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Ecopedagogia no terreiro de Candomblé AngolaHORA FILHO, Edmilton Amaro da 20 May 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-10T14:38:41Z
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Previous issue date: 2016-05-20 / FACEPE / A presente dissertação é referente aos resultados e conclusão do curso de
Mestrado em Educação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGE-UFPE) e tem o
objetivo de desenvolver uma abordagem sobre a tradição religiosa do Candomblé
Angola. Nosso objetivo é o de contribuir para a discussão sobre a ecopedagogia e a
reforma do pensamento. Considerando que separação entre homem e meio levou à
insustentabilidade. As estratégias de reverter o quadro de degradação não podem se
sustentar apenas em ideologias formuladas no próprio seio da ciência tradicionalmente
estabelecida. Sabendo que a ecopedagogia propõe um novo olhar sobre a educação e
sendo este olhar mais global acaba resultando em uma nova maneira de ser e de estar no
mundo. Para isto, identificamos elementos sistêmicos na narrativa de Tata Tawálokesirê
e nos principais elementos da tradição do Candomblé Angola com o intuito de compor
um modelo ecopedagógico a partir desta tradição religiosa. O terreiro pesquisado é o
“INZO IA NZAMBI, DIULO DIA MUKONGO UA MIXITU”. Não é possível ligar
diretamente o candomblé e o ambientalismo até pelo fato de que o candomblé
compreende uma religião e ambientalismo compreende uma corrente política/filosófica.
Porém, existe um modelo cognitivo, uma forma de pensar que pode religar
homem/meio ambiente estudando as representações fundamentais e atitudes rituais. / The present dissertation is regarding the results and conclusion of the course of Master's
degree in Education of the Federal University of Pernambuco (PPGE-UFPE) and it has
the objective of developing an approach about religious tradition Candomblé Angola's.
Our objective is it of contributing for the discussion on the ecopedagogia and the reform
of the thought. Considering that separation among man and environment took to the
unsustainable. The strategies of reverting the degradation picture cannot just be
sustained in ideologies formulated in the birthplace of the science traditionally
established. Knowing that the ecopedagogia proposes a new to look at about the
education and being this look more global provokes one new form to be and be in the
world. To that, we identified systemic elements in Tata Tawálokesirê's narrative and in
the main elements of the Candomblé Angola’s tradition with the intention of composing
a model ecopedagógico starting from this religious tradition. The garden researched is
"INZO WENT NZAMBI, DIULO DIA MUKONGO UA MIXITU." It is not possible to
connect the candomblé and the environmentalism directly even for the fact that the
candomblé's refers a religion and the environmentalism's refers a political /
philosophical current. However, there is a cognitive model, one form of thought's may
reconnect environment/ man. Studying the fundamental representations and rituals
attitudes.
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Girando em uma roça banto: a dança como elemento constitutivo do candomblé angola em Montes Claros/MGCardoso, Fernanda de Souza 17 June 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-27T12:59:07Z
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Previous issue date: 2016-06-17 / The present research has worked the dance as an expressive and symbolic manifestation present in candomblé religion, specifically in the angola’s candomblé, in the context of Montes Claros, north of Minas Gerais. It has started from the hypothesis that the dance is not an accessory, but on the contrary, it is an indispensable element in the referred religious rituals. The research held up in the proposed understanding of dance as a constitutive element of this religious system of their essentiality to the candomblé is done, is established. The issues that guided the research is expressed in the following questions: what is dance for the candomble religion? What is its role? How does it appear in the candomblé rituals angola? The methodology, inspired by own methods to Social Sciences, included the immersion in the candomblé angola universe. The contact with the object, in this case the yards of candomblé "Roça Congo Matamba Nzambi," the city of Montes Claros, between the years 2013 and 2016, allowing collect information of the subjects to identify the dynamics of the plantations’s operation and monitoring by participant’s observation, some public parties that are part of the annual calendar of events of that house. Beyond the observation, semi-structured interviews were performed, applied to six saint-children. The collected data were analyzed based on the theoretical references that guided this research. The study concluded that through this body moving experience, feelings are provoked, colors, gestures and sounds emerge; and promote celebration, corporification, offering. The initiates conceive that the dance allows the divine and honorable presence of inquices together to theirs. The presence of such rituals in candomble appears therefore amalgamated thereto, not being dispensed, on the contrary, intensifies the time to every new touch the atabaque and the presence of outstanding and interdependent song. The danceable subjects are known and recognized by the experience that is both: individual and collective, singular and plural; that is, even if it is experienced in particular ways for each one/ that is part of the house, it still collective, it seeks to add, celebrates the communion of saint-children more than "dance well" they seek to connect with what they believe / A presente pesquisa trabalhou a dança como manifestação expressiva e simbólica, presente na religião do candomblé, especificamente no candomblé angola, no contexto de Montes Claros, norte de Minas Gerais. Partiu-se da hipótese de que a dança não é algo acessório, mas, ao contrário, é um elemento imprescindível nos rituais da referida religião. A pesquisa sustentou-se assim pela proposta de compreensão da dança enquanto elemento constitutivo desse sistema religioso, de sua essencialidade para que o candomblé se faça, se estabeleça. A problemática que orientou a pesquisa expressa-se nas seguintes questões: o que é a dança para a religião do candomblé? Qual é o seu papel? Como ela aparece nos rituais do candomblé angola? A metodologia utilizada, inspirada em métodos próprios às Ciências Sociais, incluiu a imersão no universo do candomblé angola. O contato com o próprio objeto, neste caso, o terreiro de candomblé “Roça Congo Matamba Nzambi”, da cidade de Montes Claros, deu-se entre os anos de 2013 e 2016, permitindo colher informações dos próprios sujeitos e sujeitas, identificar a dinâmica de funcionamento da roça e acompanhar, pela observação participante, algumas festas públicas que são parte do calendário anual de eventos da referida casa. Além da observação, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, aplicadas a cinco filhos de santo e uma filha de santo. Os dados coletados foram analisados com base nos referenciais teóricos que orientaram a pesquisa. O estudo permitiu concluir que, por meio dessa experiência do corpo em movimento, sensações são provocadas, cores, gestos e sons emergem; e promovem celebração, corporificação, oferenda. Os iniciados e iniciadas concebem ainda que a dança permite a presença divina e honrosa dos inquices junto aos seus. A presença desta no candomblé aparece, portanto, amalgamada aos rituais, não sendo dispensável, pelo contrário, intensifica o momento a cada novo toque no atabaque e com a presença marcante e interdependente do canto. Os sujeitos dançantes se reconhecem e são reconhecidos pela experiência que é ao mesmo tempo: individual e coletiva, singular e plural; ou seja, mesmo que cada um/a que é parte da casa a experimente de formas particulares, ainda assim ela é coletiva, busca agregar, celebra a comunhão de filhos e filhas de santo que, mais do que “dançar bem”, buscam se conectar com aquilo em que acreditam
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Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileirosRamos, Rodrigo Maciel January 2015 (has links)
Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-11-25T17:20:29Z
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Previous issue date: 2016-11 / Ao se realizar um diálogo entre a psicologia e as ciências sociais, observamos que
as tendências hegemônicas da psicologia apresentam pouca sensibilidade às
variações culturais de nações com cenários multiculturais e híbridos, como o Brasil.
Assim, os cânones exclusivamente eurocentrados da psicologia, como vem sendo
ensinados e praticados em ambientes acadêmicos brasileiros não oferecem
atenção à especificidade histórico-cultural das realidades locais, e por isso, correm
o risco de atuarem como tecnologias de subjetivação ocidental. Por contraste,
esse estudo descolonizatório, pretende investigar formas de cuidado e caminhos
terapêuticos especificamente afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda,
gerados a partir da subjetividade social brasileira historicamente constituída, como
formas de atender as demandas de sofrimento e angústia da população desse
território, composto em sua maior parte por descendentes dos negros africanos, e
dos nativos, indígenas. Essas tradições se apresentam como tecnologias de
subjetivação afro-brasileiras, onde o transe é uma experiência ritual, normal e
fundamental na organização pessoal e na promoção de saúde dos sujeitos afrobrasileiros.
Ao contrário de outras leituras, psicopatologizantes, construidas a
partir das subjetividades sociais ocidentais. Tendo como referências a teoria da
subjetividade de González Rey e o paradigma da corporeidade de Csordas,
realizamos uma etnografia e dinâmicas conversacionais com os adeptos do
terreiro Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, no intuito de compreender os processos
de subjetivação afro-brasileira a partir da subjetividade social do candomblé de
angola e da umbanda e os benefícios para a saúde. Como parte do processo de
investigação, enfatizamos a construção interpretativa e coletiva do conhecimento,
em uma aproximação metodológica apoiada na epistemologia qualitativa e na
observação participante, com a imersão subjetiva, sensorial e corporal nas
celebrações e na convivência cotidiana do terreiro, durante um período de 12
meses. Como o conhecimento e os saberes dos povos bantos, que deram origem
ao candomblé de angola se encontram em sua maior parte, ainda, no campo da
oralidade, tendo sido objeto de uma quantidade reduzida de estudos acadêmicos,
em comparação à outras nações do candomblé, essa dissertação também traz
acréscimos e realiza contribuições para a literatura acadêmica acerca dessa
cultura.
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Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileirosRamos, Rodrigo Maciel January 2015 (has links)
Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-11-25T17:20:29Z
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Previous issue date: 2016-11 / Ao se realizar um diálogo entre a psicologia e as ciências sociais, observamos que
as tendências hegemônicas da psicologia apresentam pouca sensibilidade às
variações culturais de nações com cenários multiculturais e híbridos, como o Brasil.
Assim, os cânones exclusivamente eurocentrados da psicologia, como vem sendo
ensinados e praticados em ambientes acadêmicos brasileiros não oferecem
atenção à especificidade histórico-cultural das realidades locais, e por isso, correm
o risco de atuarem como tecnologias de subjetivação ocidental. Por contraste,
esse estudo descolonizatório, pretende investigar formas de cuidado e caminhos
terapêuticos especificamente afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda,
gerados a partir da subjetividade social brasileira historicamente constituída, como
formas de atender as demandas de sofrimento e angústia da população desse
território, composto em sua maior parte por descendentes dos negros africanos, e
dos nativos, indígenas. Essas tradições se apresentam como tecnologias de
subjetivação afro-brasileiras, onde o transe é uma experiência ritual, normal e
fundamental na organização pessoal e na promoção de saúde dos sujeitos afrobrasileiros.
Ao contrário de outras leituras, psicopatologizantes, construidas a
partir das subjetividades sociais ocidentais. Tendo como referências a teoria da
subjetividade de González Rey e o paradigma da corporeidade de Csordas,
realizamos uma etnografia e dinâmicas conversacionais com os adeptos do
terreiro Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, no intuito de compreender os processos
de subjetivação afro-brasileira a partir da subjetividade social do candomblé de
angola e da umbanda e os benefícios para a saúde. Como parte do processo de
investigação, enfatizamos a construção interpretativa e coletiva do conhecimento,
em uma aproximação metodológica apoiada na epistemologia qualitativa e na
observação participante, com a imersão subjetiva, sensorial e corporal nas
celebrações e na convivência cotidiana do terreiro, durante um período de 12
meses. Como o conhecimento e os saberes dos povos bantos, que deram origem
ao candomblé de angola se encontram em sua maior parte, ainda, no campo da
oralidade, tendo sido objeto de uma quantidade reduzida de estudos acadêmicos,
em comparação à outras nações do candomblé, essa dissertação também traz
acréscimos e realiza contribuições para a literatura acadêmica acerca dessa
cultura.
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Vestidos de realeza = contribuições centro-africanas no Candomblé de Joãozinho da Goméia (1937-1967) / Royal dresses : central african contributions to Joãozinho da Goméia's CandombléMendes, Andrea, 1968- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Robert Wayne Andrew Slenes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O Candomblé é uma religião cujos sentidos, ações rituais e cosmologia possuem vínculos com várias tradições religiosas do oeste e centro da África, e divide-se em subgrupos que se autodenominam nações: Ketu (ou Nagô), Jeje e Angola, entre outras. Os estudos sobre essa religiosidade privilegiaram, desde o seu início, o culto de origem nagô, que acabou sendo tomada como modelo ideal, em detrimento das outras, estabelecendo um importante paradigma que viria influenciar decisivamente os estudos afro-brasileiros, desde a transição do século XIX para o XX. Somente a partir da década de 1970, com o surgimento de novos estudos africanistas, foi possível traçar novos argumentos para analisar a presença africana nas Américas, e estabelecer bases para a discussão sobre um diálogo possível entre centro-africanos e africanos ocidentais na formação do candomblé. Joãozinho da Goméia (1914-1971) foi um pai de santo do Candomblé Angola, que iniciou sua trajetória na Bahia e se deslocou para Caxias, na Baixada Fluminense, na década de 1940. Personagem controvertido em sua época pelas constantes aparições na mídia, Joãozinho teve uma grande fotorreportagem veiculada pela revista o Cruzeiro, em 1966, que retratou as vestimentas das divindades cultuadas em seu candomblé, em um conjunto de 26 fotografias, além da capa da edição. O recorte temporal, que privilegia o período compreendido entre 1937-1966, diz respeito às primeiras aparições de Joãozinho na imprensa, até a veiculação da fotorreportagem em O Cruzeiro. Esse trabalho se propõe a analisar, a partir das imagens veiculadas em O Cruzeiro, as contribuições da presença centro-africana na formação de uma religiosidade negra no Brasil, lançando mão do uso complementar de fontes de diversas naturezas, como periódicos, imprensa, relatos de missionários e etnografias, para permitir uma análise mais aprofundada do tema abordado / Abstract: Candomblé is a religion whose meanings, ritual actions and cosmology are linked to various religious traditions from West and Central Africa. Its practitioners are divided into subgroups that call themselves nations: Ketu (or nagô), Jeje and Angola, among others. The studies about this religion gave priority, since their inception, to the cult that had a nagô (yoruba) origin, which, because of this, became the ideal model, to the detriment of the others. In this way an important paradigm was created, which would decisively influence Afro-Brazilian studies from the end of the 19th to well into the 20th century. It was only from the 1970s, with the renovation of studies on Africa, that it became possible to elaborate new arguments for analyzing the African presence in the Americas and for thinking about a possible dialogue between Central and West Africans in the formation of Candomblé. Joãozinho da Goméia (1914-1971) was a priest (pai de santo) from Candomblé-Angola, who began his career in Bahia and moved to Caxias, in the Baixada Fluminense, in the 1940s. A controversial figure in his time because of constant appearances in the media, Joãozinho was featured in a widely divulged piece of photo journalism that appeared in O Cruzeiro magazine in 1967, portraying the vestments of the divinities cultivated in his candomblé in a set of 26 pictures, plus the image on the issue?s cover. The temporal limits of the study, which focuses largely on the period from 1937 to 1966, are defined by Joãozinho?s first appearances in the press and by the making of the photo report for O Cruzeiro. The aim is to explore the images that appeared in O Cruzeiro in order to analyze the contributions of Central Africans to the formation of black religiosity in Brazil. The thesis uses complementary sources of different natures, such as periodicals, newspapers, missionary reports and ethnographies, to provide a deeper analysis of the question studied / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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Tradição e traduçõesPrevitalli, Ivete Miranda 18 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study proposes to reveal the candomblé angola circumscribed in the city of
São Paulo, trying to comprehend the moment in which the search for affirmation of it´s
identity couples up to the search of it´s African origins.
This posture, manifested by some (pais de santo), promotes the dialogue as well
as the confrontation among adepts of the Angola nation, pointing to the irreconcilable
forces of tradition and translation . In this clash are revealed not only the
hybridization process, in which sincretisms are recognised, but also what is no allowed
to merge. This way, the oral stories collected from pais and mãe de santo, the
observation of parties, the examination of old photographies and informal talks with the
adepts, unveiled the questionings,anxieties and resistances that hold at the moment in
the São Paulo Angola nation.
The search for the imagined Africa can take many paths. But it may not produce
africanisms, attest religious orthodoxies or separate nations into fixed frontiers. Besides
this, to considerate that angola nation forms a religious continuum with the African
Bantu traditional religions will end up dividing nations into pure and mixed ,
desconsidering constant transformations in ritual practices.
In São Paulo, the Afro-Brazilian religious identity, has a cultural origin. The
Africa that lives in the angola nation is one marked by diasporization and transformed
in the New World. It is this imagined Africa produced by candomble´s narrative that
may offer resources for the angola nation today. Even though, as only elements of
culture with roots remain and flourish, we can not forget that the original elements were
transformed by the process of cultural translation / Esse estudo propõe revelar o candomblé angola circunscrito na cidade de São
Paulo, buscando compreender o momento em que a procura da afirmação de sua
identidade atrela-se à busca de sua origem africana.
Essa postura, manifestada por alguns pais de santo, suscita tanto o diálogo
quanto a confrontação entre os adeptos da nação angola, apontando para as
irreconciliáveis forças da tradição e da tradução . Nesse embate, revelam-se não
somente os processos de hibridação, nos quais são reconhecidos os sincretismos, mas
também o que não se deixa fundir. Assim, as histórias orais recolhidas dos pais e mães
de santo, a observação das festas, o exame de fotografias antigas e as conversas
informais com os adeptos, desvendaram os questionamentos, ansiedades e resistências
que vigoram no momento na nação angola paulista.
A procura da África imaginada pode tomar muitos caminhos. Mas ela não deve
produzir africanismos, atestar ortodoxias religiosas ou separar as nações em fronteiras
fixas. Além disso, considerar que a nação angola forma um continuum religioso com as
religiões tradicionais da África banta acabará dividindo a nação entre os puros e os
misturados , desconsiderando as constantes transformações nas práticas rituais.
Em São Paulo, a identidade religiosa afro-brasileira, tem uma origem cultural. A
África que vive na nação angola é aquela marcada pela diasporização e transformada
no Novo Mundo. É essa África imaginada e produzida pela narrativa do candomblé
que poderá fornecer recursos para a nação angola de hoje. Mesmo sabendo, que só
permanecem ou florescem elementos de uma cultura que possuem raiz, não podemos
esquecer que os elementos originais foram transformados pelo processo de tradução
cultural
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Tradição e traduçõesPrevitalli, Ivete Miranda 18 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study proposes to reveal the candomblé angola circumscribed in the city of
São Paulo, trying to comprehend the moment in which the search for affirmation of it´s
identity couples up to the search of it´s African origins.
This posture, manifested by some (pais de santo), promotes the dialogue as well
as the confrontation among adepts of the Angola nation, pointing to the irreconcilable
forces of tradition and translation . In this clash are revealed not only the
hybridization process, in which sincretisms are recognised, but also what is no allowed
to merge. This way, the oral stories collected from pais and mãe de santo, the
observation of parties, the examination of old photographies and informal talks with the
adepts, unveiled the questionings,anxieties and resistances that hold at the moment in
the São Paulo Angola nation.
The search for the imagined Africa can take many paths. But it may not produce
africanisms, attest religious orthodoxies or separate nations into fixed frontiers. Besides
this, to considerate that angola nation forms a religious continuum with the African
Bantu traditional religions will end up dividing nations into pure and mixed ,
desconsidering constant transformations in ritual practices.
In São Paulo, the Afro-Brazilian religious identity, has a cultural origin. The
Africa that lives in the angola nation is one marked by diasporization and transformed
in the New World. It is this imagined Africa produced by candomble´s narrative that
may offer resources for the angola nation today. Even though, as only elements of
culture with roots remain and flourish, we can not forget that the original elements were
transformed by the process of cultural translation / Esse estudo propõe revelar o candomblé angola circunscrito na cidade de São
Paulo, buscando compreender o momento em que a procura da afirmação de sua
identidade atrela-se à busca de sua origem africana.
Essa postura, manifestada por alguns pais de santo, suscita tanto o diálogo
quanto a confrontação entre os adeptos da nação angola, apontando para as
irreconciliáveis forças da tradição e da tradução . Nesse embate, revelam-se não
somente os processos de hibridação, nos quais são reconhecidos os sincretismos, mas
também o que não se deixa fundir. Assim, as histórias orais recolhidas dos pais e mães
de santo, a observação das festas, o exame de fotografias antigas e as conversas
informais com os adeptos, desvendaram os questionamentos, ansiedades e resistências
que vigoram no momento na nação angola paulista.
A procura da África imaginada pode tomar muitos caminhos. Mas ela não deve
produzir africanismos, atestar ortodoxias religiosas ou separar as nações em fronteiras
fixas. Além disso, considerar que a nação angola forma um continuum religioso com as
religiões tradicionais da África banta acabará dividindo a nação entre os puros e os
misturados , desconsiderando as constantes transformações nas práticas rituais.
Em São Paulo, a identidade religiosa afro-brasileira, tem uma origem cultural. A
África que vive na nação angola é aquela marcada pela diasporização e transformada
no Novo Mundo. É essa África imaginada e produzida pela narrativa do candomblé
que poderá fornecer recursos para a nação angola de hoje. Mesmo sabendo, que só
permanecem ou florescem elementos de uma cultura que possuem raiz, não podemos
esquecer que os elementos originais foram transformados pelo processo de tradução
cultural
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Tambores do sertão: diferença colonial e interculturalidade - entreliçamento entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola no Norte de Minas GeraisBorges, Ângela Cristina 11 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / This paper analyzes the phenomenon of entanglement between Umbanda and Candomblé Angola in the northern region of Minas Gerais from the formation of these traditions to the present. In this sense, it reflects on the dialectic construction of a universe typically afro-sertanejo formed by the meeting in this region of the two traditions here looked at as the outspread not only of the African diaspora, but especially the inauguration of modernity and its dark side, coloniality. The afro-sertanejo universe consists of the acquaintanceship of these religious traditions and coexistence in the same religious space making it increasingly difficult to conceive one religion without the other. We intend to present in this paper that such intimacy and coexistence is linked to the origin of these traditions in a region where Umbanda and Candomblé practitioners interacted establishing dialogues since the late 1950s. We also intend to show that this approach has historical grounding being related to America s constitution and inauguration of modernity. Processes that triggered the hybrid and syncretic dynamics that put cultures and bodies in border predisposed not only to accommodation or cultural negotiation, but above all intercultural dialogue. With regard to the methodology our theoretical choice was the decolonial facet due to the assumption that the coexistence of Umbanda and Candomblé Angola in the same place could be more than the existence of a religious continuum, could represent an intercultural process. Given that, we based this work in particular on the following thinkers: Aníbal Quijano, Walter Mignolo and Catherine Walsh. In order to check the validity of our hypothesis, the methodological procedure used in this study was qualitative, composed of: oral sources through testimony from people who knew and were inserted in these religions in the 60s, of Umbanda practitioners that adopted the Candomblé Angola. We use the recorder and informal conversations; documental research in public and private collections; field observation work over the past five years and monitoring of public and private rituals. Thus, from the crossing-data obtained in the field without losing sight of the de-colonial perspective, we come to the following conclusions: the religious practices of the african-Brazilians in the interior of Minas Gerais translates the intercultural dialogue between Umbanda and Candomblé Angola, dialogue that makes these traditions symbols of decoloniality; the decoloniality covers not only the borderland thinking, but also actions erected within the colonial difference, space where you can prove that magic and Exu action are the drivers of dialogue, the drivers of decoloniality itself; the decoloniality in religious traditions such as african-Brazilian can occur through intercultural dialogue between these traditions; the interculturalism explains the phenomenon of adoption of Candomblé Angola by Umbanda practitioners in northern Minas Gerais; interculturalism among afro-sertanejos boosts the political struggles for rights and social recognition / O presente trabalho analisa o fenômeno de entreliçamento entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola na região norte do Estado de Minas Gerais a partir da formação dessas tradições até a atualidade. Neste sentido, tece reflexões sobre a construção dialética de um universo tipicamente afro-sertanejo formado pelo encontro das duas tradições aqui consideradas enquanto desdobramentos não apenas da diáspora africana, mas, sobretudo, da inauguração da Modernidade e seu lado oscuro1, a colonialidade.
O universo afro-sertanejo se constitui na convivência entre essas tradições religiosas e coexistência em um mesmo espaço religioso de forma tal que cada vez mais torna-se difícil conceber uma religião sem a outra. Pretendemos mostrar neste trabalho que, tal convivência e coexistência está vinculada à origem dessas tradições nessa região, onde umbandistas e candomblecistas interagiram desde finais da década de 1950 estabelecendo diálogos.
Pretendemos também demonstrar que essa aproximação tem raízes históricas estando relacionada à constituição da América e inauguração da Modernidade. Processos que desencadearam a dinâmica híbrida e sincrética que colocou culturas e corpos em fronteira, predispostos não somente à acomodação ou negociação cultural, mas sobretudo, ao diálogo intercultural.
No que se refere à metodologia, nossa escolha teórica foi o pensamento descolonial em função de presumirmos que a convivência entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola, em um mesmo terreiro, poderia ser mais que a existência de um continuum religioso, poderia ser um processo intercultural. Desta forma, nos balizamos especialmente nos seguintes pensadores: Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Catherine Walsh.
De modo a verificar a validade da nossa hipótese, o procedimento metodológico utilizado neste estudo foi o qualitativo, composto por: fontes orais através de depoimentos de pessoas que conheceram e se inseriram nestas religiões nas décadas de 60 e de umbandistas que adotaram o Candomblé Angola. Usamos o gravador e conversas informais; levantamento documental em acervos públicos e
1 Lado escuro no sentindo de encoberto.
privados; trabalho de observação de campo nos últimos cinco anos, com acompanhamento de rituais públicos e privados.
A partir do cruzamento dos dados obtidos no campo, sem perder de vista a perspectiva descolonial, chegamos às seguintes conclusões: a prática religiosa dos afro-brasileiros no sertão das Gerais traduz o diálogo intercultural entre Umbanda/Quimbanda e Candomblé Angola, diálogo que torna essas tradições sertanejas ferramentas simbólicas da descolonialidade, sendo que esta não se encerra exclusivamente no pensar fronteiriço, mas também na ação erigida no espaço da diferença colonial, espaço onde é possível comprovar que a magia e a ação de Exu são os propulsores do diálogo, ou seja, da descolonialidade; essa em tradições religiosas como as afro-brasileiras pode ocorrer através do diálogo intercultural entre essas tradições; a interculturalidade explica o fenômeno de adoção do Candomblé Angola pelos umbandistas norte-mineiros; a interculturalidade entre os afro-brasileiros no sertão norte-mineiro impulsiona lutas políticas em busca de direitos e reconhecimento social configurando esses atores enquanto afro-sertanejos; o entreliçamento entre Umbanda e Candomblé Angola nessa região torna-os sertanejos configurando dessa forma, um universo religioso afro-sertanejo
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Línguas e linguagens nos candomblés de nação AngolaElizabete Umbelino de Barros 30 March 2007 (has links)
Este trabalho apresenta as línguas e as linguagens utilizadas nos Candomblés de Nação Angola, por meio do estudo de textos orais registrados em duas comunidades particulares e específicas: o Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze (Inzó Dandaluna) e o Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô (Terreiro Loabá). O estudo visa a estabelecer ligações entre a linguagem e a vivência das práticas rituais. Nesse sentido, os textos coletados são situados no contexto de sua enunciação e analisados em sua expressão e conteúdo. Nesses textos foi possível identificar apenas um léxico de origem negro-africana. / This work presents languages used in the Candomblés of Angola nation by a study of oral texts recorded in two particular and specified communities: Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze and Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô. This study aims to establish a link between the language and the factual experience in the practice of these rituals. The collected texts are situated in the context of their statement and are analysed in their expression and their content. Finally, it was possible to identify only a vocabulary of Negro-African origin.
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Línguas e linguagens nos candomblés de nação AngolaBarros, Elizabete Umbelino de 30 March 2007 (has links)
Este trabalho apresenta as línguas e as linguagens utilizadas nos Candomblés de Nação Angola, por meio do estudo de textos orais registrados em duas comunidades particulares e específicas: o Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze (Inzó Dandaluna) e o Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô (Terreiro Loabá). O estudo visa a estabelecer ligações entre a linguagem e a vivência das práticas rituais. Nesse sentido, os textos coletados são situados no contexto de sua enunciação e analisados em sua expressão e conteúdo. Nesses textos foi possível identificar apenas um léxico de origem negro-africana. / This work presents languages used in the Candomblés of Angola nation by a study of oral texts recorded in two particular and specified communities: Inzó Inquice Mameto Dandaluna Quissimbi Quiamaze and Centro Religioso e Cultural das Tradições Bantu Ilê Azongá Oni Xangô. This study aims to establish a link between the language and the factual experience in the practice of these rituals. The collected texts are situated in the context of their statement and are analysed in their expression and their content. Finally, it was possible to identify only a vocabulary of Negro-African origin.
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