da FBP. O presente modelo mostrou-se eficaz em sua proposta, sem prejuízos hemodinâmicos, apesar da não constatação da normalização das gasometrias, bem como a não evidência de piora em relação ao tratamento com selo d'água / Abstract: The bronchopleural fistula (BPF) is a complication that takes to higher hospital mortality, potentially severe when associated with mechanical ventilation (MV). Thus, the purpose of this study evaluating the efficacy of a valve system inspiratory occlusion adjustable through evaluation of hemodynamic parameters, arterial blood gas and respiratory in the surgical induction of experimental BPF mechanically ventilated. Were studied six pigs (25kg) underwent endotracheal intubation (ET) under MV and hemodynamically monitored with Swan-Ganz catheter. Between ET and the circuit was connected to the MV capnography sensor. Data from arterial and venous blood gases were recorded before surgical act, after induction of BPF with debt exceeding 50% of the inspired volume and each treatment with inspiratory occlusion valve regulated this in different positions of flow regulation. One end of the valve was attached to the chest tube, while the other was placed between the ET and the circuit of MV. Statistically (p <0.05), the variables that were significant were the alveolar tidal volume and rate of BPF. This model proved effective in its proposal without cause hemodynamic despite not finding the normalization of blood gases as well as no evidence of worsening compared to treatment with water seal / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
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Estudo comparativo da sensibilização alérgica a animais de laboratório e sensibilização alérgica comum: efeitos sobre sintomas cutâneos, rinite, asma e hiperreatividade brônquica avaliada pelo teste de broncoprovocação com manitol / Comparison between allergic sensitization to laboratory animals and sensitization to common allergens: effects on skin symptoms, rhinitis, asthma, and bronchial hyperresponsiveness assessed by bronchial challenge test with mannitol

Simoneti, Christian Silva 30 November 2018 (has links)
Trabalhadores expostos a animais de laboratório possuem elevado risco de desenvolvimento de reações alérgicas a proteínas animais, conhecidas como alergia a animais de laboratório. A constante eliminação de proteínas dos animais através da saliva, suor e principalmente pela urina faz com que os laboratórios e biotérios tornem-se lugares propícios para o desenvolvimento de reações alérgicas. É de conhecimento que a atopia, definida como teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TCHI) a qualquer alérgeno, é um dos principais fatores de risco para alergia a animais de laboratório. Ao se estudar atopia como fator de risco, acreditamos que seria mais efetivo analisar os efeitos da sensibilização a alérgenos ocupacionais em comparação aos comuns, pois nossa hipótese é de que, assim, chegamos ao principal marcador de risco. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre sensibilização alérgica ocupacional e a presença de desfechos clínicos. Especulamos que a contínua exposição ocupacional ao alérgeno ocupacional sensibilizante faça com que a sensibilização ocupacional seja melhor marcador de risco para tais reações alérgicas do que a sensibilização comum. O presente estudo transversal foi realizado em duas universidades brasileiras, onde trabalhadores e estudantes eram expostos a pelo menos um dos seguintes animais: rato, camundongo, cobaia, coelho e hamster. Os voluntários foram submetidos à TCHI, com 5 alérgenos denominados ocupacionais (alérgenos de rato, camundongo, cobaia, coelho e hamster) e 11 alérgenos chamados comuns (alérgenos de ácaros, gato, cachorro, baratas, fungos e mistura de gramíneas). Os indivíduos foram alocados em grupos de acordo com o resultado do TCHI: grupo não sensibilizado (TCHI negativo para todos os alérgenos testados), grupo sensibilização comum (TCHI positivo para qualquer alérgeno comum) e grupo sensibilização ocupacional (TCHI positivo para qualquer alérgeno ocupacional). Os indivíduos responderam questões sobre características da exposição a animais, sintomas, doenças alérgicas e respiratórias, e também foram submetidos à espirometria e teste de broncoprovocação com manitol para detectar hiperreatividade brônquica (HRB). Razão de prevalência (RP) foi estimada usando regressão de Poisson. Dados de 453 indivíduos foramanalisados. O grupo não sensibilizado foi composto por 237 indivíduos, o grupo sensibilização comum, composto por 142 indivíduos e o grupo sensibilização ocupacional, composto por 74 indivíduos. A sensibilização ocupacional associou-se ao aumento de risco para os seguintes desfechos: sintomas cutâneos (RP: 1,36; intervalo de confiança de 95% (IC95%): 1,01-1,85), sibilo (RP: 1,75; IC95%: 1,21-2,53), rinite (RP: 1,25; IC95%: 1,11- 1,40), dispneia noturna (RP: 2,40; IC95%: 1,31-4,40), HRB (RP: 2,47; IC95%: 1,50-4,09) e asma confirmada (RP: 2,65; IC95%: 1,45-4,85), quando comparado ao grupo sensibilização comum. Além disso, a sobreposição de asma, rinite e sintomas cutâneos no mesmo indivíduo foi mais frequente no grupo sensibilização ocupacional com valor de 16,2% versus 4,9% do grupo sensibilização comum e 1,6% do grupo não sensibilizado (p<0,01). Concluímos que a sensibilização alérgica ocupacional esteve associada com aumento de prevalência dos desfechos estudados, quando comparada à sensibilização comum, exceto para eczema ou alergia cutânea. Acreditamos que a realização periódica de TCHI com alérgenos ocupacionais poderia contribuir para detecção de risco elevado para doenças alérgicas e respiratórias entre trabalhadores expostos a animais de laboratório. / Workers exposed to laboratory animals have a high risk of developing allergic reactions to laboratory animals, known as laboratory animal allergy (LAA). Animals constantly eliminate proteins through saliva, sweat and especially urine, which makes laboratories and animal rooms favorable to the development of allergic reactions. We know that atopy, defined as a positive skin prick test (SPT) to any allergen, is a major risk factor for LAA. When considering atopy as a risk factor, we believe that it would be more effective to analyze the effects of occupational sensitization than the effects of common sensitization, thus our hypothesis is that occupational sensitization would lead to the main risk biomarker. The present study aimed to investigate the association between occupational allergic sensitization and the presence of clinical outcomes. We speculate that the continuous occupational exposure to the sensitizing occupational allergen will make occupational sensitization a better marker of risk than common sensitization. The present cross-sectional study was carried out in two Brazilian universities, where workers and students were exposed to at least one of the following animals: rat, mouse, guinea pig, rabbit and hamster. The volunteers were submitted to SPT with 5 occupational allergens (rat, mouse, guinea pig, rabbit and hamster allergens) and 11 common allergens (mite, cat, dog, cockroaches, fungi and grass mix allergens). Individuals were allocated into groups according to the outcome of SPT: non-sensitized group (negative SPT for all allergens tested), common sensitization group (positive SPT for any common allergen) and occupational sensitization group (positive SPT for any occupational allergen). Individuals answered questions about characteristics of animal exposure, symptoms, allergic and respiratory diseases, and also underwent spirometry and bronchial challenge test with mannitol to detect bronchial hyperresponsiveness (BHR). Prevalence ratio (PR) was estimated using Poisson regression. Data from 453 individuals were analyzed. Occupational sensitization was associated with an increased risk for skin symptoms (PR: 1.36, 95% confidence interval (95% CI: 1.01-1.85), wheezing (RP: 1.75, 95% CI: 1.21-2.53), rhinitis (RP: 1.25, 95% CI: 1.11-1.40), nocturnal dyspnoea (RP: 2.40, 95% CI: 1.31-4.40),BHR (PR: 2.47, 95% CI: 1.50-4.09) and confirmed asthma (PR: 2.65; 95% CI: 1.45-4.85) when compared to the common sensitization group. In addition, overlap of asthma, rhinitis, and skin symptoms in the same individual was more frequent in the occupational sensitization group, 16.2% versus 4.9% in the common sensitization group and 1.6% in the non-sensitized group (p <0.01). We concluded that occupational allergic sensitization was associated with an increased prevalence of all studied outcomes when compared to common sensitization, except for eczema or skin allergy. We believe that periodic SPT with occupational allergens could contribute to the detection of high risk for allergic and respiratory diseases among workers exposed to laboratory animals.
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Papel da indução de tolerância oral no remodelamento de vias aéreas e na expressão da óxido nítrico sintase neuronal / Role of oral tolerance induction in airway remodeling and the expression of neuronal nitric oxide synthase.

Ruiz, Viviane Christina 28 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A indução de tolerância oral atenua a resposta inflamatória e a produção de anticorpos anafiláticos secundários presentes em quadros alérgicos pulmonares tanto em humanos quanto em modelos experimentais. Nestas situações, a modulação do remodelamento brônquico e o papel do óxido nítrico não foram previamente estudados. OBJETIVOS: 1. Desenvolver dois modelos de tolerância oral em cobaias com inflamação crônica pulmonar caracterizando: mecânica pulmonar, hiper-responsividade a metacolina, óxido nítrico exalado (NOex), anticorpos IgG1, inflamação brônquica e eosinofilopoiese. 2. Avaliar o remodelamento brônquico e a expressão da enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) no epitélio brônquico nestes animais. MÉTODOS: As cobaias receberam inalações de ovoalbumina ou soro fisiológico durante 15 minutos ou até que apresentassem desconforto respiratório (este tempo foi denominado tempo de inalação). O protocolo foi repetido duas vezes por semana durante quatro semanas. Para a indução da tolerância foi administrada ovoalbumina a 2% por via oral e oferecida ad libitum, sendo formados os grupos: 1. TO1 (recebeu ovoalbumina oral a 2% a partir da primeira inalação com ovoalbumina); 2. TO2 (recebeu ovoalbumina oral a 2% a partir da quarta inalação com ovoalbumina); 3. SAL (recebeu água ad libitum e inalações com soro fisiológico); 4. OVA (recebeu água ad libitum e inalações com solução de ovoalbumina). Após os animais serem anestesiados e ventilados, foram avaliados: 1. mecânica pulmonar basal e após inalação com ovoalbumina (30mg/ml) ou soro fisiológico, 2. hiper-responsividade brônquica à metacolina, 3. coletado o NOex. Ao final do experimento, os fragmentos pulmonares foram retirados e corados com hematoxilina e eosina, com a técnica histoquímica cianeto resistente para peroxidase eosinofílica (células EPO+), com a técnica imunoistoquímica para a detecção da óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) e com resorcina-fucsina, resorcina-fucsina oxidada e picro-sírius. A medula óssea foi retirada e corada com hematoxilina e eosina. O índice de edema peribrônquico, as células EPO+, os mononucleares e os polimorfonucleares brônquicos e os eosinófilos da medula óssea foram avaliados por morfometria. As células epiteliais brônquicas nNOS+ e as fibras elásticas e colágenas foram avaliadas por densitometria óptica. Os anticorpos IgG1 foram detectados por anafilaxia cutânea passiva. A análise estatística foi feita com o programa SigmaStat e considerado significante um P<0,05. RESULTADOS: Nos grupos TO1 e TO2 houve aumento no tempo de inalação, diminuição na resposta máxima de elastância do sistema respiratório após desafio antigênico e com metacolina, diminuição do edema peribrônquico, dos eosinófilos, dos polimorfonucleares, das fibras elásticas e colágenas, da eosinofilopoiese e dos títulos de IgG1 (P < 0,05). Os mononucleares, a resposta máxima de resistência do sistema respiratório depois do desafio antigênico, e a metacolina diminuíram em TO2 (P < 0,05). O NOex e a percentagem de células epiteliais nNOS+ não foram alterados nos grupos tolerizados. CONCLUSÕES: A indução de tolerância oral concomitante ao início da sensibilização ou depois de estabelecida a resposta alérgica foi capaz de atenuar a inflamação eosinofílica, os títulos de IgG1 e o remodelamento brônquico presentes neste modelo de inflamação crônica pulmonar. A redução dos linfomononucleares e da hiper-responsividade brônquica foi mais efetiva quando a indução de tolerância foi feita em animais previamente sensibilizados. A dissociação entre o controle da inflamação eosinofílica e a avaliação do NOex e da expressão da nNOS no epitélio brônquico sugere um mecanismo novo ativado pela indução de tolerância oral / INTRODUCTION: The oral tolerance induction attenuates the inflammatory response and the production of secondary anaphylactic antibodies present in pulmonary allergy pictures in humans as well as in experimental models. In these situations, the bronchial remodeling modulation and the role of nitric oxide have not been previously studied. OBJECTIVES: 1. To develop two models of oral tolerance in guinea pigs with chronic pulmonary inflammation, characterizing: pulmonary mechanics, hyperreponsiveness to methacholine, exhaled nitric oxide (NOex), IgG1 antibodies, bronchial inflammation and eosinophylopoiesis. 2. To evaluate the bronchial remodeling and the expression of the neuronal nitric oxide synthase enzyme (nNOS) in bronchial epithelium of these animals. METHODS: The guinea pigs were submitted to ovalbumin or saline solution inhalation for 15 minutes or until they presented respiratory stress (this time period was called inhalation time). The protocol was repeated twice a week for 4 weeks. Oral tolerance induction was carried out by the administration of 2% oral ovalbumin, offered ad libitum, and the following groups were formed: 1. OT1 (received 2% oral ovalbumin from the first ovalbumin inhalation; 2. OT2 (received 2% oral ovalbumin from the fourth ovalbumin inhalation; 3. SAL (received water ad libitum and saline solution inhalations; and 4. OVA (received water ad libitum and ovalbumin solution inhalations). After being anesthetized, the animals were ventilated and evaluated regarding: 1. basal pulmonary mechanics and after ovalbumin (30mg/ml) or saline solution inhalation; 2. bronchial hyperresponsiveness to methacholine; and 3. NOex was collected. At the end of the experiment, the pulmonary fragments were removed and stained with hematoxylin-eosin, with the cyanide-resistant eosinophilic peroxidase histochemical technique (EPO+ cells), with the immunohistochemical technique for the detection of neuronal nitric oxide synthase (nNOS) and with Resorcin-fuchsin, Resorcin-fuchsin with oxidation and Picrosirius. The bone marrow was removed and stained with hematoxylin-eosin. The index of peribronchial edema, the EPO+ cells, the bronchial mononuclear and polymorphonuclear cells and the eosinophils from the bone marrow were evaluated by morphometry. The epithelial bronchial nNOS+ cells and the elastic and collagen fibers were evaluated by optical densitometry. IgG1 antibodies were detected by Passive Skin Anaphylaxis. Statistical analysis was performed with the SigmaStat software program and a P value < 0.05 was considered significant. RESULTS: The OT1 and OT2 groups showed increased inhalation time, decrease in the maximum elastance response of the respiratory system after the antigenic challenge and with methacholine, decrease of peribronchial edema, eosinophils, polymorphonuclear, elastic and collagen fibers, eosinophylopoiesis, and IgG1 titers (P < 0.05). The mononuclear cells, the maximum resistance response of the respiratory system after the antigenic challenge and methacholine decreased in OT2 (P < 0.05). NOex and the percentage of nNOS+ epithelial cells were not altered in the tolerized groups. CONCLUSIONS: The oral tolerance induction concomitant to the start of sensitization or after the allergic response has been established, was capable of attenuating the eosinophilic inflammation, IgG1 titers and the bronchial remodeling present in this model of chronic pulmonary inflammation. The decrease in lymphomononuclear cells and bronchial hyperresponsiveness was more effective when the tolerance induction was carried out in animals that had been previously sensitized. The dissociation between the eosinophilic inflammation and NOex evaluation and the expression of nNOS in the bronchial epithelium suggests a new mechanism activated by the oral tolerance induction
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Estudo comparativo de diferentes formas de protecao em modelo de fistula bronquica em ratos

Schneider, Airton January 1995 (has links)
Os autores apresentam os resultados obtidos no desenvolvimento de um modelo experimental de fístula brônquica e na comparação de diferentes formas de proteção no modelo de fístula brônquica desenvolvido. Para isso, foram utilizados ratos submetidos a pneumonectomia esquerda e o coto brônquico protegido com músculo intercostal ou gordura pericárdica pediculados. Os resultados demonstraram ser possível o desenvolvimento de um modelo de fístula brônquica em ratos com 65% de confiança e que não há diferença estatística (p>0,05) entre tecidos utilizados na proteção brônquica, desde que sejam pediculados. / The authors present the resulte obtained after the development of an experimental model of bronchíal fistula and the comparison among different forms of post-pneumonectomy bronchial fistula protection. In order to achieve 'ha',were used rats that undergone left pneumonectomy whose bronchial stump was protected with either pedided muscle or pedicled fat. The results showed that it was possible to develop a bronchial fistula model with 65% of certainty and there was no slatistical difference (p>0,05) among the tissues used for bronchial protection, once they were pedicled.
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Efeito do condicionamento físico aeróbico de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica e na hiperresponsividade brônquica à metacolina em cobaias sensibilizadas / Effects of aerobic physical training with moderate intensity on chronic airway inflammation and bronchial hyperresponsivity to a methacoline in sensitized guinea pig

Olivo, Clarice Rosa 17 August 2009 (has links)
O treinamento físico (TF) melhora a resposta imune de indivíduos saudáveis e traz benefícios para o paciente asmático, mas seu papel na resposta alérgica é desconhecido. Objetivo: Avaliar o papel do TF de moderada intensidade na inflamação pulmonar alérgica crônica. Métodos: 54 cobaias, divididas em 4 grupos: grupo controle (C) (não sensibilizados e não treinados), grupo OVA (sensibilizados à ovalbumina (OVA) e não treinados), grupo treinamento físico (TF) (não sensibilizados e submetidos a um TF), e grupo OVA+TF (sensibilizados à OVA e submetidos a um TF). A sensibilização à OVA teve duração de 8 semanas e o programa de TF de 6 semanas iniciando 15 dias após o início da sensibilização. Cada grupo foi dividido em 2 subgrupos. No primeiro foi avaliada a inflamação pulmonar e os níveis de óxido nítrico exalado (NOex) e no segundo, a hiperresponsividade brônquica à metacolina (Mch). Resultados: A sensibilização à OVA induziu a um aumento da densidade de eosinófilos e linfócitos, expressão de IL(interleucina)-4 e IL-13 e na espessura do músculo liso na via aerea assim como espessura do epitélio comparado aos animais não-sensibilizados (p<0,05). Os animais do grupo OVA+TF apresentaram uma redução da densidade de eosinófilos, linfócitos, IL-4 e IL-13 comparado com o grupo OVA (p<0,05). Nem a sensibilização crônica a OVA ou TF influenciaram a expressão das citocinas Th1 (IL-2 e IFN-) ou a expressão das citocinas regulatórias (IL-10 e IL-1-ra) e nos níveis de NOex. Os grupos que realizaram TF tiveram aumento na espessura do epitélio quando comparados com grupos não-treinados embora não há diferença entre os grupos na avaliação da hiperresponsividade brônquica. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o TF reduz a inflamação alérgica sem modificar a hiperresponsividade brônquica e o remodelamento das vias aéreas / Background: Aerobic training (TF) has a positive effects on health subjects and bring benefits on the immune system of asthmatic patients. However, its role on allergic immune response remains poorly understood. Objective: To evaluate the effects of TF in chronic allergic inflammation. Methods: Fiftyfour animals, divided in 4 groups: non-trained and non-sensitized (C), nonsensitized and aerobic exercise (TF), ovalbumin sensitized and non-trained (OVA), and sensitized and aerobic exercise (OVA+TF). OVA or saline sensitization was performed during 8 weeks. TF was performed in a treadmill during 6 weeks beginning in the 3rd week of sensitization. Each group were divided in two groups. In the first one, it was evaluated airway inflammation and levels of exhaleted oxide nitric (NOex), on the second, airway hyperresponsiveness to a methacholine (Mch). Results: OVA sensitization induced an increase in the eosinophils and lymphocytes counting, expression of IL-4 and IL-13 and the amount of airway smooth muscle and epithelium thickness compared to non-sensitized animals (p<0.05). Sensitized animals submitted to TF presented a reduction in the eosinophil and lymphocyte counting, expression of IL-4 and IL-13 compared with OVA group (p<0.05) but not OVA-induced changes in airway remodeling (p>0.05). Neither OVA nor TF induced any difference in the expression of Th1 (IL-2 and IFN-) and regulatory cytokine (IL-10 and IL1-ra) and the levels of NOex. Trained groups presented an increase in epithelium thickness as compared to the nontrained groups however we did not find difference between groups on hyperresponsiveness avaliation. Conclusion: Our results suggest that TF reduces allergic airway inflammation without changes in bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling
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Avaliação da função pulmonar e investigação da asma alérgica em pacientes com imunodeficiência comum variável / Pulmonary function and screening for allergic asthma in patients with common variable immunodeficiency

Leite, Rosana Camara Agondi 26 August 2008 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma síndrome heterogênea caracterizada por hipogamaglobulinemia e infecções bacterianas de repetição. As doenças obstrutivas, como a asma, estão presentes em aproximadamente 50% dos pacientes. Os sintomas decorrentes de infecções respiratórias de repetição podem mascarar os sintomas de alergia respiratória. A asma tem alta prevalência no mundo e é observada em aproximadamente 10% da população brasileira. Embora muitos pacientes com ICV apresentem história clínica sugestiva de rinite e/ou asma alérgicas, a participação da atopia não está bem esclarecida e freqüentemente os níveis de IgE total e/ou IgE específica estão baixos. Muitos autores estudam a produção de IgE local e uma correlação entre a concentração de IgE nos fluidos corporais e no soro existe. Os objetivos deste estudo são avaliar a função pulmonar em pacientes com ICV através de: espirometria, provocação brônquica com histamina e com alérgeno; investigar o diagnóstico de asma em pacientes com ICV e realizar a investigação in vivo e in vitro da IgE em pacientes com ICV. Este estudo incluiu 62 pacientes que estavam em acompanhamento ambulatorial no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria e pela provocação brônquica com histamina antes e após uma provocação brônquica com Dermatophagoides pteronyssinus (Der p) e a investigação da IgE específica para aeroalérgenos através de teste epicutâneo e avaliação da IgE sérica específica usando ImmunoCAPTM. Vinte e nove (46,7%) tinham história clínica de sugestiva de asma e em relação à atopia, 27 (43,5%) tinham história sugestiva de atopia. Uma associação de asma e atopia no mesmo paciente foi encontrada em 18 pacientes (29%). Nós comparamos o grupo sugestivo de asma alérgica com os outros pacientes pacientes com rinite alérgica ou não-alérgica, asma não-alérgica e pacientes sem sintomas respiratórios. A maioria dos pacientes apresentou níveis séricos de IgE total indetectáveis. Somente dois pacientes apresentaram resultado positivo para IgE específica pelo teste epicutâneo e in vitro. Sessenta e um pacientes realizaram espirometria. Destes, 25 pacientes (41%) apresentaram resultado normal, 29 (47,5%) apresentaram distúrbio ventilatório obstrutivo e 7 (11,5%) apresentaram resultados sugestivos de distúrbio ventilatório restritivo. As provocações brônquicas foram realizadas em 15 pacientes. A provocação brônquica com histamina foi considerada positiva em 3 pacientes com história positiva para asma. Em relação à provocação brônquica com Der p, nenhum paciente apresentou resposta imediata positiva. Entretanto, quando a segunda provocação brônquica com histamina foi realizada (pós-Der p), quatro dos 5 pacientes com história sugestiva de asma alérgica apresentaram resultado positivo, com diminuição de PC20 em relação à primeira provocação vi brônquica com histamina. Uma diferença estatística foi observada nos resultados entre o grupo sugestivo de asma alérgica e os pacientes sem asma alérgica. Ao final do estudo, a asma foi confirmada em 9 pacientes com ICV (14,5%), a atopia foi confirmada em 6 pacientes com ICV (9,7%) e a asma alérgica foi confirmada em 4 pacientes com ICV (6,5%), que correspondeu a 22,2% dos 18 pacientes com suspeita de asma alérgica / Common variable immunodeficiency (CVID) is a heterogenous immunodeficiency syndrome characterized by hypogammaglobulinemia, and recurrent bacterial infections. Obstructive diseases as asthma are present in approximately 50 % of patients. Symptoms due to recurrent respiratory pyogenic infections may mask respiratory allergic symptoms. Asthma has high worldwide prevalence and is observed in approximately 10 % of Brazilian population. Although a number of patients with CVID report a clinical history suggestive of allergic symptoms, the role of atopy is not well established in these individuals; and frequently levels of total IgE and/or specific IgE are low. Local IgE production has been studied and a correlation between IgE concentration in body fluids and serum exists. The objectives of this study are evaluation of pulmonary function in patients with CVID through: spirometry, bronchial challenge with histamine, and with allergen; investigate asthma diagnosis in patients with CVID; perform in vivo and in vitro investigation of IgE in patients with CVID. This study included sixty-two patients, who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Pulmonary function was assessed using spirometry and bronchial challenge with histamine before and after a bronchial challenge with Dermatophagoides pteronyssinus (Der p), and investigation of specific IgE for aeroallergens with skin prick test and serum specific IgE evaluation using ImmunoCAPTM. Twenty-nine (46.7 %) had clinical history suggestive of asthma, and in regards to atopy, twenty-seven patients (43.5%) reported atopy suggestive history. An association of asthma and atopy in the same patient was observed in eighteen (29 %) participants. We compared the group of allergic asthma with the other patients patients with allergic or non-allergic rhinitis, non-allergic asthma, and patients without respiratory. Most patients had undetectable levels of total IgE concentration in serum. Only two patients had positive results for specific IgE by prick test and in vitro investigation. All patients, except one, underwent spirometry test for lung function evaluation. Of the sixty-one patients, twenty-five (41 %) had normal spirometry results, twenty-nine (47.5 %) had Obstructive Ventilatory Defect, and seven (11.5 %) had results suggestive of Restrictive Ventilatory Defect. Bronchial challenges were performed in fifteen patients. Bronchial challenge with histamine was considered positive in three patients with a positive history of asthma. Regarding to bronchial challenge with Der p, none presented immediate positive response. However, when the second nonspecific bronchial provocation with histamine was performed (post-Der p), four of the five patients with a history of allergic asthma had positive test results, with lower PC20 than in the first non-specific bronchial provocation with histamine. A statistical difference was noticed in the test results of the group suggestive for allergic asthma and the patients without allergic asthma. viii At the end of this study, asthma had been confirmed in 9 patients with CVID (14.5%), atopy had been confirmed in 6 patients with CVID (9.7%), and allergic asthma had been confirmed in 4 patients with CVID (6.5%), which corresponded to 22.2% of the 18 patients suspected of allergic asthma
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Efeito imunomodulador do Kanferol glicolisado em modelo de asma alérgica experimental

Medeiros, Karina Carla de Paula 01 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2644910 bytes, checksum: 94bc3ca3dd5252435423f525d32a2ea9 (MD5) Previous issue date: 2009-04-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Asthma is a chronic inflammatory disease characterized by cell migration and bronchial hyperreactivity (HRB). One strategy to treat allergic diseases is the development of new drugs with good efficacy and few side effects. Flavonoids are plant compounds known for its antioxidant, antiallergic and anti-inflammatory activities. Based on this premise, the study aimed to select flavonoids by the immunopharmacological screening and to evaluate prophylactic and therapeutic treatments in the experimental asthma model. For this purpose the flavonoids tested were myricetin, isoramnetin and glycosylated kampherol known as 3-O-[β-D-glycopiranosil-(1→6)-α-L-rhamnopyranosyl]-7-O-α-L-rhamnopyranosyl-kamferol (GRRK). The experimental model was BALB/c mice sensitized and challenged with ovalbumin (OVA) and the treatments were before (prophylactic) or after (therapeutic) to establishment of the experimental asthma model. The three flavonoids inhibited the animal death during the anaphylactic chock reaction induced by OVA and the inflammatory cell migration to the lung; however only the GRRK was used in the following experiments because of its best yield in the purification process. Both prophylactic and therapeutic treatments with GRRK (30 mg/kg) decreased significantly the total number of inflammatory cells (P< 0.05), eosinophils cells (P< 0.05), IL-5 (P< 0.05) and IL-13 (P< 0.05) production from bronchoalveolar lavage (BAL), IgE OVA-specific title (P< 0.01) in the sera, the bronchial hyperreactivity (HRB) (P< 0.05) induced by methacholine and mucus production (P< 0.001) by the globbet cells from the lung as compared with non-treated GRRK animals. The results obtained in the different treatments with GRRK were statistically comparable with that observed in the OVA-sensitized group treated with dexametasone. Moreover, treatment with GRRK was able to reduce the number of CD4+ T cells (p <0.001), B cells (p <0.001), expression of major complex of compatibility II class (MHC II class) and CD40 molecules in the antigen presenting cells (CD11b+ CD11c+) from BAL. Although the GRRK induced a suppressive effect in the Th2 immune response it was not able to exacerbate the Th1 immune response by IFN- production. The production of this cytokine was not modified when compared with non treated animals. The GRRK treatment also was not able to modify the regulatory immune response because there was no significant change in the production of TGF- and the number of TCD4+Foxp3+, a marker of LT regulatory (TReg). These results demonstrated that GRRK treatment before (prophylactic) or after (therapeutic) the establishment of allergic asthma, restored the morpho-functional changes in the airways by Th2-dependent immunossupression, although independent of Th1 and TReg. / A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por migração celular para os pulmões e hiperreatividade brônquica (HRB). Uma estratégia para o tratamento de doenças alérgicas é o desenvolvimento de novos medicamentos com boa eficácia e poucos efeitos colaterais. Flavonóides são compostos derivados de plantas conhecidos por suas atividades antioxidante, antialérgica e antiinflamatória. Partindo desta premissa, o trabalho teve como objetivo selecionar flavonóides a partir de análises imunofarmacológicas e avaliar os tratamentos profiláticos ou terapêuticos no modelo de asma alérgica experimental. Para tal, os flavonóides testados foram: myricetina, isoramnetina e kanferol glicosilado conhecido por 3-O-[β-D-glycopiranosil-(1→6)-α-L-ramnopiranosil]-7-O-α-L-ramnopiranosil-kanferol (GRRK). O modelo experimental foi realizado em camundongos BALB/c sensibilizados e desafiados com ovalbumina (OVA) e os tratamentos foram antes (profilático) ou após (terapêutico) estabelecer o modelo de asma alérgica experimental. Os três flavonóides inibiram a morte dos animais durante o choque anafilático induzido por OVA e a migração de células da inflamação para os pulmões, entretanto, apenas o GRRK foi usado nos demais experimentos, devido ao seu melhor rendimento no processo de purificação. Os tratamentos profilático e terapêutico com GRRK (30 mg/kg) diminuíram, de forma significativa, o número total de células inflamatórias (P< 0,05), de eosinófilos (P< 0,05) a produção de IL-5 (P< 0,05) e IL-13 (P< 0,05) no lavado broncoalveolar (LBA), o título de IgE-OVA-específica (P< 0,01) no soro, a hiperreatividade brônquica (HRB) (P< 0,05) induzida com metacolina e a produção de muco (P< 0,001) pelas células caliciformes de pulmão quando comparados com os animais não tratados com GRRK e sensibilizado com OVA. Os resultados obtidos nos diferentes tratamentos com GRRK foram comparáveis estatisticamente aos efeitos observados no grupo de animais tratados com a droga padrão dexametasona. Além disso, o tratamento com GRRK foi capaz de diminuir: o número de linfócitos T CD4+ (P< 0,001) e de linfócitos B (P< 0,001), a expressão de moléculas de classe II do complexo principal de histocompatibilidade (MHC II) e da molécula CD40 em células apresentadoras de antígeno (CD11b+CD11c+) do LBA. Embora o tratamento com GRRK tenha induzido um efeito supressor na resposta imune de perfil Th2, não foi capaz de exacerbar a resposta imune Th1 com a produção de IFN- A produção desta citocina se manteve inalterada quando comparada ao grupo de animais não tratados. O tratamento também não foi capaz de alterar a reposta imune reguladora, pois não houve mudança significativa na produção de TGF- e no número de células TCD4+Foxp3+, marcador de LT regulador (LTReg). Esses resultados demonstram que o tratamento com GRRK antes (profilático) ou depois (terapêutico) de estabelecer a asma alérgica experimental, restabeleceu as alterações morfofuncionais das vias aéreas, por um mecanismo modulador das células Th2, embora independente de Th1 e de Treg
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Envolvimento do receptor B1 da bradicinina e o efeito paradoxal do oxido nitrico na inflamação alergica pulmonar em camundongos / Involvement of the bradykinin B1 receptor and the paradoxical effect of the nitric oxide in the allergic lung inflammation in mice

Landgraf, Richardt Gama 05 February 2006 (has links)
Orientador: Sonia Jancar / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T23:40:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Landgraf_RichardtGama_D.pdf: 1629843 bytes, checksum: d732dae7c868194b49b83ed52b21a953 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A asma é uma doença inflamatória crônica que envolve, simultaneamente, a participação de diversos tipos celulares, citocinas e mediadores inflamatórios. Apesar do grande número de estudos sobre o papel da bradicinina e do óxido nítrico (NO) na asma, vários aspectos não foram abordados e outros são controversos. Os objetivos deste trabalho foram, em modelo murino de asma: 1) caracterizar alguns parâmetros da inflamação pulmonar como infiltrado de eosinófilos e linfócitos (CD4 +, CD8 +, B, T?d e NK1.1) no espaço aéreo, reatividade das vias aéreas à metacolina e produção de muco e avaliar o efeito de antagonistas de receptor induzível (B1) e constitutivo (B2) da bradicinina nestes parâmetros; 2) comparar o efeito da supressão aguda da síntese de NO (por tratamento com inibidores da síntese) com a ausência constitucional da iNOS (utilizando animais deficientes para este gene) nestes parâmetros; 3) avaliar a cinética da expressão da iNOS no pulmão e o tipo celular responsável pela produção de NO na fase inicial da inflamação alérgica pulmonar. Camundongos foram sensibilizados por injeção intraperitoneal de ovalbumina utilizando hidróxido de alumínio como adjuvante. Uma dose de reforço foi administrada após 7 dias e o desafio antigênico realizado no 14º e 21º dia por aerosol. Os antagonistas de receptores da bradicinina e os inibidores de NO foram administrados por via intraperitoneal 30 minutos antes de cada desafio antigênico. Os resultados obtidos mostram que o tratamento com o antagonista do receptor induzível B1 da bradicinina (R-954) reduziu significativamente o número de eosinófilos no BAL, a hiperreatividade das vias aéreas e a secreção de muco, entretanto não alterou o número de linfócitos no BAL. Por outro lado, o tratamento com o antagonista do receptor constitutivo B2 da bradicinina (HOE-140) aumentou o número de eosinófilos e linfócitos no BAL, porém, não alterou a hiperreatividade das vias aéreas nem a secreção de muco. Estes efeitos dos antagonistas foram semelhantes nas linhagens C57Bl/6 e BALB/c. Estes resultados sugerem que, neste modelo de inflamação alérgica pulmonar, a ativação dos receptores constitutivos da bradicinina regula negativamente a inflamação enquanto que a ativação dos receptores induzíveis regula positivamente. O tratamento com os inibidores de NO, L-NAME ou aminoguanidina, diminuiu o número de eosinófilos e linfócitos no BAL, a hiperreatividade das vias aéreas e a secreção de muco. Surpreendentemente, camundongos deficientes para o gene da iNOS apresentaram inflamação das vias aéreas semelhantes aos camundongos não deficientes, e o tratamento destes camundongos com os inibidores de NO não afetou nenhum dos parâmetros avaliados. Estes dados mostram que a inibição aguda da iNOS tem efeito anti-inflamatório neste modelo de asma, enquanto que a ausência constitutiva desta enzima não tem efeito. Observamos ainda que no BAL obtido 12 horas após o desafio antigênico, as células que expressam marcador fluorescente de NO são células com núcleo polimórfico. Isto coincidiu com o pico de infiltração de neutrófilos para o BAL e com o pico de expressão da iNOS no pulmão. Estes resultados sugerem que neutrófilos do BAL produzem NO na fase inicial da asma murina. Assim, nossos estudos contribuíram para uma melhor compreensão do papel dos receptores constitutivos e induzidos da bradicinina, na asma e sugeriram que a utilização de antagonistas do receptor B1 poderia ter um efeito protetor. Além disso, a demonstração da produção de NO por neutrófilos que migraram para o BAL na fase inicial da inflamação alérgica sugere que inibidores da síntese de NO possam ter efeito protetor quando utilizados em fase precoce da estimulação antigênica / Absract: Asthma is a chronic inflammatory disease that involves simultaneously several cell types, cytokines and inflammatory mediators. Despite the large number of publications dealing with the role of nitric oxide (NO) and bradykinin in asthma, several aspects of the disease were not addressed and some are controvertial. In the present study, using a murine model of asthma, we: 1) characterized some parameters of pulmonary inflammation such as airways infiltration of eosinophil and lymphocytes (CD4 +, CD8 +, B, T?d e NK1.1), airways reactivity to methacholine and mucus secretion and evaluated the effect of antagonists of the inducible (B1) and constitutive (B2) bradikinin receptors in these parameters; 2) compared the effect of acute suppression of NO synthesis (by treatment with NO inhibitors) with the absence of iNOS (using mice deficient for this gene) on these parameters; 3) evaluated the temporal profile of iNOS expression in the lungs and the cell type responsible for lung NO production in the initial phase of lung inflammation. Mice were sensitized by ip injection of ovalbumin using alum as adjuvant. One booster was administered after 7 days and antigen challenge performed on day 14 and 21 by aerosol. The bradykinin receptor antagonists and the NO inhibitors were given ip, 30 min before each challenge. The results obtained show that treatment with the B1 receptor antagonist, R-954 significantly reduced the number of eosinophils in the BAL, airways hyperreactivity and mucus secretion but did not alter the number of BAL lymphocytes. Treatment with the constitutive (B2) bradykinin receptor,HOE-140), however, increased eosinophils and BAL lymphocytes number, but had no effect on airways hyperreactivity nor in mucus secretion. These effects of the antagonists were observed in both, C57Bl/6 e BALB/c mice. These results suggest that, in this model of lung inflammation, activation of constitutive bradykinin receptors would down-regulate the inflammation whereas activation of the inducible receptor would have a pro-inflammatory effect. Treatment with NO inhibitors, L-NAME or aminoguanidine, reduced eosinophils and lymphocytes in BAL, airways hyperreactivity and mucus secretion. Surprisingly, in mice deficient of iNOS gene the airways inflammation was similar to that observed in iNOS sufficient mice and treatment of the deficient mice with the NO inhibitors did not affect the parameters analyzed. These results show that acute inhibition of iNOS has anti-inflammatory effect in this model of asthma whereas the absence of this enzyme has no effect. It was also observed that in the BAL collected 12h after antigen challenge, the cells that expressed a fluorescent NO marker were cells with polymorphic nucleous. This was coincident with the peak of neutrophils infiltration to the BAL and with the peak expression of lung iNOS. These results suggest that BAL neutrophils produce NO in the initial phase of murine asthma. Thus, our studies contributed for a better understanding of the role of the constitutive and inducible bradykinin in asthma and suggest that antagonists of B1 receptor could have a beneficial effect on asthma. Moreover, the demonstration of NO production by neutrófilos that had migrated to the BAL suggests that NO synthesis inhibitors would have a beneficial effect when administered early after antigenic stimulation / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Papel da indução de tolerância oral no remodelamento de vias aéreas e na expressão da óxido nítrico sintase neuronal / Role of oral tolerance induction in airway remodeling and the expression of neuronal nitric oxide synthase.

Viviane Christina Ruiz 28 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A indução de tolerância oral atenua a resposta inflamatória e a produção de anticorpos anafiláticos secundários presentes em quadros alérgicos pulmonares tanto em humanos quanto em modelos experimentais. Nestas situações, a modulação do remodelamento brônquico e o papel do óxido nítrico não foram previamente estudados. OBJETIVOS: 1. Desenvolver dois modelos de tolerância oral em cobaias com inflamação crônica pulmonar caracterizando: mecânica pulmonar, hiper-responsividade a metacolina, óxido nítrico exalado (NOex), anticorpos IgG1, inflamação brônquica e eosinofilopoiese. 2. Avaliar o remodelamento brônquico e a expressão da enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) no epitélio brônquico nestes animais. MÉTODOS: As cobaias receberam inalações de ovoalbumina ou soro fisiológico durante 15 minutos ou até que apresentassem desconforto respiratório (este tempo foi denominado tempo de inalação). O protocolo foi repetido duas vezes por semana durante quatro semanas. Para a indução da tolerância foi administrada ovoalbumina a 2% por via oral e oferecida ad libitum, sendo formados os grupos: 1. TO1 (recebeu ovoalbumina oral a 2% a partir da primeira inalação com ovoalbumina); 2. TO2 (recebeu ovoalbumina oral a 2% a partir da quarta inalação com ovoalbumina); 3. SAL (recebeu água ad libitum e inalações com soro fisiológico); 4. OVA (recebeu água ad libitum e inalações com solução de ovoalbumina). Após os animais serem anestesiados e ventilados, foram avaliados: 1. mecânica pulmonar basal e após inalação com ovoalbumina (30mg/ml) ou soro fisiológico, 2. hiper-responsividade brônquica à metacolina, 3. coletado o NOex. Ao final do experimento, os fragmentos pulmonares foram retirados e corados com hematoxilina e eosina, com a técnica histoquímica cianeto resistente para peroxidase eosinofílica (células EPO+), com a técnica imunoistoquímica para a detecção da óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) e com resorcina-fucsina, resorcina-fucsina oxidada e picro-sírius. A medula óssea foi retirada e corada com hematoxilina e eosina. O índice de edema peribrônquico, as células EPO+, os mononucleares e os polimorfonucleares brônquicos e os eosinófilos da medula óssea foram avaliados por morfometria. As células epiteliais brônquicas nNOS+ e as fibras elásticas e colágenas foram avaliadas por densitometria óptica. Os anticorpos IgG1 foram detectados por anafilaxia cutânea passiva. A análise estatística foi feita com o programa SigmaStat e considerado significante um P<0,05. RESULTADOS: Nos grupos TO1 e TO2 houve aumento no tempo de inalação, diminuição na resposta máxima de elastância do sistema respiratório após desafio antigênico e com metacolina, diminuição do edema peribrônquico, dos eosinófilos, dos polimorfonucleares, das fibras elásticas e colágenas, da eosinofilopoiese e dos títulos de IgG1 (P < 0,05). Os mononucleares, a resposta máxima de resistência do sistema respiratório depois do desafio antigênico, e a metacolina diminuíram em TO2 (P < 0,05). O NOex e a percentagem de células epiteliais nNOS+ não foram alterados nos grupos tolerizados. CONCLUSÕES: A indução de tolerância oral concomitante ao início da sensibilização ou depois de estabelecida a resposta alérgica foi capaz de atenuar a inflamação eosinofílica, os títulos de IgG1 e o remodelamento brônquico presentes neste modelo de inflamação crônica pulmonar. A redução dos linfomononucleares e da hiper-responsividade brônquica foi mais efetiva quando a indução de tolerância foi feita em animais previamente sensibilizados. A dissociação entre o controle da inflamação eosinofílica e a avaliação do NOex e da expressão da nNOS no epitélio brônquico sugere um mecanismo novo ativado pela indução de tolerância oral / INTRODUCTION: The oral tolerance induction attenuates the inflammatory response and the production of secondary anaphylactic antibodies present in pulmonary allergy pictures in humans as well as in experimental models. In these situations, the bronchial remodeling modulation and the role of nitric oxide have not been previously studied. OBJECTIVES: 1. To develop two models of oral tolerance in guinea pigs with chronic pulmonary inflammation, characterizing: pulmonary mechanics, hyperreponsiveness to methacholine, exhaled nitric oxide (NOex), IgG1 antibodies, bronchial inflammation and eosinophylopoiesis. 2. To evaluate the bronchial remodeling and the expression of the neuronal nitric oxide synthase enzyme (nNOS) in bronchial epithelium of these animals. METHODS: The guinea pigs were submitted to ovalbumin or saline solution inhalation for 15 minutes or until they presented respiratory stress (this time period was called inhalation time). The protocol was repeated twice a week for 4 weeks. Oral tolerance induction was carried out by the administration of 2% oral ovalbumin, offered ad libitum, and the following groups were formed: 1. OT1 (received 2% oral ovalbumin from the first ovalbumin inhalation; 2. OT2 (received 2% oral ovalbumin from the fourth ovalbumin inhalation; 3. SAL (received water ad libitum and saline solution inhalations; and 4. OVA (received water ad libitum and ovalbumin solution inhalations). After being anesthetized, the animals were ventilated and evaluated regarding: 1. basal pulmonary mechanics and after ovalbumin (30mg/ml) or saline solution inhalation; 2. bronchial hyperresponsiveness to methacholine; and 3. NOex was collected. At the end of the experiment, the pulmonary fragments were removed and stained with hematoxylin-eosin, with the cyanide-resistant eosinophilic peroxidase histochemical technique (EPO+ cells), with the immunohistochemical technique for the detection of neuronal nitric oxide synthase (nNOS) and with Resorcin-fuchsin, Resorcin-fuchsin with oxidation and Picrosirius. The bone marrow was removed and stained with hematoxylin-eosin. The index of peribronchial edema, the EPO+ cells, the bronchial mononuclear and polymorphonuclear cells and the eosinophils from the bone marrow were evaluated by morphometry. The epithelial bronchial nNOS+ cells and the elastic and collagen fibers were evaluated by optical densitometry. IgG1 antibodies were detected by Passive Skin Anaphylaxis. Statistical analysis was performed with the SigmaStat software program and a P value < 0.05 was considered significant. RESULTS: The OT1 and OT2 groups showed increased inhalation time, decrease in the maximum elastance response of the respiratory system after the antigenic challenge and with methacholine, decrease of peribronchial edema, eosinophils, polymorphonuclear, elastic and collagen fibers, eosinophylopoiesis, and IgG1 titers (P < 0.05). The mononuclear cells, the maximum resistance response of the respiratory system after the antigenic challenge and methacholine decreased in OT2 (P < 0.05). NOex and the percentage of nNOS+ epithelial cells were not altered in the tolerized groups. CONCLUSIONS: The oral tolerance induction concomitant to the start of sensitization or after the allergic response has been established, was capable of attenuating the eosinophilic inflammation, IgG1 titers and the bronchial remodeling present in this model of chronic pulmonary inflammation. The decrease in lymphomononuclear cells and bronchial hyperresponsiveness was more effective when the tolerance induction was carried out in animals that had been previously sensitized. The dissociation between the eosinophilic inflammation and NOex evaluation and the expression of nNOS in the bronchial epithelium suggests a new mechanism activated by the oral tolerance induction

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