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Avaliação dos níveis séricos e de ingestão de micronutrientes em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticasSilva, Daniela Terezinha Richter da January 2015 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é reconhecidamente uma opção terapêutica para doenças neoplásicas hematológicas, tumores sólidos, deficiências imunológicas e doenças metabólicas. É um procedimento associado a uma alta freqüência de complicações agudas e crônicas, causadas pela toxicidade do regime de condicionamento, dentre elas a mucosite, Doença do Enxerto versus Hospedeiro - DECH e infecções. Essas complicações podem causar grandes mudanças na composição corporal através de mudanças no metabolismo, piorando o estado nutricional. Um adequado consumo de alguns micronutrientes como zinco, vitamina D e ferro, tem sido investigado como forma de evitar ou minimizar essas complicações. Objetivo: Avaliar em pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas os níveis séricos de zinco, vitamina D e ferritina e o seu impacto nos desfechos do TCTH alogênico e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro. Métodos: Foram avaliadas as dosagens séricas de zinco, vitamina D e ferritina, e os níveis de ingestão de zinco, vitamina D e ferro, os tipos de condicionamento, o grau de DECH e mucosite, a presença de infecções e o estado nutricional. Resultado: Foram incluídos na análise 32 pacientes. Não foi encontrado associação significativa entre a deficiência sérica de Zinco e mucosite e os níveis elevados de ferritina sérica com a ocorrência de infecções. Deficiência sérica de vitamina D aos 45 dias pós transplante foi associado com o desenvolvimento de DECH. Conclusão: Os nossos resultados reforçam a importância dos pacientes manterem os níveis adequados de micronutrientes e reforçam o papel da vitamina D na prevenção de DECH durante o TCTH. / Introduction: The transplantation of hematopoietic stem cells is recognized as a treatment option for hematological neoplastic diseases, solid tumors, immune deficiencies and metabolic diseases. It is a procedure associated with a high frequency of acute and chronic complications caused by the toxicity of the conditioning regimen, among them mucositis, Graft-versus-Host Disease - GVHD and infections. These complications can cause major changes in body composition through changes in metabolism, worsening the nutritional status. An adequate intake of some micronutrients such as zinc, vitamin D and iron, has been investigated as a way to avoid or minimize these complications. Objective: To evaluate in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation serum levels of zinc, vitamin D and ferritin and its impact on the outcomes of allogeneic HSCT and zinc intake levels of vitamin D and iron. Method: The following aspects were evaluated: serum levels of zinc, vitamin D and ferritin, and zinc intake levels of vitamin D and iron, the conditioning types, the degree of GVHD and mucositis, the presence of infections, the nutritional status. Result: The analysis included 32 patients. No significant association has been found between zinc serum deficiency and mucositis and elevated levels of serum ferritin with the occurrence of infections. The serum deficiency of vitamin D at 45 days post-transplantation has been associated with the development of GVHD. Conclusion: Our results reinforce that it is important for the patients to maintain adequate levels of micronutrients and reinforce the role of vitamin D in the prevention of GVHD during the HSCT. Keywords: hematopoietic stem cell transplantation, GVHD, mucositis, infections, Vitamin D, ferritin, zinc, nutritional status.
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Características dos doadores de medula óssea e seu impacto no desfecho dos pacientes submetidos a transplante alogênico no Hospital de Clinicas de Porto AlegrePaz, Alessandra Aparecida January 2015 (has links)
Introdução: O Transplante de Célula Tronco Hematopoiética (TCTH) é um tratamento potencialmente curativo para muitas desordens hematológicas. A disparidade HLA entre doador e receptor é um fator crítico para os resultados do TCTH. No entanto novas evidencias tem demonstrado que outros fatores como a fonte de célula tronco, o tipo de condicionamento e fatores relacionados aos doadores, entre eles o sexo, a idade e o status sorológico para Citomegalovirus (CMV) podem influenciar os desfechos do procedimento. Objetivo: Avaliar as características dos doadores de medula óssea e seu impacto nos desfechos do TCTH em um centro do Sul do Brasil. Métodos: Foram avaliadas retrospectivamente as características dos doadores como sexo, idade, presença de exposição previa ao CMV, incompatibilidade ABO e suas relações com a ocorrência de doença do enxerto contra hospedeiro (DECH) aguda e crônica, a mortalidade relacionada ao transplante (do inglês tumor related mortality – TRM) sobrevida livre de doença (SLD) e sobrevida Global (SG) em todos os pacientes submetidos a TCTH alogênico em um único centro durante o período de 1994 a 2012. Resultados: 347 pacientes foram incluídos na análise. O TCTH aparentado foi significativamente mais freqüente que o não aparentado (81.2 x 18.7), a mediana de idade foi de 34 (1-61) para os receptores e 33 (1-65) para os doadores. Na analise multivariada a presença de DECH agudo (33% vs 47%) p=0,04 e ter doadores mais idosos (>40 anos) foram associados a uma redução de SG em 5 anos (41% vs 52%) p=0,038. Ter um doador acima de 40 anos aumenta significativamente a incidência de DECH aguda (52% vs 65,8%) p=0,03 e crônica (60% vs 43%) p=0,015. O sexo do doador, presença de CMV e incompatibilidade ABO não tiveram influencia nos desfechos. Conclusão: Em um centro único avaliado receber um transplante de CTH de doadores acima de 40 anos aumenta a incidência de DECH aguda e crônica e influencia negativamente na SG. / Background: Hematopoietic Stem cell Transplantation (HSCT) is a curative treatment for many patients with hematological disorders. Donor – recipient genetic disparity, especially involving the HLA systems is a critical factor for HSCT outcome There are increasing evidences, however that other issues as source of stem cell, conditioning regimen, donor gender, age and CMV infection can affect HSCT outcomes. Objective: To study the influence of donor’s characteristics on the HSCT outcomes in a south Brazilian population subjected to allogeneic SCT in a single center. Methods: We retrospectively evaluated donor characteristics such as gender, age, CMV serologic status and ABO compatibility and its relation to the occurrence of acute and chronic graft versus host disease (GVHD), disease free survival (DFS) and overall survival (OS) in all patients submitted to related and unrelated allogeneic HSCT, performed between 1994 and 2012. Results: Overall 347 consecutives HSCT were included in this analysis. Related HSCT was significantly more frequent than unrelated (81.2% x 18.7%); donor and recipient median age were 34 (1- 61) and 33 (1-65), respectively. In the multivariate analyses, presence acute GVHD (33%vs 47%)p=0.04 ,with relative risk and donors older than 40 years old was associated with lower probability of OS in 5 years (41% vs 52%) p=0,038 and higher rate of acute (65.8%vs 52%) p=0.03 and chronic GVHD (43% vs 60%) p=0,015. Donor’s sex, CMV status, ABO incompatibility have not influenced 5-years survival. Conclusions: In a single center population of patients submitted to related and unrelated HSCT in southern Brazil donor older then 40 years of age is a factor negatively influencing HSCT outcome.
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Características dos doadores de medula óssea e seu impacto no desfecho dos pacientes submetidos a transplante alogênico no Hospital de Clinicas de Porto AlegrePaz, Alessandra Aparecida January 2015 (has links)
Introdução: O Transplante de Célula Tronco Hematopoiética (TCTH) é um tratamento potencialmente curativo para muitas desordens hematológicas. A disparidade HLA entre doador e receptor é um fator crítico para os resultados do TCTH. No entanto novas evidencias tem demonstrado que outros fatores como a fonte de célula tronco, o tipo de condicionamento e fatores relacionados aos doadores, entre eles o sexo, a idade e o status sorológico para Citomegalovirus (CMV) podem influenciar os desfechos do procedimento. Objetivo: Avaliar as características dos doadores de medula óssea e seu impacto nos desfechos do TCTH em um centro do Sul do Brasil. Métodos: Foram avaliadas retrospectivamente as características dos doadores como sexo, idade, presença de exposição previa ao CMV, incompatibilidade ABO e suas relações com a ocorrência de doença do enxerto contra hospedeiro (DECH) aguda e crônica, a mortalidade relacionada ao transplante (do inglês tumor related mortality – TRM) sobrevida livre de doença (SLD) e sobrevida Global (SG) em todos os pacientes submetidos a TCTH alogênico em um único centro durante o período de 1994 a 2012. Resultados: 347 pacientes foram incluídos na análise. O TCTH aparentado foi significativamente mais freqüente que o não aparentado (81.2 x 18.7), a mediana de idade foi de 34 (1-61) para os receptores e 33 (1-65) para os doadores. Na analise multivariada a presença de DECH agudo (33% vs 47%) p=0,04 e ter doadores mais idosos (>40 anos) foram associados a uma redução de SG em 5 anos (41% vs 52%) p=0,038. Ter um doador acima de 40 anos aumenta significativamente a incidência de DECH aguda (52% vs 65,8%) p=0,03 e crônica (60% vs 43%) p=0,015. O sexo do doador, presença de CMV e incompatibilidade ABO não tiveram influencia nos desfechos. Conclusão: Em um centro único avaliado receber um transplante de CTH de doadores acima de 40 anos aumenta a incidência de DECH aguda e crônica e influencia negativamente na SG. / Background: Hematopoietic Stem cell Transplantation (HSCT) is a curative treatment for many patients with hematological disorders. Donor – recipient genetic disparity, especially involving the HLA systems is a critical factor for HSCT outcome There are increasing evidences, however that other issues as source of stem cell, conditioning regimen, donor gender, age and CMV infection can affect HSCT outcomes. Objective: To study the influence of donor’s characteristics on the HSCT outcomes in a south Brazilian population subjected to allogeneic SCT in a single center. Methods: We retrospectively evaluated donor characteristics such as gender, age, CMV serologic status and ABO compatibility and its relation to the occurrence of acute and chronic graft versus host disease (GVHD), disease free survival (DFS) and overall survival (OS) in all patients submitted to related and unrelated allogeneic HSCT, performed between 1994 and 2012. Results: Overall 347 consecutives HSCT were included in this analysis. Related HSCT was significantly more frequent than unrelated (81.2% x 18.7%); donor and recipient median age were 34 (1- 61) and 33 (1-65), respectively. In the multivariate analyses, presence acute GVHD (33%vs 47%)p=0.04 ,with relative risk and donors older than 40 years old was associated with lower probability of OS in 5 years (41% vs 52%) p=0,038 and higher rate of acute (65.8%vs 52%) p=0.03 and chronic GVHD (43% vs 60%) p=0,015. Donor’s sex, CMV status, ABO incompatibility have not influenced 5-years survival. Conclusions: In a single center population of patients submitted to related and unrelated HSCT in southern Brazil donor older then 40 years of age is a factor negatively influencing HSCT outcome.
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Caracterização histopatlologica da mucosa nasossinual em pacientes transplantados de celulas tronco hematopoieticas (TCTH) sem e com doença do enxerto contra o hospeiro (DECH) / Histological features of the nasal mucosa in patients undergoing allogenetic hematopoietic hematopoetic stem cell transplantation with and without graft versus host diseaseOrtiz, Érica, 1973- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Takahiro Chone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:38:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A imunossupressão é a principal causa de rinossinusite recorrente no transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uma incidência aumentada na Doença do Enxerto contra o Hospedeiro (DECH) pós-TCTH. Descrições histológicas de mucosas oral, pulmonar e intestinal associadas ao TCTH e a DECH têm sido descritas. Porem, para entender melhor a fisiopatogenia da resposta imune nos pacientes transplantados, verificou-se a histologia e ultraestrutura da mucosa nasossinusal dos pacientes TCTH com e sem DECH. O processo unciforme de 24 pacientes submetidos ao TCTH (19 com DECH e 5 sem) foi submetido à análise histológica através das microscopias óptica e eletrônica de transmissão (ME). A ME mostrou alterações na estrutura ciliar, quantidade de mitocôndria, microvilos e vacuolização citoplasmática. Todos os transplantados com rinossinusite apresentaram perda ou ausência significante de cílios (P=0.018). Corpúsculos apoptóticos estavam aumentados e células caliciformes, diminuídas no epitélio nasossinusal dos pacientes transplantados com DECH crônica (P=0.04). Esta destruição epitelial poderia facilitar a penetração bacteriana ou viral, desencadeando uma recorrência ou exacerbação da infecção. / Abstract: Immunosuppression is the leading cause of recurrent sinus infections following Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) with increased incidence of sinusitis in patients with chronic graft versus host disease (GVHD) following HSCT. Histological descriptions of the oral mucosa, lung ciliary epithelium and intestinal mucosa related to HSCT and GVHD have been described. However, we sought to verify the histological and ultra structural aspects of nasal mucosa in patients following HSCT with and without GVHD in order to better understand the pathophysiology of the immune response. The uncinate processes from 24 HSCT (19 with GVHD, 5 without) patients were subjected to histological analyses via light and transmission electron microscopy (TEM). TEM revealed altered cilia structure, mitochondria quantity, microvilli, cytoplasm vacuolization. All HSCT patients with rhinosinusitis had significant loss or absence of cilia (P=0.018). Apoptotic bodies were increased and Goblet cells decreased in nasal epithelium from patients with chronic GVHD (P=0.04).This tissue destruction would facilitate the bacterial and viral penetration and may result in a recurrence or exacerbation of the infection. / Mestrado / Otorrinolaringologia / Mestre em Ciências Médicas
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Influência do envelhecimento das células-tronco mesenquimais na autorrenovação, diferenciação e multipotência de células-tronco hematopoéticas / Mesenchymal stem cells aging influence in the self-renewal, differentiation and multipotency of hematopoietic stem cellsSuzana da Silva Benedito 05 September 2016 (has links)
O envelhecimento é um processo gradual e intrínseco que ocorre devido a mudanças fisiológicas e fenotípicas com o avanço da idade e que acarreta na diminuição da capacidade de manter a homeostase e reparo tecidual. A perda do controle homeostático e o possível envolvimento de células-tronco e progenitores, provavelmente, é uma das causas das fisiopatologias do sistema hematopoético que acompanham o envelhecimento. O declínio na competência do sistema imune adaptativo, o aumento de doenças mielóides, leucemias e o desenvolvimento de anemias são algumas mudanças significantes e decorrentes do processo de envelhecimento. Durante a transição ontológica, a habilidade de células-tronco hematopoéticas originarem células progenitoras diminui progressivamente, sugerindo perda da capacidade de autorrenovação e diferenciação das células-tronco com o avanço da idade. O microambiente medular se divide em duas áreas distintas: nicho endosteal e nicho vascular, conhecidos por controlar a homeostase das células-tronco hematopoéticas; e é composto por uma mistura heterogênea de células, dentre elas as células-tronco mesenquimais que expressam moléculas que controlam algumas funções das células-tronco hematopoéticas. De acordo com estas observações, este trabalho investiga o papel do envelhecimento das células-tronco mesenquimais no processo de autorrenovação, multipotência e diferenciação das células-tronco hematopoéticas. Neste trabalho, avaliamos a percentagem de células-tronco hematopoéticas Lin-CD34+ e subpopulações em co-cultura com células-tronco mesenquimais derivadas de medula óssea de diferentes idades, bem como sua capacidade de autorrenovação, diferenciação, secreção da quimiocina CXCL-12 e a expressão do receptor CXCR-4. Nossos resultados mostraram diferenças significativas nos parâmetros fenotípicos e funcionais das células-tronco hematopoéticas co-cultivadas com células-tronco mesenquimais de doadores idosos. Estes dados sugerem que o envelhecimento das células-tronco mesenquimais podem influenciar na homeostase do microambiente medular / Certainly, aging is one of the best identified features of the human biology, and is also the least understood. This is largely attributed to the fact that aging is gradual and fundamentally complex, due to all modifications in the physiological and phenotypic aspects occurred during the age advancing. One of the most striking features of aging is the decreased ability to maintain homeostasis and tissue repair. Consistent with those findings, many of the pathophysiological conditions affecting aging, such as anemia, dysplasia, leukemia and anemia suggest an imbalance between cell losses and the ability to self-renew or differentiation. The decline in homeostatic maintenance and regenerative potential of tissues during aging has been associated with changes in stem cells. Increasing evidences point to the stem cells as major accountable for the aging pathophysiology in several tissues. Thus, studies in mammals comprise a careful evaluation of mechanisms connected to stem cells. The increasing age is accompanied by many pathophysiological changes in the hematopoietic system wherein the etiology suggests loss of homeostatic control and a possible involvement of stem and progenitor cells. The clinically relevant changes are related to adaptive immune system diminished competence, the increase of myeloid diseases including leukemia and the onset of anemia in the elderly. The hematopoietic stem cell microenvironment is located in the bone marrow and is divided in two domains: the endosteal niche near to the bone surface and vascular niche associated with the sinusoidal endothelium; the niche consist of several heterogeneous cells types, among them, the mesenchymal stem cells. The mesenchymal stem cells express molecules that control hematopoietic stem cells functions. Therefore, this study investigates the role of mesenchymal stem cells aging in the self-renewal, multipotency and differentiation of hematopoietic stem cells. This study evaluated the percentage of hematopoietic stem cell Lin-CD34+ and subpopulations in co-culture with mesenchymal stem cell bone marrow-derived from donors with different ages, their ability of self-renewal, differentiation, secretion of chemokine CXCL-12 and expression of the CXCR-4 receptor. Our results suggest that the mesenchymal stem cells aging can affect the bone marrow niche homeostasis
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Técnica de bloqueio no cateter venoso central de longa permanência nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros / Lock technique in indwelling long-term central venous catheters in Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centersEluiza Antonieta Moretto 03 June 2015 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas é uma modalidade de tratamento baseada na infusão de células-tronco hematopoéticas. Para tanto, o paciente necessita de um cateter venoso central de longa permanência. Espera-se que este cateter permaneça in situ durante o tratamento, porém uma complicação frequente que leva a sua retirada é a ocorrência da infecção relacionada ao cateter. Neste contexto, a técnica de bloqueio/lock terapia pode ser usada na prevenção e controle da infecção relacionada ao cateter intravascular e consiste em manter o cateter sem uso durante um período de tempo com sua via preenchida por algum tipo de solução. No entanto, é uma técnica pouco estudada e com escassos resultados de sua efetividade. O presente estudo teve o objetivo de identificar a forma de utilização da técnica de bloqueio/lock terapia pela equipe de enfermagem nos centros de transplante de células-tronco hematopoéticas brasileiros cadastrados na Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva. A casuística compôs de 46 centros de transplante de células-tronco hematopoéticas, na qual foi enviado um questionário on-line composto de oito questões de múltipla escolha realizado no período de Junho a Novembro de 2014. A população respondente foi de vinte e dois centros (47,8%), com predomínio de dezoito (82%) centros da região sudeste. Observou-se que dezesseis (73%) dos centros conhecem a técnica de bloqueio e, desses, quatorze (87%) utilizam a mesma. Tal técnica é utilizada há mais de cinco anos por seis (43%) dos centros. A maioria dos centros respondentes utilizam a técnica para prevenção da infecção relacionada ao cateter venoso central e apenas cinco (36%) para o tratamento. Em relação à redução da taxa de infecção relacionada ao cateter, oito (57%) responderam que há redução, no entanto, na avaliação da eficácia na redução da infecção relacionada ao cateter, seis (43%) dos enfermeiros declararam-se parcialmente favorável ao uso da técnica de bloqueio. Independente do tipo de antibiótico utilizado seis (43%) utilizam antibiótico mais heparina e seis (43%) usam apenas vancomicina. Os resultados oferecem aos profissionais dos centros de transplantes de células-tronco hematopoéticas um panorama geral sobre o uso da técnica de bloqueio/lock terapia para os serviços, a fim de que conheçam uma estratégia que pode evitar a retirada precoce do cateter venoso central / Hematopoietic stem cell transplantation is a modality of treatment based on the infusion of hematopoietic stem cells, and for such procedure, the patient needs an indwelling long-term central venous catheter. This catheter is expected to remain in situ during treatment, however a frequent complication that leads to its removal is the occurrence of catheter-related infection. The therapy lock technique consists in keeping the catheter unused for some time with its route filled in by some type of solution, and it may be used to prevent and control intravascular catheter-related infection. Nonetheless, this technique is poorly studied and has few results as for its effectiveness. The aim of the present study was to identify the way the therapy lock technique has been used by the nursing staff of Brazilian hematopoietic stem cell transplantation centers registered in the Brazilian Society of Bone Marrow Transplantation. A descriptive cross-sectional study was conducted, and variables were analyzed by means of descriptive statistics. The sample of cases comprised forty six hematopoietic stem cell transplantation centers, which received an on-line questionnaire with eight multiple-choice questions, between June and November 2014. The respondent population was twenty two centers (47.8%), with prevalence of eighteen (82%) centers in the southeast region. The staff of sixteen (73%) centers knew the lock technique and, of these, the staff of fourteen (87%) used it. This technique has been used for over five years in six (43%) centers. Most of the centers used the technique to prevent catheter-related infection and only five (36%) used it for treatment. Regarding catheter-related infection rates, eight (57%) stated they were reduced, however, in the assessment of efficacy in the reduction of catheter- related infection, six (43%) nurses claimed to be partially favorable to the use of the lock technique. Regardless of the type of antibiotic used, six (43%) used antibiotic and heparin, and six (43%) used only vancomycin. Results provide professionals from the hematopoietic stem cell transplantation centers with a general panorama on the use of the therapy lock technique for the services, so they can learn a strategy that can prevent the early removal of the central venous catheter
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Qualidade de vida e ajustamento psicossocial de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas: um estudo de acompanhamento / Quality of life and psychosocial adjustment of patients with type 1 diabetes mellitus who underwent hematopoietic stem cell transplantation: A follow-up study.Letícia Aparecida da Silva Marques 01 June 2012 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas tem surgido como alternativa ao tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. No diabetes mellitus tipo 1, uma síndrome de etiologia múltipla, o transplante de células-tronco hematopoéticas, na sua modalidade autóloga, tem sido utilizado como alternativa ao tratamento convencional (insulinoterapia), já que este retarda, mas não elimina as consequências da doença como disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Apesar disso, o transplante é um procedimento altamente invasivo que acarreta repercussões intensas na qualidade de vida desses pacientes exigindo dos mesmos uma readaptação à essas repercussões. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida e o ajustamento psicossocial de participantes com diabetes mellitus tipo 1. Participaram do estudo 22 pacientes que foram submetidos consecutivamente ao transplante de células-tronco hematopoéticas na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de 2006 a 2008. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados: Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar - Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). As avaliações ocorreram em três momentos distintos: na admissão do paciente, um ano após a realização do procedimento e dois anos após o transplante no retorno ambulatorial. A análise dos instrumentos aconteceu de acordo com as recomendações específicas preconizadas pela literatura. Os resultados obtidos mostraram, que para a maioria dos participantes deste estudo, após um ano do procedimento, os índices de qualidade de vida melhoraram significativamente principalmente os domínios Aspectos Físicos (p=0,0003), Estado Geral de Saúde (p=0,0142), Aspectos Sociais (p=0,0018) e Aspectos Emocionais (p=0,0316). Decorrido dois anos, o transplante teve um impacto também positivo sobre a qualidade de vida principalmente nos domínios Aspectos Físicos (p<0,0001), Aspectos Sociais (p=0,0235) e Aspectos Emocionais (p=0,0270). Em relação ao ajustamento psicossocial os resultados mostraram redução dos sintomas de ansiedade após o primeiro ano de transplante (p<0,01) e depressão nos dois momentos após o transplante (p<0,01). Observou-se ainda a diminuição dos sintomas de estresse nos momentos avaliados (p<0,01). Tais resultados podem representar uma possibilidade de retomada da vida e dos planos futuros que foram interrompidos por uma doença crônica que impunha inevitáveis dificuldades e limitações para esses participantes. Os resultados deste estudo oferecem subsídios para a equipe multidisciplinar de saúde refletir sobre as implicações dessa terapêutica inovadora em aspectos essenciais da vida do participante que vão além da dimensão biomédica, considerando as repercussões sobre sua qualidade de vida e ajustamento psicossocial. / Transplantation of hematopoietic stem cells has emerged as an alternative to the treatment of autoimmune diseases such as rheumatoid arthritis, systemic lupus erythematosus, multiple sclerosis and type 1 diabetes mellitus. In the latter, a syndrome of multiple etiology, the hematopoietic stem cell transplantation, in its autologous method, has been used as an alternative to conventional treatment (therapy with insulin), once it slows, but does not eliminate the consequences of the disease such as dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Nevertheless, transplantation is a highly invasive procedure that carries severe repercussions on the quality of life of these patients, requiring from them a readjustment to these repercussions. The present study aimed to evaluate the quality of life and psychosocial adjustment of participants with type 1 diabetes mellitus. The study included 22 patients who underwent consecutive hematopoietic stem cell transplantation in the Bone Marrow Transplantation Ward of the Hospital das Clinicas of the University of Sao Paulo at Ribeirao Preto Medical School, between 2006 and 2008. The following instruments were used for data collection: Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) and Lipp Stress Symptoms Inventory for Adults (LSSI). Assessments were performed at three different moments: at patient admission, one year after the performance of the procedure and two years after transplantation at the post-transplant outpatient clinic. Analysis of the instruments was done according to specific recommendations proposed in the literature. Results showed that, for most participants of the study, one year after the procedure, the indices of quality of life improved significantly, mainly the domains Physical Functioning (p=0.0003), General Health (p=0.0142), Social Functioning (p=0.0018) and Role-Emotional (p=0.0316). After two years, the transplant also had a positive impact on the quality of life, especially in the domains Physical Functioning (p<0.0001), Social Functioning (p=0.0235) and Role-Emotional (p=0.0270). In relation to psychosocial adjustment, results showed a reduction in symptoms of anxiety after the first year of transplantation (p<0.01) and depression at the two moments after transplantation (p<0.01). A decrease in symptoms of stress at the studied moments (p <0.01) was also observed. These results may represent a possibility of renewed life and future plans that were interrupted by a chronic illness that imposed inevitable difficulties and limitations to these participants. Results of this study provide support to the multidisciplinary health team reflect on the implications of this innovative therapy in essential aspects of participants life that go beyond the biomedical dimension, considering the repercussions on their quality of life and psychosocial adjustment.
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Estudo dos mecanismos imunológicos do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica / Evaluation of immunological mechanisms associated with autologous hematopoietic stem cell transplantation in systemic sclerosis patientsLucas Coelho Marlière Arruda 06 September 2017 (has links)
O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) tem se mostrado mais eficaz como tratamento das formas graves da esclerose sistêmica (ES) do que a imunossupressão convencional (IS), porém os mecanismos imunológicos envolvidos com a resposta terapêutica não estão completamente elucidados. Células mononucleares do sangue periférico e soro/plasma foram coletados de 31 pacientes com ES antes e semestralmente, até 36 meses pós-transplante, e de 16 pacientes com ES não-transplantados tratados com IS. A função tímica foi avaliada por RT-qPCR dos valores de b- e signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (TREC), sendo a taxa de proliferação intratímica (n) calculada pela fórmula: n=LOG(sjTREC/bTREC)/LOG2. A história replicativa das células B e a função medular foram quantificadas pelos valores de coding-joint (Cj) e sj-kappa-deleting recombination excision circles (sjKREC) e a taxa de proliferação das células B no sangue periférico (N) foi calculada pela fórmula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. O comprimento telomérico foi avaliado por RT-qPCR e estimado pela razão T/S (Telomere repeat copy number/Single-copy gene copy number). As células recém-emigradas do timo (RET) CD3+CD4+CD31+CD45RA+, T reguladoras (Tregs) CD4+CD25hiFoxP3+(GITR+/CTLA-4+), naïve CD19+CD27-IgD+, Bm2 CD19+CD38lowIgD+, B reguladoras (Bregs) CD19+CD24hiCD38hi, senescentes CD8+CD28- CD57+ e exaustas PD1+ foram quantificadas por citometria de fluxo. O TCR foi sequenciado por sequenciamento de nova geração e o perfil de citocinas séricas inflamatórias e pró- fibróticas foi avaliado por CBA-Flex e ELISA. Observamos que os valores de sjTREC e bTREC diminuíram aos 6 meses pós-TACTH, retornando a valores basais aos 12 meses, correlacionando com o número de RET e promovendo maior diversidade do TCR. Não houve mudança na taxa de divisão de timócitos. A contagem de Tregs aumentou aos 12 meses pósTACTH, correlacionando com valores de sjTREC e apresentando maior expressão de GITR e CTLA-4. A partir dos 12 meses, até o final do acompanhamento, os valores de sjKREC aumentaram, enquanto que os de Cj permaneceram estáveis, correlacionando com aumento da contagem de células B naïve e Bm2, e resultando em uma menor taxa de divisão de células B. Houve aumento de Bregs de 6 meses a um ano após o TACTH, cujos níveis correlacionaramse com aqueles de sjKREC, e apresentando maior produção de IL-10 mediante estímulo com CPG±CD40L do que antes do transplante. O comprimento telomérico diminuiu aos 6 meses pós-TACTH e correlacionou-se com níveis elevados de células senescentes que expressavam FoxP3, aliado a um aumento de expressão de PD1 pelas células T e redução dos níveis séricos de IL-6, IL-1b e proteína C reativa. Seis pacientes recaíram após o transplante, apresentando menor expressão de FoxP3, GITR e CTLA-4 pelas Tregs, diminuição da contagem de Breg e da diversidade do TCR. Adicionalmente, a remissão clínica foi associada a maior expressão de PD1 por células T e B e baixos níveis séricos de TGF-b, IL-6, IL-1b, IL-17A, MIP-1a, GCSF e IL-12. Portanto, o aumento de células T e B reguladoras geradas de novo pós-TACTH, associado à renovação do repertório de células T, alta expressão de PD1 e baixos níveis séricos de mediadores inflamatórios e prófibróticos, estão relacionadas com a resposta clínica dos pacientes com ES ao transplante. / Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is more effective for patients with severe systemic sclerosis (SSc) than conventional immunosuppression (IS). However, the immunological mechanisms associated with the therapeutic efficacy of AHSCT are not fully elucidated. Peripheral blood mononuclear cells and serum/plasma were collected from 31 SSc patients before and semiannually, until 36 months post-transplant, and from 16 nontransplanted SSc patients treated with IS. Thymic function was measured by RT-qPCR quantification of ?- and signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (sjTREC) and intrathymic T-cell division (n) was calculated by the formula: n=LOG(sjTREC/?TREC)/LOG2. Bcell replication history and bone marrow function were assessed by coding-joint (Cj) and sjkappa-deleting recombination excision circles (sjKREC). B-cell divisions in the peripheral blood (N) were calculated by the formula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. CD3+CD4+CD31+CD45RA+ recent thymic emigrants (RTE), CD4+CD25hiFoxP3+ (GITR+/CTLA-4+) regulatory T-cells (Tregs), CD19+CD27-IgD+ naïve B-cells, CD19+CD38lowIgD+ Bm2 B-cells, CD19+CD24hiCD38hi regulatory B-cells (Bregs), CD8+CD28-CD57+ senescent cells and PD1+ exhausted cells were quantified by FACS (fluorescence-activated cell sorting). The T-cell receptor (TCR) was sequenced by New Generation Sequencing and the profile of inflammatory and pro-fibrotic serum cytokines was evaluated by CBA-Flex (cytometric bead-array) and ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). sjTREC and ?TREC values decreased at 6 months post-AHSCT, returning to pretransplant values at 12 months, correlating with RTE counts and associated with higher diversity of the TCR. There was no change in thymocyte division rates. At 12 months postAHSCT, Treg counts increased and correlated with sjTREC values, presenting increased expression of GITR and CTLA-4 when compared to pre-transplant levels. From 12 months until the end of follow-up, sjKREC values increased, while those of Cj remained stable, correlating with increased counts of naïve and Bm2 B-cells, resulting in reduced rate of B-cell division. There was an increase of Breg frequency from 6-months until one-year after AHSCT, correlating with sjKREC values and presenting higher IL-10 production after stimulation with CPG±CD40L than before transplantation. Telomere length decreased at 6 months post-transplant and correlated with elevated levels of FoxP3-expressing senescent cells, together with increased expression of PD1 by T-cells and reduced serum IL-6, IL-1b and C-reactive protein levels. Six patients relapsed after transplantation, presenting lower expression of FoxP3, GITR, CTLA-4 by Tregs, decreased Breg counts and reduced TCR diversity. In addition, clinical remission was associated with increased PD1 expression by T and B cells and low serum levels of TGF-?, IL-6, IL-1, IL-17A, MIP-1, G-CSF and IL-12. Therefore, newly-generated regulatory T and B cells after AHSCT, associated with T-cell repertoire renewal, high PD1 expression and low serum levels of inflammatory and profibrotic mediators associate with clinical outcomes of SSc patients after AHSCT.
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Avaliação funcional de pacientes com esclerose sistêmica submetidos ao transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas / Functional evaluation of systemic sclerosis patients after autologous hematopoietic stem cell transplantationKarla Ribeiro Costa Pereira 13 December 2017 (has links)
Esclerose sistêmica (ES) é uma doença autoimune caracterizada por fibrose cutânea associada a envolvimento visceral, levando a diminuição da capacidade física, limitação no desempenho das atividades de vida diária e prejuízo na qualidade de vida. O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) vem sendo estudado como uma alternativa terapêutica para pacientes com ES, proporcionando melhora do acometimento cutâneo e ao menos estabilização do quadro pulmonar. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do TACTH no acometimento da pele, capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com ES. Trata-se de um estudo longitudinal e prospectivo, conduzido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Os pacientes com ES submetidos ao TACTH foram avaliados inicialmente, e reavaliados 6 e 12 meses após o tratamento. A avaliação consistiu dos seguintes itens: acometimento da pele, avaliado pelo escore modificado de Rodnan (mRSS), função pulmonar (capacidade vital forçada, CVF e capacidade de difusão do monóxido de carbono, DLCO), força muscular respiratória (pressão inspiratória máxima - PImáx, e pressão expiratória máxima - PEmáx), mobilidade tóraco-abdominal pela cirtometria, avaliação funcional dos membros superiores (força de preensão das mãos, amplitude de movimento pela goniometria, distância finger-to-palm - FTP, questionários Disabilities of the arm, shoulder and hands - DASH, e Cochin hand functional scale - CHFS), abertura oral, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study - 36 item short-form (SF-36). Vinte e sete pacientes com ES foram avaliados antes e 6 meses após o transplante, e 22 desses pacientes foram adicionalmente avaliados aos 12 meses pós-transplante. Quando comparadas com os valores iniciais, pré-transplante, observou-se melhora significativa das variáveis mRSS, PImáx, PEmáx, cirtometria, força de preensão das mãos dominante e não-dominante, amplitudes de movimento articulares, FTP das mãos dominante e não-dominante, DASH, CHFS, abertura oral, distância percorrida no TC6, domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental do SF-36 e medidas sumárias de componentes físico e mental do SF-36, após o transplante. Houve estabilização da função pulmonar após o transplante. Houve correlação significativa entre o mRSS e medidas de amplitude de movimento de punho, entre a capacidade física avaliada pelo TC6 e o componente físico do SF-36 e entre o questionário DASH e o componente físico do SF-36. Em conclusão, o TACTH promove melhora significativa do acometimento da pele, da capacidade funcional e da qualidade de vida de pacientes com ES, até pelo menos 1 ano de seguimento após o transplante. Embora a função pulmonar tenha apenas se estabilizado, os pacientes apresentaram significativa melhora da capacidade física. / Systemic sclerosis (SSc) is an autoimune disease characterized by skin fibrosis, associated with internal organ involvement, leading to decreased physical capacity, limitations in daily life activities and impairment of quality of life. Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) has been studied as an alternative treatment for patients with severe SSc, and promotes improvement of skin involvement and, at least, pulmonary function stabilization. The aim of this study is to evaluate the impact of AHSCT in skin involvement, functional capacity and quality of life in SSc patients. This is a prospective and longitudinal study, conducted at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, University of São Paulo. SSc patients were evaluated before, and 6 and 12 months after transplant for skin involvement by modified Rodnan skin score (mRSS), pulmonary function (forced vital capacity, FVC, carbon monoxide diffusion capacity, DLCO), respiratory muscle strength (maximal inspiratory pressure - MIP, and maximal expiratory pressure - MEP), thoracoabdominal mobility by cirtometry, functional evaluation of upper limbs (hand grip strength, range of motion by goniometry, finger-to-palm distance - FTP, Disabilities of the arm, shoulder and hands questionnaire - DASH, and Cochin hand functional scale questionnaire - CHFS), mouth opening, six-minute walk test (6MWT) and quality of life by the Medical Outcomes Study - 36 item short-form (SF-36). Twenty-seven patients were evaluated before and at 6 months after transplant, 22 of which were additionally evaluated at 12 months after transplant. When compared to pre-transplant evaluations, patients presented significant improvement of mRSS, MIP, MEP, cirtometry, hand grip strength, range of motion measurement, FTP distance, DASH, COCHIN, mouth opening, distance in 6MWT, physical functioning, role-physical, bodily pain, general health, vitality, social functioning and mental health domains of SF-36, and summary measures of the SF-36 Physical Component score and Mental Component score after AHSCT. The pulmonary function stabilized after transplant. Significant correlations were observed between skin involvement and range of motion measures, physical capacity and quality of life, and DASH and quality of life. In conclusion, AHSCT significantly improves the functional status of SSc patients in the first year of follow-up. Although the pulmonary function remained stable after AHSCT, there was significant increase in the physical capacity of patients.
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Efetividade e toxicidade de protocolo de condicionamento em transplante autólogo de célula-tronco hematopoética para pacientes com linfomaSantos, Kelli Borges dos 27 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-27 / Introdução: Nas últimas décadas, o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (auto-TCTH) tem sido utilizado como uma potencial terapia de salvamento para pacientes portadores de linfomas. Atualmente, inúmeros tipos de protocolos de condicionamento para a realização do auto-TCTH são conhecidos e utilizados com a intenção de melhorar a sobrevida global (SG) e livre de doença (SLD) destes pacientes. Até os dias atuais, nenhum protocolo tem sido considerado superior, com melhores resultados que os outros. Objetivo: Determinar a dose máxima de lomustina tolerada em protocolo de condicionamento (lomustina, etoposide, citarabina e melfalan – LEAM) e avaliar as toxicidades deste protocolo em comparação a série histórica do serviço. Método: Trata-se de uma coorte prospectiva, do tipo 3:3, quantitativa. A primeira etapa do estudo foi realizada para a determinação da dose máxima tolerada (DMT) de lomustina. A segunda etapa, consistiu na comparação com a série histórica de pacientes submetidos ao transplante que utilizaram CBV (carmustina, etoposide e ciclofosfamida) previamente ao auto-TCTH. Resultados: Para determinar a dose máxima tolerada (DMT) de lomustina administrada no D-4, seguida de etoposide (1 g/m2 D-3), citarabina (4g/m2 D-2), e melfalano (140 mg/m2 D-1), foram submetidos ao protocolo um total de 14 pacientes. Foi realizado escalonamento da dose de lomustina a cada 200 mg/m2. A coorte inicial consistiu de lomustina na dose de 200 mg/m2 (L200), seguida de uma coorte com lomustina 400 mg/m2 (L400). Como L400 excedeu a DMT, uma terceira coorte foi criada com lomustina 300 mg/m2 (L300). Seis pacientes foram tratados em L200 (1 Toxicidade Limitante de Dose (TLD) – óbito por sepse), dois pacientes foram tratados em L400 (2 TLD, toxicidade gastrointestinal grau 4) e 6 pacientes foram tratados em L300 (1 TLD, neurológica grau 4, reversível), sendo lomustina 300mg/m2 considerada a DMT. Na segunda fase do estudo participaram 32 pacientes submetidos ao protocolo LEAM. As principais toxicidades encontradas entre os pacientes foram mucosite (53,1%), diarreia (68,8%) e toxicidade cutânea (34,4%). A seguir, os pacientes foram comparados a séria histórica, em que 64 pacientes foram submetidos ao protocolo CBV. Os grupos eram similares no que diz respeito ao estádio, diagnóstico médico idade e sexo. O início da neutropenia e o tempo de duração da mesma foi estatisticamente menor no grupo LEAM em comparação ao grupo CBV, p = 0,00 e 0,035 respectivamente. Não houve diferença entre as toxicidades encontradas nos
dois grupos, no entanto, a sobrevida global dos pacientes submetidos ao protocolo LEAM foi superior em comparação ao grupo CBV (p = 0,050). Conclusão: O protocolo LEAM mostrou-se como um regime de condicionamento factível, de rápida administração, associado a curto período de neutropenia e aceitável toxicidade. A sobrevida global foi melhor no protocolo LEAM quando comparada a série histórica do serviço. / Introduction: In recent decades, Autologous Hematopoietic Stem Cell Transplantation (auto-HSCT) has been used as a potential rescue therapy for patients with lymphoma. Currently, numerous types of conditioning protocols for performing auto-HSCT are known and used in order to improve the overall survival (OS) and disease-free survival (DFS) of these patients. Until today, no protocol has been considered superior and produced better results than the others. Objective: Determine the maximum tolerated dose of lomustine in a conditioning protocol (lomustine, etoposide, cytarabine and melphalan – LEAM) and evaluate the toxicities of this protocol in comparison to the historical series of the service. Method: A quantitative, type 3.3 prospective cohort. The first step of the study was carried out to determine the maximum tolerated dose (MTD) of lomustine. The second step consisted in comparing it with the historical series of patients undergoing transplantation who used CBV (carmustine, etoposide and cyclophosphamide) prior to auto-HSCT. Results: To determine the maximum tolerated dose (MTD) of lomustine administered on D-4, followed by etoposide (1 g/m2 (D-3), cytarabine (4 g/m2 (D-2), and melphalan (140 mg/m2 (D-1), a total of 14 patients were submitted to the protocol. The lomustine dose was escalated according to 200 mg/m2 intervals. The initial cohort consisted of lomustine at a dose of 200 mg/m2 (L200), followed by a cohort with lomustine 400 mg/m2 (L400). Because L400 exceeded the MTD, a third cohort with lomustine in a dose of 300 mg/m2 was created (L300). Six patients were treated in L200 (1 DLT, died of sepsis), two patients were treated in L400 (2 DLT, grade 4 gastrointestinal toxicity) and 6 patients were treated in L300 (1 DLT, neurological grade 4, reversible), with lomustine 300mg/m2 being considered the MTD. In the second phase of the study, 32 patients submitted to the LEAM protocol participated. The main toxicities found among the patients were mucositis (53.1%), diarrhea (68.8 %) and dermal toxicity (34.4%). The patients were then compared to the historical series, in which 64 patients were submitted to the CBV protocol. The groups were similar with regard to the stage, medical diagnosis, age and sex. The beginning of neutropenia and its duration was statistically lower in the LEAM group when compared to the CBV group, p = 0.00 and 0.035, respectively. There was no difference between the toxicities found in the two groups, but the overall survival of the patients submitted to the LEAM protocol was higher when compared to the CBV group (p = 0.050). Conclusion: The LEAM protocol proved to be a viable conditioning regimen of
rapid administration, associated with a short duration of neutropenia and acceptable toxicity. Overall survival was better in the LEAM protocol when compared to the historical series of the service.
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