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Análise da expressão de receptores hormonais (androgênio, estrogênio alfa e beta) e da aromatase em carcinomas epidermóides de boca (CE) / Analysis of the expression of hormonal receptors (androgen, estrogen alpha and beta) and aromatase enzime in oral squamous cell carcinoma (OSCC)

Marocchio, Luciana Sassa 10 December 2010 (has links)
Das diversas neoplasias denominadas câncer de boca, mais de 95% tem o diagnóstico de carcinoma epidermóide (CE). O carcinoma epidermóide apresenta etiologia e patogênese complexas e não totalmente compreendidas determinando altos índices de morbidade e mortalidade. Por isso crescentes esforços têm sido empregados para a melhor compreensão dos eventos celulares, da susceptibilidade genética e dos fatores de risco que atuando em conjunto dão origem e atuam na progressão do carcinoma epidermóide de boca. Buscando novas facetas da carcinogênese oral e baseando-se no papel pró-carcinogênico que os hormônios esteróides desempenham nas neoplasias dos órgãos reprodutivos, alguns estudos passaram a avaliar o papel desses hormônios na patogênese e progressão do CE. O propósito deste trabalho foi avaliar a presença dos receptores de androgênio, estrogênio (alfa e beta) e da enzima aromatase em carcinomas epidermóides de boca (CE), através das técnicas de imuno-histoquímica, western-blotting e imunofluorescência, e comparar, com base no gênero (masculino e feminino), os resultados encontrados. Da amostra de CE utilizada, 30 eram pertencentes a pacientes do gênero feminino e 30 do masculino. Para as reações de Western blotting e imunofluorescência foram utilizadas duas linhagens celulares: OSCC9 e OSCC25, derivadas de CE de língua. Nas reações imunohistoquímicas, apesar de um número maior de casos negativos do que positivos, observou-se que o receptor de estrogênio beta foi o mais expresso, seguido pelo receptor de androgênio e aromatase. O receptor de estrogênio alfa apresentou menor imunoexpressão. Houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros apenas na expressão dos receptores de androgênio. Os resultados obtidos pelo western blotting e imunofluorescência evidenciaram que as duas linhagens celulares utilizadas apresentaram receptores de estrogênio beta no núcleo, bem como, a presença da enzima aromatase com localização citoplasmática. Os receptores de androgênio foram observados no núcleo somente na linhagem OSCC9 enquanto que os receptores de estrogênio alfa não foram evidenciados em nenhuma das linhagens. Esses resultados sugerem que em alguns casos de CE possa existir contribuição hormonal na progressão da doença, evidenciando a necessidade da utilização desses marcadores nesse tipo de neoplasia. / Oral squamous cell carcinoma (OSCC) is the main type of oral cancer presenting complex and not completely understood pathogenesis. OSCC implies quite significant mortality and morbidity rates and in spite of the vast amount of research and the advances in the field of oncology and surgery, the overall survival remains largely unchanged. Therefore, the identification of new pathways involved in the mechanisms of carcinogenesis can bring knowledge to the control and advent of new treatments. The role of androgens and estrogens in several endocrine-related malignancies is well known. The successful use of these hormones antagonists in the treatment of these neoplasms has prompted researches to investigate the presence of hormones receptors in other tissues and tumor types. The aim of this study was to asses through immunohistochemistry, western blot and immunoflorescence assays the expression, genderrelated, of androgen, estrogen alpha and beta receptors and aromatase enzyme in cases of OSSC. A total of 60 cases of OSCC (30 from males and 30 from females) were retrieved and submitted to immunohistochemical assay. Two OSCC cell lines were used for western blot and immunoflurescence techniques: OSCC-9 and OSCC-25, originated from the tongue. Immunohistochemical staining demonstrated that estrogen beta and androgen receptors and aromatase enzyme, respectively, were more frequently expressed in OSCC. Estrogen alpha receptor had the lower immuno expression. Only androgen receptors presented differences statistically significant between genders. Western blotting and immunofluorescence analysis demonstrated that estrogen beta receptor was abundantly present in nuclear region of SCC9 and SCC25 cell lines, as well as aromatase protein, although its localization was cytoplasmatic. Androgen receptor was observed in the nucleus of SCC9 cell line and absent in the SCC25 cell line. On the other hand, estrogen alpha receptor was not detected either in western blot assay or in immunofluorescence. Even though these proteins presented a variable expression in OSCC, it is interesting to conduct more studies about them, since we could have more possibilities to predict and control oral squamous cell carcinoma.
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Efeitos da síntese epitelial de serotonina sobre o desenvolvimento da carcinogênese de cólon / Effects of serotonin epithelial synthesis on the development of colon carcinogenesis

Gasparotto, Bianca 14 November 2017 (has links)
A serotonina (5-HT) é um neuro-hormônio com complexos efeitos em humanos e animais. Embora se acredite que a sinalização serotoninérgica promova o desenvolvimento de tumores de cólon, também tem sido observado que a redução dos níveis de 5-HT aumenta o risco de malignidades neste órgão. Assim, é necessário investigar como a síntese de 5-HT modula a carcinogênese de cólon. Esta hipótese será explorada em experimentos mecanísticos envolvendo a exposição ou não de camundongos a um agente carcinogênico (azoximetano). Estes experimentos revelaram que a exposição carcinogênica aumentou a síntese de 5-HT no cólon, uma vez que os processos de liberação e degradação de 5-HT foram reduzidos, enquanto que a sua síntese e recaptação aumentaram. Após 24 semanas da 1° exposição carcinogênica, a deleção da síntese de 5-HT promoveu a multiplicidade tumoral no cólon, enquanto que ao longo de 12 semanas ocorreu um aumento de lesões preneoplásicas e proliferação celular. É interessante que 72 hrs após a sexta e última exposição carcinogênica o número de criptas aberrantes foram detectadas reduzidas na ausência de 5-HT, o que ocorreu em conjunto com uma redução da atividade proliferativa, aumento de células apoptóticas, e maior dano de DNA. Finalmente, a 5-HT modulou mecanismos de reparo genômico. Concluímos que a síntese serotoninérgica parece ser um fator de proteção do cólon intestinal, que caso inibida facilitaria o desenvolvimento tumoral neste tecido. / Serotonin (5-HT) is a neurohormone with complex effects in humans and animals. Although serotonergic signaling has been suggested to promote the development of colon tumors, the reduction in 5-HT levels was reported to increase the risk of colon cancer. Here, we sought to investigate how 5-HT synthesis modulates colon carcinogenesis. This hypothesis was explored in mechanistic experiments that carcinogenically exposed or not mice to azoxymethane. It revealed that carcinogenic exposure increased the synthesis of 5-HT in the colon since 5-HT release and decay were inhibited, while its synthesis and reuptake are promoted. After 24 weeks from the first carcinogenic exposure, the deletion of 5-HT synthesis increased tumor multiplicity, while following 12 weeks it promoted the development of preneoplastic lesions, and cell proliferation in the colon. Interestingly, 72 hrs after the sixth and last carcinogenic exposures the number of aberrant crypts were detected reduced in the absence of 5-HT, which occurred together with a reduced proliferation, but increased apoptosis and DNA damage. Finally, 5-HT modulated genomic repair mechanisms. We conclude that serotonergic synthesis seems to be a protective factor of the intestinal colon, which inhibited case facilitates tumor development in this tissue.
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Imunofenotipagem de lesões obtidas em carcinogênese quimicamente induzida por DMBA em glândulas salivares submandibulares e ratos (Rattus norvegicus) /

Mainenti, Pietro. January 2009 (has links)
Resumo: A carcinogênese química em glândulas salivares animais não se apresenta como um modelo novo de pesquisa. O uso de DMBA em glândulas submandibulares de ratos produz carcinomas e sarcomas, associados ou não. Apesar de bem estudada a histopatologia deste tipo de carcinogênese, pouco se sabe em relação a imunoistoquímica das neoplasias. Este estudo se propõe a revisar pesquisa pregressa realizada por Mainenti (2006), na tentativa de melhor entender a formação de tumores induzidos por DMBA. O estudo original diagnosticou lesões não neoplásicas, principalmente sialadenites, e tumores como carcinomas, carcinossarcomas e um caso de sarcoma. O presente trabalho fez uso de lâminas e material de estoque em formol. Foram comparadas as lâminas originais com novas lâminas coradas em hematoxilina e eosina. Para a pesquisa de fibras colágenas utilizou-se a coloração pelo método do tricrômico de Gomori. A imunoistoquímica foi realizada utilizando os seguintes anticorpos: AE1/AE3, vimentina, α-SMA, calponina, desmina, miogenina, S-100, CerbB-2 e EMA. Certas lesões, previamente diagnosticadas como sialadenites, foram reclassificadas como carcinomas. A imunoistoquímica foi positiva para os seguintes anticorpos: AE1/AE3 para neoplasia epitelial, vimentina para tecido conjuntivo e tumores mesenquimais, α-SMA e calponina para poucas células fusiformes pleomórficas no estroma dos carcinomas e nas neoplasias mesenquimais. Concluiu-se que a imunoistoquímica revelou diferenciação muito sugestiva de miofibroblastos no estroma dos carcinomas e miofibroblastos compondo o fibrossarcoma e os carcinosarcomas. Estas células produziram colágeno revelado pelo tricrômico de Gomori. O componente epitelial neoplásico foi sugerido como derivado de células luminais. / Abstract: The chemical carcinogenesis, addressed to animal salivary gland, is not a novel research. The use of DMBA in rat's submandibular salivary gland is known to produce neoplasms like sarcomas and carcinomas either intermingled or not. Despite of the good amount of information regarding DMBA carcinogenesis histopathology in rat's submandibular parenchyma, little is known about the immunohistochemistry in such tumors. We proposed a revision of a previous research conduced by Mainenti (2006), in attempt to better understand the neoplasm formation after DMBA. The original experiment disclosed non neoplastic lesions, mainly sialadenitis, and tumors like carcinomas, carcinosarcomas and one case of sarcoma. The present work used all the material from the first research like surgical specimens in formol and slides. We compared the previous hematoxylin and eosin slides with new ones. We also used Gomori's trichrome in order to disclose collagen fibers. The immunohistochemistry was performed using the following antibodies: AE1/AE3, vimentin, α-SMA, calponin, desmin, myogenin, S-100, CerbB-2 and EMA. Some previous lesions, presented as benign ones, were diagnosed as carcinomas. The immunohistochemistry was positive as shown: AE1/AE3 for epithelial neoplasm, vimentin for connective tissue in mesenchymal tumors, α-SMA and calponin for scarce pleomorphic fusiform cells in the stroma of the carcinomas and in the mesenchymal neoplasms. We concluded that the immunohistochemistry strongly suggested myofibroblast differentiation in the stroma of the carcinomas and myofibroblast cells related to the fibrosarcoma and carcinosarcomas. These cells produced collagen shown after Gomori's trichrome. The epithelial neoplasm component was suggested as derived from luminal cells. / Orientador: Luiz Eduardo Blumer Rosa / Coorientador: Yasmin Rodarte Carvalho / Banca: Luiz Eduardo Blumer Rosa / Banca: Rosilene Fernandes da Rocha / Banca: Fábio Daumas Nunes / Banca: Maria das Graças Afonso Miranda Chaves / Banca: Adriana Aigotti Haberbeck Brandão / Doutor
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O estudo do NF-KB e da Survivina na progressão do Câncer Colorretal / The study of NF-KB and survivin in the progression of colorectal cancer.

Mariângela Ottoboni Brunaldi 25 March 2013 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é importante causa de morte no Brasil, representando a segunda causa de morbimortalidade por câncer nas regiões Sudeste e Sul. Foi uma das primeiras neoplasias malignas a ter modelo de carcinogênese identificado. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a expressão do NF-KB e da survivina na progressão do CCR, sua relação com alvos moleculares envolvidos na sobrevivência celular [proibitina, fator de necrose tumoral (TNFR1), p53, B- catenina]; invasão (metaloproteinases 2 e 9 - MMP), angiogênese (fator de crescimento endotelial vascular VEGF) e apoptose (caspase 3 e método do Túnel). Trata-se de estudo retrospectivo baseado na análise histopatológica de dezoito casos de adenomas com displasia de alto (AG) e baixo grau (BG), respectivamente; dez casos de adenocarcinoma bem, moderado e pouco diferenciado, respectivamente, nove casos de lesões serrilhadas e nove biópsias colorretais (controle) selecionados aleatoriamente no Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de 2000 a 2009. Foram construídos arranjos de matriz tecidual para representar os casos de adenocarcinomas e cinco casos de adenomas >1 cm de diâmetro. A detecção do NF-KB foi realizada pelo método de Southwestern imunoistoquímica. Avaliou-se a expressão imunoistoquímica da survivina, proibitina, TNFR1, p53, B-catenina, MMPs 2 e 9, VEGF, caspase 3 e Túnel. Não observamos expressão imunoistoquímica do NF-KB em 70% dos casos de adenocarcinomas, em 72% dos adenomas AG e em 89% das lesões serrilhadas; a marcação foi positiva em 66% e 56% dos casos de adenoma do BG e controle, respectivamente. Expressões da survivina, proibitina citoplasmática, TNFR1, p53, MMP 2 e 9 foram crescentes na seqüência adenoma-carcinoma, sem aparente modulação pelo NF-KB. A survivina suprimiu ação da caspase 3, exceto nos adenomas BG e controle, com baixos níveis de apoptose ao túnel. Lesões serrilhadas e controle apresentaram baixa expressão do TNFR1 e da proibitina citoplasmática, ausência de marcação da p53 e MMPs 2 e 9, exceto um caso controle. Identificou-se marcação nuclear da proibitina nos adenocarcinomas pouco diferenciados, adenomas AG e BG. A expressão da p53 relacionou-se ao grau de displasia nos adenomas e à desregulação da survivina. Observou-se expressão citoplasmática e nuclear da B- catenina nos adenocarcinomas, adenomas AG e BG. As lesões serrilhadas exibiram expressão citoplasmática em 44% dos casos. O grupo controle exibiu expressão preservada da B-catenina. Identificou-se expressão do VEGF nos adenocarcinomas, relacionada à perda de diferenciação celular, presença de metástases, não correlacionada ao NF-KB. Com base nos nossos resultados, sugerimos a desregulação da B- catenina como possível responsável pela inibição do NF-KB; além de sua participação na desregulação da survivina juntamente com a p53. As lesões serrilhadas não exibiram indícios sugestivos de inibição do NF- KB pela B-catenina.A survivina, devido propriedades anti-apoptóticas, emerge como potencial alvo terapêutico no tratamento do CCR, confirmando estudos anteriores. / Colorectal cancer (CRC) is an important cause of death in Brazil, representing the second leading cause of cancer mortality in the Southeast and South. It was among the first malignancies that have the carcinogenesis model identified.The aim of this study was to evaluate the expression of NF-KB and survivin in the progression of CRC, its relationship with molecular targets involved in cell survival [prohibitin, tumor necrosis factor (TNFR1), p53,B-catenina], invasion (metalloproteinases 2 and 9 - MMP), angiogenesis (vascular endothelial growth factor VEGF) and apoptosis (caspase 3 and method Tunnel). This is a retrospective study based on the histopathological analyses of eighteen cases of high- (HG) and low- grade dysplastic (LG) adenomas, respectively; ten cases of adenocarcinoma well, moderately and poorly differentiated, respectively, nine cases of serrated lesions e nine biopsies (control); randomly selected in the Pathology Service of the University Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo from 2000 to 2009. Tissue microarray were constructed to represent the cases of adenocarcinomas and five cases of adenomas > 1cm in diameter. Detection of NF-KB was performed by the Southwestern immunohistochemistry method. We evaluated immunohistochemical expression of survivin, prohibitin, TNFR1, p53, B- catenin, MMPs 2 and 9, VEGF, caspase 3 and method Tunnel. We did not observe immunohistochemical expression of NF-KB in 70% of cases of adenocarcinomas, in 72% of HG adenomas and 89% of lesions serrated; staining was positive in 66% and 56% of cases of LG adenoma and control, respectively. Expressions of survivin, cytoplasmic prohibitin, TNFR1, p53, MMPs 2 and 9 were increasing in adenoma-carcinoma sequence, without apparent modulation by NF-KB. Survivin suppressed action of caspase 3, except in BG adenomas and control, with low levels of apoptosis to the tunnel. Serrated lesions and control showed low expression of TNFR1 and cytoplasmic prohibitin, the absence of staining of p53 and MMPs2 and 9, except for one control. We identified nuclear staining of prohibitin in poorly differentiated adenocarcinomas, HG and LG adenomas. Expression of p53 was related to the grade of dysplasia in adenomas and deregulation of survivin.The expression of the cytoplasmic and nuclear B-catenin was observed in adenocarcinoma, HG and LG adenoma. Serrated lesions exhibited cytoplasmic expression in 44% of cases. Control group exhibited preserved expression of B-catenin. It was identified VEGF expression in adenocarcinomas, related to the loss of cellular differentiation, metastasis, not correlated with NF-KB. According to our results, we suggest that deregulation of catenin is possible responsible for the inhibition of NF-KB besides their participation in the deregulation of survivin with p53.Serrated lesions exhibited no evidence suggestive of inhibition of NF-KB by B-catenin. Survivin emerges as a potential therapeutic target in the treatment of CRC due to their anti-apoptotic properties, confirming previous studies.
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Avaliação da imunoexpressão de metalotioneína e ciclooxigenase-2 na fase precoce da carcinogênese experimental colônica associada à desnervação mientérica / Immunoexpression assessment of methallothionein and cyclooxigenase- 2 on early colonic experimental carcinogenesis associated to myenteric denervation, 2016

Stefania Bovo Minto 01 July 2016 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da inflamação e das expressões de metalotioneínas (MTs) e ciclooxigenase-2 (COX-2) na desnervação associada à carcinogênese experimental colônica, através da avaliação de imunoexpressão de COX-2, mieloperoxidase (MPO), neutrophil elastase (NE) e cluster de diferenciação 68 (CD68). Ainda, para analisar a presença de mutações e de danos ao material genético, realizou-se a técnica de imunoistoquímica para identificação de células imunomarcadas para MTs e histonas gamma-H2AX (H2AX). 52 ratos machos Wistar foram divididos em seus respectivos grupos: C (controle), B (controle dos animais desnervados), D (aplicação de DMH 30 mg/Kg ou 125 mg/Kg), BD (Cloreto de benzalcônio 0,3% na serosa intestinal, com posterior aplicação de DMH) e DB (aplicação de DMH, com posterior administração de BAC), sendo subdivididos de acordo com o tempo em que foram mortos, sendo: 24 horas, 72 horas (para avaliação da fase de iniciação) e 20 dias (para avaliação da fase de promoção). Como resultado, a desnervação foi capaz de proteger as células colônicas contra os efeitos desse carcinógeno, o que pode ser observado através da diminuição significativa da imunomarcação de MTs e de H2AX nos grupos desnervados. Ainda, através do aumento do número de células positivamente marcadas para MPO, NE e CD68, neutrófilos, macrófagos e/ou monócitos podem estar estritamente relacionados ao papel protetor da desnervação contra o câncer em um período de 20 dias após administração do DMH, uma vez que os animais desnervados apresentaram uma significativa diminuição desses marcadores. A desnervação aumentou o número de células imunomarcadas para MTs em animais que receberam apenas a aplicação do DMH e foram mortos após 20 dias - o que possivelmente diminuiu a expressão de COX-2 encontrada nesse estudo. Assim, sugere-se que os possíveis mecanismos protetores desempenhados pela desnervação contra o câncer sejam: (i) o aumento de MTs - conhecidamente protetoras à célula, e (ii) atuação da desnervação sobre o processo inflamatório, mais especificamente sobre neutrófilos e macrófagos e/ou monócitos. / This study evaluated the effects of inflammation and expression of metallothionein (MTs) and cyclooxygenase-2 (COX-2) on denervation associated to colonic experimental carcinogenesis by immunohistochemical evaluation of COX-2, myeloperoxidase (MPO), neutrophil elastase (NE) and cluster of differentiation 68 (CD68). Also, to analyze the presence of mutations and damage to DNA, was performed the immunohistochemical technique to identify positive immunostained cells for MTs and histone gamma-H2AX (H2AX). 52 male Wistar rats were divided into their respective groups: C (control), CB (control related to denervated animals), D (application of DMH 30 mg/Kg or 125 mg/kg), BD (0.3% benzalkhonium chloride administration in the intestinal serosa, and subsequent application of DMH) and DB (application of DMH with subsequent administration of BAC, in serous). The animals were subdivided according to euthanasia time: 24 hours, 72 hours (for evaluation of the initiation phase of the carcinogenesis process) and 20 days (for assessment of promoting phase). As result, the denervation process was able to protect colonic cells against the carcinogen effects, which can be seen through the significant decrease in immunostained cells for MTs and H2AX. Moreover, through the increased expression of MPO, NE and CD68, we found that neutrophils, macrophages and/or monocytes are closely related to inflammation on development of early colonic experimental carcinogenesis (20 days groups) - which was reverted by denervation. The denervation increased the number of immunostained cells for MTs in denervated animals that received application of DMH - what could possibly decreased COX-2 expression found in this study. Thus, it is suggested that the possible protective mechanisms performed by denervation against cancer are: (i) increased MTs - known to be protective to the cell, and (ii) actuation on inflammatory process, more specifically on neutrophils and macrophages and/or monocytes.
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Análise da expressão de receptores hormonais (androgênio, estrogênio alfa e beta) e da aromatase em carcinomas epidermóides de boca (CE) / Analysis of the expression of hormonal receptors (androgen, estrogen alpha and beta) and aromatase enzime in oral squamous cell carcinoma (OSCC)

Luciana Sassa Marocchio 10 December 2010 (has links)
Das diversas neoplasias denominadas câncer de boca, mais de 95% tem o diagnóstico de carcinoma epidermóide (CE). O carcinoma epidermóide apresenta etiologia e patogênese complexas e não totalmente compreendidas determinando altos índices de morbidade e mortalidade. Por isso crescentes esforços têm sido empregados para a melhor compreensão dos eventos celulares, da susceptibilidade genética e dos fatores de risco que atuando em conjunto dão origem e atuam na progressão do carcinoma epidermóide de boca. Buscando novas facetas da carcinogênese oral e baseando-se no papel pró-carcinogênico que os hormônios esteróides desempenham nas neoplasias dos órgãos reprodutivos, alguns estudos passaram a avaliar o papel desses hormônios na patogênese e progressão do CE. O propósito deste trabalho foi avaliar a presença dos receptores de androgênio, estrogênio (alfa e beta) e da enzima aromatase em carcinomas epidermóides de boca (CE), através das técnicas de imuno-histoquímica, western-blotting e imunofluorescência, e comparar, com base no gênero (masculino e feminino), os resultados encontrados. Da amostra de CE utilizada, 30 eram pertencentes a pacientes do gênero feminino e 30 do masculino. Para as reações de Western blotting e imunofluorescência foram utilizadas duas linhagens celulares: OSCC9 e OSCC25, derivadas de CE de língua. Nas reações imunohistoquímicas, apesar de um número maior de casos negativos do que positivos, observou-se que o receptor de estrogênio beta foi o mais expresso, seguido pelo receptor de androgênio e aromatase. O receptor de estrogênio alfa apresentou menor imunoexpressão. Houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros apenas na expressão dos receptores de androgênio. Os resultados obtidos pelo western blotting e imunofluorescência evidenciaram que as duas linhagens celulares utilizadas apresentaram receptores de estrogênio beta no núcleo, bem como, a presença da enzima aromatase com localização citoplasmática. Os receptores de androgênio foram observados no núcleo somente na linhagem OSCC9 enquanto que os receptores de estrogênio alfa não foram evidenciados em nenhuma das linhagens. Esses resultados sugerem que em alguns casos de CE possa existir contribuição hormonal na progressão da doença, evidenciando a necessidade da utilização desses marcadores nesse tipo de neoplasia. / Oral squamous cell carcinoma (OSCC) is the main type of oral cancer presenting complex and not completely understood pathogenesis. OSCC implies quite significant mortality and morbidity rates and in spite of the vast amount of research and the advances in the field of oncology and surgery, the overall survival remains largely unchanged. Therefore, the identification of new pathways involved in the mechanisms of carcinogenesis can bring knowledge to the control and advent of new treatments. The role of androgens and estrogens in several endocrine-related malignancies is well known. The successful use of these hormones antagonists in the treatment of these neoplasms has prompted researches to investigate the presence of hormones receptors in other tissues and tumor types. The aim of this study was to asses through immunohistochemistry, western blot and immunoflorescence assays the expression, genderrelated, of androgen, estrogen alpha and beta receptors and aromatase enzyme in cases of OSSC. A total of 60 cases of OSCC (30 from males and 30 from females) were retrieved and submitted to immunohistochemical assay. Two OSCC cell lines were used for western blot and immunoflurescence techniques: OSCC-9 and OSCC-25, originated from the tongue. Immunohistochemical staining demonstrated that estrogen beta and androgen receptors and aromatase enzyme, respectively, were more frequently expressed in OSCC. Estrogen alpha receptor had the lower immuno expression. Only androgen receptors presented differences statistically significant between genders. Western blotting and immunofluorescence analysis demonstrated that estrogen beta receptor was abundantly present in nuclear region of SCC9 and SCC25 cell lines, as well as aromatase protein, although its localization was cytoplasmatic. Androgen receptor was observed in the nucleus of SCC9 cell line and absent in the SCC25 cell line. On the other hand, estrogen alpha receptor was not detected either in western blot assay or in immunofluorescence. Even though these proteins presented a variable expression in OSCC, it is interesting to conduct more studies about them, since we could have more possibilities to predict and control oral squamous cell carcinoma.
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\"Detecção do HPV em leucoplasias e carcinomas epidermóides orais\" / HPV detection in oral leukoplakia and oral squamous cell carcinoma

Renata Rodrigues Acay 17 January 2007 (has links)
É ainda bastante controverso na literatura se o HPV pode ou não ser considerado fator etiológico ou de risco para o desenvolvimento de lesões malignas/malignizantes em boca. Já há um consenso de que existe evidência ao menos numérica da relação entre HPV e carcinogênese oral, pois em geral os estudos encontram uma relação de proporção entre grau de malignidade e infecção por HPV ? os índices de HPV encontrados em carcinoma epidermóide oral são maiores do que os encontrados em lesões potencialmente malignas, que por sua vez são maiores do que os encontrados em mucosa normal. Sabe-se, porém, que as lesões potencialmente malignas podem apresentar variados graus de displasia epitelial, o que não permite analisá-las como um grupo. Assim, nesse contexto, o objetivo desse estudo foi analisar mais refinadamente a relação entre grau de malignidade e infecção por HPV através da detecção de DNA do vírus em leucoplasias e carcinomas epidermóides orais, desmembrando-se o grupo das lesões potencialmente malignas de acordo com o grau de displasia epitelial. Foram selecionados 50 casos diagnosticados como leucoplasia e carcinoma epidermóide orais, os quais foram divididos em 5 grupos: leucoplasia sem displasia, leucoplasia com displasia discreta, leucoplasia com displasia moderada, leucoplasia com displasia intensa e carcinoma epidermóide. Dados clínicos como idade e sexo do paciente e sítio da lesão foram observados e a presença de DNA de HPV foi pesquisada através do método CSA-ISH com sonda de amplo espectro. Nos casos positivos para a sonda de amplo espectro foi realizada a genotipagem com sondas específicas para HPV dos tipos 6/11, 16/18 e 31/33. A prevalência de infecção por HPV foi de 24%, notadamente maior que a reportada em mucosa normal, que é de 1 a 2%. Os resultados mostraram uma discreta relação de proporção entre grau de malignidade e os índices encontrados em leucoplasia sem displasia, leucoplasia com displasia e carcinoma epidermóide, porém sem significância estatística. Desmembrando-se o grupo das leucoplasias com displasia, essa proporcionalidade não foi observada entre os grupos. Na genotipagem, a maior positividade foi para a sonda dos tipos 16/18, de alto potencial oncogênico, e a positividade para a sonda 6/11 só foi encontrada nos grupos de menor grau de malignidade. Apenas um caso mostrou positividade para duas sondas (16/18 e 31/33). Não houve correlação significante entre nenhuma característica clínica e infecção por HPV. Os resultados sugerem portanto que a detecção do HPV não está relacionada com o grau de malignidade das lesões, haja visto a ausência de proporcionalidade entre os índices de detecção do vírus nos grupos analisados. Entretanto, o fato de que a prevalência em nossa casuística, constituída por lesões malignas/malignizantes, foi maior do que àquela encontrada em mucosa normal e que os tipos de alto risco foram os mais prevalentes dentre os casos positivos não nos permite descartar o HPV como fator de risco para a carcinogênese oral. / It is still highly controversial whether HPV can be considered an aetiological or risk factor for the development of malignant/premalignant lesions of the oral cavity. There is an agreement that there is at least quantitative evidence to relate HPV and oral carcinogenesis, since in general the studies find a proportional relation between degree of malignancy and HPV infection ? the prevalence of HPV in squamous cell carcinoma is higher than in premalignant lesions which is higher than in normal mucosa. It is known, however, that premalignant lesions can present several degrees of epithelial dysplasia, which does not allow analyzing them as a group. Hence, in this context, the aim of this study was to analyze more refinedly the relation between degree of malignancy and infection by HPV by means of viral DNA detection in oral leucoplakias and oral squamous cell carcinomas, dividing the group of premalignant lesions according to the degree of epithelial dysplasia within the lesion. Fifty cases diagnosed as oral leucoplakia and oral squamous cell carcinoma were selected and divided into 5 groups: leucoplakia with no dysplasia, leucoplakia with mild dysplasia, leucoplakia with moderate dysplasia, leucoplakia with severe dysplasia and squamous cell carcinoma. Clinical data regarding patients? age and gender and anatomic site of the lesion were observed and the presence of HPV DNA was assessed using CSA-ISH method with a wide spectrum probe. In positive cases to the wide spectrum probe, genotyping with specific probes to HPV types 6/11, 16/18 and 31/33 was performed. The overall prevalence of HPV infection was 24%, which is higher than the reported for oral normal mucosa, which stands around 1 and 2%. Results show a discrete proportional relation between degree of malignancy and HPV infection indexes found in leucoplakia with no dysplasia, leucoplakia with dysplasia and squamous cell carcinoma, but with no statistical significance. Dividing the group of leucoplakia with dysplasia, this relation of proportion was not observed. In genotyping, most cases were positive to the probe for types 16/18, of high oncogenic potential, and cases positive to the probe for types 6/11, of low oncogenic potential, were only found within groups of lower degrees of malignancy. Only one case was positive for two specific probes (16/18 and 31/33). There was no correlation between clinical features and HPV infection. These results suggest that HPV detection is not related to the degree of malignancy in these lesions. Nevertheless, the fact that the prevalence in these cases, which were all malignant/premalignant lesions, was higher than the one found in oral normal mucosa, and that the high-risk types of HPV were the most frequently found within the positive cases does not allow excluding HPV as a risk factor in oral carcinogenesis.
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Efeitos do Orlistat na proliferação celular da mucosa colônica e na formação de focos de criptas aberrantes induzidos por Dimetilhidrazina em ratos / Effect of the use of the Orlistat in the cellular proliferation of the colônica mucosa and in the formation of induced aberrant focos of criptas for Dimetilhidrazina in rats.

Luane Taísa da Costa Barros 24 April 2006 (has links)
O Orlistat é um membro de uma classe de drogas usadas como tratamento para obesidade. No entanto, a segurança de seu uso em longo prazo ainda não é conhecida. O Orlistat exerce sua atividade no lúmen do trato gastrintestinal inibindo a enzima lipase pancreática, responsável pela hidrólise dos triacilglicerídeos normalmente ingeridos com a dieta. Esse medicamento, quimicamente sintetizado, é um derivado da lipstatina, inibidora natural da lipase produzida pelo Streptomyces toxytricini. Assim, a excreção de gordura fecal fica significativamente aumentada com o uso do Orlistat. Estudos epidemiológicos e em modelos experimentais, sugerem que o aumento das dietas hipergordurosas tem efeito promotor para o câncer colorretal. Tal efeito deve ser relacionado, pelo menos parcialmente, às mudanças intra-colônicas causadas pela ação direta da gordura nas células da mucosa do cólon, os colonócitos. O estudo atual tem como objetivo verificar os efeitos do Orlistat na formação colônica de focos de criptas aberrantes (FCA) e na proliferação celular epitelial da mucosa gastrintestinal. Ratos Wistar machos receberam dieta padrão ou dieta com aumento de gordura, suplementada ou não com Orlistat (200 mg/kg), e duas doses semanais do carcinógeno químico Dimetilhidrazina (DMH) (25 mg/kg). Após 30 dias, nos animais tratados com DMH, o Orlistat foi associado a um aumento significativo no número de FCAs colônicos e na proliferação celular epitelial da mucosa do cólon, independentemente da dieta. Os achados obtidos neste trabalho permitem concluir que o aumento do teor de gordura na luz do cólon distal, em decorrência da ação do Orlistat, pode potencializar a ação da DMH na formação de FCAs e no aumento da proliferação celular epitelial da mucosa colônica. / Orlistat is a member of a drug class used as obesity treatment. However, the security of its use in a long period of time is not known yet. Orlistat has its activity in the lumen of the gastrointestinal tract inhibiting the pancreatic lipase enzyme responsible for the hydrolyze of the triglycerides that usually are swallowed with the diet. This drug chemically synthesized, is a derived from lipstatina, that inhibit naturally the lipase produced by Streptomyces Toxytricini. So, the excretion of fat excrement stays significantly increased with the use of Orlistat. Epidemiologic studies and in experimental pattern, suggest that the increase of the high-fat diets facilitate the appearance of the colorectal cancer. Such effect must be related, at least partially to the changes intracolonic caused by the direct action of the fat in the cells of the colon mucous, the colonocytes. The current study has as objective to check the effects of the Orlistat on the formation of rat colonic aberrant crypt foci (ACF) and in the epithelial cell proliferation of the gastrointestinal mucous. Male Wistar rats received either a standard diet or a high fat diet (HFD), supplemented or not with Orlistat (200 mg/kg chow) and two doses of the carcinogen dimethyl-hydrazine (25 mg/Kg). After 30 days, Orlistat was associated to a significant increase in the number of colonic ACFs and cell proliferation in DMH-treated animals, independently of the HFD. The find got in this study permit to conclude that the increase in the level of adiposity inside the distal colon, due to Orlistat action, can potencializar the DMH action in the formation of ACFs and in the increase of epithelial cell proliferation of the colônica mucous.
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Carcinogênese pulmonar em camundongos portadores de deleção em um dos alelos do gene da Cx43 / Lung carcinogenesis in mice with a deletion in one allele of Cx43 gene

José Luís Avanzo 22 March 2005 (has links)
As junções comunicantes são canais protéicos formados entre células adjacentes que permitem a passagem de moléculas e íons menores do que 1kDa; conexinas são proteínas que formam estas junções. Vêm sendo demonstradas na literatura a diminuição da capacidade de comunicação celular e alterações na expressão e/ou localização das conexinas em neoplasias. Este estudo foi realizado com o intuito de se verificar a influência da deleção de um dos alelos da Cx43 na carcinogênese pulmonar. Para tanto, camundongos geneticamente manipulados heterozigotos (Cx43± ou selvagens (Cx43±) de ambos os sexos receberam 3g/kg de uretana aos 15 e 17 dias de idade, e foram sacrificados após 25 semanas. As quantificações macro e microscópicas das lesões revelaram que os camundongos Cx43± apresentaram maior multiplicidade de adenomas pulmonares. Estes apresentavam também maior taxa de proliferação celular, avaliada pela quantificação de núcleos positivos para o PCNA. As expressões das Cxs 26, 32, 43 e 46, presentes no epitélio pulmonar, foram avaliadas por PCR em tempo real (RT-PCR) e por imunoistoquímica. A expressão da Cx43 revelou-se cerca de 50% menor em camundongos Cx43± quando comparada à dos correspondentes Cx43+/+, como esperado. Estudos in vitro mostraram que os pneumócitos de tipo II (APTII) extraídos de camundongos Cx43±, apresentaram capacidade de comunicação menor do que os APTII de camundongos Cx43+/+. Quando submetidos ao tratamento com uretana, a expressão de Cx 43 aumentou em 100% no tecido pulmonar. As demais Cxs tiveram a expressão reduzida pelo tratamento e não foram evidenciadas no epitélio pulmonar livre de lesões após o tratamento com uretana. Não foi detectada a expressão da Cx43 e da Cx32 nos adenomas provenientes dos camundongos Cx43±. A expressão das Cxs 26 e 46 foi correlacionada com o fenótipo papilífero das lesões. Constatou-se que a Cx32 acumulava-se no citoplasma das células epiteliais pulmonares e teve sua expressão, juntamente com a da Cx43, associada ao sexo, provavelmente contribuindo para a menor susceptibilidade das fêmeas aos adenomas induzidos pela uretana. Em conclusão, a redução da expressão da Cx43 conferiu maior susceptibilidade ao desenvolvimento de adenomas pulmonares pela uretana. Este foi o primeiro estudo in vivo mostrando a influência da deleção de um único alelo da Cx43 na carcinogênese / Gap junctions are communicating protein channels formed between adjacent cells that allow the exchange of molecules and ions smaller than 1kDa; connexins are proteins that form these junctions. Studies in the literature have been showing the lower level of cell communication capacity and alterations in the expression and/or localization of connexins in neoplasia. This study was performed to verify the influence of the deletion of one allele of Cx43 on lung carcinogenesis. Genetically manipulated heterozygous (Cx43Gap junctions are communicating protein channels formed between adjacent cells that allow the exchange of molecules and ions smaller than 1kDa; connexins are proteins that form these junctions. Studies in the literature have been showing the lower level of cell communication capacity and alterations in the expression and/or localization of connexins in neoplasia. This study was performed to verify the influence of the deletion of one allele of Cx43 on lung carcinogenesis. Genetically manipulated heterozygous (Cx43± or wild type mice (Cx43+/+) were injected with 3g/kg of at the age of 15 and 17 days and were euthanized after 25-weeks. Macroscopic and microscopic quantification of pulmonary lesions revealed that Cx43± mice presented higher multiplicity of pulmonary adenomas. These presented also a higher cell proliferation index, as evaluated by counting PCNA positive nuclei. Cxs 26, 32, 43 and 46 expressions in the pulmonary epithelium were investigated by Real-Time PCR and by immunohistochemistry. Cx43 expression was about 50% lower in Cx43± mice, in comparison to Cx43+/+ mice, as expected. In vitro studies showed that the APTII cells extracted from Cx43± mice presented a reduced communication capacity. When treated with urethane, the expression of Cx43 was increased by 100%. Other Cxs were down-regulated after the treatment with urethane, and were not observed lung areas devoid of adenomas after the treatment with urethane. Cx43 and Cx32 were not detected in Cx43± mouse adenomas. However, Cx26 and Cx46 were correlated with papillary lesions. Cx32 was cumulated in the cytoplasm of the lung epithelial cells and its expression, together Cx43, were associated with the sex, maybe contributing to the lower susceptibility of the female mice to urethane. In conclusion, the reduced expression of Cx43 determines a higher susceptibility to the development of pulmonary adenomas by urethane. This study was the first in vivo showing the influence of the deletion of one allele of Cx43± or wild type mice (Cx43+/+) were injected with 3g/kg of at the age of 15 and 17 days and were euthanized after 25-weeks. Macroscopic and microscopic quantification of pulmonary lesions revealed that Cx43± mice presented higher multiplicity of pulmonary adenomas. These presented also a higher cell proliferation index, as evaluated by counting PCNA positive nuclei. Cxs 26, 32, 43 and 46 expressions in the pulmonary epithelium were investigated by Real-Time PCR and by immunohistochemistry. Cx43 expression was about 50% lower in Cx43± mice, in comparison to Cx43+/+ mice, as expected. In vitro studies showed that the APTII cells extracted from Cx43± mice presented a reduced communication capacity. When treated with urethane, the expression of Cx43 was increased by 100%. Other Cxs were down-regulated after the treatment with urethane, and were not observed lung areas devoid of adenomas after the treatment with urethane. Cx43 and Cx32 were not detected in Cx43± mouse adenomas. However, Cx26 and Cx46 were correlated with papillary lesions. Cx32 was cumulated in the cytoplasm of the lung epithelial cells and its expression, together Cx43, were associated with the sex, maybe contributing to the lower susceptibility of the female mice to urethane. In conclusion, the reduced expression of Cx43 determines a higher susceptibility to the development of pulmonary adenomas by urethane. This study was the first in vivo showing the influence of the deletion of one allele of Cx43 in carcinogenesis
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Carcinogênese induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno em camundongos selvagens e geneticamente modificados com deleção em um dos alelos do gene da conexina 43 / Carcinogenesis induced by 7,12-Dimethylbenzanthracene in mice genetically modified with deletion in one allele of the connexin 43 gene

Krishna Düro de Oliveira 19 August 2011 (has links)
O papel das junções intercelulares comunicantes do tipo gap e das proteínas que as compõem, as conexinas, tem sido alvo de numerosos estudos no campo da oncologia. Com a finalidade de compreender melhor os mecanismos moleculares envolvidos no processo carcinogênico e desenvolver novas armas contra o câncer, estes estudos têm se mostrado promissores, porém com muitas perguntas ainda a serem respondidas. Com o objetivo de avaliar a interferência da conexina 43 no processo carcinogênico, administramos o carcinógeno DMBA, um hidrocarboneto aromático policíclico, nas doses hebdomadárias de 1 mg durante 9 semanas, à camundongos BALB/c geneticamente modificados heterozigotos para a conexina 43 (Cx43+/-) e wild-type (Cx43+/+). O desenvolvimento de neoplasias ocorreu em 100% dos animais que receberam DMBA, porém de forma variável quanto ao tempo, tipo e número de neoplasias. No total, 6 tipos neoplásicos foram observados, incluindo neoplasias mamária, linfoma, pulmonar, gástrica, cutânea e ovariana, nesta ordem de prevalência. Com relação às neoplasias mamárias, as mamas abdominais foram as mais acometidas e o adenoacantoma foi o tipo histológico mais comum. No pulmão, estômago e pele, o tipo neoplásico mais comum em cada um foi, respectivamente, adenocarcinoma alveolar papilar, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células escamosas queratinizante. Foi observada diferença estatística significante na incidência de tumores ovarianos, entre os grupos Cx43+/- e Cx43+/-, com maior incidência em animais Cx43+/-, indicando interferência da Cx43 neste processo carcinogênico. Apenas os animais Cx43+/- desenvolveram este tipo neoplásico, o qual foi representado exclusivamente por tumores da célula da granulosa. Não houve diferença estatística significante na incidência dos demais tumores, embora, em números absolutos, a incidência de quase todas, à exceção das neoplasias cutâneas, tenha sido maior nos Cx43+/-. O mesmo se repetiu com relação ao desenvolvimento de metástases, cujo fenótipo foi observado apenas em neoplasias mamárias e gástricas. A utilização de doses elevadas (9mg) de DMBA parece interferir na resposta, mais notadamente a pulmonar. As conexinas atuam de forma complexa e variável entre os diferentes tumores e entendimento da relação das conexinas com o câncer depende do entendimento molecular do controle da expressão das conexinas. Com este trabalho esperamos contribuir para evolução dos estudos relativos ao seu papel no processo carcinogênico e, desta forma, auxiliar no desenvolvimento de meios de previnir e combater o câncer. / The role of the intercellular communication of gap junctions and of the proteins that form these junctions, the connexins, has been the subject of numerous studies in the field of oncology. In order to better understand the molecular mechanisms involved in the carcinogenic process and develop new weapons against cancer, these studies have shown promising, but with many questions still to be answered. Aiming to evaluate the interference connexin 43 in the carcinogenic process the carcinogen DMBA, one aromatic hydrocarbon polycyclic, was administered to genetically modified BALB;c mice heterozygous for the connexin 43 (Cx43 +/-) and wild-type (Cx43 +/+). The development of cancer occurred in 100% of animals receiving DMBA, but in different timing, types and number of tumors. In total, six types of neoplasm were observed, including breast, lymphoma, lung, gastric, skin and ovarian cancers, in that order of prevalence. Regarding breast cancer, abdominal breasts were the most affected and adenoacanthoma was the most common histological type. In the lung, stomach and skin, the most common tumor type in each was, respectively, papillary alveolar adenocarcinoma, squamous cell carcinoma and keratinizing squamous cell carcinoma. There was statistically significant difference in the incidence of ovarian tumors among groups Cx43 + / - and Cx43 + / -, indicating interference of the expression of Cx43 +/- in the carcinogenic process. Only animals of the Cx43 + / - developed this tumor type, which was represented exclusively by granulosa cell tumors. There was no statistically significant difference in the incidence of other tumors, although in absolute numbers, the incidence of almost all, except for skin cancers, was higher in Cx43 + / -. The same was repeated with respect to the development of metastases, wereas observed only in breast and gastric cancers. The use of high doses (9 mg) of DMBA appears to interfere with the carcinogenic response, most notably in the lung. Connexins act in complex and variable ways among different tumors and understanding of the relationship of connexins in cancer depends on understanding the molecular control of expression of connexins. With this work we hope to contribute to the development of studies about role of connexins in the carcinogenic process and thus help in developing ways to prevent and fight cancer.

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