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Análises proteômicas de conídios do fungo patogênico humano Paracoccidioides sp / Proteomic analisys of conidia of human pathogenic fungus Paracoccidioides sp

Moreira, André Luís Elias 22 August 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-09T13:39:32Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - André Luís Elias Moreira - 2014.pdf: 2397469 bytes, checksum: 4a631b1ca63986a489d7e4bec3dfe90c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-09T13:41:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - André Luís Elias Moreira - 2014.pdf: 2397469 bytes, checksum: 4a631b1ca63986a489d7e4bec3dfe90c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-09T13:41:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - André Luís Elias Moreira - 2014.pdf: 2397469 bytes, checksum: 4a631b1ca63986a489d7e4bec3dfe90c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic disease caused by the thermo dimorphic fungus Paracoccidioides spp.. The route of infection of the PCM occurs by the inhalation of conidia or mycelia fragments. Until now, no proteomic studies were performed with conidia of Paracoccidioides sp. In this sense, characterize the proteome of the conidia, may contribute to the detailed knowledge of the proteins expressed during the propagation phase and their potential roles in virulence and pathogenicity, providing possible targets for antifungal strategies. For the conidia production, the mycelia of isolate Pb01 (ATCC MYA-826) were cultured in potato agar medium during 90 days at 18 ºC. After production, the conidias were collected and purified. The proteins were extracted and subjected to tryptic digestion with subsequent identification by NanoUPLC-MSE. We identified a total of 242 proteins of conidia of Paracoccidioides. The in silico analysis were used to characterize the proteins present in Paracoccidioides conidia. Proteins as GAPDH, enolase, triosephosphate isomerase, and some glycoproteins like ECM33 and β-1,3-glucanosyltransferase gel2 were identified during analysis. Some of these have been described as adhesins in Paracoccidioides and in other pathogenic fungi. Were also identified proteins related to signal transduction pathways, such as: Ras GTPase, RhoA GTPase and calmodulin, described in other fungi involved in morphologic changes. Proteins related to evasion, defense and virulence of the fungus, such as HSP90, catalase, mitochondrial peroxiredoxin Prx1, have been described with functions related to temperature shifts or oxidative stress provided by the host environment, were also identified. These results highlight that Paracoccidioides conidia contain proteins that can contribute to its maintenance in the environment and have molecules related to important processes necessary for the initial steps of infection in the host. / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo termodimórfico Paracoccidioides spp.. A principal rota de infecção da PCM ocorre por inalação de conídios ou fragmentos de micélio. Até o momento, estudos proteômicos não foram realizados com conídios de Paracoccidoides sp. Neste sentido, caracterizar o proteoma do conídio poderá contribuir para o conhecimento detalhado das proteínas expressas durante a fase de propagação e seus potenciais papéis na virulência e patogenicidade, fornecendo prováveis alvos para estratégias antifúngicas. Para a produção de conídios, o micélio do isolado Pb01 (ATCC MYA-826) foi cultivado em meio ágar batata durante 90 dias a 18 ºC. Após a produção, os conídios foram coletados e purificados. As proteínas foram extraídas e submetidas a digestão tríptica com subsequente identificação por NanoUPLC-MSE. Foram identificados um total de 242 proteínas de conídios de Paracoccidioides. As análises in silico foram utilizadas para caracterizar as proteínas presentes em conídios de Paracoccidioides. Proteínas como a GAPDH, enolase, triosefosfato isomerase e algumas glicoproteínas como ECM33 e β-1,3-glicanosiltransferase Gel2 foram identificadas durante as análises. Algumas destas já foram descritas como adesinas em Paracoccidioides e em outros fungos patogênicos. Também foram identificadas proteínas relacionadas as vias de transdução de sinais, tais como: Ras GTPase, RhoA GTPase e calmodulina, descritas em outros fungos envolvidas em alterações morfológicas. Proteínas relacionadas à evasão, defesa e virulência do fungo, tais como HSP90, catalase B, peroxiredoxina mitocondrial Prx1, foram descritos com funções relacionadas a mudanças de temperatura ou estresse oxidativo proporcionado pelo ambiente hospedeiro, também foram identificados. Esses resultados demonstram que o conídio de Paracoccidioides contem proteínas que podem contribuir para sua manutenção no meio ambiente e possuem moléculas relacionadas a processos importantes necessários para os passos iniciais da infecção no hospedeiro.
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Produção do fungo entomopatogênico Metarhizium rileyi (Farlow) por fermentação líquida e sólida / Production of the entomopathogenic fungus Metarhizium rileyi (Farlow) by liquid and solid fermentation

Abati, Kauana 06 October 2015 (has links)
Metarhizium rileyi é um importante fungo patogênico a várias espécies de pragas desfolhadoras da família Noctuidae. Existe uma grande demanda para a produção em escala deste fungo, mas ainda não há produtos comerciais no mercado brasileiro. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a produção de conídios de M. rileyi por fermentação sólida usando diferentes grãos e cereais e a produção de blastosporos por fermentação líquida em meios com diferentes fontes de carbono e nitrogênio. Na produção de conídios em substrato sólido, foi empregado o isolado ESALQ 1305 em oito tratamentos com grãos/cereais incubados por 15 dias. Para os experimentos de produção de blastosporos em substrato líquido, foram conduzidos quatro experimentos sequenciais onde foram testados diferentes meios e concentrações de células oriundas do pré-cultivo e diferentes fontes e concentrações de carbono, nitrogênio, relação C:N e tempo de cultivo. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Os substratos sólidos que resultaram em maior produção de conídios foram o feijão fradinho moído sem peneirar (7,4 ± 2,8 x 108 conídios.g-1) e trigo moído peneirado (3,3 ± 1,2 x 108 conídios.g-1). Nos experimentos de fermentação líquida a 300 R.P.M e 25 °C observou-se que os meios desenvolvidos por Jaronski e Jackson (2012) com relação C:N de 50:1, proporcionam as maiores concentrações de blastosporos de M. rileyi. Os melhores resultados foram obtidos no último experimento com o isolado ESALQ 1305 quando o pré-cultivo foi realizado com meio contendo 36 g.L-1 de concentração de carbono e relação C:N de 50:1, posteriormente inoculado na razão de 105 blastosporos.mL-1 nos meios de cultivo contendo 40 g.L-1 e 80 g.L-1 de carbono, tendo extrato de levedura como fonte proteica, obtendo-se concentrações de 3,6 ± 1,6 x 109 blastosporos.mL-1 e 4,0 ± 0,6 x 109 blastosporos.mL-1, respectivamente, após quatro dias. Os resultados demonstram a viabilidade da produção de blastosporos de M. rileyi, por fermentação líquida. / Metarhizium rileyi is an important fungus pathogenic to various species of defoliating pests of the family Noctuidae. There is a great demand for mass production of this fungus, but there is still no commercial products in the Brazilian market. The objectives of this study were to evaluate the conidial production of M. rileyi by solid fermentation using different grains and cereals and the production of blastospores by liquid fermentation in media with different sources of carbon and nitrogen. In the production of conidia in solid substrate, the isolated ESALQ 1305 was used in eight treatments with grains/cereals incubated for 15 days. For the production of blastospores in liquid substrate, four sequential experiments were conducted using different media, concentrations of pre-cultivation, sources of carbon, nitrogen, C:N ratio and cultivation time where tested. Data were analyzed by the use of ANOVA and post hoc comparisons of means using the Tukey\'s test to 5%. The solid substrates resulting in higher production of conidia were black-eyed beans milled without sieving (7.4 ± 2.8 x 108 conidia.g-1) and wheat milled and sieved (3.3 ± 1.2 x 108 conidia.g-1). In the liquid fermentation experiments to 300 R.P.M. and 25 °C it was observed that the media developed by Jaronski and Jackson (2012) with C:N ratio of 50:1, provides the greatest concentration of blastospores of M. rileyi. The best results were obtained in the last experiment with the isolate ESALQ 1305, when the pre-cultivation was conducted in media containing concentration of carbon of 36 g.L-1 and C:N ratio of 50:1, inoculated in the ratio of 105 blastosporos.mL-1 in culture media containing 40 g.L-1 and 80 g.L-1 of carbon, using yeast extract as protein source, obtaining the concentrations of 3.6 ± 1.6 x 109 blastospores.mL-1 and 4.0 ± 0.6 x 109 blastospores.mL-1, respectively, after four days. The results demonstrate the viability of high-yield production of blastospores of M. rileyi by liquid fermentation.
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Características morfo-culturais e moleculares de isolados de Colletotrichum guaranicola Albuq. procedentes do Estado do Amazonas / Morpho-cultural and molecular characteristics of isolates of Colletotrichum guaranicola Albuq. from the State of Amazonas

Cruz, Ananias Alves 27 August 2014 (has links)
O Brasil é o único produtor, em escala comercial, de guaraná do mundo e o Estado do Amazonas destaca-se como o segundo maior produtor do Brasil, sendo superado apenas pelo Estado da Bahia. O principal fator limitante à expansão da cultura do guaranazeiro na região amazônica é a antracnose, causada por Colletotrichum guaranicola Alburq. Este trabalho teve como objetivo caracterizar isolados do fungo visando sua correta identificação. Foram realizadas as caracterizações cultural, morfológica, fisiológica, enzimática, patogênica e molecular (filogenia multilocus). Na caracterização morfo-cultural houve variação no tamanho de conídios e apressórios entre os isolados, porém todos ficaram dentro da faixa de amplitude descrita para a espécie C. guaranicola e para duas outras espéciess (C. gloeosporioides e C. boninense). Predominaram conídios de formato cilindro a oblongo e apressórios arredondados. Com exceção de um grupo de isolados de Maués (série C), todos os demais exibiram hilo na base do conídio. Comprimento e largura de conídios e apressórios não foram características importantes na diferenciação dos isolados de C. guaranicola devido à sobreposição no tamanho. A taxa de crescimento micelial foi determinada em meio BDA e permitiu diferenciar dois grupos de isolados: com taxa de crescimento acima de 10 mm/dia e abaixo dessa taxa. Com exceção de C-12 e C-14, todos os isolados da série C cresceram acima dos demais, comparando-se aos isolados padrões das espécies C. gloeosporioides, C. boninense e C. acutatum. Todos os demais cresceram abaixo desse valor. O maior crescimento foi registrado para C-09 (12,25 mm/dia) e o menor para 2601 (2,71 mm/dia). Os demais ficaram na faixa intermediária. Diferença na coloração da colônia também permitiu separar os isolados em duas categorias: colônia branca a creme amarelada e colônias cinza a cinza escuro, semelhante aos padrões de C. boninense e C. gloesoporioides, respectivamente. Todos os isolados cresceram melhor na faixa de 25 ºC, porém os isolados C-18 e C-19 foram capazes de crescer em temperaturas mais altas, em relação aos demais isolados. A caracterização enzimática revelou que C. guaranicola produz várias enzimas, destacando-se a pectinase. Por outro lado, houve baixa produção de amilase. Somente dois isolados de C. guaranicola (C-18 e C-19) e os padrões de C. gloeosporioides e C. boninense foram capazes de utilizar o ácido cítrico como fonte de carbono. Com exceção dos isolados 2361, 2419 e 2554, os demais isolados testados foram capazes de utilizar o tartarato de amônio. A caracterização filogenética foi realizada com base na amplificação e sequenciamento parcial dos genes Gliceraldeído-3-Fosfato Desidrogenase (GAPDH), Actina, Quitina Sintase, Calmodulina e região transcrita interna (ITS). Os isolados testados formaram dois clados distintos, o primeiro (25 isolados) agrupou no complexo C. boninense próximo a C. petchii e o outro no complexo C. gloeosporioides próximo a C. siamense. A caracterização patogênica foi realizada com base no diâmetro da lesão produzida por oito isolados de C. guaranicola em dois genótipos de guaranazeiro (suscetível e resistente). O isolado C-18 expressou maior severidade quando inoculado nos dois genótipos, enquanto o isolado 2512 demonstrou a menor severidade. / Brazil is the world\'s sole producer of guaraná on a commercial scale, and the Amazonas State stands out as Brazil\'s the second largest producer, only after the Bahia State. The main limiting factor for the expansion of guaraná culture in the Amazon region is anthracnose caused by Colletotrichum guaranicola Alburq. This study aimed to characterize isolates of the fungus for its correct identification. Cultural, morphological, physiological, enzymatic, pathogenic, and molecular characterizations were performed (multilocus phylogeny). In the morpho-cultural characterization, there was variation in the size of conidia and appressoria among the isolates, but all remained within the range of amplitude described for the species C. guaranicola and for two other species (C. gloeosporioides and C. boninense). The cylinder-shaped conidia were oblong and the appressoria were round, except for a group of isolates of Maués (C series), all other isolates exhibited a hilo at the base of the conidium. Length and width of conidia and appressoria were not important features in the differentiation of isolates of C. guaranicola due to the overlap in size. The mycelial growth rate was determined in BDA medium and allowed to differentiate two groups of isolates: growth rate above 10 mm/day and growth rate below 10 mm/day. With the exception of C-12 and C-14, all C-series isolates grew above the rest, comparing to standard isolates of species C. gloeosporioides, C. boninense and C. acutatum. All others grew below the standard values. The highest growth was registered for C-09 (12.25 mm/day) and the lowest for 2601 (2.71 mm/day). The others remained within an intermediate range. Color difference of the colony also allowed to separate the isolates into two categories: white to yellowish cream colony and grey to dark grey colonies, similar to standards of C. boninense and C. gloesoporioides, respectively. All isolates grew best at the range of 25°C, but the isolates C-18 and C-19 were able to grow at higher temperatures, compared to other isolates. The enzymatic characterization showed that C. guaranicola produces various enzymes, mainly pectinase. On the other hand, there was low production of amylase. Only two isolates of C. guaranicola (C-18 and C-19) and the standards of C. gloeosporioides and C. boninense were able to use citric acid as a carbon source. With the exception of isolates 2361, 2419 and 2554, the other isolates tested were able to use the ammonium tartrate. The phylogenetic characterization was performed based on amplification and partial sequencing of genes Glyceraldehyde-3-Phosphate Dehydrogenase (GAPDH), Actin, Chitin Synthase, Calmodulin and internal transcribed section (ITS). The isolates tested formed two distinct clads. The first (25 isolates) grouped in the complex C. boninense near C. petchii and the other in the complex C. gloeosporioides near C. siamense. The pathogenic characterization was performed based on the lesion diameter caused by eight isolates of C. guaranicola in two guaraná genotypes (susceptible and resistant). The isolate C-18 expressed greater severity when inoculated into both genotypes, while isolate 2512 showed least severity.
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Indução da esporulação de stenocarpella maydis / Induction of sporulation of the Stenocarpella maydis

Kuhnem Júnior, Paulo Roberto 03 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV09MA040.pdf: 1813024 bytes, checksum: fd828a9db77a0c94957d7cf4a2f333a1 (MD5) Previous issue date: 2009-02-03 / The fungus Stenocarpella maydis usually can cause corn stalk and ear rot. There is little data on the genetic resistance of maize plants to S. maydis. The Stenocarpella resistance has been investigated around the world by artificial inoculation techniques with inoculum produced mostly in fragments of maize plant and sorghum and oats grains. The amount of inoculum produced by these techniques is low, require a long period of incubation to gave a satisfactory inoculum levels. Despite of the substrate, temperature and luminosity are essential factors to stimulate the pathogens sporulation. The objective of this study was to determine an easy, quick and reproducible method by relative low cost to induce the S. maydis sporulation. The experiments were carry out at the Plant Pathology Laboratory at the Centro de Ciências Agroveterinárias- CAV/UDESC during the years 2007/08. The S. maydis monosporic isolate was obtained from commercial crops naturally infected in the Aberlado Luz County, Santa Catarina State. Preliminary were carry out a experiment with 20 potentials natural substrates from grains and leaves and stalks fragments of different plants like, sorghum, wheat, white oat, black oat, rye, barley and maize , with the objective to select the most promising substates. Were discarded 13 substrates by not present desirable features in any stage of preparation, maintenance, production and conidia amount. The remained 07 natural substrates based in grains of sorghum, wheat, white and black oat, rye, barley and maize were submitted to temperatures of 21, 24, 27, 30 and 33ºC on continuous light systems and darkness by period of 12 hours Each substrate was soaked in 100 mL of water for 24 hours in Erlenmeyer. After removal of excess water, the grains were sterilized twice in autoclave by 20 min at 127ºC. In each flask were added three disks of fungus mycelium. The material was incubated in growth chamber according to the different temperatures and light regimes. For each treatment three replicates were used. The assessment of the conidia number per gram of grains and conidia viability were measured at 15 days of incubation. The data of conidia number per gram of grain and conidia viability were transformed into √ (x +1) and subjected to analysis of variance and compared by Bonfferroni test by 1% of significance. Subsequent tests were done with the best natural substrates with the objective to evaluate differences between cultivars and the incubation period on the conidia production and viability. Many cereal grains, oil seeds and crushed fragments of maize can not be used as substrates to induce S. maydis sporulation. The grains of barley, black oat and wheat were the best ones for S. maydis conidia production and viability. The barley grain was the natural substrate that showed the biggest conidia production. The conidia production and viability were influenced by temperature and photoperiod. The S. maydis developed better at temperature of 27ºC and 12 h of photoperiod. There is conidia number variation among barley cultivars, which was not checked for viability of conidia. Same procedure was performed with Stenocarpella macrospora, however not obtained enough for measurement of spore production and germination of conidia. Keywords: Conidia. Diplodia. inoculum production. Zea mays / O fungo Stenocarpella maydis comumente causa podridão do colmo e da espiga em milho. Pouca informação existe sobre a resistência genética de plantas de milho à S. maydis. A resistência à Stenocarpella vem sendo investigada em diversas partes do mundo por técnicas de inoculação artificial a partir de inóculo produzido, principalmente, em fragmentos da planta de milho e grãos de sorgo e aveia. Neste caso, a quantidade de inóculo produzido é baixa, necessitando longo período de incubação para a produção de inóculo em níveis satisfatórios. Além do substrato, temperatura e luminosidade são fatores essenciais para estimular a esporulação dos fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi determinar um método fácil, rápido, reproduzível e de baixo custo para a indução à esporulação de S. maydis. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV/UDESC, Lages, SC, em 2008. O isolado monospórico do fungo foi obtido de grãos de milho naturalmente infectados oriundos de lavouras comerciais de município de Abelardo Luz, SC. Previamente foram realizados ensaios com 20 possíveis substratos naturais a partir de compostos de grãos, fragmentos de folhas e colmos de plantas como sorgo, trigo, aveia branca, aveia preta, centeio, cevada e milho a fim de selecionar os mais promissores. Foram descartados 13 diferentes substratos naturais que não apresentaram caracteristicas desejáveis em qualquer etapa de preparação, manutenção, produção e contagem de conídios. Os 07 substratos naturais de grãos de sorgo, trigo, aveia branca, aveia preta, centeio, cevada e milho, foram submetido às temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33ºC, em regimes de luz contínua, escuro e por período de 12 horas. Cada substrato foi embebido em 100 mL de água por 24 horas em Erlenmyers. Após a remoção do excesso de água os grãos foram esterilizados por duas autoclavagens por 20 min a 127ºC. Em cada Erlenmeyer foram inseridos três discos de micélio do fungo. O material foi incubado em câmara de crescimento nas respectivas temperaturas e regimes de luz. Para cada tratamento foram utilizadas três repetições. A avaliação do número de conídios por grama de grãos e a viabilidade dos conídios foi quantificada aos 15 dias de incubação. Os dados do número de conídios/g de grãos e a viabilidade dos conídios foram transformados em √(x+1) e submetidos a análise de variância e comparados pelo teste de Bonfferroni a 1% de significância. Posteriormente foi realizado ensaio com o melhor substrato natural com o objetivo de avaliar diferenças entre cultivares e tempo de incubação na produção e viabilidade de conídios. Muitos grãos de cereais, oleaginosas e fragmentos de milho não podem ser usados como substratos para induzir a esporulação de S. maydis. Os grãos de cevada, aveia preta e trigo foram os melhores para produção e viabilidade de conídios de S. maydis. A cevada foi o substrato natural que apresentou a maior produção de conídios. A produção de conídios e a viabilidade são influenciadas pela temperatura e fotoperiodo, sendo que S. maydis responde melhor a temperatura de 27 ºC e fotoperíodo 12 h. Existe variação entre cultivares de cevada para número de conídios, o que não foi verificado para viabilidade de conídios. Procedimento igual foi realizado com Stenocarpella macrospora, no entanto não se obteve esporulação suficiente para mensuração da produção e germinação de conídios
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Produção do fungo entomopatogênico Metarhizium rileyi (Farlow) por fermentação líquida e sólida / Production of the entomopathogenic fungus Metarhizium rileyi (Farlow) by liquid and solid fermentation

Kauana Abati 06 October 2015 (has links)
Metarhizium rileyi é um importante fungo patogênico a várias espécies de pragas desfolhadoras da família Noctuidae. Existe uma grande demanda para a produção em escala deste fungo, mas ainda não há produtos comerciais no mercado brasileiro. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a produção de conídios de M. rileyi por fermentação sólida usando diferentes grãos e cereais e a produção de blastosporos por fermentação líquida em meios com diferentes fontes de carbono e nitrogênio. Na produção de conídios em substrato sólido, foi empregado o isolado ESALQ 1305 em oito tratamentos com grãos/cereais incubados por 15 dias. Para os experimentos de produção de blastosporos em substrato líquido, foram conduzidos quatro experimentos sequenciais onde foram testados diferentes meios e concentrações de células oriundas do pré-cultivo e diferentes fontes e concentrações de carbono, nitrogênio, relação C:N e tempo de cultivo. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Os substratos sólidos que resultaram em maior produção de conídios foram o feijão fradinho moído sem peneirar (7,4 ± 2,8 x 108 conídios.g-1) e trigo moído peneirado (3,3 ± 1,2 x 108 conídios.g-1). Nos experimentos de fermentação líquida a 300 R.P.M e 25 °C observou-se que os meios desenvolvidos por Jaronski e Jackson (2012) com relação C:N de 50:1, proporcionam as maiores concentrações de blastosporos de M. rileyi. Os melhores resultados foram obtidos no último experimento com o isolado ESALQ 1305 quando o pré-cultivo foi realizado com meio contendo 36 g.L-1 de concentração de carbono e relação C:N de 50:1, posteriormente inoculado na razão de 105 blastosporos.mL-1 nos meios de cultivo contendo 40 g.L-1 e 80 g.L-1 de carbono, tendo extrato de levedura como fonte proteica, obtendo-se concentrações de 3,6 ± 1,6 x 109 blastosporos.mL-1 e 4,0 ± 0,6 x 109 blastosporos.mL-1, respectivamente, após quatro dias. Os resultados demonstram a viabilidade da produção de blastosporos de M. rileyi, por fermentação líquida. / Metarhizium rileyi is an important fungus pathogenic to various species of defoliating pests of the family Noctuidae. There is a great demand for mass production of this fungus, but there is still no commercial products in the Brazilian market. The objectives of this study were to evaluate the conidial production of M. rileyi by solid fermentation using different grains and cereals and the production of blastospores by liquid fermentation in media with different sources of carbon and nitrogen. In the production of conidia in solid substrate, the isolated ESALQ 1305 was used in eight treatments with grains/cereals incubated for 15 days. For the production of blastospores in liquid substrate, four sequential experiments were conducted using different media, concentrations of pre-cultivation, sources of carbon, nitrogen, C:N ratio and cultivation time where tested. Data were analyzed by the use of ANOVA and post hoc comparisons of means using the Tukey\'s test to 5%. The solid substrates resulting in higher production of conidia were black-eyed beans milled without sieving (7.4 ± 2.8 x 108 conidia.g-1) and wheat milled and sieved (3.3 ± 1.2 x 108 conidia.g-1). In the liquid fermentation experiments to 300 R.P.M. and 25 °C it was observed that the media developed by Jaronski and Jackson (2012) with C:N ratio of 50:1, provides the greatest concentration of blastospores of M. rileyi. The best results were obtained in the last experiment with the isolate ESALQ 1305, when the pre-cultivation was conducted in media containing concentration of carbon of 36 g.L-1 and C:N ratio of 50:1, inoculated in the ratio of 105 blastosporos.mL-1 in culture media containing 40 g.L-1 and 80 g.L-1 of carbon, using yeast extract as protein source, obtaining the concentrations of 3.6 ± 1.6 x 109 blastospores.mL-1 and 4.0 ± 0.6 x 109 blastospores.mL-1, respectively, after four days. The results demonstrate the viability of high-yield production of blastospores of M. rileyi by liquid fermentation.
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Características morfo-culturais e moleculares de isolados de Colletotrichum guaranicola Albuq. procedentes do Estado do Amazonas / Morpho-cultural and molecular characteristics of isolates of Colletotrichum guaranicola Albuq. from the State of Amazonas

Ananias Alves Cruz 27 August 2014 (has links)
O Brasil é o único produtor, em escala comercial, de guaraná do mundo e o Estado do Amazonas destaca-se como o segundo maior produtor do Brasil, sendo superado apenas pelo Estado da Bahia. O principal fator limitante à expansão da cultura do guaranazeiro na região amazônica é a antracnose, causada por Colletotrichum guaranicola Alburq. Este trabalho teve como objetivo caracterizar isolados do fungo visando sua correta identificação. Foram realizadas as caracterizações cultural, morfológica, fisiológica, enzimática, patogênica e molecular (filogenia multilocus). Na caracterização morfo-cultural houve variação no tamanho de conídios e apressórios entre os isolados, porém todos ficaram dentro da faixa de amplitude descrita para a espécie C. guaranicola e para duas outras espéciess (C. gloeosporioides e C. boninense). Predominaram conídios de formato cilindro a oblongo e apressórios arredondados. Com exceção de um grupo de isolados de Maués (série C), todos os demais exibiram hilo na base do conídio. Comprimento e largura de conídios e apressórios não foram características importantes na diferenciação dos isolados de C. guaranicola devido à sobreposição no tamanho. A taxa de crescimento micelial foi determinada em meio BDA e permitiu diferenciar dois grupos de isolados: com taxa de crescimento acima de 10 mm/dia e abaixo dessa taxa. Com exceção de C-12 e C-14, todos os isolados da série C cresceram acima dos demais, comparando-se aos isolados padrões das espécies C. gloeosporioides, C. boninense e C. acutatum. Todos os demais cresceram abaixo desse valor. O maior crescimento foi registrado para C-09 (12,25 mm/dia) e o menor para 2601 (2,71 mm/dia). Os demais ficaram na faixa intermediária. Diferença na coloração da colônia também permitiu separar os isolados em duas categorias: colônia branca a creme amarelada e colônias cinza a cinza escuro, semelhante aos padrões de C. boninense e C. gloesoporioides, respectivamente. Todos os isolados cresceram melhor na faixa de 25 ºC, porém os isolados C-18 e C-19 foram capazes de crescer em temperaturas mais altas, em relação aos demais isolados. A caracterização enzimática revelou que C. guaranicola produz várias enzimas, destacando-se a pectinase. Por outro lado, houve baixa produção de amilase. Somente dois isolados de C. guaranicola (C-18 e C-19) e os padrões de C. gloeosporioides e C. boninense foram capazes de utilizar o ácido cítrico como fonte de carbono. Com exceção dos isolados 2361, 2419 e 2554, os demais isolados testados foram capazes de utilizar o tartarato de amônio. A caracterização filogenética foi realizada com base na amplificação e sequenciamento parcial dos genes Gliceraldeído-3-Fosfato Desidrogenase (GAPDH), Actina, Quitina Sintase, Calmodulina e região transcrita interna (ITS). Os isolados testados formaram dois clados distintos, o primeiro (25 isolados) agrupou no complexo C. boninense próximo a C. petchii e o outro no complexo C. gloeosporioides próximo a C. siamense. A caracterização patogênica foi realizada com base no diâmetro da lesão produzida por oito isolados de C. guaranicola em dois genótipos de guaranazeiro (suscetível e resistente). O isolado C-18 expressou maior severidade quando inoculado nos dois genótipos, enquanto o isolado 2512 demonstrou a menor severidade. / Brazil is the world\'s sole producer of guaraná on a commercial scale, and the Amazonas State stands out as Brazil\'s the second largest producer, only after the Bahia State. The main limiting factor for the expansion of guaraná culture in the Amazon region is anthracnose caused by Colletotrichum guaranicola Alburq. This study aimed to characterize isolates of the fungus for its correct identification. Cultural, morphological, physiological, enzymatic, pathogenic, and molecular characterizations were performed (multilocus phylogeny). In the morpho-cultural characterization, there was variation in the size of conidia and appressoria among the isolates, but all remained within the range of amplitude described for the species C. guaranicola and for two other species (C. gloeosporioides and C. boninense). The cylinder-shaped conidia were oblong and the appressoria were round, except for a group of isolates of Maués (C series), all other isolates exhibited a hilo at the base of the conidium. Length and width of conidia and appressoria were not important features in the differentiation of isolates of C. guaranicola due to the overlap in size. The mycelial growth rate was determined in BDA medium and allowed to differentiate two groups of isolates: growth rate above 10 mm/day and growth rate below 10 mm/day. With the exception of C-12 and C-14, all C-series isolates grew above the rest, comparing to standard isolates of species C. gloeosporioides, C. boninense and C. acutatum. All others grew below the standard values. The highest growth was registered for C-09 (12.25 mm/day) and the lowest for 2601 (2.71 mm/day). The others remained within an intermediate range. Color difference of the colony also allowed to separate the isolates into two categories: white to yellowish cream colony and grey to dark grey colonies, similar to standards of C. boninense and C. gloesoporioides, respectively. All isolates grew best at the range of 25°C, but the isolates C-18 and C-19 were able to grow at higher temperatures, compared to other isolates. The enzymatic characterization showed that C. guaranicola produces various enzymes, mainly pectinase. On the other hand, there was low production of amylase. Only two isolates of C. guaranicola (C-18 and C-19) and the standards of C. gloeosporioides and C. boninense were able to use citric acid as a carbon source. With the exception of isolates 2361, 2419 and 2554, the other isolates tested were able to use the ammonium tartrate. The phylogenetic characterization was performed based on amplification and partial sequencing of genes Glyceraldehyde-3-Phosphate Dehydrogenase (GAPDH), Actin, Chitin Synthase, Calmodulin and internal transcribed section (ITS). The isolates tested formed two distinct clads. The first (25 isolates) grouped in the complex C. boninense near C. petchii and the other in the complex C. gloeosporioides near C. siamense. The pathogenic characterization was performed based on the lesion diameter caused by eight isolates of C. guaranicola in two guaraná genotypes (susceptible and resistant). The isolate C-18 expressed greater severity when inoculated into both genotypes, while isolate 2512 showed least severity.
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Luz visível e limitação de oxigênio durante o crescimento micelial de fungos entomopatogênicos alteram expressão gênica e tolerância de conídios a condições de estresse / Visible light and oxygen limitation during mycelial growth of entomopathogenic fungi alter gene expression and conidia tolerance to stress conditions

Luciana Pereira Dias 12 April 2018 (has links)
O efeito da exposição à luz visível e a limitação de oxigênio durante o crescimento micelial foi investigado na tolerância de conídios de dez fungos entomopatogênicos a: (A) radiação UV; (B) estresse osmótico causado pelo cloreto de potássio (KCl) e (C) estresse genotóxico provocado por 4-nitroquinoline-1-óxido (4-NQO). No primeiro experimento, foi avaliado o limiar de fotoativação de Metarhizium robertsii. Foram estudadas quatro intensidades de luz com 1, 3, 4 e 5 lumens, nas quais, foi avaliada a germinação e o aumento de tolerância ao estresse osmótico. No segundo experimento, foi analisada a influência da luz branca no aumento da tolerância à radiação UV, KCl, e 4-NQO em dez espécies de fungos entomopatogênicos. No terceiro experimento, foi avaliado a influência da luz branca, azul, verde e vermelha no aumento de tolerância à radiação UV e estresse osmótico em M. robertsii. No quarto experimento, foi avaliada a influência da limitação de oxigênio no aumento de tolerância à radiação UV, KCl, e 4-NQO em dez espécies de fungos entomopatogênicos. No quinto experimento, foi utilizado o isolado M. robertsii (ARSEF 2575), foi analisado a expressão dos genes provavelmente envolvidos na indução da tolerância ao estresse quando conídios são produzidos sob luz visível e limitação de oxigênio. No primeiro experimento, conídios produzidos sob a luz branca apresentaram maior tolerância ao estresse osmótico em comparação com os conídios produzidos no escuro. Não houve grande diferença de tolerância entre as intensitdades de luz testadas. No segundo experimento, a luz branca induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (KCl e 4NQO), M. brunneum (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. cylindrosporum (KCl), I. fumosorosea (UV), L. aphanocladii (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). No terceiro experimento, conídios produzidos sob a luz branca e azul, foram mais tolerantes à radiação UV e ao estresse osmótico, conídios crescidos sob a luz vermelha foram menos tolerantes. No quarto experimento, a hipoxia induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV, KCl e 4NQO), M. robertsii (UV, KCl), M. anisopliae (UV e KCl), T. inflatum (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). A anoxia induziu o aumento de tolerância ao estresse em seis isolados, B. bassiana (UV e 4NQO), M. brunneum (KCl), M. anisopliae (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. inflatum (KCl), A. aleyrodis (4NQO). O estresse nutritivo (MM) induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV e KCl), M. robertsii (UV e KCl) e M. anisopliae (UV e KCl), T. cylindrosporum (UV), I. fumosorosea (KCl), T. inflatum (UV) e S. lanosoniveum (KCl). No quinto experimento, os genes superexpressos foram: Mrhsp30 (MM, luz branca, luz azul, vermelha, luz verde, anoxia), Mrhsp101 (luz vermelh, a luz verde e hipoxia), Mr6-4 phr (MM, luz branca, luz azul), Mrsod2 (MM, luz vermelha), Mrtps (luz azul, vermelha, verde e hipóxia), Mrpr1 (luz verde). Neste estudo, a luz branca e limitação de oxigênio foram determinantes no aumento de tolerância aos estresses. / The effect of exposure of visible light and oxygen limitation during mycelial growth was investigated in the tolerance of conidia of ten entomopathogenic fungi to: (A) UV radiation; (B) osmotic stress caused by potassium chloride (KCl) and (C) genotoxic stress caused by 4-nitroquinoline 1-oxide (4NQO). In the first experiment, the photoactivation threshold of Metarhizium robertsii was evaluated. Four light intensities with 1, 3, 4 and 5 lumens were studied, where germination and increased tolerance to osmotic stress were evaluated. In the second experiment, the influence of white light without increasing the tolerance to UV, KCl, and 4-NQO in ten species of entomopathogenic fungi was analyzed. In the third experiment, the influence of white, blue, green and red light on the increase of tolerance to UV radiation and osmotic stress in M. robertsii was evaluated. In the fourth experiment, the influence of oxygen limitation on the increase of tolerance to UV, KCl, and 4-NQO in tem entomopathogenic fungi species were evaluated. In the fifth experiment, the M. robertsii isolate (ARSEF 2575) was used; an expression of the genes involved in the induction of stress tolerance was analyzed when conidia are produced under visible light and oxygen limitation. In the first experiment, conidia produced under white light presented greater tolerance to osmotic aesthetics in comparative eaters. There were no major differences in tolerance between tested light intensities. In the second experiment, white light induced increased stress tolerance in B. bassiana (KCl e 4NQO), M. brunneum (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. cylindrosporum (KCl), I. fumosorosea (UV), L. aphanocladii (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). In the third experiment, conidia produced under white and blue light were more tolerant to UV radiation and osmotic stress, conidia grown under the red light so tolerant. In the fourth experiment, hypoxia induced increased stress tolerance in B. bassiana (for UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV, KCl e 4NQO), M. robertsii (UV, KCl), M. anisopliae (UV e KCl), T. inflatum (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). Anoxia induced higher tolerance in B. bassiana (for UV e 4NQO), M. brunneum (KCl), M. anisopliae (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. inflatum (KCl), A. aleyrodis (4NQO). The nutritive stress (MM) induced increased stress tolerance in B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV e KCl), M. robertsii (UV e KCl) e M. anisopliae (UV e KCl), T. cylindrosporum (UV), I. fumosorosea (KCl), T. inflatum (UV) e S. lanosoniveum (KCl). In the fifth experiment, the over-expressed genes were Mrhsp30 (MM, white light, blue light, red, green light, anoxia), Mrhsp101 (red light, green light and hypoxia), Mr6-4 phr (MM, white light, blue light), Mrsod2 (MM, red light), Mrtps (blue, red, green and hypoxia light), Mrpr1 (green light). In this study, white light and oxygen limitation were determinants of increased stress tolerance.
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Luz visível e limitação de oxigênio durante o crescimento micelial de fungos entomopatogênicos alteram expressão gênica e tolerância de conídios a condições de estresse / Visible light and oxygen limitation during mycelial growth of entomopathogenic fungi alter gene expression and conidia tolerance to stress conditions

Dias, Luciana Pereira 12 April 2018 (has links)
O efeito da exposição à luz visível e a limitação de oxigênio durante o crescimento micelial foi investigado na tolerância de conídios de dez fungos entomopatogênicos a: (A) radiação UV; (B) estresse osmótico causado pelo cloreto de potássio (KCl) e (C) estresse genotóxico provocado por 4-nitroquinoline-1-óxido (4-NQO). No primeiro experimento, foi avaliado o limiar de fotoativação de Metarhizium robertsii. Foram estudadas quatro intensidades de luz com 1, 3, 4 e 5 lumens, nas quais, foi avaliada a germinação e o aumento de tolerância ao estresse osmótico. No segundo experimento, foi analisada a influência da luz branca no aumento da tolerância à radiação UV, KCl, e 4-NQO em dez espécies de fungos entomopatogênicos. No terceiro experimento, foi avaliado a influência da luz branca, azul, verde e vermelha no aumento de tolerância à radiação UV e estresse osmótico em M. robertsii. No quarto experimento, foi avaliada a influência da limitação de oxigênio no aumento de tolerância à radiação UV, KCl, e 4-NQO em dez espécies de fungos entomopatogênicos. No quinto experimento, foi utilizado o isolado M. robertsii (ARSEF 2575), foi analisado a expressão dos genes provavelmente envolvidos na indução da tolerância ao estresse quando conídios são produzidos sob luz visível e limitação de oxigênio. No primeiro experimento, conídios produzidos sob a luz branca apresentaram maior tolerância ao estresse osmótico em comparação com os conídios produzidos no escuro. Não houve grande diferença de tolerância entre as intensitdades de luz testadas. No segundo experimento, a luz branca induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (KCl e 4NQO), M. brunneum (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. cylindrosporum (KCl), I. fumosorosea (UV), L. aphanocladii (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). No terceiro experimento, conídios produzidos sob a luz branca e azul, foram mais tolerantes à radiação UV e ao estresse osmótico, conídios crescidos sob a luz vermelha foram menos tolerantes. No quarto experimento, a hipoxia induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV, KCl e 4NQO), M. robertsii (UV, KCl), M. anisopliae (UV e KCl), T. inflatum (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). A anoxia induziu o aumento de tolerância ao estresse em seis isolados, B. bassiana (UV e 4NQO), M. brunneum (KCl), M. anisopliae (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. inflatum (KCl), A. aleyrodis (4NQO). O estresse nutritivo (MM) induziu o aumento de tolerância aos estresses em B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV e KCl), M. robertsii (UV e KCl) e M. anisopliae (UV e KCl), T. cylindrosporum (UV), I. fumosorosea (KCl), T. inflatum (UV) e S. lanosoniveum (KCl). No quinto experimento, os genes superexpressos foram: Mrhsp30 (MM, luz branca, luz azul, vermelha, luz verde, anoxia), Mrhsp101 (luz vermelh, a luz verde e hipoxia), Mr6-4 phr (MM, luz branca, luz azul), Mrsod2 (MM, luz vermelha), Mrtps (luz azul, vermelha, verde e hipóxia), Mrpr1 (luz verde). Neste estudo, a luz branca e limitação de oxigênio foram determinantes no aumento de tolerância aos estresses. / The effect of exposure of visible light and oxygen limitation during mycelial growth was investigated in the tolerance of conidia of ten entomopathogenic fungi to: (A) UV radiation; (B) osmotic stress caused by potassium chloride (KCl) and (C) genotoxic stress caused by 4-nitroquinoline 1-oxide (4NQO). In the first experiment, the photoactivation threshold of Metarhizium robertsii was evaluated. Four light intensities with 1, 3, 4 and 5 lumens were studied, where germination and increased tolerance to osmotic stress were evaluated. In the second experiment, the influence of white light without increasing the tolerance to UV, KCl, and 4-NQO in ten species of entomopathogenic fungi was analyzed. In the third experiment, the influence of white, blue, green and red light on the increase of tolerance to UV radiation and osmotic stress in M. robertsii was evaluated. In the fourth experiment, the influence of oxygen limitation on the increase of tolerance to UV, KCl, and 4-NQO in tem entomopathogenic fungi species were evaluated. In the fifth experiment, the M. robertsii isolate (ARSEF 2575) was used; an expression of the genes involved in the induction of stress tolerance was analyzed when conidia are produced under visible light and oxygen limitation. In the first experiment, conidia produced under white light presented greater tolerance to osmotic aesthetics in comparative eaters. There were no major differences in tolerance between tested light intensities. In the second experiment, white light induced increased stress tolerance in B. bassiana (KCl e 4NQO), M. brunneum (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. cylindrosporum (KCl), I. fumosorosea (UV), L. aphanocladii (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). In the third experiment, conidia produced under white and blue light were more tolerant to UV radiation and osmotic stress, conidia grown under the red light so tolerant. In the fourth experiment, hypoxia induced increased stress tolerance in B. bassiana (for UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV, KCl e 4NQO), M. robertsii (UV, KCl), M. anisopliae (UV e KCl), T. inflatum (KCl) e A. aleyrodis (KCl e 4NQO). Anoxia induced higher tolerance in B. bassiana (for UV e 4NQO), M. brunneum (KCl), M. anisopliae (KCl e 4NQO), M. robertsii (UV e KCl), T. inflatum (KCl), A. aleyrodis (4NQO). The nutritive stress (MM) induced increased stress tolerance in B. bassiana (UV, KCl e 4NQO), M. brunneum (UV e KCl), M. robertsii (UV e KCl) e M. anisopliae (UV e KCl), T. cylindrosporum (UV), I. fumosorosea (KCl), T. inflatum (UV) e S. lanosoniveum (KCl). In the fifth experiment, the over-expressed genes were Mrhsp30 (MM, white light, blue light, red, green light, anoxia), Mrhsp101 (red light, green light and hypoxia), Mr6-4 phr (MM, white light, blue light), Mrsod2 (MM, red light), Mrtps (blue, red, green and hypoxia light), Mrpr1 (green light). In this study, white light and oxygen limitation were determinants of increased stress tolerance.
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Paracoccidioides lutzii: estudo de alguns mecanismos de patogenicidade / Paracoccidioides lutzii: study of some mechanisms of pathogenicity

Uran Jimenez, Martha Eugenia 23 April 2015 (has links)
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada por Paracoccidioides spp., (P. brasiliensis e P. lutzii), geograficamente, limita-se a América Latina com as áreas endêmicas estendendo-se desde o México até a Argentina, constituindo uma das micoses sistêmicas de maior incidência na região, afetando principalmente trabalhadores rurais. O maior número de pacientes com PCM tem sido reportado principalmente no Brasil, Colômbia e Venezuela. A incidência real desta micose encontra-se subestimada no Brasil e pouco se conhece em relação a nova espécie descrita - P. lutzii. A maioria dos estudos em P. lutzii foram focados em genética, especiação e na geração de novos antígenos para melhorar a especificidade e sensibilidade dos testes sorológicos. Atualmente, as preparações antigênicas tradicionais, preparadas a partir de isolados de P. brasiliensis, são ineficientes. Raros são os trabalhos focados na biologia de P. lutzii e nos fatores de virulência que podem ser comparados com P. brasiliensis nos modelos experimentais. A nossa proposta de estudo foi avaliar alguns aspectos in vitro e in vivo relacionados com a patogenicidade e destacamos: a fagocitose e a morte intracelular de P. lutzii por macrófagos, peritoneais, de camundongos Knockouts (KO) e selvagens para PRRs (TLR2, TLR4 e Dectina) e ativadores intracelulares (MyD88 e NALP3). Paralelamente a este estudo, animais foram infectados com leveduras de P. lutzii e comparados com os modelos de infecção já estabelecidos com leveduras (Pb18) e conídios (ATCCPb60855) de P. brasiliensis. Nossos dados indicam que similar ao que ocorre com P. brasiliensis a fagocitose de P. lutzii depende de TLR2, TLR4 e Dectina- 1, resultados semelhantes também foram observadas na expressão de moléculas envolvidas na co-estimulação e a apresentação de antígenos (MHC II, CD80 e CD86). Contudo, a morte intracelular de leveduras de P. lutzii é claramente dependente de TLR4, e a produção de citocinas IL-6, MIP-2, IFN- e IL-12p40 são importantes para o controle das leveduras pelos macrófagos. No modelo experimental de P. lutzii, camundongos machos C57BL/6 (6-7 semanas) foram infectados intratraquealmente como 1x106 leveduras viáveis do isolado de P. lutzii Pb01. Encontramos duas fases da doença, a primeira de 0 hora até 2 a 4 semanas pós-infecção, e a segunda de 4 até 12 semanas. As leveduras parecem ser contidas na primeira semana de infecção e posteriormente não encontramos leveduras nos macerados de pulmão, diferente do modelo de BALB/c infetado com conídios de ATCC-Pb60855 no qual as UFC são recuperadas até a semana 16 pós-infeção. Como relação aos níveis de citocinas, encontramos que na lavagem broncoalveolar e macerado de pulmão um perfil misto Th1/Th2 porém, marcado por citocinas próinflamatórias no primeiro período e citocinas regulatórias tipo Th2 no segundo período (IL-12p70, IL-23, IL-10); similar ao descrito nos modelos de P. brasiliensis infectados tanto com conídios como com leveduras. No entanto, no primeiro período da doença, em camundongos C57BL/6, parece ter uma carga inflamatória maior que reflete nas citocinas que mantém seus níveis até o período crônico: TNF-alfa, MIP-2 e GM-CSF está última, regulada positivamente tanto em experimentos in vitro como in vivo. Também observamos que a partir das 48horas pós-infecção encontramos níveis aumentados de IL-12p70 até o período crônico onde junto com a IL-23 parecem ser as responsáveis pela diminuição da infecção no período tárdio. Esta é a primeira vez que se descreve um modelo experimental com P. lutzii (isolado Pb01) indicando o perfil imunopatológico com pequenas diferenças comparados ao P. brasiliensis porém, de importância na patogenicidade da doença auxiliando a compreender as diferentes formas da doença no modelo experimental / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic granulomatous disease caused by Paracoccidioides spp. (P. brasiliensis and P. lutzii), geographically, is limited to Latin America with endemic areas from Mexico to Argentina, as one of the systemic mycoses with the highest incidence in the region, mainly affecting rural workers. The largest number of patients with PCM has been mainly reported in Brazil, Colombia and Venezuela. The true incidence of this mycosis is underestimated in Brazil and little is known about the new species described - P. lutzii. Most studies in P. lutzii were focused on genetics, speciation and the generation of new antigens to improve the specificity and sensitivity of serological tests. Currently, traditional antigenic preparations, prepared with isolates of P. brasiliensis, are inefficient. There are few studies focused on P. lutzii biology and virulence factors that can be compared with P. brasiliensis in experimental models. Our study aimed to evaluate some in vitro and in vivo aspects related to pathogenicity: phagocytosis and intracellular killing of P. lutzii by peritoneal macrophages from knockouts (KO) for PRRs (TLR2, TLR4 and Dectin) and intracellular activators (MyD88 and NALP3). In addition, animals were infected with P. lutzii yeast and compared with the well-established models of infection with yeast cells (Pb18) and conidia (ATCC Pb60855) from P. brasiliensis. Our data indicate that similarly to what happens with the phagocytosis of P. brasiliensis, P. lutzii phagocytosis is dependent on TLR2, TLR4 and Dectin-1. Other molecules, involved in co-stimulation and presentation of antigens such as MHC II, CD80 and CD86 were also shown to participate in the P. lutzii-host interaction. However, intracellular killing of P. lutzii yeast cells was clearly dependent on TLR4, and the production of cytokines as IL-6, MIP-2, IFN- and IL-12p40 were important for the control of the yeast by macrophages. In the experimental model of P. lutzii, male C57BL/6 mice (6-7 weeks) were infected intratracheally with 1x106 viable yeasts of the isolate Pb01like. We found two phases of the disease, the first from the inoculation to 2 or 4 weeks after infection and the second from 4 to 12 weeks. Yeast appear to be contained within the first week of infection and subsequently are also absent from macerated lung, differently from the model of BALB/c mice infected with ATCC Pb60855 conidia in which CFUs were detected up to week 16 post-infection. We found a mixed Th1/Th2 pattern (IL-12p70, IL-23, IL-10) in bronchoalveolar lavage and lung, with the predominance of proinflammatory cytokines in the first phase and predominance of regulatory Th2 cytokines in the second phase, reproducing findings of P. brasiliensis infection models produced with both conidia and yeast. However, in the first period of the disease in C57BL/6 mice there was a higher inflammatory burden, reflected by the high cytokine levels (TNF-alpha, MIP-2 and GM-CSF), the latter in particular because it was positively regulated both in vitro and vivo), that persisted through the chronic period. We also observed that starting from 48 hours postinfection to the chronic period there were increased levels of IL-12p70, which together with IL-23 appeared to be responsible for the reduction of infection in the late period. This is the first time that an experimental model with P. lutzii (Pb01) is described, showing an immunological profile with only slight differences compared to the P. brasiliensis model. The present study details important aspects of the pathogenesis of the disease due to different species of Paracoccidioides and helps to understand the different forms of presentation in experimental models
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Paracoccidioides lutzii: estudo de alguns mecanismos de patogenicidade / Paracoccidioides lutzii: study of some mechanisms of pathogenicity

Martha Eugenia Uran Jimenez 23 April 2015 (has links)
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada por Paracoccidioides spp., (P. brasiliensis e P. lutzii), geograficamente, limita-se a América Latina com as áreas endêmicas estendendo-se desde o México até a Argentina, constituindo uma das micoses sistêmicas de maior incidência na região, afetando principalmente trabalhadores rurais. O maior número de pacientes com PCM tem sido reportado principalmente no Brasil, Colômbia e Venezuela. A incidência real desta micose encontra-se subestimada no Brasil e pouco se conhece em relação a nova espécie descrita - P. lutzii. A maioria dos estudos em P. lutzii foram focados em genética, especiação e na geração de novos antígenos para melhorar a especificidade e sensibilidade dos testes sorológicos. Atualmente, as preparações antigênicas tradicionais, preparadas a partir de isolados de P. brasiliensis, são ineficientes. Raros são os trabalhos focados na biologia de P. lutzii e nos fatores de virulência que podem ser comparados com P. brasiliensis nos modelos experimentais. A nossa proposta de estudo foi avaliar alguns aspectos in vitro e in vivo relacionados com a patogenicidade e destacamos: a fagocitose e a morte intracelular de P. lutzii por macrófagos, peritoneais, de camundongos Knockouts (KO) e selvagens para PRRs (TLR2, TLR4 e Dectina) e ativadores intracelulares (MyD88 e NALP3). Paralelamente a este estudo, animais foram infectados com leveduras de P. lutzii e comparados com os modelos de infecção já estabelecidos com leveduras (Pb18) e conídios (ATCCPb60855) de P. brasiliensis. Nossos dados indicam que similar ao que ocorre com P. brasiliensis a fagocitose de P. lutzii depende de TLR2, TLR4 e Dectina- 1, resultados semelhantes também foram observadas na expressão de moléculas envolvidas na co-estimulação e a apresentação de antígenos (MHC II, CD80 e CD86). Contudo, a morte intracelular de leveduras de P. lutzii é claramente dependente de TLR4, e a produção de citocinas IL-6, MIP-2, IFN- e IL-12p40 são importantes para o controle das leveduras pelos macrófagos. No modelo experimental de P. lutzii, camundongos machos C57BL/6 (6-7 semanas) foram infectados intratraquealmente como 1x106 leveduras viáveis do isolado de P. lutzii Pb01. Encontramos duas fases da doença, a primeira de 0 hora até 2 a 4 semanas pós-infecção, e a segunda de 4 até 12 semanas. As leveduras parecem ser contidas na primeira semana de infecção e posteriormente não encontramos leveduras nos macerados de pulmão, diferente do modelo de BALB/c infetado com conídios de ATCC-Pb60855 no qual as UFC são recuperadas até a semana 16 pós-infeção. Como relação aos níveis de citocinas, encontramos que na lavagem broncoalveolar e macerado de pulmão um perfil misto Th1/Th2 porém, marcado por citocinas próinflamatórias no primeiro período e citocinas regulatórias tipo Th2 no segundo período (IL-12p70, IL-23, IL-10); similar ao descrito nos modelos de P. brasiliensis infectados tanto com conídios como com leveduras. No entanto, no primeiro período da doença, em camundongos C57BL/6, parece ter uma carga inflamatória maior que reflete nas citocinas que mantém seus níveis até o período crônico: TNF-alfa, MIP-2 e GM-CSF está última, regulada positivamente tanto em experimentos in vitro como in vivo. Também observamos que a partir das 48horas pós-infecção encontramos níveis aumentados de IL-12p70 até o período crônico onde junto com a IL-23 parecem ser as responsáveis pela diminuição da infecção no período tárdio. Esta é a primeira vez que se descreve um modelo experimental com P. lutzii (isolado Pb01) indicando o perfil imunopatológico com pequenas diferenças comparados ao P. brasiliensis porém, de importância na patogenicidade da doença auxiliando a compreender as diferentes formas da doença no modelo experimental / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic granulomatous disease caused by Paracoccidioides spp. (P. brasiliensis and P. lutzii), geographically, is limited to Latin America with endemic areas from Mexico to Argentina, as one of the systemic mycoses with the highest incidence in the region, mainly affecting rural workers. The largest number of patients with PCM has been mainly reported in Brazil, Colombia and Venezuela. The true incidence of this mycosis is underestimated in Brazil and little is known about the new species described - P. lutzii. Most studies in P. lutzii were focused on genetics, speciation and the generation of new antigens to improve the specificity and sensitivity of serological tests. Currently, traditional antigenic preparations, prepared with isolates of P. brasiliensis, are inefficient. There are few studies focused on P. lutzii biology and virulence factors that can be compared with P. brasiliensis in experimental models. Our study aimed to evaluate some in vitro and in vivo aspects related to pathogenicity: phagocytosis and intracellular killing of P. lutzii by peritoneal macrophages from knockouts (KO) for PRRs (TLR2, TLR4 and Dectin) and intracellular activators (MyD88 and NALP3). In addition, animals were infected with P. lutzii yeast and compared with the well-established models of infection with yeast cells (Pb18) and conidia (ATCC Pb60855) from P. brasiliensis. Our data indicate that similarly to what happens with the phagocytosis of P. brasiliensis, P. lutzii phagocytosis is dependent on TLR2, TLR4 and Dectin-1. Other molecules, involved in co-stimulation and presentation of antigens such as MHC II, CD80 and CD86 were also shown to participate in the P. lutzii-host interaction. However, intracellular killing of P. lutzii yeast cells was clearly dependent on TLR4, and the production of cytokines as IL-6, MIP-2, IFN- and IL-12p40 were important for the control of the yeast by macrophages. In the experimental model of P. lutzii, male C57BL/6 mice (6-7 weeks) were infected intratracheally with 1x106 viable yeasts of the isolate Pb01like. We found two phases of the disease, the first from the inoculation to 2 or 4 weeks after infection and the second from 4 to 12 weeks. Yeast appear to be contained within the first week of infection and subsequently are also absent from macerated lung, differently from the model of BALB/c mice infected with ATCC Pb60855 conidia in which CFUs were detected up to week 16 post-infection. We found a mixed Th1/Th2 pattern (IL-12p70, IL-23, IL-10) in bronchoalveolar lavage and lung, with the predominance of proinflammatory cytokines in the first phase and predominance of regulatory Th2 cytokines in the second phase, reproducing findings of P. brasiliensis infection models produced with both conidia and yeast. However, in the first period of the disease in C57BL/6 mice there was a higher inflammatory burden, reflected by the high cytokine levels (TNF-alpha, MIP-2 and GM-CSF), the latter in particular because it was positively regulated both in vitro and vivo), that persisted through the chronic period. We also observed that starting from 48 hours postinfection to the chronic period there were increased levels of IL-12p70, which together with IL-23 appeared to be responsible for the reduction of infection in the late period. This is the first time that an experimental model with P. lutzii (Pb01) is described, showing an immunological profile with only slight differences compared to the P. brasiliensis model. The present study details important aspects of the pathogenesis of the disease due to different species of Paracoccidioides and helps to understand the different forms of presentation in experimental models

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