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Avaliação cefalométrica comparativa dos efeitos ortodônticos, ortopédicos e tegumentares da utilização do aparelho fixo associado em fases distintas ao Jasper Jumper e elásticos intermaxilares no tratamento da má oclusão de classe II / Comparative cephalometric evaluation of orthodontic, orthopedic and soft tissue effects from fixed appliance associated to Jasper Jumper and intermaxillary elastics in distinct phases of Class II malocclusion treatment.Francyle Simões Herrera 22 January 2009 (has links)
O proposito deste estudo foi avaliar as alteracoes esqueleticas, dentoalveolares e tegumentares decorrentes da utilizacao do aparelho fixo associado ao Jasper Jumper e aos elasticos intermaxilares de Classe II em fases distintas do tratamento da ma oclusao de Classe II por meio da analise cefalometrica de 96 telerradiografias, em norma lateral, de 24 pacientes de ambos os generos, com idade inicial media de 12,58 anos, tratados por um periodo medio de 2,14 anos. As telerradiografias, em norma lateral, foram avaliadas em cada fase do tratamento: T1 (inicial), T2 (final do nivelamento e alinhamento), T3 (apos o Jasper Jumper) e T4 (final). As variaveis cefalometricas foram comparadas por meio da analise de variancia (ANOVA) a um criterio e o teste de comparacoes multiplas de Tukey. Houve restricao do deslocamento da maxila para anterior, porem, sem diferença estatisticamente significantes entre as fases estudadas. Observou-se ausencia de alteracoes significantes no posicionamento mandibular, sendo que ocorreu um aumento significante no comprimento mandibular na fase do nivelamento. A relação maxilomandibular foi corrigida, ja a fase de utilizacao de elasticos nao teve influencia estatisticamente significante nessa relacao. O tratamento ocasionou a rotação horaria da mandibula, sendo significante apenas para a medida S-GO na fase de nivelamento, ocorrendo aumento significante da altura facial antero-inferior nas fases de nivelamento e Jasper Jumper. Os incisivos superiores apresentaram extrusão estatisticamente significante na fase do Jasper Jumper. Na fase de nivelamento e dos elasticos de Classe II, nao houve influencia estatistica significante nessa variavel. Houve inclinacao para lingual dos incisivos superiores em todas as fases. Foi observada retrusao significante dos incisivos superiores, exceto na fase dos elasticos; Nao houve alteracao significante para o posicionamento mesiodistal dos molares superiores. Os incisivos inferiores apresentaram uma tendencia de protrusao estatisticamente significante apos a fase de nivelamento e restrição estatisticamente significante do seu desenvolvimento vertical nas fases ortopedica e de elasticos. Os molares inferiores foram extruidos significantemente nas fases de nivelamento e ortopedica e mesializados (alteracao estatisticamente significante obtida na fase ortopedica e mantida nas outras fases). O trespasse vertical diminuiu (estatisticamente significante) em todas as fases. Ja o trespasse horizontal não apresentou significancia estatistica apenas na primeira fase estudada. Na relação molar, a maior alteracao (estatisticamente significante) foi observada na fase ortopedica. O perfil tegumentar (H.NB, H-Nariz, Ls-E) apresentou alterações estatisticamente significantes com a utilizacao do Jasper Jumper. Na fase do nivelamento e de utilizacao dos elasticos, a unica variavel tegumentar que apresentou significancia estatistica foi Li-E, tendo demonstrado retrusao do lábio inferior. / The aim of this study was acess the skeletal, dentoalveolar and soft tissue changes occured with fixed appliance associated to Jasper Jumper and Class II intermaxillary elastics in distinct phases of Class II malocclusion treatment by means of the cephalometric analysis of 96 lateral radiographs of 24 patients of both genders, with initial mean age of 12.58 years, treated for a mean period of 2.14 years. The lateral radiographs were evaluated in each phase of the treatment: T1 (initial), T2 (final of alignment and leveling), T3 (after the Jasper Jumper), T4 (final). The cephalometric variables were compared by means of the Variance Analysis (ANOVA) to a criterion and the Tukey multiple comparison test. There was a restriction of the anterior displacement of the maxilla, however, without statistical significant differences among the studied phases. It was observed absence of significant changes in the mandibular position occurring a significant increase in the mandibular length during the leveling phase. The maxillomandibular relationship was corrected without any statistically significant influence of the elastics in this relation. The treatment caused a clockwise mandibular rotation being significant only for S-GO measure during the leveling phase occurring significant increase of the lower anterior facial height during the leveling and Jasper Jumper phases. The upper incisors showed a statistically significant extrusion in the Jasper Jumper phase. During the leveling and Class II elastic phases there were no statistically significant influence of this variable. There was a palatal inclination of the upper incisors during all phases. It was observed a significant retrusion of the upper incisors, except in the elastic phase; there were not significant change for the mesiodistal position of the upper molars. The lower incisors showed a tendency of a significant protrusion after the leveling phase and a statistically significant restriction of their vertical development during the orthopedic and elastic phases. The lower molars extruded significantly during the leveling and orthopedic phases and they mesialized (statistically significant change obtained in the orthopedic phase and maintained during the other phases. The vertical trespass decreased (statistically significant) in all phases. On the other hand, the horizontal trespass do not showed any statistical significance only in the first studied phase. In the molar relationship, the great change (statistically significant) was observed in the orthopedic phase. The soft tissue profile (H.NB, Hnose, Ls-E) showed statistically significant changes with the wear of Jusper Jumper. In the leveling and elastic phases the only soft tissue variable that showed statistical significance was Li-E having demonstrated lower lip retrusion.
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Avaliação cefalométrica radiográfica da posição craniocervical antes e após a desprogramação neuromuscular em pacientes com maloclusão de classe II de Angle. / Radiographic cephalometric evaluation of the craniocervical position before and after neuromuscular deprogramming in patients with Angle's Class II malocclusion.Augusto Ricardo Andrighetto 20 October 2000 (has links)
O propósito do presente estudo foi determinar, radiograficamente, o efeito da desprogramação euromuscular, por meio do uso da placa miorrelaxante superior, na posição craniocervical. A desprogramação neuromuscular foi feita objetivando-se realizar o diagnóstico ortodôntico com a mandíbula em relação êntrica (RC). Foram avaliados 15 indivíduos assintomáticos, com maloclusões Classe II de Angle, entre 15 anos e 7 meses e 20 anos e 2 meses de idade, sendo 7 do sexo masculino e 8 do feminino. De cada paciente, foram btidas duas telerradiografias em norma lateral, na posição natural da cabeça (PNC), sendo a primeira previamente, e a segunda, após a desprogramação neuromuscular. O tempo médio de uso da placa iorrelaxante foi de 10 meses e 6 dias. A análise cefalométrica craniocervical foi realizada avaliando-se as angulações craniovertical (SN/VER), craniocervical (OPT/SN e CVT/SN), cervicohorizontal (OPT/HOR e CVT/HOR) e o ângulo da curvatura cervical (OPT/CVT). Além disso, foi avaliada a altura facial anterior inferior (ENA-Me). Concluímos que houve extensão significativa da cabeça, tanto em relação à linha vertical verdadeira, demonstrada pelo aumento do ângulo SN/VER, quanto à coluna cervical, demonstrada pelo aumento dos ângulos OPT/SN e CVT/SN. Do mesmo modo, com a desprogramação neuromuscular, a altura facial antero-inferior apresentou aumento significativo, demonstrado pelo aumento da grandeza linear ENA-Me. Já a coluna cervical não apresentou alteração significativa em sua inclinação em relação à linha horizontal verdadeira. Também não houve alteração significativa da curvatura cervical. Foram, ainda, observadas correlações significativas e diretas entre as diferenças dos valores pré- e pós-desprogramação neuromuscular das grandezas SN/VER e OPT/HOR, SN/VER e CVT/HOR, OPT/HOR e CVT/HOR, e OPT/SN e CVT/SN. / The purpose of this study was to determine, radiographically, the effect of neuromuscular deprogramming, through the use of an upper occlusal splint, on the craniocervical position. Neuromuscular deprogramming was performed in order to carry out orthodontic diagnosis with the mandible in centric relation (CR). Fifteen asymptomatic individuals, seven males and eight females, with ages ranging from fifteen years and seven months to twenty years and two months, presenting Angle's Class II malocclusion, were evaluated. Two lateral radiographs in natural head position (NHP) were taken from each patient, one before and the other one after neuromuscular deprogramming. The average usage period of the occlusal splint was ten months and six days. Craniocervical cephalometric analysis was carried out by evaluating the craniovertical (SN/VER), craniocervical (OPT/SN and CVT/SN), and cervicohorizontal (OPT/HOR and CVT/HOR) angles, as well as the angle of the cervical curve (OPT/CVT).The anterior inferior facial height (ANS-Me) was also evaluated. It was concluded that there was a significant extension of the head, both in relation to the true vertical line, as demonstrated by the increase of the SN/VER angle, and to the cervical column, as demonstrated by the increase of the OPT/SN and CVT/SN angles. Similarly, owing to the neuromuscular deprogramming, the anterior inferior facial height presented a significant increase, as demonstrated by the increase of the linear measurement ANS-Me. The cervical column, however, did not present any significant alteration in its inclination in relation to the true horizontal line. Likewise, no significant alteration of the cervical curve was observed. In addition, significant and positive correlation coefficients were observed between the differences of the pre- and post-deprogramming values of the measurements SN/VER and OPT/HOR, SN/VER and CVT/HOR, OPT/HOR and CVT/HOR, and OPT/SN and CVT/SN.
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Avaliação longitudinal da estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe II com o aparelho Pendulum seguido do aparelho fixo / Longitudinal evaluation of treatment stability for class II malocclusion with a pendulum appliance followed by a fixed oneLuiz Eduardo Alessio Junior 20 February 2009 (has links)
Compulsando a literatura nota-se uma diversidade de formas de tratamento, apoiadas em diferentes mecanismos terapêuticos, para a correção da má oclusão de Classe II. No entanto, poucos trabalhos estudam a estabilidade da correção com o aparelho Pendulum. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar a estabilidade do tratamento da Classe II em longo prazo (5 anos) com o aparelho Pendulum, seguido pelo aparelho fixo. A amostra consistiu de 20 pacientes (14 do gênero feminino e 6 do masculino). A média da idade, ao inicio do tratamento (T1), foi de 14,02 ± 1,62 anos, ao final do tratamento (T2), 18,38 ± 1,84 anos, e no pós-tratamento (T3), 22,94 ± 1,34 anos. Para a análise, foram utilizados traçados cefalométricos e modelos de estudo nas 3 fases. As variáveis nos 3 grupos, foram comparadas pela análise de variância a um critério ANOVA, considerando significativo o valor de P < 0,05. Os resultados mostraram uma grande estabilidade das variáveis cefalométricas, sendo estatisticamente diferentes somente a inclinação do primeiro molar e a posição ântero-posterior do lábio superior. A avaliação do índice PAR demonstrou que o tratamento com o aparelho Pendulum seguido pelo aparelho fixo, foi estável 5 anos pós-tratamento. Conclui-se que o tratamento da Classe II com o aparelho Pendulum e o aparelho fixo, foi estável em longo prazo. / There are, in the literature, several forms of treatment, supported by different therapeutic mechanisms for the correction of Class II malocclusion. However, a few works have studied the stability of Class II correction with the Pendulum appliance. Therefore, this study aimed at verifying the long-term stability (5 years) of a treatment with the Pendulum appliance followed by a fixed one. The sample consisted of 20 patients (14 females and 6 males). The average age at the beginning of the treatment (T1) was 14,02 ± 1,62 yrs, and at the end of the treatment (T2), 18,38 ± 1,84 yrs, and at the post-treatment (T3), 22,94 ± 1,34 yrs. Cephalometric measurements and cast models were used in the 3 phases and the variables for the 3 groups were compared by ANOVA variance analysis, by considering P<0,05, a significant value. The results show a great stability of the cephalometric variables, being statistically different, only the tipping of the 1st molar and the upper lip thickness. The PAR index assessment demonstrated that the treatment with the pendulum appliance, followed by a fixed one, was stable, 5 yrs post-treatment. It was concluded that the Class II treatment with the Pendulum appliance, followed by a fixed one, was more stable in the long term.
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Comparação da estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe II subdivisão realizado com extração de três e quatro pré-molares / Stability of Class II Subdivision Malocclusion Treatment With 3- and 4- ExtractionsJanine Della Valle Araki 02 August 2010 (has links)
Diante da indicação do tratamento da Classe II subdivisão com extrações dentárias, existe a alternativa de extrair três ou quatro pré-molares. Estes protocolos atuam diferentemente na relação molar porque o tratamento com três extrações mantém a relação molar de Classe II em um dos lados e a de Classe I no outro e o tratamento com quatro extrações busca atingir uma relação molar de Classe I bilateral, corrigindo a relação molar de Classe II presente no início do tratamento. Considerando-se que o sucesso do tratamento ortodôntico está relacionado com a manutenção das alterações promovidas, em longo prazo, e que alguns autores questionam a estabilidade do término com relação molar de Classe II, julgou-se pertinente comparar a estabilidade dos resultados promovidos por estes dois protocolos. Para tanto, foram selecionados 162 pares de modelos de gesso de 52 pacientes Classe II subdivisão, correspondentes a três estágios distintos: pré-tratamento (T1), pós-tratamento (T2) e de observação pós-tratamento (T3), ou seja, confeccionados 6,9 anos, em média, após o término do tratamento. O grupo 1 foi composto pelos modelos de gesso de 24 pacientes tratados com três extrações e com idade média de 13,54 anos (9,50 a 21,06) no pré-tratamento, de 17,03 anos (14,42 a 25,11) no pós-tratamento e de 23,45 anos (18,33 a 29,87) no estágio de observação pós-tratamento e o grupo 2 compreendeu os modelos de gesso de 28 pacientes tratados com quatro extrações e com idade média de 13,33 anos (10,51 a 15,68) no pré-tratamento, de 16,31 anos (14,01 a 20,86) no pós-tratamento e de 23,70 anos (17,18 a 35,16) no estágio de observação pós-tratamento. Calculou-se os valores dos índices oclusais PAR e IPT para todos os pares de modelos de gesso e, a partir deles, calculou-se as alterações do tratamento e pós-tratamento. O teste t independente foi empregado para a comparação entre os grupos das idades e dos valores dos índices oclusais PAR e IPT nos três estágios de avaliação, dos tempos de tratamento e de observação pós-tratamento, bem como das alterações ocorridas durante o tratamento e no período pós-tratamento, dos percentuais de melhora e de recidiva. A avaliação da estabilidade foi realizada pela subtração dos valores dos índices PAR e IPT pós-tratamento dos valores do estágio de observação pós- tratamento (PAR3-PAR2 e IPT3-IPT2), sendo que quanto maior a diferença, maior foi a recidiva. Os resultados não apontaram diferenças entre os grupos em nenhuma das variáveis estudadas. Desta forma, verificou-se que a estabilidade dos resultados do tratamento da Classe II subdivisão realizado com três ou quatro extrações é semelhante. / If Class II subdivision treatment with extractions is the best treatment alternative, it can comprise 3- or 4- premolar extractions. The main difference between these two protocols is their accomplishment to the posttreatment molar relationship because the first achieve a Class II molar relationship in one side and a Class I in the other and the second attain a bilateral Class I molar relationship. Considering that long-term stability is an important item of treatment success evaluation and stability of Class II molar relationship that is kept unchanged in some protocols is considered to be suspicious by some authors, the purpose of this study was to compare the occlusal stability of Class II subdivision malocclusion treatment with 3- and 4- premolar extractions. The sample comprised 162 pairs of dental casts obtained at T1 (pretreatment), T2 (posttreatment) and T3 (long-term posttreatment), that match to a mean of 6.9 years after treatment conclusion of 52 Class II subdivision patients. Group 1 comprised the dental casts of 24 patients treated with 3 premolar extractions and with a mean age of 13.54 years (range, 9.50 to 21.06) at pretreatment, 17.03 years (range 14.42 to 25.11) at posttreatment and 23.45 years (range, 18.33 to 29.87) at long-term posttreatment and group 2 included 28 patients\' dental casts treated with four premolar extractions and with a mean age of 13.33 years (range, 10.51 to 15.68) at pretreatment, 16.31 years (range, 14.01 to 20.86) at posttreatment and 23.70 years (range, 17.18 to 35.16) at long-term posttreatment. The PAR and TPI occlusal indexes were calculated for all the dental casts and they were used to calculate the treatment and long-term posttreatment changes. T tests were used to compare the groups´ ages and the indexes values at T1, T2 and T3, the treatment time, the long-term posttreatment time, the amount of treatment and long-term posttreatment changes and the percentages of reduction and relapse. Stability evaluation was calculated by subtracting the posttreatment from the long-term posttreatment index values (PAR3-PAR2 and TPI3-TPI2). The greater the difference, the greater the relapse. There were not significant differences between the groups\' variables considered in this study and it was concluded that treatment of Class II subdivision malocclusion with 3- and 4- premolar extractions have a similar long-term posttreatment stability.
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Avaliação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, com má oclusão de Classe II durante as fases de crescimento determinadas pela maturação das vértebras cervicais / Cephalometric evaluation of craniofacial growth in Class II malocclusion and Normal Occlusion Brazilian children during stages of growth determined by maturation of cervical vertebraeFabiane Louly Baptista Santos Silva 30 June 2010 (has links)
As características do crescimento craniofacial dos indivíduos portadores de má oclusão de Classe II na fase de crescimento, são de intenso interesse dos ortodontistas por esta má oclusão representar uma alta porcentagem dos casos em tratamento nos consultórios. Esta investigação objetivou estudar cefalométrica e comparativamente o crescimento craniofacial em crianças leucodermas portadoras de má oclusão de Classe II e de Oclusão Normal. Foram utilizadas 148 telerradiografias em norma lateral de 78 meninos e 70 meninas, faixa etária dos 7 aos 12 anos, portadores de má oclusão de Classe II, e 60 telerradiografias em norma lateral de 30 meninas e 30 meninos com Oclusão Normal. As amostras foram divididas considerando-se o estágio da maturação das vértebras cervicais pelo método de Hassel e Farman(HASSEL; FARMAN 1995), estando os grupos nos níveis Iniciação(I), Aceleração (A) e Transição (T) do desenvolvimento esquelético. Foram utilizadas as grandezas SNA, A-Nperp e Co-A para avaliar o componente maxilar; SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go e Go-Gn para o componente mandibular; ANB representou a relação maxilomandibular; SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn e ENA-Me para o componente vertical, e o ângulo da base do crânio representado por NS.Ba. O teste t independente foi aplicado: entre os grupos para verificar a precocidade dos índices entre os gêneros; em cada grupo e índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos em cada índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos na fase IT (Iniciação Transição) em cada gênero. Os resultados mostraram: precocidade do índice A (aceleração) no gênero feminino do grupo de Classe II. Na comparação entre os gêneros do grupo de Classe II no nível I, as medidas de Co-A, Co-Gn, Go- Gn e ENA-Me foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhado de um maior FMA; no nível T, apenas Co-Gn e ENA-Me foram maiores no grupo de Classe II do gênero masculino. Na comparação entre os gêneros do grupo de Oclusão Normal no nível I, as medidas de FMA e NS.Gn foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhados do Co-A, SNB, PNPerp, Co-Gn e ENA-Me, enquanto o gênero feminino apresentou maior valor de NSBa; no nível T, apenas Co-Go foi estatisticamente maior no gênero masculino. Na comparação entre os grupos do gênero feminino e nível I, o grupo de Classe II apresentou significância estatística para as variáveis A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; na fase A, as medidas Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II que apresentou menor BaN.PtGn; na fase T, apenas Co-Go e BaN.PtGn permaneceram significantes para o grupo de Classe II. Na comparação entre os grupos do gênero masculino e nível I, as variáveis SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II; no nível A, apenas SNB, ANB e BaNPtGn foram significantes, e permaneceram também no nível T. Avaliando os grupos do gênero feminino na fase IT, as variáveis A-Nperp e Co-Go foram maiores no grupo de Classe II, acompanhados de deficiente relação entre as bases ósseas (ANB), um padrão de crescimento mais vertical (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Na comparação entre os grupos do gênero masculino na fase IT, o grupo de Classe II apresentou maior retrusão mandibular (SNB), maior ANB, tendência de crescimento craniofacial vertical (BaN.PtGn) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Ficou explícito que a má oclusão de Classe II não se auto corrige, que o crescimento é indomável, imutável e individual, regido pela soberania da genética que é responsável pelo estabelecimento e manutenção do padrão facial durante a vida. Sustentando a intervenção terapêutica nestes níveis de grande expectativa de crescimento determinado pela maturação esquelética, o ortodontista terá a pretensão de contrariar a genética e corrigir a discrepância esquelética presente na Classe II. Essa concepção deverá estar edificada sobre a soberania do crescimento para que o ortodontista vise a prática mais lógica e menos frustrante, sabendo superar as limitações dos resultados, mesmo diante de tratamentos ortopédicos bem sucedidos. / Craniofacial growth characteristics of individuals with Class II malocclusion at the stage of growth are of intense interest os Orthodontists for this malocclusion represents a high percentage of cases where treatment in clinics. The purpose of this study was to compare the craniofacial growth changes through 148 (78 males and 70 females) lateral cephalograms of untreated subjects with Class II Division 1 malocclusion, at a mean age of 10,03 years, with those lateral cephalograms of 60 (30 males ans 30 females) subjects with normal occlusion, at a mean age of 10 years, divided by stages of development (Initiation, Acceleration and Transition) as defined by a biological indicator of cervical vertebrae skeletal maturity (HASSEL; FARMAN 1995). Cephalometric measurements in Class II and Normal Occlusion evaluated was SNA, A-Nperp, Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go, Go-Gn, ANB, SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me and NS.Ba. Statistical comparision of the growth changes in the study groups, stages os development and gender were performed with independent t test. Evaluating the Class II group, mens presented Co-A, Co-Gn, Go-Gn and ENA-Me larger at stage I and at stage A accompanied by greater FMA; in stage T, just Co-Gn and ENA-Me were the largest group of Class II of male gender. Evaluating the Normal Occlusion group, mens presented FMA, NSGn larger at stage I and at stage A, accompanied by greater Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn and ENA-Me, while the female gender has greater value of NSBa; at stage T, only Co-Go was statistically higher in mens gender. In the comparision between the groups of female gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; at stage A, Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me and NSBa were the largest group of Class II that had less BaN.PtGn; at stage T, just Co-Go and BaN.PtGn remained significant for the group Class II. In the comparision between the groups of male gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me and NSBa; at stage A, just SNB, ANB and BaNPtGn were significant, and remained in stage T. Evaluating the female gender groups in phase IT, the variables A-Nperp and Co-Go were the largest group of Class II, accompanied by poor relations between the bases described by ANB, more vertical growth pattern (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) and greater NSBa. In the comparision between the groups of male gender in phase IT, the group Class II presented greater SNB, ANB, vertical craniofacial growth trend (BaN.PtGn) and greater deflexion at the base of the skull (NSBa).
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Avaliação cefalométrica comparativa do tratamento da má oclusão de Classe II com o distalizador first class em ancoragem convencional e esquelética e aparelho extrabucal cervical seguidos de aparelho fixo / Comparative cephalometric evaluation of Class II malocclusion treatment with First Class distalizer in conventional and skeletal anchorage and cervical headgear followed by fixed orthodontic applianceRoberto Henrique da Costa Grec 06 April 2015 (has links)
O objetivo deste estudo longitudinal foi comparar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares de jovens com má oclusão de Classe II não tratados e tratados com distalizador First Class em ancoragem convencional ou esquelética, ou com o aparelho extrabucal cervical (AEB), seguidos do aparelho fixo. A amostra foi composta por 44 pacientes com má oclusão de classe II e divididos em quatro grupos de 11 cada: pacientes tratados com distalizador First Class com ancoragem convencional no botão de Nance (G1), tratados com distalizador First Class com ancoragem esquelética apoiado em 2 mini-implantes no palato (G2), tratados com o aparelho extrabucal (AEB) (G3) e o grupo controle, com pacientes não tratados (G0). Foram obtidas as telerradiografias ao início (Ti) e final (Tf) do tratamento para a realização das análises cefalométricas e avaliação das alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares e compará-los com o grupo controle (G0). A análise estatística foi realizada pelo teste t pareado com a finalidade de verificar as alterações ocorridas dentro de um mesmo grupo e pelo teste ANOVA a um critério e teste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos. Observou-se restrição e redirecionamento do crescimento maxilar ao final do tratamento no G1 e G3. Os efeitos esqueléticos na mandíbula só foram significantes no G0. As medidas da relação maxilomandibular diminuíram significantemente no G1 e G3 com significante diminuição das medidas que avaliaram o perfil tegumentar. Quanto ao componente vertical todas as medidas aumentaram no G3. Os primeiros molares superiores angularam distalmente no G2 e os inferiores mesialmente no G3. Os quatro grupos apresentaram extrusão dos dentes superiores e inferiores. Os três grupos experimentais apresentaram diminuição significante nas relações dentárias (relação molar, trespasse horizontal e vertical). Conclui-se que os grupos experimentais corrigiram a má colusão de Classe II de maneira satisfatória, sendo que o uso do AEB mostrou efeitos esqueléticos e dentários na correção e os grupos com distalizadores somente efeitos dentários. O tempo de tratamento no grupo com AEB foi significantemente menor. / The aim of this prospective study was to compare the dental, skeletal and soft tissue changes in youngsters with Class II malocclusion untreated and treated with First Class distalizer in conventional or skeletal achorage or with cervical headgear followed by fixed orthodontic appliances. The sample consisted of 44 patients with Class II malocclusion and divided into four groups of 11: patients treated with First Class distalizer with conventional anchorage (Nance button)(G1), treated with First Class distalizer with skeletal anchorage supported in two palatal mini-implants (G2), treated with cervical headgear (G3) and follow-up group with untreated patients (G0). Lateral cephalometrics radiographs were taken before treatment and after treatment in order to cephalometric analysis and evaluate the dental, skeletal and soft tissue changes and to compare with follow-up group (G0). Statistical analysis was performed by dependent t test to verify the changes occurred in the same group and by one-way ANOVA and Tukey test to verify the changes occurred between the groups. It was observed restriction and redirection of maxillary growth after treatment in G1 and G3. Mandibular skeletal effects were significant in G0. The values of skeletal maxilomandibular relationship decreased significantly in G1 and G3 with significant decrease of measurements that evaluated soft facial profile. All measurements of vertical component increased in G3. Maxillary first molars were distal tipping in G2 and lower first molars were mesial tipping in G3. The four groups showed extrusion in the upper and lower teeth. The three experimental groups showed significant decreased in the molar relationship, overjet and overbite. It concluded that experimental groups corrected the Class II malocclusion efficiently, cervical headgear showed skeletal and dental effects and the groups with distalizers showed only dental effects. The mean treatment period was significant lower with cervical headgear.
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Estudo comparativo dos efeitos dentoesqueléticos do tratamento da má oclusão de Classe II com o distalizador Jones jig e com extrações dos primeiros pré-molares superiores / Comparative study of dentoskeletal effects of Class II malocclusion tratament with Jones jig appliance and with extraction of first maxillary premolarsDaniela Cubas Pupulim 19 February 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as alterações cefalométricas de pacientes com má oclusão de Classe II divisão 1 tratados com o distalizador Jones jig e com extrações dos primeiros pré-molares superiores. A amostra foi constituída por 88 telerradiografias em norma lateral de 44 pacientes, os quais foram divididos em 2 grupos. O grupo Jones jig consistiu de 21 pacientes tratados com o aparelho Jones jig, com idade média inicial de 12,88 ± 1,23 anos e final de 17,18 ± 1,37 anos, e tempo médio de tratamento de 4,29 anos. O grupo extrações dos primeiros prémolares superiores foi composto por 23 pacientes, tratados com extrações dos primeiros pré-molares superiores, com idade média inicial de 13,59 ± 1,91 anos e final de 16,39 ± 1,97 anos, e tempo médio de tratamento de 2,8 anos. As comparações intergrupos foram realizadas por meio do teste t independente e Mann-Whitney. A correção da Classe II no grupo extrações dos primeiros prémolares superiores apresentou maiores alterações esqueléticas com redução do SNA, ANB e NAP. Houve um aumento da altura facial ântero-inferior, suave protrusão e extrusão dos incisivos superiores no grupo Jones jig. Os primeiros molares superiores mostraram significante inclinação mesial e mesialização em ambos os grupos, e o trespasse horizontal foi mais eficientemente corrigido no grupo extrações dos primeiros pré-molares superiores. Por outro lado, os primeiros molares inferiores apresentaram uma extrusão significantemente maior no grupo Jones jig. / The aim of this study was to compare the cephalometric changes of Class II division 1 malocclusion patients treated with Jones jig appliance and with 2 maxillary first premolar extractions. The sample consisted of 88 lateral cephalograms of 44 patients, divided into 2 groups. Jones jig group consisted of 21 patients treated with the Jones jig appliance, with mean initial age 12,88 ± 1,23 years and final mean age 17,18 ± 1,37 years, and a mean treatment time of 4,29 years. Maxillary first premolar extractions group comprised 23 patients treated with maxillary first premolar extractions, with initial mean age 13,59 ± 1,91 years and final mean age 16,39 ± 1,97 years, and a mean treatment time of 2,8 years. Intergroup treatment changes were compared with independent t and Mann-Whitney tests. Class II correction in maxillary first premolar extractions group had greater skeletal effect with reduction of SNA, ANB and NAP. There was an increase of anterior face height, mild protrusion and extrusion of the maxillary incisors in Jones jig group. The maxillary first molars showed greater mesial tipping and mesialization in both of groups and overjet was more efficiently corrected in maxillary first premolar extractions group. On the order hand, the mandibular first molars showed extrusion in the Jones jig group.
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"Estudo das formas e dimensões transversais dos arcos ortodônticos determinados por meio de três categorias diferentes de pontos de referência" / Study of the shapes and transversal dimensions of orthodontic arches as determined by three different categories of reference pointsKanashiro, Lylian Kazumi 11 August 2006 (has links)
Verificando a importância da morfologia dos arcos dentários no tratamento ortodôntico, a proposta deste estudo foi avaliar e comparar as formas e dimensões de arcos de 30 indivíduos com oclusão normal e 30 com má-oclusão de Classe IIdivisão 1ª, geradas a partir de três categorias de pontos de referência. Foram demarcados nos modelos de estudo: os pontos médios das faces vestibulares dos dentes (1ª categoria de pontos); pontos no rebordo alveolar, perpendiculares aos anteriores e sobre a junção muco-gengival (2ª categoria de pontos); e pontos mesiais e distais das superfícies oclusais dos dentes. Todos os pontos foram digitalizados e convertidos automaticamente para o sistema de coordenadas x, y e z pela máquina de medidas tridimensional da Mitutoyo (modelo Crysta-Apex/C). Um software, especialmente desenvolvido para este trabalho, criou um conjunto de pontos de referência virtuais (3ª categoria de pontos) a partir dos pontos mesiais e distais das superfícies oclusais previamente demarcados nos modelos, que representou o fundo dos canais de encaixe de braquetes. Além disso, gerou curvaturas por meio de equações matemáticas (parábola, elipse, catenária e função beta) que se ajustaram, pelo método dos mínimos quadrados, às 3 diferentes categorias de pontos de referência, e mediu as dimensões transversais dentárias e dos rebordos alveolares. A seleção da equação matemática que melhor descreveu cada categoria de pontos de referência foi realizada por meio de avaliação do menor valor do erro médio. A curvatura do rebordo selecionada foi deslocada sobre o eixo y até tangenciar o ponto médio virtual do incisivo central mais anterior, simulando a inserção de um arco ortodôntico, e foram medidas as distâncias entre esta curvatura e os pontos médios virtuais dos outros dentes. Todos os dados foram organizados em tabelas de acordo com a categoria dos pontos de referência, os arcos (superior ou inferior) e o tipo de oclusão. Verificou-se que todas as dimensões transversais dentárias e dos rebordos superiores, e posteriores inferiores são estatisticamente maiores nos indivíduos com oclusão normal do que nos indivíduos com má-oclusão de Classe II; e que as distâncias transversais dos rebordos alveolares são estatisticamente maiores do que as dentárias. Quanto às formas dos arcos, a catenária, seguida da elipse, foram as que melhor descreveram as suas curvaturas, independentemente da categoria de pontos e do tipo de oclusão. As outras formas, como a parábola e a gerada pela função beta, foram observadas com baixo percentual de ocorrência. As formas dos arcos não caracterizaram diferencialmente os tipos de oclusão e as 3 categorias de pontos de referência estudadas. Praticamente todos os pontos médios virtuais apresentaram-se internamente posicionados em relação à curvatura do rebordo alveolar quando esta foi deslocada até o ponto médio virtual do incisivo central mais vestibularizado, sendo encontrados valores estatisticamente maiores no arco superior dos indivíduos com má-oclusão de Classe II-divisão 1ª. Este dado revela maior tendência a vestibularização dos dentes superiores nestes indivíduos, quando o rebordo alveolar é utilizado como guia para a construção do arco ortodôntico, embora as diferenças entre os grupos não nos pareçam clinicamente importantes. / Given the importance of dental arch morphology in orthodontic treatment, we have evaluated and compared, based on three categories of reference points, the shapes and dimensions of the arches of 30 subjects with normal occlusion and 30 subjects with Class II, division 1 malocclusions. .The points marked on the study casts were: the middle points of the buccal surfaces of teeth (first category of points); points on the alveolar ridge, perpendicular to those of the first category and on the mucogingival junction (second category of points); and mesial and distal points of the occlusal surfaces of the teeth. All points were digitized and automatically converted to the x, y and z system of coordinates by a three-dimensional measurement machine (Mitutoyo - Crysta-Apex/C model). A computer software program especially developed for our study created a set of virtual reference points (third category of points) based on the distal and mesial points on the occlusal surfaces previously marked on the casts, which represented the most inner point of the bracket slot. In addition, the software generated curvatures using mathematical equations that were adjusted to the three categories of reference points by the method of minimum squares, and measured the transversal dimensions of teeth and alveolar ridges. Selection of the mathematical equation that best described each category of reference points was performed by evaluating the smallest value for the mean error. The selected ridge curvature was shifted on the y-axis until it became tangential to the virtual middle point of the most anterior central incisor, simulating the insertion of an orthodontic arch, and the distances between this curvature and the virtual middle point on the other teeth were measured. All data were tabulated according to reference point category, arch (upper or lower), and type of occlusion. We observed that all transversal dimensions of teeth, upper ridges and lower posterior ridges were statistically greater in subjects with normal occlusion than in subjects with Class II malocclusions; and that the transversal distances of the alveolar ridges were statistically greater than those of the teeth. As to arch shape, the catenary, followed by the ellipse, were the shapes that best described the arch curvatures, regardless of reference point category and occlusion type. The other shapes, such as the parabola and the shape generated by the Beta function, were observed at lower frequencies. The arch shapes did not differentially characterize the several types of occlusion or the 3 reference point categories studied. Practically all virtual middle points were located internally to the curvature of the alveolar ridge when this curvature was shifted up to the virtual middle point of the most buccaly projected central incisor, and the subjects with Class II division 1 malocclusion were found to have statistically greater values for the upper arch. This observation reveals a greater trend for buccally projected upper teeth in these subjects when the alveolar ridge is used as a guide to construct the orthodontic arch, although the differences observed between the groups do not seem to be clinically important.
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Estabilidade da correção da Classe II, 1ª divisão com o aparelho Bionator de Balters associado ao aparelho fixo / Stability of the correction of the Class II, division 1 malocclusion with the Balters Bionator associated to fixed appliancesFrancisconi, Manoela Fávaro 25 February 2011 (has links)
Recursos ortopédicos e ortodônticos, utilizados de forma associada, têm se mostrado uma opção terapêutica eficiente no tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão desde que o paciente ainda apresente um potencial de crescimento favorável. Entretanto, as alterações nas relações esqueléticas, dentárias e tegumentares só podem ser consideradas satisfatórias caso permaneçam estáveis. Assim, este trabalho teve o propósito de avaliar cefalometricamente e por meio de modelos de estudo, a estabilidade das alterações decorrentes do tratamento com o aparelho Bionator de Balters, seguido do aparelho fixo, após um período médio de 10 anos. O grupo experimental compreendeu 23 pacientes que foram avaliados em três fases: inicial (T1), final (T2) e longo tempo pós-tratamento (T3). Foram avaliadas as telerradiografias em norma lateral (inicial, final e longo tempo pós-tratamento), totalizando 69 telerradiografias, e foram mensurados 69 modelos de estudo, avaliados nas fases previamente descritas, através do índice PAR. Também calculou-se a diferença entre o PAR inicial e o PAR final, a % de melhora obtida com esta terapia e a % de recidiva, ambas através do índice PAR. As variáveis analisadas foram comparadas por meio da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e o teste de comparações múltiplas de Tukey. A terapia estudada não propiciou alterações no desenvolvimento maxilar. Observou-se um aumento na protrusão mandibular, bem como um maior incremento no comprimento efetivo da mandíbula. A relação maxilomandibular foi corrigida, notou-se uma melhora na convexidade facial, com a diminuição do ângulo ANB. Alterações significantes no padrão de crescimento craniofacial não foram observadas. Verificou-se, através da variável FMA e no período de longo tempo pós-tratamento, uma rotação do plano mandibular no sentido anti-horário. O posicionamento vertical da maxila (SN.PP) também não se alterou. Os incisivos superiores sofreram lingualização e retrusão. Os primeiros molares superiores mostraram um pequeno aumento no sentido vertical semelhante ao fisiológico, que ocorre pelo processo de flutuação normal. Em contrapartida, os incisivos inferiores sofreram vestibularização e protrusão. Os primeiros molares inferiores, por sua vez, apresentaram um deslocamento no sentido vertical (extrusão) e horizontal (mesialização), contribuindo, assim, para a correção da má-oclusão de Cl II. O tratamento também foi efetivo em corrigir os respasses, horizontal e vertical, bem como a relação molar. O ângulo nasolabial não foi afetado pelo tratamento, mostrando que os aparelhos ortopédicos não afetam substancialmente esta variável. Além disso, é de suma importância, ressaltarmos que, as alterações obtidas, com o tratamento realizado, permaneceram estáveis no período de longo tempo pós-tratamento; demostrando, dessa maneira, a efetividade da terapia selecionada. Finalmente, na análise dos modelos de estudo, os valores do índice PAR sofreram uma redução estatisticamente significante e permaneceram estáveis no período de longo tempo pós-tratamento. A porcentagem de melhora obtida com esta terapia foi de 81,78% e a de recidiva foi de 4,90%. Esses dados refletem que o Bionator de Balters, associado ao aparelho fixo, é uma efetiva alternativa para o tratamento da má-oclusão de Cl II, 1ª divisão. / Orthopedic and orthodontic approaches, used in an associated way, are being considered an efficient therapeutic option for the treatment of the Class II, division 1 malocclusion when the patient still presents a favorable growth potential. However, changes in skeletal, dental and soft tissue relationships only can be considered satisfactory if they remain stable. This study aimed to evaluate, cephalometrically and in dental casts, the stability of the changes resulting from the treatment with the Balters Bionator followed by the fixed appliances, after a mean period of 10 years. The experimental group comprised 23 patients who were evaluated in three stages: initial (T1), final (T2) and long-term posttreatment (T3). A total of 69 lateral cephalograms (initial, final and long-term posttreatment) were evaluated and also 69 dental casts were measured, in the stages previously described, using the PAR index. Furthermore, the difference between initial PAR and final PAR, the percentage of obtained improvement with the therapy and the percentage of relapse were calculated, using the PAR index. Evaluated variables were compared by the analysis of variance (ANOVA) for repeated measures and Tukey test. The studied therapy did not provide changes in maxillary development. An increase in mandibular protrusion, as well as a greater increase in effective length of the mandible, was observed. The maxillomandibular relationship was corrected, and an improvement in the facial convexity was observed, with a decrease of the ANB angle. Significant changes in craniofacial growth were not observed. The analysis of the FMA variable and of the long-term posttreatment revealed a rotation of the mandibular plane in a counterclockwise direction. The vertical positioning of the maxilla (SN.PP) also did not change. The maxillary incisors presented a palatal inclination and retrusion. The maxillary first molars showed a small increase in the vertical direction, similar to the physiological one, which occurred by the normal fluctuation process. In contrast, the mandibular incisors presented a buccal inclination and protrusion. The mandibular first molars showed a displacement in the vertical (extrusion) and horizontal (mesial) direction, which contributed to the correction of the Class II malocclusion. The treatment was also effective in correcting the overbite and overjet, and the molar relationship. The nasolabial angle was not affected by treatment, showing that orthopedic appliances did not significantly affect this variable. Finally, the analysis of the dental casts showed that the values of the PAR index presented a statistically significant reduction and remained stable at the long-term posttreatment. The percentage of improvement obtained with this therapy was of 81.78% and the percentage of relapse was of 4.90%. These data denote that Balters Bionator associated to the fixed appliances is an effective alternative for the treatment of the Class II, division 1 malocclusion.
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Parâmetros faciais e dentários de referência para indicação do tratamento ortodôntico-cirúrgico em pacientes com deformidades dentofaciais padrão II / Facial and dental parameters of reference used to indicate orthodonticsurgical treatment to patients with Class II dentofacial deformitiesReis, Silvia Augusta Braga 18 June 2008 (has links)
O objetivo do presente estudo foi determinar os parâmetros morfológicos, faciais e dentários, que devem ser utilizados como referência pelo profissional, ortodontista e cirurgião, para indicação do tratamento ortodôntico-cirúrgico em pacientes com deformidades dentofaciais do Padrão II. Foram selecionados 40 pacientes brasileiros, com crescimento finalizado, 26 do gênero feminino e 14 do masculino, com ângulo de convexidade facial maior que 12º e exposição gengival no sorriso igual ou menor a 3 mm. Foram excluídos os indivíduos xantodermas e melanodermas ou aqueles que já se submeteram a qualquer cirurgia facial. Foram obtidas fotografias extrabucais de frente, de perfil e do sorriso, fotografias intrabucais frontal e laterais direita e esquerda, modelos de gesso e telerradiografias do perfil facial de todos os pacientes. Toda essa documentação foi digitalizada e os arquivos enviados para 30 professores de cursos de Pós-graduação em Ortodontia. Os avaliadores foram solicitados a determinar, em uma lista de fatores relacionados ao diagnóstico ortodôntico, os que eles consideravam de extrema, moderada ou pequena/nenhuma importância na indicação da cirurgia ortognática. Posteriormente, deveriam avaliar os arquivos com as documentações ortodônticas para classificar a estética facial (agradável; aceitável; desagradável) e a melhor opção de tratamento (tratamento ortodôntico compensatório; tratamento ortodôntico-cirúrgico; nenhum tratamento) para cada paciente da amostra. Foram obtidas as medidas das variáveis da análise facial numérica do perfil nas fotografias do perfil facial, da sobressaliência e da sobremordida nos modelos de gesso, das inclinações dos incisivos superiores e inferiores, além do tipo facial, nas telerradiografias do perfil. Testou-se, então, a associação entre cada uma das variáveis acima, além da idade e do gênero, e a indicação do tratamento ortodôntico-cirúrgico e, a partir das variáveis que apresentaram associação, estabeleceu-se uma equação matemática que permite prever a probabilidade de indicação da cirurgia para pacientes Padrão II. Os fatores considerados de extrema importância na indicação da cirurgia ortognática, por pelo menos 50% dos avaliadores, em ordem decrescente de importância, foram os seguintes: estética facial, assimetria facial, convexidade do perfil facial, proporção entre os terços faciais médio e inferior, comprimento da linha queixo-pescoço, idade, exposição gengival no sorriso, projeção anterior do mento, exposição dos incisivos em repouso e sobressaliência. As variáveis que apresentaram associação com a indicação do tratamento ortodôntico-cirúrgico foram a estética facial, o ângulo de convexidade facial total, a sobressaliência e a inclinação do incisivo superior (1.PP). O modelo matemático proposto para prever a porcentagem de indicação de cirurgia ortognática em pacientes com deformidades dentofaciais do Padrão II inclui a estética facial, a sobressaliência e o ângulo de convexidade facial total. A equação visa prover o clínico de uma ferramenta auxiliar na decisão do tratamento dos pacientes Padrão II, principalmente nos casos limítrofes. / The aim of the present study was to determine the morphological parameters, facial and dental, that may be used as references by the professional, either orthodontist or surgeon, to indicate compensatory orthodontic treatment or orthodontic-surgical treatment to patients with Class II dentofacial deformities. Forty brazilian leucoderma patients have been selected, 26 female and 14 male, all of them with growth finished, convexity facial angle higher than 12° and gingival exposure at smile equal or less than 3mm. It has been excluded the ones who have gone through facial surgery. Extrabucal photographs at the frontal, profile and smile views and intrabucal at the frontal, right lateral and left lateral views, plaster casts and lateral cephalometric radiograph have been taken of all patients. This documentation was digitalized and the archives sent to 30 post-graduation course orthodontic teachers of different parts of the country. The appraisers were asked to determine, in a list of factors related to orthodontic diagnosis, the ones they considered of extreme, moderate, little or no importance at the indication of orthognathic surgery. Subsequently, they evaluated the archives with the orthodontic documentation to classify the facial esthetic (pleasant, acceptable, and unpleasant) and the best treatment option (orthodontic compensatory treatment; orthodontic-surgical treatment; no treatment) to each patient of the sample. The measurements of the variables of the numerical facial analysis of the profile have been obtained at the photographs of the facial profile, the overjet and overbite at the plaster casts, and the inclination of the upper and lower incisors and the facial type at the lateral cephalometric radiograph. Then, the association between each of the variables mentioned above, age and gender, and the indication of the orthodontic-surgical treatment were tested. From the variables that showed association, a mathematic equation that allowed to foresee the indication of surgery to patients with Class II dentofacial deformities was established. The factors considered of extreme importance to indicate orthognathic surgery for at least fifty percent of the appraisers, in decreasing order of importance were: facial esthetics, facial assimetry, convexity of the facial profile, proportion between medium and lower facial thirds, length of the chin-neck line, age, gingival exposure at smile, chin anterior projection, incisor exposure at rest and overjet. The variables that showed association with the indication of orthodontic-surgical treatment were: facial esthetics, total facial convexity angle, overjet and upper incisor inclination (1.PP). The mathematic model proposed to foresee the percentage of indication of orthognathic surgery to patients with Class II dentofacial deformities includes facial esthetics, total facial convexity angle and overjet. The equation aims to provide the clinicians with an auxiliary tool at the treatment decision of the patients with Class II dentofacial deformities, especially at borderline cases.
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