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As paixões humanas em Thomas Hobbes : entre a ciência e a moral, o medo e a esperança /Silva, Hélio Alexandre da. January 2009 (has links)
Orientador: Ricardo Monteagudo / Banca: Yara Frateschi / Banca: Marcos Tadeu Del Roio / Resumo: O objetivo desse trabalho é entender a presença da ciência hobbesiana de matriz mecânicofisica na constituição das paixões humanas no interior da filosofia de Thomas Hobbes, em outras palavras, trata-se de compreender em que medida a filosofia natural pode auxiliar na melhor compreensão da filosofia política. A partir disso, procurar entender o posicionamento de alguns intérpretes que são críticos dessa abordagem. E finalmente, dessa consideração da relação entre ciência e moral, mostrar o papel que duas paixões em especial, a saber, o medo e a esperança, possuem no processo que afasta a guerra de todos e constrói a paz política. / Abstract: This work aims at understanding the presence of a mechanically and physically-based hobbesian science the constitution of human passions within the philosophy of Thomas Hobbes. In other words, we look for understanding how the natural philosophy can enable a better comprehension of political philosophy. As a consequence, we intend to understand the positions taken by some interpreters who are critical of such approach. Finally, from the considerations regarding the relationship between moral and science, we try to show the roles which two passions in particular, i.e., fear and hope, play in the process of natural war abandonment and of political peace construction. / Mestre
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Valores : um estudo sobre a não-neutralidade da ciência /Soares, Paulo Sérgio Gomes. January 2004 (has links)
Orientador: Isabel Maria Frederico Rodrigues Loureiro / Banca: Marcos Barbosa de Oliveira / Banca: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Resumo: Este trabalho apresenta a contribuição de Hugh Lacey para a tradição analítica na filosofia da ciência no que tange ao processo racional de escolha entre teorias rivais de uma perspectiva que envolve os valores, e fornece as bases para uma nova forma de ciência voltada para a resolução dos problemas sociais. Para o autor, a ciência se desenvolve de acordo com "estratégias de restrição e seleção" cujo papel é restringir as teorias a serem consideradas e selecionar os dados empíricos relevantes para o teste de teorias. A partir daí, dentro de cada estratégia, a seleção de teorias se dá em função dos valores cognitivos, tais como adequação empírica, simplicidade, poder explicativo, etc., de maneira tal que não permite interpretações relativistas. Uma estratégia é adotada pela comunidade científica com base em valores morais e sociais e a sua função é sintetizar as possibilidades dos fenômenos a fim de atender às perspectivas de alguma estrutura de valor. Segundo Lacey, a ciência moderna adota uma única estratégia, a estratégia materialista, responsável pela produção de teorias que representam o mundo em termos de leis, estruturas e processos subjacentes, sem levar em conta os contextos social, cultural e ambiental, isto é, gerando teorias pretensamente neutras que informam práticas tecnológicas, aplicáveis em princípio a quaisquer estruturas de valor. Esse ideal de racionalidade concebe a ciência como um empreendimento livre de valores morais e sociais, sendo aceito pela tradição analítica na filosofia da ciência como uma forma universalmente válida de produção científica. Porém, para Lacey, a ciência moderna não está livre de valores, uma vez que a estratégia materialista mantém uma relação de reforço mútuo com a supervalorização do controle da natureza (um valor social), dando origem... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work presents Hugh Lacey's contribution to the analytical tradition in the philosophy of science as regards the process of rational choice between rival theories from a perspective which involves values, and provides the bases for a new form of science concerned with the solution of social problems. In the author's view, science develops according to "constraint and selection strategies", whose role is to constrain the theories to be considered and select the empirical data relevant for the testing of theories. Then, inside each strategy, the choice of theories is made according to cognitive values, such as empirical adequacy, simplicity, explanatory power, etc., in a way that prevents relativistic interpretations. A strategy is adopted by the scientific community on the basis of moral and social values, and its function is to synthesise the possibilities of phenomena to satisfy the perspectives of some value structure. According to Lacey, modern science adopts only one strategy, the materialist strategy, responsible for the production of theories which represent the world in terms of underlying laws, structures and processes, without regard to social, cultural and environmental contexts, that is, generating supposedly neutral theories which inform technological practices, applicable in principle to any value structure. This ideal of rationality conceives science as an enterprise free from moral and social values, being accepted by the analytical tradition in the philosophy of science as a universally valid form of scientific production. However, for Lacey, modern science is not value free, since the materialist strategy has a mutually reinforcing relationship with the overestimation of the control of nature (a social value), giving rise to theories which are successful in technological practices...(Complete abstract, access undermentioned electronic address) / Mestre
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História e filosofia das ciências na educação científica: percepções e influências formativas / History and philosophy of science in science education: perceptions and formative influencesSOARES, Maria Elba January 2013 (has links)
SOARES, Maria Elba. História e filosofia das ciências na educação científica: percepções e influências formativas. 2013. 120f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-07T16:24:45Z
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Previous issue date: 2013 / Esta dissertação é uma pesquisa de abordagem qualitativa, que teve como objetivo caracterizar e analisar a utilização, por professores do Ensino Fundamental, da História e Filosofia da Ciência, HFC, para a contextualização das discussões sobre o conhecimento científico e como estratégia didática no ensino e aprendizagem das Ciências Naturais. Teve-se, então, a intenção de investigar as visões de professores de disciplinas científicas acerca da utilização da História e Filosofia da Ciência em salas de aulas do Ensino Fundamental como facilitadora para a compreensão de conceitos, dos modelos e das teorias científicas. A pesquisa foi realizada em uma escola privada, com professores da 6ª à 9ª série do Ensino Fundamental. A metodologia escolhida foi o estudo de caso e as técnicas utilizadas foram o grupo focal com seis professores de Ciências e Biologia, com experiência de no mínimo dois anos na docência do Ensino de Ciências; a entrevista semiestruturada, realizada com duas professoras participantes do grupo focal e a análise documental, que investigou o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar. No estudo foram abordados autores como Matthews, 1994; Reis, 2011; Oliveira, 2000; Martins, 2007; Carvalho, Cachapuz, Gil-Pérez, 2012; Schnezler (2002); Delizoicov (2012), dentre outros. Os resultados mostram que a HFC não está inserida no Ensino de Ciências, nem como contextualização do conteúdo e nem como estratégia didática no Ensino Fundamental; mostra também que os professores compreendem conceitualmente o valor e a importância de trabalhar com a HFC para um ensino contextualizado, embora não a utilizem. Mostram, ainda, que há convergência sobre a importância dos cursos de formação em preparar os professores para trabalharem nesta abordagem. Considera-se que o conhecimento do professor sobre a HFC e a sua preparação para usá-la, poderá favorecer a sua inclusão no Ensino de Ciências. Por fim, neste trabalho considera-se importante que a formação inicial e a formação continuada tenham um compromisso político de preparar o professor de ciências para atuar usando a HFC, com uma base de conhecimentos que integrem o conhecimento científico ao pedagógico, considerando a complexidade da ação educativa.
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Técnica, ciência e neutralidade no pensamento de Herbert MarcusePisani, Marilia Mello 26 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-26 / Universidade Federal de Sao Carlos / Herbert Marcuse was the author of a controversial critique of the thesis of the neutrality of
technology and science, presented mainly in his book published in 1964, One-Dimensional
Man: studies in the ideology of advanced industrial society. The aim of the work is an
understanding of that critique, and it is divided into three parts. The first one deals with the
influence that the philosophical discussions of the 1940 s and 1950 s had on the development
of the theme in Marcuse s thought. The second part is a study of the origins of the critique of
neutrality in texts written by Marcuse in his youth that brings to light the very peculiar way
he articulates philosophy and Marxism, which in turn, as it is shown in the third part, leads to
a severe criticism of the advanced industrial societies. The approach to technique, science
and politics that follows from that double philosophic and social conception is the basis for
the structuring of Marcuse s thought. / Herbert Marcuse foi autor de uma controversa crítica da idéia de neutralidade da técnica e da
ciência, desenvolvida principalmente em seu livro de 1964 O Homem Unidimensional:
estudos sobre a ideologia da sociedade industrial avançada. Com o objetivo de compreendêla
realizamos neste trabalho um estudo em três partes. Na primeira, resgatamos a influência
que o debate filosófico ao longo dos anos 40 e 50 teve sobre o desenvolvimento do tema no
pensamento de Marcuse. Porém, numa segunda, buscamos nos próprios textos de juventude
de Marcuse a gênese dessa crítica da neutralidade, o que permitiu apresentar o modo muito
singular como ele articula filosofia e marxismo e que dá origem, tal como mostramos na
terceira parte, a uma severa crítica das sociedades industriais avançadas. A abordagem da
técnica e da ciência a partir desse duplo referencial filosófico e social revela a unidade entre
técnica, ciência e política e possibilita expor as bases a partir das quais Marcuse estrutura seu
pensamento.
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O livre-arbítrio em John R. Searle : uma contraposição do naturalismo biológico ao fisicalismo e ao funcionalismoNunes, Daniel Pires 15 December 2014 (has links)
Nesta dissertação, procura-se analisar se o naturalismo biológico de John Searle se apresenta como uma alternativa mais viável que as correntes fisicalistas e funcionalistas nas pesquisas que tratam da questão do livre-arbítrio. Sendo assim, toma-se, como estratégia de pesquisa, identificar os pressupostos destas linhas de pensamento da filosofia da mente, bem como as consequências filosóficas da adesão a cada uma delas. Para seguir tal caminho, toma-se como fio condutor o conceito de intencionalidade intrínseca. Entretanto, primeiramente define-se o que se entende por livre-arbítrio para então caracterizar de forma geral os posicionamentos fisicalistas e funcionalistas na filosofia da mente e tratar de como a questão do livre-arbítrio surge e pode ser crucial para tais correntes de pensamento. Posteriormente o naturalismo biológico é sintetizado (sobretudo no que tange à ontologia da consciência e à questão da intencionalidade) e contraposto ao fisicalismo e ao funcionalismo para, então, examinar a possibilidade do livre-arbítrio. Em tal contraposição, cada teoria é decomposta em seus enunciados para que os mesmos possam ser analisados criticamente. Nesta análise, verificase que o livre-arbítrio parece não encontrar espaço no cenário apresentado pelo fisicalismo e pelo funcionalismo. Defende-se que o naturalismo biológico searleano consegue esclarecer mais do que as outras duas correntes filosóficas como pode a ação livre ter a origem da sua motivação no que é externo ao estado mental que a faz ser realizada. A partir de tais constatações, avalia-se suas implicações éticas articulando as questões da intencionalidade intrínseca, do livre-arbítrio, da inteligência artificial forte e da responsabilidade moral a fim de concluir que às máquinas atuais não se pode atribuir responsabilidade moral por não serem capazes de intencionalidade intrínseca. Em seguida, argumenta-se pela origem evolutiva da intencionalidade e, por conseguinte, da moralidade. Neste sentido, defende-se também que a neurociência não elimina a responsabilização moral pois não prova que o livre-arbítrio é uma ilusão, ou seja, que tal ramo da ciência não contradiz o naturalismo biológico de John Searle. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2015-02-05T15:53:44Z
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Dissertacao Daniel Pires Nunes.pdf: 791869 bytes, checksum: fe48648edaeb9b5461b3e784c1fdf223 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-05T15:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Daniel Pires Nunes.pdf: 791869 bytes, checksum: fe48648edaeb9b5461b3e784c1fdf223 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. / This dissertation aims to examine whether John Searle’s biological naturalism is a more viable alternative to current physicalist and functionalist positions in dealing with the issue of free will. Thus, my strategy is to identify the assumptions of these lines of thought and their philosophical consequences. In order to accomplish this goal the concept of intrinsic intentionality is taken as a guide. I begin by defining what is meant by free will and go on to broadly characterize physicalist and functionalist positions in philosophy of mind. Then, I go on to show how the question of free will arises and can be crucial to such currents of thought. Subsequently, I summarize the biological naturalist position (especially regarding the ontology of consciousness and the question of intentionality) and oppose it to physicalism and functionalism in order to examine the possibility of free will. In this opposition, each theory is decomposed into its main tenets so that they can be critically analyzed. In this analysis, it appears that free will does not seem to find any room in the scenario presented by physicalism and functionalism. It is argued that Searlean biological naturalism is able to explain – better than the other two positions – how free action can be motivated by something that is external to the mental state which is itself performing the action. I then evaluate the ethical implications of these findings, articulating the issues of intrinsic intentionality, free will, strong artificial intelligence in order to conclude that current machines cannot be assigned moral responsibility, since they are not capable of intrinsic intentionality. Then, I argue for the evolutionary origin of intentionality and therefore morality. Finally, I argue that neuroscience does not eliminate moral responsibility since it does not prove that free will is an illusion, i.e., that this branch of science does not contradict John Searle’s biological naturalism.
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A eugenia : um estudo a partir do contraponto entre a teoria bioconservadora de Jürgen Habermas e a teoria liberal de Ronald DworkinMeurer, Quétlin Nicole 11 December 2015 (has links)
A bioética, a genética e, em especial, a eugenia, tem suscitado grande interesse e preocupação das diversas áreas do conhecimento. Se por um lado as descobertas na área da genética possibilitam a descoberta de cura de determinadas doenças, por outro, leva à consequente preocupação sobre a ética das condutas humanas nessa área e a temida limpeza racial. Diante disso, o presente trabalho faz o contraponto entre a concepção bioconservadora de Jürgen Habermas e a concepção liberal de Ronald Dworkin, considerando os antagonismos de ambas as teorias sob o ponto de vista ético e moral. Após contextualizar o problema no horizonte filosófico, em primeiro lugar, são apresentados os argumentos habermasianos contra a eugenia liberal através da análise da obra O Futuro da Natureza humana: a caminho de uma eugenia liberal? Explicitam-se os argumentos de Habermas em favor de uma ética da espécie a partir dos conceitos de igualdade, reciprocidade, autonomia, autodeterminação, dignidade, além da autocompreensão dos indivíduos como seres livres e iguais. Busca-se, portanto, reconstruir a estratégia argumentativa habermasiana. Posteriormente, criticam-se os argumentos bioconservadores de Jürgen Habermas, principalmente em relação à eugenia positiva (melhoramento humano) e ao fundamento de suas ideias em relação à compreensão normativa das relações humanas. Aborda-se o debate em torno da questão de pós-humanidade com apoio na teoria liberal de Ronald Dworkin, uma vez que tal estágio é considerado consequência da biotecnologia e perfaz um ponto crucial de discórdia entre ambas as teorias. O filósofo estadunidense firma a sua posição a favor de um direito à liberdade reprodutiva e, em consequência, favorável à submissão dos meios de melhoramento humano à liberdade de escolha individual. Assim sendo, este trabalho pretende fornecer elementos para que se constatem os limites da manipulação genética, de modo que cabe à moralidade e à ética preencher o vácuo do destino criado pela biotecnologia, tendo como fim a manutenção da espécie e da natureza humana. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2016-04-20T18:56:42Z
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Previous issue date: 2016-04-20 / Bioethics, genetic and in particular, eugenics, have aroused great interest and concern in sev-eral knowledge areas. The discoveries in genetics make it possible to discover the cure of cer-tain diseases, on the other hand, leads to consequent concern about the ethics of human behav-ior in that area and the dreaded racial cleansing. Thus, the present work is the contrast be-tween the bioconservative design Jürgen Habermas and the liberal conception of Ronald Dworkin, considering the antagonism of both theories from an ethical and moral point of view. After contextualizing the problem in the philosophical horizon, first, they present the Habermasians arguments against liberal eugenics through the analysis of the work The Future of Human Nature: towards a liberal eugenics? It will explain the Habermas's arguments in favor of the ethics of the species from the concepts of equality, reciprocity, autonomy, self-determination, dignity, beyond the self-understanding of individuals as free and equal beings. Searching, therefore, to reconstruct Habermas's argumentative strategy. Later, criticizing the bioconservatives arguments of Jürgen Habermas, especially in relation to positive eugenics (human enhancement) and the foundation of their ideas in relation to the normative under-standing of human relationships. The debate around the issue of post-humanity with support in the liberal theory of Ronald Dworkin, as this stage is considered a result of biotechnology and makes a crucial point of disagreement between the two theories. The American philoso-pher picks a side in favor of the right of reproductive freedom and, consequently, in favor of the submission of the means of human improvement to freedom of choice. Therefore, this paper aims to provide elements for which they verify the boundaries of genetic manipulation, so that it is up to morality and ethics to fill the vacuum of fate created by biotechnology, tak-ing aim at maintaining the species and the human nature.
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Contribuições didático-pedagógicas do cinema para o ensino das ciências da natureza na educação básica por uma abordagem histórico-filosófica das ciênciasAlbuquerque, Ester Alves de Faria de 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Instituto de Física, Instituto de Química, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-11-11T14:26:55Z
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2013_EsterAlvesdeFariadeAlbuquerque.pdf: 5165539 bytes, checksum: 42f6437b52b75e49fe900a232fcd65f8 (MD5) / O presente trabalho tem o objetivo de contribuir para a compreensão da forma como um ensino em e sobre as ciências da natureza por uma abordagem histórico-filosófica das ciências pode vir a colaborar para o reconhecimento das relações existentes entre sociedade, ciências, tecnologia e educação. Também busca problematizar a concepção de ciências e do fazer científico desses educandos, e promover a melhoria do ensino em e sobre as ciências na escola, bem como a ampliação da leitura de mundo (FREIRE, 2011c [1981]) dos sujeitos da pesquisa. Propõe ainda a reflexão acerca da utilização de múltiplas linguagens em aulas de ciências, especificamente, de biologia. Os pressupostos da intervenção incluem a noção de diálogo tal como proposto por Paulo Freire (FREIRE, 2011a [1996]) A pesquisa empírica foi realizada em 2012 com educandos do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola da rede particular de ensino do Distrito Federal. Brasil. Três filmes do circuito comercial, baseados em um mesmo argumento, foram exibidos em quatro encontros. Com abordagem quali-quantitativa e descritiva, foram levantadas e coletadas informações sobre as concepções dos educandos a respeito da natureza das ciências, do trabalho do cientista, e suas percepções acerca da imagem das ciências, do cientista e do fazer científico presentes nesses filmes. Os resultados revelaram o distanciamento dos educandos em relação à atividade científica, indicando que sua visão sobre as ciências da natureza, os cientistas e o seu trabalho era muito distorcida e mitificada. Predominava, entre estes estudantes, uma visão empírico-indutivista, orientada por noções positivistas, como já apontado por diversos autores (GIL-PEREZ et al. 2001, REIS: RODRIGUES: SANTOS. 2006). visões que têm sido atribuídas, em grande medida, ao cinema à televisão, à escola e aos livros didáticos (GIL-PEREZ et al, 2001; WEINGART: MUHL: PANSEGRAU. 2003: ROSENTONE, 2003; BARCA. 2005; REIS: RODRIGUES: SANTOS. 2006). Ao mesmo tempo, alguns educandos reconheciam a natureza dinâmica e mutável do conhecimento científico, o que pode ser problematizado por meio da análise de alguns filmes. No decorrer da intervenção, ocorreu uma ampliação da leitura de mundo dos educandos, bem como o questionamento do papel das ciências na sociedade e o reconhecimento da historicidade das ciências. Alguns educandos passaram a vislumbrar as ciências como finto de um constructo humano, evidenciando seu exercício de criticidade de leitura. Nesse sentido, pude concluir que esses educandos começaram a desenvolver uma visão mais realista acerca das ciências, embora esta visão ainda não tenha se consolidado. Os resultados dessa pesquisa revelam que o uso critico de filmes comerciais pode auxiliar educadores e educandos no ensino das ciências, sendo uma ferramenta de contextualizacão dos conteúdos e de discussão sobre a natureza das ciências. Também apontam para a necessidade de introdução da História e Filosofia das Ciências na educação básica (Ensino Médio), visando desenvolver uma adequada compreensão da natureza das ciências. Finalmente, o uso dos filmes e a discussão promovida sobre HFC. por problematização dialógica. contribuiu para uma melhor compreensão, por parte dos educandos, da natureza das ciências. _______________________________________________________________________________________ ABSTRAC / The present work aims to contribute to the understanding of how a teaching about the natural sciences through the use of History and Philosophy of Science can come to help for recognition of the relationship between society, science, technology and education. It also seeks to discuss the concept of science and the scientific work of these students, and to promote science teaching, as well as the expansion of the “reading the world" (FREIRE. 2011c [1981]) of the students. It also proposes a reflection 011 the use of multiple languages in science classes, specifically biology. The assumptions of the intervention include the notion of dialogue as proposed by Paulo Freire (FREIRE, 2011a [1996]) The empirical research was conducted in 2012 with students of the third year of high school from a private school in the Federal District. Brazil. Three films, based 011 the same argument, were displayed in four meetings. With qualitative and quantitative approach and descriptive, were raised and collected information about students' conceptions about the nature of science, the scientist's work, as well as the students4 perceptions about the image of science, the scientist and the scientific work in these films. The results revealed the distancing of students in relation to scientific activity, indicating that their vision of the natural sciences, scientists and their work was distoited. An inductive-empriral vision predominated among these students. connected to positivist notions, as pointed out by several authors (GIL-PEREZ et al. 2001: REIS: RODRIGUES. Santos. 2006). views that have been attributed largely, to movies, television and school textbooks (GIL-PEREZ et al. 2001; WEINGART: MUHL: PANSEGRAU. 2003: ROSENTONE. 2003: BARCA, 2005: REIS: RODRIGUES. Santos. 2006). At the same time, some students recognized the dynamic nature of scientific and changing, which can be questioned by the analysis of some films. During the intervention, we noted an ampliation of the students' capacity of “reading the world" as well as the questioning of the role of science in society and the recognition of the historicity of the sciences. Some students began to glimpse the sciences as a human construct, demonstrating a critical reading. These students began to develop a more realistic view about science, although this view has not yet been established. The research results reveal that the critical use of commercial films can assist educators and students in science education, being a tool of contextualization of content and discussion about the nature of science. They also suggest the need for the introduction of the History and Philosophy of Science in elementary education (high school) in order to develop an adequate understanding of the nature of science. Finally, the use of films and discussion about HFC promoted by dialogic questioning contributed to a better understanding of the nature of science by the students.
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Sobre a concepção operacional de significado / On the operational conception of meaningBassani, Douglas Antonio 22 February 2008 (has links)
Orientador: Jairo Jose da Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-10T16:01:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho visa apresentar e analisar os fundamentos da concepção operacional de significado proposta por P. W. Bridgman (1881-1965). Começo com o operacionalismo na Física, onde se originou, como tentativa de solução de problemas nos fundamentos. Trato da questão da consistência com a experiência dos conceitos, afirmações e teorias da Física. Em seguida, analiso o operacionalismo na Lógica, na Lógica aplicada em contextos físicos e em contextos matemáticos. Apresento o problema do princípio do terceiro excluído e o papel da verificação das afirmações e das verdades nesse contexto. Essas análises explicitam a proximidade do operacionalismo com o intuicionismo de Brouwer em filosofia da matemática. As conseqüências disso e o caráter operacional da matemática serão detalhadamente abordados no trabalho / Abstract: This paper aims to present and analyze the basis of the operational conception of the meaning proposed by P. W. Bridgman (1881-1965). I begin with the operationalism in Physics, where it was first proposed, as a solution attempt to problems in the foundations. I deal with the question of the consistency with the experience of concepts, affirmations and theories of Physics. Then, I analyze the operationalism in Logic, in the Logic apply in physical contexts and in mathematical contexts. I consider the principle of the excluded middle and the role of the checking of the affirmations and the truths in relation with it. This analysis will render it explicit the proximity of operationalism with Brouwer's intuitionism in the philosophy of the mathematics. The consequences of operationalistic theses for mathematics and the alleged operational character of mathematics will be discussed in details in this paper / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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A eugenia : um estudo a partir do contraponto entre a teoria bioconservadora de Jürgen Habermas e a teoria liberal de Ronald DworkinMeurer, Quétlin Nicole 11 December 2015 (has links)
A bioética, a genética e, em especial, a eugenia, tem suscitado grande interesse e preocupação das diversas áreas do conhecimento. Se por um lado as descobertas na área da genética possibilitam a descoberta de cura de determinadas doenças, por outro, leva à consequente preocupação sobre a ética das condutas humanas nessa área e a temida limpeza racial. Diante disso, o presente trabalho faz o contraponto entre a concepção bioconservadora de Jürgen Habermas e a concepção liberal de Ronald Dworkin, considerando os antagonismos de ambas as teorias sob o ponto de vista ético e moral. Após contextualizar o problema no horizonte filosófico, em primeiro lugar, são apresentados os argumentos habermasianos contra a eugenia liberal através da análise da obra O Futuro da Natureza humana: a caminho de uma eugenia liberal? Explicitam-se os argumentos de Habermas em favor de uma ética da espécie a partir dos conceitos de igualdade, reciprocidade, autonomia, autodeterminação, dignidade, além da autocompreensão dos indivíduos como seres livres e iguais. Busca-se, portanto, reconstruir a estratégia argumentativa habermasiana. Posteriormente, criticam-se os argumentos bioconservadores de Jürgen Habermas, principalmente em relação à eugenia positiva (melhoramento humano) e ao fundamento de suas ideias em relação à compreensão normativa das relações humanas. Aborda-se o debate em torno da questão de pós-humanidade com apoio na teoria liberal de Ronald Dworkin, uma vez que tal estágio é considerado consequência da biotecnologia e perfaz um ponto crucial de discórdia entre ambas as teorias. O filósofo estadunidense firma a sua posição a favor de um direito à liberdade reprodutiva e, em consequência, favorável à submissão dos meios de melhoramento humano à liberdade de escolha individual. Assim sendo, este trabalho pretende fornecer elementos para que se constatem os limites da manipulação genética, de modo que cabe à moralidade e à ética preencher o vácuo do destino criado pela biotecnologia, tendo como fim a manutenção da espécie e da natureza humana. / Bioethics, genetic and in particular, eugenics, have aroused great interest and concern in sev-eral knowledge areas. The discoveries in genetics make it possible to discover the cure of cer-tain diseases, on the other hand, leads to consequent concern about the ethics of human behav-ior in that area and the dreaded racial cleansing. Thus, the present work is the contrast be-tween the bioconservative design Jürgen Habermas and the liberal conception of Ronald Dworkin, considering the antagonism of both theories from an ethical and moral point of view. After contextualizing the problem in the philosophical horizon, first, they present the Habermasians arguments against liberal eugenics through the analysis of the work The Future of Human Nature: towards a liberal eugenics? It will explain the Habermas's arguments in favor of the ethics of the species from the concepts of equality, reciprocity, autonomy, self-determination, dignity, beyond the self-understanding of individuals as free and equal beings. Searching, therefore, to reconstruct Habermas's argumentative strategy. Later, criticizing the bioconservatives arguments of Jürgen Habermas, especially in relation to positive eugenics (human enhancement) and the foundation of their ideas in relation to the normative under-standing of human relationships. The debate around the issue of post-humanity with support in the liberal theory of Ronald Dworkin, as this stage is considered a result of biotechnology and makes a crucial point of disagreement between the two theories. The American philoso-pher picks a side in favor of the right of reproductive freedom and, consequently, in favor of the submission of the means of human improvement to freedom of choice. Therefore, this paper aims to provide elements for which they verify the boundaries of genetic manipulation, so that it is up to morality and ethics to fill the vacuum of fate created by biotechnology, tak-ing aim at maintaining the species and the human nature.
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O livre-arbítrio em John R. Searle : uma contraposição do naturalismo biológico ao fisicalismo e ao funcionalismoNunes, Daniel Pires 15 December 2014 (has links)
Nesta dissertação, procura-se analisar se o naturalismo biológico de John Searle se apresenta como uma alternativa mais viável que as correntes fisicalistas e funcionalistas nas pesquisas que tratam da questão do livre-arbítrio. Sendo assim, toma-se, como estratégia de pesquisa, identificar os pressupostos destas linhas de pensamento da filosofia da mente, bem como as consequências filosóficas da adesão a cada uma delas. Para seguir tal caminho, toma-se como fio condutor o conceito de intencionalidade intrínseca. Entretanto, primeiramente define-se o que se entende por livre-arbítrio para então caracterizar de forma geral os posicionamentos fisicalistas e funcionalistas na filosofia da mente e tratar de como a questão do livre-arbítrio surge e pode ser crucial para tais correntes de pensamento. Posteriormente o naturalismo biológico é sintetizado (sobretudo no que tange à ontologia da consciência e à questão da intencionalidade) e contraposto ao fisicalismo e ao funcionalismo para, então, examinar a possibilidade do livre-arbítrio. Em tal contraposição, cada teoria é decomposta em seus enunciados para que os mesmos possam ser analisados criticamente. Nesta análise, verificase que o livre-arbítrio parece não encontrar espaço no cenário apresentado pelo fisicalismo e pelo funcionalismo. Defende-se que o naturalismo biológico searleano consegue esclarecer mais do que as outras duas correntes filosóficas como pode a ação livre ter a origem da sua motivação no que é externo ao estado mental que a faz ser realizada. A partir de tais constatações, avalia-se suas implicações éticas articulando as questões da intencionalidade intrínseca, do livre-arbítrio, da inteligência artificial forte e da responsabilidade moral a fim de concluir que às máquinas atuais não se pode atribuir responsabilidade moral por não serem capazes de intencionalidade intrínseca. Em seguida, argumenta-se pela origem evolutiva da intencionalidade e, por conseguinte, da moralidade. Neste sentido, defende-se também que a neurociência não elimina a responsabilização moral pois não prova que o livre-arbítrio é uma ilusão, ou seja, que tal ramo da ciência não contradiz o naturalismo biológico de John Searle. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. / This dissertation aims to examine whether John Searle’s biological naturalism is a more viable alternative to current physicalist and functionalist positions in dealing with the issue of free will. Thus, my strategy is to identify the assumptions of these lines of thought and their philosophical consequences. In order to accomplish this goal the concept of intrinsic intentionality is taken as a guide. I begin by defining what is meant by free will and go on to broadly characterize physicalist and functionalist positions in philosophy of mind. Then, I go on to show how the question of free will arises and can be crucial to such currents of thought. Subsequently, I summarize the biological naturalist position (especially regarding the ontology of consciousness and the question of intentionality) and oppose it to physicalism and functionalism in order to examine the possibility of free will. In this opposition, each theory is decomposed into its main tenets so that they can be critically analyzed. In this analysis, it appears that free will does not seem to find any room in the scenario presented by physicalism and functionalism. It is argued that Searlean biological naturalism is able to explain – better than the other two positions – how free action can be motivated by something that is external to the mental state which is itself performing the action. I then evaluate the ethical implications of these findings, articulating the issues of intrinsic intentionality, free will, strong artificial intelligence in order to conclude that current machines cannot be assigned moral responsibility, since they are not capable of intrinsic intentionality. Then, I argue for the evolutionary origin of intentionality and therefore morality. Finally, I argue that neuroscience does not eliminate moral responsibility since it does not prove that free will is an illusion, i.e., that this branch of science does not contradict John Searle’s biological naturalism.
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