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Uso de imagens termográficas em tumores mamários para validação de simulação computacional

BEZERRA, Luciete Alves January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:39:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7539_1.pdf: 1990808 bytes, checksum: f77b30c064a0de4138e8211285447e3b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer de mama é o tipo de tumor mais freqüente entre as mulheres e a segunda causa de morte no Brasil, ficando atrás apenasda hipertensão arterial. O diagnóstico precoce podeproporcionar grandes chances de cura. Atualmente, o procedimento mais usado e o mais im-portante para o rastreamento do câncer, é a mamografia, que tem uma sensibilidade de 85%.Tal sensibilidade está diretamente relacionada à idade da mulher. Mulheres mais jovens apre-sentam uma mama mais densa, ao contrário das mulheres que se aproximam da menopausa que têm uma maior quantidade de tecido adiposo. Dessa forma, a análise visual da mamogra-fia de uma mama densa torna-se mais suscetível a enganos. Onúmero de casos de câncer de mama em mulheres jovens tem aumentado consideravelmente, e a termografia pode ter umpapel importante no diagnóstico precoce do mesmo. Como esta técnica é não-invasiva e não emite radiações ionizantes, ela tem várias aplicações na medicina e uma delas é a sua utiliza-ção na detecção de tumores mamários. O crescimento de tumores cria uma neovascularização,e a nova perfusão sangüínea proporciona um aumento da temperatura da mama. Esse aumento pode ser detectado na pele da paciente dependendo do tamanho e da profundidade do tumor.De maneira geral, conjuntamente com exame clínico, a termografia tem uma sensibilidade de 84%,, e somada ao uso da mamografia e do exame clínico, essa sensibilidade cresce para 98% na detecção de câncer. O presente trabalho está inserido em um projeto que pretende verificara aplicabilidade do uso da termografia na identificação precoce de câncer de mama em climatropical e efetua uma comparação entre a análise numérica da transferência de calor na mama,através de uma simulação computacional, onde inicialmente foi utilizado um modelo bidi-mensional. Em seguida, efetua uma análise tridimensional simplificada usando o programa comercial de CFD, o FLUENT, que usa o Método dos Volumes Finitos para resolver a Equa-ção de Biotransferência de Calor (BHTE). Estas ferramentas possibilitam uma comparaçãoentre os valores das temperaturas, medidas através de imagens de infravermelho, e aquelas calculadas através de simulações computacionais. A análise tridimensional é efetuadacom geometrias bastante simplificadas. Apesar disto, obteve-se uma boa precisão na temperatura máxima dos tumores, quando comparada com a obtida pela termografia. Portanto o presente trabalho fornece subsídios para uma comparação posterior mais realista, após a reconstrução da imagem tridimensional real de uma mama, através de ferramentas de CAD
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Perfil de mulheres diagnosticadas com câncer de mama atendidas em hospital de referência em oncologia no município de São Luís-MA / PROFILE OF WOMEN DIAGNOSED WITH BREAST CANCER ANSWERED IN REFERENCE HOSPITAL IN ONCOLOGY IN MUNICIPALITY OF SÃO LUIS - MA

Pimentel, Mara Izabel Carneiro 11 November 2014 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T18:21:50Z No. of bitstreams: 1 MaraPimentel.pdf: 993761 bytes, checksum: b5eab957349c798d9e42282f3a9a67d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T18:21:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MaraPimentel.pdf: 993761 bytes, checksum: b5eab957349c798d9e42282f3a9a67d1 (MD5) Previous issue date: 2014-11-11 / Breast cancer still affects thousands of women each year worldwide. The aim of this study was to characterize the profile of women diagnosed with breast cancer treated at a referral hospital in oncology in São Luís - MA. This is a descriptive, cross-sectional study with 157 women diagnosed with breast cancer. Including women aged 30 and 70 years of age. Sociodemographic and clinical variables such as were studied: age, marital status, education, origin, family income, and risk factors such as skin color, physical activity, early menarche, menopause, parity, age at first birth, breastfeeding, use of oral contraceptives, hormone replacement therapy, alcohol use, smoking, knowledge and realization of self-examination of breasts. The type of treatment, time to search for professional help and psychological support were recorded respectively (demographic and clinical). The results showed that the majority of women in the age group ranges from 41 to 50 and 51 to 60 years old (32.5%), respectively; married (48.4%); with high school education (41.4%) respectively of the others; coming from the municipalities of the state (51.6%); income of one to two minimum wages (56.7%); dark brown skin (66.9%). Highest percentage is recorded that physical inactivity (54.1%) did not consume alcohol (58.0%) and nonsmokers (74.5%). Other indications found: menarche from the age of twelve (81.9%); menopause before age 50 (59.2%); age at 1st calving (90.0%) and breastfeeding (96.5%). This sample, deny use of oral contraceptives (53.5%) and hormone replacement therapy (86%); performed breast self-examination (73.25%) and had knowledge about self-examination (88.54%). As treatment, evaluated underwent chemotherapy (30.6%) followed by surgery combined with chemotherapy (26.8%). The search time for professional help prevailed within one month (67.3%) and did not receive psychological support (56.7%). It is considered breast cancer neoplasia easily preventable through the adoption of lifestyle changes and undergoing the monitoring, and diagnostic methods, thereby contributing to the reduction of some risk factors. / O câncer de mama ainda acomete milhares de mulheres a cada ano em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil de mulheres diagnosticadas com câncer de mama, atendidas em um hospital de referência em oncologia no município de São Luís - MA. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com 157 mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Incluindo mulheres na faixa etária de 30 e 70 anos de idade. Foram estudadas as variáveis sociodemográficas e clínicas tais como: idade, estado civil, escolaridade, procedência, renda familiar e os fatores de risco, como a cor da pele, prática de atividade física, menarca precoce, menopausa, paridade, idade do primeiro parto, amamentação, utilização de anticoncepcional oral, terapia de reposição hormonal, uso de bebida alcoólica, tabagismo, conhecimento e realização do autoexame das mamas. Foram registrados respectivamente (demográficos e clínicos) o tipo de tratamento, o tempo de busca por ajuda profissional e o apoio psicológico. Os resultados mostraram que a maioria das mulheres na faixa etária nos intervalos entre 41 a 50 e 51 a 60 anos de idade (32,5%), respectivamente; casadas (48,4%); com ensino médio completo (41,4%) respectivamente das demais; procedentes dos municípios do Estado (51,6%); renda de um a dois salários mínimos (56,7%); cor da pele parda (66,9%). Registra-se percentual maior que não praticavam atividade física (54,1%), não consumiram bebidas alcoólicas (58,0%) e não tabagistas (74,5%). Outros indicativos encontrados: menarca a partir dos doze anos de idade (81,9%); menopausa antes dos 50 anos (59,2%); idade do 1º parto (90,0%) e aleitamento materno (96,5%). Desta amostra, negam uso de anticoncepcional oral (53,5%) e terapia de reposição hormonal (86%); realizavam o autoexame das mamas (73,25%) e tinham conhecimento sobre o autoexame (88,54%). Como tratamento, as avaliadas submeteram-se à quimioterapia (30,6%) seguida da cirurgia associada à quimioterapia (26,8%). O tempo de procura por ajuda profissional prevaleceu em até um mês (67,3%) e não obtiveram apoio psicológico (56,7%). Considera-se o câncer de mama uma neoplasia de fácil prevenção, mediante a adoção em mudanças de hábitos de vida e submetendo-se ao monitoramento, métodos e diagnósticos, contribuindo, dessa forma, para a redução de alguns fatores de risco.
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Prevalência da deficência de vitamina D em mulheres na pós-menopausa no diagnóstico de câncer de mama

Machado, Murilo Renato Matos January 2018 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: Avaliar a ocorrência e os fatores de risco para deficiência de vitamina D em mulheres na pós-menopausa no diagnóstico do câncer de mama comparado a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 209 mulheres com câncer de mama comparadas a 418 mulheres (controle), com idade entre 45-75 anos atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo principal mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos, com diagnóstico histológico recente de câncer de mama, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores de vitamina D. O grupo controle foi constituído por mulheres com amenorréia >12 meses, idade ≥45 anos, sem câncer de mama. Os grupos foram pareados por idade e tempo de menopausa na proporção 1 caso para 2 controles, conforme cálculo amostral, com mínimo de 205 pacientes com câncer de mama. Dados clínicos e antropométricos foram coletados por meio de entrevista. Foi solicitada dosagem sérica de 25 hidrovitamina D [25(OH)D], 20-30 dias após o diagnóstico do câncer de mama, antes do tratamento proposto, sendo considerados valores suficientes ≥ 30ng/mL. Foram coletados dados sobre o câncer de mama (histopatológico, grau, estádio do tumor, linfonodos) e o status hormonal (receptor de progesterona, RP; receptor do fator de crescimento epidérmico humano-2, HER2) e a atividade proliferativa epitelial (Ki67). Para análise estatística foram empregados: Teste t-student, Distribuição Gam... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To evaluate the occurrence and risk factors for vitamin D deficiency in postmenopausal women in the diagnosis of breast cancer compared to postmenopausal women without breast cancer Methods: A cross-sectional clinical study was performed with 209 women with breast cancer compared to 418 women (control), aged 45-75 years attending University Hospital. Women with recent diagnosis of breast cancer, in amenorrhea> 12 months and age ≥ 45 years, without medication use or clinical conditions that interfere with vitamin D values were included. The control group consisted of women with amenorrhea > 12 months, age ≥45 years, without breast cancer. The groups were matched by age and time since menopause in the proportion 1 case for 2 controls, according to sample calculation, with a minimum of 205 patients with breast cancer. Clinical and anthropometric data were collected through an interview. Serum level of 25 hydroxyvitamin D [25(OH)D] was measured in all patients, 20 to 30 days after breast cancer diagnosis, prior to the proposed treatment, and was considered sufficient values ≥ 30 ng/mL. Data on breast cancer (histopathology, grade, tumor stage, lymph nodes), hormone status (estrogen receptor, ER, progesterone receptor, PR, human epidermal growth factor receptor-2, HER2) and epithelial proliferative activity (Ki67) were collected. For statistical analysis, the t-student test, the Gamma Distribution (asymmetric variables), the chi-square test, Pearson's correlation and th... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Associação entre a deficiência de vitamina D e o perfil imuno-histoquímico do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa

Almeida Filho, Benedito de Sousa January 2017 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre a deficiência de vitamina D (VD) e o perfil imunohistoquímico do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 192 mulheres, idade entre 45-80 anos, atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas mulheres com diagnóstico recente de câncer de mama, em amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores da VD. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e antropométricos. Foi solicitada dosagem sérica de 25 hidrovitamina D [25(OH)D], 20-30 dias após o diagnóstico do câncer de mama. Foi considerada deficiência de VD valores séricos de 25(OH)D < 30ng/mL. Foram coletados dados sobre o câncer de mama (histopatológico, grau, estádio do tumor, linfonodos) e o status hormonal (receptor de progesterona, RP; receptor do fator de crescimento epidérmico humano-2, HER2) e a atividade proliferativa epitelial (Ki67). Para análise estatística foram empregados o teste tstudent, a Distribuição Gama (variáveis assimétricas), o teste do Qui-quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). Resultados: O valor médio de 25(OH)D foi de 25,8 ng/mL (12,0 a 59,2 ng/mL). Valores suficientes de VD foram detectados em 65 pacientes (33,8%) e deficientes em 127 (66,2%). Estas apresentaram maior proporção de tumores de alto grau e estádio 3, maior comprometimento linfonodal, menor proporção de tumores RE e RP positivos e maior Ki-67 (p<0.0... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Associação entre câncer de mama triplo-negativo e ancestralidade africana

Corrêa, Paula Brito January 2010 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-08-12T18:01:21Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Paula.pdf: 822839 bytes, checksum: 2c2ea2b51d1197efa9e79b96bd0e0ff2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-12T18:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Paula.pdf: 822839 bytes, checksum: 2c2ea2b51d1197efa9e79b96bd0e0ff2 (MD5) Previous issue date: 2010 / Câncer de mama triplo-negativo é um termo recente e refere-se a tumores que, quando analisados por imunohistoquímica, não expressam receptores de estrógeno, progesterona e HER2. O fenótipo triplo negativo (TN) possui características patológicas e clínicas bastante diferentes dos demais subtipos de câncer de mama, apesar de apresentarem similaridades entre os cânceres do tipo basal e os que ocorrem em pacientes com mutações no gene BRCA1. Além dessas características, estes tumores afetam mais freqüentemente mulheres com menos de 50 anos, possuem comportamento mais agressivo, apresentam resposta pobre aos protocolos de tratamento existentes e são mais prevalentes entre as Afro-Americanas (AA). O resultado desta observação tem levado a questões sobre a natureza das diferenças “raciais”, geográficas ou étnicas em relação à prevalência da doença ou traços relacionados à doença. As razões dessa associação entre o fenótipo triplo negativo e a ancestralidade africana ainda não estão claras, por isso torna-se necessário conhece-las de modo a oferecer uma melhor prevenção e terapia a estas pacientes.O objetivo desse estudo foi analisar a ancestralidade e as características clínicas e histopatológicas de uma amostra de pacientes de alto risco para câncer de mama e ovário hereditário do Serviço de Oncogenética da Universidade Federal da Bahia (UFBA). METODOLOGIA: Foram analisados 119 prontuários de pacientes encaminhados ao Ambulatório de Oncogenética, destes apenas 75 fizeram estudos moleculares para marcadores informativos de ancestralidade (AIMs). RESULTADOS: Apenas 10% dos pacientes que entraram nos critérios de inclusão apresentaram o carcinoma TN. Fenotipicamente, a afrodescendência em pacientes TN foi maior (62.5%, P< 0.05). Já na análise genômica, de acordo com a estimativa de mistura populacional feita através dos AIMs, a maior contribuição ancestral para as pacientes TN foi a africana (50%), seguida da européia (40%) e por último a ameríndia (8%). Quando se comparou a mistura populacional dos grupos de receptores TN e R+ (receptores hormonais e HER2 positivos) não houve diferenças estatisticamente significante (P=0.218). Embora o número de pacientes avaliados deva ser considerado. CONCLUSÃO: Ao contrário do que foi visto na literatura, até o momento a associação do fenótipo triplo-negativo com a ancestralidade africana não foi evidenciada com o uso de marcadores moleculares biparentais (AIMs), provavelmente devido ao baixo número amostral da população estudada. Por isso, mais pesquisas são necessárias para identificar as diferenças existentes na sobrevida entre pacientes caucasianas e afrodescendentes com câncer de mama. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Consumo alimentar de pacientes com câncer de mama durante a quimioterapia adjuvante

Costa, Maria Lucia Varjão da 12 December 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-04-04T15:55:30Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Maria Lucia Varjão da Costa.pdf: 1959451 bytes, checksum: dbe5e081068be7912c54e3050d635e1a (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-12T16:00:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Maria Lucia Varjão da Costa.pdf: 1959451 bytes, checksum: dbe5e081068be7912c54e3050d635e1a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T16:00:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Maria Lucia Varjão da Costa.pdf: 1959451 bytes, checksum: dbe5e081068be7912c54e3050d635e1a (MD5) / Introdução: Devido aos tratamentos antineoplásicos, os pacientes podem apresentar mudanças alimentares comprometendo seu estado nutricional. Objetivo: avaliar o consumo alimentar de mulheres durante o tratamento quimioterápico adjuvante para câncer de mama. Metodologia: Estudo longitudinal no qual o consumo alimentar de mulheres com diagnóstico de câncer de mama foi acompanhado durante o tratamento quimioterápico adjuvante, sendo avaliado em três momentos: após consulta médica de indicação da quimioterapia adjuvante (T0), ciclo intermediário (T1) e após termino de tratamento (T2). Tratou-se de uma amostragem por conveniência, com 27 mulheres. As informações relativas ao consumo alimentar foram obtidas através do registro alimentar (RA) de três dias. Total de 243 registros analisados. Os resultados obtidos foram analisados em software especifico para este fim, Dietpro 5.5i Profissional. As variáveis utilizadas para avaliar o consumo alimentar foram a quantidade de Energia em Kilocalorias, Macronutrientes (Hidrato de Carbono, Proteína e Lipídeo) e Micronutrientes (ácido fólico, ácido ascórbico, cálcio, ferro, retinol, tocoferol, vitamina D) e Fibra alimentares. Análise estatística: Os resultados das análises descritivas foram apresentados em frequências absolutas, percentagens, médias e desvios-padrão. Para estas analises foi utilizado o programa SPSS®, versão 13.0 (SPSS, 2000). Todas as probabilidades de significância (p) apresentadas foram consideradas estatisticamente significantes os valores de p≤0,05. Resultados: Ao longo do tratamento, o consumo de carboidrato, proteína e lipídeos, fibras, Vitaminas C e D foram maior do que recomendado, enquanto o consumo de ácido fólico, cálcio, tocoferol, retinol estavam abaixo do recomendado . Conclusão: Os pacientes apresentaram inadequação e alteração no consumo alimentar durante o tratamento quimioterápico, estes dados demonstram a necessidade de melhor acompanhamento nutricional.
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Conhecimento das estudantes universitárias da área de saúde sobre câncer de mama em mulheres

Silveira, Juliana Taques Pessoa da 11 March 2013 (has links)
Resumo: Com a redefinição dos papéis femininos, possibilitando a ocupação das mulheres nos espaços anteriormente ocupados somente pelos homens, a mulher passou a exercer diversas funções, além de estudar e se dedicar à família. Esta mudança de comportamento expôs a mulher à fatores de risco associados ao desenvolvimento de patologias do aparelho reprodutor. Estes fatores podem ser encontrados no ambiente físico, ser hereditários, ou até mesmo, representados por costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. Diante disso, o câncer de mama atualmente é a doença que mais acomete as mulheres e estima-se para os anos de 2012/2013 o aparecimento de 52.680 novos casos. Considerando que a acadêmica da área da saúde se encaixa no perfil de mulher contemporânea, que trabalha, possui família e estuda, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o conhecimento de estudantes universitárias da área da saúde sobre o câncer de mama em mulheres. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa descritiva, com estudantes universitárias dos cursos de enfermagem e de medicina, de uma Universidade pública do Paraná, realizada entre abril e junho de 2012, por meio de entrevistas áudio-gravadas, com um instrumento semi-estruturado. A amostra total foi de 11 estudantes. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa do Setor de Ciências da Saúde, com registro CEP/SD: 703.038.09.05, CAAE: 0017.0.091.085-09. Para análise dos resultados foram seguidos os passos propostos por Jonh W. Creswell: 1 - Organizar e preparar os dados para análise; 2 - Ler todos os dados; 3 - Iniciar a análise detalhada pelo processo de codificação; 4 - Utilizar o processo de codificação para descrever o local ou as pessoas, as categorias ou temas para análise; 5 - Informar como a descrição e os temas serão representados na narrativa qualitativa e 6 - Interpretação dos dados. E quanto ao conhecimento pertinente, as categorias foram predeterminadas pelo referencial de Edgar Morin e suas dimensões: a dimensão contexto, global, multidimensional e a dimensão complexo. Conclui-se que o conhecimento pertinente é possível, porém precisa haver a intenção durante a formação acadêmica, que este não seja fragmentado, ou seja, deve-se formar para o todo e não apenas para as partes, tanto do indivíduo, quanto da sociedade. A caracterização do conhecimento sobre câncer de mama se dá pelo conhecimento do conjunto de todas as informações referentes ao cuidado da patologia, desde o seu diagnóstico, tratamento, fatores de risco, reabilitação, bem como das políticas públicas e programas preconizados pelo INCA e MS. Também, é parte integrante do cuidado e este abrange além do saber científico, todas as dimensões propostas nesta pesquisa, considerando que é parte essencial da vida e deve ser desenvolvido de maneira a permitir uma melhor aproximação entre o ser cuidado e o cuidador. É necessário que outras pesquisas venham a complementar e estimular entre todos os profissionais da área da saúde o desenvolvimento de saberes que tenham como objetivo transformar o contexto ao qual irão atuar, principalmente no que se refere ao câncer de mama.
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Prevalência da deficência de vitamina D em mulheres na pós-menopausa no diagnóstico de câncer de mama / Low pretreatment serum concentration of vitamin D at breast cancer diagnosis in postmenopausal women

Machado, Murilo Renato Matos 21 March 2018 (has links)
Submitted by MURILO RENATO MATOS MACHADO (murilomachado84@gmail.com) on 2018-06-14T02:59:39Z No. of bitstreams: 1 Mestrado Finalizado - Murilo.docx: 1978575 bytes, checksum: 48833024fed3d7187ae488ea941e6e4b (MD5) / Rejected by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: Problema 1: Seu arquivo está em Word. O arquivo deve estar obrigatoriamente em formato PDF para submissão no Repositório. Assim que efetuar essa correção, submeta o arquivo em PDF novamente. Agradecemos a compreensão. on 2018-06-14T17:27:47Z (GMT) / Submitted by MURILO RENATO MATOS MACHADO (murilomachado84@gmail.com) on 2018-06-17T22:56:55Z No. of bitstreams: 1 Mestrado Finalizado - Murilo.pdf: 1809111 bytes, checksum: b848baa2fc856e30a2c128ac2a13ed83 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-06-18T20:35:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 machado_mrm_me_bot.pdf: 1809111 bytes, checksum: b848baa2fc856e30a2c128ac2a13ed83 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T20:35:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 machado_mrm_me_bot.pdf: 1809111 bytes, checksum: b848baa2fc856e30a2c128ac2a13ed83 (MD5) Previous issue date: 2018-03-21 / Objetivo: Avaliar a ocorrência e os fatores de risco para deficiência de vitamina D em mulheres na pós-menopausa no diagnóstico do câncer de mama comparado a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 209 mulheres com câncer de mama comparadas a 418 mulheres (controle), com idade entre 45-75 anos atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo principal mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos, com diagnóstico histológico recente de câncer de mama, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores de vitamina D. O grupo controle foi constituído por mulheres com amenorréia >12 meses, idade ≥45 anos, sem câncer de mama. Os grupos foram pareados por idade e tempo de menopausa na proporção 1 caso para 2 controles, conforme cálculo amostral, com mínimo de 205 pacientes com câncer de mama. Dados clínicos e antropométricos foram coletados por meio de entrevista. Foi solicitada dosagem sérica de 25 hidrovitamina D [25(OH)D], 20-30 dias após o diagnóstico do câncer de mama, antes do tratamento proposto, sendo considerados valores suficientes ≥ 30ng/mL. Foram coletados dados sobre o câncer de mama (histopatológico, grau, estádio do tumor, linfonodos) e o status hormonal (receptor de progesterona, RP; receptor do fator de crescimento epidérmico humano-2, HER2) e a atividade proliferativa epitelial (Ki67). Para análise estatística foram empregados: Teste t-student, Distribuição Gama (variáveis assimétricas), Teste do Qui-Quadrado e Regressão Logística (odds ratio-OR). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Botucatu (nº 1.874.357). Resultados: A média de idade das pacientes com câncer de mama foi de 60.7 ± 10.4 anos, sendo que 29.7% das mulheres apresentavam tumores menores que 2cm, 66.5% estavam no estádio 1 (doença inicial), 43.5% com linfonodos axilares negativo, RE e RP foram positivos em 82.8% e 70.3% respectivamente, HER2 foi negativo em 80.4% e Ki67 estava acima de 14% em 67.5% dos casos. Na comparação entre os grupos quanto às características clínicas, as pacientes com câncer de mama apresentaram maior valor de índice de massa corpórea (IMC), com maior percentual de obesidade quando comparado ao controle (57.4% vs 40.2%, respectivamente) (p<.0001). Por outro lado, maior percentual de mulheres no grupo controle fazia uso de terapia hormonal quando comparadas ao controle (38.0% vs 11.0%, respectivamente) (p<.0001). Na distribuição percentual dos valores de 25(OH)D entre mulheres com e sem câncer de mama foi observada que as pacientes com câncer de mama apresentaram maior ocorrência de valores de 25(OH)D insuficientes (20 a 29 ng/mL) e deficientes (<20 ng/mL) quando comparadas as pacientes do grupo controle (55.6% vs 49.3%, p=0.039 e 26.2% vs 20.3%, p=0.018, respectivamente). Na análise de risco ajustado para idade, tempo de menopausa e IMC, as mulheres com câncer de mama apresentaram 1.5 vezes maior risco para ocorrência de hipovitaminose D (OR=1.52; IC 95% 1.04-2.22, p=0.029) quando comparadas as mulheres sem câncer. Conclusão: Mulheres na pós-menopausa com diagnóstico recente de câncer de mama apresentaram maior risco para hipovitaminose D, associado à maior ocorrência de obesidade quando comparadas a mulheres na mesma faixa etária sem câncer. / Objective: To evaluate the occurrence and risk factors for vitamin D deficiency in postmenopausal women in the diagnosis of breast cancer compared to postmenopausal women without breast cancer Methods: A cross-sectional clinical study was performed with 209 women with breast cancer compared to 418 women (control), aged 45-75 years attending University Hospital. Women with recent diagnosis of breast cancer, in amenorrhea> 12 months and age ≥ 45 years, without medication use or clinical conditions that interfere with vitamin D values were included. The control group consisted of women with amenorrhea > 12 months, age ≥45 years, without breast cancer. The groups were matched by age and time since menopause in the proportion 1 case for 2 controls, according to sample calculation, with a minimum of 205 patients with breast cancer. Clinical and anthropometric data were collected through an interview. Serum level of 25 hydroxyvitamin D [25(OH)D] was measured in all patients, 20 to 30 days after breast cancer diagnosis, prior to the proposed treatment, and was considered sufficient values ≥ 30 ng/mL. Data on breast cancer (histopathology, grade, tumor stage, lymph nodes), hormone status (estrogen receptor, ER, progesterone receptor, PR, human epidermal growth factor receptor-2, HER2) and epithelial proliferative activity (Ki67) were collected. For statistical analysis, the t-student test, the Gamma Distribution (asymmetric variables), the chi-square test, Pearson's correlation and the logistic regression (OR-odds ratio) were used. This study was approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medicine of Botucatu (nº 1.874.357). Results: The mean age of breast cancer patients was 60.7 ± 10.4 years, with 29.7% of the women presenting tumors smaller than 2cm, 66.5% were in stage 1 (initial disease), 43.5% with negative axillary lymph nodes, RE and PR were positive in 82.8% and 70.3% respectively, HER2 was negative in 80.4% and Ki67 was > 14% in 67.5% of the cases. In the comparison between the groups, the breast cancer patients presented higher values of body mass index (BMI), with a higher percentage of obesity when compared to control group (57.4% vs 40.2%, respectively) (p <. 0001). On the other hand, a higher percentage of women in the control group used hormonal therapy (HT) when compared to control (38.0% vs 11.0%, respectively) (p <.0001). In the percentage distribution of 25 (OH) D values between women with and without breast cancer, it was observed that breast cancer patients had a higher occurrence of insufficient 25(OH)D values (20-29 ng/mL) and deficient values (<20 ng/mL) (55.6% vs 49.3%, p = 0.039 and 26.2% vs 20.3%, p = 0.018, respectively). In the risk analysis adjusted for age, menopausal time and BMI, women with breast cancer had a 1.5-fold higher risk for the occurrence of hypovitaminosis D (OR = 1.52, 95% CI 1.04-2.22, p = 0.029) when compared to women without cancer. Conclusion: Postmenopausal women with a recent diagnosis of breast cancer presented a higher risk for hypovitaminosis D, associated with greater occurrence of obesity when compared to women in the same age group without breast cancer.
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Mecanismos moleculares envolvidos com a resistência química de células tumorais de mama / Molecular mechanisms involved with the chemical resistance of breast tumor cells

Nascimento, Augusto Santana [UNESP] 18 November 2016 (has links)
Submitted by Augusto Santana Nascimento (nascimento@aluno.ibb.unesp.br) on 2017-01-19T12:49:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Augusto.docx: 2881032 bytes, checksum: c87b3b303b6f8075ca2bde19b2863849 (MD5) / Rejected by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-01-20T11:53:55Z (GMT) / Submitted by Augusto Santana Nascimento (nascimento@aluno.ibb.unesp.br) on 2017-01-23T17:19:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Augusto.pdf: 2309354 bytes, checksum: a8372ec1b075dc9d75fd293868f6988a (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-01-25T11:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nascimento_as_me_bot.pdf: 2309354 bytes, checksum: a8372ec1b075dc9d75fd293868f6988a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T11:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nascimento_as_me_bot.pdf: 2309354 bytes, checksum: a8372ec1b075dc9d75fd293868f6988a (MD5) Previous issue date: 2016-11-18 / Embora algum progresso tenha sido alcançado nos últimos anos, ainda são necessários estudos capazes de desvendar os mecanismos moleculares envolvidos com o fenótipo de resistência a múltiplas drogas (MDR) em células tumorais. Com esta finalidade, estabelecemos o perfil quinômico (através do microarranjo de peptídeos, PepChip) das linhagens MCF7 e MCF7Res, fenótipo parental e resistente respectivamente, de células de câncer de mama. Os resultados obtidos pelo microarranjo de peptídeos e posteriormente, validados por western blotting, apontaram o envolvimento da via de sinalização Jak-Stat e isoformas de PKC no processo de resistência das células de câncer de mama. Além disso, mostramos envolvimento de p42/44-mapk, Ras e um aumento na expressão de MMP-9. Estes resultados mostram o potencial agressivo destas células resistentes, visto que estas vias estão envolvidas em mecanismos responsáveis pela proliferação e invasão celular. Como as proteínas Jak1 e Jak2 mostraram-se envolvidas, decidimos avaliar níveis de fosforilação de Stats 1, 2, 3, 5 e 6 e mostramos que todas estavam up-fosforiladas nas células resistentes. Baseado nestes resultados, decidimos avaliar através de um ensaio funcional, o papel de Jak2 no fenótipo resistente e, desta forma, avaliamos a viabilidade das células MCF7Res em pré-tratamento com 2 concentrações subtóxicas do inibidor de Jak2 (5µM e 10µM) e nossos resultados claramente mostraram que, inibindo Jak2, as células MCF7Res ficam mais sensíveis a daunorrubicina, aumentando a taxa de morte celular frente à resposta ao quimioterápico. Baseado nos resultados obtidos pelo fosfoproteoma concluímos que o fenótipo MDR envolve metabolismo específico em células tumorais de mama, onde isoformas de PKCs e sinalização Jak-Stat exercem função de destaque. Assim, estes dados apontam o potencial uso de inibidores de Jak2 como estratégia para o tratamento de pacientes não responsivos a terapias convencionais.
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Associação entre a deficiência de vitamina D e o perfil imuno-histoquímico do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa / Association between vitamin D deficiency and the immunohistochemical profile of breast cancer in postmenopausal women

Almeida Filho, Benedito de Sousa [UNESP] 23 February 2017 (has links)
Submitted by BENEDITO DE SOUSA ALMEIDA FILHO null (almeidabeneditofilho@gmail.com) on 2017-10-05T13:09:35Z No. of bitstreams: 1 Benedito de Sousa Almeida Filho.pdf: 1549676 bytes, checksum: 1b13c3b7b2f8e9d016787960cd1b1f01 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-10-09T17:09:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 almeidafilho_bs_me_bot.pdf: 1549676 bytes, checksum: 1b13c3b7b2f8e9d016787960cd1b1f01 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T17:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 almeidafilho_bs_me_bot.pdf: 1549676 bytes, checksum: 1b13c3b7b2f8e9d016787960cd1b1f01 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: Avaliar a associação entre a deficiência de vitamina D (VD) e o perfil imunohistoquímico do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 192 mulheres, idade entre 45-80 anos, atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas mulheres com diagnóstico recente de câncer de mama, em amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos, sem uso de medicações ou condições clínicas que interfiram nos valores da VD. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e antropométricos. Foi solicitada dosagem sérica de 25 hidrovitamina D [25(OH)D], 20-30 dias após o diagnóstico do câncer de mama. Foi considerada deficiência de VD valores séricos de 25(OH)D < 30ng/mL. Foram coletados dados sobre o câncer de mama (histopatológico, grau, estádio do tumor, linfonodos) e o status hormonal (receptor de progesterona, RP; receptor do fator de crescimento epidérmico humano-2, HER2) e a atividade proliferativa epitelial (Ki67). Para análise estatística foram empregados o teste tstudent, a Distribuição Gama (variáveis assimétricas), o teste do Qui-quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). Resultados: O valor médio de 25(OH)D foi de 25,8 ng/mL (12,0 a 59,2 ng/mL). Valores suficientes de VD foram detectados em 65 pacientes (33,8%) e deficientes em 127 (66,2%). Estas apresentaram maior proporção de tumores de alto grau e estádio 3, maior comprometimento linfonodal, menor proporção de tumores RE e RP positivos e maior Ki-67 (p<0.05). As pacientes com VD suficiente apresentaram maior ocorrência de tumores luminal A e luminal B (80,0%) quando comparadas aquelas com hipovitaminose D (65,2%) (p<0.05). Todos os casos de tumores triplos negativo foram detectados em mulheres com deficiência de VD. A análise multivariada, ajustada para idade, tempo de menopausa e índice de massa corpórea, mostrou que pacientes com deficiência de VD apresentaram maior risco para ocorrência de tumores RE negativo (OR 4.18, CI 95% 1.17-15.87, p=0.034) e Ki-67 positivo (OR 2.78, CI 95% 1.34-66.65, p=0.005) e com comprometimento linfonodal axilar (OR 2.26, CI 95% 1.10-5-16, p=0.043). Conclusão: Em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama observou-se associação entre a deficiência de VD e tumores com perfil imuno-histoquímico de pior prognóstico. A deficiência de vitamina D mostrou-se como fator de risco para tumores RE negativos, com axila positiva e maior taxa de proliferação celular. / Objective: To evaluate the association between vitamin D (VD) deficiency and the breast cancer immunohistochemical profile in postmenopausal women. Methods: An analytical cross sectional study was conducted with 192 women, aged 45- 75 years, attended at University Hospital. Women with recent diagnosis of breast cancer, in amenorrhea> 12 months and age ≥ 45 years, without medication use or clinical conditions that interfere with vitamin D values were included. Clinical and anthropometric data were collected. Serum level of 25 hydroxyvitamin D [25(OH)D] was measured in all patients, 20 to 30 days after breast cancer diagnosis, and values of 25(OH)D <30ng / mL were considered as VD deficiency. Data on breast cancer (histopathology, grade, tumor stage, lymph nodes), hormone status (estrogen receptor, ER, progesterone receptor, PR, human epidermal growth factor receptor-2, HER2) and epithelial proliferative activity (Ki67) were collected. For statistical analysis, the t-student test, the Gamma Distribution (asymmetric variables), the chi-square test and the logistic regression (OR-odds ratio) were used. Results: The median 25(OH)D level was 25.8 ng/ml (range 12.0 to 59.2 ng/ml). Sufficient vitamin D levels were detected in 65 patients (33.8%), while deficient levels in 127 cases (66.2%). Participants with deficient 25(OH)D levels had a higher proportion of tumors with a high grade and stage 3, more positive lymph node, a lower proportion of ER, PR positives tumors and higher Ki-67 (p<0.05). Patients with normal vitamin D had higher frequency of luminal A and luminal B (80%) when compared to patients with vitamin D deficiency (65,2%) (p<0.05). Further, all cases of triple negative were detected in vitamin D deficient women. Multivariate analysis, after adjusting for age, time since menopause and BMI, showed that a deficient level of vitamin D was an independent prognostic indicator of positive axilar lymph node (OR 2.26, CI 95% 1.10- 5-16, p=0.043), negative estrogen receptor (OR 4.18, CI 95% 1.17-15.87, p=0.034), and positive Ki-67 (OR 2.78, CI 95% 1.34-66.65, p=0.005). Conclusions: In postmenopausal women with breast cancer, there was an association between VD deficiency and tumors with worse immunohistochemical profile. Vitamin D deficiency was shown to be a risk factor for ER negative tumors, with positive axilla and higher rate of cell proliferation. / FAPESP: 2014/19832-3

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