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Padrão habitual de consumo e uso de álcool: implicações em lesões por acidentes de trânsito em pacientes internados, Uberlândia - MG / The standards of use and alcohol consumption: implications from injuries caused by traffic accidents in hospitalized patients, Uberlandia, Minas Gerais, BrazilCarla Andréa Gondim Lemos 20 March 2015 (has links)
Historicamente o uso do álcool faz parte das tradições culturais da humanidade desde os tempos mais remotos, sendo considerado legal e aceito em muitas sociedades. Porém, a cultura da aceitação da combinação lazer e álcool e álcool e direção fizeram dos acidentes de trânsito uma das principais consequências do uso inadequado do produto em todo o mundo ocasionando sérias percussões socioeconômicas e de saúde. Este estudo objetivou conhecer e correlacionar o padrão habitual de consumo e o uso momentâneo de álcool a lesões por acidentes de trânsito que motivaram internações em Hospital Público Universitário de Uberlândia, Minas Gerais. Os dados foram coletados por contato direto com os pacientes através de entrevistas, entre os meses de abril e novembro de 2013. Na amostra predominaram indivíduos jovens e adultos jovens (56,7%); idade média 33,9 anos; do gênero masculino (82,4%); não brancos (60,5%); não casados (59,5%); católicos (56,6%); procedentes do município (74,6%); de baixa escolaridade (47,0%) e renda (65,6%); trabalhadores de serviços gerais (53,4%); sem emprego regular (53,0%). As colisões (61,6%) foram o tipo de acidente mais comum; envolvendo principalmente motociclistas (74,9%). As segundas (18,3%), os finais de semana (30,1%); e a tarde (39,8%) os dias e turnos mais frequentes destes eventos. Das vítimas, 77,4% conduziam o veículo; 72,7% eram habilitadas; 56,3% há mais de 6 anos; 79,6% utilizavam equipamento de proteção. Fraturas (81,2%); de membros (84,0%); em especial inferiores (64,3%) se destacaram. Dos entrevistados, 22,6% haviam ingerido álcool antes do acidente; especialmente cerveja (84,1%); em quantidade >=a 4 doses (81,0%); no máximo 2 horas antes (79,3%). Destes, 46,0% eram trabalhadores de serviços gerais; 69,8% não regulares; 63,5% de baixa renda. Entre os que beberam, os acidentes ocorreram mais frequentemente nos finais de semana (52,4%); envolveram motociclistas (71,4%); condutores (81,0%); habilitados (63,5%); há mais de um ano (54,0%); utilizando equipamento de segurança (73,0%). Principalmente jovens entre 14 e 33 anos (43,0%); não brancos (28,7%); solteiros (44,6%); católicos (47,4%); com pouca escolaridade (48,0%) se mostraram os mais expostos ao risco de envolvimento em acidentes de trânsito sob a influência de álcool. De acordo com o Alcohol Use Disorders Identification Test, 41,6% da população, bebe de forma arriscada. Entre as mulheres, 75,5% faziam uso de álcool considerado de baixo risco; dos homens, 45,2% eram bebedores de risco. Entre os consumidores de risco (41,6%), 58,6% tinham de 14 a 33 anos; 66,4% dos trabalhadores não qualificados eram bebedores de risco. Dos trabalhadores regulares 39,0%; dos não regulares 44,3%; e daqueles com baixa renda 43,3%, também foram identificados como bebedores de risco (AUDIT). Choque contra objetos fixos predominaram entre estes. Concluiu-se que acidentes de trânsito envolvendo álcool é um fenômeno relativamente comum; que o gênero é um fator preponderante no consumo de álcool, sendo superior em relação aos homens e que quanto menor a renda, a escolaridade e a idade, maior o risco destes acidentes. Este estudo fornece informações sobre indivíduos em situação de risco o que pode auxiliar no planejamento e na implementação de ações de enfrentamento dos fatores determinantes e condicionantes destes acidentes / Historically, the use of alcohol is a part of our culture since ancient times, being considered legal and accepted by many societies. However, the accepting culture of the combination of leisure, alcohol and driving turned car accidents into one of the main consequences of the inadequate use of alcohol in the whole world, leading to serious socio-economic and health consequences. This study aims to comprehend and correlate the standard and casual consumption of alcohol to the injuries from car accidents that led the victims to be hospitalized at the Hospital Publico Universitario in Uberlandia, Brazil. The data were collected through direct contact with the patients over interviews carried out between April and November 2013. In the sample, most subjects were young people and young adults (56.7%); had an average age of 33.9 years old; were male (82.4%); non-whites (60.5%); single (59.5%), Catholics (56.6%); born in the city of Uberlandia (74.6%); had low schooling (47.0%) and income (65.6%); worked with services that didn\'t require much qualification (53.4%); and had non-steady jobs (53.0%). The collisions (61.6%) were the most common type of accident, involving primarily motorcyclists (74.9%). They occurred at Mondays (18.3%); weekends (30.1%); and during the afternoon (39.8%); these were the days and most common shifts for these events. On the victims, 77.4% were driving the vehicle; 72.7% had a driver\'s license; 56.3% had the driver\'s license for over 6 years; and 79.6% were using protective gear. They suffered fractures (81.2%); of body members (84.0%); and especially on inferior members (64.3%). Among the interviewees, 22.6% had consumed alcohol before the accident; mostly beer (84.1%); in amounts >= than 4 doses (81.0%); at maximum of 2 hours before the accident (79.3%). Among these, 46.0% had jobs that didn\'t require much qualification; 63.5% had non-steady jobs and 63.5% were of low income. Among the ones that used alcohol, the accidents occurred most frequently during the weekends (52.4%); they involved motorcyclists (71.4%); and drivers in general (81.0%); on the drivers, 63.5% had a driver\'s license; 54.0% had it for over a year; and 73.0% of them were using protective gear. The victims were mostly young people between 14 and 33 years old (43.0%); non-whites (28.7%); single (44.6%); Catholics (47.4%); of low schooling (48.0%); and these subjects showed themselves to be most likely exposed to the risk of becoming involved in crashes under the influence of alcohol. According to the Alcohol Disorders Identification Test (AUDIT), 41.6% of the population abuses alcohol. Among women, 75.5% consumed alcohol with moderation; contrary to that, among men, 45.2% were high risk consumers. Among the high risk consumers (41.6%), 58.6% had 14 to 33 years old; and 66.4% of the non-qualified employees were high risk consumers. Employees with steady jobs (39.0%); non-steady jobs 44.3%; and of low income 43.3%; were also identified as high risk consumers (AUDIT). Lastly, crashes against fixed obstacles in the road were predominant among these. It was concluded that crashes involving alcohol are a fairly common phenomenon; that the sex is a major factor when it comes to alcohol consumption; being superior among men, and also, the lowest the income, schooling and age, the higher the risks of accidents. This study provides information about subjects at risk, which could help in the planning and implementation of actions to fight the conditions and determinant factors to these accidents
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Consumo de álcool por vítimas de suicídio na cidade de São Paulo / Alcohol consumption in suicide victims in the city of Sao PauloGonçalves, Raphael Eduardo Marques 04 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O suicídio é uma das principais causas de morte violenta em todo o mundo e uma questão de saúde pública, em virtude do aumento no número de casos principalmente entre os jovens. O consumo excessivo de álcool é um grave problema de saúde pública, pois a embriaguez prejudica o juízo crítico e o autocontrole, podendo desencadear o comportamento violento e/ou autodestrutivo, o que sugere uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio. No Brasil, faltam estudos que permitam uma abordagem epidemiológica para apoiar estratégias preventivas, com o objetivo de reduzir o número de mortes por suicídio e seus custos financeiros relacionados. OBJETIVO: Analisar a associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo e sua relação com as características sócio-demográficas das vítimas e as circunstâncias do suicídio. MÉTODO: Dados de 1.700 vítimas de suicídio submetidas ao exame dosagem alcoólica no sangue, no período de 2011 a 2015, foram obtidos a partir dos laudos de exames toxicológicos realizados no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Os dados coletados foram: sexo, idade, cor da pele, método suicida, dosagem alcoólica no sangue, data e horário da morte. RESULTADOS: O álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. A maioria das vítimas pertencia ao sexo masculino (74,59%), sendo que a prevalência dos níveis de alcoolemia positiva foi maior entre os homens (34,70%) do que entre as mulheres (17,13%). A média de idade das vítimas foi de 39,90 ± 0,75 anos, sendo que a média de idade das vítimas com alcoolemia positiva (37,94 ± 1,08 anos) foi menor que das vítimas com alcoolemia negativa (40,75 ± 0,96 anos). A maior prevalência de vítimas com alcoolemia positiva foi na faixa etária de 25 a 44 anos. A faixa de alcoolemia predominante foi de 0,6-2,5 g/L. Observou-se prevalência de indivíduos de cor branca na amostra (64,65%), porém houve maior proporção de vítimas de cor parda e negra com alcoolemia positiva. O enforcamento foi o método suicida de maior prevalência na amostra (48,65%) e entre os homens (55,36%), enquanto que entre as mulheres foi a precipitação (34,96%). O enforcamento foi o método que apresentou a maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva para ambos os sexos. A maioria dos suicídios ocorreu no período diurno (63,41%), porém houve maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva nos finais de semana e no período noturno. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos reforçam a existência de uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo, mesmo que uma relação causal não tenha sido estabelecida entre ambos, pois o álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas de suicídio, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. Indivíduos com esse valor de alcoolemia podem apresentar prejuízo do juízo crítico e do autocontrole, podendo desencadear o comportamento suicida naqueles com predisposiçao para tal / INTRODUCTION: Suicide is a leading cause of violent death worldwide and a major public health issue, as there has been an increase in the number of suicides, especially amongst young people. Excessive alcohol consumption is a serious public health problem, as drunkenness affects critical judgment and self-control and can trigger violent and/or self-destructive behavior, which suggests an association between alcohol consumption and victimization by suicide. In Brazil, there is a lack of studies that allow an epidemiological approach to support preventive actions in order to reduce the number of deaths by suicide and their related financial costs. OBJECTIVE: To assess the association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo and its relationship with socio-demographic characteristics of the victims and the circumstances of suicide. METHOD: Data from 1,700 suicide victims subjected to examination of blood alcohol concentration (BAC) from 2011 to 2015 were obtained from toxicology reports performed in the Institute of Legal Medicine of the State of Sao Paulo. Data was collected on sex, age, skin color, suicide method, blood alcohol concentration (BAC), date and time of death. RESULTS: Alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. The majority of the victims were male (74.59%) and the prevalence of positive BAC was higher amongst men (34.70%) than women (17.13%). The mean age of the victims was 39.90 ± 0.75 years, while the mean age of victims with positive BAC (37.94 ± 1.08 years) was lower than victims with no detectable alcohol levels (40.75 ± 0.96 years). The most prevalent age group with positive BAC was 25-44 years. The most prevalent range of positive BAC was 0.6 to 2.5 g/L. The majority of the victims were white skinned (64.65%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC among mulatto and black individuals. Hanging was the most prevalent suicide method in the sample (48.65%) and amongst men (55.36%), but amongst women it was precipitation (34.96%). Hanging was the suicide method with the highest proportion of victims with positive BAC, for both sexes. The majority of suicides occurred during the day (63.41%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC on weekends and at night time. CONCLUSION: The results support the existence of an association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo, even though a causal relationship has not been established between them, because alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. Individuals with this BAC level may present critical judgment and self-control impairment, and may trigger suicidal behavior in those with a predisposition to do so
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Violência doméstica entre adolescentes escolares no município de São Paulo / Domestic violence among school adolescents in São PauloJanaina Maria Ralo 11 September 2013 (has links)
Objetivo: Identificar a prevalência da violência doméstica, estimar fatores relacionados e descrever a percepção de violência em geral e doméstica de adolescentes escolares. Métodos: Trata-se de estudo transversal realizado com 656 adolescentes com idade entre 11 a 17 anos da rede pública de ensino da região do extremo sul do município de São Paulo no ano de 2012. A análise descritiva foi apresentada por meio de proporções, médias e desvio padrão. Diferenças nas proporções entre os grupos de vitimizados e não vitimizados por violência doméstica foram, primeiramente, comparados em relação a cada fator individualmente por meio de teste de Qui Quadrado de Pearson ou Exato de Fischer. Para análise simultânea dos fatores foi utilizada a regressão de Poisson ajustada pela estimativa robusta de variância considerando-se nível de significância de 5 por cento. A violência doméstica nos seis meses anteriores à pesquisa foi analisada como desfecho. As variáveis independentes consideradas foram: sociodemográficas e consumo de álcool e drogas por familiares. Resultados: Dentre os 656 adolescentes, 38,9 por cento (n= 255) referiram ter sido vítima de violência doméstica. Mulheres foram vitimizadas em maior frequência (44,1 por cento). Fatores significativa e positivamente associados à vitimização por violência doméstica foram: ser do sexo feminino (RP= 1,47; IC 95 por cento: 1,20; 1,80) e morar somente com o pai (RP= 1,52; IC 95 por cento: 1,11; 2,08). Adolescentes apresentam boa percepção acerca da violência de modo geral, no entanto, ao considerar a violência no âmbito doméstico, não se reconhecem como vítimas potenciais dessa violência. Conclusões: estudos epidemiológicos, como este, são necessários para desvelar a realidade da violência doméstica e auxiliar a construção de políticas públicas intersetoriais de promoção de saúde, uso de substâncias psicoativas e cultura de paz, a fim de romper com o ideal de violência como método disciplinador de educação / Objective: To identify the prevalence of domestic violence, estimate factors associated and describe the perception of violence in general and domestic among school adolescents. Methods: A cross sectional study was conducted with 656 adolescents aged 11 to 17 years from public schools of the extreme south of the city of São Paulo in 2012. The descriptive analysis was presented using proportions, means and standard deviations. Differences in proportions between groups victimized and not victimized by domestic violence were first compared in relation to each factor individually through Chi square test or Fisher exact. For simultaneous analysis of the factors was used Poisson regression adjusted by robust estimate of variance at a 5 per cent significance level. Domestic violence in the six months previous to the survey was analyzed as an outcome. The independent variables considered were: sociodemographic and consumption of alcohol and drugs by family members. Results: Among the 656 adolescents, 38,9 per cent (n = 255) reported having been a victim of domestic violence. Women were victimized more frequently (44,1 per cent). Significantly and positively factors associated with victimization by domestic violence were: being female (PR = 1,47; 95 per cent CI: 1,20; 1,80) and living alone with her father (PR = 1,52; 95 per cent CI: 1,11; 2,08). Adolescents have good perception about violence in general, however, when considering violence domestically, do not recognize themselves as potential victims of this violence. Conclusions: Epidemiological studies such as this are needed to reveal the reality of domestic violence and help build intersectoral public politics to promote health, psychoactive substances and a culture of peace, in order to break with the ideal violence as a method of disciplining education
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Violência doméstica entre adolescentes escolares no município de São Paulo / Domestic violence among school adolescents in São PauloRalo, Janaina Maria 11 September 2013 (has links)
Objetivo: Identificar a prevalência da violência doméstica, estimar fatores relacionados e descrever a percepção de violência em geral e doméstica de adolescentes escolares. Métodos: Trata-se de estudo transversal realizado com 656 adolescentes com idade entre 11 a 17 anos da rede pública de ensino da região do extremo sul do município de São Paulo no ano de 2012. A análise descritiva foi apresentada por meio de proporções, médias e desvio padrão. Diferenças nas proporções entre os grupos de vitimizados e não vitimizados por violência doméstica foram, primeiramente, comparados em relação a cada fator individualmente por meio de teste de Qui Quadrado de Pearson ou Exato de Fischer. Para análise simultânea dos fatores foi utilizada a regressão de Poisson ajustada pela estimativa robusta de variância considerando-se nível de significância de 5 por cento. A violência doméstica nos seis meses anteriores à pesquisa foi analisada como desfecho. As variáveis independentes consideradas foram: sociodemográficas e consumo de álcool e drogas por familiares. Resultados: Dentre os 656 adolescentes, 38,9 por cento (n= 255) referiram ter sido vítima de violência doméstica. Mulheres foram vitimizadas em maior frequência (44,1 por cento). Fatores significativa e positivamente associados à vitimização por violência doméstica foram: ser do sexo feminino (RP= 1,47; IC 95 por cento: 1,20; 1,80) e morar somente com o pai (RP= 1,52; IC 95 por cento: 1,11; 2,08). Adolescentes apresentam boa percepção acerca da violência de modo geral, no entanto, ao considerar a violência no âmbito doméstico, não se reconhecem como vítimas potenciais dessa violência. Conclusões: estudos epidemiológicos, como este, são necessários para desvelar a realidade da violência doméstica e auxiliar a construção de políticas públicas intersetoriais de promoção de saúde, uso de substâncias psicoativas e cultura de paz, a fim de romper com o ideal de violência como método disciplinador de educação / Objective: To identify the prevalence of domestic violence, estimate factors associated and describe the perception of violence in general and domestic among school adolescents. Methods: A cross sectional study was conducted with 656 adolescents aged 11 to 17 years from public schools of the extreme south of the city of São Paulo in 2012. The descriptive analysis was presented using proportions, means and standard deviations. Differences in proportions between groups victimized and not victimized by domestic violence were first compared in relation to each factor individually through Chi square test or Fisher exact. For simultaneous analysis of the factors was used Poisson regression adjusted by robust estimate of variance at a 5 per cent significance level. Domestic violence in the six months previous to the survey was analyzed as an outcome. The independent variables considered were: sociodemographic and consumption of alcohol and drugs by family members. Results: Among the 656 adolescents, 38,9 per cent (n = 255) reported having been a victim of domestic violence. Women were victimized more frequently (44,1 per cent). Significantly and positively factors associated with victimization by domestic violence were: being female (PR = 1,47; 95 per cent CI: 1,20; 1,80) and living alone with her father (PR = 1,52; 95 per cent CI: 1,11; 2,08). Adolescents have good perception about violence in general, however, when considering violence domestically, do not recognize themselves as potential victims of this violence. Conclusions: Epidemiological studies such as this are needed to reveal the reality of domestic violence and help build intersectoral public politics to promote health, psychoactive substances and a culture of peace, in order to break with the ideal violence as a method of disciplining education
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Consumo de álcool e exposição ao HIV entre universitários: associação dos conhecimentos sobre HIV e práticas sexuais / Alcohol consumption and exposure to HIV among university students: association of knowledge on HIV and sexual practicesIngryd Cunha Ventura Felipe 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo é discutir a associação entre padrão de consumo de álcool e dimensões de risco à exposição ao HIV, desdobradas em conhecimento sobre HIV e práticas sexuais entre universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com 416 universitários de 14 cursos distintos. Os dados foram coletados através de dois instrumentos e tratados através de estatística descritiva com o software SPSS 21.0. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob n 003.3.2012. A população de estudo é predominantemente do sexo masculino (59,6%), com faixa etária entre 19 a 22 anos (54,3%), de cor branca (57,5%), sem companheiros (69,2%) ou filhos (92,3%) e com maior percentual de católicos (31,3%) e daqueles que não possuem religião (33,7%). Destaca-se, ainda, que são possuidores de computador ou eletrônicos portáteis (98,8%) com fácil acesso à internet (96,8%). Os principais achados apontam que a maioria faz uso de álcool (60%), com a proporção de 7 homens para cada 3 mulheres. Relacionado ao AUDIT, foi identificado predomínio das zonas I (abstinência ou baixo risco-73,8%) e II (uso nocivo-20,4%). Sobre as relações sexuais, a maioria afirmou ter experiência sexual (69,5%), com idade da primeira relação entre 16 e 18 anos (54%), no entanto, mais homens (54,3%) afirmaram manter relações sexuais após o consumo de álcool do que mulheres (45,7%). Apesar do conhecimento sobre HIV/aids e álcool ser considerado como fator protetor pela literatura vigente, constatou-se que não há associação deste conhecimento com a prática sexual mais segura. Independente do padrão de consumo de bebidas alcoólicas, os universitários apresentam o mesmo tipo de prática sexual, muitas vezes se expondo à infecção ao HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Dentre os dados analisados, um dos motivos de exposição ao HIV/Aids são as relações sexuais após a ingestão de bebida alcoólicas e o não uso de preservativos nestas situações. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas está ligado ao sexo masculino e este grupo apresenta práticas sexuais de maior risco. Sugere-se que novos estudos possam analisar a relação de causa e efeito para verificar quais fatores podem influenciar de fato a exposição ao HIV de estudantes usuários de álcool. Estas informações são relevantes para conhecermos a atual demanda desse grupo e focar nas reais necessidades que são imperiosas para a prevenção dos futuros danos nocivos à saúde individual e coletiva. Torna-se necessário compreender qual é a demanda dos jovens em se expor a diversos riscos à saúde adotando práticas não seguras e, principalmente, o que de fato modula estas condutas. / The objective of this study is to discuss the pattern association between alcohol consumption and risk dimensions with HIV exposure, deployed in knowledge on HIV and sexual practices among university students. It is a cross-sectional survey with a quantitative approach, conducted with 416 students from 14 different courses. The data were collected through two instruments and analyzed through descriptive statistics with the software SPSS 21.0. The research was approved by the Research ethics Committee at the University of the State of Rio de Janeiro, under Protocol No. 003.3.2012. The study population is predominantly male (59.6%), aged from 19 to 22 years (54.3%), white (57.5%), without companions (69.2%) or children (92.3%) and with a higher percentage of Catholics (31.3%) and those who do not have religion (33.7%). It should also be highlighted that are owners of computer or portable electronics (98.8%) with easy access to the internet (96.8%). The main findings indicate that the majority consumes alcohol (60%), with the proportion of 7 men for every 3 women. Related to the AUDIT, the predominance of zones I (abstinence or low risk -73.8%) and II (harmful use - 20.4%) were identified. About sexual relations, the majority said they have sexual experience (69.5%), with the age of the first relationship between 16 and 18 years (54%), however, more men (54.3%) stated they maintain sexual relations after the consumption of alcohol than women (45.7%). Despite the knowledge about HIV/aids and alcohol being considered as protective factor by current literature, it was found that there is no association of this knowledge with safer sexual practices. Regardless of the pattern of alcohol consumption, students have the same type of sexual practice, often exposing themselves to HIV infection and other sexually transmitted diseases. Among the analyzed data, one of the reasons of exposure to HIV/Aids are the sexual relations after the ingestion of alcohol and the non-use of condoms in these situations. The excessive consumption of alcoholic beverages is connected to the male sex and this group presents higher risk in sexual practices. It is suggested that further studies can analyze the relation of cause and effect to determine which factors may indeed influence HIV exposure of students using alcohol. This information are relevant to know the current demand of this group and focus on real needs that are compelling for the prevention of future damage harmful to individual and collective health. It is necessary to understand what the demand is for young people to expose themselves to various health risks by adopting unsafe practices, and especially the fact that modulates these behaviors.
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O fenômeno de "esquenta" entre jovens: características e fatores associados ao beber pré-balada / The Phenomenon Of Pre-drinkingo Among youth: characteristics and associated factors with drinking before going out to nightclubsSantos, Mariana Guedes Ribeiro [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O alcool e a droga psicotropica mais consumida em praticamente todas as regioes do mundo, e tem sido reconhecido como um importante problema de Saúde publica, uma vez que nao afeta somente quem bebe, mas toda a sociedade. O obinge drinkingo ou oepisodio de beber pesadoo e a inGestão de uma grande quantidade de alcool, caracterizado pelo consumo de no minimo 4 doses de alcool em uma unica ocasiao para mulheres e 5 para os homens. Esse tipo de comportamento e encontrado mais entre os jovens e vem sendo praticado nas madrugadas de finais de semana, inclusive antes de irem para as baladas, fenomeno conhecido como oesquentao. Durante os oesquentaso ocorre o abuso do alcool e tambem de outras drogas, o que aumenta o risco de acidentes, violencia e comportamentos de risco. Na tentativa de compreender essa problematica relacionada ao consumo de alcool entre obaladeiroso brasileiros, esse estudo teve como principal objetivo identificar e avaliar os principais padroes de consumo de alcool e outras drogas durante os oesquentaso e os fatores associados a sua pratica. Foi feito um estudo epidemiologico transversal nas baladas de São Paulo atraves da tecnica de inquerito de portal com uso de bafometro e aplicacao de entrevistas guiadas por questionarios sobre consumo de alcool, outras drogas e outros comportamentos de risco. Os baladeiros responderam a entrevista na fila de entrada da balada e na saida do estabelecimento. Os questionarios foram respondidos pela mesma pessoa, que era identificada por um codigo individual e anonimo registrado em uma pulseira. Foram feitas 2.422 entrevistas em 31 baladas (dez/2012 u jul/2013), atraves de amostragem com probabilidade proporcional ao tamanho dos estabelecimentos e sistematica quanto aos entrevistados na fila destes locais. Do total, 41,3% (IC95%=33,7-49,3) praticaram oesquentao no dia da entrevista. Os principais motivos foram: ochegar desinibido na baladao (39,0%; IC95%=35,3-42,9) e oeconomia de dinheiroo (31,7%; IC95%=25,7-38,4). Os locais nos quais o esquenta foi praticado foram: em casa (33,0%; IC95%=27,1-39,4), na rua (30,7%; IC95%=23,3-39,3) e em bares (26,5%; IC95%=21,5-32,1). Observou-se que 22,8% (IC95%=17,9-28,6) de quem fez esquenta estavam com dosagem alcoolica no halito equivalente ao padrao obinge drinkingo de consumo de alcool na entrada da balada (vs 0,3% - IC95%=0,13-0,97 de quem nao fez); na saida, quem fez oesquentao tambem saiu com maior padrao obingeo (44,3% - IC95%=36,0-53,0) do que quem nao fez oesquentao (22,6% - IC95%=14,4-33,6). A media de dosagem alcoolica no halito de quem fez esquenta foi de 0,23 mg/L (IC95%=0,19-0,27) na entrada da balada e 0,34 mg/L (IC95%=0,29-0,40) na saida da balada. Quem fez oesquentao bebeu mais dentro da balada do que aqueles que nao fizeram (p<0,001). O resultado interessante e que a porcentagem de jovens alcoolizados que foram embora dirigindo foi maior no grupo que fez esquenta (56%; IC95%=46,4-64,8; p<0,001), do que nao fez (20%; IC95%=13,1-28,9). De um modo geral, a pratica de diversos comportamentos de risco foi mais frequente entre quem fez oesquentao. Ser homem (OR= 1,98 - IC95%=1,45-2,71), fumantes (OR 1,64 u IC95%=1,00-2,70 - p=0,051), e que o historico de pratica de obinge drinkingo (OR= 2,28 u IC95%=1,70-3,07 - p<0,001), efeitos severos da embriaguez (OR= 1,77 u IC95%=1,40-2,22 - p<0,001) e praticas de comportamento sexual de risco (OR= 1,67 u IC95%=1,20-2,33 - p=0,004) aumentam a chance de praticar oesquentao. Identifica-se que o comportamento de oesquentao influencia negativamente na intoxicacao alcoolica de saida da balada. Politicas publicas e fiscalizacao das mesmas precisam ser implantadas a fim de reduzir os riscos associados a este comportamento / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O consumo de bebida alcoólica e o trabalho no povo indígena Xukuru do Ororubá / The Alcohol drinking and the work in Xukuru do Ororubá indigenous populationMedeiros, Ana Catarina Leite Véras January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O consumo de bebidas alcoólicas é considerado um problema de saúde de ordem mundial. Sabe-se que o abuso dessas substâncias pode causar problemas sérios de ordem biológica, psicológica e social, afetando diretamente, o bem-estar, a saúde, o trabalho e a economia. Entre os povos indígenas, esse fator está relacionado ao contato interétnico e tem agravado suas condições de saúde. Objetivo: Avaliar as associações entre consumo de bebidas alcoólicas e trabalho no povo indígena Xukuru do Ororubá, 18 a 59 anos. Método: Caso-controle aninhado a um estudo transversal. Casos: indígenas que referiram consumir bebida alcoólica. Controles: os que referiram não consumir. Utilizou-se o modelo de regressão logística simples e múltiplo com nível de significância de 5 por cento. Resultados: fatores socioeconômicos associados a uma chance maior de consumo de bebida alcoólica: sexo, masculino/feminino (OR=5,20; p < 0,001); faixa etária, 18-24/45-59 (OR=1,72;p=0,010), 25-34/45-59 (OR=1,54;p=0,037) e 35-44/45-59 (OR=1,73;p=0,011); região de moradia, Serra/Agreste (OR=1,69;p=0,003), trabalho, sim/não (OR=2,98;p=0,004) e consumo familiar, sim/não (OR=2,64;p=0,002). Já os fatores do trabalho foram: remuneração, menos de R$545,00/não ter (OR=1,51,p=0,027) e ter entre R$ 545,00 e menos de R$1.090,00/não ter (OR=3,72,p=0,001); trabalhar na agricultura no Território Indígena, sim/não (OR=1,46,p=0,032); trabalho monótono, sim/não (OR=1,66,p=0,024) e trabalho repetitivo, sim/não (OR=2,52,p < 0,001), esse fator permaneceu significante após controle por sexo e faixa etária (OR=2,55,p < 0,001). Conclusões: Há elevada prevalência de consumo de bebidas alcoólicas entre os indígenas, o trabalho é um fator associado ao maior consumo de bebidas alcoólicas, principalmente, do tipo repetitivo. Esses achados apontam para a necessidade de realização de mais pesquisas sobre o tema favorecendo a organização, o planejamento e a melhoria da qualidade da assistência à saúde dos povos indígenas
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Consumo de álcool e exposição ao HIV entre universitários: associação dos conhecimentos sobre HIV e práticas sexuais / Alcohol consumption and exposure to HIV among university students: association of knowledge on HIV and sexual practicesIngryd Cunha Ventura Felipe 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo é discutir a associação entre padrão de consumo de álcool e dimensões de risco à exposição ao HIV, desdobradas em conhecimento sobre HIV e práticas sexuais entre universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com 416 universitários de 14 cursos distintos. Os dados foram coletados através de dois instrumentos e tratados através de estatística descritiva com o software SPSS 21.0. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob n 003.3.2012. A população de estudo é predominantemente do sexo masculino (59,6%), com faixa etária entre 19 a 22 anos (54,3%), de cor branca (57,5%), sem companheiros (69,2%) ou filhos (92,3%) e com maior percentual de católicos (31,3%) e daqueles que não possuem religião (33,7%). Destaca-se, ainda, que são possuidores de computador ou eletrônicos portáteis (98,8%) com fácil acesso à internet (96,8%). Os principais achados apontam que a maioria faz uso de álcool (60%), com a proporção de 7 homens para cada 3 mulheres. Relacionado ao AUDIT, foi identificado predomínio das zonas I (abstinência ou baixo risco-73,8%) e II (uso nocivo-20,4%). Sobre as relações sexuais, a maioria afirmou ter experiência sexual (69,5%), com idade da primeira relação entre 16 e 18 anos (54%), no entanto, mais homens (54,3%) afirmaram manter relações sexuais após o consumo de álcool do que mulheres (45,7%). Apesar do conhecimento sobre HIV/aids e álcool ser considerado como fator protetor pela literatura vigente, constatou-se que não há associação deste conhecimento com a prática sexual mais segura. Independente do padrão de consumo de bebidas alcoólicas, os universitários apresentam o mesmo tipo de prática sexual, muitas vezes se expondo à infecção ao HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Dentre os dados analisados, um dos motivos de exposição ao HIV/Aids são as relações sexuais após a ingestão de bebida alcoólicas e o não uso de preservativos nestas situações. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas está ligado ao sexo masculino e este grupo apresenta práticas sexuais de maior risco. Sugere-se que novos estudos possam analisar a relação de causa e efeito para verificar quais fatores podem influenciar de fato a exposição ao HIV de estudantes usuários de álcool. Estas informações são relevantes para conhecermos a atual demanda desse grupo e focar nas reais necessidades que são imperiosas para a prevenção dos futuros danos nocivos à saúde individual e coletiva. Torna-se necessário compreender qual é a demanda dos jovens em se expor a diversos riscos à saúde adotando práticas não seguras e, principalmente, o que de fato modula estas condutas. / The objective of this study is to discuss the pattern association between alcohol consumption and risk dimensions with HIV exposure, deployed in knowledge on HIV and sexual practices among university students. It is a cross-sectional survey with a quantitative approach, conducted with 416 students from 14 different courses. The data were collected through two instruments and analyzed through descriptive statistics with the software SPSS 21.0. The research was approved by the Research ethics Committee at the University of the State of Rio de Janeiro, under Protocol No. 003.3.2012. The study population is predominantly male (59.6%), aged from 19 to 22 years (54.3%), white (57.5%), without companions (69.2%) or children (92.3%) and with a higher percentage of Catholics (31.3%) and those who do not have religion (33.7%). It should also be highlighted that are owners of computer or portable electronics (98.8%) with easy access to the internet (96.8%). The main findings indicate that the majority consumes alcohol (60%), with the proportion of 7 men for every 3 women. Related to the AUDIT, the predominance of zones I (abstinence or low risk -73.8%) and II (harmful use - 20.4%) were identified. About sexual relations, the majority said they have sexual experience (69.5%), with the age of the first relationship between 16 and 18 years (54%), however, more men (54.3%) stated they maintain sexual relations after the consumption of alcohol than women (45.7%). Despite the knowledge about HIV/aids and alcohol being considered as protective factor by current literature, it was found that there is no association of this knowledge with safer sexual practices. Regardless of the pattern of alcohol consumption, students have the same type of sexual practice, often exposing themselves to HIV infection and other sexually transmitted diseases. Among the analyzed data, one of the reasons of exposure to HIV/Aids are the sexual relations after the ingestion of alcohol and the non-use of condoms in these situations. The excessive consumption of alcoholic beverages is connected to the male sex and this group presents higher risk in sexual practices. It is suggested that further studies can analyze the relation of cause and effect to determine which factors may indeed influence HIV exposure of students using alcohol. This information are relevant to know the current demand of this group and focus on real needs that are compelling for the prevention of future damage harmful to individual and collective health. It is necessary to understand what the demand is for young people to expose themselves to various health risks by adopting unsafe practices, and especially the fact that modulates these behaviors.
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Padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre acadêmicos(as) dos cursos da área da saúde / Pattern of alcohol consumption among students of health care courses / El patrón de consumo de alcohol entre los(as) estudiantes universitarios(as) de los cursos del área de la saludBaumgarten, Larissa Zepka January 2010 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2010. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-12-21T13:00:40Z
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Previous issue date: 2010 / Neste estudo objetivou-se conhecer o padrão de consumo de bebidas alcoólicas, os fatores que mais contribuem para a sua ingestão, bem como analisar as consequências relacionadas ao seu consumo entre universitários(as) dos cursos da área da saúde da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A amostra foi composta por 351 acadêmicos(as) matriculados(as) nos cursos de Ciências Biológicas Bacharelado, Ciências Biológicas Licenciatura, Educação Física, Enfermagem, Medicina e Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande que ingressaram em 2010, e os que estão cursando o penúltimo ano, independentemente do tempo de duração
dos referidos cursos e da forma de organização, ou seja, semestral ou anual. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde sob protocolo n. 71/2010. Para a obtenção dos dados foram utilizados dois questionários: um de abordagem sociodemográfica, elaborado pela autora especificamente para este estudo e o Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao uso do Álcool (AUDIT). Analizaram-se os dados por meio da estatística descritiva, análise de variância, tabelas de contingência e o teste G. Os resultados demonstraram que a maioria dos estudantes era do sexo feminino (67,80%),
solteiros(as) (86,03%) com idade entre 17 e 50 anos, católicos(as) (21,65%), residindo com a família (47,29%) e por ela mantidos(as) financeiramente. Em relação ao padrão de consumo de álcool, 80,90% foram classificados(as) como usuários(as) de baixo risco, 16,90% de risco moderado, 2,28% bebedores(as) de alto risco. Constatou-se ainda que o consumo problemático de álcool foi maior entre as mulheres com idade entre 19 e 24 anos, os(as) informantes solteiros(as) e aqueles(as) que não tinham religião. Dentre os problemas causados
pelo beber problemático, identificou-se a ocorrência de apagões, coma alcoólico e acidentes automobilísticos. Esses resultados evidenciam a importância da continuidade do planejamento de estratégias de cunho preventivo no âmbito universitário, na tentativa de detectar precocemente aqueles com potencial para o abuso e possíveis problemas relacionados ao consumo dessa substância. Nesse sentido, acredita-se que seja de extrema importância a implementação de programas educativos junto aos(às) estudantes, abordando a Política Nacional do álcool, alertando-os(as) a respeito dos limites de consumo de baixo risco, dos
problemas que podem ser causados pelo abuso e de sugestões para que, caso queiram continuar consumindo bebidas alcoólicas, o consumo seja feito com responsabilidade. / In the present study, we aimed to identify the pattern of alcohol consumption, the factors that contribute most to the ingestion, as well as analyzing the consequences related to its consumption among college students of the courses in the health area of the Universidade Federal do Rio Grande (FURG). The sample comprised 351 students enrolled in Biological Sciences Degree courses. Biological Sciences, Physical Education, Nursing, Medicine and Psychology, who joined in 2010 and who are enrolled in junior year, regardless of the duration of each course and form of organization, that is, semiannual or annual basis. The project was approved by the Ethics Committee in Research in the Field of Health under Protocol No 71/2010. To obtain the data we used two questionnaires: a social-demographic approach elaborated by the author specifically for this study and the Test for Identification of Problems Related to Alcohol use (AUDIT). Data were analyzed using descriptive statistics, analysis of variance, contingency tables and G test. The results showed that most students were female (67.80%), single (86.03%), aged between 17 and 50 years, Catholics (21.65%), living with family members (47.29%) and maintained by the family financially. Concerning the pattern of alcohol consumption, 80.90% were classified as low risk users, moderate risk of 16.90%, 2.28% high risk drinkers. It was further observed that the consumption of alcohol was higher among women aged between 19 and 24 years, single informants, and those who had no religion. Among the problems caused by drinking, we identified the occurrence of
blackouts, alcohol poisoning and automobile accidents. These results highlight the importance of continuity in the planning of preventive strategies in the university in an attempt to detect early those with potential for abuse and potential problems related to consumption of that substance. In this sense, we believe it is of utmost importance to implement educational programs to the next students, addressing the National Policy on alcohol, warning them about the limits of low-risk drinking, the problems that can be caused by abuse and suggestions for, if they want to continue consuming alcohol, the consumption must be done responsibly. / Este estudio tuvo como objetivo investigar el patrón de consumo de alcohol, los factores que más contribuyen a la ingesta, así como analisar las consecuencias relacionadas con su consumo entre los(as) estudiantes universitarios(as) de los cursos del área de la salud de la Universidad Federal de Río Grande (FURG). La muestra está compuesta por 351 alumnos(as) matriculados(as) en los cursos de Ciencias Biológicas Bacharelado, Ciencias Biológicas de la Licenciatura, Educación Física, Enfermería, Medicina y Psicología de la Universidad Federal de Río Grande que ingresaron en 2010, y los que están cursando el tercer año, independientemente de la duración de los referidos cursos y su forma de organización, es decir, semestral o anual. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en la Investigación en el ámbito de la salud bajo Protocolo n. 71/2010. Para obtener los datos se utilizaron dos cuestionarios: un enfoque sociodemográfico elaborado por el autor específicamente para este estudio y el Test para la Identificación de Problemas Relacionados con el consumo de Alcohol (AUDIT). Se analizaron los datos por médio de la estadística descriptiva, análisis de
varianza, tablas de contingencia y la prueba G. Los resultados mostraron que la mayoría de
los(as) estudiantes era del sexo femenino (67,80%), solteros(as) (86,03%) con edades
comprendidas entre 17 y 50 años, católicos(as) (21.65% ), que viven con la familia (47,29%), y por ella mantenidos(as) financieramente. En cuanto al patrón de consumo de alcohol, 80,90% fueron clasificados(as) como usuarios(as) de bajo riesgo, 16,90% de riesgo moderado, 2,28% bebedores(as) de alto riesgo. Se observó además que el consumo de alcohol fue mayor
entre las mujeres de edades comprendidas entre 19 y 24 años, los(as) informantes solteros(as) y los(as) que no tenían religión. Entre los problemas causados por problemas con el alcohol, hemos identificado la ocurrencia de los apagones, coma alcohólico y accidentes de automóvil.
Estos resultados resaltan la importancia de la continuidad en la planificación de estrategias preventivas en la universidad en un intento de detectar precozmente aquellos con potencial de abuso y problemas potenciales relacionados con el consumo de esa sustancia. En este sentido, creemos que es de suma importancia para poner en práctica programas educativos para los próximos(as) estudiantes, frente a la política nacional sobre el alcohol, alertandolos(as) sobre los límites de consumo de bajo riesgo, de los problemas que pueden ser causado por el abuso y sugerencias para que, si quieren seguir el consumo de alcohol, el consumo se hace
responsable.
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Consumo de álcool por vítimas de suicídio na cidade de São Paulo / Alcohol consumption in suicide victims in the city of Sao PauloRaphael Eduardo Marques Gonçalves 04 November 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O suicídio é uma das principais causas de morte violenta em todo o mundo e uma questão de saúde pública, em virtude do aumento no número de casos principalmente entre os jovens. O consumo excessivo de álcool é um grave problema de saúde pública, pois a embriaguez prejudica o juízo crítico e o autocontrole, podendo desencadear o comportamento violento e/ou autodestrutivo, o que sugere uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio. No Brasil, faltam estudos que permitam uma abordagem epidemiológica para apoiar estratégias preventivas, com o objetivo de reduzir o número de mortes por suicídio e seus custos financeiros relacionados. OBJETIVO: Analisar a associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo e sua relação com as características sócio-demográficas das vítimas e as circunstâncias do suicídio. MÉTODO: Dados de 1.700 vítimas de suicídio submetidas ao exame dosagem alcoólica no sangue, no período de 2011 a 2015, foram obtidos a partir dos laudos de exames toxicológicos realizados no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Os dados coletados foram: sexo, idade, cor da pele, método suicida, dosagem alcoólica no sangue, data e horário da morte. RESULTADOS: O álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. A maioria das vítimas pertencia ao sexo masculino (74,59%), sendo que a prevalência dos níveis de alcoolemia positiva foi maior entre os homens (34,70%) do que entre as mulheres (17,13%). A média de idade das vítimas foi de 39,90 ± 0,75 anos, sendo que a média de idade das vítimas com alcoolemia positiva (37,94 ± 1,08 anos) foi menor que das vítimas com alcoolemia negativa (40,75 ± 0,96 anos). A maior prevalência de vítimas com alcoolemia positiva foi na faixa etária de 25 a 44 anos. A faixa de alcoolemia predominante foi de 0,6-2,5 g/L. Observou-se prevalência de indivíduos de cor branca na amostra (64,65%), porém houve maior proporção de vítimas de cor parda e negra com alcoolemia positiva. O enforcamento foi o método suicida de maior prevalência na amostra (48,65%) e entre os homens (55,36%), enquanto que entre as mulheres foi a precipitação (34,96%). O enforcamento foi o método que apresentou a maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva para ambos os sexos. A maioria dos suicídios ocorreu no período diurno (63,41%), porém houve maior proporção de vítimas com alcoolemia positiva nos finais de semana e no período noturno. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos reforçam a existência de uma associação entre consumo de álcool e vitimização por suicídio na cidade de São Paulo, mesmo que uma relação causal não tenha sido estabelecida entre ambos, pois o álcool foi detectado no sangue de 30,24% das vítimas de suicídio, com uma média de alcoolemia de 1,73 ± 0,08 g/L. Indivíduos com esse valor de alcoolemia podem apresentar prejuízo do juízo crítico e do autocontrole, podendo desencadear o comportamento suicida naqueles com predisposiçao para tal / INTRODUCTION: Suicide is a leading cause of violent death worldwide and a major public health issue, as there has been an increase in the number of suicides, especially amongst young people. Excessive alcohol consumption is a serious public health problem, as drunkenness affects critical judgment and self-control and can trigger violent and/or self-destructive behavior, which suggests an association between alcohol consumption and victimization by suicide. In Brazil, there is a lack of studies that allow an epidemiological approach to support preventive actions in order to reduce the number of deaths by suicide and their related financial costs. OBJECTIVE: To assess the association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo and its relationship with socio-demographic characteristics of the victims and the circumstances of suicide. METHOD: Data from 1,700 suicide victims subjected to examination of blood alcohol concentration (BAC) from 2011 to 2015 were obtained from toxicology reports performed in the Institute of Legal Medicine of the State of Sao Paulo. Data was collected on sex, age, skin color, suicide method, blood alcohol concentration (BAC), date and time of death. RESULTS: Alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. The majority of the victims were male (74.59%) and the prevalence of positive BAC was higher amongst men (34.70%) than women (17.13%). The mean age of the victims was 39.90 ± 0.75 years, while the mean age of victims with positive BAC (37.94 ± 1.08 years) was lower than victims with no detectable alcohol levels (40.75 ± 0.96 years). The most prevalent age group with positive BAC was 25-44 years. The most prevalent range of positive BAC was 0.6 to 2.5 g/L. The majority of the victims were white skinned (64.65%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC among mulatto and black individuals. Hanging was the most prevalent suicide method in the sample (48.65%) and amongst men (55.36%), but amongst women it was precipitation (34.96%). Hanging was the suicide method with the highest proportion of victims with positive BAC, for both sexes. The majority of suicides occurred during the day (63.41%), but there was a higher proportion of victims with positive BAC on weekends and at night time. CONCLUSION: The results support the existence of an association between alcohol consumption and victimization by suicide in the city of Sao Paulo, even though a causal relationship has not been established between them, because alcohol was detected in blood samples of 30.24% of the victims and mean BAC levels were 1.73 ± 0.08 g/L. Individuals with this BAC level may present critical judgment and self-control impairment, and may trigger suicidal behavior in those with a predisposition to do so
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