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Discurso e política constitucional: a reforma constitucional na doutrina brasileira da Primeira República / Discours et la politique constitutionnelle: reforme constitutionnelle dans la doctrine brásilienne de la Première République

Maria Olívia Pessoni Junqueira 08 April 2015 (has links)
Durante todo o período de vigência da Constituição brasileira de 1891, foram produzidos diversos trabalhos doutrinários em torno da reforma da Constituição, ora mais ligados à política constitucional do período, ora de caráter mais teórico. Com os olhos voltados a esse material, o objetivo da pesquisa foi mapear e sistematizar os trabalhos doutrinários que veicularam esses discursos da época, em suportes materiais mais duradouros (livros de Direito Constitucional gerais, livros específicos sobre o tema e artigos publicados em periódicos jurídicos), a fim de verificar quais foram seus objetos e quais os objetivos de seus autores ao se inserirem no debate sobre a reforma constitucional. Para tanto, foram utilizadas as reflexões teóricas da Escola de Cambridge para o estudo da teoria política, especialmente de Quentin Skinner e J. G. A. Pocock, como instrumentos metodológicos para a reconstrução do debate. A partir da observação dos discursos em seus respectivos contextos intelectuais, foram identificados alguns objetos de reflexão recorrentes no debate, para além das propostas de reforma da Constituição de 1891. Em primeiro lugar, identificou-se que houve reflexões ligadas à teoria da Constituição e da reforma constitucional, no que diz respeito à estabilidade ou mutabilidade do texto constitucional, além de outras mais incipientes relativas à mudança da Constituição sem alteração do seu texto. Em segundo lugar, houve discursos jurídicos voltados à intepretação do artigo 90 da Constituição, quanto ao procedimento e limites materiais para a reforma constitucional, além de outros discursos com caráter político, que questionavam a legitimidade da vedação constitucional de alteração da forma republicano-federativa e da igualdade de representação dos Estados no Senado. Por fim, houve discursos político-constitucionais que se voltaram à análise de três aspectos. Em primeiro lugar, sobre a necessidade e oportunidade de uma reforma da Constituição de 1891. Em segundo lugar, discursos que objetivaram avaliar o produto da reforma constitucional realizada no Brasil entre 1924 e 1926, bem como as condições políticas em que se deu. E, enfim, os discursos que produziram a crítica à Constituição (por sua dissociação da realidade do país ou por ser inspirada em instituições estrangeiras), a crítica à crença na sua reforma com solução para os problemas políticos, econômicos e sociais do país, e outros que dialogaram com essas críticas. Nas reflexões sobre a reforma constitucional do período, verificou-se a produção de discursos com objetos e objetivos variados, que identificaram causas distintas para os mencionados problemas e que apresentaram propostas e encaminhamentos diversos para a sua solução, que tocavam no tema da reforma constitucional. / Throughout the period of time Brazilian Constitution of 1891 was in force, numerous doctrinal works on the constitutional amendment and constitutional making were done either more related to the constitutional politics of the time, or to more theoretical features. Bearing this material in mind, the purpose of this research was to map and systematize the doctrinal work that reported the discourses of the time, which were published in more durable material supports (Constitutional Law books, specific books on the topic and articles published in legal journals), in order to check which their objects were as well as the authors goals when having contributed to the debate on constitutional amendment and constitutional making. Therefore, the Cambridges School theoretical reflections for the study of political theory, especially of Quentin Skinner and J. G. A. Pocock, were used as methodological tools for the reconstruction of the debate. From the observation of the speeches in their respective intellectual contexts, it was identified some recurring objects of reflection in the debate, in addition to the proposed amendments to the 1891 Constitution. Firstly, it was identified that there were reflections related to the theory of the Constitution and the constitutional amendment and constitutional making, with regard to the stability or changeability of the constitutional text, besides other incipient speeches related to the Constitution change without changing its text. Secondly, there were legal discourses focused on the interpretation of article 90 of the Constitution of 1891, concerning the procedure and materials limits for constitutional amendment, along with speeches with political feature, which questioned the legitimacy of the constitutional prohibition of amendment of the Republican-federative form and the equal representation of the States in the Senate. Lastly, there were also political and constitutional speeches that targeted the analysis of the necessity and opportunity for amendment of the Constitution of 1891, during most of its validity period; others that aimed at evaluating the product of constitutional amendment held in Brazil between 1924 and 1926, as well as the political conditions under which it was carried, and, finally, speeches that criticized the Constitution (due to its dissociation of the country reality or for being inspired by foreign institutions), or criticized the belief in its amendment as a solution for the political, economical and social problems of the country, among others which dialogued with these criticisms. With the reflections upon the constitutional amendment in the Brazilian First Republic, the production of speeches with diverse objects and objectives was identified, which recognized several causes for such problems and that proposed distinct suggestions for their solution. In conclusion, in the research, many visions of Brazilian First Republics doctrine about constitutional making and constitutional amendment were observed and presented.
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La prise de décision politique chez les Frères musulmans : convictions idéologiques ou considérations opportunistes?

El Zabbal, Wael Saleh Mahmoud January 2010 (has links)
Dès sa création en 1928, l'Organisation des Frères musulmans s'impose sur la scène politique égyptienne et régionale en prétendant tenir de l'islam une idéologie politique. Cette recherche s'intéresse aux processus décisionnels dans ce mouvement dans le but de vérifier si la vision islamique de la prise de décision influence réellement le leadership des Frères. Pour y arriver, cette recherche étudie les principaux déterminants fiqhiques qui façonnent et structurent la prise de décision politique en islam, afin de les utiliser comme un moyen d'évaluation de l'influence de cette vision islamique sur le décideur dans l'Organisation des Frères musulmans. L'étude se démarque notamment par le rassemblement dans une seule oeuvre d'une étude complète de la vision islamique dans la prise de décision politique. Également, elle remplace l'unité d'analyse de la relation entre la religion et la politique, souvent utilisée pour étudier les Frères musulmans, par l'unité d'analyse de la prise de décision de nature politique, moins étendue idéologiquement, mais plus empirique et plus mesurable académiquement. Or, dans le contexte de la prise de décision lors de l'intervention des Frères musulmans au Yémen sous la forme de la révolution constitutionnelle de 1948 (notre cas d'étude), notre principale conclusion met en lumière que les Frères ont violé presque tous les principes fiqhiques qui fondent la vision islamique dans la prise de décision politique, particulièrement si l'on se réfère à l'assassinat politique de l'imam et à la révolution jugée illégitime sous des conditions islamiques sous-tendant les moyens, les priorités et les séquelles. Somme toute, cette étude confirme le fait que la prise de décision chez les Frères musulmans s'explique et se réfère plutôt à une politique pragmatique humaine qu'à une utopie religieuse divine.
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La doctrine constitutionnelle sous la IVe République : Naissance d'une nouvelle génération de constitutionnalistes / Constitutional law Professors under the French IVth Republic

Fargeaud, Benjamin 21 November 2018 (has links)
En 1945, la période de la Libération devait également être un moment de rénovation pour le droit constitutionnel. Au moment même où la France se dotait d’une nouvelle Constitution, une nouvelle génération de constitutionnalistes accède au devant de la scène. A la génération des « disciples », qui elle-même avait succédé à la génération des fondateurs, succède celle que Marcel Prélot avait baptisée la « troisième génération de constitutionnalistes » et qui devait être la génération des « novateurs ». La rénovation du droit constitutionnel s’avéra toutefois un programme difficile à mettre en œuvre. La IVe République, malgré l’adoption d’une Constitution nouvelle, est rapidement revenue aux pratiques et usages de la IIIe République antérieure, décevant ainsi les espoirs de la doctrine constitutionnelle et les tentatives de façonner un droit constitutionnel propre au nouveau régime. Constatant l’échec du droit constitutionnel à encadrer la vie parlementaire, les constitutionnalistes ont alors délaissé le terrain de la technique constitutionnelle et se sont tournés vers la science politique afin de refonder leur discipline. Si cette voie politiste a permis à la « jeune école de droit public » d’aborder des champs de recherches nouveaux, tels que les partis politiques ou l’histoire des idées politiques, elle l’a toutefois détournée du terrain de la technique constitutionnelle sur lequel allait finalement se jouer la révision constitutionnelle de 1958, qui a consacré la Constitution de la Ve République. / In 1945, the Liberation era was supposed to be a time when constitutional law would be renovated. At the very moment where France was adopting a new Constitution, a new generation of constitutional law Professors emerged. From the « disciple » generation which succeeded to « the founders » generation itself, the « Third generation of constitutional law Professors », as Marcel Prélot named them, emerged. It was meant to be the « creative » generation. But renewing constitutional law was not an easy task. Notwithstanding the adoption of a new Constitution, the IVth Republic rapidly came back to the uses and habits of the IIIrd Republic. It therefore disappointed the hopes of the constitutional legal doctrine and its attempts to reshape a specific constitutional law suiting the new regime. Taking note of the failure of constitutional law to frame the parliamentary daily life, constitutional law Professors reoriented their efforts to renew their academic discipline in a way that would get closer to political sciences. This new orientation allowed the « Third generation » to tackle new fields of research, such as political parties or the history of political ideas, but diverted them from a more technical approach. However, it was on the latter that the constitutional revision of 1958 that set out the Constitution of the Vth Republic settled.
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L’écriture des lois constitutionnelles de 1875 : La fondation de l’ordre constitutionnel de la IIIe République / Writing the constitution : the example of the 1875 french constitutional laws

De Thy, Ludovic 20 June 2017 (has links)
Pas de résumé / No abstract
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Le Conseil constitutionnel ivoirien et la suprématie de la Constitution : étude à la lumière des décisions et avis / The Ivorian Constitutional Council and the supremacy of the Constitution. : study in light of his decisions and opinions

Kpri, Kobenan Kra 09 June 2018 (has links)
La justice constitutionnelle ivoirienne, dans sa forme actuelle, est le fruit du mouvement de démocratisation enclenché sur le continent à partir des années 1990.Mais si ailleurs l'exercice du contrôle de constitutionnalité s'est tout de suite imposé comme un instrument incontournable dans l'effectivité de la Constitution et l'avènement d'un Etat de droit, en Côte d'Ivoire, la garantie de la suprématie de la Constitution a évolué en permanence à un rythme oscillatoire. Le contrôle de constitutionnalité s’exprime d’abord à travers une stratégie des petits pas. Le choix par le juge constitutionnel d’une interprétation restreinte de ses attributions produit une jurisprudence peu audacieuse et orientée vers la légitimation du pouvoir exécutif et de sa gouvernance. Par la suite, à l’avènement de la deuxième République à partir de l'an 2000, la juridiction constitutionnelle se montre relativement plus active. Mais malgré l’extension du droit de saisine aux citoyens par le biais de la question préjudicielle la justice constitutionnelle reste peu sensible à la protection des Droits et libertés fondamentales. Son dynamisme se manifeste surtout lorsque la Constitution se trouve confrontée aux Accords politiques, mobilisés pour la résolution de la crise militaro- politique. L’office du juge constitutionnel se révèle alors comme la défense de l’ordre constitutionnel en péril ou du régime l’incarnant. Ici transparaît encore la forte irradiation du pouvoir exécutif dans un système politique déséquilibré faisant converger, comme des rivières au fleuve, l’ensemble des institutions dans le sens de la majesté du Pontife constitutionnel. De surcroît, la prépondérance du contentieux électoral et les crises qu’il suscite, annihile, quasi-systématiquement, les progrès jurisprudentiels résiduels qui peuvent accorder de la crédibilité à la justice constitutionnelle. Dans ce contexte, la garantie de la suprématie de la Constitution demeure encore à un stade embryonnaire, marqué du sceau de la précarité que lui impose des pratiques constitutionnelles perverties et l’instabilité politique chronique. / Ivorian constitutional justice, in its current form, is the fruit of the democratization movement launched on the continent from the 1990s. But if elsewhere the exercise of constitutional review immediately became an essential instrument in the effectiveness of the Constitution and the advent of the rule of law, in Côte d'Ivoire, the guarantee of the the Constitution’s supremacy has evolved continuously at an oscillatory rhythm. The constitutionality check is first expressed through a strategy of small steps. The constitutional judge's choice of a narrow interpretation of his attributions produces a daring case law geared towards legitimizing the executive power and its governance. Subsequently, with the advent of the second Republic from the year 2000, the constitutional jurisdiction is relatively more active. But despite the extension of the right of referral to citizens through the preliminary question, constitutional justice remains insensitive to the protection of fundamental rights and freedoms. Its dynamism manifests itself especially when the Constitution is confronted to the Political Agreements, mobilized for the resolution of the military political crisis. The office of the constitutional judge is then revealed as the defense of the constitutional order in danger or the regime embodying it. Here again there is the strong irradiation of the executive power in an unbalanced political system converging, like rivers in the river, all the institutions in the sense of the majesty of the constitutional Pontiff. Moreover, the preponderance of electoral disputes and the crises it provokes, annihilates, almost systematically, the progress of the case law that can give credibility to constitutional justice. In this context, the guarantee of the supremacy of the Constitution remains at an embryonic stage, marked by the seal of precariousness imposed by perverted constitutional practices and chronic political instability.
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Le principe constitutionnel d'autonomie de la justice pénale des mineurs / The constitutionnal principle of autonomy of the juvenile criminal justice

Hatry, Sarah 03 December 2015 (has links)
L’autonomie de la justice pénale des mineurs est un principe essentiel du droit français, bénéficiant d’un large ancrage dans la législation et les concepts républicains. Ce principe repose sur une approche protectrice et humaniste de l’enfance délinquante. Cependant, il n’a pas fait l’objet d’une consolidation constitutionnelle suffisante jusqu’à aujourd’hui. Le mouvement amorcé en 2002 de déspécialisation de la justice pénale des mineurs et son rapprochement avec la justice pénale des adultes en témoigne. Il sera proposé des pistes pour opérer une véritable consolidation constitutionnelle du principe d’autonomie de la justice pénale des mineurs et pour améliorer la protection constitutionnelle spécifique des mineurs délinquants / The autonomy of the juvenile criminal justice is a fundamental rule of the French law rooted in the legislation and the republican principles. This rule is based on a protective and humanistic approach of the juvenile delinquency. However, it has not been sufficiently consolidated to date. This fact is evidenced by the process of “despecialisation” of the juvenile criminal justice and its rapprochement with the criminal justice system for adults, which started in 2002. Ways to realise a real constitutional consolidation of the principle of the autonomy of the juvenile criminal justice and to improve the specific constitutional protection of juvenile delinquents will be suggested.
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La pensée politique et religieuse du "rénovateur ottoman" (islamci) Said Nursî de 1908 à 1926

Yardim, Muserref 07 July 2010 (has links)
La société ottomane, qui connaît une série de changements avec les tentatives de réformes de lÉtat à partir du XIXe siècle, est témoin dune sécularisation. Lidéologisation de lislam devient, à partir de cette date, plus spécifique. La politique dAbdülhamid II (1876-1909), les Jeunes Ottomans et les rénovateurs ottomans attribuent aux principes islamiques une validité dans le monde moderne. Said Nursî, né à la période de la Première Monarchie constitutionnelle et ayant assisté à la naissance de la République turque, tente dadapter son discours religieux et politique aux exigences de la société ottomane et turque de lépoque. Ses activités sont implantées tant dans le domaine religieux que dans le domaine social et politique. Il réussit à fonder un mouvement après la création de la République qui non seulement a marqué lhistoire moderne de la Turquie républicaine, mais qui continue encore de se manifester à lheure actuelle avec un dynamisme social à travers les dershane , les maisons dédition, les médias, les institutions et les organisations. Le mouvement nurcu, nurculuk, qui prétend être moderne en même temps que fidèle aux principes religieux, suscite un grand intérêt détude pour lhistoire de lislam contemporain. Vu la place du mouvement nurcu et de son fondateur, le choix de notre étude nest pas fortuit. Nous avons dailleurs consacré notre mémoire de licence aux problèmes relatifs à la foi musulmane chez lauteur. Ce travail a mis en exergue quelques aspects de sa pensée rénovatrice en partant de la question de la foi : il ny a pas de rupture entre Nursî et les rénovateurs classiques tels que Ghazâli (1058-1111) et Ibn Taymiyya (1263-1328) ni ses contemporains, comme Muhammad Abduh (1849-1905). Nous avons par ailleurs trouvé loccasion de poursuivre notre travail avec létude sur la « purification de lâme » chez Nursî durant notre recherche de master. Notre analyse nous a toutefois montré quun travail plus détaillé en ce qui concerne les caractéristiques de sa pensée sur la mystique musulmane et les confréries était indispensable. Néanmoins, il nous a été possible de mettre en évidence sa conformité avec les grands maîtres mystiques classiques auxquels il fait abondamment référence dans ses écrits. Il nous incombait donc de continuer sur cette voie et dentamer une thèse de doctorat sur lauteur. Said Nursî et le mouvement nurcu ont fait lobjet de nombreuses études. Parmi les travaux de références dignes dêtre retenus, il faut signaler celui de Şerif Mardin, Religion and Social Change in Modern Turkey, The Case of Bediüzzaman Said Nursî ; celui de Hakan Yavuz, Islamic Political Identity in Turkey ; celui de Şükran Vahide, Islam in Modern Turkey: An intellectual Biography of Bediüzzaman Said Nursî ; et celui de Safa Mürsel, Bediüzzaman Said Nursî ve Devlet Felsefesi . Par contre, très peu détudes ont été réalisées en langue française. Il existe également un nombre assez important darticles et de travaux dont la majorité est luvre de ses partisans. Mais ceux-ci se concentrent en grande partie sur la période daprès la création de la République turque, dite période du « Nouveau Said ». Or cest précisément la période davant qui prépare le champ intellectuel de Nursî. Nursî distingue dans sa vie la période de l« Ancien Said » et celle du « Nouveau Said », née à la suite de son « éveil spirituel ». Labandon des préoccupations politiques est présenté comme le point de la rupture dans cette subdivision. Le « Nouveau Said » est, daprès lauteur, totalement coupé du monde politique. Cette périodisation est également adoptée par ses adeptes, qui valorisent davantage le « Nouveau Said » ; ce qui explique en partie labsence, notamment parmi les adeptes, de travaux réservés à la pensée politique de leur maître. Un travail sur Nursî se fait de deux manières en Turquie : soit vous êtes lun de ses adeptes et vous le magnifiez ; soit vous vous présentez en ennemi et vous en faites une personne hostile au régime républicain laïc. En effet, une étude qui se veut scientifique sur Nursî rencontre certaines difficultés, car les recherches ne dépassent pas le cadre des travaux qui découlent de lidéologie officielle turque ou de la large production nurcu, qui sinscrit dans la diversité du mouvement. Il ne nous a pas été facile de mener notre recherche en Turquie dans ces conditions. De plus, nous avons été lobjet de vives contestations de parts et dautres : accusée dêtre une adepte et une défenseuse des idées de Nursî et critiquée par les nurcu quant au présent travail sur sa pensée politique. Notre travail se donne pour objectif de déterminer le rapport de Said Nursî à son temps. En dautres termes, il est question de savoir comment il adapte son discours, tant religieux que politique, à lesprit de son temps : est-il moderne ou traditionnel ? Quentend-il par « modernité » ? Nous tentons de mettre en exergue les traits de sa démarche qui se revendique à la fois moderne et fidèle aux principes religieux du courant islamcı, renouveau ottoman attesté au début du XXe siècle, et plus précisément durant la Seconde Monarchie constitutionnelle. Contrairement à lusage fréquent qui traduit islamcı par « islamiste », nous préférons le traduire par « rénovateur ottoman » afin de mettre en valeur sa spécificité, surtout celle de la période de la Seconde Monarchie constitutionnelle. En plus de se conformer aux principes du renouveau islamique, le renouveau ottoman a des préoccupations politiques. Étant donné la situation et les événements politiques de lEmpire ottoman, il se développe autour de la question de la décadence de lEmpire. Bien quil fasse de la Sharia son fondement, il met en avant la dimension sociale et politique de lislam en lidéologisant. Une « modernité islamique » devient ainsi concevable sous la plume des rénovateurs ottomans. Les idées politiques des rénovateurs ottomans sont relativement connues du public, mais la pensée politique de Nursî na pas été assez développée. Nous en savons peu sur sa philosophie dÉtat : quels devraient être, selon lui, les principes dun État islamique à lépoque moderne ? Comment a-t-il réagi à linstauration de la monarchie constitutionnelle ? A-t-il eu un rôle actif dans des partis ou dans des associations à tendances politiques ? Est-il favorable à la mise en place dun régime républicain ? Comment voit-il labolition du califat ? Quelle attitude adopte-t-il face aux courants nationalistes, notamment le turquisme et le kurdisme ? Quelles sont pour lui les valeurs sur lesquelles la société ottomane doit être fondée, daprès les activités politiques de lEmpire ? Nous allons simultanément tenter de déterminer sa place au sein du renouveau ottoman en le comparant aux rénovateurs ottomans du XXe siècle : où se situe-t-il, par rapport à ces derniers, aux niveaux politique et religieux ? Le cadre historique de notre travail sétend de 1908 à 1926. Ces années sont le témoin de changements radicaux dans lEmpire ottoman dans les domaines économique, militaire, administratif, social et politique donnant naissance à la République turque. Cest à partir de 1908, avec la proclamation de la Seconde Monarchie constitutionnelle, quon trouve les premiers écrits de Nursî, notamment sur les problèmes sociopolitiques de lépoque. Ses articles, que nous avons utilisés surtout dans la dernière partie de notre travail, ont été rédigés à partir de cette date et intégrés dans la Risâle-i Nûr (Épître de la lumière) avec certaines variantes. Notre étude se fonde en grande partie sur des sources ottomanes et turques. Mais nous avons également accordé une grande importance aux sources occidentales. Concernant les uvres de Nursî, nous avons utilisé plusieurs éditions, toutes en turc ottoman, mais transcrites en caractères latins. La raison de cette diversité est que chaque branche du mouvement nurcu a sa propre maison dédition qui présente un contenu différent de luvre de leur maître. Certaines éditions ont soit ignoré, soit modifié certains passages de la Risâle-i Nûr. L« assouplissement » des passages faisant référence à lidentité kurde de Nursî ou à la région orientale en constituent de bons exemples. Nous avons attiré lattention sur ce point dans notre travail. Nous avons également fait appel à la littérature auxiliaire, constituée des travaux des élèves de Nursî, de ses partisans ou de personnages qui ont publié dans les maisons déditions des adeptes. Nous nous sommes basée sur ces travaux pour la rédaction de la partie biographique de lauteur. Mais ce recours nous a confrontée à deux problèmes : une incohérence dans les dates et une présentation dun Nursî magnifié et surnaturalisé. Dans la première partie de notre travail, nous traçons les traits importants de la vie de Nursî, ceux qui ont eu un impact considérable sur la formation de ses idées ainsi que sur son uvre exégétique, la Risâle-i Nûr, et son mouvement. Cest après 1926 que Nursî se consacre à la rédaction de la plus grande majorité de sa Risâle-i Nûr. Il sagit dune collection dune centaine dépîtres avec un contenu aussi bien religieux que politique. Considérée comme une exégèse coranique « inspirée » qui sadresse à lhomme « moderne », la Risâle-i Nûr prétend lui fournir les moyens de mener son existence sans devoir renoncer à son héritage islamique. La chaîne détudiants autour de Nursî forme la base du mouvement nurcu, qui voit le jour dès les premières années de la République. La deuxième partie de notre travail se penche dabord sur lhistoire politique et intellectuelle de la dernière période de lEmpire. Le déclin de ce dernier, qui saccentue au XIXe siècle, est considéré dans un premier temps dans le cadre militaire. Il est question de « moderniser » larmée. Toute une série de réformes de « modernisation » ou « doccidentalisation », dont les plus importantes sont celles des Tanzimat et dIslahat, sont ensuite mises au point afin de freiner la chute de lEmpire. Pendant quil est question de déclin militaire, lEmpire connaît également un épanouissement intellectuel, qui débute notamment avec les Jeunes Ottomans à la seconde moitié du XIXe siècle. Ces derniers prêtent une attention particulière aux réformes des Tanzimat, condamnées parce quelles ont été conçues sans tenir compte des principes islamiques. La place de lislam dans le contexte ottoman, par rapport à la modernité occidentale, est dorénavant discutée. Les courants idéologiques de la Seconde Monarchie constitutionnelle, qui sintéressent également à la question du redressement de lEmpire ottoman, adoptent une attitude différente à légard de lislam dans la modernité. Les courants occidentaliste et turquiste, batıcılık et türkçülük, proposent de réduire la place de la religion dans un monde moderne. Quant au courant rénovateur ottoman, il tente de concilier lislam et la modernité en assignant à lislam un nouvel aspect idéologique. Nous établissons ensuite les caractéristiques du renouveau ottoman ; qui consistent en une action à la manière « japonaise » lorsquil sagit dimiter lOccident, en le retour aux sources qui sont censées renfermer les principes permettant le progrès, en limportance accordée à la raison dans lexplication du religieux et en lindividualisation de la compréhension religieuse. Une comparaison brève avec le renouveau oriental est présente afin de situer le renouveau ottoman dans lunivers du renouveau musulman. Les rénovateurs ottomans semblent présenter des caractéristiques comparables à celles des rénovateurs orientaux. Notre travail se poursuit avec la présentation de la pensée religieuse de Nursî ; avec les tentatives de renouveau quil envisage dans le domaine de la théologie, qui nest plus apte à répondre aux exigences du monde moderne, et son effort pour ramener la « foi par limitation » au degré de la « foi par la recherche ». Il est également soucieux détablir de nouvelles terminologie et mentalité philosophiques. Cependant, ses propos sur louverture des portes de leffort dinterprétation personnelle semblent différer quelque peu du message rénovateur. Nous terminons la deuxième partie par le rapport de Nursî avec la mystique musulmane et le rôle quil occupe dans son activisme politique. Notre dernière partie traite du caractère propre aux rénovateurs ottomans quest la préoccupation politique. Afin de déterminer la compatibilité des idées politiques de Nursî avec celles des rénovateurs, nous recourrons à une comparaison. Les rénovateurs ottomans faisant lobjet détude de notre dernière partie sont ses collègues de lInstitut religieux Dar-ül Hikmet Islamiyye comme Mehmed Akif Ersoy (1873-1936) et Elmalılı Hamdi Yazır (1877-1942) ; le Şeyhülislam Musa Kazım (1858-1919), le Grand vizir Said Halim Paşa (1863-1921) et Babanzâde Ahmed Naim (1872-1934). Ne perdant pas de vue que la pensée des Jeunes Ottomans constitue un appui aux idées du renouveau ottoman, nous faisons quelques références à ces derniers ; notamment dans la partie réservée à la politique. Le désir de chercher la source des institutions occidentales dans les principes islamiques se retrouve chez eux avant dêtre adopté par les rénovateurs ottomans. Nous verrons comment les notions telles que la constitution (kanun-i esasî) et lassemblée générale (meclis-i mebusan) () acquièrent une acception religieuse. En dautres termes, nous envisagerons la manière dont les rénovateurs ottomans et Nursî justifient les institutions occidentales en termes islamiques en les présentant, non pas comme des éléments nouveaux, mais comme un retour au véritable esprit de lislam. Nous analysons cette partie à travers trois concepts. Les instruments politiques nous renseignent sur les moyens dexercer ce pouvoir : le conseil, la consultation, les partis politiques et les élections. Les principes et les systèmes, qui sont les mieux adaptés pour gouverner la société ottomane, sont étudiés à travers les modes de gestion politique : le régime constitutionnel, la démocratie, labsolutisme, tant dAbdülhamid II que des Jeunes Turcs, le califat, le sultanat, la république, la laïcité, le nationalisme, avec le turquisme et le kurdisme, et la politique de lunité islamique. La liberté, légalité et la justice constituent les idéaux politiques qui doivent triompher dans la société ottomane à la suite de ces activités politiques. Ces concepts nous permettent dappréhender la dimension politique de luvre de Nursî et celle des rénovateurs ottomans de la Seconde Monarchie constitutionnelle.
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Le concile national en 1797 et en 1801 à Paris : l'abbé Grégoire et l'utopie d'une Église républicaine.

Tuffery-Andrieu, Jeanne-Marie. January 1900 (has links)
Texte remanié de: Thèse de doctorat--Droit canonique--Strasbourg 2, 2007. / Bibliogr. p. 359-383.
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La question des droits de l'homme et des libertés en Libye : reconnaissance constitutionnelle et garanties effectives / The issue of human rights and freedoms in Libya : constitutional recognition and effective guarantees

Musbah, Arabi 23 September 2016 (has links)
La question des droits de l’homme et des libertés a suscité un intérêt majeur en Libye depuis l’accès à l’indépendance de ce pays en 1951. La Déclaration constitutionnelle, proclamée le 3 août 2011 dans le sillage du ‘‘printemps arabe’’, a ouvert de nouvelles perspectives pour définir la nature d’un nouvel État post-Kadhafi, voulu démocratique et respectueux des droits de l’homme. En effet, le nouveau texte affiche clairement sa reconnaissance des droits et des libertés qu’il compte promouvoir au niveau national et international. Le constituant libyen a choisi de doter l’ensemble de ces droits et libertés d’une valeur supérieure en les inscrivant dans le corps de la Constitution. Cette valeur les met hors de toute atteinte pouvant provenir des pouvoirs publics. Les particuliers peuvent, en cas de transgression, les défendre devant les juridictions nationales. C’est dire que la Déclaration libyenne ne se satisfait pas seulement de reconnaître les droits et les libertés au plan interne. En effet, ces droits et libertés seraient vains s’ils n’avaient pas été complétés par des garanties effectives qui leur assurent un respect total en cas de violation. Ces mesures se résument principalement, quant aux garanties juridictionnelles, dans l’accès au juge et, quant aux garanties non juridictionnelles, dans l’indépendance de l’autorité judiciaire et des juges. / Since its independence in 1951 Libya has given great priority to human rights and freedoms. The Constitutional Declaration proclaimed, on August 3, 2011 following the “Arab Spring”, opened new horizons while laying the foundations for a new democratic state respectful of human rights beyond the Gaddafi era. Indeed, the Constitutional Declaration is specific about the kinds of rights and freedom the new Libyan state would like to support both nationally and internationally. Such rights and freedoms were embedded within the Constitutional Declaration and prioritized in order to protect them from any abuses by the different executive government branches. This means that individual citizens are constitutionally enabled to seek judiciary protection before local courts whenever their rights are infringed or abused. Rights and freedoms are meaningless unless constitutionally protected and supported through providing for non-judiciary guarantees centered on judiciary independence both as process and practitioners i.e. impartiality of judges.
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Les fondements constitutionnels de la liberté académique des professeurs d'université en droit canadien et américain

Buono, Elvio 05 1900 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal. / L'étude porte sur les fondements constitutionnels de la liberté académique des professeurs d'université en droit canadien. L'hypothèse formulée est à l'effet que la liberté académique pourrait jouir d'une protection constitutionnelle, par son rattachement à la liberté d'expression qui est une des libertés fondamentales garanties par la Charte canadienne, depuis l'enchâssement de celle-ci dans la Constitution canadienne. L'analyse est fondée sur la prémisse que depuis l'enchâssement de la liberté d'expression dans la supralégalité constitutionnelle, une ère nouvelle d'activisme judiciaire a débuté au Canada. Depuis cette date, il revient à la Cour suprême de juger de la validité de mesures législatives d'une part, en s'interrogeant sur les limites raisonnables que l'on peut imposer à une liberté ou à un droit et, d'autre part, en s'interrogeant sur la notion de société libre et démocratique; ce phénomène a engendré un nouveau paradigme judiciaire. Ce paradigme rapproche le système judiciaire canadien du système judiciaire américain, qui fonctionne depuis plus de deux siècles dans le cadre établi par une charte constitutionnelle des droits et libertés (American Bill of Rights). Compte tenu de cette similarité, l'analyse de l'expérience américaine sur le statut de la liberté d'expression et de la liberté académique a vocation à servir de modèle. L'analyse des fondements constitutionnels de la liberté d'expression dans le contexte canadien doit être située dans son évolution historique. Un examen de la jurisprudence de la Cour suprême du Canada, antérieure et postérieure à l'adoption de la Charte constitutionnelle, a d'abord dégagé le lien fondamental qui existe entre la liberté d'expression et la société démocratique. De plus, l'avènement de la Charte canadienne a permis à la Cour suprême du Canada de préciser les principes et les valeurs qui sous-tendent la protection de la liberté d'expression dans une société démocratique, à savoir la recherche de la vérité, la participation au sein de la société à la prise de décisions d'intérêt social et politique et l'enrichissement et l'épanouissement personnels. Dans le cadre de l'examen des fondements constitutionnels de la liberté académique, il a fallu préalablement déterminer le champ d'application de la Charte canadienne et, de façon plus spécifique, déterminer si les universités sont visées par celle-ci. L'hypothèse soulevée est que les universités, lorsqu'elles agissent dans le cadre de leur mission d'enseignement et de recherche, pourraient voir leurs décisions soumises à un contrôle judiciaire en vertu de la Charte canadienne. La principale conclusion de l'étude est que la notion de liberté académique pourrait jouir d'une protection constitutionnelle par son rattachement à la liberté d'expression. Cependant, les fondements théoriques de la liberté d'expression, élaborés par la Cour suprême du Canada, sont fragiles, ambigus et contradictoires. Dans la perspective d'un éventuel débat judiciaire sur la notion de liberté académique, il est évident que ces contradictions et ambiguïtés viendront alimenter les positions prises par les parties. Ainsi, les paradoxes du concept de liberté d'expression, en tant que liberté fondamentale, alimenteront inévitablement le débat sur la notion de liberté académique. Ces deux concepts sont pour des raisons de logique et de sens, intrinsèquement liés. L'étude se termine en tentant d'identifier dans quels contextes la Cour suprême du Canada pourrait être appelée à reconnaître la liberté académique, en tant que liberté fondamentale protégée par la Charte canadienne, et quelles conditions devraient être réunies pour que cette reconnaissance se réalise.

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