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Avaliação da eficácia de medidas preventivas no controle de Acinetobacter spp. e Pseudomonas aeruginosa resistente a carbapenêmicos em unidade de terapia intensiva / Evaluation of the efficacy of interventions on the colonization by Acinetobacter spp. and carbapenem-resistant Pseudomonas aeruginosa in an intensive care unitCorradi, Mírian de Freitas Dal Ben 29 July 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Infecções hospitalares por agentes multirresistentes (MR) acarretam custos significativos, elevada morbidade e mortalidade. A transmissão cruzada de MR é dependente da existência de pacientes e ambientes colonizados, as fontes, e da existência da via de transmissão, representada principalmente pelas mãos dos profissionais de saúde. As altas taxas de infecção hospitalar na unidade de terapia intensiva da neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e o aumento na frequência de isolamento de Acinetobacter spp. e Pseudomonas aeruginosa resistente a carbapenêmicos despertaram o interesse no estudo da colonização por estes agentes dos pacientes admitidos na unidade e o efeito de medidas de intervenção educativas na prevenção da colonização. MÉTODOS: O trabalho consistiu em um estudo quasi-experimental com três períodos (pré-intervenção educativa - PI, pós-educação-PE e pós-álcool gel - PA) nos quais eram colhidos swabs orais, axilares e retais de todos os pacientes à admissão, após três dias da admissão e semanais. Para a análise da coorte, foram excluídos os pacientes que já apresentavam colonização por PMR e AC à admissão e aqueles pacientes que, por permaneceram internados na UTIN por período inferior a três dias, tiveram culturas colhidas apenas à admissão. Entre o PI e o PE, foi realizada uma intervenção educativa que consistiu no treinamento dos profissionais de saúde visando higienização das mãos e isolamento de contato. Entre o PE e o PA, foi realizada a segunda intervenção que consistiu na disponibilização de álcool-gel para higienização das mãos na unidade. A adesão à higienização das mãos antes e após o contato com os pacientes e a adesão ao uso correto de luvas foram avaliadas antes e após cada intervenção. Calculou-se a pressão de colonização em cada período e a colonização à admissão. RESULTADOS: 1) Não houve diferenças entre os períodos em relação a idade, sexo, APACHE II, dias de internação prévios. 2) A intervenção educativa melhorou a adesão à higienização das mãos antes e após o contato com os pacientes e ao uso correto de luvas. No PA, apesar da disponibilização de álcool-gel, a adesão à higienização das mãos e ao uso correto de luvas decresceu a valores similares ao PI. 3) A probabilidade de se tornar colonizado ao longo do tempo por PMR e AC aumentou progressivamente do PI para o PE e para o PA. A densidade de incidência de colonização por PMR e AC por 1000 pacientes-dia foi de 24,8 no PI, 43,3 no PE e 67,5 no PA. 4) A pressão de colonização por PMR e AC foi diferente entre os três períodos, com média de 14,7 no PI, 38,2 no PE e 53,3 no PA. Este aumento deveu-se, principalmente, à admissão de pacientes já colonizados provenientes do Pronto Socorro. CONCLUSÃO: Para o controle da transmissão cruzada de AC e PMR são importantes intervenções educativas que visem o aumento na adesão à higienização das mãos. Entretanto, provavelmente é necessário o monitoramento da pressão de colonização e o planejamento de ações visando atuação mais abrangente, locadas nas unidades que representam fontes externas de indivíduos colonizados / Nosocomial infections by resistant pathogens are a major public health concern due to their related costs, morbidity and mortality. The cross transmission of resistant pathogens are dependent on the existence of a source, colonized patients or environment, and on carriage by the healthcare workerss hands. The increasing incidence of infections and colonization by Acinetobacter spp. (AC) and carbapenem-resistant Pseudomonas aeruginosa (CRPA) in the Neurology intensive care unit (NICU) at Hospital das Clínicas of Universidade de São Paulo led to the study of the colonization by these pathogens and the efficacy of interventions on prevention. METHODS: This was a quasi-experimental study with three periods (pre-interventional- PI, post-educational PE and post-alcool hand rub implementation PA). In each period, patients had surveillance cultures (oropharyngeal, axillary and rectal) collected on admission, 3rd day and weekly. Patients who were colonized by CRPA or AC on admission in the NICU and patients who had just one set of cultures collected were excluded from the study. Between PI and PE, an educational intervention focused on hand hygiene and contact precautions was conducted. By the end of PE, an intervention based on the installation of alcohol hand rub dispensers was applied. Hand hygiene and glove use compliance were evaluated before and after each intervention. Colonization pressure was calculated in each period as well as colonization on admission to the ICU. RESULTS: 1) There were no differences in patients age, sex, APACHE II score and number of days in the hospital previous to NICU admission between the periods 2) The educational intervention increased hand hygiene and glove use compliance. In the PA, beside alcohol hand rub dispensers, hand hygiene and glove use compliance decreased. 3) The probability of becoming colonized by CRPA and AC during NICU stay increased over the periods. The incidence density of colonization by CPRA and AC by 1000 patient-days was 24,8 in PI, 43,3 in PE and 67,5 in PA. 4) Colonization pressure by CPRA and AC was different between periods: 14,7 in PI, 38,2 in PE and 53,3 in PA. The increase in the colonization pressure was due to the admission of patients already colonized, mainly from the Emergency room. CONCLUSIONS: Control of cross transmission of AC and CPRA requires efforts to increase hand hygiene compliance, monitoring of colonization pressure and interventions aimed at units that are sources of colonized patients
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Curativo do cateter venoso central: subsídios para o ensino e a assistência de enfermagem / Dressing of central venous catheters: supports for nursing teaching and careMaria Verônica Ferrareze Ferreira 21 June 2013 (has links)
Introdução: O uso do cateter venoso central (CVC) é apontado como um importante fator de risco para infecção da corrente sanguínea. É consenso que as intervenções educativas e capacitação dos profissionais envolvidos no cuidado de enfermagem acarretam redução das infecções. Objetivo: Avaliar a prática de curativo do cateter venoso central (CVC), sem cuff, não tunelizado, de curta permanência, no paciente adulto hospitalizado, em situação real de assistência de enfermagem, e assim, propor um objeto de aprendizagem, um vídeo educativo em formato digital. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa realizada em duas fases, sendo uma descritiva, observacional e transversal (Diagnóstico Situacional), e, a outra metodológica (Desenvolvimento do Objeto de Aprendizagem). Adotou-se como referencial teórico os pressupostos de Paulo Freire. A primeira fase envolveu a avaliação do curativo do CVC por meio de Observação Estruturada, Círculo de Cultura (Reuniões Grupais) e Entrevista Individual dos enfermeiros. Um roteiro tipo Check-list foi utilizado nas 17 observações para identificação das conformidades ou não técnico-científicas, e, 32 enfermeiros participaram das respectivas entrevistas. Na segunda fase, a validação do roteiro, bem como do vídeo educativo foi realizada por 12 e 13 enfermeiros peritos, respectivamente, num ambiente virtual de aprendizagem na Internet, o Stoa. Para apreciação dos dados empregou-se a análise de consistência da dupla digitação; e na estatística descritiva utilizou-se o programa SPSS (versão 16.0), para medidas de frequência, posição (média e mediana) e variabilidade (desvio-padrão). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A situação real de assistência de enfermagem na manutenção do CVC revelou uma série de aspectos inerentes ao procedimento do curativo do CVC que reforçaram a importância do estudo. Observou-se uma diversidade de condutas e opiniões em relação à higienização das mãos, uso de luvas, manutenção da técnica asséptica, tipo de cobertura e antisséptico utilizados, e registro de enfermagem. Acrescem-se as dificuldades verbalizadas pelos participantes para manter a atualização do conhecimento. Assim, o vídeo educativo foi considerado validado, tendo elevada concordância nos diferentes itens avaliados, seja na apresentação do roteiro, com índice superior a 97,2%, como na versão final do vídeo, maior que 96,1%. Considerações finais: Ao finalizar esta pesquisa, iniciaram-se reflexões mais críticas e compartilhadas sobre a prática assistencial da enfermagem na manutenção do CVC. Espera-se que a utilização deste vídeo educativo possibilite um ensino inovador da temática, a partir do uso de recursos da informática e de metodologias ativas. Considera-se que o instrumento desenvolvido está adequado para ser disponibilizado, e acredita-se que contribuirá para a formação profissional em enfermagem, atualização de recursos humanos, com foco no processo educativo, inclusive à distância, e consequentemente, para a melhoria da qualidade da assistência do paciente com CVC. / Introduction: The use of central venous catheter (CVC) is identified as an important risk factor for bloodstream infection. There is consensus that educational interventions and the improvement of the professionals involved in the care of nursing entail reducing infections. Objective: Evaluate the practice of dressing central venous catheter (CVC), uncuffed, non-tunneled, short time, in adult patients hospitalized in a real nursing care, and propose an educational video in digital format as a learning object. Methods: This is a survey carried out in two phases one descriptive, observational and transversal (Situational Diagnosis), and the other methodological (Development of a Learning Object). We adopted the theoretical principles proposed by Paulo Freire. The first phase involved the evaluation of the dressing of CVC through Structured Note, Culture Circle (group meetings) and Individual Interview of nurses. A check-list was used in 17 observations to identify the technical and scientific compliances and 32 nurses participated in the respective interviews. In the second phase, the validation script as well as the educational video was made by 12 and 13 expert nurses, respectively, through a virtual learning environment on the Internet, the Stoa. For evaluating the data we used the consistency analysis of double typing, and the descriptive statistics we used SPSS (version 16.0) for measures of frequency, position (mean and median) and variability (standard deviation). The study was approved by Committee on Ethics in Research. Results: The real situation of nursing care in maintaining the CVC showed several aspects of the procedure of the dressing of CVC which reinforced the importance of this study. It was found a diversity of opinions and behaviors regarding hand hygiene, use of gloves, maintenance of aseptic technique, type of coverage and antiseptic used, and nursing record. Added to the difficulties verbalized by the participants to keep updating the knowledge. Thus, the educational video was considered validated, with high agreement of different items evaluated, or the presentation of the script with index greater than 97.2%, as in the final version of the video above 96.1%. Conclusions: At the end of this research, we started most critical and shared reflections on the practice of nursing care in maintaining the CVC. It is hoped that through the use of computer resources and active methods such as the use of an educational video, enables innovative education the topic in question. It is considered that the instrument developed is appropriate for dissemination and may contribute to the training of nursing staff, human resources updating, including distance education, and to improve the quality of care for patients with CVC.
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Artigos, superfícies e equipamentos utilizados em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica contaminados por Staphylococcus spp. resistentes aos antimicrobianos / Articles, surfaces and equipment used in neonatal and pediatric intensive care units contaminated with Staphylococcus spp. antimicrobial-resistantGonçalves, Nádia Ferreira 21 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Compliance with preventive measures by health professionals is a large challenge,
and it is believed that in the intensive care unit, especially those classified as neonatal
and pediatric, contamination of goods, equipment, and environmental surfaces
contribute significantly to the increased epidemiology of healthcare associated
infections (HAIs). The objective of this study was to analyze the epidemiological
and microbiological profiles of tools, equipment, and ambient surfaces
contaminated with antimicrobial resistant Staphylococcus spp. in neonatal and
pediatric intensive care units. It is a cross-sectional epidemiological study carried out
from August 2011 to September 2012, in a neonatal and pediatric intensive care unit
specializing in maternal and child health of the public health system in GoiâniaGoiás, Brazil. Samples were collected using sterile swabs moistened with saline
solution 0.9%, which were subjected to microbiological processing consisting of
isolation, identification and antimicrobial susceptibility testing. Analysis and
interpretation of results followed. Of the 137 samples, 1 02 were identified as
Staphylococcus spp. and, in six of the 12 incubators, different strains of these microorganisms were isolated, totaling 108 isolates. Among the isolates, only four were
identified as Staphylococcus aureus, and the remaining 104 were coagulasenegative Staphylococcus. During the processing of isolates it was revealed that
74.5% of the tools, surfaces and equipment were infected by Staphylococcus spp.,
and of these, more than 80% were resistant to antimicrobials. In four, MLSB
phenotype was detected. As for oxacillin-resistant isolates, 82.3 % had resistance
confirmed by Etest®. Upon completion of the analysis, it became clear that the tools,
surfaces and equipment used in pediatric neonatal intensive care units are reservoirs
of bacteria. This immediately highlights an important contributor to the epidemiology
of HAIs: compliance with procedure for the safety of infants and healthcare workers,
since these findings signal gaps in the work process and therefore in the processing
of these items. Therefore, it is believed that the perception of the professionals who
work in health facilities (related to the risks of cross-contamination) is of unique value
to understanding the need to adopt safe work practices. It is hoped, that contributing
to the development of other studies, with the goal of identifying possible gaps,
involving both the management of the service and standard operating procedures for
the cleaning and disinfection of ambient surfaces, tools and equipment in compliance
with guidelines. / A adesão às medias preventivas pelos profissionais de saúde é um amplo desafio e,
acredita-se que na unidade de terapia intensiva, em especial nas de caráter neonatal
e pediátrico, a contaminação de artigos, superfícies ambientais e equipamentos
contribua expressivamente para o avanço da cadeia epidemiológica das Infecções
Reacionadas à Assistência à Saúde (IrAS). Objetivou-se neste estudo analisar os
aspectos epidemiológicos e microbiológicos de artigos, superfícies ambientais e
equipamentos contaminados por Staphylococcus spp. resistentes aos
antimicrobianos em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica. Trata-se de
um estudo epidemiológico tipo transversal desenvolvido de agosto de 2011 a
setembro de 201 2, nas unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica de uma
instituição especializada em saúde materna e infantil do Sistema Único de Saúde de
Goiânia-Goiás, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de swab, coletou-se
amostras biológicas dos artigos, superfícies ambientais e equipamentos existentes
nas unidades selecionadas para estudo. Realizou-se fricção bidirecional com swab
estéril umedecido em solução salina a 0,9%; em seguida foi feito o processamento
laboratorial dos espécimes, com isolamento, identificação e teste de suscetibilidade
dos micro-organismos aos antimicrobianos; por fim, a análise e interpretação dos
resultados. Das 1 37 amostras, em 1 02 foram identificados Staphylococcus spp.
sendo que, em seis das 12 incubadoras foram isoladas diferentes cepas desses
micro-organismos, totalizando 1 08 isolados. Dentre os isolados, apenas quatro
foram identificados como Staphylococcus aureus, e os 104 restantes de Stafilococos
coagulase negativo. Durante o processamento dos isolados, verificou-se que 74,5%
dos artigos, superfícies e equipamentos se encontravam contaminados por
Staphylococcus spp., destes mais de 80%, resistentes aos antimicrobianos testados.
Mas em apenas quatro foi detectado o fenótipo resistente a macrolídeos,
lincosamidas e estreptogramina B (MLSB). Quanto aos isolados resistentes à
oxacilina, 82,3% tiveram a resistência confirmada pelo Epsilometer Test (Etest®). Ao
concluir as análises, evidenciou-se que artigos, superfícies e equipamentos de
unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, são reservatórios de bactérias.
Logo, representam importante papel na cadeia epidemiológica das IrAS, o que
configura inconformidades com a segurança do recém nascido e do trabalhador,
uma vez que, esses achados sinalizam falhas no processo de trabalho e
consequentemente no processamento desses artefatos. Nessa direção, acreditase que a percepção dos profissionais que laboram em estabelecimentos de
saúde relacionada aos riscos de contaminação cruzada é de singular valor para
compreenderem a necessidade de adotarem atitudes seguras no ato laboral.
Espera-se ainda, contribuir com o desenvolvimento de outros estudos, com o
objetivo de compreender as possíveis falhas envolvendo o tanto a gestão do serviço,
quanto aos processos de trabalho e de limpeza e desinfecção das superfícies
ambientais, artigos e equipamentos em conformidade com as diretrizes.
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, BrazilPatricia Rodrigues Naufal Spir 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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Avaliação do perfil clonal, resistência e virulência de isolados de Enterococci resistente à vancomicina em pacientes com doenças hematológicas ou submetidos a transplante de medula óssea / Evaluation of clonal profile, resistance and virulence of vancomycin resistant Enterococci isolates in patients with hematological diseases or submitted to bone marrow transplantationAna Paula Marchi Rosin 06 December 2017 (has links)
Introdução: Enterococcus resistente à vancomicina (VRE do inglês Vancomycin Resistant Enterococcus) é uma importante causa de infecção relacionada a assistência à saúde com alta morbidade e mortalidade principalmente nos pacientes imunocomprometidos sendo a segunda causa mais comum de infecções hospitalares nessa população de pacientes em alguns centros. O uso prolongado da terapia antimicrobiana com vancomicina e outras drogas, são fatores de risco associados com a disseminação desse patógeno. Além disso, espécies de enterococos podem apresentar fatores de virulência tais como: substância de agregação (asa1), gelatinase (gelE), citolisina (cylA), proteína de superfície enterococo (esp) e hidrolase glicosil (hylefm). Entretanto, o papel da virulência na colonização e infecção por VRE é controverso. Objetivos: Avaliar o perfil clonal, virulência e resistência de 86 isolados de VRE (80 E. faecium e 06 E. faecalis) de infecção e colonização de 76 pacientes com doenças hematológicas e/ou submetidos a transplante de Medula Óssea (TMO) internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) no período de 10 anos (2005-2014). Material e Métodos: Foram realizadas concentração inibitória mínima para: vancomicina, teicoplanina, linezolida, gentamicina e estreptomicina em alta concentração (HLAR); Avaliação da clonalidade por eletroforese em campo pulsado (PFGE); Detecção dos mecanismos de resistência (vanA e vanB) e de virulência (esp, asa1, gelE, cylA e hylefm) pela técnica de PCR e sequenciamento total do genoma de dezoito isolados selecionados de acordo com a clonalidade. Foi criado um banco de dados no programa Epiinfo (CDC) com variáveis clinicas e demográficas dos pacientes. A proporção de isolados de colonização portadores de genes de virulência foi comparada com os isolados de infecção assim como a proporção de isolados de infecção portadores de genes de virulência que evoluíram para óbito. O valor de p < 0,005 foi considerado significativo. Resultados: Trinta e quatro pacientes eram colonizados e 42 infectados por VRE (28 eram infecção de corrente sanguínea), 48 pacientes eram transplantados dos quais 32 eram alogênicos. A mortalidade em 14 dias foi de 21.0% e durante a hospitalização de 53.9%. Todos os isolados foram resistentes à vancomicina e 87,3% à teicoplanina. Resistência a gentamicina e estreptomicina em alta concentração (HLAR) foi observada em 08 e 59 isolados respectivamente. Um isolado apresentou resistência a linezolida identificado pela primeira vez na unidade. O gene vanA foi detectado em todos os isolados. Quanto aos genes de virulência, 96,5% de isolados foram positivos para o gene esp e 69,8% para os genes gelE e asa1. Isolados de infecção de E. faecium carrearam mais genes de virulência: esp (100%), gelE (80,0%) e asa1 (75,5%) e o gene gelE foi significativamente mais frequente entre isolados de infecção que de colonização (p=0,008). Infecções causadas por isolados de E. faecium positivos para o gene asa1 foram significantemente associadas com maior mortalidade (p < 0,05). Quinze diferentes Pulsed field type (PFT) foram observados entre os isolados de E. faecium e 06 entre os isolados de E. faecalis. Dezessete E. faecium foram sequenciados e diferentes sequencias tipo (ST) foram observadas (ST412, ST478, ST78 e ST896) já descritas em outros estudos no Brasil. O isolado resistente a linezolida apresentou mutação no domínio V do gene 23S rRNA com um perfil alélico diferente, caracterizando um novo ST (ST987) descrito pela primeira vez no Brasil. Todos os ST observados nos isolados de E. faecium pertencem ao complexo clonal 17, dos quais dois STs (ST963, ST792) foram descritos pela primeira vez no país. O isolado de E. faecalis sequenciado pertencia ao ST9 e ao complexo clonal 9 já descrito por outros autores. Conclusão: Nosso estudo observou que E. faecium foi predominante em nosso hospital e os ST circulantes pertenciam ao CC17. Os isolados de infecção foram mais virulentos que os isolados de colonização e o gene gelE foi significativamente mais frequente nos isolados de infecção. Infecções causadas por isolados de E. faecium positivos para o gene asa1 foram associadas com a alta mortalidade. Este achado pode ser útil para controlar a disseminação de E. faecium no ambiente hospitalar e em pacientes hematológicos / Introduction: Vancomycin Resistant Enterococcus (VRE) is a important cause of health care-associated infection with high morbidity and mortality, mainly in immunocompromised patients, being the second most common cause of hospital infections in this population of patients in some centers. Prolonged use of antimicrobial therapy with vancomycin and other drugs are risk factors associated with the spread of this pathogen. In addition, enterococcal species may present virulence factors such as: aggregation substance (asa1), gelatinase (gelE), cytolysin (cylA), enterococcal surface protein (esp) and glycosyl hydrolase (hylefm). However, the role of virulence on VRE colonization and infection is controversial. Objectives: To evaluate the clonal profile, virulence and resistance of 86 isolates of VRE (80 E. faecium and 06 E. faecalis) from infection and colonization of 76 patients with hematological diseases and / or submitted to bone marrow transplantation (BMT) at Hospital das Clinics of the Medical School of the University of São Paulo (HC-FMUSP) in the period of 10 years (2005-2014). Material and Methods: Minimum inhibitory concentration to vancomycin, teicoplanin, linezolid, gentamicin and streptomycin in high concentration (HLAR) was performed; Clonality of isolates by pulsed field electrophoresis (PFGE) was evaluated; Detection of resistance (vanA and vanB) and virulence (esp, asa1, gelE, cylA and hylefm) genes by PCR technique and whole genome sequencing of eighteen isolates selected based on clonality. Results: All isolates were resistant to vancomycin and 87.3% to teicoplanin. Resistance to gentamicin and streptomycin in high concentration (HLAR) was observed in 08 and 59 isolates respectively. One isolate presented resistance to linezolid observed for the first time in the unit. The vanA gene was detected in all isolates. Regarding virulence genes, 96.5% of isolates were positive for the esp gene and 69.8% for the gelE and asa1 genes. Isolates of E. faecium infection carried more virulence genes: esp (100%), gelE (80.0%) and asa1 (75.5%) and gelE gene was significantly more frequent among infection isolates than colonization (p = 0.008). Infections caused by E. faecium isolates carrying the asa1 gene were significantly associated with higher mortality (p < 0.05). Fifteen different Pulsed field type (PFT) were observed among the isolates of E. faecium and 06 among E. faecalis isolates. Seventeen E. faecium were sequenced and the following sequences type (ST) were observed (ST412, ST478, ST78 and ST896) all of them already described in Brazil. The linezolid-resistant isolate showed the 23S gene Vdomain mutation with a different allelic profile, characterizing a new ST (ST987) described for the first time in our study. All STs observed in E. faecium isolates belong to clonal complex 17. Two other STs (ST963, ST792) were identified for the first time in the country. The E. faecalis isolate belong to ST9 and clonal complex 9 already described by other authors in Brazil. Conclusion: Our study observed that E. faecium was predominant in our hospital and the circulating STs belonged to CC17 a virulent lineage. E. faecium infection isolates were more virulent than colonization isolates and harbored significantly more gelE gene. It appears that infections caused by E. faecium isolates carrying asa1 gene evolved more frequently to death. This finding may be useful to control the spread of E. faecium in the hospital environment and in haematological patients
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Avaliação dos eventos adversos associados à ventilação mecânica como indicador de qualidade assistencial / Ventilator-associated event - as a quality indicator among intensive care unitsAlmeida, Maria Claudia Stockler de 13 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O critério de vigilância de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) utilizado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) até 2013 era baseado em achados radiográficos e sinais e sintomas clínicos considerados subjetivos, inespecíficos e com pouca relação com achados histopatológicos. A partir de janeiro de 2013 o CDC definiu novos critérios de vigilância: Evento Associado à Ventilação Mecânica (EAV) mecânica como o objetivo de avaliar complicações infecciosas e não infecciosas associadas à ventilação mecânica baseado em critérios objetivos e com maior reprodutibilidade. OBJETIVO: Determinar a incidência de EAV e sua associação com tempo de ventilação mecânica, tempo de internação na UTI, tempo de internação hospitalar e mortalidade. Comparar os achados de EAV com PAV. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo - série temporal de casos - realizado em uma UTI cirúrgica de 18 leitos, no período de 1 de agosto de 2014 a 31 de Agosto de 2015 - Hospital das Clinicas - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 138 pacientes com idade >- 18 anos submetidos à VM por um período >- 48h, os quais corresponderam a 151 episódios de VM. No período, a incidência de EAV foi de 5 (3,3%; 2,4 per 1.000 VM-d), de CAVI (Complicação Infecciosa Associada à Ventilação Mecânica) foi de 3 (2,0%; 1,5 per 1.000 VM-d) e de PPAV (Possível Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica) foi de 3 (2,0%; 1,5 per 1.000 VM-d). A incidência de PAV por diagnóstico convencional foi de 16 (10,6%; 7,8 per 1.000 VM-d). Tanto pacientes com diagnóstico de EAV ou PAV tiveram o indicador CPIS 6. Entre os 131 pacientes, a mediana e [Q1 - Q3] do indicador SAPS 3 foi de 59,5 [50 - 69] com a mediana e [Q1 - Q3] da probabilidade de óbito (América Latina) foi de 45,4% [24,3 - 68,9], a taxa de óbito foi de 57,8%. Não houve associação entre pacientes com diagnóstico de EAV quando comparados com não-EAV em relação ao tempo de internação hospitalar (15,0 [10 - 36] vs 16,5 [8 - 32]; p=0,81), tempo de permanência na UTI (15,0 [10 - 24] vs 11,0 [7 - 21]; p=0,25) ou óbito (80,0% vs 59,6%; p=0,65) e houve associação com o tempo de VM (15,0 [10 - 20] vs 6,0 [4 - 12]. Não houve associação entre pacientes com diagnóstico de PAV quando comparados com não-PAV em relação ao tempo de internação hospitalar (23,0 [10 - 49] vs 16,0 [8 - 31]; p=0,21), tempo de permanência na UTI (14,0 [10 - 23] vs 11,0 [7 - 21]; p=0,10) ou óbito (56,3% vs 60,7%; p=0,94) e houve associação com o tempo de VM (13,0 [8 - 18] vs 6,0 [4 - 11]; p=0,00). CONCLUSÃO: A vigilância de EAV leva menor tempo para ser realizada e é objetiva. A vigilância de PAV esta sujeita a interpretações subjetivas dos parâmetros do Rx de tórax e clínicos. Essas duas metodologias de vigilância detectam grupos distintos de pacientes. Novos estudos, com maior amostra e conduzidos em diferentes tipos de UTI precisam ser realizados para se determinar a acurácia do novo critério no nosso meio como um indicador de evento adverso nos pacientes submetidos à VM, sua importância como um indicador da melhoria nas praticas de prevenção e como comparador entre instituições / INTRODUCTION: Quality surveillance for mechanically ventilated patients prior to January 2013 only provided surveillance for ventilator-associated pneumonia (VAP). The conventional ventilator acquired pneumonia (VAP) definitions are based on radiologic and clinical signs and symptoms that are subjective and nonspecific and do not correlate with histopathologic findings of pneumonia. Therefore, in January 2013, the Centers for Disease Control and Prevention (CDC), released a new surveillance definition, \"ventilatorassociated event\" (VAE), to survey infectious and noninfectious complications, focusing surveillance on objective and reliable measurements. OBJECTIVE: To determine the incidence of the ventilator-associated events (VAEs) and its relation to days to extubation, days to ICU discharge, days to hospital discharge and mortality rate. And to compare VAEs findings to traditional ventilator-associated pneumonia (VAP) METHODS: This study was conducted in a postoperative ICU at a tertiary teaching hospital - São Paulo - Brazil. We prospectively collected the novel VAE (VAE Calculator Ver. 3.0) and radiographic, clinical and laboratory data to confirm traditional VAP, from August 1st 2014 to August 31st 2015. RESULTS: 138 patients, > 18 years, with MV longer than 2 calendar days were included, which corresponded to 151 episodes of MV. We found 5 (3.3%) VAEs (2.4 per 1,000 VD), 3 (2.0%) infection-related ventilator-associated complications (IVACs) which corresponded to 3 possible ventilator-associated pneumonia (PVAP) (1.5 per 1.000 VD) and 16 (10.6%) traditional VAPs (7.8 per 1,000 VD). Both VAEs and VAPs had the modified CPIS vs 6. The median [Q1 - Q3] SAPS 3 was 59.5 [50 - 69] and its median [Q1 - Q3] probability of death (customized for South America) rate was 45.4% [24.3 - 68.9]. VAEs compared to non-VAEs were not associated to days to ICU discharge (15 [10 - 24] vs 11 [7 - 21]; p=0.25), hospital discharge (15 [10 - 36] vs 16.5 [8 - 32]; p=0.81) or death (80% vs 59,6%; p=0.65), but were associated with days to extubation ( 15[10 - 20] vs 6 [4 - 12]; p=0.01) VAPs compered to non VAPs were not associated to days to ICU discharge (14 [10 - 23] vs 11 [7 - 21]; p=0.10), hospital discharge (23 [10 - 49] vs 16 [8 - 31]; p=0.21) or death (56.3% vs 60.7%; p=0.94) but they were associated with days to extubation (13 [8 - 18] vs 6 [4 - 11]; p=0.00). CONCLUSIONS: VAE surveillance is less time-consuming and objective. VAP surveillance is less accurate and prone to bias. They detect different subset of patients. Larger studies are needed to define VAE as marker of prevention practices of adverse events on MV patients, as an index of ICU quality on MV patients and its metrics for benchmarking in our setting
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Coordination of a distributive policy: the case of infection control in Hong KongZheng, Yizheng., 郑一郑. January 2010 (has links)
published_or_final_version / Politics and Public Administration / Doctoral / Doctor of Philosophy
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Development of an ecological model to predict risk for acquisition of Clostridium difficile-associated diarrhea during acute care hospitalizationSteele, Susan Elaine. January 2008 (has links)
Dissertation (Ph.D.)--University of South Florida, 2008. / Title from PDF of title page. Document formatted into pages; contains 106, 1 pages. Includes vita. Includes bibliographical references.
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Risk factors for methicillin-resistant staphylococcus aureus infection at Gueen Sirikit National Institute of Child Health (emphasis in instrumental procedure) /Wadikawage, Susith Ranjan, Kriengsak Limkittikul, January 2005 (has links) (PDF)
Thematic Paper (M.C.T.M. (Tropical Pediatrics))--Mahidol University, 2005.
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Risk factors for methicillin-resistant staphylococcus aureus infection at Gueen Sirikit National Institute of Child Health /Nuh, Abdu-Rahman Mohamed, Keswadee Lapphra, January 2005 (has links) (PDF)
Thematic Paper (M.C.T.M. (Tropical Pediatrics))--Mahidol University, 2005.
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