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Inflamação e câncer hepático e pulmonar em camundongos selecionados para máxima ou mínima resposta inflamatória aguda. / Inverse susceptibility to hepatic and lung cancer in mouse lines selected according to the acute inflammatory response.Lílian Rêgo de Carvalho 18 March 2013 (has links)
A inflamação é um componente essencial presente no microambiente tumoral, sendo relacionada a muitos tipos de câncer, como o de pulmão e de fígado. O objetivo foi estudar a influência de fatores genéticos relacionados à inflamação no desenvolvimento do câncer através da análise da progressão tumoral em camundongos AIRmax e AIRmin, geneticamente selecionados para máxima ou mínima resposta inflamatória. Os carcinomas foram induzidos pela injeção de Uretana ou DEN. 32 semanas após dose, a maioria dos AIRmax apresentaram tumores hepáticos, enquanto AIRmin foram resistentes. O contrário aconteceu com câncer de pulmão: todos os AIRmin foram acometidos e poucos AIRmax apresentaram pequenas lesões. As proteínas de fase aguda IL-6, TNF<font face=\"Symbol\">a e IL-1<font face=\"Symbol\">b são importantes nesse processo, pois tiveram aumento de produção em órgãos alvo horas após injeção. Esses resultados sugerem que um grupo de loci gênicos controla a resposta inflamatória e a susceptibilidade/resistência a diversos tipos de câncer e ressaltam o papel específico de células locais no controle da imunidade ao tumor. / Inflammatory components are an essential part of the tumor microenvironment being crucial in some types of cancer. Our objective was to study the influence of genetic factors relevant to inflammatory response regulation on cancer development by the comparative analysis of carcinogen-induced liver and lung tumors in AIRmax and AIRmin mouse strains, genetically selected for maximum and minimum inflammatory responsiveness. The carcinomas were induced by the injection of Urethane or DEN. 32 weeks after treatment, most AIRmax had liver tumors whereas AIRmin mice were resistant. The inverse occured in lungs: all AIRmin were affected and the incidence in AIRmax was 27.3%. The acute phase proteins IL-6, TNF<font face=\"Symbol\">a and IL-1<font face=\"Symbol\">b seem to be important in this process, with increased production in target organs hours after drug injection. These results provide a demonstration that a group of genes controls the inflammatory response and susceptibility or resistance to different types of cancers and also highlight the specific role of local cells in the control of tumor immunity.
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Efeito da terapia com Beta-bloqueadores em camundongos com deleção dos receptores alpha 2A/alpha 2C adrenérgicos / Effects of b- adrenergic antagonist therapy in mice lacking a 2A/a 2C adrenergic receptorsJan Barbosa Bartholomeu 08 August 2006 (has links)
Recentemente foi descrito que a deleção dos receptores a2A e a2C adrenérgicos em camundongos, proporciona hiperatividade simpática com evidências de insuficiência cardíaca (IC) aos sete meses de idade. Com isso, esses animais representam um modelo experimental para o estudo de diferentes terapias da IC. Estudamos o efeito de antagonistas b-adrenérgicos (BB) de diferentes gerações em camundongos deleção para os receptores a2A e a2C adrenérgicos (KO) entre cinco a sete meses de idade que apresentam mortalidade de 50%. Foram utilizados camundongos controle (CO) (n = 22) e KO (n = 94) divididos randomicamente e tratados por dois meses com salina, propranolol (P), metoprolol (M) e carvedilol (C). Foi avaliada a pressão arterial, freqüência cardíaca (FC), além da tolerância ao esforço (TE) e fração de encurtamento (FS) do ventrículo esquerdo. A estrutura cardíaca foi avaliada pelo diâmetro dos cardiomiócitos (DC) e a fração de colágeno cardíaco (CC). Aos sete meses de idade os KO tratados com salina apresentaram intolerância ao esforço e redução de 30% na FS, e aumento do DC (13%) quando comparados com os CO. Todos os BB foram eficientes em reduzir a FC de repouso dos KO que tornaram-se semelhantes as dos CO. Nenhum BB restabeleceu a TE nos animais KO. P, M e C restauraram de forma similar a FS nos KO. Apesar de todos os BB reduzirem DC, apenas M restabeleceu as dimensões dos cardiomiócitos que passaram a ser semelhantes as dos CO. Em contrapartida, apenas M reduziu parcialmente o CC. M e C reduziram a mortalidade dos KO em 31 %, sendo que o tratamento com propranolol reduziu a mortalidade dos KO em apenas 24% e foi o BB menos tolerado. Os dados evidenciam o beneficio de M e C no tratamento da IC, e sugerem maior estudo das propriedades farmacodinâmicas de M sobre o remodelamento cardíaco. / We have recently reported that disruption for both a2A ?and a2C adrenergic receptor subtypes in mice (KO) leads to sympathetic hyperactivity with evidence of heart failure (HF) by the age of 7 months. These mice provide a model system for evaluating the efficiency among different ?- adrenergic antagonists (BB) for HF therapy. In the present study, we evaluate the effect of three different BB in a cohort of a wild type (n=22) control group (WT) and a cohort of congenic KO (n=94) from five to seven mo of age. Mice from both groups were randomly assigned to receive by gavage (seven days/wk) either saline (S), propranolol (P), metoprolol (M), or carvedilol (C). Exercise capacity was measured using a graded treadmill protocol. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were determined by tail cuff and LV function by echocardiography. The cardiomyocyte width (CW) and cardiac collagen content (CC) were evaluated by light microscopy. At seven mo of age, when cardiac dysfunction is severe, KO treated with S displayed exercise intolerance and 30% decrease in fractional shortening (FS) when compared with WT. In addition, CW (13%) was increased. All BB were efficient in reducing baseline HR of KO mice towards WT levels, however P was less tolerated. Again, all BB similarly restored FS, and reduced CW, but only M reduced CW towards WT levels. Only M significantly decreased CC. M and C decreased mortality rate of KO mice (31 %), while P did decrease it in only 24%. Collectively these data provide direct evidence for beneficial effect of M and C in restoring cardiac function. Further investigation is need to better understand the pharmacodynamics of M on cardiac remodeling
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Efeitos de quimioprevenção dos ligantes do PPAR- e dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 no processo de carcinogênese da via aerodigestiva superior induzida pelo uso de 4-nitroquinolina-1-óxido em camundongos Swiss / Chemopreventive effects of PPAR-? ligands and polyunsaturated fatty acids omega-3 on the carcinogenesis process of the upper aerodigestive tract induced by 4-nitroquinoline-1-oxide in Swiss miceRicardo Ribeiro Gama 27 August 2010 (has links)
Introdução: O carcinoma de células escamosas da via aerodigestiva superior (VADS) geralmente é unifocal e advém da progressão das lesões pré-neoplásicas. O risco de segundos tumores primários é de 3 a 7% ao ano para pacientes tratados previamente de câncer da VADS, sendo importante avançar em estratégias de quimioprevenção. Nos estudos clínicos realizados, as drogas promissoras mostraramse ineficazes quando aplicadas em doses baixas para minimizar a toxicidade. Neste trabalho, ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (óleo de peixe) e pioglitazone, um agonista PPAR-?, foram utilizados com intenção quimiopreventiva, em modelo animal de carcinogênese da VADS, induzida com o uso de 4- nitroquinolina-1-óxido (4-NQO). Métodos: Camundongos Swiss foram submetidos à indução tumoral com 4-NQO nas doses: 25, 50 ou 100 g/ml diluído em água por 8 semanas. Quimioprevenção foi testada com óleo de peixe nas concentrações de 10% ou 5%. Também foi realizada, em outros grupos, quimioprevenção com pioglitazone nas concentrações de 300 ppm ou 100 ppm. A quimioprevenção foi realizada na iniciação e pós-iniciação tumorais (por 32 semanas) ou apenas na pós- iniciação (por 24 semanas). Resultados: As incidências de neoplasias oral e esofágica foram, respectivamente, similares entre os grupos 4-NQO 100 77,7% e 55,5% e 4-NQO 50 72,9% e 37,8%. O grupo 4-NQO 25, ao ser observado 24 semanas a mais, obteve 78,2% de neoplasia oral e 34,7% de esofágica. A mortalidade por câncer nas 24 semanas após o término do 4-NQO foi de 55,6% no grupo 4-NQO 100, de 11,6% no 4-NQO 50 e de 13,6% no 4-NQO 25; sendo significante na comparação entre os grupos 100 com 50 (p<0,01) e 100 com 25 (p<0,01). Assim, foi observado que 4- NQO 100 g/ml gerou uma mortalidade mais acelerada neste grupo. A maioria dos animais desenvolvia lesões invasoras em mais de um órgão ou a associação destas com pré-neoplásicas. A incidência de neoplasia oral foi similar na comparação entre o grupo 4-NQO 100 (77,7%) com óleo de peixe 10% (80%) p=1,00 e com o grupo pioglitazone 300 ppm (61,1%) p=0,27. Entre os grupos 4-NQO 50 com óleo de peixe 5% (controle - 72,9%, com óleo de peixe na pós- iniciação - 84,2% e com óleo de peixe na iniciação e pós- iniciação - 64,7%) p=0,34 e entre os grupos 4-NQO 50 com pioglitazone 100 ppm (controle - 72,9%, com pioglitazone na pós-iniciação - 76,1% e com pioglitazone na iniciação e pós-iniciação - 62,5%) p=0,63, a incidência de neoplasia oral foi semelhante na comparação entre os grupos. A presença de neoplasia esofágica não diferiu entre o grupo 4-NQO 100 (55,5%) com óleo de peixe 10% (50%) p=0,73 e com o grupo pioglitazone 300 ppm (50%) p=0,73; e foi também similar entre os grupos 4-NQO 50 com pioglitazone 100 ppm (controle - 37,8%, com pioglitazone na pós- iniciação - 57,1% e com pioglitazone na iniciação e pós- iniciação - 31,2%) - p=0,22; porém diferiu nos grupos 4-NQO 50 com óleo de peixe 5% (controle37,8%, com óleo de peixe na pós-iniciação68,4% e com óleo de peixe na iniciação e pós- iniciação29,4%), sendo estatisticamente significante - p=0,02. Interessante foi a observação de que o grupo que realizou quimioprevenção com pioglitazone desenvolveu câncer gástrico na mesma proporção dos demais grupos, porém apresentou uma doença mais agressiva, com disseminação metastática, fato não observado nos outros grupos. Considerando-se a sobrevida, não foi observada diferença estatística significante nas 24 semanas comparando-se os grupos 4-NQO 100 e entre os grupos 4-NQO 50 com ou sem quimioprevenção com óleo de peixe ou com pioglitazone. Conclusão: A indução tumoral com 4-NQO, independente da dose, foi obtida com sucesso em camundongos Swiss. Neste estudo, não foram observados efeitos de quimioprevenção do óleo de peixe e do pioglitazone nas diferentes fases da carcinogênese estudadas. O óleo de peixe na pós-iniciação pode ter potencializado a ação carcinogênica do 4-NQO no esôfago, assim como a associação do 4-NQO com o pioglitazone possa ter criado um novo modelo de carcinogênese gástrica, não vista nos grupos que não receberam esta associação. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the upper aerodigestive tract (UADT) is generally unifocal and arises from the progression of premalignant lesions. Between 3% to 7% of patients with head and neck carcinoma will develop subsequent primary tumors of the UADT annually; therefore, the importance of advancing in new chemopreventive strategies is unquestionable. In clinical studies, promising drugs were ineffective when used at low doses to minimize toxicity. In the present study, the potential chemopreventive effects of polyunsaturated fatty acids omega-3 (fish oil) and of a PPAR-? ligand (pioglitazone) were tested in an animal model of UADT carcinogenesis induced by 4-nitroquinoline-1-oxide (4-NQO) in Swiss mice. Methods : The animals underwent tumor induction with 25, 50 or 100 g/ml of 4-NQO diluted in water for eight weeks. Chemoprevention was tested with 10% or 5% fish oil and with 300 ppm or 100 ppm pioglitazone in other groups. Chemoprevention was conducted on tumor initiation and postinitiation for 32 weeks or only on postinitiation for 24 weeks. Results : The incidence rates of oral and esophageal neoplasms were similar between groups 4-NQO 100 (77,7% and 55,5%, respectively) and 4-NQO 50 (72,9% and 37,8%, respectively). Group 4-NQO 25 was followed for 24 weeks longer than the others and showed incidence rates of 78,2% for oral neoplasia and 34,7% for esophageal neoplasia. Cancer-related mortality rates in the 24 weeks following the conclusion of the tumor induction phase were 55,6%, 11,6% and 13,6% in groups 4-NQO 100, 4-NQO 50 and 4-NQO 25, respectively. The differences were statistically significant when comparing groups 100 with 50 (p<0,01) and 100 with 25 (p<0,01). The dose of 100 g/ml 4-NQO led to faster mortality compared with 50 g/ml or 25 g/ml 4-NQO. Most animals developed invasive lesions in more than one site of the UADT or, more frequently, an association of premalignant and malignant lesions. The incidence of oral neoplasia was similar in the comparison of the control group 4-NQO 100 with 10% fish oil (77,7% vs 80%, p=1,00) or with 300 ppm pioglitazone (77,7% vs 61,1%, p=0,27). Results were also similar when comparing 4-NQO 50 groups with 5% fish oil (control72,9%, fish oil on postinitiation84,2%, and fish oil on initiation and postinitiation64,7%, p=0,34), and between 4-NQO 50 groups with 100 ppm pioglitazone (control72,9%, pioglitazone on postinitiation76,1%, and pioglitazone on initiation and postinitiation62,5%, p=0,63). The incidence of esophageal neoplasia reached no statistical difference either when 4-NQO 100 control group was compared with 10% fish oil (55,5% vs 50%, p=0,73) or with 300 ppm pioglitazone (55,5% vs 50%, p=0,73). The same was true between 4-NQO 50 groups with 100 ppm pioglitazone (control37,8%, pioglitazone on postinitiation57,1%, and pioglitazone on initiation and postinitiation31,2%, p=0,22). Statistically significant differences were found between 4-NQO 50 groups with 5% fish oil (control37,8%, fish oil on postinitiation68,4%, and fish oil on initiation and postinitiation29,4%, p=0,02). Interestingly, the group receiving chemoprevention with 300 ppm pioglitazone had a gastric cancer incidence rate comparable to that of other groups, but with more aggressive disease and metastatic dissemination, unlike the others. No statistically significant differences were found in the survival rates for the 24-week period after induction when comparing the control groups 4-NQO 100 and 4-NQO 50 with their respective experimental groups, which received chemoprevention with fish oil or pioglitazone. Conclusions : Tumor induction with 4-NQO was successfully achieved in Swiss mice, regardless of the dose. In this study, no chemopreventive effects of fish oil or pioglitazone were observed either on postinitiation or on initiation and postinitiation. The introduction of fish oil on the postinitiation phase may have potentialized the carcinogenic action of 4-NQO on the esophageal epithelium; the same can be said about the association of 4-NQO and pioglitazone, which may have created a new model of gastric carcinogenesis not seen in the groups that did not receive that combination of drugs.
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Influência da expressão da alfa-6 integrina na produção de células-tronco espermatogoniais murinas transgênicas / Influence expression of integrin alpha-6 in the production of transgenic murine spermatogonial stem cellsRobinson André Worst 10 December 2012 (has links)
Ao longo da vida reprodutiva dos machos adultos, espermatozoides são formados pelas células-tronco espermatogoniais (SSCs, do inglês spermatogonial stem cells) por um processo conhecido como espermatogênese. O cultivo in vitro de SSCs abriu novas possibilidades para a transgenia, no entanto os protocolos requerem a adição de fatores de crescimento, o que encarece a manutenção dessas células por um tempo prolongado, fazendo da criopreservação de SSCs uma alternativa para esse problema. O fenótipo molecular de células-tronco espermatogoniais tem sido objeto de estudo nas últimas décadas. Uma das moléculas mais estudadas como marcador na caracterização de espermatogônias é a alfa-6 integrina. Baseado nestas informações, a seguinte hipótese foi proposta: SSCs que apresentam maior expressão de alfa-6 integrina são mais eficientes para modificações genéticas e colonização de túbulos seminíferos. Para testar essa hipótese, as SSCs murinas foram dissociadas de testículos de camundongos com 8 a 11 dias de idade. Essas células foram cultivadas in vitro, caracterizadas quanto sua morfologia, congeladas e incubadas com anticorpo anti-alfa-6 integrina para a purificação das SSCs por separação celular ativada por fluorescência (FACS). Células testiculares foram geneticamente modificadas com a inserção do gene marcador LacZ e o transplante através dos ductos eferentes foi padronizado. As Células germinativas testiculares foram dissociadas e cultivadas in vitro, porém a viabilidade foi aquém da desejada, inviabilizando as etapas de transformação, transplante e posterior avaliação histológica. Usando o marcador molecular alfa-6 integrina foi possível separar populações de células germinativas testiculares por FACS e a expressão gênica de ITGα6, GFRα1, Oct-4 e Thy-1 foi detectada por RT-PCR quantitativo. Em conclusão, não foi possível comprovar a eficiência de transdução e colonização em túbulos seminíferos por células-tronco espermatogoniais selecionadas com alfa-6 integrina. / Throughout the reproductive life of adult males, spermatozoa are formed from spermatogonial stem cells (SSCs) by a process known as spermatogenesis. The in vitro culture of SSCs created new possibilities for transgenesis, however the protocols require addition of growth factors, which increases the maintenance costs of these cells for a prolonged time, making of the cryopreservation of SSCs an alternative for this problem. The molecular phenotype of spermatogonial stem cells have been target of studies in recent decades. One of the most studied marker molecule in the characterization of spermatogonia is integrin alpha-6. Based on these informations, the following hypothesis was proposed: SSCs that show increased expression of integrin alpha-6 are more efficient for genetic modification and colonization of seminiferous tubules. In order to test this hypotesis, murine SSCs were dissociated from testes of 8 to 11 days old mice. These cells were in vitro cultured, characterized based on its morphology, frozen and incubated with anti-integrin alpha-6 antibody for the purification of SSCs by activated cell sorting fluorescence (FACS). Testicular cells were genetically modified with the insertion of the marker gene LacZ and transplantation through the efferent ducts was standardized. The testicular germ cells were dissociated and in vitro cultured, however viability was below expected, precluding the steps of transformation, transplantation and subsequent histological evaluation. Using molecular marker integrin alpha-6 it was possible to separate testicular germ cell populations by FACS and gene expression of ITGα6, GFRα1, Oct-4 and Thy-1was detected by quantitative RT-PCR. In conclusion, it was not possible to prove the efficiency of transduction and colonization in the seminiferous tubules by spermatogonial stem cells selected with alpha 6 integrin.
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Expressão gênica da prolactina e seus receptores na hipófise e no útero de camundongo fêmea tratado com metoclopramida / Gene expression of prolactin and its receptors in the pituitary and uterus of the metoclopramide-treated female mouseVinícius Cestari do Amaral 05 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A prolactina é um hormônio polipeptídico, que possui reconhecida ação sistêmica, principalmente na fisiologia da reprodução, porém, seu desequilíbrio, em especial a hiperprolactinemia, é cada vez mais frequente na prática clínica. Apesar de ser um distúrbio relativamente comum, ainda existem dúvidas quanto aos efeitos moleculares da hiperprolactinemia no trato genital, particularmente no útero, e também na hipófise. O presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na expressão gênica da prolactina e de seus receptores no útero e na hipófise de camundongo fêmea. MÉTODOS: Utilizaram-se 49 camundongos fêmeas (Wistar), randomicamente divididas em 7 grupos contendo 7 animais cada: 1) SS não ovariectomizadas que receberam solução salina (veículo); 2) M não ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 3) OSS ovariectomizadas tratadas com solução salina (veículo); 4) OM ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 5) OME ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e 17-estradiol; 6) OMP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e progesterona micronizada; 7) OMEP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida, 17-estradiol e progesterona micronizada. Após 50 dias os animais foram sacrificados sendo retirados o útero e a hipófise de cada animal para extração do ácido ribonucleico total, que foi utilizado para a síntese de ácido desoxirribonucleico complementar e avaliação da expressão gênica da prolactina e das diferentes isoformas de seus receptores, por reação em cadeia da polimerase em tempo real. RESULTADOS: Na hipófise, em animais não ovariectomizados, o tratamento com metoclopramida aumentou a expressão do gene que codifica a prolactina em relação ao tratamento apenas com o veículo. Nos animais castrados, a progesterona isoladamente ou associada ao estrogênio determinou o incremento do RNA mensageiro da prolactina em relação aos outros animais castrados que receberam outras combinações de tratamento. Este efeito foi semelhante ao da metoclopramida em animais com os ovários intactos. Em relação ao receptor de prolactina, o estrogênio e a progesterona, isoladamente, foram responsáveis pelo incremento da isoforma S2. No útero houve aumento na expressão de RNA mensageiro de prolactina após tratamento com metoclopramida ou com tratamento isolado ou combinado de estrogênio e progesterona. A ovariectomia determinou a redução da expressão das isoformas S1 e S2 do receptor de prolactina de todas as isoformas estudadas. Já o tratamento estroprogestativo determinou elevação da formas S3 e L do receptor, enquanto com a progesterona isoladamente causou apenas o incremento da forma L do receptor da prolactina no útero dos animais castrados. CONCLUSÕES: Nossos dados sugerem que o tratamento com metoclopramida altera de forma diferente a expressão de prolactina e de seus receptores quando se compara o resultado da hipófise em relação ao útero em camundongos fêmeas castrados e tratados com esteróides sexuais / INTRODUCTION: Prolactin is a polypeptide hormone with a recognized systemic action mainly on reproductive physiology. However, prolactin imbalance, particularly hyperprolactinemia, is increasingly more frequent in clinical practice. Although it is a comparatively common disorder, there are still doubts about the molecular effects of hyperprolactinemia on the genital tract especially in the uterus and the pituitary. The present study aimed at verifying the effects of metoclopramide-induced hyperprolactinemia on the gene expression of prolactin and its receptors in the uterus and pituitary of the female mouse. METHODS: Forty-nine female Wistar mice were randomized to 7 equal-sized groups as follows: 1) SS nonoophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 2) M nonoophorectomized mice treated with metoclopramide; 3) OSS oophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 4) OM oophorectomized mice treated with metoclopramide; 5) OME oophorectomized mice treated with metoclopramide and 17-estradiol; 6) OMP oophorectomized mice treated with metoclopramide and micronized progesterone; 7) OMEP oophorectomized mice treated with metoclopramide, 17-estradiol, and micronized progesterone. The animals were sacrificed 50 days after the end of the treatment, and the uterus and pituitary of each animal were removed for extraction of total ribonucleic acid, which was then used for synthesizing complementary deoxyribonucleic acid and for evaluating the gene expression of prolactin and the different isoforms of its receptors by the real-time polymerase chain reaction. RESULTS: In the pituitary of the nonoophorectomized mice, the treatment with metoclopramide against that with vehicle alone increased the expression of the prolactin-encoding gene. In the castrated animals, progesterone by itself or in conjunction with estrogen determined a raise in prolactin messenger RNA as opposed to the two other treatments with different combinations. This effect was similar to that produced by metoclopramide in animals with intact ovaries. Estrogen and progesterone, acting independently of each other, were responsible for the increase in the S2 isoform of the prolactin receptor. In the uterus, there was heightened expression of prolactin messenger RNA under the effect of the treatment with metoclopramide or with estrogen and/or progesterone. Oophorectomy caused a greater reduction in expression of the prolactin receptor S1 and S2 isoforms than in the other isoforms. However, the combined estrogen plus progesterone treatment led to an increase in the S3 and L forms of the receptor, while progesterone alone resulted solely in a higher expression of the L form of the prolactin receptor in the endometrium of the castrated mice. CONCLUSION: Our data suggest that metoclopramide treatment induces different changes in the expression of prolactin and its receptors according to whether the effect occurs in the pituitary or the uterus of castrated female mice treated with sex steroids
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Anti-IL17 na modulação da mecânica pulmonar, inflamação, estresse oxidativo e remodelamento da matriz extracelular em camundongos com inflamação pulmonar alérgica crônica exarcebada pelo LPS / Anti-IL17 in the modulation of pulmonary mechanics, inflammation, oxidative stress and remodeling of the extracellular matrix in mice with chronic allergic pulmonary inflammation exacerbated by LPSLuciana Ritha de Cassia Rolim Barbosa Aristóteles 24 August 2018 (has links)
Introdução: As citocinas de perfil Th17 parecem exercer um papel importante na fisiopatogenia da inflamação pulmonar alérgica crônica, embora sua exata influência seja incerta. Estudos demonstram uma influência destas citocinas em modular a resposta inflamatória e infecciosa. É importante enfatizar que a infecção é um dos responsáveis por perpetuar a resposta inflamatória crônica na asma, particularmente durante as exacerbações. Muitos dos efeitos desta via ainda não foram investigados em modelos de inflamação alérgica pulmonar crônica (asma) exarcebada pelo lipopolissacarídeos (LPS). Objetivos: Avaliar os efeitos do tratamento com anti-IL-17 em um modelo de inflamação pulmonar alérgica crônica exarcebada pelo LPS. Métodos: Camundongos BALB/c foram submetidos ao protocolo de indução alérgica crônica das vias aéreas com ovoalbumina ou salina e com posterior desafios inalatórios por 28 dias. Nos 1° e 14° dias um grupo (grupo OVA) recebeu ovoalbumina 50 mg em hidróxido de alumínio 6mg em um volume total de 0,2 ml por via intraperitoneal. Do 22° ao 28° dia, os animais receberam em dias alternados, inalação de aerossol de OVA diluída em NaCl 0,9% (soro fisiológico) na concentração de 10 mg/ml (1%) por 30 minutos. Ao mesmo tempo, o grupo controle (grupo SAL) recebeu solução salina (NaCl 0,9%) e hidróxido de alumínio (6 mg) por via intraperitoneal e nos dias dos desafios inalatórios foram expostos ao aerossol de solução salina 0,9% também por 30 minutos. Uma hora antes da inalação de ovoalbumina ou de salina, o anticorpo neutralizador anti-IL17 foi administrado por via intraperitoneal (ip) (grupos OVA-antiIL17 e SAL-antiIL17). Vinte e quatro horas antes do final do protocolo experimental (28° dia) um grupo de animais (grupo OVA-LPS) recebeu instilação traqueal de LPS (20 ?l de PBS + 0,1 mg / ml de Escherichia coli 0127: B8). O grupo sensibilizado que recebeu LPS e anti-IL17uma hora antes da exposição ao LPS foi chamado de OVA-LPS-antiIL17. No 29° dia do protocolo, os animais foram eutanasiados e inicialmente foram avaliadas as respostas máximas à metacolina da resistência e elastância do sistema respiratório. Os pulmões foram retirados e realizados as análises histológicas e morfométricas para avaliar a expressão celular de CD4+, CD8+, células dendríticas e células reguladoras T FOXP3; RT-PCR para arginase 1, transportador vesicular de acetilcolina (VAChT) e IL-17; ativação do fator de transcrição nuclear ?B (NF-?B); o número de células positivas para ROCK 1 e ROCK 2; resposta inflamatória de perfis Th1 (IL-2, IL-6, e TNF-alfa), Th2 (IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13), Th-17 (IL-17), quimiocinas CCL17/TARC e CCL11/Eotaxina; resposta de remodelamento da matriz extracelular (conteúdo de fibras colágenas tipos I e III, decorina, lumican, biglicano, fibronectina, actina, TGFbeta1, o número de células positivas para MMP-9, MMP-12 e TIMP-1), e a resposta de estresse oxidativo (o número de células positivas para iNOS e conteúdo de isoprostano PGF2alfa e Arginase 1). Além disso, avaliamos por reação em cadeia da polimerase em tempo real (Real-time PCR) a expressão gênica de IL-17 e mRNA para VAChT As análises estatísticas foram realizada por meio do programa SigmaStat (Jandel Scientific, San Rafael, CA), onde um p < 0,05 será considerado estatisticamente significativo. Resultados: O grupo OVA-LPS-antíIL17 apresentou uma diminuição na resposta máxima pós metacolina de elastância e resistência do sistema respiratório, NO exalado, o número de células positivas para CD4+ e CD8+, células dendríticas, células T reguladoras FOXP3, mRNA para VAChT, NF-?B, ROCK1 e 2, quimiocinas CCL17 / TARC, e CCL11 / eotaxina, IL2 IL4, IL5, IL6, IL10, IL13 e IL17 nas paredes das vias aéreas comparado aos grupos OVA e OVA-LPS (p < 0,05). Alem disso, o tratamento com anti-IL17 reduziu o remodelamento brônquico (conteúdo de fibras colágenas I e III, decorina, lumican, biglican e fibronectina nas paredes das vias aéreas) assim como o número de células positivas para TGFbeta1, MMP-9, MMP12 e TIMP-1 ao redor das vias aéreas em comparação ao grupo SAL (p < 0.05). Houve também a atenuação de todos os parâmetros exceto no grupo OVA-antiIL17 em comparação ao grupo OVA (p < 0.05). Quanto ao estresse oxidativo o tratamento com o anti-IL17 também foi efetivo. Observamos redução de expressão celular de iNOS, conteúdo de PGF2alfa e expressão gênica de arginase1 em comparação com os grupos OVA e OVA-LPS (p < 0,05). Ainda, observamos uma atenuação do antí-IL17 na expressão gênica de IL17 e VAChT. Conclusões: A inibição da IL17 contribuiu para o controle da hiperresponsividade brônquica, da inflamação Th1/Th2/Th17, da expressão de quimiocinas, do remodelamento da matriz extracelular e da resposta da via NO-arginase, do sistema colinérgico sinalizado pela avaliação do VAChT e de estresse oxidativo no modelo de asma experimental. No modelo de asma experimental exarcebado pelo LPS houve potencialização das respostas de hiperresponsividade das vias aéreas distais, assim como da maioria dos marcadores de resposta inflamatória, de remodelamento da matriz extracelular e da ativação das vias via NO-arginase e do estresse oxidativo. O tratamento com anti-IL17 nesses animais foi capaz de controlar a maior parte das alterações citadas, exceto o conteúdo de actina. Dentre os mecanismos envolvidos no controle pelo tratamento com anti-IL17 das alterações estudadas no modelo de asma experimental exarcebado pelo LPS observamos a importância da expressão do fator de transcrição NFkb e de Rho quinase 1, e expressão gênica mRNA para VAChT. Embora outros mecanismos possam estar envolvidos e doses repetidas de anti-IL17 nos animais com asma exarcebado pelo LPS também necessitem ser testadas, o tratamento com anti-IL17 se mostrou uma ferramenta farmacológica importante para o tratamento das alterações, que à semelhança do observado nestes modelos experimentais, também se observam em pacientes com asma grave mesmo associada a quadros infecciosos agudos / Introduction: Th17 cytokines appear to play an important role in the pathophysiology of chronic allergic pulmonary inflammation, although their exact role is uncertain. Studies have demonstrated an influence of these cytokines in modulating the inflammatory and infectious response. It is important to emphasize that infection is one of the factors responsible for perpetuating the chronic inflammatory response in asthma, particularly during exacerbations. Many of the effects of this pathway have not yet been investigated in models of chronic allergic lung inflammation (asthma) exacerbated by lipopolysaccharide (LPS). Objectives: To evaluate the effects of anti-IL17 treatment on a model of chronic allergic pulmonary inflammation exacerbated by LPS. Methods: BALB/c mice were submitted to protocol of chronic allergic induction of the airways with ovalbumin or saline and with subsequent inhaled challenges for 28 days. On days 1 and 14 a group (OVA group) received ovalbumin 50 mg in 6 mg aluminum hydroxide in a total volume of 0.2 ml intraperitoneally. From the 22 to the 28 day, the animals received, on alternate days, aerosol inhalation of OVA diluted in NaCl 0.9% (saline solution) at a concentration of 10 mg/ml (1%) for 30 minutes. At the same time, the control group (SAL group) received saline solution (NaCl 0.9%) and aluminum hydroxide (6 mg) intraperitoneally and on the days of the inhalation challenges were exposed to aerosol 0.9% saline solution for 30 minutes. One hour prior to inhalation of ovalbumin or saline, the anti-IL17 neutralizing antibody was administered i.p. (OVA-anti-IL-17 and SAL-anti-IL17 groups). Twenty-four hours before the end of the experimental protocol (28th day) one group of animals (OVA-LPS group) received LPS tracheal instillation (20 ul PBS + 0.1 mg/ml Escherichia coli 0127: B8). The sensitized group that received LPS and anti-IL17 an hour before exposure to LPS was called OVA-LPS-anti-IL-17. On the 29th day of the protocol, the animals were euthanized and initially the maximum methacholine responses of resistance and elastance of the respiratory system were evaluated. The lungs were removed and the histological and morphometric analysis were performed to evaluate the cell expression of CD4+, CD8+, dendritic cells and T regulatory cells FOXP3; RT-PCR for arginase 1, vesicular acetylcholine transporter (VAChT) and IL-17; activation of nuclear transcription factor KappaB (NFkb); the number of positive cells for ROCK 1 and ROCK 2; Th1 (IL-2, IL-6, and TNF-alpha), Th2 (IL-4, IL-5, IL-10 and IL-13), Th-17 (IL-17), CCL17 chemokines/TARC and CCL11 / Eotaxin; (content of collagen fibers types I and III, decorin, lumican, biglican, fibronectin, actin, TGFbeta1, number of cells positive for MMP-9, MMP-12 and TIMP-1), and the response of oxidative stress (the number of positive cells for iNOS and isoprostane content PGF2alpha and Arginase 1). In addition, we evaluated the gene expression of IL-17 and mRNA for VAChT by real-time PCR. Statistical analysys were performed using the SigmaStat program (Jandel Scientific, San Rafael, CA), where a p < 0.05 were considered statistically significant. Results: The OVA-LPS-anti-IL-17 group showed a decrease in post-methacholine maximal response of elastance and respiratory system resistance, exhaled NO, number of CD4 + and CD8 + positive cells, dendritic cells, FOXP3 regulatory T cells, mRNA for VAChT, (p < 0.05), and in the presence of a significant increase in the expression of IL-1, IL-6, IL-10, IL-13 and IL17 in the airway walls compared to OVA and OVA-LPS (p < 0,05). In addition, anti-IL17 treatment reduced bronchial remodeling (content of collagen fibers I and III, decorin, lumican, biglican and fibronectin in the airway walls) as well as the number of TGFbeta1, MMP-9, MMP-12 and TIMP-1 around the airways compared to the SAL group (p < 0.05). There was also attenuation of all parameters except in the OVA-antiIL17 group compared to the OVA group (p < 0.05). As for oxidative stress, treatment with anti-IL17 was also effective. We observed reduction of iNOS cell expression, PGF2alpha content and arginase1 gene expression in comparison to OVA and OVA-LPS groups (p < 0.05). Furthermore, we observed an attenuation of the anti-IL17 in the IL17 and VAChT gene expression. Conclusions: Inhibition of IL-17 contributed to the control of bronchial hyperresponsiveness, Th1/Th2/Th17 inflammation, chemokine expression, extracellular matrix remodeling and NO-arginase pathway response, cholinergic system signaled by VAChT and of oxidative stress in the experimental asthma model. In the model of experimental asthma exacerbated by LPS there was a potentation of hyperresponsiveness responses of the distal airways, as well as of the majority of inflammatory response markers, extracellular matrix remodeling and activation of the pathways via NO-arginase and oxidative stress. Treatment with anti-IL-17 in these animals was able to control most of the above-mentioned changes, except the actin content. Among the mechanisms involved in the control by anti-IL17 treatment of the alterations studied in the model of experimental asthma exacerbated by LPS, we observed the importance of the expression of the transcription factor NF-Kappa B and Rho kinase 1, and gene expression mRNA for VAChT. Although other mechanisms may be involved and repeated doses of anti-IL17 in animals with LPS-exacerbated asthma also need to be tested, treatment with anti-IL17 has proved to be an important pharmacological tool for the treatment of the changes, which similar to those observed in these experimental models, are also seen in patients with severe asthma associated with acute infectious conditions
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Inflamação e remodelamento pulmonar em camundongos com sensibilização alérgica em diferentes idades: um estudo comparativo / Inflammation and remodeling in infantile, juvenile and adult allergic sensitized miceDenise Simão Carnieli 05 August 2010 (has links)
A prevalência mundial de asma na infância é alta. Alterações estruturais das vias aéreas são observadas na asma, e podem ocorrer precocemente na infância. Este estudo tem como objetivo comparar os resultados de um modelo de sensibilização alérgica, em camundongos de diferentes idades. Para tanto foram utilizados camundongos Balb/C pré-desmamados, jovens e adultos. O grupo de animais pré desmamados foram divididos em outros dois grupos (18D 18D1), sendo que ambos foram sensibilizados com duas injeções intraperitoneal (i.p.) de 10 g ovalbumina (OVA) no 5º e 7º dia de vida. Após, o primeiro grupo de camundongos pré desmamados foram submetidos a 01 (um) desafio, este consistente em receberem inalações por 3 dias consecutivos, a 3% de OVA, por 10 minutos, nos dias 14, 15 e 16. O segundo grupo de camundongos pré desmamados foram submetidos 02 (dois) desafios, estes nos dias 09, 10 e 11; e 14, 15 e 16 dias de vida. O grupo de camundongos jovens (40D) receberam as mesmas inalações nos dias 22 a 24 e depois nos dias 36 a 38. Um quarto grupo de camundongos, denominados adultos (100D), foram sensibilizados com 10 g OVA i.p. nos dias 60 e 62 de vida; e também recebendo inalações por 3 dias consecutivos a 3% de OVA, por 10 minutos, nos dias 77 a 79 de vida, repetindo o procedimento nos dias 96, 97 e 98, sendo que os animais em todos os xiii grupos foram sacrificados 48hs após a última inalação. Todos os grupos possuíam um grupo controle respectivo, mesmo protocolo, mas ao invés de OVA, recebiam apenas solução salina. Observamos que os animais sensibilizados, quando comparados entre si, não apresentavam diferença quanto à densidade de células de eosinófilos (p = 0,052). A densidade de células TCD3+ foi maior nos camundongos adultos e no grupo de animais pré desmamados com dois desafios (p<0,001), não havendo diferença nos demais grupos (p=1,000). Foi possível observar também uma maior expressão de IL-5 nas vias aéreas quando comparados os grupos OVA de 18 dias de vida (18D e 18D1) com os seus controles (p=0,017). Todavia não houve esta diferença de IL-5 nos grupos jovens e adultos. Entre os grupos controles, a expressão de IL-5 foi menor nos grupos de 18 dias de vida (18D e 18D1) em relação aos animais dos grupos de 40 e 100 dias de vida (40D e 100D - p<0,001). Verificamos ainda que o grupo de animais pré desmamados com um desafio (p = 0,003) e os camundongos adultos (p = 0,006) apresentaram aumento da expressão de TGF- nas vias aéreas, quando comparados aos seus respectivos controles; e que os camundongos do grupo pré desmamado com um ou dois desafios apresentaram maior expressão de PAS no epitélio bronquiolar, quando comparado aos camundongos jovens e adultos (18D e 18D1 - p=0,007 e 40D e 100D - p=0,073). Entre os camundongos sensibilizados, o grupo pré desmamado com um único desafio, apresentou menor fração de área de colágeno comparado ao grupo de camundongos pré desmamados que receberam dois desafios (p<0,001), não havendo outras diferenças entre os grupos. xiv Camundongos jovens e adultos apresentaram um aumento de espessura do músculo liso da via aérea (MLB) quando comparados a seus respectivos controles (p = 0,048). Desta forma, foi possível demonstrar que os camundongos pré desmamados podem desenvolver alterações inflamatórias e estruturais nas vias aéreas, porém apresentam características diferentes das alterações observadas em animais com maior idade. Por fim, conclui-se que o presente estudo proporciona resultado e forma a ser utilizado como base para um estudo experimental, seja para verificar o resultado de medicamentos, seja para um estudo comparativo em crianças, jovens e adultos com asma, a fim de se verificar as diferenças apresentadas; e assim, auxiliar na adequada conduta clínica para prevenção ou combate dessa doença / The prevalence of childhood asthma is high worldwide. Recent data indicate that asthma structural changes occur early in childhood, and that structure alterations occur early in life. In this study we have aimed to compare a model of allergic sensitization in infantile, juvenile and adult mice. BALB/c mice at different ages were sensitized with two intraperitoneal injections (i.p.) of 10 g ovalbumin (OVA) at day 05 and 07 and received 3 daily inhalations of 3% OVA for 10 min on days 14 to 16 and 09 to 11 - 14 to 16 the infantile groups (18d - 18d1).The juvenile mice (40d) at days 22 to 24 - 36 to 38 and adult mice (100d) were sensitized with 3% OVA i.p. at day 60 and 62 and received 2x 3 daily inhalations at days 77-79 and at day 96-98, being euthanized 48h later. Control groups received saline using the same protocols. The OVA treated animals were compared among each other there were no differences regarding eosinophil cell density (p= 0.052). The density of T CD3+ cells was higher in the adult mice and in the infantile group with two challenges in relation to 18D e 40D (p=0.000), but without differences between the former groups (p= 1.000). When OVA groups were compared to the respective controls, infantile groups presented increased IL-5 expression in the airways (p=0.017), no differences were observed in the juvenile and adult mice. Among controls, IL-5 expression was lower in the infantile groups in relation to the juvenile and adult mice (p<0.001). The infantile group (p=0.003) with one challenge and the adult mice (p=0.006) presented increased TGF- expression in the airways when compared to their respective controls. Infantile mice with one or two challenges presented more PAS positivity in the bronchiolar epithelium than the juvenile and adult mice (p=0.007 and p=0.073). Among the OVA mice, infantile mice with one xvi challenge presented lower collagen area fraction than the group of infantile mice that received two challenges (p=0.000), without further differences among groups. Juvenile and adult mice had increased ASM thickness when compared to their age related controls (p=0.48). In summary, we have shown that infantile mice develop inflammatory and structural alterations in the airways, but that are partially different from those developed in older animals. Understanding the phenotypic differences in children vs adult asthma is very important to treat disease adequately and to manage prevention of severity
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Efeitos intra-uterinos e pós-natais da exposição crônica ao combustível diesel sobre o aparelho reprodutor humano / Intrauterine and postnatal effects of chronic diesel exhaust exposure on the female reproductive tractKarolyn Sassi Ogliari 12 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO. Os efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana são cada vez mais reconhecidos. A exposição ao combustível diesel, que contribui significativamente para a poluição em zonas de tráfego veicular intenso, pode ser ao menos parcialmente, responsável por estes efeitos. Estudos epidemiológicos demonstram maior incidência de pré-eclampsia, prematuridade e baixo peso ao nascer. Maiores taxas de falha de implantação e alterações da morfologia placentária são demonstrados em estudos experimentais. OBJETIVO. Análise morfológica do ovário e do útero de camundongos após exposição crônica ao combustível diesel durante a fase intra-uterina e pós-natal. MÉTODO. Estudo experimental prospectivo com crossover. Camundongos foram expostos durante uma hora a doses de combustão do diesel que correspondem a média diária de material particulado fino (MP2.5) recomendado pela Organização Mundial da Saúde (WHO) e a doses acima da média anual recomendada pela mesma. A dose de exposição a MP2.5 foi abaixo da dose recomendada pela Comissão Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Quatro grupos foram formados: animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e no período pós-natal (CC); animais expostos a diesel apenas no período intra-uterino, sendo que no período pós-natal foram expostos a ar filtrado (EC); animais expostos a ar filtrado no período intra-uterino e a diesel no pós-natal (CE), e animais expostos a diesel nos períodos intra-uterino e pós-natal (EE). A análise morfométrica do ovário e do útero foi realizada para definir a área relativa ocupada por cada tipo de folículo, pelo corpo lúteo e pelo estroma, e a proporção de área ocupada por glândulas, estroma e epitélio no endométrio. RESULTADOS. Uma redução significativa de folículos primordiais foi observada em animais expostos a diesel durante o período intra-uterino (p=0,035) e durante o período pós-natal (p=0,015), assim como em animais expostos a diesel nos dois períodos (p=0.004). Houve redução significativa de folículos primários quando os animais foram expostos no período intra-uterino (p=0.04). Não foram demonstradas alterações significativas no útero. CONCLUSÃO. A exposição a níveis considerados aceitáveis de combustão do diesel é prejudicial ao potencial reprodutivo de camundongos fêmeas, diminuindo sua reserva ovariana ao atingir a maturidade sexual, sugerindo o envolvimento de alterações epigenéticas. Tal efeito aumenta o risco de menopausa precoce. Estes resultados sugerem que diretrizes ambientais sejam revisadas, já que a exposição prejudica gerações futuras, diminuindo a janela reprodutiva, já comprometida pelo desejo de grande parte das mulheres de adiar a maternidade / BACKGROUND. There is growing awareness that ambient air pollution compromises human health. Exposure to diesel exhaust, which significantly contributes to pollution in heavy traffic areas, may be at least partially responsible for the observed effects of pollution on human health. Poor reproductive outcomes, such as preeclampsia, preterm deliveries and low birth weight, are described in epidemiological studies. Moreover, experimental evidence shows increased implantation failure rates and placental morphology alterations in exposed mice. OBJECTIVE. The purpose of this study was to analyse ovarian and uterine morphological changes resulting from chronic intrauterine and postnatal exposure to diesel exhaust in mice. METHODS. A experimental prospective crossover study. Mice were exposed to diesel exhaust with doses that correspond to the daily average PM2.5 levels reported by the World Health Organization (WHO) and above the annual average PM2.5 levels. The diesel exhaust exposure doses were also below daily and annual levels recommended by the National Council of Environment (CONAMA). Four groups were examined: intrauterine and postnatal clean, filtered air exposure; intrauterine exposure to diesel only; postnatal exposure to diesel only; and intrauterine and postnatal exposure to diesel. Morphometric analyses of the ovaries and uterus were performed to define the relative area occupied by follicles, corpus luteum and stroma. These analyses also aimed to determine the proportionate area of glands, the epithelial layer and stroma within the uterine endometrium. RESULTS: A significant reduction in primordial follicles was observed in intra-uterine-exposed animals (p=0.035), those exposed during the postnatal period (p=0.015) and in animals exposed during both phases (p=0.004). Primary follicles were reduced in animals exposed during pregnancy (p=0.04). No significant changes were detected in uterine morphology. CONCLUSIONS: Intrauterine exposure to currently acceptable levels of diesel exhaust compromises the reproductive potential of female mice, diminishing ovarian reserve when sexual maturity is achieved suggesting involvement of epigenetic changes. This effect in turn increases the risk of premature menopause. These findings suggest that environmental guidelines should be reviewed because diesel exposure affects future generations. Premature menopause reduces the span of the reproductive window, which is already shortening due to womens desire to bear children later in life
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Etanol, deficiência de ácido fólico e associação desses dois fatores durante a gestação de camundongos swiss / Etanol, Deficiency of Acid Fólico and Association Of these Two Factors During the Gestation of Swiss MiceCristiane Minot Gutierrez 09 February 2007 (has links)
Embora os efeitos teratogênicos do etanol sejam bem conhecidos, ele ainda é um agente exógeno muito usado por mulheres em idade reprodutiva e sabe-se que ele interfere com o transporte, absorção e metabolismo do ácido fólico. O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos da administração de etanol, da deficiência do ácido fólico na dieta e da associação desses dois fatores durante a gestação de camundongos Swiss. O estudo foi feito com dois experimentos, no primeiro examinou-se a influência do etanol diluído em salina a 25% (v/v) em doses baixa (0,4g/Kg de peso corporal) e alta (4,0g/Kg de peso corporal) em animais alimentados com ração comercial e no segundo a influência do etanol nas mesmas doses em animais alimentados com dieta deficiente em folato. Em ambos os experimentos os animais foram divididos em 6 grupos com 6 animais cada: C= controle; Eb= etanol baixa dose; Ea= etanol alta dose (Experimento 1) e DF= controle da deficiência de folato; DFEb= deficiência de folato + etanol baixa dose; DFEa= deficiência de folato + etanol alta dose (Experimento 2). Os animais dos Grupos C e DF receberam apenas salina. Etanol e salina foram administrados por via intraperitoneal, em três dias consecutivos da gestação: 7°, 8° e 9°. A eutanásia foi realizada em câmara de CO2 no 18º dia gestacional e os cornos uterinos foram retirados por cesárea para observação e contagem dos fetos vivos, mortes fetais tardias e reabsorções. Anomalias congênitas foram encontradas apenas no Grupo Ea, representadas por defeito de fechamento do tubo neural isolado (6,45%), agenesia de membros e cauda (6,45%), defeito de fechamento do tubo neural associado a defeito da face média (2,15%) e gastrosquise (1,08%). Foi observada entre os grupos variação no número de fetos vivos (C= 98,97%; Eb= 97,98%; Ea= 87,74%; DF= 90,91%; DFEb = 72,22%; DFEa= 61,39%), de reabsorções (C= 1,03%; Eb= 2,02%; Ea= 1,89%; DF= 8,08%; DFEb= 14,44%; DFEa= 18,81%) e de mortes fetais tardais (C= 0; Eb= 0; Ea= 10,38%; DF= 1,01%; DFEb= 13,33%; DFEa= 19,80%). Houve variação no comprimento vértice-sacral fetal (machos/fêmeas: C= 2,6/2,5cm; Eb= 2,5/2,5cm; Ea= 2,4/2,3cm; DF=2,4/2,3cm; DFEb= 2,0/2,0cm; DFEa= 1,9/1,8cm), no peso corpóreo fetal (machos/fêmeas: C= 1,50/1,40g; Eb= 1,49/1,40g; Ea= 1,31/1,19g; DF= 1,28/1,17g; DFEb= 0,81/0,82g; DFEa= 0,83/0,73g), no diâmetro placentário (machos/fêmeas: C=0,8/0,8cm; Eb= 0,8/0,7cm; Ea= 0,8/0,7cm; DF= 0,8/0,8cm; DFEb= 0,8/0,8cm; DFEa= 0,7/0,7cm) e no peso placentário (machos/fêmeas: C= 0,14/0,12g; Eb= 0,14/0,11g; Ea= 0,12/0,10g; DF= 0,13/0,11g; DFEb= 0,09/0,09g; DFEa= 0,09/0,09g). Os resultados indicam que alta dose de etanol durante o consumo de ração comercial é mais deletério que baixa dose, pois além de provocar anomalias congênitas, causou restrição do crescimento intra-uterino e placentário e produziu mortes fetais tardias. A deficiência de ácido fólico, por si só, também é deletéria, interferiu com o desenvolvimento fetal e placentário e produziu reabsorções. A associação da deficiência de folato e etanol agravou ainda mais esse desenvolvimento e produziu um maior número de reabsorções e mortes fetais tardias. Além disso, na deficiência de folato, baixa dose de etanol foi tão deletéria quanto alta dose, indicando que a nutrição materna tem um papel fundamental no desenvolvimento fetal. Dessa forma, a ação sinérgica de dois fatores isolados, etanol e deficiência de ácido fólico, permite reforçar a noção do risco humano em condições semelhantes, já que mulheres jovens tendem a apresentar mais deficiência de ácido fólico e estão mais expostas a comportamentos que levam ao consumo de etanol. / In spite of the well known teratogenic effect of ethanol, it is still the most consumed exogenous abuse substance by women of reproductive age. Ethanol also impairs the absorption, transport and metabolism of folic acid. The aim of this study was to investigate the effects of ethanol, dietary deficiency of folic acid and the association of both on the outcome of Swiss mouse pregnancy. We aimed to analyze the result of low (0.4g/Kg) and high (4g/Kg) of ethanol dose diluted in saline 25% (v/v) given to animals fed a commercial diet (Experiment I) or its effect on mice fed a folate-free diet (Experiment II). The pregnant mice were divided in 6 groups of 6 animals each: (Experiment I) C=Control; low dose ethanol (Eb); high dose ethanol (Ea); (Experiment II) DF= Control of Folate deficiency; DFEb= Folate deficiency plus low dose ethanol, and DFa= Folate deficiency plus high dose ethanol. On the 7th, 8th and 9th gestational day (GD) either saline (Groups C and DF) or ethanol (other groups) were administered by intraperitoneal injection and the sacrifice was on the 18th GD on a CO2 chamber after which the uterine horns were harvested by cesarean section for examination and counting of live fetuses, late fetal death and resorptions. Congenital anomalies were found only in Group Ea, represented by isolated Neural Tube Defect (NTD) (6.45%), limb and tail agenesis (6,45%), NTD plus middle face anomaly (2,15%) and gastroschisis (1,08%). The number of live fetuses (C= 98,97%; Eb= 97,98%; Ea= 87,74%; DF= 90,91%; DFEb = 72,22%; DFEa= 61,39%), resorptions (C= 1,03%; Eb= 2,02%; Ea= 1,89%; DF= 8,08%; DFEb= 14,44%; DFEa= 18,81%) and late fetal death (C= 0; Eb= 0; Ea= 10,38%; DF= 1,01%; DFEb= 13,33%; DFEa= 19,80%) differed among groups. It was also noted a gender related variation in crown-rump length (male/female: C= 2,6/2,5cm; Eb= 2,5/2,5cm; Ea= 2,4/2,3cm; DF=2,4/2,3cm; DFEb= 2,0/2,0cm; DFEa= 1,9/1,8cm), body weight (male/female:C= 1,50/1,40g; Eb= 1,49/1,40g; Ea= 1,31/1,19g; DF= 1,28/1,17g; DFEb= 0,81/0,82g; DFEa= 0,83/0,73g), placental diameter (male/female: C=0,8/0,8cm; Eb= 0,8/0,7cm; Ea= 0,8/0,7cm; DF= 0,8/0,8cm; DFEb= 0,8/0,8cm; DFEa= 0,7/0,7cm) and placental weight (male/female: C= 0,14/0,12g; Eb= 0,14/0,11g; Ea= 0,12/0,10g; DF= 0,13/0,11g; DFEb= 0,09/0,09g; DFEa= 0,09/0,09g). Our results indicate that high ethanol dose given to pregnant mice fed on a commercial diet is more deleterious than low dose because it induced congenital anomalies and intrauterine growth restriction, decreased placental weight and diameter and increased fetal death. Isolated folic acid deficiency is harmful to gestation, decreasing fetal and placental development and inducing resorptions. The association of ethanol and folic acid deficiency increased the developmental impairment and induced more resorption and late fetal death. In folate deficient mice, low dose of ethanol was as detrimental as high dose indicating that maternal nutritional status plays a major role in fetal development. In conclusion, the synergistic action of two factors, ethanol and folate deficiency, may help to understand the human risk in similar situation, as young women are prone to this vitamin deficiency and are more exposed to a behavior that stimulate alcohol intake.
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Efeitos de Baccharis coridifolia em camundongos portadores de linfoma / Baccharis Coridifolia\'s effects on lymphoma affected miceJuliana Vieira 20 August 2010 (has links)
A Baccharis coridifolia é uma planta tóxica da família Compositae, gênero Baccharis L., conhecida popularmente como \"mio-mio\", a qual é encontrada no sul do Brasil e também em algumas regiões do Estado de São Paulo. Em bovinos, a intoxicação provoca lesões necróticas no trato gastrintestinal e nos tecidos linfóides sólidos em geral, com exceção do timo. Já em camundongos, a B. coridifolia promove, além das lesões em órgãos linfóides, lesões necróticas também no timo. Os princípios ativos da B. coridifolia foram isolados e identificados como sendo os tricotecenos macrocíclicos: roridinas A, D e E; verrucarinas A e J e miotoxina A. Em relação ao mecanismo de ação, trabalhos recentes in vitro demonstraram que as roridinas e as verrucarinas, promovem apoptose em tecido linfóide. Deste modo, considerando a toxicidade desta planta aos tecidos linfóides, o objetivo do presente estudo foi investigar se linfócitos tumorais (linfoma) seriam mais sensíveis aos efeitos tóxicos da B. coridifolia que linfócitos normais. Para tal, fez-se um experimento in vitro com culturas de linfócitos provenientes do baço e timo de camundongos hígidos, bem como células do linfoma murino A20 e carcinoma mamário de Ehrlich tratadas com o Resíduo Hexânico (RH) obtido do extrato etanólico de B. coridifolia por 24 horas. A viabilidade celular foi verificada pela técnica MTT, na qual se evidenciou diminuição da viabilidade das duas linhagens tumorais tratadas, linfoma A20 e carcinoma de Ehrlich, sem alteração na viabilidade dos linfócitos normais. Para melhor caracterizar este efeito tóxico do RH em linfócitos tumorais, camundongos nude (NMRI-nu/nu) foram inoculados com células A20, sendo posteriormente tratados por via oral, durante sete dias, com RH, associado ou não a uma aplicação intraperitoneal do quimioterápico ciclofosfamida no primeiro dia de tratamento. Resultados mostraram que os animais tratados com RH foram menos afetados com a ocorrência de metástase do linfoma primário para outros órgãos e que as involuções tumorais foram mais expressivas no grupo submetido à associação deste tratamento com uma aplicação de ciclofosfamida. Estes resultados permitem sugerir que linfócitos tumorais são mais suscetíveis aos efeitos tóxicos da B. coridifolia. / Baccharis coridifolia is a toxic plant from Compositae family, genus Baccharis L., known as \"mio-mio\". It is found in the south of Brazil, as well as in some regions of São Paulo state. In bovines, its intoxication leads to necrotic injuries to gastrointestinal tract and linfoid tissues. In mice, B. coridifolia leads, apart from linfoid solids in general to necrotic injuries in thymus. B. coridifolia\'s active principles were isolated and identified as being macrocyclic tricotecenes: roridines A, D and E; verrucarines A and J and miotoxine A. Related to action pathway, recent research (in vitro) has shown that roridines and verrucarines, B. coridifolia\'s active principles, lead to apoptosis in linfoid tissues. Therefore, considering this plant\'s toxicity to linfoid tissues, this work aimed the study of whether tumoral lymphocytes (lymphoma) would be more sensitive to B. coridifolia\'s effects than regular lymphocytes. In this sense, an experiment was carried out (in vitro) using healthy mice\'s lymphocytes from spleens and thymus, as well as cells from murine A20 lymphoma and Ehrlich breast carcinoma treated with a residue (RH, hexane obtained) from a B. coridifolia\'s ethanol effusion (24 hours). The cell viability was tested using MTT technique, where a decrease in viability was found for treated tumoral cells lineages, A 20 lymphoma and Ehrlich carcinoma, with no changes in normal lymphocytes viability. To find a better characterization to RH\'s toxic effect in tumoral lymphocytes, nude mice (NMRI-nu/nu) were inoculated with A 20 cells and then were orally treated, during 7 days, with RH, and, in some cases, with intraperitonial injection of cyclophosphamide, during the first day of treatment. Results showed that RH treated animals were less affected to primary lymphoma metastasis in other organs and tumoral involutions were more prominent in the group treated with cyclophosphamide concomitantly. These results suggest that tumoral lymphocytes are more susceptible to B. coridifolia\'s toxic effects.
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