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Trocando os documentos : um estudo antropológico sobre a cirurgia de troca de sexo

Zambrano, Elizabeth January 2003 (has links)
Embora a transexualidade venha provocando muitos debates por parte de jornalistas, de cientistas de várias áreas e do público em geral, o universo dos transexuais é ainda bastante desconhecido e confundido freqüentemente com o da homossexualidade e de outras modalidades trans. O presente estudo visa apresentar uma abordagem antropológica sobre a transexualidade trabalhando, simultaneamente, com transexuais pré e pós-operatórios e examinando duas das principais esferas que influenciam diretamente a situação dos transexuais: a médica e a jurídica. A esfera médica tem a atribuição de definir o “verdadeiro transexual”, fazendo o diagnóstico diferencial com outras “patologias”, a fim de assegurar a correta indicação para a cirurgia de troca de sexo, e a esfera jurídica tem a atribuição de reclassificar o sexo do transexual no âmbito da sociedade. A pesquisa analisa as representações que os transexuais têm do seu corpo, da sua sexualidade e da sua identidade, bem como a forma com que se percebem e são percebidos em suas famílias e no seu grupo social. Aborda, ainda, a visão que os transexuais têm da mudança de sexo, bem como os efeitos deste processo sobre suas vidas. Assim, esta dissertação estabelece uma possibilidade de se aprimorar o diálogo intensificado nos últimos anos entre o sistema de saúde, o sistema jurídico e os próprios transexuais.
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A escola postural sob a perspectiva da educação somática : a reformulação de um programa de extensão na ESEF/UFRGS

Vieira, Adriane January 2004 (has links)
Esta tese apresenta uma reflexão sobre pedagogias da postura que questiona a valorização de “corpos retos e corretos” presentes nas abordagens tradicionais da postura e propõe uma abordagem alternativa que, evitando modelos ideais de corpo e pretendendo proporcionar soluções viáveis às dificuldades posturais, valoriza o desenvolvimento da percepção cinestésica e o repensar dos contextos vivenciados. Essa reflexão foi formulada a partir de um diálogo com a Antropologia do corpo e da saúde e possibilitou que a autora argumentasse e justificasse a reformulação da Escola Postural da EsEF/UFRGS — de uma perspectiva biomecânica e cinesiológica sobre o corpo, para uma perspectiva da Educação Somática — e que analisasse o processo de implementação dessa reformulação. O estudo foi dividido em três partes: a primeira discute diferentes propostas pedagógicas sobre a postura, apresentando argumentos que justificam o interesse em desenvolver uma abordagem alternativa; a segunda apresenta o programa original de Escola Postural da EsEF/UFRGS e a sua reformulação com base na perspectiva da Educação Somática; a terceira, uma análise das falas dos alunos que participaram desse processo de reformulação e implementação. Foram realizadas, durante os 3 semestres (2002-2003) que durou o referido processo de reformulação e implementação da nova proposta, entrevistas semi-estruturadas (com 50 alunos) e observações-participantes (de 65 alunos), as quais compuseram o material empírico deste estudo. As reflexões tecidas nesta tese explicitam a viabilidade de uma educação alternativa da postura e o interesse de muitos sujeitos por uma abordagem que, deixando de lado a produção/construção de “corpos retos e corretos”, ensina a perceber e a repensar a postura.
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Exercício da informação : governo dos corpos no mercado da vida ativa

Fraga, Alex Branco January 2005 (has links)
A partir do programa de promoção de atividade física “Agita São Paulo”, analiso como se constitui/dissemina/fixa, contemporaneamente, o estilo de vida ativo como objeto de valor pleno na educação dos corpos, regulação da saúde e no governo de si. Fundamentado nos aportes teóricos pósestruturalistas, procuro mostrar através do exame de relatórios científicos, artigos acadêmicos, manifestos, decretos, boletins informativos, informes publicitários, peças de marketing e matérias jornalísticas captadas em diferentes sites da internet, de que modo a disseminação de informações sobre os benefícios da atividade física moderada e os riscos do sedentarismo foram se tornando centrais à promoção da saúde e, mais notadamente, à educação física. Numa incursão analítico-textual mais genérica, procuro movimentar a estrutura aparentemente estável do discurso da vida ativa e desatar alguns nós que amarram significados positivos e negativos em torno da equação “estilo de vida ativo x sedentarismo”. De modo mais específico, sigo um caminho investigativo alinhado à genealogia foucaultiana para analisar as relações de poder-saber que projetaram um programa regional de promoção da atividade física no campo da promoção da saúde internacional, dando especial ênfase ao funcionamento, formação e inserção da “maquinaria do agito” no mercado da vida ativa. Através das formulações pontuais de Gilles Deleuze acerca da passagem das sociedades disciplinares às sociedades de controle, articuladas à noção de risco à saúde como uma forma de governo à distância, o exercício da informação ganha visibilidade como um modo privilegiado de governar os corpos nesta perspectiva biopolítica. Por fim, trato de mostrar que em tal configuração discursiva, o sedentário pode ser entendido não apenas como aquele sujeito a quem falta atividade física, mas aquele que está em falta com o exercício da informação.
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Da visibilidade dos corpos disformes : um estudo sobre cirurgias cosméticas mal sucedidas

Meló, Roberta de Sousa 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T19:37:47Z No. of bitstreams: 2 Tese Roberta de Sousa Mélo.pdf: 1760034 bytes, checksum: 432fad67a51fa05a2c4968639dee0237 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T19:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Roberta de Sousa Mélo.pdf: 1760034 bytes, checksum: 432fad67a51fa05a2c4968639dee0237 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES CNPQ / Esta tese busca analisar a experiência corporal de pessoas que passaram pelo processo de uma cirurgia cosmética mal sucedida, a partir da descrição do vivido pelo próprio indivíduo que teve seu corpo mutilado e/ou deformado. Buscamos compreender os significados que essas pessoas atribuem às suas práticas, bem como o processo de ressignificação e ressimbolização do corpo por elas realizado. O trabalho se insere no cenário das práticas corporais contemporâneas, fortemente marcado pelo estímulo a conhecer e explorar a plasticidade e as potencialidades do corpo em função das expectativas e das vontades do indivíduo. Este contexto é também caracterizado por um trabalho de reflexividade e de subjetivação que exige o controle pleno do indivíduo sobre seu corpo como forma de auto-afirmação. Enquanto reflexo desse cenário, o desenvolvimento das cirurgias cosméticas tem estimulado a necessidade do sujeito contemporâneo de perseguir e controlar cada parte do seu corpo tida como desfavorável, do que decorre o nosso argumento de que há uma ansiedade diante do próprio corpo que é também uma ansiedade em se firmar como sujeito. Diante disso, propomos pensar no consumo das cirurgias cosméticas como a experiência fenomenológica de se conviver com um detalhe de insatisfação que fala em nome do todo corporal. O estudo envolveu momentos analíticos mais estruturais, por considerarmos as referidas práticas cosméticas como efeito de uma ansiedade que é culturalmente engendrada. Entretanto, ele foi preponderantemente orientado por preocupações e enfoques que nos levaram a optar pela teoria fenomenológica como nosso guia. Neste sentido, privilegiamos a compreensão das formas de interiorização, de adequação e de produção de significados que o indivíduo mutilado e/ou deformado pela cirurgia estética experimenta corporalmente. Diante disso, uma metodologia de pesquisa qualitativa e fenomenológica pareceu-nos uma escolha pertinente. O trabalho de campo foi realizado no período de julho de 2009 a agosto de 2011. Nosso material empírico foi composto pelas narrativas obtidas através de 19 entrevistas semi-estruturadas (sendo 17 realizadas com mulheres e 2 com homens) e por outros dados (entrevistas com cirurgiões,acesso a blogs, comunidades virtuais, matérias de programas televisivos e de revistas) que se constituíram como materiais complementares. As experiências nos falam de uma trajetória de insatisfação com o corpo que é exacerbada com o malogro das cirurgias. Em suas interações cotidianas, os corpos pós-cirúrgicos são associados à perturbação de uma ordem simbólica e, sobretudo, a um exercício precário de reflexividade, do que decorrem os prejuízos na sua vida afetiva e social. No entanto, é também no trabalho de Merleau-Ponty que encontramos elementos para considerar a reabilitação do potencial político desses corpos no mundo-da-vida e a capacidade dos sujeitos de reconhecer novas possibilidades de ação a partir da experiência corporalmente vivida.
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A educação do corpo nas décadas de 30 e 40: fragmentos do método natural de Georges Hébert na educação física brasileira

SANTOS, Edilson Laurentino dos 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T13:30:23Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.SON.2.Capa_Contra-Capa_Sumário.2.Edilson.pdf: 10630436 bytes, checksum: 18a46a381bcf495ded221cea968e616a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.SON.2.Capa_Contra-Capa_Sumário.2.Edilson.pdf: 10630436 bytes, checksum: 18a46a381bcf495ded221cea968e616a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / Este trabalho trata de identificar as contribuições do Método Natural de Educação Física, elaborado por Georges Hébert (1875-1957), um oficial da marinha de guerra e educador francês, que na primeira metade do século XX, sistematizou um conjunto de procedimentos para exercitar o corpo, e como este método contribuiu para a constituição metodológica da Ginástica Francesa. A escola francesa de ginástica foi adotada como oficial no Brasil em 1929 a partir do Regulamento Geral nº 7 do Ministério da Guerra, implementado primeiramente nas escolas militares de educação física e logo em seguida nas escolas civis. O período determinado para nossos estudos corresponde às décadas de 30 e 40 do início do século XX, período este que em nossa história corresponde à chegada de diversas teorias ginásticas que subsidiaram as discussões e nortearam a implementação de práticas corporais e educacionais na Educação Física em escolas de todo o país. Nossa pesquisa se dispõe a realizar uma análise documental - revisão de literatura - das obras literárias referentes à historiografia da Educação Física referente a este período, e em especial alguns dos escritos, artigos, e parte das obras do próprio Georges Hébert - as que foram traduzidas no Brasil - apresentando as concepções do Método Natural. O objetivo central neste trabalho será analisar as influências e contribuições teóricas deste método para a educação do corpo em nosso país, através das atividades ginásticas implementadas em aulas de Educação Física, considerando que dentro dos processos civilizatórios, a educação do corpo também se constituiu como mais um dos mecanismos de controle e disciplina social, sendo aplicado sistematicamente como uma proposta ideológica do Estado brasileiro para a formação do “novo homem” para servir o país.
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Há corpo na educação? Da fragmentação à busca da integralidade do ser: análise de uma experiência de formação humana integral/transpessoal

SANTOS, Emmanuela Andrade dos 27 May 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-10T14:28:42Z No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO EMMANUELA SANTOS.pdf: 4550869 bytes, checksum: 05a3498d2c2b3cc500313e1a7193d500 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:28:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO EMMANUELA SANTOS.pdf: 4550869 bytes, checksum: 05a3498d2c2b3cc500313e1a7193d500 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-05-27 / O trajeto investigativo desta dissertação buscou compreender possíveis caminhos para a relação corpo e educação a partir de uma visão integrativa e multidimensional do humano. Neste sentido, investigamos uma experiência educativa desenvolvida numa disciplina do curso de pedagogia da UFPE e que se fundamenta na articulação teórico-prática da educação integral e da psicologia da educação transpessoal. Objetivamos acompanhar e descrever a organização didática e compreender qual o lugar da dimensão corporal nesta experiência. Bem como, indicar quais os deslocamentos operados por esta formação na concepção de educação do corpo dos participantes. Em paralelo, realizamos um mapeamento sobre o conceito de corpo em oito obras do autor integral/transpessoal Ken Wilber. Este trabalho situa-se no campo das abordagens qualitativas de cunho fenomenológico e faz uso da observação participante e da pesquisa bibliográfica para acessar o fenômeno. Durante um semestre investigamos um grupo de vinte e seis participantes da disciplina Processos Interativos através de entrevistas semiestruturadas, questionários, observação participante e do “diário de si”. O acompanhamento das experiências vividas na referida disciplina forneceu-nos bases para um caminho possível de superação do paradigma reducionista e de uma educação do corpo mais integral com a organização didática que buscou explorar o corpo multidimensional vinculando o saber e o corpo, com uma aprendizagem teórico-prática por meio de estratégias ativas que traziam a corporalidade nos processos pedagógicos. A inclusão da dimensão corporal de maneira integral e multidimensional nesta experiência pareceu-nos o elemento fundamental da educação para ampliação do conhecimento da integralidade dos participantes. Houve um deslocamento significativo das concepções de educação do corpo dos participantes, no início as concepções eram de educação do corpo bancário, acessório, negado e pouco explorado e no final as concepções foram mais formativas e integrais, com as categorias de educação do corpo mais integral, corpo como conhecimento de si e do outro, corpo como elemento da educação, corpo como atividade, corpo como expressão e liberdade, corpo como bem estar e prazer e os limites desta formação com o corpo ainda fragmentado. Na teoria wilberiana, a exploração conceitual de corpo o revelou como o lócus do ser e do conhecer das realidades intrafísicas da multidimensionalidade, da matéria até o espírito, sendo, portanto, o lugar do desenvolvimento e crescimento humano. Na visão dos “Quatro Quadrantes do Kosmos”, o corpo desponta com os níveis do ser e do conhecer abrangendo mais quatro ângulos de estudo, o Eu, o Nós, o Isto e os Istos, indicando a teia complexa a qual ele está inserido. Ademais, apresenta a existência das linhas de desenvolvimento no corpo, os diferentes estados de consciência e os diferentes corpos destes, e os estágios de consciência que podem transitar do corpo egocêntrico para o etnocêntrico e daí para o mundicêntrico. Indicamos que a visão da abordagem integral/transpessoal sobre o corpo pode favorecer os processos de educação integral, pois o concebe como um lócus de potencial e exploração para além das fronteiras da fragmentação, reducionismo e controle.
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A experiência de consumo e técnicas corporais : uma reflexão antropológica e política em Paul Virilio

MARÇAL, Maria Christianni Coutinho January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1186_1.pdf: 2106444 bytes, checksum: 1594f1e95850bf59f4eb644829d4ff55 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este trabalho investiga a experiência de consumo da malhação feminina, que toma corpo por meio do uso de tecnologias avançadas, e a pressupõe como sendo uma técnica corporal praticada pelas mulheres contemporâneas. Isso é fruto das imagens da tecnocultura, que fornece e dissemina valores para a sociedade de consumo que é fonte geradora de corpos próprios e acelerados. A experiência mostrou-se como sendo um consumo alienado, que alimenta o narcisismo e repercute na morte simbólica do sujeito que a pratica, a malhadora. Sendo assim, um ritual de sacrifício exercido em nome da saúde-perfeita , e por isso paradoxal. Utilizamos a abordagem etnográfica cujo campo foi uma academia de ginástica. Elaboramos uma descrição densa sobre o cotidiano do sujeito embebido no ato de malhar, a fim de iluminar as relações que o mesmo constrói com o mundo [i]material e que ajudam-no a significar esta experiência que culmina na aquiescência social.
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Do normal ao renal : uma perspectiva antropológica sobre doença renal crônica e hemodiálise

Vieira Barros, Tatiane 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6659_1.pdf: 1535108 bytes, checksum: 6b0e2d1c9d463a358a38ebaf997db720 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho propõe evidenciar a presença da experiência com a doença renal crônica e o tratamento com hemodiálise no processo de re-significação do corpo e outras condições relevantes ao universo da saúde e doença, trazendo como fonte teórica principal Mauss (2003) e Le Breton (2008) com as discussões sobre o corpo e, Herzlich (2001) e Rabelo (1999) como propostas para discutir experiência e significados. A metodologia é seguida a partir de etnografia realizada na Clínica de Doenças Renais (CDR) no município de Parnamirim/RN, onde acompanhei durante 4 meses as sessões de hemodiálise de um grupo fixo. O processo de adoecimento permite repensar as significações do corpo e dos sentimentos, a partir da descoberta da doença e da realização de um tratamento constante e invasivo, no qual outros compartilham esclarecimentos e frustrações acerca de seus problemas. A experiência da doença possibilita construir idéias sobre estar adoecido; dosar as sensações de dor e sofrimento; se habituar com a condição da cronicidade e, ainda, ver as tecnologias sendo acopladas ao corpo que, modificado pelo tratamento, está ligado à uma máquina para a manutenção da vida. Todos estes acontecimentos fazem parte do universo de um doente renal crônico. Com isso é possível ver que a experiência pode ser interpretada como um caminho por onde a doença é re-significada dentro do contexto social. O doente renal crônico tem que aprender a viver com limitações e exigências da doença e do seu tratamento, entendendo que ela tem que ser interpretada como uma condição de vida, por isso, como um estilo de vida , adaptando-se a uma nova rotina, as mudanças no corpo, na alimentação, na forma de entender o adoecimento e até mesmo, a forma de relacionar-se socialmente, uma experiência que contém dor, sofrimento, aceitação, rejeição, conformação e adaptação constantemente aludida por meio de re-significações que permitem uma condição de normalidade na vida de quem tem doença renal crônica
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Rainhas, mestres e tambores : gênero, corpo e artefatos no maracatunação pernambucano

Maria Oliveira, Jailma 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7162_1.pdf: 4342917 bytes, checksum: b84435bdc6e641e4cd48a268d7b8bd48 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trabalho tentou compreender as relações de gênero nos grupos de maracatu-nação do Recife e Região Metropolitana. Desdobrou-se para as noções de corporeidade, sinalizando para constituições de subjetividades de homens e mulheres. Baseia-se em trabalho de campo iniciado em outubro de 2009 até fevereiro de 2010, incluindo observação de ensaios e desfiles carnavalescos, entrevistas, documentos das instituições estaduais de cultura e a produção dos folcloristas. Os grupos de maracatu usam as fontes históricas para compor uma compreensão e avaliação da sua tradição. É um cortejo realizado com musica e dança, estruturado em corte e batuque, para celebrar a coroação do casal real e as divindades afro-brasileiras e/ou os antepassados negros. A corte simboliza o poder do sagrado, classificada como feminina, o batuque é masculino, encarnando um poder temporal, divisão que aparenta uma neutralidade de gênero com distribuição relativamente equitativa de poder. Entretanto, no nível das práticas, geramse disputas entre mestres (símbolo do batuque) e rainhas (símbolos da corte), consoante ocupem a posição de presidente dos grupos. Os instrumentos são classificados por gênero e demandam performances corporais adequadas, independente se quem executa é homem ou mulher, rebatendo na constituição de subjetividades de homens e mulheres. A inclusão de homens travestidos reforça estes aspectos dentro do maracatu
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O corpo nas representações sociais do professor de esporte

LINDOSO, Rosângela Cely Branco 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2543_1.pdf: 956927 bytes, checksum: 9e3404d6845fc44ca5bd2dfa77cf875d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A presente pesquisa teve como objetivo compreender as representações sociais de corpo partilhadas por professores de esporte que atuam em escolas públicas e privadas de Recife-PE. O interesse para realização deste estudo decorre de questionamentos acumulados como professora de Educação Física e Esportes, atividade em que o corpo é protagonista, centro do fazer pedagógico. Procuramos, além de identificar as representações, compará-las no grupo pesquisado observando variáveis como faixa etária, rede de ensino, formação continuada e gênero. Utilizamos como referencial a Teoria das Representações Sociais pela possibilidade que nos oferece de compreender a dimensão simbólica que envolve os objetos. Os participantes da pesquisa são 95 professores de educação física e esporte. Os espaços principais para coleta dos dados foram os congressos técnicos para os jogos escolares de Pernambuco, complementados com visita às escolas. Os dados foram coletados através da aplicação do Teste de Associação Livre de Palavras. Por meio deste teste os professores evocavam cinco palavras que viessem imediatamente à lembrança mediante a apresentação da palavra indutora: corpo. Em seguida, escolhiam a palavra mais importante, dentre as evocadas e justificavam a escolha. As evocações foram processadas e analisadas através do software EVOC. Dos resultados do processamento chegamos ao quadro de quatro casas. No primeiro quadrante, localiza-se o provável núcleo central das representações sociais de corpo por professores de esporte apresentado através das palavras: expressão, movimento e saúde. Na primeira periferia, encontramos a palavra força. Na zona de contraste encontramos atividade física, equilíbrio, cultura, estética e liberdade, e na segunda periferia localizam-se os termos beleza, comunicação, coordenação, cuidado, esporte, flexibilidade, performance e vida. As palavras consideradas mais importantes e suas respectivas justificativas também foram objeto de análise. Os resultados apontaram uma oscilação do conteúdo das representações sociais, por um lado, ligada a uma perspectiva biológico/motora e por outro, associada à cultural/expressão. Embora pareça contraditório, os professores de esporte buscam articular as duas vertentes. Os resultados apontam para um processo de transição entre o corpo numa perspectiva tradicional, focada na dimensão biológica, aliado a um processo de atualização que compreende o corpo como objeto multidisciplinar e polissêmico. Chamamos atenção para que essas representações sociais não sejam desconsideradas no processo formativo e nas práticas desses docentes

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