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Finismundo a última viagem e o périplo haroldiano / Finismundo the last voyage and Haroldo's trajectorySilva, Laís Midori da [UNESP] 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho realiza uma leitura do poema Finismundo a última viagem (CAMPOS, 1990), do brasileiro Haroldo de Campos. Ocorre que, ao investigarmos os diálogos do poeta com a tradição literária, cuja influência é explicitamente citada no corpo do texto, e a (re)significação contemporânea do mito de Ulisses, empreendida por Haroldo de Campos por meio de uma leitura calcada na poética sincrônica, que atua na obra haroldiana como provocação ao leitor, que é desafiado a reler as obras clássicas no espaço contemporâneo de Finismundo; chamou-nos atenção o processo composicional do poema (estrutura com traços concretistas e utópicos), que se contrapõe à proposta apresentada pelo próprio Haroldo de Campos em Depoimentos de Oficina (2002), onde ele afirma ter imaginado Finismundo como poema “pós-utópico”. Dessa maneira, nossa proposta é investigar a composição do poema (atentando-nos à sua estrutura formal e, a nosso ver, utópica), associando-a ao estudo crítico publicado por Haroldo de Campos em 1997, Poesia e Modernidade: Da Morte do Verso à Constelação. O Poema Pós-Utópico, no qual ele afirma que não há mais espaço para as utopias, associando-o ainda ao texto Sobre Finismundo: A Última Viagem (1997). A nosso ver, Finismundo, o poema transgressor de formas, sincrônico, com traços concretistas, deixa entrever que talvez haja no mínimo uma contradição, posto que utopia e não-utopia são coexistentes no poema analisado. / This work performs a reading of the poem Finismundo the last voyage (CAMPOS, 1990), by the Brazilian Haroldo de Campos. It happens that, to investigate the poet dialogues with literary tradition, whose influence is explicitly mentioned in the text, and contemporary reinterpretation of Ulysses myth, undertaken by Haroldo de Campos, through a based reading on the synchronic poetic, engaged in haroldiana work as a provocation to the reader, who is challenged to re-read the classic works in Finismundo’s contemporary space; what called our attention was the compositional process of the poem (structure with concretists and Utopian features), which is opposed to the proposal by Haroldo de Campos himself in Workshop Testimonials (2002), where he claims to to have imagined Finismundo as a “post-utopian” põem. Thus, our proposal is to investigate the poem composition (paying attention to its formal structure and, in our view, utopian), associating it with the critical study by Haroldo de Campos in 1997, Poetry and Modernity: From the Back of Death the Constellation. The Post-Utopian poem, in which he states that there is no more place for utopias, associating it still with the text About Finismundo: The Last Journey (1997). In our view, Finismundo, the forms transgressor poem, synchronic, with concretists features, allows us to glimpse that there may be at least a contradiction, since utopia and non-utopia are coexisting in the analyzed poem. / CNPq:131185/2014-4
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What in the World are Possible Worlds?Dondero, Mark 16 January 2010 (has links)
Ted Sider writes that "many are impressed with the utility of possible worlds in linguistics
and philosophy", and this is true, in particular, of those with an interest in modal
logic. However, in the midst of the marvelous milieu brought on by the development of
possible world semantics, some have stopped to ask just what it is that possible worlds
are. They certainly seem useful, and we seem to understand how to use them and talk
about them, but what precisely is it that we're talking about when we talk of possible
worlds? In this thesis, I will attempt to outline the most significant and well-recognized
view in this debate: that of David Lewis. Through my discussion of him, I will find occasion
to discuss some alternative views that have arisen. After finishing my presentation
of Lewis, I will discuss where people have begun to take this debate and address the
question of whether progress can be made towards a substantive answer.
In Chapter I, I begin by presenting the motivation of the question of possible worlds
found in the study of modal logic. I then present the major approaches taken to answering
the questions that were raised, leading into my discussion of David Lewis's famous
and robust account. I present key features of Lewis's view and then move into his criticisms
of the other major responses. This much should suffice as a relatively thorough
treatment of the answers that have come before.
In Chapter II, I discuss the current state of the debate. I begin by mentioning several
problems that can be spotted in Lewis's views in particular. I then move to Menzel's
account, which tries to answer the question of possible worlds from a new angle, jettisoning
the direction taken by Lewis and his contemporaries. I explain why Menzel has
taken this new approach, and then move into another new approach, this time given by
Stephen Yablo. I discuss how these two approaches can help serve each other in helpful ways. But, at last, I present several hurdles these two views would have to overcome in
order to play together nicely.
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[en] MÁRIO AND OSWALD: A PRIVATE HISTORY OF MODERNISM / [pt] MÁRIO E OSWALD: UMA HISTÓRIA PRIVADA DO MODERNISMOANDERSON PIRES DA SILVA 02 October 2006 (has links)
[pt] Este trabalho pretende traçar a recepção da escrita de
Mário de Andrade e Oswald
de Andrade entre os anos de 1945-70, a criação de uma
consciência nacional e uma
escrita de vanguarda, tendo em vista a eleição de ambos ao
patamar de alto modernismo.
A historiografia literária, orientada pela tradição
nacionalista, localiza em Mário a síntese
superior das propostas pós-22, relegando Oswald ao plano
de terrorista cultural. O
Concretismo, para viabilizar uma historiografia
sincrônica, regida pelo padrão internacional
das vanguardas, elege a poesia pau-Brasil como uma
revolução estética, antecipadora da
poesia concreta, minimiza o papel de Mário, denominando-o
reformador, ou nas
entrelinhas, modernista conservador. A teoria concreta
apresenta a antropofagia ao
Tropicalismo, que encontra nela o argumento teórico para
justificar sua assimilação da
cultura de massa como proposta de renovação e atualização
cultural. Por um ou por outro
viés, os modernistas são objetos construídos para
legitimar o discurso nacionalista ou o
discurso internacionalista. / [en] This work intends to outline the reception of the writings
by Mário de Andrade and Oswald
de Andrade between the years of 1945-70, the creation of a
national consciousness and a
vanguardist writing, taking into consideration the
election of both of them to the level of
high modernism. The literary historiography, guided by the
nationalist tradition, sees in
Mário the superior synthesis of the post-22 proposals,
leaving Oswald on the level of
cultural terrorist. Concretism, to make viable a
synchronic historiography, guided by the
international pattern of the vanguards, elects the pau-
Brasil poetry as an esthetic
revolution, anticipating the concrete poetry, minimizing
Mário´s role, calling him the
reformer, or between the lines, conservative modernist.
The concrete theory presents
the anthropophagy to the tropicalism, which finds in it
the theoric argument to justify its
assimilation of mass culture as a proposal of renovation
and cultural update. From one view
or another, the modernists are objects constructed to
legitimize the nationalist speech or
the internationalist one.
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Un coup de dés : o testamento do espaço mallarmeanoDick, André Henrique January 2002 (has links)
Tendo como base a idéia de que a Modernidade configura a própria tradição da ruptura, extraída de Octavio Paz, este estudo propõe-se a examinar o poema Un coup de dés, de Stéphane Mallarmé, aproximado-o de alguns poetas e músicos. Realizado no auge da Modernidade, esse poema foi retomado, na segunda metade do século XX, pelo movimento da poesia concreta, produzido no Brasil, como referência para suas teorias, através de sua estrutura espácio-temporal. Seus criadores, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, também resgataram a visão que Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, poetas do Modernismo, tiveram sobre Mallarmé. Assim como o Concretismo demonstrou interesse especial pelo poeta francês, parte da crítica literária estruturalista e pós-estruturalista estudou a revolução empreendida por Un coup de dés como uma extensão da transparência do espaço da escritura, em textos de Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva e Maurice Blanchot. Nesse sentido, Un coup de dés também faz com que seja necessário compor um conjunto teórico sobre a concepção do “acaso” utilizado em sua concepção. Visto desse ângulo, Octavio Paz serve de referência para equacionar diversas questões que o poema suscita, no contexto da Modernidade, inclusive sua relação com a música. Este campo é aberto pela revelação de que Mallarmé queria realizar, em Un coup de dés, um poema ligado intrinsecamente ao universo musical em que estava mergulhado no final do século XIX, à sombra das obras de Wagner, Debussy e Stravinski. A importância que Mallarmé atribuía à música, acompanhada por seu gesto de “acaso crítico”, chamou a atenção de dois músicos do século XX, John Cage e Pierre Boulez: o primeiro trabalhando o acaso de Mallarmé não só em peças musicais, mas também em poemas, compostos a partir da década de 1960 e o segundo, tomando Mallarmé como referência em ensaios e trabalhos. Tal universo musical incide em dois criadores da poesia concreta: Augusto de Campos, tanto em sua série musical Poetamenos quanto em seus poemas visuais feitos durante a fase ortodoxa e posterior à do Concretismo, e Haroldo de Campos, para o qual Mallarmé constitui a representação mais exemplar de seu percurso teórico-crítico e criativo. Mais do que eleger Mallarmé como referência em sua poesia, Haroldo de Campos o configura como o poeta mais relevante para sua noção de escritura da Modernidade. Perseguindo a mesma tradição sincrônica, baseada na concepção de Roman Jakobson, Ezra Pound e T. S. Eliot, escritores-críticos, Haroldo, ao longo de sua trajetória poética, recupera a musicalidade do poeta francês e as formas de articulação com os limites da palavra no espaço da página, eixo nuclear do presente estudo. Pretende-se, pois, demonstrar, nessa investigação, que Un coup de dés, estabelecido seu contato com a música, é produto de um acaso racional e crítico, instigando a exploração da palavra poética. O diálogo da literatura com a música, que os concretos buscar sublinhar através do poema de Mallarmé, é o caminho que este trabalho quer traçar. / Taking as a basis the idea that Modernity configures its own tradition of rupture, extracted from Octavio Paz, this study is going to examine the poem Un coup de dés, by Stephane Mallarmé, approximating him to some poets and musicians. This poem was written in the climax of Modernity and was retaken in the second half of the twentieth century by the concrete poetry trend, which happened in Brazil, as a reference for its theories, through its spatial and temporal structure. Its creators, Augusto e Haroldo de Campos, also reaffirmed the view that Oswald de Andrade, Mário de Andrade and Manuel Bandeira, poets of Modernism, had about Mallarmé. In the same way as ‘Concretism’ showed special interest for the French poet, part of the structuralist and post-structuralist literary criticists studied the revolution presented by Un coup de dés as an extension of the transparency of the writing space in texts by Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva and Maurice Blanchot. In this sense, Un coup de dés also makes it necessary to compose a theoretical ensemble about the conception of “chance” used in its conception. Seen from this angle, Octavio Paz is a reference to counterbalance several questions the poem stirs up, in the context of Modernity, including its relation to music. This area is opened by the revelation that Mallarmé wanted to create, in Un coup de dés, a poem linked intrinsically to the universe of music in which he was immersed at the end of the nineteenth century, in the shadow of Wagner’s, Debussy’s and Stravinski’s works. The importance that Mallarmé attributed to music, accompanied by his gesture of “critical chance”, called the attention of two musicians of the twentieth century John Cage and Pierre Boulez: the first working Mallarmé’s “chance” not only in musical works, but also in poems, composed in the 1960’s, and the second, taking Mallarmé as a reference in essays and works. Such musical universe falls on two creators of concrete poetry: Augusto de Campos not only in his series Poetamenos but also in his visual poems composed during an orthodox phase posterior to Concretism, and Haroldo de Campos, for whom Mallarmé is the most outstanding guide of his theoretical, critical and creative course. More than just electing Mallarmé as a reference in his poetry, Haroldo de Campos, configures him as the most relevant poet for his notion of writing of Modernity. Following the same synchronical tradition, based on the conception of Roman Jakobson, Ezra Pound and T. S. Eliot, critical writers, Haroldo, along his poetic course, recovers the musicality of the French poet and the forms of articulating the nuclear axis of the present study. We intend, then, to demonstrate, in this study, that Un coup de dés establishes its contact with the music, is a product of the rational and critical ‘chance’ leading towards the exploration of the poetical word. The dialogue between literature and music, that the concretes intend to reinforce through Mallarmé’s poem, is the course that this work intends to bring forth.
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Un coup de dés : o testamento do espaço mallarmeanoDick, André Henrique January 2002 (has links)
Tendo como base a idéia de que a Modernidade configura a própria tradição da ruptura, extraída de Octavio Paz, este estudo propõe-se a examinar o poema Un coup de dés, de Stéphane Mallarmé, aproximado-o de alguns poetas e músicos. Realizado no auge da Modernidade, esse poema foi retomado, na segunda metade do século XX, pelo movimento da poesia concreta, produzido no Brasil, como referência para suas teorias, através de sua estrutura espácio-temporal. Seus criadores, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, também resgataram a visão que Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, poetas do Modernismo, tiveram sobre Mallarmé. Assim como o Concretismo demonstrou interesse especial pelo poeta francês, parte da crítica literária estruturalista e pós-estruturalista estudou a revolução empreendida por Un coup de dés como uma extensão da transparência do espaço da escritura, em textos de Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva e Maurice Blanchot. Nesse sentido, Un coup de dés também faz com que seja necessário compor um conjunto teórico sobre a concepção do “acaso” utilizado em sua concepção. Visto desse ângulo, Octavio Paz serve de referência para equacionar diversas questões que o poema suscita, no contexto da Modernidade, inclusive sua relação com a música. Este campo é aberto pela revelação de que Mallarmé queria realizar, em Un coup de dés, um poema ligado intrinsecamente ao universo musical em que estava mergulhado no final do século XIX, à sombra das obras de Wagner, Debussy e Stravinski. A importância que Mallarmé atribuía à música, acompanhada por seu gesto de “acaso crítico”, chamou a atenção de dois músicos do século XX, John Cage e Pierre Boulez: o primeiro trabalhando o acaso de Mallarmé não só em peças musicais, mas também em poemas, compostos a partir da década de 1960 e o segundo, tomando Mallarmé como referência em ensaios e trabalhos. Tal universo musical incide em dois criadores da poesia concreta: Augusto de Campos, tanto em sua série musical Poetamenos quanto em seus poemas visuais feitos durante a fase ortodoxa e posterior à do Concretismo, e Haroldo de Campos, para o qual Mallarmé constitui a representação mais exemplar de seu percurso teórico-crítico e criativo. Mais do que eleger Mallarmé como referência em sua poesia, Haroldo de Campos o configura como o poeta mais relevante para sua noção de escritura da Modernidade. Perseguindo a mesma tradição sincrônica, baseada na concepção de Roman Jakobson, Ezra Pound e T. S. Eliot, escritores-críticos, Haroldo, ao longo de sua trajetória poética, recupera a musicalidade do poeta francês e as formas de articulação com os limites da palavra no espaço da página, eixo nuclear do presente estudo. Pretende-se, pois, demonstrar, nessa investigação, que Un coup de dés, estabelecido seu contato com a música, é produto de um acaso racional e crítico, instigando a exploração da palavra poética. O diálogo da literatura com a música, que os concretos buscar sublinhar através do poema de Mallarmé, é o caminho que este trabalho quer traçar. / Taking as a basis the idea that Modernity configures its own tradition of rupture, extracted from Octavio Paz, this study is going to examine the poem Un coup de dés, by Stephane Mallarmé, approximating him to some poets and musicians. This poem was written in the climax of Modernity and was retaken in the second half of the twentieth century by the concrete poetry trend, which happened in Brazil, as a reference for its theories, through its spatial and temporal structure. Its creators, Augusto e Haroldo de Campos, also reaffirmed the view that Oswald de Andrade, Mário de Andrade and Manuel Bandeira, poets of Modernism, had about Mallarmé. In the same way as ‘Concretism’ showed special interest for the French poet, part of the structuralist and post-structuralist literary criticists studied the revolution presented by Un coup de dés as an extension of the transparency of the writing space in texts by Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva and Maurice Blanchot. In this sense, Un coup de dés also makes it necessary to compose a theoretical ensemble about the conception of “chance” used in its conception. Seen from this angle, Octavio Paz is a reference to counterbalance several questions the poem stirs up, in the context of Modernity, including its relation to music. This area is opened by the revelation that Mallarmé wanted to create, in Un coup de dés, a poem linked intrinsically to the universe of music in which he was immersed at the end of the nineteenth century, in the shadow of Wagner’s, Debussy’s and Stravinski’s works. The importance that Mallarmé attributed to music, accompanied by his gesture of “critical chance”, called the attention of two musicians of the twentieth century John Cage and Pierre Boulez: the first working Mallarmé’s “chance” not only in musical works, but also in poems, composed in the 1960’s, and the second, taking Mallarmé as a reference in essays and works. Such musical universe falls on two creators of concrete poetry: Augusto de Campos not only in his series Poetamenos but also in his visual poems composed during an orthodox phase posterior to Concretism, and Haroldo de Campos, for whom Mallarmé is the most outstanding guide of his theoretical, critical and creative course. More than just electing Mallarmé as a reference in his poetry, Haroldo de Campos, configures him as the most relevant poet for his notion of writing of Modernity. Following the same synchronical tradition, based on the conception of Roman Jakobson, Ezra Pound and T. S. Eliot, critical writers, Haroldo, along his poetic course, recovers the musicality of the French poet and the forms of articulating the nuclear axis of the present study. We intend, then, to demonstrate, in this study, that Un coup de dés establishes its contact with the music, is a product of the rational and critical ‘chance’ leading towards the exploration of the poetical word. The dialogue between literature and music, that the concretes intend to reinforce through Mallarmé’s poem, is the course that this work intends to bring forth.
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[en] NEOCONCRETISM AND DESIGN: LYGIA PAPE’S GRAPHIC DESIGN FOR THE NEW CINEMA MOVEMENT, IN THE 1960’S / [pt] NEOCONCRETISMO E DESIGN: A PROGRAMAÇÃO VISUAL DE LYGIA PAPE PARA O CINEMA NOVO, NA DÉCADA DE 1960VIVIANE MERLINO RODRIGUES 25 February 2010 (has links)
[pt] O trabalho estuda alguns conceitos lançados pelas vanguardas construtivas
internacionais e seu impacto no pensamento construtivista brasileiro. Investiga-se
a emergência da arte concreta e a estruturação do desenho industrial no Brasil
como partes de um projeto de modernização nacional, que ocorreu em meio a
tensões, nas décadas de 1950 e 1960. No campo da arte, as discordâncias entre o
Grupo Ruptura (1952), de São Paulo, e o Grupo Frente (1953-1954), do Rio de
Janeiro, são examinadas, revelando diferentes interpretações acerca das idéias
construtivas. Em seguida, discute-se o Manifesto Neoconcreto (1959), como uma
reação ao extremado racionalismo da arte concreta, no momento em que o ideário
progressista estava em crise. Observa-se, então, que a busca de maior autonomia
no processo de criação marcou a produção gráfica de alguns artistas que
integraram o Grupo Neoconcreto. Neste contexto, analisa-se meticulosamente a
programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo, entre 1961 e 1967,
buscando compreender em que medida os pressupostos neoconcretos se refletiram
na produção de cartazes e letreiros. Verifica-se que a transgressão de algumas
regras do design internacional, a dissolução das fronteiras entre arte, design e
cinema, assim como as referências à arte popular brasileira, ao Expressionismo,
ao Dadaísmo e à Pop Art são indicadores de que a artista ultrapassou os limites
das rígidas teorias concretas. Por fim, o exame da vinheta criada por Lygia Pape
para a Cinemateca do MAM-RJ (1963) aponta para o diálogo estabelecido entre
sua proposta de anti-filme e as idéias do Cinema Novo. / [en] This work aims to study some concepts discussed by the international
constructivist vanguards and their impact on the Brazilian constructive project.
The research verifies that the emergence of the concrete art and the establishment
of the industrial design as a discipline in Brazil, during the 1950’s and 1960’s,
were inserted in a national program of modernization, developed amid tensions.
The divergence between the Rupture Group (1952), from Sao Paulo, and the Front
Group (1953/1954), from Rio de Janeiro is examined, revealing different
interpretations upon the constructive trends. The Neoconcretist Manifest (1959) is
analyzed as a reaction to the rationalist exacerbation of the concrete art in a
moment that the politics for the country’s development was in crisis. It is noticed
that the search for autonomy in the creative process caused an impact in the
graphic production of some artists who integrated the Neoconcrete Group. In this
context, the dissertation examines closely the Lygia Pape’s graphic design for the
New Cinema Movement, between 1961 and 1967, elucidating in which ways the
neoconcrete ideals are reflected in her letterings and posters. The transgression of
certain international design’s rules, the dissolution of the boundaries between art,
design and cinema, and the references to Brazilian popular art, Expressionism,
Dadaism and American Pop Art are indications that the artist went beyond the
limits defined by the concrete theories. Finally, the investigation of Lygia Pape’s
vignette for the Cinematheque of MAM-RJ (1963) reveals a link between her
conception of anti-film and the New Cinema Movement’s ideas.
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Un coup de dés : o testamento do espaço mallarmeanoDick, André Henrique January 2002 (has links)
Tendo como base a idéia de que a Modernidade configura a própria tradição da ruptura, extraída de Octavio Paz, este estudo propõe-se a examinar o poema Un coup de dés, de Stéphane Mallarmé, aproximado-o de alguns poetas e músicos. Realizado no auge da Modernidade, esse poema foi retomado, na segunda metade do século XX, pelo movimento da poesia concreta, produzido no Brasil, como referência para suas teorias, através de sua estrutura espácio-temporal. Seus criadores, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari, também resgataram a visão que Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, poetas do Modernismo, tiveram sobre Mallarmé. Assim como o Concretismo demonstrou interesse especial pelo poeta francês, parte da crítica literária estruturalista e pós-estruturalista estudou a revolução empreendida por Un coup de dés como uma extensão da transparência do espaço da escritura, em textos de Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva e Maurice Blanchot. Nesse sentido, Un coup de dés também faz com que seja necessário compor um conjunto teórico sobre a concepção do “acaso” utilizado em sua concepção. Visto desse ângulo, Octavio Paz serve de referência para equacionar diversas questões que o poema suscita, no contexto da Modernidade, inclusive sua relação com a música. Este campo é aberto pela revelação de que Mallarmé queria realizar, em Un coup de dés, um poema ligado intrinsecamente ao universo musical em que estava mergulhado no final do século XIX, à sombra das obras de Wagner, Debussy e Stravinski. A importância que Mallarmé atribuía à música, acompanhada por seu gesto de “acaso crítico”, chamou a atenção de dois músicos do século XX, John Cage e Pierre Boulez: o primeiro trabalhando o acaso de Mallarmé não só em peças musicais, mas também em poemas, compostos a partir da década de 1960 e o segundo, tomando Mallarmé como referência em ensaios e trabalhos. Tal universo musical incide em dois criadores da poesia concreta: Augusto de Campos, tanto em sua série musical Poetamenos quanto em seus poemas visuais feitos durante a fase ortodoxa e posterior à do Concretismo, e Haroldo de Campos, para o qual Mallarmé constitui a representação mais exemplar de seu percurso teórico-crítico e criativo. Mais do que eleger Mallarmé como referência em sua poesia, Haroldo de Campos o configura como o poeta mais relevante para sua noção de escritura da Modernidade. Perseguindo a mesma tradição sincrônica, baseada na concepção de Roman Jakobson, Ezra Pound e T. S. Eliot, escritores-críticos, Haroldo, ao longo de sua trajetória poética, recupera a musicalidade do poeta francês e as formas de articulação com os limites da palavra no espaço da página, eixo nuclear do presente estudo. Pretende-se, pois, demonstrar, nessa investigação, que Un coup de dés, estabelecido seu contato com a música, é produto de um acaso racional e crítico, instigando a exploração da palavra poética. O diálogo da literatura com a música, que os concretos buscar sublinhar através do poema de Mallarmé, é o caminho que este trabalho quer traçar. / Taking as a basis the idea that Modernity configures its own tradition of rupture, extracted from Octavio Paz, this study is going to examine the poem Un coup de dés, by Stephane Mallarmé, approximating him to some poets and musicians. This poem was written in the climax of Modernity and was retaken in the second half of the twentieth century by the concrete poetry trend, which happened in Brazil, as a reference for its theories, through its spatial and temporal structure. Its creators, Augusto e Haroldo de Campos, also reaffirmed the view that Oswald de Andrade, Mário de Andrade and Manuel Bandeira, poets of Modernism, had about Mallarmé. In the same way as ‘Concretism’ showed special interest for the French poet, part of the structuralist and post-structuralist literary criticists studied the revolution presented by Un coup de dés as an extension of the transparency of the writing space in texts by Jacques Derrida, Roland Barthes, Michel Foucault, Julia Kristeva and Maurice Blanchot. In this sense, Un coup de dés also makes it necessary to compose a theoretical ensemble about the conception of “chance” used in its conception. Seen from this angle, Octavio Paz is a reference to counterbalance several questions the poem stirs up, in the context of Modernity, including its relation to music. This area is opened by the revelation that Mallarmé wanted to create, in Un coup de dés, a poem linked intrinsically to the universe of music in which he was immersed at the end of the nineteenth century, in the shadow of Wagner’s, Debussy’s and Stravinski’s works. The importance that Mallarmé attributed to music, accompanied by his gesture of “critical chance”, called the attention of two musicians of the twentieth century John Cage and Pierre Boulez: the first working Mallarmé’s “chance” not only in musical works, but also in poems, composed in the 1960’s, and the second, taking Mallarmé as a reference in essays and works. Such musical universe falls on two creators of concrete poetry: Augusto de Campos not only in his series Poetamenos but also in his visual poems composed during an orthodox phase posterior to Concretism, and Haroldo de Campos, for whom Mallarmé is the most outstanding guide of his theoretical, critical and creative course. More than just electing Mallarmé as a reference in his poetry, Haroldo de Campos, configures him as the most relevant poet for his notion of writing of Modernity. Following the same synchronical tradition, based on the conception of Roman Jakobson, Ezra Pound and T. S. Eliot, critical writers, Haroldo, along his poetic course, recovers the musicality of the French poet and the forms of articulating the nuclear axis of the present study. We intend, then, to demonstrate, in this study, that Un coup de dés establishes its contact with the music, is a product of the rational and critical ‘chance’ leading towards the exploration of the poetical word. The dialogue between literature and music, that the concretes intend to reinforce through Mallarmé’s poem, is the course that this work intends to bring forth.
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[en] CONCRETIST DESIGN: A STUDY ON THE RELATIONSHIPS BETWEEN THE GRAPHIC DESIGN, THE POETRY AND THE CONCRETIST PLASTIC ARTS IN PERIOD OF 1950/1964 / [pt] DESIGN CONCRETISTA: UM ESTUDO DAS RELAÇÕES ENTRE O DESIGN GRÁFICO, A POESIA E AS ARTES PLÁSTICAS CONCRETISTAS NO BRASIL, DE 1950 A 1964AMELIA PAES VIEIRA REIS 27 January 2006 (has links)
[pt] No início da década de 1950 no Brasil, mais precisamente
no eixo Rio-
São Paulo, um grupo de designers gráficos trabalhou os
pressupostos da arte
concreta, importando modelos europeus construtivistas e
funcionalistas. A
hipótese da presente dissertação é a de que existiu, assim
como na poesia,
fotografia e artes plásticas concretas, um design
concretista brasileiro.
O trabalho inicia-se com a apresentação das principais
correntes
estéticas que influenciaram a arte concreta no mundo,
abordando os
movimentos vanguardistas de caráter construtivo que
surgiram no início do
século XX na Europa. Apresentamos a entrada desses ideais
no Brasil e sua
repercussão no meio artístico através dos trabalhos dos
grupos RUPTURA e
FRENTE.
Estudamos a poesia concreta num âmbito internacional e o
vanguardismo do grupo brasileiro NOIGANDRES com suas
principais influências
e características.
Realizamos um mapeamento dos artistas|designers do período
e
identificamos elementos que apontam na direção da
existência de um
design concreto no Brasil. A partir desse mapeamento,
investigamos a
popularização do concretismo num veículo de comunicação de
massa os
anúncios publicitários da revista O Cruzeiro. Analisamos
graficamente 30
anúncios escolhidos de acordo com critérios qualitativos e
desenvolvemos
um modelo para facilitar e guiar a análise das peças. / [en] At the begining of the fifty´s in Brazil, especifically in
Rio de Janeiro e
São Paulo, a group of graphic designers embraced the
ideals of The Concrete
Art by importing The European concepts of Funcionalism and
Constructivism.
The hipothesys suported in this essay is that it existed,
like Concrete Poetry,
Concrete Plastic Arts and Concrete Photography, a
Brasilian Concretist Graphic
Design.
The essay starts presenting the estethic lines that
influenced Concrete Art
The most in the world, focusing on the constructivist
vanguards movements
that emerged in the down of the twentyeth century in
Europe; And the
penetration of these groups´ ideals in Brazil through the
Ruptura and
Frente groups - the center of the brasilian Concrete Art.
We study also The concrete poetry in an international
context and the
vanguardism of the brasilian group Noigandres, his main
influences and
characteristics.
We set up a mapping of the artists/Designers of the period
and identified
evidence that enfoce the existence of a concrete design in
Brazil. From this
mapping, we invetigate the popularization of concretism in
a mass media
magazine, O Cruzeiro, particularly its publicity. We
analysed graphcally 30
qualitativelly chosen adds, and developed a model to guide
and ease this analysis.
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Agentes da modernização: os artistas plásticos e suas atuações na arte, na moda e na imprensa brasileiras dos anos 1950 e 1960Corrêa, Clecius Campos 31 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-31 / Esta dissertação analisa o papel dos artistas plásticos no processo de modernização ocorrido no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, especificamente nos anos 1950 e 1960, apresentando-os como agentes desse movimento, particularmente nos domínios da arte, da moda e da imprensa. As principais referências são as reformas gráficas realizadas no Jornal do Brasil e no Correio da Manhã, pelos artistas Amilcar de Castro e Alexandre Wollner, respectivamente, e a obra da artista plástica Olly Reinheimer — desenvolvida entre a arte e a moda. Por meio desses exemplos, investiga-se como as novas correntes estéticas no período — notadamente o Concretismo e o Neoconcretismo — procuraram promover a integração arte e vida, por meio da estetização do cotidiano e dos novos estilos de vida. / This dissertation analyzes the role of plastic artists in the modernization process that occurred in Brazil after World War II, specifically in the 1950s and 1960s, presenting them as agents of this movement, particularly in the fields of art, fashion and the press. The main references are the graphic reforms carried out in the Jornal do Brasil and Correio da Manhã, by the artists Amilcar de Castro e Alexandre Wollner, respectively, and the artwork of the plastic artist Olly Reinheimer — developed between art and fashion. Through these examples, we investigate how the new aesthetic currents in the period — notably Concretism and Neoconcretism — sought to promote the integration of art and life, through the aestheticization of daily life and new lifestyles.
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Du concrétisme au néoconcrétisme dans l’œuvre de Lygia Pape / From Concretism to Neoconcretism in the art of Lygia PapeTriani Gomes de Knegt Brière, Manuela 18 March 2017 (has links)
Ouverture et optimisme marquent les années cinquante au Brésil, culminant par l’édification de Brasilia. Les arts se renouvellent sur l’axe de Rio de Janeiro et Sao Paolo, avec l’avènement de deux mouvances artistiques, le Concretismo et le Neoconcretismo. L’art concret s’édifie comme un système autoréférentiel, considéré par cet artifice comme universel, et devient le plus important mouvement artistique de l’époque. Lygia Pape prend part à la création de ces deux mouvements et à leur développement grâce à une riche production artistique. Elle est en contact direct avec Mário Pedrosa, théoricien qui oriente le groupe concret de Rio de Janeiro autour de l’empathie de la forme, sous l’influence des sciences cognitives, de la Gestalt et de la phénoménologie. Lygia Pape s’implique dans diverses manifestations artistiques, comme la peinture, la gravure, la poésie concrète, la danse, le cinéma et le happening. Elle s’abstrait progressivement d’un art universel et rationnel vers un art qui baigne dans l’individualité et la subjectivité. Sa production contrarie la rigueur concrète pour évoluer vers un art participatif engageant d’abord l’esprit, puis tout le corps. Ainsi, la figure, auparavant écartée, est réintroduite par l’inclusion de l’homme dans l’œuvre, passant de l’abstraction géométrique et des rigides règles du Concrétisme, vers la liberté de création introduite par le Néoconcrétisme. Traditionnellement envisagé comme une suite logique du Concrétisme, le Néoconcrétisme semble avoir toujours été présent dans l’œuvre de Pape. / Open-mindedness and optimism mark the fifties in Brazil, culminating with the construction of Brasilia. The arts undergo a renewal on an axis going from Rio de Janeiro to Sao Paulo, with the rise of two artistic avant-garde movements, Concretismo and Neoconcretismo. Concrete art is built as a self-referential system, considered by this artifice as universal, and becomes the most important artistic movement at that time. Lygia Pape participates actively in the creation and the development of both, thanks to a rich artistic production. She is in close contact with Mário Pedrosa, a theoretician steering the artists of the Rio de Janeiro concrete group towards the form empathy, under the influence of cognitive sciences, Gestalt, and phenomenology. Lygia Pape gets involved in various fields, such as painting, engraving, concrete poetry, dance, cinema, and happening. She progressively abstracts from a universal and rational art to an art diving into individuality and subjectivity. Her production contradicts the concrete rigor to move towards a participatory art engaging at first the mind, and then the whole body. Thus, the figure, previously discarded, is reintroduced by the inclusion of the man inside the work, moving from Concretism with its geometric abstraction and rigid rules towards Neoconcretismo and its creative freedom. Traditionally considered as a logical continuation of the Concretism, it seems that the Neoconcretism has been always present in Lygia’s work.
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